segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O DEUS DA IGREJA MODERNA

Quem é o deus da igreja moderna?

O deus adorado na igreja moderna é como um bezerro de ouro  chamado de "deus deste século" e também de "deus deste mundo". Arão fez um bezerro de ouro para ser adorado enquanto Moisés estava no monte recebendo de Deus as tábuas dos dez mandamentos. Êxodo 20.3-5.

A apostasia tem tomado o lugar da adoração verdadeira a Deus nos púlpitos de muitas igrejas Brasil afora. A palavra apostasia no sentido amplo, significa a ação de renegar algo, líderes evangélicos estão nos púlpitos fazendo shows pessoais, falam de fé, de milagres e riquezas mas não pregam o evangelho da verdade que liberta o pecador da escravidão do pecado; normalmente a apostasia está relacionada com a renúncia de uma religião ou da fé religiosa ou da liturgia conservadora e tudo em nome da sua ganância por dinheiro.

A apostasia consiste  na condição de afastamento total e definitivo de alguma coisa, como uma doutrina, de uma ideologia ou teologia, sem a permissão ou autorização de terceiros, porque não aceitam interferências nos seus negócios.

Já o significado de apostasia na Bíblia refere-se ao abandono deliberado da fé mesmo estando dentro da igreja. A Igreja Cristã tem enfrentando casos de apostasia desde a época dos apóstolos. Isso indica que todo cristão verdadeiro, comprometido com o Evangelho de Jesus Cristo, deve entender o que é a apostasia e quais são as suas implicações e suas consequências.

Qual o significado do nome apostasia?

Apostasia vem do grego e se escreve da mesma forma “apostasia”. Originalmente esse termo grego tem um significado técnico relacionado à “revolta política”. Mas nas Escrituras Sagradas apostasia significa “abandono ou deserção da fé de forma consciente”. O comportamento apóstata caracteriza uma rejeição definitiva à verdade da Palavra de Deus. Geralmente quem está nos púlpitos das igrejas evangélicas e são apóstatas nunca revelam esta realidade para o povo, prefere viver enganando o povo, mas Deus não tarda em mostrar a verdadeira face desses traidores e enganadores.

Por ser uma palavra grega, originalmente apostasia não é encontrada no Antigo Testamento que foi escrito no idioma hebraico e no aramaico. Mas em todo o Velho Testamento encontramos líderes, reis, profetas (falsos é claro), e sacerdotes que se apostataram da fé.

Mas na Septuaginta a palavra apostasia é utilizada várias vezes para traduzir diversas expressões do hebraico que denotam um estado de rebelião contra Deus, abandono de seus mandamentos e profanação do culto sagrado e da verdadeira adoração a Deus. (exemplos: Josué 22:22; Deuteronômio 13:13; Sofonias 1:4-6; 2 Crônicas 29:19).

No Novo Testamento a palavra apostasia é utilizada originalmente apenas duas vezes: Atos 21:21 e 2 Tessalonicenses 2:3. Na referência do livro de Atos, curiosamente a palavra apostasia é aplicada referindo-se ao apóstolo Paulo. Ele foi acusado maliciosamente de incitar os judeus a se desviar das Leis de Moisés.

Já em Romanos 1:18-25, o apóstolo Paulo nos ensina como o “deus deste século” trabalha com afinco para enganar os fiéis servos de Deus, querendo transformá-los em apóstatas da fé cristã.

18. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;

19. porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

20. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;

21. porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

23. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.

24. Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si;

25. pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!

O apóstolo Paulo insiste em mostrar quem é o deus da igreja moderna, muito embora esse “deus” tenha e tem operado em todos os tempos desde a criação, desde o Gênesis da história da humanidade.

Em 2 Co 4.4, está escrito: 4. - nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

O apóstolo Paulo deixou bem claro que a modernização da igreja chegaria e seria também a demonização de sua liturgia através de ninguém menos que “o deus deste século”; em Rm.12.1,2, isso acontece também; pasmem os líderes religiosos e pastores que ministram no altar, através daqueles que deveriam honrar a Deus em tudo, mas são dominados pelo deus deste século.

O “deus deste século” domina as mentes e corações das multidões com falsos milagres e prodígios da mentira, e cativa essas multidões com suas promessas de que tudo está liberado, dando liberdade para pecar à vontade, tudo isso em nome da felicidade, tudo pela vaidade e por aí afora o deus deste século faz a suas “obras de luxúria e vaidades excessivas” recheadas com sensualidade e imoralidades permitidas até nos púlpitos que se transformaram em palcos de shows totalmente mundanos e voltados para realizações e desejos pessoais dos ministrantes. 2 Tessalonicenses 2.1-12.

Foi o apóstolo Paulo quem falou do diabo como o “deus deste século”. Ele aplicou esta expressão ao falar do ministério do engano e da mentira de Satanás, em oposição ao fiel ministério da proclamação do verdadeiro Evangelho da Nova Aliança de Jesus Cristo, (2 Coríntios 4.4). O ministério do anticristo está dominando a igreja em grande escala.

O apóstolo Paulo foi um apóstolo comissionado pelo Senhor Jesus para desempenhar o excelente ministério de proclamação do Evangelho. Frequentemente ele enfrentava resistência de pessoas que eram inimigas da obra de Deus e se empenhavam em espalhar mentiras e heresias e minar a fé dos crentes. A cidade de Corinto foi um dos lugares onde ele mais enfrentou oposição.

Os falsos mestres de Corinto acusavam Paulo de ser um enganador que pregava uma mensagem antiquada e ineficaz e continuam fazendo isso até hoje contra os crentes e líderes evangélicos conservadores. Mas na verdade eram eles que adulteravam e distorciam a Palavra de Deus. Então nesse contexto Paulo escreveu: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto; nos quais “o deus deste século” cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. (2 Coríntios 4:4,5).

Imaginemos a seguinte situação que acontece com frequência: no sábado um crente frequenta o ministério de louvor de uma igreja por considerá-lo mais ativo, mais moderno, mais jovial. No domingo pela manhã, ele participa do culto de outra igreja, pois acha seu ensino bíblico mais profundo e mais adequado à sua situação. No culto da noite, ele vai a uma terceira igreja, pois crê que ela segue uma liturgia mais empreendedora e o culto é mais fiel aos anseios de quem abre a mão para agradar ao coração desde que aconteça aqueles  muitos milagres prometidos pelos fanáticos, não pelo evangelho, mas pelo dinheiro dos seus ouvintes.

Durante a semana assiste à séries de pregações nas redes sociais do pregador tal, a quem ele mais se identifica teologicamente, lamentando não poder frequentar sua igreja, por ser em outro município, em outro estado ou em outro país; e do mesmo modo, sem nenhum pesar ou sem nenhum temor de Deus, vê filmes de terror e imoralidades em sua tv, ou na internet, durante as madrugadas. E assim diz que vive como um crente quase desviado, mas na verdade está muito distante do Senhor Jesus. Frequenta várias igrejas, mas não se compromete com nenhuma delas.

Participar de uma igreja tem suas virtudes, suas obrigações e seus defeitos a analisar e superar. Não existe nenhuma igreja sem defeito, assim também como não existe nenhum crente sem defeitos e é neste pensamento que muitos se baseiam para tentar justificar sua fraqueza espiritual.

Você pode ser a solução do problema ou você pode ser considerado(a), parte do problema?

A princípio, essa prática não parece ser um problema, afinal de contas é melhor ser um quase crente do que um completamente desviado, segundo a concepção particular dessas pessoas. Vamos pensar sobre alguns princípios bíblicos que são quebrados ao frequentar mais de uma igreja. Há apoio bíblico para o crente frequentar várias igrejas e  não ser fiel a Deus em nenhuma delas? Claro que não.

1.  É correto servir a uma igreja e não ser parte do que ela prega para servir à outras pessoas e outras igrejas? O problema dessa prática é a visão consumista da igreja.

Há pessoas que frequentam a igreja por aquilo que ela pode lhes oferecer e não com a motivação de servir e receber, manifestar o evangelho pleno como ele é. (Fp 2.1-11).

Há crentes (?) que montam um esquema semanal com o melhor de cada igreja para frequentar pensando apenas em si mesma. A motivação é de apenas consumir o cardápio daquelas igrejas. Enquanto que nosso procedimento deveria ser o amor que nos leva a servir ao Senhor Jesus e não a consumir o que cada igreja oferece de novidades nos cultos. (Mc 10.45, 1 Co 12-13, Ef 4.1-16).

