segunda-feira, 26 de maio de 2025

VOLTANDO PARA A CASA DO PAI

VOLTANDO PARA A CASA DO PAI

A parábola do Filho Pródigo, ensinada por Jesus e registrada em Lucas 15:11-32, é uma palavra rica sobre o perdão e o amor incondicional de Deus. Nesta história, um jovem decide deixar seu lar e sua família para explorar o mundo, levando consigo a sua parte da herança. No entanto, após esbanjar tudo em uma vida de excessos, ele se vê em desespero e miséria. Reconhecendo o seu erro, decide retornar, voltar para a casa do seu pai, esperando ao menos ser aceito como um de seus servos. O arrependimento e a volta para a casa pai foi a única saída encontrada por ele. Cansado de sua condição de escravo e com muita fome, o filho decide voltar para casa, reconhecendo que pecou contra o seu pai e contra o céu. Ele não espera ser tratado como filho, mas como um empregado. Esse momento de arrependimento mostra a importância de reconhecer os nossos erros e voltar para Deus com humildade. 
A - A reconciliação com Deus é urgente quando alguém se desvia dos caminhos do Senhor. Voltar para a casa do pai é necessário e urgente, antes que o mal seja consumado. O que é a reconciliação com Deus? Por que precisamos nos reconciliar com Deus? A reconciliação é a restauração de um relacionamento a um estado harmonioso após uma disputa; é a obtenção de um acordo a partir da discórdia entre duas partes. A reconciliação cristã é a obra de Deus através de Cristo, pela qual Ele restaura a humanidade a um relacionamento favorável consigo mesmo. A reconciliação com Deus pode ser ilustrada por dois antigos amigos que agora estão em conflito. O bom relacionamento de que antes desfrutavam está tenso ao ponto de ruptura. Eles param de se falar e os dois gradualmente se tornam estranhos. Eles podem até ser ativamente hostis entre si. No entanto, um dia algo acontece. Os dois amigos distantes começam a conversar; o orgulho e o ressentimento são deixados de lado; desculpas são estendidas e aceitas; a confiança é reconstruída. Quando a paz for finalmente restaurada e os amigos se abraçarem, a reconciliação terá sido alcançada. Agora, imagine que, entre os dois amigos, apenas um teve culpa. E o outro amigo, totalmente inocente, é quem iniciou o processo conciliatório assim é a reconciliação cristã, pois Deus estendeu a mão aos pobres e miseráveis pecadores, trazendo-os para junto de si, na casa do Pai. A reconciliação necessariamente envolve mudança. Na reconciliação cristã, Deus não muda. Ele continua perfeito. Entretanto, Ele nos muda. Como resultado, o nosso relacionamento com Ele muda. O meio que Deus usou para nos reconciliar consigo mesmo foi o Seu próprio Filho, Jesus Cristo: “Mas todas essas coisas procedem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em conta as transgressões dos homens; e nos encarregou da mensagem da reconciliação”, (2 Coríntios 5:18–19). Na verdade, foi “porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”, (Romanos 5:10). A morte de Jesus fez toda a diferença. Quando Cristo morreu, Ele fez “a paz pelo seu sangue derramado lá na cruz do calvário”, (Colossenses 1:20). O fato de necessitarmos de reconciliação significa que a nossa relação com Deus foi quebrada. E o fato de Deus ser santo significa que a culpa é nossa. O nosso pecado nos alienou dEle. A morte de Jesus Cristo na cruz é a base do nosso perdão e justificação. Pela graça, por meio da fé em Seu Filho, Deus nos transforma completamente à imagem de Cristo. Deus e o homem são reunidos, os que antes estavam mortos no pecado são ressuscitados para uma nova vida. “Não somos mais inimigos, ímpios, pecadores ou impotentes. Em vez disso, o amor de Deus foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo que Ele nos deu, (Romanos 5:5). É uma mudança no estado total de nossas vidas”. Poderíamos dizer que toda a Bíblia é a história da reconciliação cristã. Começamos no Jardim do Éden como amigos de Deus, vivendo em plena comunhão com Deus. Mas então o pecado entrou no mundo e todos os nossos relacionamentos foram rompidos. Tornamo-nos inimigos de Deus, procurando os nossos próprios caminhos e vivendo em aberta hostilidade para com Ele. Toda a Escritura, então, é um registro da reconciliação Deus com a criatura mais importante que Ele criou. Nós fugimos e Ele nos perseguiu. Fomos dispersos como ovelhas e Ele enviou o Bom Pastor. Nós nos escondemos nas trevas e Ele enviou a Verdadeira Luz. Estávamos morrendo em uma seca causada por nós mesmos, e Ele enviou a Água Viva, através de Jesus Cristo para dessedentar a sede do pecador. A graça e a bondade de Deus estão plenamente manifestadas na nossa reconciliação com Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, seu filho. “A vós também, que no passado éreis estrangeiros e inimigos no entendimento por causa das vossas obras más, agora ele vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de vos apresentar santos, inculpáveis e irrepreensíveis diante dele”, (Colossenses 1:21–22). Como aqueles que foram reconciliados com Deus, recebemos “o ministério da reconciliação”, (2 Coríntios 5:18). Foi-nos confiada a “mensagem da reconciliação” (versículo 19). Agora levamos o evangelho a um mundo moribundo, dizendo: “Nós vos rogamos em nome de Cristo que vos reconcilieis com Deus”, (versículo 20, NVI). O sacrifício perfeito de Jesus na cruz expiou o nosso pecado (Hebreus 2:17). Por meio de Sua morte, Ele trouxe harmonia ao nosso relacionamento com Deus. Isaías 53 diz que pelas suas pisaduras fomos sarados. 
B – A parábola do Filho Pródigo, ensinada por Jesus e registrada em Lucas 15:11-32, é uma narrativa rica sobre o perdão e o amor incondicional de Deus. Nesta história, um jovem decide deixar seu lar e sua família para explorar o mundo, levando consigo sua parte da herança. Saiu sem rumo e sem noção do que poderia lhe acontecer nessa aventura. 
C - A parábola do filho pródigo mostra como Deus nos ama, apesar de nossos erros. Deus está sempre pronto a perdoar quem se arrepende e fica feliz quando Seus filhos voltam para Ele. Uma parábola é uma pequena história que ajuda a entender uma verdade complexa. Jesus contou a parábola do filho pródigo para explicar o relacionamento de Deus com o pecador. 
D - A história do filho pródigo é rica em detalhes com relação à nossa reconciliação com Deus o nosso Pai. A parábola do filho pródigo conta sobre um homem que tinha dois filhos. Um dia o filho mais novo pediu sua parte da herança e foi embora para “curtir a vida”. O jovem gastou tudo em seus prazeres e acabou na pobreza. Depois houve uma fome no lugar onde ele estava e o único emprego que ele conseguiu para sobreviver foi a cuidar de porcos, que eram animais considerados impuros pelos judeus, (Lucas 15:14-16). O jovem ficou com tanta fome que até ficou com vontade de comer a comida dos porcos. Então ele se lembrou da casa de seu pai, onde até os servos comiam bem. Ele se arrependeu e decidiu voltar para casa, pedir perdão a seu pai e pedir um emprego como um servo, (Lucas 15:17-19). 
E - A reconciliação com Deus é um processo fundamental na vida cristã, envolve o reconhecimento do pecado, a fé em Jesus Cristo como Salvador e a busca por uma vida de obediência e comunhão com Deus. Ela nos oferece o perdão dos pecados, a paz espiritual, a esperança da vida eterna e a capacidade de viver uma vida transformada pelo poder do Espírito Santo. A reconciliação com Deus é um convite universal, estendido a todos que desejam se voltar para Ele e experimentar o seu amor e graça. Em 2 Co 5.18, 19, e Cl 1.20,22, se diz que Deus reconciliou o homem, todas as coisas, o mundo, consigo mesmo por Jesus Cristo na Sua morte, Rm 5.10. Semelhantemente se diz que Jesus Cristo, pela cruz, reconciliou com Deus tanto os judeus como os gentios, Ef 2.16), e ao proclamar aos outros a obra reconciliadora de Jesus Cristo se chama o “mistério” e também a “palavra” de reconciliação. (2 Co 5.18,19). 
1 - Arrependimento, confissão de pecados e conversão são essenciais na vida do cristão. “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, (apagados)”. Atos 3:19 “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os devassos, (a palavra "devasso" é um substantivo que se refere a alguém que é depravado, desregrado, dissoluto ou libertino), nem os fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), nem os idólatras, (a idolatria dos que amam alguma coisa como: idéias perversas, teoria pervertidas, um desejo pecaminoso, dinheiro adquirido fraudulentamente, sexo pervertido, além de tantos outros motivos para ofender todos os que amam a Deus e rejeitar o próprio Deus), nem os adúlteros, (casados(as) que traem seus maridos (esposas) ou casais solteiros que fazem sexo), nem os efeminados (praticantes de sexo anal, somente com homens), nem os sodomitas, (praticantes de sodomia (sexo anal), tanto com homens, quanto com mulheres, nem os ladrões (os que furtam), nem os avarentos, (mesquinhos), nem os bêbados, (cachaceiros, alcoólatras), nem os caluniadores, (os que faltam com a verdade e fazem falsas acusações), nem os roubadores, (os que roubam) não herdarão o reino de Deus”. 1 Coríntios 6:9-10 e Apocalipse 21.8. 
