terça-feira, 30 de janeiro de 2018

QUEM PARTICIPARÁ DAS BODAS DO CORDEIRO

QUEM PARTICIPARÁ DAS  BODAS DO CORDEIRO



Quem participará das bodas do Cordeiro?


Há uma curiosidade das pessoas em saber quem são os convidados para as bodas do Cordeiro e quem realmente vai participar. Vamos refletir aqui em diversas nuances o que a Bíblia diz sobre este assunto.  

1) - Em 2Coríntios 1.2 já temos um visão sobre quem participará. É claro que quem participará são aqueles servos fiéis que O esperam.  

2Coríntios 12.2
2 Graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

Aqueles que estão em comunhão e paz com Deus participarão das Bodas do Cordeiro.

02) – O livro de  Rute 4.1,10,21,22  nos conta a história de Rute no velho testamento e é uma pré-figura da espera e do preparo da noiva, aguardando a chegada do noivo para o casamento. 

O capítulo 4 do livro de Rute nos traz a figura do noivo em busca da noiva. Boaz foi um remidor eficaz. Boaz procurou todos os meios para ser o remidor de Rute e se casar com ela. Leia no texto bíblico referenciado como e quando Boaz se casa com Rute. Veja como Deus preparou a descendência de Davi através das gerações que futuramente nasceria o Filho de Deus, Jesus.       

Rt 4.1,10,21,22
1 Boaz subiu à porta da cidade, e assentou-se ali. Quando o remidor de que ele havia falado ia passando, disse-lhe Boaz: Meu amigo venha cá, assenta-te aqui. Ele se virou, e se assentou.
10 e de que também tomei por mulher a Rute, a moabita, que foi mulher de Malom, para suscitar o nome do falecido na sua herança, para que a nome dele não seja desarraigado dentre seus irmãos e da porta do seu lugar; disto sois hoje testemunhas.
21 Salmom gerou a Boaz, Boaz gerou a Obede,
22 Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi.
Aqueles que foram remidos, tanto dos gentios como dos Judeus, e que se tornaram amigos de Jesus, participarão das Bodas do Cordeiro.

03) - Ester 1.2,12 – Quem não espera com paciência a chegada do noivo e não se prepara para a festa, não participará. Pior ainda para quem recusar a palavra do rei Jesus.       

Ester 1.2,12
2 que, estando o rei Assuero assentado no seu trono do seu reino em Susã, a capital,
12 Porém a rainha Vasti recusou vir conforme a palavra do rei, pela mão dos eunucos; pelo que o rei muito se enfureceu, e ardeu nele a sua ira. 
Ou seja, quanto àqueles que se recusarem a aceitar o sacrifício de Jesus como salvador das suas vidas, sofrerão o castigo, como a Rainha Vasti sofreu por não entrar na presença do Rei .

04) - Ester 2.15 – Os que alcançarem graça diante dos olhos do Senhor, esses participarão das bodas do Cordeiro; a rainha Ester nos deu esse exemplo, ela alcançou graça diante do Rei Assuero que imediatamente levantou seu cetro, demonstrando que ela era bem vinda à sua presença; ninguém podia adentrar à presença do rei sem ser chamado ou convidado, sob pena de ser morto se adentrasse à presença do rei sem esse convite ou chamado oficial. 

Ester 2.15
15 Ora, quando chegou a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por sua filha, para ir ao rei, coisa nenhuma pediu senão o que indicou Hegai, eunuco do rei, guarda das mulheres.  Mas Ester alcançava graça aos olhos de todos quantos a viam.

05) - Gênesis 41.45 – Assim como faraó deu um novo nome para José, Jesus Cristo dará um novo nome para os salvos lá na glória. Aqui na terra os salvos, convertidos ao evangelho do Senhor Jesus,  são conhecidos não por seus próprios nomes, mas de bíblias, crentes, evangélicos, protestantes e outros adjetivos.      

Gênesis 41.45
45 Faraó chamou a José Zafnate-Paneã, e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. Depois saiu José por toda a terra do Egito. Prefiguração do que Deus faria à nação de Israel.

06)- Genesis 24 – Assim como Isaque desejava ardentemente receber sua noiva, a igreja espera ardentemente seu noivo para participar das bodas do cordeiro.      

Em Gênesis 24.1-67 encontramos a linda história de Isaque e Rebeca que prefiguram a espera do noivo até a chegada da noiva para as bodas do Cordeiro. É uma leitura um pouco extensa, porém necessária para compreensão do assunto.  