2. O amor ao próximo está longe do ideal que nos ensina o Evangelho do Senhor Jesus. As igrejas, os crentes em geral, precisam voltar ao primeiro amor. Se a pessoa não está comprometida com um local específico para adorar a Deus, ela não consegue cultivar relacionamentos profundos dentro da igreja, mas apenas superficiais. Amar a Deus sobre todas as coisas é mais profundo do que amar alguém que não se interessa pela obra de Deus. Amar a Deus é mais do que ter conversas esporádicas, mas sim um envolvimento sacrificial na sua vida enquanto ajuda outros que também necessitam ficar de pé na comunhão com Deus, e isso exige constância. ( Jo 3.16).

3. Há outros que querem manifestar e consumir somente seu idealismo bíblico para si e não da igreja, e não mergulhar no rio de vida do Espírito Santo que flui do altar. Acham que não devem estar comprometidos com um grupo específico de crentes, mas acham que é melhor pular de igreja em igreja. Isso não é correto e impede a pessoa de ser edificada no conhecimento bíblico como estar ligada (o) no “Corpo de Cristo”. Se o crente está ligado apenas a um corpo 1 Co 12, como fazer parte da “Família de Deus” se a pessoa não se interessar pela família de Deus e se relacionar e se envolver com aquela igreja que se reúne em um local específico? Ef 3.14-15. Como ser “Pedras Vivas que formam um Templo” se (as pedras precisam estar juntas para formar o edifício, a casa, o templo? 1 Pe 2.5.

4. Todo crente que quiser ser bem sucedido na vida deve servir na igreja com o dom que Deus lhe deu e não com o dom que você acha que tem, mas não os tem. (1 Co 12-14). Segundo o texto de 1 Co 12.7, o dom é dado pelo Espírito Santo visando ao bem comum, ou seja, o que for melhor para um grupo específico. Servir em várias igrejas implicará em, cedo ou tarde, deixar uma das igrejas na mão, já que o Espírito Santo de Deus é muito suficiente em tudo e não precisa de ninguém para ajudá-lo. É como tentar manter dois empregos no mesmo turno.

5. Participar da Comunhão dos santos na Santa Ceia do Senhor, não é uma coisa banal e esporádica mas sim uma obrigatoriedade, uma grande responsabilidade diante de Deus. (1 Co 10.17). A Santa Ceia do Senhor é uma refeição em que manifestamos comunhão com Deus, por meio do sacrifício vicário de Cristo, é a comunhão de uns com os outros. Se não há comprometimento com um grupo, a participação na Ceia não revela a verdade da prática, pois a comunhão com os outros não é profunda e verdadeira. Jesus serviu os dois elementos da Santa Ceia que é a Comunhão dos santos, para os apóstolos e disse que se fizesse isso tudo até que o Senhor Jesus volte.  

6. Ovelha tem que ser pastoreada senão ela morre de inanição. Você tem que ser pastoreada (o) como ovelha, e a ovelha tem que amar o seu pastor, toda ovelha conhece o seu pastor, e todo pastor conhece as suas ovelhas. (1 Pe 5.2). Caso não haja comprometimento com uma igreja local, os pastores e líderes não saberão por quem eles são responsáveis, e por quem deverão prestar contas diante de Deus. Parafraseando o ditado: “ovelha de dois pastores morre por falta de pastoreio”. Cada um acha que o outro cuidou, mas na verdade nenhum dos dois cuidou dessa ovelha rebelde. Quando acontece de uma ovelha estar perdida o pastor vai atrás até encontrá-la.

7. A Submissão aos líderes espirituais torna-se um referencial na vida do crente. (Hb 13.7,17). Quando nos comprometemos com uma igreja local, sabemos quem são nossos líderes e a quem devemos nos submeter. Participando de várias igrejas, na prática, não nos submetemos a ninguém. Em um momento ou outro o crente afastado da comunhão vai acabar deixando um líder de uma igreja na mão para servir o líder da outra. Além de ser tentado a se submeter à liderança que for mais conveniente, e ou conivente com os seus procedimentos, esvaziando o conceito de submissão.

8. Sem disciplina na vida da igreja a submissão à essa disciplina eclesiástica não terá êxito. (Mt 16.19, 18.15-20, 1 Co 5).

Estar comprometido e submisso a uma igreja local também nos submete à necessária disciplina da igreja. Qual das igrejas disciplinará uma pessoa que não é oficialmente membro daquela instituição? Infelizmente alguns optam por frequentar várias igrejas justamente para não estar debaixo da disciplina, da orientação, da doutrina e da necessária obediência bíblica devida à igreja. O resultado é o seguinte: a pessoa apronta em uma igreja, e foge para outra.

9. Tudo na vida do crente começa no discipulado.

O crente vai ser o reflexo do que ele recebeu de ensinamentos no discipulado. (Mt 28.19-20). Fazer discípulos implica em dedicação de tempo e envolvimento com os novos convertidos. Participar de várias igrejas limita a profundidade dos relacionamentos e por isso, limita o discipulado e o devido conhecimento de obrigações da membrezia de cada igreja.

10. Nossa primeira obrigação como crentes é  manifestar nossa alegria no evangelho de Jesus Cristo que liberta a pessoa da escravidão do pecado. (Mt.11.28-31; Jo 17.20-21; Ef 3.10). Os relacionamentos mais profundos que temos com o Espírito Santo manifestam a alegria do evangelho em nossas vidas. Relacionamentos improváveis que se tornam possíveis por causa do evangelho, exaltam o evangelho. Já falamos que se envolver com várias igrejas dificulta relacionamentos profundos, afetando assim a expressão do evangelho pela comunhão da igreja. A comunhão dos santos sempre é evidenciada pela proximidade e uns com os outros. São pessoas que fazem de tudo para ser amigos uns dos outros.

11. Nosso testemunho de vida vai demonstrar a santidade de Deus em nossas vidas. (Ap 20.15). Pertencer a uma lista de membros de uma igreja local ilustra ao mundo que existe uma separação entre quem é povo de Deus e quem não é. Obviamente não quero dizer que todos os que pertencem ao rol de membros de uma igreja são verdadeiramente povo de Deus, mas, apesar das suas limitações, a lista de membros é uma ilustração do livro da vida. Quem participa de várias igrejas, não tendo o nome em nenhuma lista de membros, deixa de proclamar essa verdade.

Obviamente, reconhecemos que há espaço para interação com irmãos de outras igrejas locais, como intercâmbios e congressos. Isso é saudável e também manifesta a glória de Deus. Tudo isso, porém, com equilíbrio, não afetando os princípios bíblicos para a igreja. Precisamos ser humildes o bastante e nos comprometermos com uma igreja local, com seus pontos fortes e fracos; e, cumprindo nosso papel como membros, contribuirmos para o seu crescimento, à medida em que nós mesmos crescemos, juntos com os irmãos, até alcançarmos a maturidade, a medida da plenitude de Cristo, para a glória de Deus. (Ef 4.1-16).

Algumas igrejas que você conhece hoje podem ter os defeitos e as virtudes das sete igrejas do Apocalipse capítulos 2 e 3, ou talvez tenham mais ou menos defeitos do que estas, mas talvez os defeitos estão nos seus olhos e você não percebeu ainda.

(1) A igreja de Éfeso, (Apocalipse 2:1-7). Defeito: amava-se mais o pecado do que o pecador, a igreja que havia abandonado o seu primeiro amor. (2:4).

(2) A igreja de Esmirna, (Apocalipse 2:8-11). O Defeito principal era o da corrupção, da luxúria e dos dotes materiais: a igreja que sofreria perseguição por haver se juntado ao estado pelas benesses financeiras e honras imerecidas.  (2:10).

(3) A igreja de Pérgamo, (Apocalipse 2:12-17). Defeito: permitia todos os tipos de pecados e não os considerava como pecados.  a igreja que precisava se arrepender, mas ainda se perguntava: arrepender de quê? (2:16).

(4) A igreja de Tiatira, (Apocalipse 2:18-29), Defeito: a igreja que tinha uma falsa profetisa, valorizava os falsos profetas, os falsos milagres, as falsas doutrinas, amava as heresias e desprezava a sã doutrina. (2:20).

(5) A igreja de Sardes, (Apocalipse 3:1-6), Defeito: a igreja que tinha adormecido espiritualmente e não percebia mais a falta do Espírito Santo em toda a sua liturgia. (3:2).

(6) A igreja de Filadélfia, (Apocalipse 3:7-13). Defeito: a igreja que tinha sofrido pacientemente.  (3:10). Enquanto sofria ficava calada, sem ação e sem reação. Ficou tão pequena espiritualmente que se esqueceu do Deus todo poderoso que é o dono da igreja. Deveria ter levantado um clamor a Deus ininterruptamente para não sofrer tanto. O ditado popular “Quem cala consente”, se fazia presente em sua liturgia.