2 - As obras da carne se manifestam da seguinte maneira: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a essas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, antes, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Gl. 5.19. Devemos nos comportar com decência e com ordem diante de Deus e da sociedade. “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em festas e bebedeiras, nem em imoralidade sexual e depravação, nem em desonestidades e invejas”. Rm 13:13. Os últimos avisos de Deus para a humanidade voltar-se para Jesus estão no Apocalipse, quem deseja ser salvo deve obedece-los. 
3 - “Mas, quanto aos tímidos (covardes), e aos incrédulos (ateus), e aos abomináveis (pervertidos sexuais, sodomitas, tarados e depravados), e aos assassinos, e aos fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), e aos feiticeiros (os que praticam feitiços e (ou) magias maligna), e aos idólatras e a todos os mentirosos (os que faltam com a verdade), o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. Ap 21:8. Apocalipse 22.15-17. 15 Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. 17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Aos pastores e líderes evangélicos fica a recomendação da máxima observância das práticas conservadoras das verdades bíblicas. Não haverá segunda chance para ser salvo, depois de partir para a eternidade, só tem dois caminhos, um leva para a eternidade com Deus e o outro para a eternidade sem Deus no fogo eterno. “Ficarão de fora os cães (pastores e falsos mestres que o Deus deles é o dinheiro, vendem milagres, vendem indulgências, vendem de tudo em nome de Deus, fazendo negócios com a Palavra de Deus), os feiticeiros (e viciados em drogas ilícitas e lícitas), os que cometem imoralidades sexuais (adultério, fornicação, pornografia, lascívia, roupas indecentes e ou sensuais, etc.), os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira”. Ap 22:15. 
4 - Roupas de pobre ou roupas de rico devem ser decentes para não dar vazão a impiedade e escândalos. O nosso corpo é o templo do Espírito Santo, e o Espírito Santo está em nós e tem ciúmes de nós, e merece todo o nosso respeito e consideração, mesmo que não O estejamos vendo.b“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje decente, com pudor e modéstia”. 1 Tm 2.9. É claro que os homens também devem observar estas coisas. O Apóstolo Paulo recomenda a fugir da imoralidade e de toda aparência do mal. “Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que a pessoa comete são fora do corpo, mas quem peca sexualmente, peca contra o próprio corpo. Vocês não sabem que seu corpo é um templo do Espírito Santo, que habita em vocês, e que vocês receberam da parte de Deus? Vocês não pertencem a si mesmos, mas foram comprados por alto preço, (o sangue de Jesus). Então, usem o corpo para glorificar a Deus”. 1 Co 6:18. 
5 - A santificação do matrimônio. “O casamento deve ser honrado em todos os aspectos; o leito conjugal deve ser sem mácula e conservado puro. O Supremo Deus, sem sombra de dúvida, punirá os fornicadores e os adúlteros”. Hb 13:4. “Por isso, façam morrer tudo, todos os tipos de pecados, que pertence à natureza terrena, tais como a imoralidade sexual, a impureza e a lascívia. Por causa dessas coisas, a ira de Deus está vindo sobre os que lhe desobedecem”. Cl 3:5. Pecados têm que ser confessados. Pecado só sai pela boca. Confesse seus pecados para Deus e Deus que é misericordioso te perdoará. “Quem esconde os seus pecados nunca prosperará, mas todo aquele que confessa e abandona (a prática do pecado, e deixa a prática do pecado,) esse alcança misericórdia”. Pv 28:13. “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, renuncie-se a si mesmo, (negue-se a si mesmo), e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Mt 16:24. Se continuarmos na prática do pecado voluntariamente depois de recebermos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, apenas a terrível expectativa do juízo, do fogo eterno que consumirá os inimigos de Deus. 
6 - Quem desobedecia a Lei de Moisés era morto sem misericórdia pela palavra de duas ou três testemunhas. Agora quão mais severa será a punição merecida pela pessoa que pisar o Filho de Deus, que tratar como algo comum o sangue da nova aliança que o fez santo”. Hb 10:26.“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque está escrito: vocês devem ser santos, porque eu sou santo“. 1 Pe 1:15. “Esforcem-se pela manutenção da paz com todos e pela santificação, sem a que qual ninguém verá o Senhor”. Hb 12.14. 
7 - “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”. 1Ts 4:7. “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef.4:24. “E que o mesmo Deus da paz o santifique completamente; e todo o seu ser, espírito , alma e corpo, seja mantido irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Ts 5:23. “Infiéis, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade contra Deus? Quem escolhe ser amigo do mundo transforma-se em inimigo de Deus!”. Tg 4:4. “Assim, eu lhes digo, na verdade, em união com Jesus Cristo, insisto: não vivam mais como os gentios, com sua forma inútil de pensar. A inteligência deles foi envolta em trevas, e foram alienados da vida de Deus por causa da ignorância que há neles, em virtude da resistência à vontade divina”. Ef 4:17. 
8 - “Alguém lhe perguntou: “Senhor, apenas uns poucos serão salvos?”. Lc 13:23. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva em direção a destruição e #muitos (numerosos) são os que entram por ela; Porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz a vida (espremido, contém renúncia, obediência, aflições e pressões) e apenas uns poucos o encontram”. Mt 7:13. “Se a mão fizer você pecar, corte-a! É melhor ser mutilado, e alcançar a vida eterna, do que manter as duas mãos e ir para o inferno, para o fogo inextinguível. E se o pé fizer você pecar, corte-o. É melhor ficar aleijado, mas alcançar a vida eterna, que manter os dois pés e ser lançado no inferno. E se o olho fizer você pecar, arranque-o. É melhor ter apenas um olho, e entrar no Reino de Deus, que manter os dois olhos e ser lançado no inferno, onde o verme não morre, e o fogo não é apagado”. Mc. 9:43. “Portanto, se o teu olho direito fizer você pecar, arranque-o e jogue-o fora. E, se a sua mão direita fizer você pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor você perder uma parte do corpo que ser lançado inteiro no inferno”. Mt 5:29. 
9 - “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor. entrará no Reino dos céus, mas apenas o que faz a vontade (observa os mandamentos), do meu Pai, que está nos céus. Naquele dia muitos, (numerosa multidão) dirão a mim: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E também em teu nome expulsamos os demônios. E em teu nome fizemos numerosas demonstrações de poder (milagres). Então eu, Jesus, lhes direi abertamente na cara: Nunca conheci vocês! Apartai-vos de mim malditos, vós que praticais obras contrárias aos mandamentos de Deus”. Mt. 7:7. “Bem-aventurados (benditos) aqueles que guardam os mandamentos, para que tenham direito a árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Ap 22:14. 
10 - “A maneira de certificarmo-nos de que o conhecemos é a obediência a seus mandamentos. Qualquer um que diga: ‘Eu o conheço’, mas não obedece a seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele”. 1 João 2:3. “Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Ap 14:12. Deus nos deu o livre arbítrio, o que você vai escolher? “Vejam: eu apresento a vocês hoje, por um lado, a vida e a felicidade; e, por outro lado, a morte e a desgraça; eu ordeno hoje a vocês que amem seu Deus, sigam seus caminhos e obedeçam aos seus mandamentos, aos regulamentos e às regras da palavra de Deus; pois, se vocês fizerem isso, viverão e Deus os abençoará. No entanto, caso seu coração se desvie; de você se recusa a obedecer, eu anuncio a vocês hoje, que, com toda certeza, perecerão”. Dt 30:15-16. Disse Deus: “Eu coloquei diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição; portanto, escolhe a vida”. Dt. 30:19. Em Josué 24:14-15 encontramos a seguinte recomendação: 14. Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. 15. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

