sábado, 30 de setembro de 2017

ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS DO BRASIL

ORAÇÃO PELAS CRIANÇAS DO BRASIL

Estou empenhado em incentivar os pastores e obreiros em geral e pessoas que se interessarem que é urgentíssimo nós levantarmos um clamor a Deus em favor das crianças. Sei que todos têm esta mesma preocupação e sabem que o inimigo tem se aproveitado para bombardear psicologicamente e espiritualmente as crianças com as coisas do mal.

Sentindo a fragilidade das crianças e diante de tamanha perseguição maligna contra elas resolvi pedir orientação a Deus sobre o que fazer para ajudar os pais e responsáveis por crianças. Deus me orientou que deveria levantar um alerta "urgentíssimo" para realizar um grande clamor no Brasil em favor das crianças. Então comecei uma campanha de oração e clamor a Deus no domingo dia 24/setembro/2017 em favor das crianças mostrando aos presentes no culto que "quem ama as crianças,  ora e protege as crianças". Até o último domingo deste ano,  em todos os domingos vou orar por todas as crianças nominalmente e ungir as que estiverem presentes no culto. Pedi aos pais e responsáveis para se esforçarem mais e trazer as crianças para a igreja todos os domingos à noite. Se você sentiu no coração de também orar por todas as crianças,  faça isso. Deus abençoe a todos. Obrigado.

Obs: Fatos estarrecedores estão acontecendo com as crianças no Brasil e no mundo.

Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

SEJA HOMEM


S E J A  H O M E M

Bons conselhos sempre são bem-vindos, principalmente partindo do pai do futuro rei de Israel.

Conselho que o rei Davi deu a seu filho Salomão, quando lhe passou o trono de Israel: “Seja homem”.
 (I Reis 2.2).

O conselho foi necessário, porque Salomão era muito jovem na ocasião, tinha mais ou menos uns dezoito anos. Para ser um bom rei, precisava agir como homem, ou seja precisava de experiências, precisava tomar atitudes de pessoas mais maduras, ainda que não tivesse muita experiência e nem idade para isso.

 Mas, ao contrário do que comumente se poderia pensar, o conselho do grande rei não era para o filho provar sua masculinidade por meio de um relacionamento heterossexual, ou por ser valente, ou, ainda, por falar grosso e adotar um gestual másculo, agressivo ou violento. Estas são atitudes externas, que, evidentemente também são esperadas de um homem ou de qualquer ser humano, ainda mais em nosso tempo; mas elas não são o resumo de um verdadeiro homem. Atos bons ou maus não definem o verdadeiro caráter de um verdadeiro homem ou mulher.

Para Davi, ser homem consistia em “guardar as normas de Deus, andar nos seus caminhos e obedecer os seus mandamentos.” (I Rs.2.3). A plenitude da masculinidade ou feminilidade está em um relacionamento correto com Deus, o Criador, e na obediência à sua Palavra, pois nela é que estão os princípios para se agir como um verdadeiro homem.

Princípios que ensinam sobre a castidade, a honestidade, a fidelidade, a lealdade, a verdade, etc existem em todos os setores da sociedade.  O homem só se identifica completamente como homem cumprindo o propósito para o qual Deus o criou, isto, é, de ser à sua imagem e semelhança, figuras que se referem ao caráter de Deus.

E como homem temente a Deus, Salomão buscou dele a orientação para reinar, reconhecendo a sua falta de experiência (I Rs.3.7). O Senhor lhe apareceu em sonho e deu-lhe a oportunidade de pedir o que quisesse para ter sucesso no seu governo. Entretanto, não pediu poder nem riqueza, mas sabedoria. E nisto já mostrou ser sábio, pois ser verdadeiramente homem é ser sábio. Ser temente a Deus é o princípio da sabedoria e Salomão fez desta escolha e dos conselhos de seu pai,  o rei Davi,  o seu estilo de vida e de governo em seu reinado.

Nestes tempos da pós modernidade e por anos e anos da existência do ser humano encontramos exemplos de homens e mulheres que fizeram história anonimamente desde o comando de uma pequena família até no caso de grande nações,  grandes empresas;  o que os definiu e os distinguiu foi exatamente lutar para cumprir suas responsabilidades e alcançar o sucesso desejado para si e para os seus auxiliares.