(7) A igreja de Laodicéia, (Apocalipse 3:14-22). Defeito: a igreja que perdeu toda a comunhão com Deus e não se importava de ser considerada fria ou morna, já que com a fé fria ela já tinha se acostumado. O Espírito Santo de Deus já não cabia mais naquela igreja e nem nos corações que se fecharam por si próprios e a porta da graça em suas vidas, também fechou.  (Apocalipse 3:16).

Onde está o povo cheio do Espírito Santo e do poder de Deus, aquele povo barulhento que orava e clamava pela unção de Deus diuturnamente nas suas vidas e nas suas igrejas?

A nossa obediência gera a bondade de Deus sobre nossas vidas. Nos nossos dias cada um quer ter sua religião, sua igreja, ao seu gosto, e se não agradar logo é descartada.

“Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade, a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. (Tito 3:3-7).

As igrejas de hoje modernizadas por teologias próprias e que são facilmente assimiladas para endeusar seus líderes religiosos, estão concordando com todas as coisas que antigamente Deus já condenava como pecados dentro das 7 igrejas da Ásia tais como:

Prostituição, traição, incesto, pedofilia, poligamia, zoofilia, lesbianismo, homossexualismo, egolatria; a Bíblia fala de efeminados em Apocalípse 21.8; adultério, fornicação,  emburrecimento, ato ou efeito de emburrecer, tornar ou ficar burro ou estúpido, escárnio com Deus, zombarias, bebedices, glutonarias, vícios,  falsidade intelectual e ideológica e todo tipo de baixaria. Pessoas sem afeto natural, sem amor, sem compreensão, sem complacência, dementes por vontade própria.

O apóstolo Paulo já alertava na sua segunda carta a Timóteo, 2 Tm. 3.1-13.

 Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, (ou tempos trabalhosos), pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles. Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. (2 Timóteo 3:1-13).

Podemos dizer que nos nossos dias de pós modernidade as igrejas não estão mais se importando com seus defeitos e não fazem nada para melhorar sua comunhão com Deus. O “deus deste século”, que é Satanás, cegou grande parte das lideranças evangélicas, se não a maioria, para dar mais valor ao dinheiro e às propriedades, ao patrimônio que ele lhes garante, do que o valor de uma alma. Defeitos todas as igrejas teem. Defeitos todos os líderes evangélicos teem. Mas ainda tem poucos que mesmo tendo defeitos procuram adorar a Deus sobre todas as coisas, e em espírito e em verdade.

Morar no primeiro século na região das sete igrejas da Ásia não seria nada fácil para os discípulos de Jesus e para os crentes. Além das perseguições pelos judeus, eles enfrentavam uma ameaça mais organizada e mais poderosa. A idolatria oficial, juntando a religião à força do governo, prometia uma perseguição perigosa aos cristãos daquelas cidades, tentando-os a abandonarem a sua fé para melhorar as suas circunstâncias financeiras, patrimoniais e ou até para evitar a morte violenta. Para vencer esta tentação, teriam que acreditar no poder daquele que já venceu a morte. Mesmo se morressem, as suas vidas eternas seriam garantidas somente se mantivessem sua confiança no Eterno Senhor e Rei, o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver para nos dar vida e vida com abundância.

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

GRAÇAS A DEUS POR TUDO

GRAÇAS A DEUS POR TUDO

 

O Salmista nos incentiva no Salmo 136 a louvar ao Senhor por tudo “...porque a Sua misericórdia dura para sempre...”.

O Salmista nos incentiva no Salmo 136 a louvar ao Senhor por tudo “...porque a Sua misericórdia dura para sempre...”.

Não sabemos quem escreveu o Salmo 136, mas o seu conteúdo sugere a probabilidade da composição durante o tempo do reino unido, provavelmente durante o reinado de Davi ou Salomão.

Nossa obrigação como Cristãos é dar graças a Deus em tudo e por tudo porque as misericórdias de Deus duram para sempre.

O profeta Samuel também registrou uma palavra que nos incentiva a sermos gratos ao Senhor dizendo: “Até aqui nos ajudou o SENHOR”. 1 Samuel 7:12b.

Agradecer a Deus é o mínimo que todo Cristão pode e deve fazer, pois a Gratidão é o reconhecimento por um beneficio recebido, o texto bíblico acima mostra bem isso, o profeta Samuel depois que o exército de Israel venceu os filisteus ele reconhece o auxilio de Deus que trovejou com grandes trovoadas de forma que o exercito opositor ficou confundido diante da batalha e Israel venceu.

Cânticos de gratidão a Deus na Bíblia.

Não é difícil de encontrar na Bíblia essa forma de expressão de gratidão a Deus porque grande parte dos servos de Deus depois das grandes conquista louvam a Deus pela bençãos alcançadas. O salmista no Salmo 150:2 nos convida a louvar a Deus pelos seus atos poderosos, vejamos agora alguns cânticos de gratidão.

Moisés: Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e falaram, dizendo: Cantarei ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. O SENHOR é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei. O SENHOR é homem de guerra; o SENHOR é o seu nome. Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho. Êxodo 15:1-4.

Miriã: Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro. Êxodo 15:20-21.

Ana: O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo. 1 Samuel 2:6-8.

Por que devemos agradecer a Deus por tudo?

Porque é sempre bom agradecermos a Deus por tudo. Em tudo devemos dar graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1 Tessalonicenses 5:18.

Porque todas as coisas concorrem ou cooperam para o nosso bem. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.

O agradecimento ou a nossa gratidão a Deus nos capacita a receber  milagres e bênçãos inefáveis. Não por nossos méritos próprios, mas pelo grande amor de Deus por nós. 

Jesus vendo uma multidão com fome decidiu alimentar aquela grande multidão que lhe acompanhava por alguns dias, mas ele só tinha 5 pães de cevada pequenos e 2 peixes, a bíblia nos diz lá em João 6:11 que Jesus tomou os pães pequenos e agradeceu a Deus, aí esta o segredo do milagre, gratidão, Jesus agradeceu por aquilo que é pequeno e desprezível aos olhos de muitos, pois Deus é fiel para fazer do pouco muito, quem diria que aqueles pãezinhos alimentaria aquela grandiosa multidão e que ainda ia sobrar 12 cestos.

“Quem não agradece a Deus pelo pouco que tem não esta preparado para receber o muito com gratidão”. Quem não é fiel no pouco nunca receberá o muito de Deus.

1 Tessalonicenses 5:18, “Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”.

2 Tessalonicenses 1:1-12, provavelmente apenas alguns meses depois de enviar sua primeira carta, Paulo, ainda junto com Silvano e Timóteo, escreve mais uma vez à igreja dos Tessalonicenses, 2 tessalonicenses 1:1-2, dando graças pelo crescimento deles na obra de Deus. (1:3-5). Na primeira carta Paulo e seus companheiros oraram pelo crescimento da fé e do amor dos tessalonicenses, 1 Tessalonicenses 3:11-13. Portanto, ao começar a segunda carta, agradecem a Deus pela maneira que eles os trataram, porque Deus já estava respondendo a estas orações nas vidas dos irmãos. (1:3).

Mesmo em meio a muita perseguição e tribulação, a fé e o amor deles continuava crescendo de tal forma que Paulo podia usar estes irmãos como exemplos perante as outras igrejas que ele visitava, (1:4; 1 Tessalonicenses 1:6-10; 2 Coríntios 8:1-5).

Paulo disse que tanto as provações quanto a confiança destes irmãos eram provas de que Deus é justo e que os estava preparando para o seu reino, (1:5). De fato, enquanto muitos evitam a todo custo o passar por tribulações, a Bíblia ensina que elas são úteis, e que fazem parte do crescimento espiritual do crente, (veja Tiago 1:2-4). Não que o cristão deva procurar ou provocar tribulação na sua vida ou na dos outros (Romanos 12:17-18), mas a própria vida de piedade traz perseguição para pessoas convertidas que ainda habitam um mundo dominado pelo mal, (João 17:15-16; 2 Timóteo 3:10-13; 1 João 3:13).

Dando graças pelo reto juízo de Deus, (1:6-10). Muitos se desesperam ao ver pessoas que não buscam a Deus se dando bem nesta vida enquanto as que O buscam em verdade sofrem, (Salmo 73:2-13).

Porém, Deus a tudo vê e a justiça dEle é verdadeira, (Hebreus 4:12-13). Paulo consola os irmãos com a lembrança de que a justiça de Deus trará alívio para eles e tribulações para aqueles que agora os perseguem "quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder", ou seja, no dia de julgamento, (1:6-7). Neste dia Deus há de tomar "vingança contra os que não O conhecem e contra os que não obedecem ao evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo", (1:8). Ele é justo em assim fazer, porque todos foram criados para buscá-lo, e porque ele enviou seu Filho para os chamar e salvar por meio do evangelho, (Atos 17:24-31;2 Tessalonicenses 2:13-14).