Gênesis 24.1-67
1 Ora, Abraão era já velho e de idade avançada; e em tudo o Senhor o havia abençoado.
2 E disse Abraão ao seu servo, o mais antigo da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe a tua mão debaixo da minha coxa,
3 para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomarás para meu filho mulher dentre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito;
4 mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarás mulher para meu filho Isaque.
5 Perguntou-lhe o servo: Se porventura a mulher não quiser seguir-me a esta terra, farei, então, tornar teu filho à terra donde saíste?
6 Respondeu-lhe Abraão: Guarda-te de fazeres tornar para lá meu filho.
7 O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e da terra da minha parentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À tua o semente darei esta terra; ele enviará o seu anjo diante de si, para que tomes de lá mulher para meu filho.
8 Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; somente não farás meu filho tornar para lá.
9 Então pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio.
10 Tomou, pois, o servo dez dos camelos do seu senhor, porquanto todos os bens de seu senhor estavam em sua mão; e, partindo, foi para a Mesopotâmia, à cidade de Naor.
11 Fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto ao poço de água, pela tarde, à hora em que as mulheres saíam a tirar água.
12 E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje, peço-te, bom êxito, e usa de benevolência para com o meu senhor Abraão.
13 Eis que eu estou em pé junto à fonte, e as filhas dos homens desta cidade vêm saindo para tirar água;
14 faze, pois, que a donzela a quem eu disser: Abaixa o teu cântaro, peço-te, para que eu beba; e ela responder: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; seja aquela que designaste para o teu servo Isaque. Assim conhecerei que usaste de benevolência para com o meu senhor.
15 Antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, filha de Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o ombro.
16 A donzela era muito formosa à vista, virgem, a quem varão não havia conhecido; ela desceu à fonte, encheu o seu cântaro e subiu.
17 Então o servo correu-lhe ao encontro, e disse: Deixa-me beber, peço-te, um pouco de água do teu cântaro.
18 Respondeu ela: Bebe, meu senhor. Então com presteza abaixou o seu cântaro sobre a mão e deu-lhe de beber.
19 E quando acabou de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber.
20 Também com presteza despejou o seu cântaro no bebedouro e, correndo outra vez ao poço, tirou água para todos os camelos dele.
21 E o homem a contemplava atentamente, em silêncio, para saber se o Senhor havia tornado próspera a sua jornada, ou não.
22 Depois que os camelos acabaram de beber, tomou o homem um pendente de ouro, de meio siclo de peso, e duas pulseiras para as mãos dela, do peso de dez siclos de ouro;
23 e perguntou: De quem és filha? Dize-mo, peço-te. Há lugar em casa de teu pai para nós pousarmos?
24 Ela lhe respondeu: Eu sou filha de Betuel, filho de Milca, o qual ela deu a Naor.
25 Disse-lhe mais: Temos palha e forragem bastante, e lugar para pousar.
26 Então inclinou-se o homem e adorou ao Senhor;
27 e disse: Bendito seja o Senhor Deus de meu senhor Abraão, que não retirou do meu senhor a sua benevolência e a sua verdade; quanto a mim, o Senhor me guiou no caminho à casa dos irmãos de meu senhor.
28 A donzela correu, e relatou estas coisas aos da casa de sua mãe.
29 Ora, Rebeca tinha um irmão, cujo nome era Labão, o qual saiu correndo ao encontro daquele homem até a fonte;
30 porquanto tinha visto o pendente, e as pulseiras sobre as mãos de sua irmã, e ouvido as palavras de sua irmã Rebeca, que dizia: Assim me falou aquele homem; e foi ter com o homem, que estava em pé junto aos camelos ao lado da fonte.
31 E disse: Entra, bendito do Senhor; por que estás aqui fora? pois eu já preparei a casa, e lugar para os camelos.
32 Então veio o homem à casa, e desarreou os camelos; deram palha e forragem para os camelos e água para lavar os pés dele e dos homens que estavam com ele.
33 Depois puseram comida diante dele. Ele, porém, disse: Não comerei, até que tenha exposto a minha incumbência. Respondeu-lhe Labão: Fala.
34 Então disse: Eu sou o servo de Abraão.
35 O Senhor tem abençoado muito ao meu senhor, o qual se tem engrandecido; deu-lhe rebanhos e gado, prata e ouro, escravos e escravas, camelos e jumentos.
36 E Sara, a mulher do meu senhor, mesmo depois, de velha deu um filho a meu senhor; e o pai lhe deu todos os seus bens.
37 Ora, o meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito;
38 irás, porém, à casa de meu pai, e à minha parentela, e tomarás mulher para meu filho.
39 Então respondi ao meu senhor: Porventura não me seguirá a mulher.
40 Ao que ele me disse: O Senhor, em cuja presença tenho andado, enviará o seu anjo contigo, e prosperará o teu caminho; e da minha parentela e da casa de meu pai tomarás mulher para meu filho;
41 então serás livre do meu juramento, quando chegares à minha parentela; e se não te derem, livre serás do meu juramento.
42 E hoje cheguei à fonte, e disse: Senhor, Deus de meu senhor Abraão, se é que agora prosperas o meu caminho, o qual venho seguindo,
43 eis que estou junto à fonte; faze, pois, que a donzela que sair para tirar água, a quem eu disser: Dá-me, peço-te, de beber um pouco de água do teu cântaro,
44 e ela me responder: Bebe tu, e também tirarei água para os teus camelos; seja a mulher que o Senhor designou para o filho de meu senhor.
45 Ora, antes que eu acabasse de falar no meu coração, eis que Rebeca saía com o seu cântaro sobre o ombro, desceu à fonte e tirou água; e eu lhe disse: Dá-me de beber, peço-te.
46 E ela, com presteza, abaixou o seu cântaro do ombro, e disse: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; assim bebi, e ela deu também de beber aos camelos.
47 Então lhe perguntei: De quem és filha? E ela disse: Filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu. Então eu lhe pus o pendente no nariz e as pulseiras sobre as mãos;
48 e, inclinando-me, adorei e bendisse ao Senhor, Deus do meu senhor Abraão, que me havia conduzido pelo caminho direito para tomar para seu filho a filha do irmão do meu senhor.
49 Agora, pois, se vós haveis de usar de benevolência e de verdade para com o meu senhor, declarai-mo; e se não, também mo declarai, para que eu vá ou para a direita ou para a esquerda.
50 Então responderam Labão e Betuel: Do Senhor procede este negócio; nós não podemos falar-te mal ou bem.
51 Eis que Rebeca está diante de ti, toma-a e vai-te; seja ela a mulher do filho de teu senhor, como tem dito o Senhor.
52 Quando o servo de Abraão ouviu as palavras deles, prostrou-se em terra diante do Senhor:
53 e tirou o servo joias de prata, e joias de ouro, e vestidos, e deu-os a Rebeca; também deu coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe.
54 Então comeram e beberam, ele e os homens que com ele estavam, e passaram a noite. Quando se levantaram de manhã, disse o servo: Deixai-me ir a meu senhor.
55 Disseram o irmão e a mãe da donzela: Fique ela conosco alguns dias, pelo menos dez dias; e depois irá.
56 Ele, porém, lhes respondeu: Não me detenhas, visto que o Senhor me tem prosperado o caminho; deixai-me partir, para que eu volte a meu senhor.
57 Disseram-lhe: chamaremos a donzela, e perguntaremos a ela mesma.
58 Chamaram, pois, a Rebeca, e lhe perguntaram: Irás tu com este homem; Respondeu ela: Irei.
59 Então despediram a Rebeca, sua irmã, e à sua ama e ao servo de Abraão e a seus homens;
60 e abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irmã nossa, sê tu a mãe de milhares de miríades, e possua a tua descendência a porta de seus aborrecedores.
61 Assim Rebeca se levantou com as suas moças e, montando nos camelos, seguiram o homem; e o servo, tomando a Rebeca, partiu.
62 Ora, Isaque tinha vindo do caminho de Beer-Laai-Rói; pois habitava na terra do Neguebe.
63 Saíra Isaque ao campo à tarde, para meditar; e levantando os olhos, viu, e eis que vinham camelos.
64 Rebeca também levantou os olhos e, vendo a Isaque, saltou do camelo
65 e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? respondeu o servo: É meu senhor. Então ela tomou o véu e se cobriu.
66 Depois o servo contou a Isaque tudo o que fizera.
67 Isaque, pois, trouxe Rebeca para a tenda de Sara, sua mãe; tomou-a e ela lhe foi por mulher; e ele a amou. Assim Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe.

