sexta-feira, 12 de maio de 2017

SOBRE LIDERANÇA. O CUIDADO NECESSÁRIO

 Sobre liderança: O cuidado necessário no trato com os liderados.


Quando um líder começa a maltratar seus liderados não é bom sinal. Geralmente acontece quando um líder acha que é dono de seus liderados e ái daquele que não concordar com tudo o que for mandado fazer. Estão tão ultrapassados que se esquecem que deveriam valorizar sua equipe que tanto contribuiu e colaborou no incansável labor do crescimento necessário dos propósitos daquela liderança.


É a mesma lógica para qualquer liderança. Vale lembrar que líderes que se prezam não desdenham de seus liderados só porque são seus liderados. Vale lembrar que antes de mencionar o nome de um de seus liderados publicamente deve verificar 'in loco' o que está acontecendo para não ser tentado a falar mal de um de seus liderados na eminência de intimidar os seus ouvintes da platéia ou do plenário de alguma instituição pública, privada ou religiosa. Não é bom para um líder querer exercer sua liderança maltratando seus liderados: o tempo da escravatura acabou. O povo é esclarecido e sabem discernir os fatos.


O porquê deste assunto. Vamos aos fatos. Hoje dia 06 de maio de 2017 estive com muito prazer numa reunião ministerial como sempre faço todos os meses em obediência aos estatutos da instituição religiosa a que pertenço a 52 anos.

Mas por motivos de estar passando mal com gripe e com sintomas que pareciam de AVC a alguns dias, resolvi me retirar da reunião e pedi ao meu filho que estava ao meu lado que falasse com a liderança, que por sinal estava com a palavra naquele instante, e justificasse a minha saída da reunião. Eu já estava com sintomas de início de AVC e aumentando os batimentos cardíacos e precisava me retirar daquela reunião com tempo suficiente para chegar em casa com segurança, caso contrário teriam que chamar o socorro urgentemente para me atender e medicar no local.

Ao chegar em casa esperei um pouco e vi que tomei a decisão correta. Comecei ter um processo de hemorragia nasal que durou um bom tempo. Meu médico disse que se isso acontecesse era benéfico evitando assim o AVC. 

Mas fui surpreendido com a notícia de que meu nome foi citado publicamente na reunião pelo meu líder e presidente, que honro e amo de coração, me chamando de desobediente, irresponsável e outros elogios a mais por ter saído antes da reunião terminar. Esqueceu ele que no livro de presença tem minha assinatura em todas as reuniões, sempre gostei de chegar antes de começar, e só me retirava das reuniões antes do término para voltar para casa e tomar os remédios necessários indicados pelo meu médico para os problemas cardiológicos, pressão alta, início de diabetes, etc.

Eu não preciso provar que sou sincero e obediente; minha trajetória de vida, meu testemunho e meu caráter de verdadeiro cristão são suficientes e se constituem diante de Deus e da sociedade como uma marca registrada da minha vida de serviço sincero para Deus e para o ministério. 

Deus o perdoe por isso.



Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor


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