No julgamento Deus fará clara distinção entre os justos e os injustos, expulsando os rebeldes da sua presença eternamente e sendo glorificado na obediência e na fé dos santos. (1:9-10).

Oração que glorifiquem a Deus e que sejam glorificados o Pai, o Filho e o Espírito Santo de Deus, (1:11-12). Em vista da justiça eminente de Deus, Paulo e os outros continuam orando fervorosamente a favor dos irmãos, para que, ao passar por tudo, sejam cada vez mais preparados, (1:11). Assim, quando Cristo vier para julgar, ele será mostrado justo e glorificado pela obediência destes irmãos que se mantiveram fiéis apesar das tribulações, e lutas, com o alívio eterno da graça da sua presença. (1:12; 1:6,9).

A nossa gratidão gera a bondade de Deus sobre nossas vidas.

Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade, a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna”. (Tito 3:3-7).

Reconhecemos que Deus é bom e nos espelhamos nisso, pois Ele tem mostrado o seu amor para conosco através de seus contínuos atos de bondade. Precisamos meditar na bondade de Deus, em Salmos 116:1 diz “Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre”. O Senhor é bom, porque a cada dia, é misericordioso comigo, mesmo eu errando e insistindo muitas vezes no mesmo erro, as misericórdias dele se renovam a cada manhã. Lamentações 3:22-23.

“A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade”.

O Espírito Santo produz bondade e essa bondade de Deus em nossas vidas gera em nós um desejo muito grande de sermos gratos a Deus por tudo. Deus nos dá oportunidade de produzir algo que a natureza humana deseja, mas não consegue produzir por si só, é por isso que só conseguimos produzir o bem verdadeiro na presença do Espírito Santo, fora dele nossa inclinação é para a maldade e não para a bondade.

Uma ilustração bíblica para a bondade de Deus em nossas vidas é a parábola do samaritano contada por Jesus em Lucas 10:25-37. Por esse homem ferido, passaram três homens, entre eles dois que não eram bons, porém, passou um homem que a bondade foi maior que os desdobramentos e custos de seu gesto, a sua bondade falou mais alto do que seus afazeres e compromissos. Os dois viajantes deram o que tinham para dar: nada, porque não eram bons. Podemos analisar as atitudes do samaritano e tirar algumas lições, portanto o bom samaritano:

Aproximou-se do homem ferido, (v.33), teve compaixão dele, (v.33), atou-lhe as feridas aplicando azeite e vinho, (v.34), levou-o para um lugar seguro, (v.34), cuidou dele, (v34), pagou suas despesas, (v.35).

Devemos exercer bondade com o nosso próximo, Jesus deixa bem claro que esse próximo independentemente de quaisquer conhecimentos religiosos e conceitos que podem fazer com que nos consideremos melhores do que outros, por outro lado, devemos primeiramente ajudar nossos irmãos na fé, “Sendo assim, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé”.  (Gálatas 6:10).

A Bondade e outros princípios que nos impulsiona a sermos gratos a Deus.

A bondade faz parte de um conjunto de princípios e valores bíblicos importantes para desenvolvermos nossos relacionamentos diários. Enquanto cristãos, podemos imitar a Deus, como filhos amados, (Efésios 5:1). Assim, além da bondade outros princípios fundamentais serão associados à prática de amar e servir com amor. Estes princípios são visíveis na vida das pessoas convertidas que são gratas a Deus: a piedade, a justiça, a misericórdia, a santidade, a santificação, a verdade, a generosidade, (2 Coríntios 8:2-3 e outros tantos princípios básicos para a nossa plena comunhão com Deus.

Isso irá refletir a bondade que vem de Deus em nossas vidas, auxiliando-nos na comunhão e relacionamento com Deus e com o próximo. Toda bondade, justiça e verdade são frutos do Espírito Santo que brilham em nossas vidas refletindo a luz de Deus. (Efésios 5:9-10).

Alguns exemplos da bondade na Bíblia.

Jó - era um homem reto e temente a Deus, por isso era bondoso e bastante generoso, fazendo justiça e ajudando aos necessitados. Jó 29:11-17;

Davi - mostrou piedade e bondade por Saul, não retribuindo o mal que este queria lhe fazer. Mas acima disso, demonstrou temer a Deus, não matando um rei ungido, mesmo que seu oponente quisesse lhe tirar a vida. Ele também demonstrou bondade para com um descendente de Saul, Mefibosete, filho de Jônatas. (2 Samuel 9:1-3);

A parábola dos trabalhadores na vinha. -  Serve de exemplo de exercício da graça de Deus em nossas vidas, porque os empregados que entraram para o turno de trabalho já no fim do dia, receberam o mesmo salário que aqueles que começaram no início do dia. (Mateus 20:1ss);

Dorcas - Era uma cristã que não media esforços para fazer o bem. Fazia túnicas e vestidos para pessoas necessitadas e viúvas. Tinha imensa bondade e imenso prazer em fazer o bem sem olhar a quem; seu coração fervilhava de bondade a ponto de muitos testemunharem coisas boas a seu respeito. (Atos 9:36-42);

Estevão - Enquanto era apedrejado orou pelos seus executores. (Atos 7:59-60);

O Senhor Jesus Cristo - foi claramente o maior exemplo de amor, piedade e bondade na Bíblia. Ele foi bondoso, se compadecendo de doentes, famintos, enlutados e principalmente, teve misericórdia e graça pela condição de pecado da humanidade. Ele entregou-se na cruz em favor de pecadores, como nós. E, mesmo da cruz, se preocupou com sua mãe, (João 19:26-27) e clamou em favor de seus inimigos, (Lucas 23:34).

A bondade de Deus para nos redimir.

A obra salvadora do Senhor Jesus em favor da humanidade é a manifestação suprema da bondade de Deus por nós. Por isso temos o dever de sermos gratos a Deus por tudo.

Quando houve a queda em Adão, a bondade de Deus não deixou de existir, nem foi diminuída. Ele proveu, roupas para cobrir a vergonha que o homem começara a sentir, pelo conhecimento do mal. Mas aquelas vestimentas de peles, eram prova de que alguém tinha sido sacrificado para cobrir a culpa e vergonha dos pecadores. Assim continuou acontecendo na história de Israel, com o sacrifício de animais, para, de certa forma, cobrir os pecados do povo.

Tudo isso era apenas sombras do que iria acontecer. Através do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário, Deus proveu a solução para a culpa dos pecadores, definitivamente. Ele manifestou bondade a todos, por meio da graça e da misericórdia de Jesus Cristo. Por essa dádiva, não somente deixamos de receber o castigo que os nossos pecados merecem, (morte eterna), como também ganhamos a redenção (perdão dos pecados e justificação): “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Romanos 6:23.

O Salmo 150 é um Salmo de louvor e gratidão a Deus.

1.     Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
2. Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza.

3. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.

4. Louvai-o com o adufe e a flauta; louvai-o com instrumento de cordas e com flautas.

5. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes.

6. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!

Portanto, não há mérito nenhum em nós, nem nada que façamos para merecer a bondade de Deus. Toda expressão de amor, misericórdia e favor imerecidos vêm de Deus para nós, gratuitamente. Pois Ele mesmo pagou o preço e concede, gratuitamente, a Sua bondade (reconciliação, perdão, salvação, vida eterna). Cabe a nós considerarmos e aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas pela fé, a fim de permanecermos na Sua infinita bondade.

 “Portanto, considere a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, mas bondade para com você, desde que permaneça na bondade dEle. De outra forma, você também será cortado”. Romanos 11:22.

A bondade do Senhor Jesus é constante e imutável, não sofre alteração nem mudanças. O Senhor nos criou pela Sua imensa bondade e nos redimiu em Cristo, para sua glória e louvor. E, porque nos ama, apesar das nossas falhas e pecados, Ele continua sendo Bom, (Lamentações 3:25), sempre.

Deus nunca foi mais ou menos bondoso, (Mateus 5:45), Ele é Bom o tempo todo e em todo o tempo, por isso merece toda nossa confiança e gratidão. Graças a Deus. Obrigado Jesus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

AS LIDERANÇAS ECLESIÁSTICAS E SEUS DESAFIOS

AS LIDERANÇAS ECLESIÁSTICAS E SEUS DESAFIOS

 

Jeremias 33.3 nos ensina como podemos vencer os desafios mais difíceis do nosso dia a dia em nossas vidas e na obra de Deus.

Assim diz o Senhor Deus através do profeta Jeremias: “Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes". Jr.33.3.

A oração é a nossa ligação direta com Deus. Uma liderança cristã eficaz na igreja é construída sobre uma fundação sólida de comunicação com Deus. Através da oração constante e da busca pela orientação de Deus, um líder cristão pode encontrar sabedoria, força e discernimento para liderar sua congregação, seu ministério com graça e compaixão, mas principalmente com a unção do Espírito Santo de Deus sobre sua vida.