Concluímos na certeza de já sabermos quem participará e o que são essas bodas do Cordeiro. Se não vejamos ainda:

O que verdadeiramente será este evento? Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada. Será um evento único,  inédito, inenarrável. 

“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”. Ap 19.7 

Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino”. Lc 22.29,30

 Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja.

Quem poderá participar destas bodas?

Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus Ap 5.11 

A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.

Quem ficará de fora deste glorioso evento? 

A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira”.
Ap 22.12-15 

A palavra “cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães” são provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis para sua utilização. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”.

II. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO.

O convite ao povo de Israel. 

Na parábola das Bodas, que se encontra no texto abaixo , Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.

A tragédia dos que rejeitaram a Deus.

Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos. Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8).

O Rei convida a todos para as bodas. O Rei aqui representa o próprio Sr. Jesus figuradamente.

Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.

E você está preparado para o arrebatamento da igreja? Todos os que forem arrebatados estarão nas bodas do Cordeiro. 

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor



segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

DEUS ABENÇOA NOSSO PÃO E A NOSSA ÁGUA

DEUS ABENÇOA NOSSO PÃO E A NOSSA ÁGUA 


E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e Eu tirarei do meio de vós as enfermidades. Êxodo 23:25.

Deus sempre cuida de nós, são nossas limitações humanas que nos fazem sair da promessa. Passamos muitas situações em nossas vidas que a mão do Senhor é  que nos sustenta naquelas horas mais difíceis que passamos. Quando Ele permite a provação em nossas vidas, pode ter certeza que sempre estará atento às nossas condições  físicas, emocionais e espirituais.  Ele nos prova, mas sabe até onde podemos ir na provação, não deixa os seus filhos se acabarem na provação, antes e sempre tem surpresas para nós no final de cada provação nos presenteando com muitas vitórias. 

Se a gente realmente se colocar em seus braços e fazer a sua vontade Ele é fiel para cuidar de nós e satisfazer o desejo de nossos corações. O orgulhoso de coração levanta contendas, mas o que confia no SENHOR prosperará. Provérbios 28:25

Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. 
Salmos 37:3

Porque certamente te livrarei, e não cairás à espada; mas a tua alma terás por despojo, porquanto confiaste em mim, diz o SENHOR. 
Jeremias 39:18

Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão. Salmos 37:25

O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. 1 Samuel 2:7

Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados. Jó 36:7

Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo. 1 Samuel 2:8

JESUS É O PÃO DA VIDA 

“Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede”. João 6.35

O que Ele quis dizer com tal descrição? Ao comparar-Se com o pão, Ele indica que é o sustento da vida: Sua Pessoa é tão indispensável para nós quanto o pão diário.

Talvez isso não seja imediatamente claro. Agora imagine que o Filho de Deus não tivesse se tornado Homem, ou que não tivesse dado Sua vida por nós. Quem poderia lidar com a questão da nossa culpa? Que esperança haveria para pessoas perdidas que buscam se livrar da carga de culpa que as escraviza?

Sem o Senhor Jesus e Sua morte expiatória na cruz, todos os seres humanos estariam irremediavelmente perdidos e destinados ao inferno. Mas, por meio do evangelho, há esperança de vida, de vida eterna. “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3.16

Mas Deus queria nos dar muito mais que isso. Conceder a vida eterna aos que se achegam a Ele em arrependimento e fé, recebendo-os como Seus filhos por amor do Senhor Jesus não é suficiente: Deus deseja que os redimidos se alimentem de Cristo e sejam semelhantes a Ele. Na prática, isso significa oração e leitura diária da Palavra de Deus, da mesma maneira e com o mesmo cuidado que nos alimentamos e tratamos do nosso corpo físico.

JESUS A FONTE DA ÁGUA DA VIDA 

A mulher disse-lhe: Senhor, dá-me dessa água”. João 4.15

Você se lembra que nosso Salvador tinha falado com a mulher samaritana sobre a água viva. Ele se esforçou para chamar sua atenção, usando uma metáfora relativa ao trabalho que ela estava realizando de tirar água do poço.

 A água era o objetivo principal em seus pensamentos e Jesus santificou o elemento mostrando para a mulher samaritana que havia uma água purificadora cujo fim era gracioso e transformador. 

Sentado na boca do poço, eu acho que eu posso ver o seu rosto sincero observando os olhos maravilhados da mulher enquanto falava com ela como ela nunca havia ouvido antes se falar sobre um tipo de água que faria com que uma pessoa nunca tivesse sede novamente e que a faria saltar da morte para a vida. 

No início, a mulher argumentou. “Senhor, tu não tens com que tirá-la, e o poço é fundo”, e assim por diante. Mas ela logo passou do período de questionamentos e clamou: “Senhor, dá-me dessa água”. Ela ainda estava confusa e nem sequer compreendeu a sua própria petição. Isso fica claro a partir das palavras que seguem o texto: “para que eu não tenha mais sede, nem venha aqui tirá-la".