AS PEDRADAS DA VIDA MACHUCAM POR DENTRO E POR FORA

AS PEDRADAS DA VIDA MACHUCAM POR DENTRO E POR FORA.

“Só se joga pedras em árvores que dão bons frutos”. By. Waldirpsouza. 

Só leva pedradas quem já aceitou Jesus e realmente é convertido de verdade e está frutificando na obra de Deus. Vamos tratar primeiro sobre o que é conversão. Assim disse o apóstolo Paulo: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, 2 Coríntios 5.17. Aceitar a Jesus como Senhor e Salvador é mudança de vida, é transformação, é libertação, é conversão. Conversão é mudança de direção e é dar meia volta. No versículo citado, podemos verificar que Paulo começa com uma importante e verdadeira observação: "...se alguém está em Cristo nova criatura é". Estar em Cristo não significa ter feito uma oração na frente da Igreja dizendo que aceita Jesus como Salvvador. Isto é o início. Estar em Cristo significar viver com Cristo. Estar bem próximo de Cristo. E isto se dá através da oração, do batismo nas águas, do estudo da palavra, da obediência à palavra de Deus. Enfim sendo íntimo de Jesus, tendo intimidade com Deus. Se você acaba de conhecer uma pessoa no seu local de trabalho ou na escola ou em qualquer outro lugar por exemplo, você não é íntimo desta pessoa, concorda? Você apenas a conhece superficialmente. Porém, se você, a partir do dia que conheceu aquela pessoa, passar a conversar mais com ela, a conviver e frequentar a sua casa, participar de vários momentos da vida da pessoa, você se tornará íntimo desta pessoa. Da mesma maneira deve ser o nosso relacionamento com Jesus. O primeiro passo é conhecê-lo, pedir para Ele entrar em nossas vidas, porém temos que dar continuidade ao processo de conhecimento e intimidade. E como poderemos conhecer melhor a Jesus? Orando, conhecendo melhor a Bíblia Sagrada. Disse Jesus: “Nem só de Pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da Boca de Deus”, Mateus 4.4. O alimento (carne, arroz, feijão, massas, legumes, frutas e verduras) é para o corpo, o estudo consistente da Bíblia Sagrada é alimento para a nossa alma. Nós vivíamos vagando no escuro onde tudo eram trevas. Até o dia que tomamos a decisão de entregar de corpo, alma e espírito para servir ao Senhor Jesus Cristo como único e suficiente salvador de nossa alma de todo o coração. Andávamos distante e na escuridão da vida. No escuro a pessoa vaga sem ter noção, sem ter direção; também não tem noção do quanto se encontra afastada de Deus em razão do pecado. Vejamos alguns textos: "Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam". Salmo 82.5. "O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz". Isaías 9.2. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 1 Tessalonicenses 5.5. 
A - Atos capítulo 7:54-60 nos trás o relato de um homem de fé chamado Estêvão que morreu apedrejado mas não blasfemou de Deus e não negou a Jesus. As pessoas não são iguais. Existem pessoas sensíveis. Só quem recebe as pedradas podem avaliar a dor, não adianta alguém querer justificar que jogou devagar. As pedradas causam marcas profundas na alma. 1. Porque tem pessoas que jogam pedras nos outros? a. Por ciúme, inveja e por vingança. b. Por não poder ser o que você é. c. Por não ter o que você tem. d. Por não fazer o que você faz. 2. Porque as pedradas doem tanto? a. Porque são atiradas por pessoas bem próximas de nós (bem perto de nós), são os chamados “mui amigos”. b. Porque são carregadas de ódio, inveja e vingança. 3. Como enfrentar as pedradas da vida? a. Tenha uma vida cheia de fé. b. Tenha uma vida cheia do Espírito Santo. c. Seja diferente dos que atiraram pedras nos outros. d. Se encha do conhecimento e da unção da Palavra de Deus. e. Mantenha seus olhos voltados para Deus. f. Perdoe as pessoas que lançam pedras em você. 
B - O apóstolo Paulo também foi apedrejado na cidade de Listra, na Ásia, Atos 14:18-20, durante uma das suas viagens missionárias. O que aconteceu? Paulo e Barnabé pregaram o evangelho na sinagoga dos judeus em Listra. Alguns judeus de Antioquia e Icônio convenceram a multidão para apedrejar Paulo. Paulo foi arrastado para fora da cidade, e os algozes pensaram que ele estava morto, no entanto, Paulo reviveu e continuou a pregar. Outros sofrimentos de Paulo são mencionados na Bíblia tais como: Paulo também foi açoitado com varas três vezes, sofreu naufrágio três vezes, passou uma noite e um dia no abismo. Foi chicoteado mais de 30 vezes em cinco ocasiões, foi submetido a prisão, foi ameaçado de prisão em Damasco. A Bíblia e outras histórias não contam explicitamente como ou quando Paulo morreu mas a tradição cristã diz que ele foi decapitado em Roma, na Abadia das Três Fontes, no reinado do imperador Nero, por volta dos anos 60 da nossa era.
C - Você está preparado para as pedradas da vida? “Estêvão, cheio da graça e do poder de Deus, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. Apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.” Atos 6.8; 7:55-60. A piedade, o amor, a dedicação e a sabedoria foram algumas das qualidades apresentadas pelo diácono Estevão, o primeiro mártir do Evangelho de Jesus Cristo que morreu apedrejado. A Bíblia registra a história do martírio deste servo de Deus para nos mostrar que mesmo em meio às pedradas da vida devemos seguir em frente, amando os nossos inimigos. 
D - Apedrejamento é: Supliciar, maltratar física, emocionalmente e espiritualmente as outras pessoas com pedradas que podem ser chingamentos, maus tratos ou até punir alguém com pena de morte sem que a pessoa mereça tal situação, ferir, ofender, injuriar, insultar. 1. No Antigo Testamento, entre os judeus, o apedrejamento era o método usual da execução da pena de morte. Qualquer crime que merecesse a morte, a não ser que a lei estabelecesse expressamente outra forma, o condenado era morto por apedrejamento. As testemunhas deviam arremessar as primeiras pedras. 2. No Novo Testamento, o apedrejamento não era somente uma punição legal, mas também um ato de violência da população, Jo 8.5;10.31-33, como no caso da mulher pecadora, “E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” 3. João 10:31-41 descreve que os Judeus novamente pegaram em pedras para atirarem em Jesus. “Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar”. “Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. 