Cultivando as qualidades cristãs necessárias para vencer o orgulho e a soberba e outras vaidades ministeriais.

A Bíblia é muito clara ao mostrar que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. O escritor de Provérbios diz que Deus detesta olhos altivos, e abomina aqueles que têm coração arrogante, (Provérbios 6:17; 16:5). O mesmo livro de Provérbios ainda diz que a soberba causa contendas e leva à ruína. (Provérbios 13:10; 16:18).

No Novo Testamento, vemos que o próprio Senhor Jesus se ocupou em advertir seu povo acerca da necessidade de um espírito humilde. Por mais de uma vez Ele falou que “aquele que se humilhar será exaltado, e aquele que se exaltar será humilhado”. (Mateus 23:12; Lucas 14:11; 18:14).

Soberba, orgulho, arrogância, sentimento de superioridade, tudo isso é falta de humildade. O soberbo tem uma visão distorcida de si mesmo, achando que é melhor que os outros. A Bíblia diz que a soberba leva à ruína.

Soberba é se achar superior a outras pessoas (Jeremias 48:29-30). No caso mais extremo, o soberbo pode achar que é mais importante que Deus. O soberbo despreza as pessoas que acha “inferiores”, não os tratando com o respeito e a dignidade que merecem.

Uzias rei de Judá é um exemplo que não serve de exemplo pra ninguém. Vejamos outros péssimos exemplos de orgulho e da soberba.  

Uzias, rei de Judá, é um péssimo exemplo (2 Crônicas 26.1-23). Seu reinado em Jerusalém durou 52 anos, e teve um começo exemplar, mas ao longo dos anos, foi derrotado pelo orgulho e altivez. Ao lermos a referência acima citada, chegamos à conclusão de que Uzias, também chamado Amazias, realmente foi um grande conquistador, um líder por excelência, um estrategista que comandou um poderio militar. Sob suas ordens havia um exército guerreiro de 307.500 homens, com um detalhe: “…faziam a guerra com grande poder”. (v.13).

Uzias ficou muito famoso. Porém, no ápice de suas conquistas aconteceu justamente o que não deveria: “Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o SENHOR, seu Deus, porque entrou no templo do SENHOR para queimar incenso no altar do incenso”. (v. 16). Como consequência disso, Uzias teve lepra na testa de forma pública, foi excluído da Casa de Deus e morreu aproximadamente em 740 a. C. de forma isolada, sem visitas. Trágico, não? Neste contexto, é oportuno lembrar o registro de Lc 18.14 “…todo o que se exaltar será humilhado…”.

Os versículos de Lc 18.9-13 narram a famosa parábola do fariseu e o publicano. O fariseu orava da seguinte forma: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano”. Já o publicano foi sensato: “…estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador”.

O fariseu se viu acima do publicano. Pensava ter uma espiritualidade “acima da média”, de modo que considerou-se superior ao publicano. Mas Jesus reprovou sua atitude, mencionando que o publicano desceu justificado para sua casa e não o fariseu. Comumente o orgulho pode nos levar à autossuficiência e justiça própria. Uma pessoa orgulhosa geralmente tem dificuldades em receber favor de terceiros.

Qualquer ajuda pode ferir seu orgulho. Outra marca importante que estava impregnada no coração do fariseu era seu desprezo e desdenho pelo seu semelhante. Quanto a isto, Paulo enfatizou: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmos”. (Filipenses 2.3). Quantas vezes caímos nesta mesma armadilha, desprezando e ridicularizando nosso próximo porque ele não pensa, não se veste, não vive como nós. Como crentes, quantas vezes depreciamos nosso próximo só porque ele faz parte de uma denominação diferente da nossa.

Uma Palavra bíblica do profeta Miquéias que pode preencher alguma lacuna da falta de esperança dos fiéis pregadores e profetas de Deus neste tempo de alta modernidade. Talvez essa possa ser a única que seja perfeita para o momento, foi essa a de Miqueias 3.11, que diz: (ARA).  “Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá”.

Porém o tempo do juízo e do julgamento de Deus está perto. Deus fara justiça e trará e fará juízo em tudo e em todos. É só esperar, o tempo do grande julgamento de Deus vai chegar, talvez mais depressa do que pensamos.

Por isso desenvolver liderança cristã eficaz na igreja requer o cultivo de qualidades cristãs em que o amor de Deus e o Deus de amor seja demonstrado em todos os nossos passos e em todas as nossas decisões.

O líder deve ser um exemplo de amor, humildade, paciência e perdão. Ele deve demonstrar compaixão e empatia em todos os aspectos de sua liderança, refletindo os atributos de Jesus Cristo caracterizados e enraizados em sua vida e até, principalmente, em seu testemunho pessoal, sempre visualizando a verdade, nada mais que a verdade.

A vitória da fé que derrota e que mata o orgulho.

Deus apontou a fé em Jesus Cristo seu filho como o único caminho da salvação e da libertação. Este Caminho da fé exclui o orgulho de duas maneiras: (1) A fé, por natureza, tira o foco de nós e o coloca em Deus. É a essência da fé não olhar para nós mesmos, e sim para Deus que é o autor e consumador da nossa fé. (2) A própria fé é um dom de Deus que nos é dado gratuitamente. Hb.11.1.

Aqui está uma passagem sobre o primeiro modo como a fé mata e elimina o orgulho de nossas vidas: “Assim, onde há motivo para orgulho? Foi excluído. Por qual lei? Das obras? Não, mas pela lei da fé”. (Romanos 3.27). A fé exclui a vanglória e a exaltação de si mesmo. Quando você se vangloria, você não confia em Deus, e quando se confia em Deus, não há como se vangloriar porque toda honra e toda glória pertencem a Deus.

Fé é o que uma pessoa faz quando está feliz por ser incapaz de poder fazer aquilo que fez. Mas regozija-se por estar segura nos braços de seu Senhor que o abençoou para dar conta da sua obrigação de fazer o que não dava conta de fazer.

 Vou repetir. Fé é o que uma pessoa tenta ou faz quando está derrotada por ser incapaz de fazer e estar entra no conforto seguro dos braços de seu pai, Deus, que a ajudou a fazer ou que por ela tudo fez. A pessoa não se gloria de sua autossuficiência, dizendo: “Olha como sou esperto, eu dei conta de fazer, mas por estar nos braços do meu pai, todos vão saber quem realmente foi capaz de fazer”. Ela se gloria no pai que fez e não em si mesmo, e olhando para os braços do pai e vendo o sorriso dEle, por ajudar seu filho(a) a fazer aquilo que não era capaz de fazer.

Acima disso, a fé é um dom. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2.8-9). Essa passagem traz um princípio escrito por Paulo em 1 Coríntios 4.7: “Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido?”. Deus apontou a fé em Jesus como o caminho da salvação e excluiu o orgulho e a altivez. A natureza da fé é como a de uma criança que precisa da força de seu pai, não da sua própria força. E até isso é um dom de Deus.

A passagem bíblica mais clara sobre a relação entre eleição e vocação no sentido do chamado para a obra de Deus é humildade, a humildade nos mostra a eleição, porém ela não pode se sobrepor à nossa vocação senão se tornará em elementos de destruição e orgulho derrotando qualquer um que não vigiar, é esta a escrita e a preocupação do Apóstolo Paulo demonstrada aos coríntios.

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. (1 Coríntios 1.26-29).

O orgulho é aniquilado pela eleição, a eleição livre, soberana, da vontade de Deus e não determinada pelo homem. Deus escolhe, Deus elege seus escolhidos e ele faz isso de modo que nenhum ser humano possa se gloriar. Então Paulo continua assim: “Por causa dEle, ou seja, por causa de Deus, vocês estão em Cristo Jesus”. Vocês não fizeram nada disso. Vocês não decidiram ir a Cristo. Vocês não ressuscitaram dos mortos por si próprios.  “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”. (1 Coríntios 1.30–31).

O orgulho é perigoso. A Bíblia diz em Provérbios 16:18: “A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda”.

A humildade produz honra. A Bíblia diz em Provérbios 29:23: “A soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra”.

Deus é contra os orgulhosos. A Bíblia diz em 1 Pedro 5:5-6: “Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte”.

O orgulho pode separar-nos de Deus e das outras pessoas. A Bíblia diz em Lucas 18:14: “Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado”.

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia”.

A vontade de Deus para nossa vida está sintetizada no seguinte texto bíblico: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”, (Miquéias 6:8). Praticar a justiça significa ser justo com as outras pessoas, em uma dimensão ética e relacional. Amar a misericórdia é ter satisfação em ser misericordioso. Andar humildemente com Deus é ter uma atitude de humilde sabedoria em resposta ao Senhor. Os dois princípios iniciais estão ligados ao relacionamento horizontal, de ser humano com ser humano, ao passo que o último lida com a relação vertical entre ser humano e Deus.