Ela estava dando um sentido material a uma expressão espiritual. Ela estava pensando da água que poderia umedecer os lábios, quando Cristo estava falando daquela Água Viva, a sua própria graça e amor que toca o coração, e transforma o mais vil pecador.

A água é um elemento essencial no mundo natural. Há um mundo espiritual, que para que o descrevamos, somos obrigados a usar analogias tiradas do mundo natural. E a Graça de Deus no mundo mental e espiritual é exatamente o que a água é no mundo natural. Você precisa de água como um homem. Você deve tê-la, em certas ocasiões. Ela torna-se uma necessidade imperativa. 

Essa necessidade é tão forte que você deve beber água constantemente ou morrer de sede. 

Você precisa de Graça Divina, que é a água da vida,  como um homem, e não para o seu corpo, mas para a sua alma, e é imperativo que você deve tê-la, ou então sua alma ficará sedenta e em dor aqui na terra, e, em seguida, no momento da morte as dores do remorso se apresentarão, e, depois terá uma sede eterna, insaciável, uma necessidade que jamais será satisfeita, será a segunda morte de Apocalipse 21.8, infelizmente.

A água, em primeiro lugar, sacia a sede, e assim é a Graça de Deus. O homem que beber dessa água não terá sede de beber dessa água novamente. Sua necessidade corporal é atendida com a ingestão da água natural e sua alma será dessedentada  com a água da vida. O homem que recebe a graça de Deus em seu coração recebe aquilo que a sua natureza espiritual está necessitando. O homem por natureza é tão tolo que não sabe o que sua natureza necessita, mas ele sente que precisa de algo e quem preenche essa lacuna na vida do ser humano é Jesus. 

JESUS É QUEM NOS CURA E NOS LIVRA DE TODAS AS ENFERMIDADES. 

Percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. Mateus 4.23

O assunto de Cura preencheu boa parte dos Evangelhos e consequentemente o ministério do Senhor Jesus.

Nós sim podemos classificar como um ministério de cura toda a trajetória terrena de Jesus pois a Bíblia dedica passagens inteiras só falando das multidões que foram alcançadas por Cristo.

Todos aqueles que se aproximavam de Cristo com o coração sincero, pela fé eram curados.
Um texto de Atos dos Apóstolos resume aquilo que o Senhor fez pelas pessoas:

“Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Atos 10.38

Nesse texto percebemos algumas verdades nos evangelhos as quais são:

Jesus foi ungido por Deus com o Espírito Santo e poder para curar.

Deus estava curando através de Jesus.

A pessoas que Ele curou eram oprimidas pelo diabo.

Ele curou a todos os oprimidos.

As enfermidades são opressão maligna.

 A CURA É PARA TODAS AS PESSOAS ?

Depois de percebermos que Jesus andou curando os enfermos pelo poder de Deus, a pergunta feita por muitos é: A cura é para todos?

Essa tem sido a dúvida de multidões sobre o assunto de cura e o texto abaixo é claro em explicar que Jesus curou a todos os que estavam doentes. Observe que Jesus não curou a maioria, nem metade, mas todos, vejamos:

“Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças”. Mateus 8.16-17.

O texto diz que Jesus curou a todos, observe que Ele não curou a maioria, mas a todos, isso mostra a vontade de nosso Pai, que todos aqueles que estão enfermos sejam sarados, curados.

Outra passagem que mostra a vontade de Deus em curar todas as pessoas está no evangelho de marcos capitulo um, nos versos quarenta a quarenta e um, observe:

“Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me.

Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! No mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo”. Marcos 1.40-42

A grande dúvida desse homem não era se Jesus podia, era se Jesus queria curá-lo.

Os versículos anteriores mostram que Jesus já estava curando pelo poder de Deus, Ele já operava nesse poder de cura quando de repente o leproso aproximou-se e perguntou se o Senhor Jesus queria curá-lo.

A grande dúvida desse homem não era sobre o poder e sim sobre a vontade de Jesus.

Quando perguntamos aos cristãos se Deus tem poder, todo crente concordará que Deus é Todo-poderoso. Mas a questão é: De que adianta saber que Deus é poderoso, se eu não sei se Ele quer a minha cura?

A Bíblia diz que o Senhor Jesus profundamente compadecido estendeu a mão e disse algo; é interessante que antes de curar o Senhor falou algo. O que ele falou? Quero, fica limpo!

Perceba que antes de curar Jesus corrigiu um pensamento errado sobre o assunto, Ele corrigiu o equívoco doutrinário de achar que Deus cura uns e outros não. O Senhor falou quero, e se Jesus quer a cura para uma pessoa e Ele não faz acepção de pessoas, então Ele vai querer a cura para todos nós também, aqui e agora. Creia e receba a cura em nome de Jesus. 

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



domingo, 28 de janeiro de 2018

O SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA

O SOAR DA ÚLTIMA TROMBETA


Para falar sobre o que é o soar da última trombeta o apóstolo Paulo usa a palavra “mistério”, isso porque a maioria das pessoas nunca vão entender e nem compreender, além é claro de até criticar os que acreditam nisso. Então esse mistério só será também compreendido e percebido por aqueles que estão plenamente na graça e na comunhão do Senhor Jesus. 
Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos mas, todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar da última trombeta. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15.51-52).
Na passagem supracitada, a vinda de Jesus está relacionada ao soar da "última trombeta". Mas que trombeta é esta?
Antes de tudo, convém dizer que a volta de Jesus é um dos assuntos mais solenes e importantes da Bíblia. De Gênesis à Apocalipse se fala na pessoa de Jesus. Mas, enquanto dezenas de passagens descrevem a primeira vinda do Messias, para nascer e morrer em nosso lugar, outras centenas de versículos bíblicos se ocupam com a mensagem de que Jesus voltará.
Para se ter uma idéia de como esse assunto é importante, saiba que a volta de Jesus é mencionada 1.845 vezes em toda a Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.