1 - Porque as pessoas atiram pedras umas contra as outras? a. Por causa de inveja; b. Por causa de ciúme; c. Por causa de vingança ou algumas razões que levaram pessoas ao apedrejamento. Foi exatamente o que aconteceu com Estêvão, criaram situações que se transformaram em acusações e algumas pessoas “cheias de razão" incitaram a multidão contra Estêvão e isso levou ao apedrejamento. 
2 - Estevão fazia milagre, não maltratava ninguém, ele era cheio de fé e de poder. Por isso fazia prodígios e grandes sinais e maravilhas, (Atos 6.8). “Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. 
3 - Estevão era cheio de sabedoria. Ninguém podia resistir à sabedoria e ao Espírito Santo que estava em Estevão. (Atos 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Estêvão tinha alto nível de santidade. Muitas pessoas não estão satisfeitas com o que fazem e com o que são e com o que têm, (1 Pedro 2.1). “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências…”, e por isso querem derrubar os outros, atirando pedras de todos os lados. Ninguém atira pedras em árvores que não tem frutos. 
4 - Ninguém tinha ódio contra Estevão. As pedras contra Estevão tiveram como causa a mentira dos Judeus, (Atos 6.13), “E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; a injustiça, o desprezo, a rejeição e a calúnia”. (Atos 6.12). As pedradas não eram somente um resultado da ausência de amor, mas do ódio marcante na vida dos seus acusadores, (Atos 7.54). “E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele”. 
5 - Estêvão estava preparado pelo Espírito Santo para realizar tais obras. Estêvão era cheio de fé, (Atos 6.8) “E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estevão tinha fé em três dimensões: 1. Ele via o invisível, 2. Cria no incrível 3. Recebia o impossível. (1João 5.4). “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. 
6 - Estêvão era cheio do Espírito Santo, (Atos 6.5) e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo. Estêvão estava cheio do poder de Deus e tinha resistência e preparo espiritual para aguentar as pedradas da vida. Estêvão era um homem diferente, (Atos 6.15). Então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo. Estevão foi transformado pelo poder do Evangelho de Cristo. Estêvão conhecia a Palavra de Deus que é a verdade que liberta. (Atos 7.2-52) descreve todo o acontecimento de Abraão até a construção do templo por Salomão. O salmista também falou: “Sustenta-me conforme a tua Palavra para que viva…”, (Salmos 119.116,117). 116. Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva; e não me deixes envergonhado da minha esperança. 
7 - Características de quem está preparado contra as pedradas. Tem visões espirituais, (Atos 7.56) E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Muitos crentes olham e não vêem, a exemplo dos companheiros de Saulo, (Atos 9.5-7), e Saulo caindo por terra. E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Mas outros, como Isaías, conseguem ter visões extraordinárias, (Isaías 6.1-4). No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Jesus olha o sofrimento de quem recebe pedradas. Quando Jesus está sentado significa que terminou uma missão. Mas por ocasião do apedrejamento de Estevão, Ele estava em pé olhando as injustiças praticadas contra o seu servo, (Atos 7.56) E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Invoca a Deus e perdoa os inimigos (Atos 7.60). E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor não lhes impute este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. Está ciente de que o Senhor é que controla todas as coisas e pede que o Senhor não impute os pecados de seus inimigos. A falta de perdão cria uma raiz de amargura e priva o crente da graça de Deus, (Hebreus 12.15). As pedradas jogadas contra Estevão não conseguiram tirar Jesus do coração dele e, no final, este servo do Senhor ainda conseguiu amar os que o apedrejaram. Se você quer ver a glória de Deus em sua vida, perdoe. O Senhor vai curar as feridas na sua alma. É preciso exercitar a bondade e não pagar o mal com o mal. É preciso que haja um espírito perdoador na Igreja do Senhor Jesus. 
8 - O que a Bíblia diz sobre o perdão. A Bíblia nos ensina que Jesus morreu para nós podermos ser perdoados. Todos nós pecamos e precisamos de perdão. Perdoar significa não cobrar mais as ofensas. O perdão liberta. A Bíblia ensina que Deus nos ama, mas também é justo. Por isso, Ele enviou Jesus para pagar o preço por nossos pecados, para podermos ser perdoados. Nós só temos que nos arrepender. Arrepender é mudar de atitude, rejeitando o pecado e se voltando para Deus. Quem se arrepende e aceita Jesus como seu salvador recebe o perdão total de Deus. (Atos dos Apóstolos 2:38). 
9 - Não podemos merecer o perdão de Deus. Nada que façamos pode limpar nossos pecados. Jesus pagou o preço total; o perdão de Deus é de graça. (Efésios 2:8-9). Segundo a Bíblia, devemos perdoar porque é um mandamento de Jesus Cristo, um reflexo do amor e da graça que recebemos de Deus, e um ato que nos liberta da raiva, do ressentimento e da amargura. Além disso, o perdão é essencial para que sejamos perdoados por Deus, pois "se vocês não perdoarem aos homens, o Pai de vocês também não perdoará os males que vocês tiverem feito". (Mateus 6:14-15). 
10 - Mandamento de Jesus sobre o perdão. Jesus ensinou seus seguidores a perdoar até "setenta vezes sete", (Mateus 18:21-22), indicando que devemos perdoar incondicionalmente e sem limites. O perdão é um reflexo do amor e da graça que Deus nos concede, perdoando-nos os nossos pecados e defeitos, (Efésios 2:13). 
11 – O perdão nos traz libertação emocional. Perdoar liberta a pessoa do peso da raiva, do ressentimento e do ódio, permitindo que ela se livre da amargura e da tristeza, e possa viver em paz e com alegria. A Bíblia afirma categoricamente que, se não perdoarmos aos outros, o Pai celestial também não nos perdoará, (Mateus 6:14-15). A Bíblia nos ensina a perdoar até a nós mesmo e isso também é importante, para que possamos seguir em frente e não nos deixarmos aprisionar por erros do passado, (Salmos 103:12). 
12 – O perdão não significa que devemos ignorar a justiça de Deus. O perdão não implica em ignorar a justiça, mas sim em abrir mão da vingança e do desejo de retaliação. O perdão não depende do arrependimento do outro, da outra pessoa. O ato de perdoar não depende do arrependimento do outro lado, mas sim da nossa decisão de deixar ir a mágoa e o ressentimento para vivermos em paz com todos, porque Hebreus 12.14 nos afirma que devemos viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR.


O Significado de “Deus é Amor”. A expressão “Deus é amor” é uma das mais profundas e significativas dentro do contexto religioso, especialmente no Cristianismo. Essa frase, que pode ser encontrada na Bíblia, especificamente em 1 João 4:8, nos traz a essência do caráter divino e a relação que Deus tem com a humanidade. O amor de Deus é visto como incondicional, abrangente e eterno, refletindo a natureza benevolente e misericordiosa do Criador. 
A - O amor lança fora todo o medo. É comum que sintamos medo em algum determinado tempo de nossas vidas. Medo do fracasso, medo da morte ou medo perder alguém, todos esses são medos que começamos a enfrentar quando ainda crianças. Diz um escritor desconhecido: ao longo de minha caminhada como Cristão, mesmo sendo nascido em um lar com princípios, valores e ensinamentos Bíblicos, sofri com longos e incessantes momentos de medo. Esse medo me dominava de tal forma que cheguei a duvidar do amor de Deus, e que Ele realmente era o que as pessoas diziam ser. Mas em certa ocasião confrontei a mim mesmo, quando ao ler um pequeno versículo da Bíblia em que estava escrito que o perfeito amor lança fora todo o medo, neste mesmo momento me questionei se eu havia realmente me entregado por inteiro a esse “Perfeito amor, o amor de Deus”. 
B - Muitas vezes ao começarmos a caminhar com Cristo, superamos apenas alguns dos nossos medos, mas ainda sofremos com outras coisas. Se repararmos bem, a Palavra diz que o perfeito amor laça fora “todo” o medo, pois Cristo é maior que todos eles. Isso não quer dizer que nunca mais teremos medo de coisa alguma, mas sim que iremos enfrentá-lo. Coragem não está relacionado com não ter medo, mas sim enfrentar todos esses medos, e como cristãos devemos entregar todos nossos temores e anseios para nosso Senhor, aquele que de antemão venceu o Mundo. 
C - Se desejamos seguir a Cristo da maneira mais verdadeira e efetiva, precisamos vencer o medo, pois Ele já venceu a morte. A morte não pode mais nos parar, mas o medo da morte sim. É necessário que nos entreguemos por inteiro a esse perfeito amor. Não existe medo para aqueles que estão em Cristo, pois Ele é o perfeito amor. Descobri que Deus estava sim me amando perfeitamente, mas eu mesmo tomado pelo meu próprio ego não sabia receber este perfeito amor. “No amor não existe receio; antes, o perfeito amor lança fora todo medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor”. (1 João 4:18). 
1 - Conceito apologético do que é amizade e algumas caraterísticas da amizade verdadeira segundo a Bíblia. 1. Amor cristão. O amor é a chave para qualquer bom relacionamento; a verdadeira amizade é firmada no amor fraternal. Provérbios 17:17. 2. A união verdadeira. Os amigos gostam de estar juntos e defendem um ao outro; a partilha de interesses ajuda a ficar mais unidos. Eclesiastes 4:12. 3. Respeito mútuo. Um amigo de verdade não é um meio para atingir um fim, tem valor em si mesmo; a amizade verdadeira respeita o valor da pessoa e procura seu bem estar em Cristo Jesus, na vida social e especialmente na vida espiritual. Romanos 12:10. 4. Honestidade em tudo. A mentira destrói amizades; o amigo diz a verdade sem engano, sem falsidade, mesmo quando o outro não vai gostar, para seu bem. Provérbios 27:5-6. 5. Ajudando o amigo. O amigo verdadeiro ajuda seu amigo quando sabe que está passando por dificuldades ou problemas. Provérbios 27:10. 6. O amigo de verdade inspira confiança. Na amizade verdadeira não há lugar para inveja, fofoca nem traição; um amigo verdadeiro não é perfeito mas é uma pessoa confiável. Provérbios 16:28. 7. Jesus é o nosso amigo verdadeiro. A Bíblia diz que o maior amor é de quem dá sua vida pelos seus amigos, João 15:13. Jesus nos chama de seus amigos e nos ama, mesmo com todos os nossos defeitos. Ele morreu em nosso lugar porque é o verdadeiro amigo. 8. Existem três tipos de amor: “o amor Ágape que é o amor de Deus em Jesus Cristo para salvar à todo aquele que nEle crêr”. “O amor Filos que é o amor fraternal familiar” e “o amor eros que é o amor entre marido e mulher no verdadeiro matrimônio cristão”.
2 - O infinito amor de Deus. O amor de Deus é um dos temas centrais das Escrituras e um dos atributos mais maravilhosos de Seu caráter. Este amor, que se estende a toda a humanidade, é descrito de maneira profunda e poderosa em várias passagens da Bíblia. Compreender e experimentar o amor de Deus é essencial para a vida cristã, pois nos oferece uma base sólida de fé e confiança. 
3 - O Amor de Deus nos é revelado em Jesus Cristo. Uma das maneiras mais claras e significativas de Deus demonstrar Seu amor por nós é através da vida e do sacrifício de Jesus Cristo o Unigênito filho de Deus. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este versículo encapsula a profundidade do amor de Deus, que se manifestou na entrega de Seu Filho para a salvação da humanidade. 
4 - O Amor Incondicional de Deus. O amor de Deus não depende de nossas ações ou méritos. Ele nos ama incondicionalmente, como está escrito em Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Este amor inabalável é uma fonte constante de conforto e esperança, independentemente das circunstâncias ou falhas pessoais. 
5 - O Amor que Nos Transforma. O amor de Deus tem o poder de transformar vidas. Em 1 João 4:19, lemos: “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” Quando entendemos e aceitamos o amor de Deus, somos movidos a amar a Ele e ao próximo. Este amor transformador nos motiva a viver de acordo com os Seus mandamentos e a buscar uma vida que glorifique o Seu nome. 
6 - A plena segurança no Amor de Deus. A Bíblia nos assegura que nada pode nos separar do amor de Deus. Em Romanos 8:38-39, o apóstolo Paulo declara: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Esta certeza nos dá paz e segurança, sabendo que somos eternamente amados e cuidados pelo nosso Deus. 
7 - O amor de Deus em nossa vida diária. Experimentar o amor de Deus não é apenas um evento único, mas uma realidade diária. Lamentações 3:22-23 nos lembra: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”. A cada dia podemos confiar na constante renovação do amor e da misericórdia de Deus em nossas vidas.
8 – Devemos corresponder ao Amor de Deus. Em resposta ao imenso amor que Deus nos oferece, somos chamados a viver de maneira que reflete este amor. Em João 13:34-35, Jesus instrui Seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Amar o próximo é uma expressão prática e visível do amor de Deus em nossas vidas. 
9 - O Amor de Deus é o fundamento da fé Cristã. O amor de Deus é o fundamento sobre o qual nossa fé é construída. 1 João 4:16 resume esta verdade: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. Esta declaração reforça que viver no amor de Deus é viver em comunhão com Ele, refletindo Sua natureza em nossas ações e atitudes. 
10 - Em resumo, o amor de Deus é um presente maravilhoso e incomensurável, disponível para todos que desejam recebê-lo. Ele nos oferece salvação, segurança, transformação e propósito. Que possamos diariamente buscar compreender mais profundamente este amor e viver de maneira que glorifiquemos a Deus, refletindo Seu amor ao mundo ao nosso redor. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO. 

Vamos considerar no início desta postagem sobre a amizade entre dois guerreiros do exército do rei Saul: a amizade verdadeira entre Jônatas e Davi. Jônatas foi um príncipe de Israel, filho do rei Saul. Sua história é conhecida na Bíblia principalmente por conta de sua amizade e lealdade para com Davi. O nome Jônatas significa “Deus tem dado”, do original Y’honatan ou Yonatan. Existem vários outros Jônatas relatados na Bíblia: O nome “Jônatas” era bastante comum entre os personagens bíblicos do Antigo Testamento, ocorrendo pelo menos 15 vezes. Entre todos esses personagens, podemos destacar alguns. Um sacerdote idólatra, filho de Gérson e descendente de Moisés, (Jz 17; 18:30,31). Filho do sumo sacerdote Abiatar. Foi ele quem teve a missão de anunciar na pretensa festa real de Adonias, que Salomão, seu irmão, já havia sido coroado rei de Israel em Giom por Davi (2Sm 15:36; 17:15-22; 1Rs 1:41-49). Um sobrinho de Davi que matou um gigante filisteu em Gate (2Sm 21:21; 1Cr 20:7). Um dos heróis de Davi que pertencia ao grupo de seus trinta poderosos (2Sm 23:32; 1Cr 11:3). Um escriba que viveu durante o cerco do rei Nabucodonosor sobre Jerusalém, em cuja casa o profeta Jeremias foi aprisionado (Jr 37:20). Há também outros Jônatas na Bíblia que são mencionados no período após o cativeiro babilônico, na restauração promovida na época de Esdras e de Neemias (Ed 8:6; 10:15; Ne 12:11-35). 

A - A história de Jônatas é inconfundível por sua fidelidade ao seu pai o rei Saul, mas também para com Davi a quem Saul tinha inveja e o perseguiu para matá-lo, porém tinha o seu amigo Jônatas no meio do caminho. Jônatas era o príncipe herdeiro do trono de Israel, já que era o filho que naturalmente deveria substituir Saul, (1Sm 14:49,50). Sua mãe se chamava Ainoã, e ele tinha três irmãos e duas irmãs, sendo: Abinadabe, Malquisua, Isbosete, Merabe e Mical, essa última foi esposa de Davi (1Sm 18:20). Além destes, Jônatas também teve outros irmãos filhos de uma concubina de seu pai (2Sm 21:8,9). Jônatas também teve um filho, Mefibosete, que tinha apenas cinco anos quando ele morreu (2Sm 4:4). Mefibosete era aleijado e foi criado na cidade de Lo-Debar, até que Davi honrou o pacto feito com Jônatas e lhe atribuiu a herança de Saul, bem como um lugar na corte real (2Sm 9; 21:7).

B - Jônatas era um guerreiro valente e destemido. Jônatas foi um grande guerreiro nos exércitos de Israel. Após a decisiva vitória de Saul sobre os amonitas, o exército de Israel foi separado em duas divisões, ficando uma delas sobre a liderança de Jônatas. É nesse contexto que ele aparece na narrativa bíblica, sendo citado como vitorioso em Geba, um posto avançado dos filisteus, após ter matado o líder filisteu local (1Sm 11; 13). O registro feito em 1 Samuel 14 deixa bem claro sua tamanha coragem e habilidade na guerra, quando acompanhado apenas de seu escudeiro, ele foi capaz de derrotar uma guarnição de filisteus. Mais tarde, Jônatas quase foi morto por seu próprio pai depois de quebrar, sem saber, um voto de jejum que Saul havia imposto ao povo, porém os israelitas não permitiram que Jônatas recebesse a pena de morte. Isso também deixa claro que o grande perturbador de Israel era Saul, e não Jônatas (1Sm 14:25-45). As qualidades de Jônatas como guerreiro também foram lembradas na lamentação de Davi por sua morte (2Sm 1:22). 

C - Jônatas era um homem de caráter e fiel em suas palavras. Por isso defendeu Davi de ser morto pelo se próprio pai, o rei Saul, diversas vezes. A história de Jônatas relatada nos textos bíblicos deixa claro que ele foi uma pessoa com caráter exemplar. Ele possuía uma personalidade firme que refletia em decisões sensatas e ações corajosas (1Sm 14:13; 2Sm 1:22,23). Seu comportamento inspirava os soldados de Israel, de modo que ele também era um grande orientador nas técnicas de guerra. Sua capacidade analítica na tomada de decisões estratégicas, pautada em sua conduta integra, muitas vezes conflitava com a insensatez e destemperança de seu pai. Por vezes, Jônatas tentou mediar uma aproximação entre Saul e Davi, e mesmo em meio aquele ambiente tenso, Jônatas foi fiel a Davi e, ao mesmo tempo, honrou seu pai, acompanhando-o até mesmo na hora da morte (2Sm 1:23). 

1 - A amizade entre Jônatas e Davi foi um diferencial na vida dos dois até para depois da morte de Saul e Jônatas numa batalha, a última, contra os filisteus. Jônatas e Davi tinham uma amizade forte e verdadeira, de modo que Jônatas o amava como a si mesmo. Eles fizeram um pacto fraternal após Davi ter derrotado o gigante Golias, e lhe deu como presente sua própria capa de príncipe e sua armadura (1Sm 18:1-4). Quando o conflito entre Davi e Saul atingiu proporções mais graves, Jônatas agiu como um pacificador, mesmo com seu próprio pai lhe pressionando a trair seu melhor amigo. Foi ele que avisou Davi que a ira de Saul contra ele não seria aplacada. (2Sm 21:12). 

2 - Jônatas é condenado à morte pelo próprio pai, o rei Saul, por haver lutado contra os filisteus e ganhou a batalha. 1 Samuel 14:36-52. 36 Depois, disse Saul: Desçamos, de noite, atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça a luz, e não deixemos de resto um homem deles. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. 37 Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. 38 Então, disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado. 39 Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. 40 Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho Jônatas estaremos da outra banda. Então, disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos. 41 Falou, pois, Saul ao Senhor, Deus de Israel: Mostra o inocente. Então, Jônatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre. 42 Então, disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi tomado Jônatas. 43 Disse, então, Saul a Jônatas: Declara-me o que tens feito. E Jônatas lho declarou e disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer? 44 Então, disse Saul: Assim me faça Deus e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas. 45 Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse. 46 E Saul deixou de seguir os filisteus, e os filisteus se foram ao seu lugar. 47 Então, tomou Saul o reino sobre Israel e pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, e contra os filhos de Amom, e contra Edom, e contra os reis de Zobá, e contra os filisteus; e, para onde quer que se voltava, executava castigos. 48 E houve-se valorosamente, e feriu aos amalequitas, e libertou a Israel da mão dos que o saqueavam. 49 E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical. 50 E o nome da mulher de Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51 E Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. 52 E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; pelo que Saul, a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si.

3 - Jônatas era humilde e amigo de Davi, por isso constantemente Saul se revoltava contra ele. Jônatas reconheceu que Davi era o homem escolhido por Deus para reinar em Israel, e, ainda que Davi não tivesse sido empossado, e mesmo sendo o herdeiro natural do trono na posição de príncipe primogênito, ele demonstrou fidelidade a Davi, revelando que a amizade entre ambos era desinteressada (1Sm 18:4-5; 20:12-29; 23:15-18). Após Jônatas ter fortalecido Davi em sua confiança no Senhor, ambos renovaram a aliança que tinham, prometendo proteger a descendência um do outro, e quando Davi fosse empossado como rei de Israel, ele seria seu segundo (1Sm 23:16-18; 1Sm 20:12-17,42; 2Sm 9:1). 

4 - A morte de Jônatas: Jônatas não sobreviveu para poder tornar-se o segundo de Davi em Israel. Jônatas morreu na trágica derrota dos israelitas contra os filisteus, ao lado de seus irmãos, Abinadabe e Malquisua, e seu pai, o rei Saul (1Sm 31:2). Seus corpos foram expostos pelos filisteus no muro de Bete-Seã, até que foram tomados pelos moradores de Jabes-Gileade, que os sepultaram debaixo de um arvoredo em Jabes. Quando soube da morte de Jônatas e Saul, Davi se lamentou profundamente (2 Sm 1). 

5 - A Bíblia aborda o conceito de amizades negativas ou falsas, alertando para os perigos de se envolver com pessoas que não são de confiança e que podem levar ao pecado ou à ruína espiritual. Versículos como "As más companhias corrompem os bons costumes", (1 Coríntios 15:33) e "Não se deixem enganar", (1 Coríntios 15:33) são exemplos de advertências bíblicas sobre o impacto negativo de falsas amizades. 

6 - A advertência bíblica sobre os falsos amigos: A Bíblia alerta sobre a existência de falsos amigos que, por meio de mentiras e fingimento, podem enganar e levar as pessoas para o mau caminho ou seja, errado em que tudo vai prejudicar os outros. O perigo das más companhias é iminente, temos que avaliar todas as nossas amizades todos os dias. O texto bíblico de 1 Coríntios 15:33 é bem claro e destaca que as más companhias podem corromper os bons costumes e levar as pessoas a praticar o mal. 

7 - Exemplos de falsos amigos: A Bíblia cita exemplos de falsos amigos em histórias como a de Jó, que se sentia traído pelos seus amigos em meio ao sofrimento. Quais são estes que eram muito amigos de Jó porém quando Jó precisou deles, eles se esquivaram e até acusaram Jó. 1. Elifaz: Possivelmente ele era de Temã, uma cidade da terra de Edom. Jeremias 49:7 menciona Temã como o centro da sabedoria edomita. Ele foi o primeiro a falar com Jó. Assim, é provável que fosse o mais velho e o mais destacado dos três “consoladores”. Ele falou três vezes e por mais tempo do que os outros dois consoladores. Ele zombou de Jó por permanecer leal e disse que Deus não confia em seus servos. (Jó 4,5). Disse que Jó era orgulhoso e mau, e que ele não temia a Deus. (Jó 15). Acusou Jó de ser ganancioso e injusto. Disse que o homem não vale nada para Deus. (Jó 22). 2. Bildade: Descendente de Suá. Provavelmente vivia próximo do rio Eufrates. Foi o segundo a falar. Falou três vezes e por menos tempo do que Elifaz, porém foi mais duro do que ele. Deu a entender que os filhos de Jó tinham pecado e por isso mereciam a tragédia que sofreram. Também insinuou que Jó tinha abandonado a Deus. (Jó 8). Deu a entender que Jó praticava o pecado (Jó 18) e afirmou que não adianta sermos leais a Deus. (Jó 25). 3. Zofar: Naamatita, possivelmente do noroeste da Arábia. Ele foi o terceiro a falar e o que fez acusações mais fortes. Falou apenas duas vezes. Acusou Jó de falar coisas sem sentido e disse que ele deveria parar de fazer o que era mau. (Jó 11). Deu a entender que Jó era mau e que gostava de fazer o que era errado, (Jó 20). 

8 - A importância da escolha de amigos: A Bíblia enfatiza a importância de escolher bem os bons amigos, pois eles podem influenciar a vida de uma pessoa de forma significativa. Diversos versículos bíblicos, como Provérbios 27:6 ("Melhor é o castigo de quem nos ama de verdade do que os beijos dados por um falso amigo"), nos alertam sobre as consequências de se envolver com falsos amigos ou falsos irmãos. 

9 - O apóstolo Paulo algumas vezes fez menção dos falsos irmãos. Em suas cartas, Paulo frequentemente alerta sobre a presença de "falsos irmãos", indivíduos que se apresentam como crentes, mas cuja conduta e motivações são contrárias à mensagem do Evangelho. Esses falsos irmãos são uma ameaça à comunidade cristã, pois podem causar divisão, discórdia e desorientação espiritual. 1. O que são "falsos irmãos"? A expressão "falsos irmãos" é usada por Paulo para descrever pessoas que, aparentemente, fazem parte da comunidade cristã, mas que não são verdadeiros crentes. Eles podem fingir ter fé, mas suas ações e motivações revelam que estão mais interessados em seus próprios interesses do que em seguir a Cristo. 2. A ameaça que representam: a presença de falsos irmãos na igreja é prejudicial porque eles podem e de propósito distorcer o Evangelho. Ao professarem uma fé falsa, eles podem espalhar ensinamentos que não são bíblicos e levar os outros a se desviarem do caminho da verdade. Frequentemente criam divisões no meio do povo de Deus. A falta de autenticidade de alguns membros pode gerar desconfiança e conflito dentro da comunidade cristã. 3. Geralmente causam erosão da fé, da doutrina e dos princípios bíblicos. Quando os crentes veem irmãos agindo de forma inautêntica, isso pode abalar sua confiança na fé e na igreja. 