Desejo a todos que peçam a Deus sabedoria e tenham muito sucesso em suas trajetórias de vida. Lembre-se sempre da palavra do rei Davi ao seu filho Salomão:  "seja homem".

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

O PÚLPITO HOJE

O Púlpito hoje.

O Salmo 119 versículo 105 diz: "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho".

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, sao considerados como um local símbolo da presença de Deus quando alguém autorizado ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília.

Saiba mais sobre o significado de Igreja. Igreja, no sentido de templo ou local de reunião dos fiéis,  é o local onde os membros, congregados e visitantes vão para participarem do culto ou reunião e receberem a palavra de Deus ministrada do púlpito por alguém capacitado e autorizado a fazê-lo.

A partir do sentido figurado da palavra, o púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.

De modo geral, o púlpito também é conhecido como um local elevado onde os oradores costumam discursar para grandes públicos.

Etimologicamente, a palavra “púlpito” se originou a partir do latim pulpitum, que pode ser traduzido como “palco”, “tablado” ou “plataforma”.

Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.

20 CONSELHOS A SEREM CONSIDERADOS SOBRE O USO DO PÚLPITO.

1 Atenção Mensagem não é massagem.
2 Atenção Desabafo não é pregação.
3 Atenção Gritar não é unção.
4 Atenção Doutrina não é usos e costumes.
5 Atenção Apascentar não é "descer a marreta ou usar a vara".
6 Atenção verbo de Deus "Não é a verba de Deus".
7 Atenção Ovelha não é bode.
8 Atenção palavra não é recado.
9 Atenção a graça de Deus não é um "gracejo".
10 Atenção Púlpito não é trono.
11 Atenção Púlpito não é palco.
12 Atenção Púlpito não é tribuna popular para qualquer um fazer uso dele indiscriminadamente.
13 Atenção Púlpito não é palanque político.
14 Atenção Púlpito não é tribunal de julgamento.
15 Atenção Púlpito não é picadeiro de circo.
16. Atenção Púlpito não é parlatório.
17. Atenção Púlpito não é para os insensatos, exige-se respeito.
18. Atenção Púlpito não é para os "santos"; é para ser usado por seres humanos vivos que são pecadores.
19. Atenção Púlpito ou qualquer outro  lugar não é local de comércio da fé.
20. Atenção Púlpito não é local de troca de favores ou loja de conveniências.

COMO DEVEMOS USAR O PÚLPITO.

A Bíblia deve ser nosso referencial por mais especial e interessante que sejam outros materiais ou pessoas a serem incorporadas à mensagem a ser transmitida e ou estudada.

Ao ministrar a palavra devemos lembrar que a palavra de Deus já nos foi revelada através da Bíblia.  A expressão " palavra revelada " tem aberto espaços  para que muita "besteira" seja falada do púlpito.

Assassinam a hermenêutica, despresam a homilética e não respeitam sequer a  língua portuguesa. Distorcem o texto sem o mínimo de respeito e transmitem ao povo o que foi extraído de suas cabeças vazias, mentes maliciosas ou pegam como exemplo para tentar "rechear" suas pregações, pessoas ou ilustrações que não merecem crédito. São como sepulcros caiados. Não respeitam o ambiente heterogêneo e "ministram" baboseiras heréticas com tanto apelo emocional e até sensual que os "milagres" acontecem e operam sinais e prodígios da mentira.  Conheço pastores e ministros que teem maneiras diversas de pregar a palavra de Deus e que respeitam o local de culto e o povo que vive sedento pela palavra com a unção de Deus.
Todo cuidado é pouco no púlpito.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O QUE É PÚLPITO


O que é um Púlpito.

Conceito e Significado de Púlpito :

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote ou padre ou pastor ou ministro de ordem religiosa transmite seu sermão ou pregação para os fiéis que voluntariamente se reúnem para ouví-lo.

Portanto o púlpito é uma plataforma elevada utilizada por oradores em uma igreja ou templo de ordem religiosa. A origem da palavra é o termo latino "pulpitum", que significa " plataforma".


 Então o que é um Púlpito:

Púlpito é o nome dado ao local de destaque onde o sacerdote ou padre, normalmente da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.

Os púlpitos cristãos estão presentes em todas as igrejas, considerado como um local símbolo da presença de Deus. Estas mobílias podem ser feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.

Por norma, os púlpitos ficam localizados no ponto central da igreja, atribuindo o sentido de centralidade e autoridade à mobília.

Saiba mais sobre o significado de Igreja.

A partir do sentido figurado da palavra, o púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.

De modo geral, o púlpito também é conhecido como um local elevado onde os oradores costumam discursar para grandes públicos.

Etimologicamente, a palavra “púlpito” se originou a partir do latim pulpitum, que pode ser traduzido como “palco”, “tablado” ou “plataforma”.

No Brasil usam-se outros nomes e outros utilidades no segmento de alguém falar em público ou fazer apresentações diversas tais como: palanques que são muito usados pelos políticos em épocas de eleições, parlatório onde um interlocutor transmite sua palavra para as multidões, etc.

Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.

Entre os principais sinônimos de púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


PARA QUE SERVE O PÚLPITO. I

PARA QUE SERVE O PÚLPITO. PARTE I

Para que serve o púlpito. Parte I

Primeiramente precisamos definir o que é púlpito. Praticamente todas as igrejas protestantes utilizam esse móvel chamado púlpito para que os preletores pastores preguem. Ele encontra-se no centro da plataforma, geralmente elevada, dando assim uma conotação de autoridade e centralidade.
O púlpito surgiu nos templos pagãos, sendo oficializado na Idade Média pela igreja Católica como, de fato, o local propício para a pregação.
Na Reforma Protestante o altar foi praticamente removido, deixando toda a atenção dedicada ao púlpito, reforçando ainda mais a centralidade da pregação. Portanto, isso tudo quer dizer que nem Jesus, nem os apóstolos, muito menos os pais da Igreja pregaram em púlpitos.
Então, para que fique claro, o púlpito em si tem a sua devida importância física mas o que importa mesmo é que somos o templo do Espírito Santo; no que diz respeito à pregação do Evangelho somos instados a fazê-lo mesmo porque a Nova Aliança não é mais tão focada em templos, altares, púlpitos ou plataformas, mas na ação do Espírito Santo nos crentes em Cristo Jesus.
Portanto, o púlpito ao qual me refiro não é aquele de madeira utilizado nos templos, mas qualquer oportunidade em que compartilhamos das Boas Novas de grande alegria, que é o evangelho puro e simples de Jesus Cristo.
Sendo assim, comecemos pelo mais fácil:
Para que o púlpito não serve.
1. Para jogadas de poder, principalmente político: De fato, nenhuma barganha, nenhum privilégio e nenhuma bandeira, por mais pura que seja, justifica a abertura do púlpito a politicagem. A igreja precisa de uma vez por todas posicionar-se contra qualquer manobra política que a envolva. Mas obviamente que um cristão maduro nutrirá uma consciência política com relação à escolha de seus governantes.
2. Para seminários de auto-ajuda ou palestras motivacionais: Os pastores de hoje em dia, mesmo que sem intenção acabam caindo nos discursos de auto-ajuda. Sete passos, doze chaves, cinco pedras. Isso tudo é filosofia barata, que não serve para o amadurecimento de um crente, apenas mais muletas e sonhos ilusórios. Preguem a ajuda que vem do alto! Preguem instruções que possam corroborar com o crescimento espiritual e Ministerial dos crentes.
3. Para barganhas financeiras: Assunto já muito batido por vários escritores e blogueiros, mas sempre válido. Precisamos acabar de uma vez por todas com as pregações que ensinam o crente a barganhar com Deus, entregar o dízimo ou dar oferta não é moeda de troca com o Todo-Poderoso, que nunca mendigaria moeda nenhuma, e quando precisou tirou dinheiro da boca de um peixe.
Ensinem com amor  o que a bíblia diz, sejam dizimistas, ofertem com liberalidade e plena consciência de que isso é um gesto de amor.
4. Para pastorear seu grande rebanho muitos e muitos pastores bem intencionados tem caído no erro crasso de tentar resolver os problemas dos membros da sua congregação através das pregações, podemos chamar de pastoreio à distância. Palavras direcionadas e expectativas de reações das pessoas nos apelos acabam levando pastores à loucura. Se um membro tem problema, chame-o e resolva, não submeta a igreja toda aos problemas dos outros.
5. Para stand-up comedy: Essa é nova, mas é velha ao mesmo tempo. Muitos pastores estão se achando os comediantes da vez. Cheios de piadas, situações inusitadas, histórias ridículas confidenciadas em seus gabinetes, ilustrações toscas. A platéia cai na gargalhada, e sai do culto lembrando mais das anedotas do que da Palavra de Deus. Amigos, deixem as piadas para os comediantes e procurem que a congregação saia dos cultos lembrando apenas da maravilhosa palavra de Deus.
6. Para sua própria terapia: Por mais tentador que seja, é ridículo o quanto nossos líderes usam do púlpito para aliviar suas frustrações cotidianas. Travestem seus relatos com o manto da “transparência” de vida e mais falam de si mesmos do que da infalível palavra de Deus.
A lista poderia ser bem mais extensa. Acredito que estes são os pontos principais que teem levado nossos púlpitos a serem usados de maneira errônea e até mesmo inconvenientemente impedindo o agir pleno do poder de Deus. VEJAM A PARTE II.
Pr. Waldir Pedro de Souza.

PARA QUE SERVE O PÚLPITO. II

Para que serve o púlpito. Parte II. Continuação.


A lista poderia ser bem mais extensa do que para que serve e para o que não serve o púlpito.

Acredito que os pontos principais enumerados na parte I são suficientes.

Muitos têm levado nossos púlpitos a serem usados de maneira errônea e até mesmo impedido o agir pleno do poder de Deus por causa da observância desses detalhes.

Multidões são levadas ao delírio com músicas e cantores que sobem aos púlpitos para massagear seu egolatrismo e egocentrismo, assim como pregadores famosos que levam a massa humana ali presente a dançar e pular fazendo até gestos obcenos e sensuais por estarem num ambiente que nada represente o respeito e a reverência devidas à Deus. Aqueles ambientes escuros pintados de preto com luzes de todas as cores, com canhões de luzes, com baterias, com ritmos  extravagantemente altíssimos, não vão fazer milagres e nem fazer mudanças na vida de quem ali estiver presente. Aquilo ali não pode ser chamado de culto ao Senhor Deus, aquilo ali só trás emoções carnais, é apenas mais uma balada "gospel" com músicas, gestos e palavras que apenas emocionam momentaneamente aquelas pessoas. 

O verdadeiro culto ao Senhor Deus está delineado pelo Apóstolo Paulo em Romanos capítulo 12.1-2. O verdadeiro culto mexe no mais profundo da alma, trazendo alegria verdadeira e glorificação para o único e suficiente Salvador, Jesus Cristo nosso Eterno Salvador. 

O delírio não faz parte do culto, púlpito não é palco; púlpito não é tribuna e muito menos um tribunal.  

Púlpito não é  palanque de politicos. Então o que devemos falar em nossos púlpitos?

Púlpito e igreja, (templo consagrado para culto à Deus) é lugar de respeito, de reverência, de orações pelo povo, é lugar de ministração da palavra de Deus, é lugar de louvar ao Senhor com a unção do Espírito Santo, é lugar de arrependimento, é lugar de explanação da palavra de Deus e do genuíno Evangelho. É lugar de pregar e cantar que Jesus Cristo veio para nos salvar, é lugar de dizer que Jesus Cristo Salva, que Jesus Cristo liberta, que Jesus Cristo cura, que Jesus Cristo virá para arrebatar a sua igreja querida. 


Devemos falar e pregar a palavra de Deus, o evangelho puro e simples de uma maneira que o ambiente que sempre é heterogêneo em locais de culto, que tem pessoas de todas as idades, possam ouvir o sermão, a pregação, o estudo bíblico, a doutrina, etc, com alegria no coração e que sirva de edificação  da fé dos ouvintes. 

O mesmo critério deve ser observado para os louvores ministrados dos púlpitos.


A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus; não vem de estórias, anedotas,piadas, palavrões e  lamurias e outras coisas inconvenientes. 

Jesus usava parábolas porque haviam ainda muitas coisas encobertas aos seus discípulos que careciam da revelação e do enchimento Espírito Santo em suas vidas. Tudo o que Jesus usou nas suas pregações e ministrações eram coisas, fatos e histórias bem conhecidas daquele povo. 

Mas nós os que cremos, já recebemos o dom de Deus; temos a unção do Espírito Santo para que tudo nos seja claro como a luz do dia porque nosso dever maior como servos do Deus vivo é pregar a infalível palavra de Deus.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL


O QUE É TRIBUNA E TRIBUNAL

O tribunal é composto de um Juiz e seus acessores diretos, do corpo de jurados, advogados de acusação e de defesa; do réu e testemunhas. O público é controlado. Estudos dizem que o tribunal do Júri está em funcionamento desde os idos de 1861.

No Brasil, júri é o tribunal em que cidadãos, previamente alistados, decidem em sã consciência e sob juramento, sobre a culpabilidade ou não dos acusados (réus), acerca de crimes dolosos ou culposos contra a vida ou contra terceiros e ou contra o estado ou nação. Se existir continência ou conexão entre este com outros de competência originária de juiz singular, prevalecerá a competência do júri (artigo 78, I, CPP). No direito, é um conjunto de cidadãos escolhidos por sorteio, que servem como juízes de fato no julgamento de um crime, é o corpo de jurados.

Também pode-se referir a qualquer agrupamento de indivíduos que têm como objetivo julgar concursos ou escolher candidatos.

Existem diversas tribunas como nas casas políticas que são os parlamentos, onde os pares de cada partido político fazem seus discursos, são os chamados parlatórios.

Existem tribunas nos tribunais de justiça para discursos de advogados e outros que militam nas áreas judiciais.

Vejam que em todo tribunal tem que ter a tribuna para ser usada adequadamente por quem de direito, sempre com a tutela e autorização de um Juiz.

Outras tribunas existem para manifestação de discursos políticos e de autoridades civis, militares e eclesiásticas.

Meu objetivo em trazer esta publicação é o de esclarecer a diferença entre palco, tribuna e púlpito.
Acompanhe as próximas publicações sobre o assunto.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastore Escritor.

O QUE É UM PALCO

O QUE É UM PALCO.


Não existe palco sem platéia. Palco é um lugar de apresentações artísticas e ou teatrais.
Os primeiros teatros foram construídos pelos gregos. Construídos ao ar livre, os assentos eram dispostos numa colina inclinada e o palco era apenas um relvado. Os teatros gregos não começaram com atores mas sim com números de canto e dança em honra aos deuses.

Todo teatro é composto por:

Plateia: local onde o publico assiste as apresentações e ou representações.

Palco: Local onde os artistas apresentam e ou representam seus shows.

Áreas de serviço: locais onde existem oficinas, por exemplo para construção de cenários. Locais de entradas e saídas do público e venda de ingressos. Áreas de alimentação, áreas de venda de material pertinente ao que está sendo apresentado, etc.


Existem vários tipos de palco, tais como:

Palco italiano:
 Onde os espectadores assistem à representação pela frente. Este palco tem uma cortina que é fechada para mudança de cenários, contagem do tempo ou final da apresentação. Este tipo de palco é separado da plateia pelo fosso da orquestra.

Palco de arena:
Circulo situado no centro da palteia que o público se senta em arquibancadas ao redor. Os teatros de arena são menores e o público apresenta uma relação mais estreita com os artistas.  Este tipo de palco permite cenários limitados.

Palco semi-arena:
Constituido por uma plataforma que avança pela plateia. este tipo de palco aproxima o espectador do ator ou apresentador e ou artistas em geral do show. Como a plateia circula parcialmente o palco, o cenário deve conter menos elementos. em geral não há cortinas.

Anfiteatro:
Recinto com arquibancadas ou filas de assentos em semi-circulo, tendo ao centro um estrado onde se fazem representações. Podemos dizer então que são arenas ovais ou circulares rodeadas de degraus a ceu aberto.

Teatro de alumínio:
Pavilão de forma retangular que serve de espaço teatral.  É desmontavel, formado por placas com estrutura de madeira e revestimento metálico. Assim podemos dizer que é um tipo de palco transportavel e que se monta e desmonta facilmente.

Espaço total:
Espaço livre, sem divisão fixa entre palco e plateia onde cada montagem determina onde ficam os espectadores e os atores, que até podem ficar misturados interagindo entre si.

Subpalco;
São espaços situados por baixo do palco e possui várias maquinarias para facilitar as mudanças de cenário e produzir efeitos de cena tais como uma subida rápida ou lenta de algo ou até criar um deslizamento.

Meu intuito principal em trazer esta matéria surgiu pela curiosidade em definir a diferença entre o que é um palco, o que é uma tribuna e o que é um púlpito. Acompanhe as matérias relacionadas que vou publicar e dizer o porque dessas publicações neste sentido.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O QUE É CORRUPÇÃO


ANALISANDO O QUE É CORRUPÇÃO

Desvendando a lógica da corrupção; certos fenômenos que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram sê-lo, enquanto outros só o são para o senso comum. O que se corrompe não é só o indivíduo, que pode ser subornado, mas também o sistema simbólico que ele representa, tendo como consequência o esvaziamento semântico e a fratura do símbolo. O processo de corrupção tem início quando o representante da instituição sustenta simultaneamente duas lógicas excludentes, referidas à esfera pública e privada. A integridade moral é a recusa em sustentar essa contradição, obrigando o sujeito a uma renúncia, quer da sua posição pública, quer de seus interesses pessoais.

As Palavras-chave que podemos usar aqui na ótica analítica são: Corrupção; psicanálise; simbolismo; integridade moral.

O que é um olhar psicanalítico? A psicanálise opera construindo ou desconstruindo realidades psíquicas e ou sociais, recriando-as de maneiras diversas e ampliando possibilidades. Não há julgamento ou valoração. Mas há subversão dos usos rotineiros de um termo, de um conceito, de uma ideia até então consensual, naturalizada como ideologia. O primeiro e melhor exemplo da subversão de uma categoria operada pela psicanálise continua sendo a desconstrução de valores éticos e morais hodiernos. Ora construindo o que não se deveria construir, criando uma ilusão de ótica para tirar proveito próprio; ora desconstruindo para o mesmo fim. 

A abordagem psicanalítica da corrupção se afasta de uma atitude valorativa na medida em que se propõe a desvelar a lógica que confere à corrupção sua especificidade. Em outras palavras, o que faz com que a corrupção seja corrupção, e não algo próximo, como a perversão. Uma psicanálise da corrupção deveria ser capaz de responder às seguintes questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências? Uma vez efetuado esse resgate, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele. Existem modos de ser que inicialmente são considerados corrupção o são apenas para o senso comum. 

Um estudo psicanalítico sobre a corrupção requer, ainda, que a psicanálise do divã não seja confundida com a psicanálise dos fenômenos cotidianos. Neste texto, não estamos interessados na pessoa que corrompe ou se deixa corromper, nem mesmo o que está sendo corrompido no indivíduo. Nosso foco é a corrupção sistêmica como fenômeno social e seus efeitos devastadores que não é apenas uma somatória de manifestações individuais, mas tem sua lógica própria que de consciente passa a ser inconsciente, e que cabe à psicanálise esquadrinhar o assunto para efeito sólido e positivo de melhora da sociedade em suas relações formais e informais.

O CAMINHO DA CORRUPÇÃO

Consultando no Aurélio o verbete "corrupção", encontramos como sinônimos: putrefação, depravação, adulteração, perda da pureza ou integridade; perversão ou deterioração de princípios morais. Quanto aos usos do termo, pode-se corromper um agente público e corromper cidadãos da iniciativa privada. Nossa investigação começa com os usos do termo: trata-se do mesmo processo e aplicado a pessoas diferentes; Talvez haja uma diferença significativa entre corromper um indivíduo comum do povo e corromper um representante de uma instituição e ou um agente público. Embora a primeira seja lamentável, intuímos que a segunda tem graves e maiores repercussões pela importância social das instituições públicas como o mundo da política e da Justiça em particular.

A LÓGICA DA CORRUPÇÃO

Para os afeiçoados à esse tipo de desvio moral parece está tudo bem e agem como se nada tivesse acontecendo de errado ao seu redor. Todos os corruptos e corruptores tratam do assunto sem a menor falta de caráter e com toda a naturalidade do mundo querendo fazer valer a sua atitude como se estivesse tudo dentro da maior regularidade e normalidade, não importando os efeitos negativos e prejuízos que irão causar à sociedade ou ao patrimônio público. Geralmente acham que não estão sendo omissos e nem desobedientes às leis e aos princípios éticos e morais que o comportamento do ser humano exige na interpessoalidade negocial.