Por ocasião da volta de Cristo para arrebatar sua Igreja, o apóstolo Paulo vaticina que "o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus". (1 Ts 4.16). 
Novamente, o apóstolo faz menção da trombeta, quem sem dúvida é a mesma que é citada na Carta aos Coríntios, na passagem bíblica que abre este comentário.

A Bíblia menciona muitos instrumentos musicais, contudo o mais citado é a trombeta. Na Antiga Aliança, os toques das trombetas já eram muito importantes: Israel marchava ao toque das trombetas; os sacerdotes em várias solenidades tocavam as trombetas.

Vemos, no Livro de Números, que havia duas trombetas de prata, que eram tocadas em várias ocasiões especiais:

1) Eram tocadas para a convocação da congregação do deserto: quando ambas eram tocadas, então toda a congregação era convocada; quando apenas uma era tocada, somente os príncipes (maiorais de cada tribo) eram convocados. (Nm 10. 2-4);

2) Eram tocadas para a partida dos arraiais das tribos de Israel: quando eram tocadas retinindo, partiam os arraiais alojados da banda do oriente; e na segunda vez que eram tocadas retinindo partiam os arraiais da banda do sul. (Nm 10.2, 5-6);

3) Eram tocadas também retinindo quando os israelitas iam à peleja contra os seus inimigos (Nm 10.9): ocorreu, por exemplo, quando o povo de Israel conquistou a cidade de Jericó (Js 6.16) e quando Gideão, com seus trezentos homens, pelejou contra os midianitas. (Jz 7.20);

4) Eram tocadas em ocasiões festivas: nas solenidades, nos princípios dos meses, nos dias de alegria para o povo, e sobre os holocaustos e os sacrifícios pacíficos que eram oferecidos a Deus. (Nm 10.10).

Outrossim, se ouvia o toque de trombeta em ocasiões de juízo divino (Am 3.6) e quando era anunciado o advento de um novo rei. (1 Rs 1.39).

A simbologia é tão forte que a Bíblia diz que ao proclamarmos a Palavra de Deus devemos levantar a voz como trombeta. (Is 58.1; Jl 2.1).

Na Epístola aos Colossenses, o apóstolo Paulo nos ensina que as solenidades e cerimônias da Antiga Aliança são "sombras das coisas futuras". (Cl 2.17). 
Daí que os toques de trombetas prefiguravam eventos também futuros.

Da mesma forma que os filhos de Israel partiam do seu acampamento ao toque das trombetas, quando a trombeta de Deus tocar a Igreja partirá deste mundo para entrar na Canaã Celestial.

Da mesma forma que as trombetas eram tocadas em ocasiões de festa e de alegria, assim também a trombeta de Deus será tocada para anunciar o início da época mais feliz da Igreja de Deus: a época em que estaremos para sempre com o Senhor.

Da mesma forma que se ouvia o toque de trombeta para anunciar a posse ou a chegada de um rei, também os redimidos ouvirão o soar da trombeta de Deus anunciando a chegada do Rei dos reis e Senhor dos senhores para arrebatar a sua Igreja!

A Bíblia diz que tudo o quanto foi escrito no Antigo Testamento, para o nosso ensino e esperança foi escrito. (Rm 15.4). De fato, o soar da última trombeta fala da esperança da Igreja.

Enquanto o mundo se fecha dentro de um fatalismo histórico, sem expectativas, sem futuro, a Igreja caminha neste mundo com uma esperança. (I Ts 4.13-18; I Co 15.19; Fp 3.20-21; I Jo 3.3).

Mas porque a trombeta do arrebatamento da Igreja é chamada de "a última trombeta"?

É chamada de a última trombeta porque assinala o fim da Dispensação da Graça e da Era da Igreja aqui na Terra. (Am 8.11).

Não podemos confundir essa trombeta com as sete trombetas que serão tocadas por sete anjos, e são mencionadas no livro de Apocalipse. As sete trombetas não anunciam a volta de Jesus para arrebatar a sua Igreja, mas são anunciadoras dos juízos de Deus que serão derramados no mundo durante o período terrível da Grande Tribulação. (Ap 8-11).

A última trombeta da Dispensação da Graça será tocada por ocasião do advento, do regresso de Cristo à Terra para nos levar consigo para as Mansões Celestiais, para o Santo Reinado.

No entanto, muitos estarão desapercebidos quando a última trombeta ressoar. Segundo a Bíblia, quando a trombeta do arrebatamento tocar, haverá:

1) Haverá uma grande surpresa

Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao Dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o Dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. (Mt 24.36-39)

2) Haverá uma grande  separação

Estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado. (Lc 17.34-36
Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve. (Ml 3.18)
Amados irmãos, que estejamos preparados para o dia da volta de Jesus. Que todos os dias possamos viver em obediência à Sua Palavra, e assim, conservarmos a sublime esperança de que não ficaremos confundidos, mas que seremos, pela infinita misericórdia de Deus, arrebatados para encontrarmos com o Senhor nos ares, quando   a última trombeta soar! 
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!

Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras. (1 Ts 4.18).

Deus abençoe você e sua família


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 



sábado, 27 de janeiro de 2018

COMO SERÃO AS BODAS DO CORDEIRO

COMO SERÃO AS BODAS DO CORDEIRO 


Como serão as bodas do Cordeiro?


Analisando Apocalipse 19.7-10 vamos descobrir como serão as bodas do Cordeiro, ou o casamento, encontro do noivo Jesus, com a noiva a Igreja, que são os crentes fiéis de todos os tempos que serviram ao Deus altíssimo, muitos até dando a sua própria vida em fidelidade a Deus e à sua palavra. 

Apocalipse 19.7-10
7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
9 E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
10 E eu, lancei-me a seus pés para adorá-lo; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.