10 – As experiências do apóstolo Paulo são bem claras sobre o assunto. Em suas cartas, Paulo menciona diversas situações onde ele confronta falsos irmãos, como: 1. Em Gálatas 2: Paulo repreende Pedro e outros apóstolos por se deixarem levar pela pressão de falsos irmãos que defendiam a circuncisão como necessária para a salvação. 2. Em 2 Coríntios 11: Paulo descreve como ele sofreu perseguições e perigos, inclusive de falsos irmãos que o acusavam e criticavam. A Bíblia encoraja os crentes a discernir entre verdadeiros e falsos irmãos, para que possam se proteger e proteger a sua igreja desses falsos ensinamentos e comportamentos. 3. O apóstolo Paulo enfatiza a importância de viver uma vida que seja coerente com a fé cristã, buscando a santidade e a obediência a Deus, ao invés de se preocupar apenas com as aparências. 4. Em resumo, a mensagem de Paulo sobre os falsos irmãos é um alerta para a importância de buscarmos diante de Deus o discernimento, autenticidade e unidade na igreja, para que a comunidade cristã possa permanecer fiel à mensagem do Evangelho. 

11 - Jesus é o nosso melhor amigo de todas as horas. Jesus como melhor amigo é um conceito central em toda a Bíblia. Muitos cristãos ou a maioria absoluta deles expressam a ideia de uma relação íntima e de confiança com Ele. A Bíblia menciona Jesus como amigo fiel de seus discípulos, e este conceito é expandido para todos os que seguem a sua palavra. 1. Razões para considerar Jesus o seu melhor amigo. Amor incondicional: Jesus demonstra um amor profundo e incondicional por todos, mesmo por aqueles que não O seguem. Este amor é um presente que Ele oferece e que pode ser sentido em todas as suas ações e ensinamentos. 2. Confiança e segurança: Jesus é a fonte de confiança e segurança para aqueles que O seguem. Ele promete estar sempre presente e nunca abandonar seus seguidores, mesmo em tempos difíceis. 3. Amizade com Deus: Ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, você se torna um amigo de Deus. Essa amizade é um presente precioso que traz paz, alegria e esperança. 4. Caminho para a felicidade: Jesus ensina como viver uma vida feliz e significativa, seguindo seus ensinamentos e exemplos. Ele é a luz que ilumina o caminho e o guia para a verdade. 5. Amizade com todos: Jesus nos chama a amar e a cuidar dos outros, espalhando a sua mensagem de amor e paz. Ao seguirmos seus ensinamentos, podemos construir uma amizade forte e verdadeira com todos ao nosso redor. 

12 - Exemplos Bíblicos: João 15:15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. João 11:11: "E disse Jesus: O nosso amigo Lázaro dorme, mas irei despertá-lo”. A amizade com Jesus não é apenas um conceito, mas uma experiência que pode transformar a vida de quem a busca. É importante estudar a Bíblia e seguir os ensinamentos de Jesus para entender melhor a sua amizade e vivê-la em sua plenitude. A amizade com Jesus é um convite a uma vida de fé, esperança e amor, onde você pode encontrar força e conforto em todos os momentos. 1. Jesus disse: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando”. João 15:14. 2. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado de amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15:15. 3. Quem quiser um verdadeiro amigo, aproxime-se de Jesus, pois o melhor amigo, sem qualquer sombra de dúvida, é Ele. Bons amigos, não muitos, mas os melhores que alguém pode ter talvez não são tantos como os dedos de uma de nossas mãos, e Jesus é e sempre será o melhor dentre todos os nossos amigos. É este melhor amigo quem nos ensina, cuida, ouve, repreende, aconselha, ajuda, cura e, principalmente, salva; é o único que tem a palavra final, o único que pode dizer: “Vai-te em paz, a tua fé te salvou; fica livre do teu mal”. 

13 - Não podemos comparar quem quer que seja a Jesus, isso é fato. No entanto, podemos e devemos, sim, dar o devido valor às nossas amizades terrenas; devemos escolher os melhor amigos nesta terra em que vivemos, depois de Jesus, é claro, pois sua generosidade para conosco é e sempre será imensa. Jamais será esquecido o que Jesus fez por mim. Ele me salvou, me perdoou, me livrou da escravidão do pecado e em breve voltará para buscar Sua Igreja querida. 

14 – Jesus é incomparável, sobrepuja a todos os melhores amigos, Ele é tudo em nossas vidas. Não há mesmo como comparar, Jesus foi, é e sempre será o melhor amigo que alguém pode ter, aquele que deu a própria vida em favor de muitos com o fim principal de salvá-los, e digo, com convicção, que Ele é o meu Salvador. Bem-aventurado é todo aquele que tem Jesus como seu melhor amigo, como Seu Salvador. 1. A importância das boas amizades. A Bíblia Sagrada enfatiza a importância de boas amizades, destacando que elas podem trazer alegria, apoio e até mesmo proteção. A Bíblia também adverte sobre os perigos da má companhia, que pode influenciar negativamente o caráter e as escolhas de uma pessoa. 2. Exemplos de boas Amizades. Rute e Noemi: Rute, uma moabita, demonstra grande lealdade e amor por sua sogra Noemi, mesmo em meio a dificuldades, mostrando uma amizade verdadeira e duradoura. David e Jônatas: Esta amizade, apesar da diferença de idade, é um exemplo de cumplicidade e respeito mútuo entre dois guerreiros do exército do rei Saul, mesmo porque Jônatas era filho de Saul e Davi havia matado o pior inimigo dos exércitos de Israel, o gigante Golias. 3. Jesus e seus apóstolos: Jesus se relacionou com seus apóstolos e com seus seguidores como amigos, revelando a profundidade de sua amizade e o valor que Ele atribuiu e valorizou seus seguidores. 4. Versículos sobre Amizade: Provérbios 17:17: "O amigo ama em todos os momentos e na angústia se torna um irmão”. Eclesiastes 4:12: "Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois podem resistir”. João 15:14-15: "Vocês são meus amigos se fizerem o que lhes ordeno. Já não os chamo servos, pois o servo não sabe o que o seu senhor faz. Chamo-vos amigos, porque vos revelo tudo o que o meu Pai me revelou”. 5. A mportância da Escolha das nossas amizades e dos nossos amigos: 1 Coríntios 15:33: "Não se deixem enganar: as más companhias corrompem os bons costumes”. Provérbios 13:20: "Quem anda com os sábios se torna sábio, mas o companheiro dos insensatos se torna mau”. A Bíblia nos ensina que a amizade é um dom de Deus e que devemos buscar e cultivar boas amizades, que nos inspirem a crescer espiritualmente e nos apoiem em momentos difíceis da vida. 

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.