No início do texto propusemos algumas questões: a corrupção corrompe o quê?, segundo que lógica?, e com que consequências?. Concluímos que a lógica da corrupção é aquela que faz com que um representante de uma instituição sustente simultaneamente duas lógicas contraditórias, a pública e a privada, resultando na corrupção de ambas as morais e na instituição da imoralidade. Dissemos também que, ao olhar psicanalítico, certos modos de ser que não pareciam fazer parte do campo da corrupção mostram fazer parte dele, enquanto outros fazem parte apenas para o senso comum (como a "corrupção jovial" por exemplo).  

Um observador fez uma trabalho dentro de salas de aula de uma escola pública. Os professores se queixavam de indisciplina. Verificou-se que, para boa parte dos alunos, palavras como "aprender", "estudar", "profissão", "futuro", "sala de aula", não significavam rigorosamente nada. Não é de admirar que os alunos nem sequer consigam ficar sentados durante as aulas, quanto mais prestar atenção e estudar. Para o senso comum, trata-se de indisciplina, mas a lógica que determina esse comportamento é a do esvaziamento semântico e a consequente alteração na sensibilidade da sociedade que se sente insegura por tanto descaso com a responsabilidade, não se importando com o PORQUÊ de estarem ali naquela casa de ensino, o que deveriam aproveitar o máximo para se formar melhor cidadãos no meio de uma sociedade moderna. Sensibilidade e responsabilidade não têm peso normal no racional  da juventude em idade colegial como deveria ter.

CONCLUSÃO

Concluímos a análise sobre a corrupção dos sistemas simbólicos com a menção a alguns fenômenos determinados pela fragilidade do símbolo, que caracteriza a pós-modernidade. Nossa análise vai ao encontro de algumas idéias quando se define a pós-modernidade como uma descrença generalizada nas grandes narrativas que organizavam nossa sociedade, narrativas essas que constituíam a subjetividade moderna. As grandes narrativas eram produzidas e sustentadas por algumas instituições que caracterizavam a cultura moderna. Parece que, com a "morte de Jesus" já era uma premissa de que Judas Iscariotes que era o apóstolo tesoureiro dos seguidores do Mestre, não se conformou apenas em confrontar seu Senhor com a maior das infâmeas de seu tempo fazendo com que o dinheiro, moedas,  não foi apenas o que fez ser desleal a ponto de aceitar o que a instituição religiosa que perdeu seu lastro de fidelidade aos bons princípios mas o desejo de se enriquecer a qualquer custo o vender o seu Mestre por 30 moedas de prata. Esse fato parece ter afetado outras instituições no decorrer da história. Ora se um juiz aceita suborno, é porque ele já não acredita na Justiça que ele mesmo vai julgar. O sistema todo se corrompe, levando a um descrédito crescente na instituição, num movimento dialético em que novos juízes aceitarão suborno, e assim por diante.

Finalizando quero enfatizar  que a corrupção produz um vazio existencial que tem sido diagnosticado como "depressão". A miséria simbólica da corrupção chama-se falsa moralidade e inversão de valores éticos e  tem produzido cada vez mais formas de subjetividade que, em maior ou menor grau, estão incapacitando pessoas para a vida e a convivência em sociedade organizada. Preferem apodrecer na cadeia do que conviver honestamente e ser exemplo para futuras gerações. Estão anunciando nos meios de comunicação que tem aumentado o número de suicídios e estão também sugerindo ações de prevenção. Quanto a Judas Iscariotes, esse traidor preferiu se suicidar. Quanto a você e eu que estamos vivos fica um alerta: é melhor conformar com o pouco que ganhamos honestamente e dormir em paz do que ter o muito, mas de maneira errônea e não ter sossego na vida. Ganhar o pão nosso de cada dia honestamente com o suor de nosso rosto e do trabalho de nossas mãos, não tem dinheiro que paga. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bel. em Teologia, Pastor e Escritor.