Na língua portuguesa, a palavra bodas significa “celebração de casamento”, muito embora seja mais empregada popularmente para referir-se ao aniversário da união conjugal, tal como nas expressões “bodas de prata” ou “bodas de ouro”, que são, respectivamente, a comemoração de 25 e 50 anos de aniversário de casamento. 

A primeira vez que a palavra “bodas” aparece na Bíblia é para relatar o casamento de Sansão, o jovem juiz de Israel; ele se embrenhou nas delícias da sensualidade, sem perceber que estava fora dos planos de Deus  ao casar-se com uma mulher de outros povos, sempre ele buscava as formosas jovens filistéias, quando o normal de Deus para ele era casar-se com uma hebreia. Jz 14.12.

A Bíblia utiliza muitas vezes a figura da noiva e do noivo para referir-se ao relacionamento da igreja com Cristo, Mt 9.15; Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef 5.22-33; Ap 19.7-9; 21.1-22.7 e as bodas do Cordeiro, o casamento de Cristo com a igreja, que é a expressão máxima desta relação. Este conceito nupcial enfatiza tanto a lealdade, a devoção e fidelidade e o caráter da igreja com relação a Cristo, e revela o quantitativo do amor de Cristo à sua igreja e à sua comunhão com ela. A fidelidade da noiva é testada na terra enquanto o noivo não vem. A noiva tem uma espera longa e não pode ficar com suas lâmpadas vazias, tem que ter suas lâmpadas cheias de azeite;

Veja na parábola das dez virgens de Mateus 25.1-13.

Em Israel, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada, Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19. A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele, aguardando com grande expectativa e vigilância a chegada do Noivo que não tardará, em breve virá. Ap 19.7; 21.9;22.17.

Os costumes relacionados ao casamento entre os judeus são assim descritos: o casamento judaico era marcado com antecedência de um mês a um ano por uma cerimônia de promessa de casamento ou noivado, denominada em hebraico “erusin”, mais popularmente conhecida por “tena’im” que significa literalmente “condições”, que eram pré- estabelecidas. Essas tais condições referiam-se aos arranjos pré-matrimoniais que os pais da noiva e do noivo haviam combinado entre si estabelecendo o nadan, que era o valor do dote, e também as penalidades para quaisquer quebras de condições do acordo. Os tena’im, acordos e condições, davam a ambas as partes tempo suficiente para uma calma reconsideração antes de dar o passo definitivo do casamento, e, é claro, a afirmação de que o sexo só era ou seria praticado depois de casados oficialmente diante do sacerdote, familiares, convidados e os oficiais da cerimônia. Toda moça deveria manter-se pura, virgem, para o seu noivo. 
Aos noivos homens, não era exigido com tanta ênfase; no entanto a maioria absoluta dos rapazes noivos, também mantinham sua virgindade em lealdade e fidelidade aos votos do matrimônio, conforme o que os seus pais tinham combinado anteriormente. Os noivos eram prometidos por seus pais um ao outro em casamento com idade de 12 anos. Não era regra geral, mas quando já tinham essa idade seus pais procuravam estabelecer aquelas regras e condições de casamento para seus filhos, até por interesse material porque o noivo ou seus pais deveriam dar, pagar, um dote à família da noiva e quanto maior e melhor esse dote maior era o interesse desse casamento. 

Em Israel era assim descrita e aceita a cerimônia de casamento e esse era o costume matrimonial dos hebreus. 

1) – O noivado. Era algo mais profundo do que um compromisso pudesse significar para nós nos dias de hoje. A obrigação do matrimônio era aceita na presença de testemunhas e a bênção de Deus era pronunciada sobre a união. Desde esse dia o noivo e a noiva estavam legalmente casados. Mais formalidades seriam cumpridas nos dias das bodas, que era o casamento propriamente dito, 2Co 11:2. 

2) - O intervalo. Durante o intervalo o esposo paga ao pai da noiva um dote.

3) - A caminhada para a casa da noiva. Ao final do intervalo o noivo sai em caminhada com seus parentes e convidados para a casa da noiva. A noiva se prepara e se atavia. O noivo em seu melhor traje é acompanhado de seus amigos que cantam e levam tochas e seguem em direção à casa da noiva. O noivo recebe a noiva e a leva em procissão ao seu próprio lar. 

4) - Finalmente, as bodas. As bodas incluem as festas que duravam sete ou quatorze dias. Agora a igreja como figura já estará desposada com Cristo. Ele já pagou o dote por ela. Ele comprou a sua esposa com seu sangue. O intervalo é o período que a noiva tem para se preparar. Ao final desse tempo, o noivo, Jesus, vem acompanhado dos anjos para receber a sua noiva, a igreja. Agora começa as bodas, cumprindo as últimas formalidades do casamento, para, enfim, a igreja, a noiva do Cordeiro, estar eternamente na glória com o Senhor. O texto a seguir registra esse glorioso encontro: "Alegremo-nos e exultemos e demos-lhe glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou" Ap 19:7. 

As bodas continuarão não por uma semana, mas por toda a eternidade. Oh! Como será glorioso aquele dia do encontro do noivo, Jesus, com a noiva, a Igreja. Cristo virá buscar sua noiva querida, a igreja.

Nos casamentos terrenos, quem recebe a maior atenção e honra é a noiva, mas nestas bodas, as bodas do Cordeiro, quem tem e recebe toda a honra e toda a glória é o noivo, Jesus Cristo o filho amado do Deus vivo. 