Orgulho, este é um mal que infelizmente tem afetado a muitos ministros do Senhor. O fato de muitas vezes ocuparmos um cargo importante, uma posição importante, uma oportunidade importante leva-nos, muitas vezes a achar que somos especiais demais, destacáveis demais, altos demais e isso representa um sério perigo em nosso ministério.

O orgulho de si mesmo nas lides eclesiásticas é um mal que tem assolado muitos púlpitos, muitas igrejas e até muitos seminários de teologia.

Pastores e líderes evangélicos que se acham os donos da igreja, são tão orgulhosos de si mesmo que se acham donos da história e  titulares das academias Teológicas da glória terrena, se julgam mandatários dela, imperadores ou déspotas do rebanho, regem com punhos de ferro quando deveriam ser mais piedosos e paternais. Já outros pastores e líderes evangélicos arrogam-se serem mais inteligentes, mais contundentes, a frente de seu tempo, mais atualizados e altamente preparados.  Em ambos os casos a soberba e o orgulho eclesiásticos são visíveis. Pastores há que acham que porque lideram grandes igrejas, rebanhos, são intocáveis, inatingíveis quase que uma figura papal, são supremacistas.

Outros há que, porque pregam ou ensinam bem, são tidos com notoriedade pelo povo, especialmente nessa época de estrelismo midiático gospel. Nossa posição como ministros do Senhor é bastante delicada, haja vista os perigos que a cercam. Se não estivermos revestidos da humildade e do temor a Deus, colocando cem por cento do que somos no serviço da obra de Deus, sucumbiremos à sedução de idolatria pessoal que o ministério pode gerar nas lideranças. Satanás tem duas poderosíssimas armas contra os pastores e líderes evangélicos, uma nos joga pra baixo, outra pra cima e em ambas a queda é iminente. Quando fazemos a obra de Deus com a direção plena do Senhor Jesus, somos menosprezados na terra e poderemos ganhar o céu; quando menosprezamos a vida espiritual do rebanho e damos mais valor nos dotes materiais e conhecimentos acima da média, poderemos ser elogiados, diplomados e consagrados pelos homens como sábios, daí ganhamos tudo aqui na terra e perdemos o céu.

Na primeira oportunidade somos lançados ao cimo, aos píncaros da glória humana, do orgulho, ao topo do ovacionamento, ao palco das luzes populares e das luminárias brilhantes iluminando o elemento por todos os lados.  

Já na segunda oportunidade somos lançados ao fosso da insignificância, da derrota, ao chão da indiferença, ao calabouço silencioso e doloroso da autocomiseração, da rejeição e do opróbrio.

Muitos colegas entre nós têm desenvolvido patologias emocionais incuráveis, gravíssimas, e que muitas vezes terminam em surpreendentes tragédias exatamente por viverem essas duras realidades ministeriais sem discernimento. Mas é muito importante a prevenção. Devemos estar atentos a este perigo ao nosso derredor, afinal, para que o mundo nos reconheça como "ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus", não precisamos fazer mais nada além de nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus e pregar a Palavra, repito: pregar o evangelho, a Palavra de Deus.  (1 Co 4.1).

O orgulho é perigoso. A Bíblia diz em Provérbios 16:18 que a soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda.

A humildade produz honra. A Bíblia diz em Provérbios 29:23 que a soberba do homem o abaterá; mas o humilde de espírito obterá honra.

Deus é contra os orgulhosos. A Bíblia diz em 1 Pedro 5:5-6, semelhantemente vós, os mais moços, os jovens, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, portanto, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. Eclesiastes capítulo 3 nos dá um referencial do que pode acontecer com as pessoas no decorrer dos tempos, e afirma que “há tempo para todo propósito debaixo dos céus”.

O orgulho pode separar-nos de Deus e das outras pessoas. A Bíblia diz em Lucas 18:14,  digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Uma humildade semelhante à de uma criança é de muito valor no céu. A Bíblia diz em Mateus 18:4, portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

Os orgulhosos serão humilhados. A Bíblia diz em Mateus 23:12, qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado.

Os que são orgulhosos podem cair. A Bíblia diz em 1 Coríntios 10:12 que Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

JESUS RESSUSCITOU, ELE VIVE E REINA PARA SEMPRE E ETERNAMENTE

JESUS RESSUSCITOU, ELE VIVE E REINA PARA SEMPRE E ETERNAMENTE

 

Jesus disse: ”Eu sou o Caminho, e a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim". João 14:6.

Jesus ressuscitou e está vivo e vive e reina para todo sempre. Muitos procuram saber onde estão os restos mortais de Jesus, mas Jesus não tem restos mortais, Jesus ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre.

Jesus andou na terra a mais de dois mil anos atrás. Ouvimos falar de seus ensinamentos e de sua crucificação . Ele participou da última páscoa nos moldes do judaísmo e ofereceu aos seus apóstolos uma nova páscoa com a explicação de que Ele era o Cordeiro pascal. Deu pão e vinho para os seus apóstolos instruindo-os que todos os Cristãos do mundo inteiro fizessem o mesmo, participando da comunhão dos santos até que Ele volte para buscar, para arrebatar a Sua Igreja.  A Páscoa trata da Sua morte e ressurreição que aconteceu três dias depois dEle ser morto e sepultado.

Mas é aí que algumas pessoas tropeçam, ficam se perguntando como pode alguém ressuscitar por si mesmo depois de estar sepultado a três dias. É fácil explicar, é só a pessoa ler João capítulo 11 sobre a ressurreição de Lázaro que havia morrido e sepultado a quatro dias. Há pessoas que acreditam em Anás e Caifás que disseminaram a mentira que o corpo de Jesus havia sido roubado pelos seus apóstolos depois que Ele foi sepultado. Mas todos nós sabemos dos registros bíblicos que dizem que Jesus ressuscitou ao terceiro dia e foi visto por centenas de pessoas em Jerusalém.

Isso significa que Jesus está vivo. Como um homem que havia sido executado publicamente poderia ressuscitar dentre os mortos? A história fornece evidências irrefutáveis de que Jesus Cristo viveu naquela época mas vivem perguntando: será que Jesus ainda está vivo hoje? Os cristãos adoram, cantam e oram a Jesus como se Ele estivesse vivo. Será que estão errados em fazer isso? Em que sentido Jesus está "vivo"? Em todos os sentidos Jesus Cristo está vivo e vive e reina para sempre e eternamente.

O evangelho de Mateus 27:27-28:8 declara que Jesus ressuscitou dos mortos. A vitória sobre a morte é uma  declaração de Deus ao mundo de que nem a morte poderia atrapalhar o plano de Deus para salvar a humanidade, para salvar o homem caído e livra-lo da perdição eterna.

Enquanto o mundo corre atrás de estudar os fatos científicos sobre o túmulo de Jesus para saber se Ele ressuscitou mesmo, nós que cremos na palavra de Deus vamos lembrar da verdadeira razão para o dia da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, dando-nos o perdão dos pecados e a esperança de vida eterna. A verdadeira razão de Jesus pagar o preço da nossa salvação está em João 3.16.

Mateus 27:27-32 nos lembra que Jesus está vivo porque Ele é Deus.

Jesus é Deus desde a criação João 1:3 diz que todas as coisas foram feitas por intermédio dEle. Ele estava lá no início, por Ele e através dEle todas as coisas foram criadas.

Ele criou o monte chamado Calvário, Ele criou a árvore que iria crescer e se transformar na cruz em que ele foi crucificado. Tudo foi feito por Ele e nada do que foi feito se fez.

João 19:23-27. Quando Jesus foi crucificado, Ele foi pendurado ali para todo mundo ver. Em absoluta humildade Ele se ofereceu para morrer em meu e em seu lugar. A Bíblia revela que Ele ressuscitou; Isaías 53 nos lembra que Ele foi ferido pelas nossas transgressões, pelos nossos pecados e pelas suas pisaduras fomos sarados.

Também a sua mãe e seus irmãos estavam lá presentes naquele momento vergonhoso da história em que tudo fizeram para matar um inocente.

Seus amigos também estavam lá. Seus seguidores também estavam lá. O que poderia ter passado através de suas mentes? Certamente pensaram que Ele era realmente culpado. Como Maria, sem dúvida, refletia sobre o milagre de seu nascimento e o anúncio dos anjos, ela deve ter pensado a respeito de José ensinando a Jesus a profissão de carpinteiro.

Mateus 27:45-54 Relata que Jesus esteve pendurado na cruz por pelo menos 3 horas. 3 horas de absoluta e completa tortura física. Seu corpo inteiro se contraiu de dor. Ele não conseguia respirar. Seu sangue estava sendo drenado.
No Jardim do Getsêmani, Jesus disse a Pedro para guardar a sua espada, que à Sua disposição estava uma legião de anjos à espera da palavra. Essa palavra nunca veio. Foi Seu amor por nós que o prendeu na cruz.

Mateus 28:1-7 registra que até mesmo seus seguidores mais próximos não acreditavam e nem esperavam que Ele ressuscitasse dos mortos. Maria Madalena, a outra Maria, a mãe de Tiago, a Salomé, a esposa de Zebedeu e mãe de Tiago e João, e Joana, reuniram forças e coragem e foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus com especiarias, por não ter havido tempo em seu enterro.

Estas mulheres não estavam preocupadas com os guardas armados, nem o fato de que havia uma enorme pedra que fechava o túmulo ou o fato de que o selo de Herodes havia sido colocado no túmulo impedindo-o de ser aberto. Elas só precisavam servir a Jesus. Na morte de Jesus encontramos perdão. Em Sua ressurreição encontramos a vida eterna e a salvação.

Todos os grandes "líderes" de outras religiões pelo mundo afora têm sepulturas que estão ocupadas com seus restos mortais. O túmulo de Jesus é único túmulo no mundo que está vazio, porque Ele, Jesus, ressuscitou, Ele veio para que tenhamos vida, e vida com abundância.

Disse Josué ao povo “escolhei hoje a quem sirvais”, Josué 24.15. Quem crer no  Senhor Jesus e aceitá-lo como único e suficiente Salvador, será salvo. Seu nome é Jesus, o único nome debaixo do céu pelo qual todos possamos ser salvos.

Como seres humanos confinados em um mundo tão material, geralmente entendemos que a vida está diretamente ligada à fisicalidade, mas entendemos que uma pessoa está viva se seu corpo está vivo. A vida é mais profunda do que isso, o reino espiritual é tão real quanto o reino físico e material. Filipenses 2:5–11 explica que Cristo já estava vivo, como um com Deus, antes da existência da terra, antes que a terra fosse criada, (João 1:1-3). O eterno Filho de Deus sempre esteve vivo. Nunca houve um momento em que Jesus não estava vivo, mesmo quando o Seu corpo estava deitado na tumba.

Jesus falou muitas vezes da vida fora do mundo material, (João 10:10). Ele prometeu a vida eterna a qualquer um que cresse nEle (João 3:16–18). Ele explicou que o reino que veio estabelecer não era deste mundo (João 18:36).

Quando Deus criou o primeiro homem, Adão, "o Senhor lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente", (Gênesis 2:7). Essa vida veio de Deus, que é o Deus Eterno. Deus soprou a Sua própria vida no homem, e é por isso que a vida humana é diferente da de plantas e animais. Os seres humanos têm um espírito destinado a viver para sempre, assim como Deus viveu, vive e viverá para sempre. O corpo do ser humano vai morrer, mas será ressuscitado. A única exceção é quando o Senhor Jesus vier arrebatar a sua igreja, os mortos ressuscitarão primeiro e nós os que estivermos vivos seremos transformados num abrir e fechar de olhos. Quando Jesus morreu na cruz, o Seu corpo realmente morreu e foi sepultado, mas o Seu espírito estava em outro lugar, vivo e bem vivo como antes da criação do mundo. Ele havia confiado o Seu espírito nas mãos do Pai, por isso Ele realizou este plano perfeito para salvar a todos os que nEle crer. (Lucas 23:46).

Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, o Seu espírito voltou ao Seu corpo, que agora é um corpo glorificado, o apóstolo Paulo define este corpo como um corpo de glória, 1 Coríntios 15:35-58, (Filipenses 3:21). Paulo escreveu que mais de quinhentas pessoas viram Jesus após a Sua ressurreição, (1 Coríntios 15:6). O Novo Testamento foi escrito por testemunhas oculares que viram por si mesmas que Jesus estava realmente vivo e em carne.

Jesus ainda está vivo hoje. Ele ressuscitou corporalmente dentre os mortos e subiu corporalmente ao céu. Atos capítulos 1, 2 e 3, relatam como, quarenta dias após a ressurreição, os discípulos de Jesus estavam na Sua presença quando Ele de repente começou a subir no ar. Eles olharam maravilhados enquanto Jesus subia e desapareceu da vista deles, (Atos 1:9–11). Jesus havia previsto que voltaria ao Pai, e foi exatamente isso o que fez. (João 14:1–2; João 20:17).

Jesus está vivo no céu com Deus, com os anjos e com todos aqueles que nEle confiaram para a salvação, (2 Coríntios 5:8). Ele está sentado à direita do Pai, (Colossenses 3:1), "acima de todos os céus", (Efésios 4:10). Jesus vive "sempre e eternamente para interceder" por Seus seguidores na terra, (Hebreus 7:25) e Ele prometeu voltar novamente para arrebatar a sua igreja. (João 14:1–5).

Assim como o espírito de Jesus nunca morreu, nossos espíritos também não morrerão, (João 11:25–26). Vamos viver para sempre em algum lugar. Como reagimos à oferta de salvação de Deus determina o nosso destino, ou vamos para o céu ou para o inferno, qual deles você escolhe? O meu destino final eu já escolhi, eu já aceitei a Jesus como meu único e suficiente Salvador. (João 3:16–18). Jesus disse aos Seus seguidores: "Porque eu vivo, vocês também viverão", (João 14:19). Sobre essa grande esperança podemos construir nossas vidas, sabendo que, como o nosso Senhor Jesus, podemos até morrer, mas a morte para o Cristão convertido de verdade não é o fim.

Memoriais foram erigidos,  construídos pelo mundo afora para homenagear líderes importantes, porém seus restos mortais estão lá para sempre e eles não podem fazer nada para ninguém.

Mas, o túmulo de Jesus está vazio e conta com a inscrição em dezenas de idiomas com os seguintes dizeres: “Jesus não está aqui porque Ele ressuscitou”.

Vejamos algumas informações sobre alguns dos principais líderes políticos e religiosos que já morreram.

Taj Mahal – Índia. O Taj Mahal é um mausoléu. Uma das Maravilhas do Mundo Moderno, ele foi construído por ordem do imperador Shah Jahan para demonstrar o seu amor por sua esposa preferida, Mumtaz Mahal.

Abadia de Westminster – Inglaterra. A igreja anglicana, além de palco de muitos casamentos reais, também abriga os restos mortais de figuras importantes. Por exemplo, alguns nomes que estão enterrados nesse local são: Charles Darwin, Isaac Newton, William Shakespeare, Jane Austen, Stephen Hawking.

Hôtel des Invalides – França. Localizado em Paris, na França, esse mausoléu abriga diversos militares importantes do século XVII. Um dos líderes mais controversos da história da humanidade também se encontra ali: Napoleão Bonaparte.

Pirâmides de Gizé – Egito. Com uma arquitetura de tirar o fôlego, as famosas pirâmides de Gizé nada mais são do que mausoléus a céu aberto. Dessa forma, elas foram construídas para abrigar as tumbas de faraós como Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Obelisco do Ibirapuera – Brasil. Por fim, um dos monumentos mais clássicos da cidade de São Paulo, o Obelisco é uma forma de homenagear as pessoas que participaram da Revolução Constitucionalista de 1932. Os estudantes que comandaram o ato e mais outros 712 combatentes estão enterrados no local.

Temos varias informações sobre os principais mausoléus espalhados mundo. Ao pesquisar vamos explicar para quem eles foram construídos e, é claro que foram construídos para homenageá-los.

Acima de tudo, trata-se de monumentos importantes que fazem um registro sobre a história da humanidade e o que estes personagens realizaram para serem homenageados com tanta pompa pela humanidade. Tudo na história tem seu registro e sua finalidade como também o seu fim.

Os restos mortais de grandes líderes mundiais estão em riquíssimos mausoléus pelo mundo afora, além dos acima citados vamos ver de outras pessoas e onde estão construídos.

As maiores religiões mundiais e seus líderes.

Islamismo.

Maomé foi o líder e criador do Islamismo e tem seus restos mortais na cidade de Meca na Arábia Saudita onde nasceu e também onde foi sepultado.

Maomé disse próximo da morte “eu não sei o que é o propósito da vida".

Confucionismo.

Confúcio foi o líder e criador do Confucionismo. Em 479 a.C , aos 73 anos, o maior pensador da história da China morreu. Suas últimas palavras foram uma súplica amarga: - Não virá nenhum governante nomear-me como seu mestre? Confúcio morreu considerando-se um fracassado e declarou solenemente: “eu não sou o caminho".

Budismo.

Buda foi o líder e criador do Budismo, seu nome significa iluminado em sânscrito, antiga língua sagrada da Índia. Buda é um título dado a um mestre budista ou a todos os iluminados que alcançaram ou vão alcançar a realização espiritual do budismo.

Um exemplo de Buda foi Sidarta Gautama, que nasceu por volta de 556 a.C., em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual fronteira do Nepal. Filho do Rei Sudodano, Sidarta foi educado para ser um guerrilheiro e seria o herdeiro do trono de seu pai.

O budismo é uma religião indiana baseada nos ensinamentos desse Sidarta Gautama, conhecido como o Buda. De caráter filosófico, é considerado não teísta porque o conceito budista de “Deus” é diferente do conceito ocidental onde um único ser supremo, divino, eterno, celestial e todo-poderoso é criador de todas as coisas. Buda declarou pouco antes de morrer: “procurem pela verdade”.

Catolicismo Romano.

Onde os restos mortais dos papas são sepultados?

Diz os sagrados livros do Vaticano que o corpo do Papa deverá ser enterrado na cripta que fica sob a Basílica de São Pedro. Os corpos dos papas mais recentes estão nesta cripta, porém João Paulo II ordenou que a tumba de João XXIII (1958-1963), conhecido como o Papa Bom, fosse levado para uma capela da Basílica. Os corpos dos papas são sepultados no Vaticano, onde seus restos mortais são venerados pelos seus fiéis por seus legados.

Leninismo.

Lênin, líder e criador do leninismo foi um político e revolucionário russo, propagador da ideologia comunista. Foi um dos fundadores da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), da qual se tornou o primeiro chefe de Estado. Sua teoria política, o “Leninismo”, influenciou na formação e orientação dos partidos de esquerda mundialmente. Vladimir Ilyich Ulyanov nasceu dia 22 de abril de 1870 em Simbirsk, atual Ulyanovsk (rebatizada em 1924 para homenagear o político), na Rússia.

Em Moscou o governo lançou um concurso para saber quem construiria o local de último descanso do líder comunista. Ganhou o arquiteto soviético Alexey Shchusev, que montou uma estrutura temporária, de madeira, na Praça Vermelha, no “coração” da capital Moscou – até que a oficial estivesse pronta. Ali, em 1º de agosto de 1924, o mausoléu foi aberto ao público. “Incrível! É uma vitória!”, teria dito Zbarski. Durante seis semanas, 100 mil pessoas visitaram o caixão de Lenin nessa sepultura provisória.

Em 1930, a obra definitiva foi construída, um mausoléu de granito na própria Praça Vermelha, próxima ao Muro do Kremlin, foi concluída. De imediato, começou a peregrinação de soviéticos e estrangeiros ao local. Também começaram as ameaças à sua segurança. Em 1934, o pequeno agricultor Mitrofan Nikitin entrou no mausoléu e tentou disparar em Lenin morto. Depois de errar a mira, voltou a arma contra si, suicidando-se. A segurança no local teve de ser reforçada.

Os apóstolos de Jesus.

Onde estão os restos mortais dos apóstolos de Jesus. Segundo a tradição da igreja católica romana, estão nos seguintes locais.

Pedro, é considerado o primeiro papa da Igreja Católica e seus restos mortais estão na Basílica de São Pedro, em Roma.

André, era irmão de Pedro, e por conta disso foi um dos primeiros a se unir ao grupo dos seguidores de Jesus Cristo. Sua morte aconteceu antes da de Pedro, por volta do ano 60. Acredita-se que ele tenha sido bastante torturado antes de ir para a cruz grega, que possuía um formato de X.

Seus restos mortais seriam levados pelo mar para a Escócia, mas o barco naufragou. Por conta disso, na região existe uma ilha chamada Santo André.

João,  Autor de um dos quatro Evangelhos, do livro do Apocalipse e de mais textos que constam na Bíblia, João era considerado o discípulo mais próximo de Jesus. Diferente de todos os outros seguidores de Cristo, ele é o único que aparentemente morreu de causas naturais aos 100 anos de idade, na região de Éfeso. Isso teria acontecido por volta do ano 98.

Felipe,  A história da morte deste discípulo é um pouco confusa e não há nenhum relato exato sobre como teria acontecido a sua partida deste mundo.

Após pregar na Ásia, acredita-se que o seu fim possa ter acontecido por meio de crucificação, enforcamento, apedrejamento, decapitação ou até mesmo por causas naturais (esta é a menos aceita). O que se sabe ao certo é que sua vida teve fim por volta do ano 80.

Bartolomeu,  Após ser enviado por Jesus em missão, Bartolomeu pregou em regiões como Armênia, Índia e Mesopotâmia. Sua morte também desperta curiosidade, sendo que entre os católicos a ideia mais aceita é a de que ele tenha sido colocado vivo em um saco após apanhar e ficar inconsciente, sendo lançado ao mar em seguida.

Entretanto, algumas frentes acreditam que ele também teria sido crucificado, mas essa é uma ideia um pouco menos aceita pela maioria.

Mateus,  Outro evangelista dessa lista, Mateus pregou em regiões como Pérsia, Judeia e Etiópia após a ressurreição de Jesus. Sua morte aparentemente aconteceu em decorrência de um ferimento de alabarda (uma espécie de lança) por volta do ano 60.

No início dos estudos sobre as mortes dos apóstolos, alguns historiadores chegaram a acreditar que Mateus teria morrido de causas naturais, mas a ideia não é aceita por boa parte dos estudiosos nos dias atuais.

Tomé,  Tido como o discípulo incrédulo (os relatos do Evangelho indicam que ele pediu para tocar em Jesus e, dessa forma, ter a certeza que Ele havia ressuscitado), Tomé pregou na Índia e morreu por volta do ano 53 na região de Meliapor após ter sido perfurado várias vezes por uma lança.

Curiosamente, a cidade em que ele morreu é conhecida atualmente como São Tomé de Meliapor.

Simão, No grupo de Jesus havia dois homens que atendiam pelo nome Simão: o primeiro se tornou Pedro, enquanto o outro era conhecido como Simão, o Zelote. Os relatos referentes ao seu martírio são diversificados, mas todos levam a crer que teve um fim tão cruel quanto o de muitos outros dessa lista. Entre as possibilidades para a sua morte estariam uma possível crucificação, ter sido serrado ao meio e até mesmo ter se tornado vítima de um massacre ocorrido no ano 70.

Tiago Maior, Outro membro do grupo que se converteu de pescador a discípulo de Jesus. Ele teria sido o primeiro deles a morrer pela causa de Cristo, algo que teria acontecido por volta do ano 44 do calendário atual.

A ideia mais aceita para sua morte teria sido a decapitação, ordenada pelo rei Agripa. Sua cabeça estaria enterrada debaixo do altar da Capela de São Tiago Maior, no Bairro Armênio de Jerusalém. Ele é bastante venerado em países como Chile, Peru, México e Espanha, que, aliás, o tem como padroeiro e também mantém a tradição da caminhada de Santiago de Compostela.

Tiago Menor, Existem duas possibilidades para a morte de Tiago Menor: a primeira data do ano 62, dando a entender que ele foi crucificado no Egito após uma passagem em missão pela Palestina. A outra versão é ele ter sido apedrejado até a morte a mando de Ananias, sumo-sacerdote que desejava ouvir da parte dele a denúncia de alguns cristãos algo que certamente não aconteceu.

Judas Tadeu,  Santo popular entre os católicos, Judas Tadeu seguiu para Mesopotâmia, Arábia, Síria e Pérsia após a ressurreição de Jesus. Não se sabe ao certo como e quando sua missão terminou, mas muitos acreditam que a alabarda que aparece em sua imagem pode ter alguma relação com a morte dele.

Judas Iscariotes,  Por fim, temos o apóstolo responsável pela traição de Cristo. De acordo com relatos bíblicos, após entregar Jesus por 30 moedas de prata, Judas teria caído em si e percebido o erro que cometeu. Como já era tarde, seu arrependimento fez com que acabasse se enforcando para colocar um fim em sua vida.

Fiz questão de colocar esta relação do que aconteceu com o corpo dos doze apóstolos, para ficar bem esclarecido que todos os apóstolos morreram martirizados e não negaram a sua fé em Jesus, com exceção de Judas Iscariotes que o traiu.

Jesus Cristo é o Rei dos reis e Senhor dos senhores.

Jesus morreu mas ressuscitou dentre os mortos e está vivo e vive e reina para todo o sempre. Jesus venceu a morte.

O túmulo não o conteve, o túmulo de Jesus está vazio e Ele está vivo, Jesus Cristo ressuscitou.

Atos 2:24, Contudo, Deus o ressuscitou dos mortos, rompendo os laços da morte, porque era impossível que a morte o retivesse.

Apocalipse 1:18. Eu Sou o que vive; estive morto, mas eis que estou vivo por toda a eternidade! E possuo as chaves da morte e do inferno.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.