A noiva estará vestida com vestidos finos e resplandecentes, sem manchas, sem máculas, sem rugas, que ela ganhou no tribunal de Cristo, Ap 19.8 que são os atos de justiça e se apresentará gloriosa e pura, Ef 5.26, em contraste com a “grande meretriz”, de Ap.18 representando as religiões que não adoraram ao Deus único, e que será julgada, derrotada e destruída pelo Cavaleiro e seu cavalo branco de Ap. 19. Estes dois capítulos do livro de Apocalipse nos apresentam o desenrolar final desses momentos em que o noivo, Jesus, vem com sua noiva, a igreja, estabelecer o seu reino milenial na terra. Para a Igreja, a noiva, será momento de glória; para o noivo, Jesus, será o momento de defender seus fiéis e ainda buscar os restantes de Israel que não se venderam ao Anticristo, porque isto acontecerá no final da segunda fase da grande tribulação. A noiva já terá se assentado à mesa com o  seu Senhor para um momento de grande comunhão, uma grande Ceia, Mt 26.29 e Ele mesmo, o noivo, com todo amor e carinho servirá a sua noiva. Lucas 12.37.
     
Assim como faziam os judeus na Antiguidade, Jesus, o noivo pagou o seu dote. Não foi em valores de prata ou de ouro; foi muito mais caro. Como nos afirma o apóstolo Pedro, “não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” I Pe 1:18,19, que é o bom preço, mencionado pelo apóstolo Paulo em sua carta destinada aos coríntios: 1Co 6.10, 7.23.

Quando então acontecerá o pagamento do dote?  Dote como já disse é o preço do resgate pago pelo resgatador principal na linha hereditária e ou familiar da noiva.

Quanto ao pagamento do dote ele já aconteceu; Cristo Jesus o messias enviado da parte do Pai, deu a sua vida e derramou todo o seu sangue; foi pregado na cruz do calvário para nos resgatar, comprar, pagando assim o preço do dote requerido para ter uma noiva fiel, a igreja, que o sirva em verdade e viva neste mundo aguardando a vinda do noivo para buscá-la no dia do arrebatamento que acontecerá em breve. Por isso, como igreja de Cristo, estamos vivendo na iminência de alcançarmos aquele dia tão esperado e tão aguardado, o dia glorioso do arrebatamento da igreja. É necessário que vivamos neste mundo como nos alertou o apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos 12.1,2;  devemos viver prestando um culto racional a Deus e não nos conformarmos com este mundo, se referindo ao sistema mundano que atrai o ser humano para o pecado, a imoralidade, a promiscuidade  e a perdição. 

Este momento tão aguardado está inserido no espaço de tempo conhecido como “Dia de Cristo” Fp 1.10; 2.16; 
2Ts 2.2. O início deste dia é referido na parábola das dez virgens: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” Mt 25.6. É o fim e o principio de um tempo, dia, dispensação, era. 

O Dia de Cristo abrange três fatos escatológicos especiais, os quais são: 

1) O encontro da Igreja com Cristo nas nuvens, que antecederá o inicio da grande tribulação 1Co 15.51,52; I Ts 4.14-17. 

2) O tribunal de Cristo que não será um tribunal para condenar, mas será para condecorar os seus servos que permaneceram fiéis 2Co 5.10; Fp 1.10; 2Co 1.14; Ef 5.27; 
     
3)  As bodas do Cordeiro que será a maior e melhor Santa Ceia, tão aguardada por gerações e gerações por aqueles que permaneceram em Cristo e subiram com Ele no dia do arrebatamento da igreja. Ap 19.7. 

O texto de Ap 19 nos apresenta Deus assentado no trono e relata a glória das bodas do Cordeiro; em seguida fala sobre a segunda vinda de Cristo montado num cavalo branco, se referindo à segunda fase da vinda de Cristo no final da grande tribulação, quando Ele, Jesus, virá com a igreja, para vencer o Anticristo e estabelecer o milênio, mil anos de paz, na terra. O texto de 1Ts 4.17 diz que seremos arrebatados para estar com o noivo; e na parábola das dez virgens, as que estavam preparadas foram com o noivo para as bodas, Mt 25.10, que é o casamento, o encontro do noivo com a noiva, que será o arrebatamento da igreja, dando início à primeira fase de três anos e meio da grande tribulação.

Entre os Judeus as bodas duravam sete dias, Jz 14.12,15,17,18 ; Gn 29.27,28. As bodas do Cordeiro se prolongarão por sete anos, enquanto isso aqui na terra acontecerá a grande tribulação. Cada dia corresponde a um ano Nm 14.34;Ez:4.6. Onde acontecerá esse evento tão glorioso, o evento das bodas do Cordeiro? Esse evento acontecerá no céu, Ap 19.1; 21.9. 
Não haveria lugar mais adequado para esse acontecimento extraordinário. Deus preparou coisas excelentes para nós no céu, 1Co 2.9 e certamente a festa de casamento, as bodas do Cordeiro, de Cristo com Sua igreja será um evento de inigualável esplendor e de glória. Se aqui na terra aqueles que têm riquezas fazem festas magníficas para o casamento de seus filhos, imagine então a que fará aquele que é o dono de tudo, Dt 10.14; 1Cr 29.11.

5) – Quem participará desse grandioso evento no céu?      

Este acontecimento como já disse será no céu e os que participarão das bodas são a Igreja, que é a noiva e o Cordeiro, que é o noivo Ap 19.7-9; terão como testemunhas os seres celestiais conforme o texto de Ap 19.4.

Dois eventos distintos acontecerão na comemoração da união definitiva entre Cristo e a sua Igreja. As bodas, que literalmente é o casamento. E as bodas que é a grande festa desse casamento. É preciso distinguir entre estes eventos:

a) A ceia de casamento acontecerá no céu, antes do retorno de Cristo em sua segunda vinda que é na segunda fase do período da grande tribulação, e dela participará apenas a igreja.

b) A festa de casamento se completará com os que se apresentarão vindos da grande tribulação, quando um dos moradores da eternidade perguntará: “... e estes vestidos de branco, donde veem e quem são? E, haverá uma resposta: ‘... estes são os que lavaram suas vestiduras no sangue do cordeiro... ’; ao se cumprir o tempo dos sete anos da grande tribulação aqui na terra Jesus retornará com a igreja para derrotar Satanás e salvar Israel da fúria do dragão, do Anticristo e de seus confederados. Após o retorno de Cristo Israel será liberto da opressão das nações, porque o próprio Cristo vencerá o Anticristo, a besta e o falso profeta, lançando-os no inferno e eles serão trancados, estarão presos lá por mil anos; as nações que escaparam da grande tribulação, os santos do Antigo Testamento e os salvos em geral estarão com Cristo na terra como convidados especiais para reinarem sobre a terra durante os mil anos de paz, tendo o próprio Cristo como o que governa sobre as nações. 
Mt 8.11; 22.1-14; 25.10; Lc 12.37; 14.16-24; Jo 3.29.

Havia duas fases no casamento judaico: 

Na primeira fase, o noivo ia à casa da noiva para buscá-la e cumprir certos requisitos matrimoniais. 

Na segunda fase ele a levava para sua casa a fim de continuar as festividades.
 Cristo levará a sua noiva, a igreja, para o céu, antes da Grande Tribulação, Jo 14.3. Depois voltará para que os festejos que começaram lá no Céu, que são as bodas do Cordeiro, continuem aqui na terra por mil anos, onde o Senhor a apresentará aos seus convidados especiais, o Israel de Deus, Ap 19.11-16.

Israel estará esperando a volta de Cristo quando o pacto com o Anticristo for rompido no meio da grande tribulação, ou seja, depois de três anos e meio de aparente paz, porque o Anticristo assentará no trono dentro do grande templo de Salomão que será reconstruído em Jerusalém e exigirá que todos os Judeus e as nações o adorem como Deus, então os Judeus romperão seu pacto com o Anticristo e passarão a serem perseguidos e esmagados até o final da grande tribulação na batalha final, a batalha do Armagedom, que será o ápice da crueldade contra os Judeus; então Jesus voltará com sua igreja visível aos olhos humanos e libertará os Judeus que o reconhecerão como Cristo, o Filho de Deus que foi rejeitado por seus antepassados. 

06) - Apocalipse 19.5-9 – Uma voz poderosa bradará em todo o céu e em toda a terra. Que voz será essa?      

Apocalipse 19.5-9
5 E saiu do trono uma voz, dizendo: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.
6 Também ouvi uma voz como a de grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões, que dizia: Aleluia! porque já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso.
7 Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou,
8 e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino, resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos.
9 E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.

 Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 


quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO ARREBATAMENTO DA IGREJA

Quais são as consequências do arrebatamento da Igreja


01) - Em Isaías 26.20 a indignação da espera da igreja. A igreja já não suportará mais a aflição daqueles dias. É o princípio das dores. A igreja estará sufocada, perplexa por ver tanta soberba, tanta rebeldia, tanta descrença, tanta apostasia, tanta imoralidade; e isso não é só fora da igreja mas dentro da igreja, principalmente pelo esfriamento espiritual das pessoas com apoio de seus líderes. Aliás seu próprios líderes estarão corrompidos e se corrompendo cada dia mais em nome de uma religiosidade muito mais materialista do que uma busca de santificação para mais crescimento espiritual na esperança daquele dia que há de chegar em breve que é o dia do arrebatamento da igreja.  

A igreja estará indignada nos últimos dias por causa das consequências e do grande aumento da pecaminosidade. Há um comportamento que a igreja vai procurar para se ver livre das tentações e violências deste mundo: só há uma maneira da igreja ficar protegida nestes momentos antes do arrebatamento, é estar nas recamaras do Senhor, no tabernáculo ou na igreja em oração; porém a igreja não pode se acovardar e deve estar firme anunciando a palavra de Deus enquanto é tempo.

Isaías  26.20
20 Vem, povo meu, entra nas tuas câmaras, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a indignação.

02) – Os próprios líderes “espirituais” da igreja estarão se digladiando com promessas das mais absurdas para seus fiéis, a fim de que alcancem o gozo dos céus aqui na terra mesmo.    
Filipenses 3.20 Diz:  'Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo'.

03) - 2Tessalonicenses 2.7 – A iniquidade em toda a sua plenitude estará dando a sua arrancada final. O homem da iniquidade já terá começado seu objetivo final contra a igreja; não haverá mais amor, porquanto o amor de quase todos esfriará; o que detém a destruição por completo da igreja na terra e seus valores ainda é o Espírito Santo que será tirado da terra no arrebatamento da igreja junto com ela.

2Tessalonicenses 2.7
7 Pois o mistério da iniquidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora;

04) - Apocalipse 3.10 – A prova final para os que querem ser salvos; para os que habitam sobre a terra em todos os lugares, em todos os países, em todos os idiomas e dialetos, se há ali alguma pessoa que se interessa ser salvo, que aceitou Jesus e vive uma vida digna da comunhão com Deus, todos terão de vencer este último obstáculo, a prova final de fidelidade e amor para com Deus.

Apocalipse 3.10
10 Porquanto guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os que habitam sobre a terra.

05) - 1Tessalonicenses 5.9 – Deus não deixará que seus servos passem pela destruição e pela ira que serão derramadas sobre a terra para cobrança, porque a maldade para as pessoas daqueles dias será uma coisa normal. A violência para eles será coisa banal. Mas os que esperam o Senhor Jesus serão salvos da ira.  

1Tessalonicenses 5.9
9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo.

06) - 2Coríntios 5.10 – As recompensas diante do tribunal de Cristo, porque este tribunal não é para julgar mas para galardoar, fará com que cada um justo arrebatado receba o salário, recompensas, do que praticaram em vida aqui na terra. Os que praticaram o mal também receberão a justa recompensa do mal que praticaram aqui na terra; porém, será depois do milênio no juízo do grande trono branco e dali serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre que é a segunda morte.

2Coríntios 5.10
10 Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo segundo o que praticou, o bem ou o mal.

AS DUAS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO ARREBATAMENTO SÃO:

1 - Ausência da Igreja na terra — Is 26.20.
“Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira”. Isaías 26: 20.

2 - Início da Grande Tribulação — 1 Ts 1.10.
“e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. I Tessalonicenses: 1.10.

Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor