segunda-feira, 24 de junho de 2019

A HISTÓRIA BÍBLICA DO PROFETA ELIAS

A HISTÓRIA BÍBLICA DO PROFETA ELIAS

O profeta Elias foi um dos homens mais conhecidos da Bíblia, citado tanto no Antigo Testamento quanto no Novo. A história de Elias possui um papel muito ativo na narrativa bíblica. Nesta postagem conheceremos tudo o que a Bíblia nos diz acerca de quem foi o profeta tão obediente à Deus. 

A História simplificada do Profeta Elias

O profeta Elias viveu no século 9 antes de Cristo, durante os reinados de Acabe e Acazias, no reino do norte. Lembrando que em sua época o povo de Israel havia se divido em dois reinos. Judá era o reino do sul com capital em Jerusalém, e Israel era o reino do norte com capital em Samaria.

A Bíblia não revela nada sobre a vida pessoal e familiar do profeta Elias. Sabemos apenas que ele era um Tisbita que morava na terra de Gileade, a leste do Rio Jordão. O nome Elias significa “Jeová é Deus”.

O ministério do Profeta Elias

O ministério do profeta Elias está registrado nos livros de 1 e 2 Reis (1 Reis 17-2 Reis 2). 

Seu ministério começa sem muita introdução, e termina com a descrição de sua ascensão ao céu.
Elias profetizou numa época muito difícil da História do povo de Israel do ponto de vista religioso. No tempo de Elias, o reino do norte havia alcançado sua melhor posição econômica desde que havia ocorrido a separação do reino após a morte de Salomão.

O rei Onri (885-874 a.C.) procurou estabelecer boas relações com as nações vizinhas. Ele casou seu filho, Acabe, com a filha de Etbaal, rei dos sidônios. Esse casal introduziu em Israel a adoração ao deuses Baal e a Aserate (segundo a tradição eram marido e mulher) de Tiro e Sidom. Acabe se encarregou até de construir um templo para Baal e Aserate em Samaria.  (1 Reis 16:32).

Nesse contexto turbulento de idolatria e paganismo, o profeta Elias foi chamado para servir como porta voz de Deus. Ele recebeu a responsabilidade de lembrar aos israelitas que eles eram o povo do Senhor.

O ministério profético de Elias pode ser organizado em seis importantes episódios:

1.   O aviso profético proferido por ele  acerca da seca eminente e seu isolamento;
2.     A luta no Monte Carmelo onde enfrentou os profetas de Baal;
3.    A fuga para Horebe;
4.    O episódio envolvendo Nabote;
5.    A profecia acerca de Acazias;
6.    Sua translação ao céu.

A seguir, conheceremos os detalhes mais importantes de cada um destes seis episódios que marcaram o ministério do profeta Elias.

1.     Elias profetiza uma grande seca.

Em 1 Reis 17, temos o registro, sem qualquer introdução, das atividades do ministério do profeta Elias. Na ocasião, o profeta Elias anunciou que haveria uma grande seca. 

Devemos lembrar que Baal era o “deus da vida e da fertilidade”, segundo a tradição religiosa de Etbaal, pai  de Jezabel. Logo, tal seca representava um ataque direto à suposta capacidade desse ídolo de controlar as condições do tempo.

Após essa profecia, Elias recebeu recomendações divinas para que se retirasse para o oriente, escondendo-se junto ao ribeiro de Querite. Nesse lugar, Elias foi sustentado milagrosamente. A água vinha do próprio ribeiro, o pão e a carne eram trazidos por corvos. (1 Reis 17:2-6).

2.      A viúva de Sarepta.

Após o ribeiro secar por conta da severa seca, Elias foi instruído por Deus a ir até Sarepta, que é de Sidom. Lá ele seria sustentado por uma viúva. (1 Reis 17:9). 

Num primeiro instante imagina-se que a viúva que sustentaria o profeta seria uma mulher de posses. Entretanto, a sequência do texto bíblico nos revela a situação precária em que aquela mulher vivia. (1 Reis 17:10-12).

De forma milagrosa e providencial, Deus multiplicou a reserva de farinha e azeite da viúva até que a chuva voltasse a cair sobre a terra. (1 Reis 17:14). Ainda no mesmo capítulo, temos o registro da enfermidade que acometeu o filho da viúva e acabou matando aquela criança. 

A expressão “Que tenho eu contigo, homem de Deus?“, demonstra que aquela mulher associou a visita do profeta Elias com a enfermidade do seu filho. Ela pensava que a presença do profeta como um homem de Deus, havia atraído a atenção divina para o seu pecado. (1 Reis 17:18).

Aquele acontecimento serviria como uma grande prova da identidade de Elias como profeta do Senhor. 

Elias orou a Deus e o filho da viúva foi restaurado milagrosamente à vida novamente. (1 Reis 17:19-22).

3.      Elias e os profetas de Baal no Monte Carmelo.

Durante o período da seca profetizada por Elias, a fome castigou Samaria. Nesse período Jezabel mandou matar os profetas do Senhor. Porém, havia um homem chamado Obadias, oficial de Acabe, que conseguiu esconder alguns profetas.

Obadias também foi o responsável em intermediar um encontro entre Elias e Acabe.

Acabe culpava Elias da miséria em Israel, mas o profeta deixou claro que ele e sua família é que eram os verdadeiros culpados. 

Eles tinham pecado contra o Senhor, especialmente por causa da idolatria (1 Reis 18:17,18). Então o profeta Elias convocou todo Israel a comparecer no Monte Carmelo. Naquele lugar confrontaria os profetas de Baal sustentados por Jezabel.

Os 450 profetas de Baal e os 400 profetas de Aserá foram até o monte. Ali, dois sacrifícios seriam apresentados, um pelos pagãos e outro pelo profeta do Senhor. 

Ninguém poderia queimar os sacríficios, pois o fogo deveria surgir de forma sobrenatural. O verdadeiro Deus seria aquele que queimasse o sacrifício.

Os profetas de Baal fizeram tudo o que puderam, mas nada aconteceu. Elias então consertou o altar do Senhor que estava quebrado, e pediu que derramassem água sob o holocausto. 

O profeta Elias clamou ao Senhor, e Deus respondeu com fogo que consumiu o holocausto (1 Reis 18:23-38).

Todo povo de Israel reconheceu que “Jeová é Deus”. Naquele dia os profetas de Baal foram mortos e uma grande chuva caiu sobre Israel. 

Havia chegado ao fim o período de seca conforme Elias havia anunciado (1 Reis 18:40,41).

Nesse episódio também encontramos mais uma demonstração do poder de Deus na vida do profeta Elias. Ele foi capaz de correr à frente da carruagem de Acabe por todo o caminho até Jezreel. Isto representava uma distância de 30 a 35 quilômetros do local onde estavam.

4.     A fuga para Horebe.

Após ser ameaçado por Jezabel, Elias fugiu em direção ao sul. Esse foi um momento de profundo desamino na vida do profeta. Inclusive, ele chegou a desejar a morte (1 Reis 19:1-4). Entretanto, ele foi divinamente alimentado com pão e água e instruído a seguir em direção a Horebe, o monte de Deus. A caminhada durou quarenta dias e quarenta noites, e o profeta foi sustentado apenas pela refeição que havia comido.

O Monte Horebe foi o local onde o Deus da aliança de Moisés se fizera conhecido. Isto indica que a volta de um profeta leal a Deus àquele lugar era muito significativa. 

No Monte Horebe Deus deu nova visão e novas instruções ao profeta Elias. 

Ali ele recebeu três incumbências:

a.    Ungir Hazael como rei da Síria;
b.    Ungir Jeú como rei de Israel;
c.    Ungir Eliseu como seu sucessor.

Vale mencionar que a comissão acerca de Hazael e Jeú foi complementada por Eliseu, já que a ascensão de ambos aos tronos da Síria e de Israel, respectivamente, é registrada no ministério de Eliseu.

5.     O profeta Elias e a vinha de Nabote.

Em 1 Reis 21, encontramos mais um grande confronto entre o Profeta Elias e a família real. Jezabel havia planejado a execução de Nabote que não queria abrir mão de sua vinha em favor de Acabe. Além disso, eles haviam ignorado o direito à herança da terra que era garantido na nação de Israel.

O Profeta Elias anunciou o juízo divino sobre Acabe e Jezabel, dando detalhes sobre suas mortes e avisando que sua casa seria destruída. 

Como Acabe se arrependeu, o Senhor adiou por uma geração a destruição da sua dinastia (1 Reis 21:29), mas Acabe e Jezabel tiveram mortes desonrosas conforme a profecia (1 Reis 22:37,38; 2 Reis 9:10,34-37).

6.      A profecia contra Acazias.

Acazias subiu ao trono de Israel, sucedendo a Acabe, seu pai (1 Reis 22:52). Em uma determinada ocasião, Acazias sofreu um acidente que o deixou aleijado. Prontamente ele tentou buscar auxílio no deus pagão, ironicamente chamado de Baal-Zebude, que significa “Senhor das Moscas”. Esse era um trocadilho que ridicularizava o nome Baal-Zebul, que significa “Senhor, o Príncipe”.

Acazias desejava saber se poderia se recuperar de seu problema. Mas Elias interceptou os mensageiros de Acazias, e ordenou que voltassem ao rei avisando-o que ele havia ignorado o Deus de Israel e que certamente morreria.

Revoltado, Acazias deu ordens para que o profeta Elias fosse preso. Ele enviou um capitão com cinquenta soldados ao encontro de Elias que estava no cume do monte. No entanto, todos eles acabaram consumidos pelo fogo que desceu do céu.

Acazias enviou outro capitão com cinquenta soldados, e também foram consumidos com fogo. Insistente, Acazias enviou mais um capitão com seus soldados. Este último capitão subiu ao encontro de Elias e suplicou por sua vida e pela vida seus soldados.

O profeta Elias então o acompanhou e foi à presença do rei para transmitir pessoalmente a sua mensagem. Assim como Elias havia predito, Acazias não se recuperou e morreu. (2 Reis 1).

 7.     Elias é elevado ao céu.

O final do ministério de Elias está registrado em 2 Reis 2. Eliseu, e alguns outros profetas, perceberam que o ministério do profeta Elias estava chegando ao fim, e que ele os deixaria. Por algumas vezes Elias tentou se distanciar, mas Eliseu insistiu em acompanhá-lo.

É importante lembrar que Eliseu já havia sido vocacionado para suceder o profeta Elias (1Reis 19:16,19-21). Elias e Eliseu foram a vários lugares juntos. Depois de um milagre realizado no Jordão o qual teve suas águas divididas, Eliseu pediu uma porção dobrada do espírito do seu mestre.

Essa era uma referência ao direito de primogenitura praticado nas famílias israelitas.

Em Israel, o filho primogênito recebia a porção dobrada da herança da família. Além disso, ele tinha o direito de suceder o patriarca da casa (Gênesis 25:31; Deuteronômio 21:17). Em outras palavras, Eliseu estava desejando se tornar o principal herdeiro espiritual de Elias. Ele não queria ser exatamente duas vezes mais “poderoso” do que o profeta, como muitas pessoas imaginam.

Eliseu fez um pedido muito ousado. Elias lhe respondeu que não cabia a ele, e sim a Deus, decidir se o pedido de Eliseu seria atendido. A sequência do texto bíblico nos informa que a concessão desse pedido de Eliseu foi garantida. Eliseu viu Elias ascender ao céu em um rodamoinho escoltado num “carro de fogo com cavalos de fogo” (2 Reis 2:11).

8.      Elias no Antigo Testamento.

Além dos livros de 1 e 2 Reis onde sua história está registrada, o profeta Elias aparece em outras duas referências no Antigo Testamento. Em 2 Crônicas 21:12-15 temos notícias de que Elias enviou uma carta ao rei de Judá, Jeorão. Vale lembrar que o ministério de Elias se concentrou principalmente no reino do norte.

Jeorão havia sucedido seu pai, o rei Josafá, e foi repreendido por ter decidido seguir o padrão idólatra dos reis do reino do norte (Israel), ignorando o caminho do temor e da obediência a Deus, e se distanciando do que fora feito por Asa e por Josafá.

Há também uma referência a Elias no livro Malaquias 4:5. O profeta é mencionado como precursor do “grande e terrível Dia do Senhor". 

Alguns acreditam que essa profecia conecta Elias as duas testemunhas do Apocalipse. Porém, o próprio Jesus indicou que se trata de uma referência ao ministério de João Batista (cf. Mateus 17:10-13; Marcos 9:11-13; Lucas 1:13,17).

Particularmente creio que a última interpretação é a mais coerente com o texto bíblico.

O Antigo Testamento menciona três outros homens com o mesmo nome de Elias. 
      
O primeiro foi um benjamita (1 Crônicas 8:27,28). 

Os outros dois foram um sacerdote e um filho de um sacerdote que casaram com mulheres gentílicas (Esdras 10:21,26).

9.      O profeta Elias no Novo Testamento.

Elias é mencionado várias vezes nos livros do Novo Testamento, principalmente em relação à identificação de seu ministério com o de João Batista. 

Entretanto, a menção mais extraordinária de Elias no Novo Testamento é no episódio da transfiguração de Jesus. O profeta apareceu junto de Moisés ao lado do Senhor Jesus. (Mateus 17:1-3; Marcos 9:4).

Ainda no Novo Testamento, o apóstolo Paulo citou o profeta Elias (Romanos 11:2-4), e Tiago, em sua epístola, também mencionou o profeta ao fazer uma exposição sobre a importância da oração. (Tiago 5:17,18).

Os milagres mais conhecidos que Deus operou através do  profeta Elias. 

1.  Com sua capa abriu o rio Jordão. (2 Reis 2: 8). 

2. Aumentou o azeite e farinha da viúva. (I Reis 17:14. 16).

3. Deu vida ao filho da viúva.
(I Reis 17: 21-23).

4. Desarmou os siros diante de Israel.
(I Reis 20:28).

5. 102 homens são consumidos pelo fogo.
(II Reis 1:10. 12). 

6. Profetizou uma grande seca. (I Reis 17:1; Tg 5:17).

7. Decretou o fim da seca (I Reis 18: 42.45).

8. Profetizou a sentença de Jezabel. (I Reis 21:23).

Os Milagres de Elias e Eliseu mais conhecidos na Bíblia. 

Estes milagres devem ser considerados conjuntamente porque o ministério do profeta Elizeu é a sequência do ministério do profeta Elias. 

Eliseu pediu a Elias que tivesse porção dobrada do seu espírito e ao ser arrebatado isso lhe foi concedido porque viu o momento exato e o profeta Elias deixou cair a sua capa para Elizeu que passou a realizar, o dobro segundo a Bíblia, dos milagres de Elias. Vejam as tabelas abaixo.   

Os principais milagres do profeta Elias.

1) três anos e seis meses de seca por causa de sua palavra. (I Rs.17:1).

2) multiplicação do azeite e da farinha na panela da viúva de Zarefate.(I Rs.17:18-16).

3) ressurreição do filho da viúva de Zarefate (I Rs.17:17-24).

4) descida de fogo do céu em resposta à sua oração (I Rs.18:30-40).

5) chuva depois de três anos e seis meses de seca por causa de sua oração (I Rs.18:41-45).

6) descida de fogo do céu para matar os soldados que vinham lhe prender (II Rs.1:9-12).

7) travessia a seco pelo rio Jordão (II Rs.2:7,8).

Além de ter feito milagres, Elias, ainda, presenciou e vivenciou fatos sobrenaturais em sua vida, como ser alimentado por corvos (I Rs.17:3-6), por um anjo, adquirindo força sobrenatural por 40 dias (I Rs.19:5-8), sem se falar na manifestação divina para ele quando estava na caverna (I Rs.19:9-18) e, por fim, a sua trasladação ao céu sem experimentar a morte física. (II Rs.2:11).

O pedido de Eliseu, antes de Elias ser tomado de diante dele, foi que tivesse “porção dobrada” do espírito de Elias, o que lhe foi concedido porque viu o instante em que Elias foi arrebatado ao céu. (II Rs.2:9-12).

Os principais milagres do profeta Elizeu.

1) a travessia a seco pelo rio Jordão (II RS.2:13-15).

2) a purificação das águas (II Rs.2:19-22).

3) a morte dos que o insultavam diante de sua maldição (II Rs.2:23-25).

4) a cheia das cisternas no deserto sem que houvesse chuva (II Rs.2:17-20).

5) a multiplicação do azeite na botija na casa da viúva de um dos filhos dos profetas (II Rs.4:2-7).

6) a abertura da madre sunamita (II Rs.4:14-17).

7) a ressurreição do filho da sunamita (II Rs.4:23-37).

8) a retirada da morte que havia na panela (II Rs.4:28-41).

9) a multiplicação dos pães para alimentar cem homens (II Rs.4:42-44).

10) a cura da lepra de Naamã (II Rs.5:1-14).

11) a imposição da lepra de Naamã a Geazi (II Rs.5:25-27).

12) a flutuação do machado que caíra n a água (II Rs.6:1-7).

13) a imposição de cegueira ao exército da Síria, levando-os até Samaria (II Rs.6:18,19).

14) a ressurreição de um homem jogado no sepulcro de Eliseu e que tocou seus ossos (II Rs.13:21).

“Seja um fiel servo do Senhor Jesus e Ele te capacitará tanto para receber os seus milagres como para realizá-los em o nome do Senhor”. By Waldirpsouza. 

Deus abençoe você. Deus abençoe sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



segunda-feira, 17 de junho de 2019

QUEM FORAM ACABE E JEZABEL SEGUNDO A HISTÓRIA BÍBLICA.

Quem foram Acabe e Jezabel segundo a história bíblica?


Vamos conhecer um pouco  da história de Acabe e Jezabel; faremos uma simples análise de quem foram o rei Acabe desde suas origens e também de Jezabel. 

Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios, de uma região conhecida também como Siro Fenícia envolvendo o Líbano e parte da Síria. 

Foi casada com Acabe, rei de israel. (1 Rs 16.31).

Esta princesa introduziu no reino de Samaria a forma siríaca do culto a Baal, a Astarte, Astarote, Aserate ou Aserá, e a outras divindades Siro fenícias. 

Com estes cultos aos seus deuses pagãos e suas imagens grandes e pequenas (é o caso da venda insistente dos baalins e imagens pequenas de Aserate ou Aserá). 

Às vezes o nome de Astarte é substituito pelo de Aserá, outra divindade feminina do mesmo carácter. (Juízes 3,7; 2Reis 23,4).

As duas divindades, segundo a tradição dos seus adoradores, era que os dois formavam um casal sendo que Baal representava um homem e Aserate e ou Aserá, representava uma mulher; trouxe ela também para os israelitas muitas outras abominações costumeiras da idolatria dos seus deuses como por exemplo o sacrifício de crianças vivas no templo dessas divindades e incorporou-os no dia a dia dos Israelitas, assim também muitas outras coisas que eles não conheciam,  porém as adotaram em flagrante rebeldia contra Deus e seus profetas. 

Isso só aumentou a confusão no meio de Israel porque não entendiam o “porquê” do rei Acabe ter permitido e forçado esta aliança idólatra porque sabiam através dos profetas do Senhor  que tinham chamado para si e para toda a nação e todas as tribos de Israel e seus termos a  ira de Deus. 

Também a ira de Deus foi manifestada duramente contra eles e contra os cananeus; 

O profeta Elias desafiou Jezabel, Acabe os profetas de Baal e de Aserate dizendo (profetizando) diante de todos dentro do Palácio real que daquele dia em diante não choveria mais em Israel e que só voltaria a chover diante de uma palavra profética sua para chover. 

Tão fanatizada estava Jezabel em sua religião e em suas idolatrias, que em volta da sua mesa reunia ela 450 profetas ou sacerdotes de Baal, e 400 sacerdotes de Aserate (chamada também de poste-ídolo). (1 Rs 18.19). 

Foi um mau dia para os israelitas aquele em que Acabe trouxe uma mulher estrangeira para partilhar do trono de Israel e ofender com tamanha ofensa o Deus de Israel. 

Salomão tinha colocado cada uma das suas mulheres pagãs longe dos negócios do Estado; mas Acabe procedeu de modo contrário, permitindo que ela tomasse parte no governo, e até algumas vezes com exclusão dele próprio. (1 Rs 21.25). 

A terrível perseguição contra os profetas do Senhor (1 Rs 18.13; 2 Rs 9.7) deu causa a um forte levante do povo, por instigação de Elias, sendo destruídos quase inteiramente os que adoravam o deus Baal. (1 Rs 19.1).

Mas ele próprio, o forte Elias, caiu em abatimento quando lhe constou que Jezabel ficara ferozmente irritada ao receber a notícia da mortandade dos seus sacerdotes; e então tratou de fugir, por mandado e orientação de Deus, para salvar a sua vida. (1 Rs 19.3). 

Jezabel era mulher de desígnios mais firmes do que o seu marido, porém seus desígnios eram somente malignos. Sem escrúpulos, no uso daquele poder que o rei devia conservar nas suas próprias mãos, ela ocasionou a morte de Nabote (1 Rs 21.14), e mandou a seu marido que se apoderasse das cobiçadas terras do assassinado, as vinhas de Nabote.

Provavelmente a rainha pouca importância dava à vinha ou ao seu proprietário; mas para ela o poder era tudo, e foi pelo fato de o exercer cruelmente que a maldição do profeta caiu sobre ela. (1 Rs 21.23). 

A descrição do seu terrível fim, sendo Jeú o seu implacável executor, é feita de modo inteiramente dramático em 2 Rs 9.30 a 37.

As palavras de Jeú, quando o mensageiro que tinha sido encarregado de a enterrar, porque é filha de rei, voltou, informando-o do que tinha acontecido ao corpo, foram uma recordação da profecia de Elias. (2 Rs 9.36,37). 

Ele havia considerado que, deixando a rainha sem sepultura, seria um insulto ao rei de Tiro. Jezabel deve ter sido de avançada idade quando morreu, porque ela sobreviveu a Acabe pelo espaço de quatorze anos, sendo proeminente o seu lugar na corte de seus filhos, como o tinha sido junto do trono do seu marido. Considerada em seu todo, foi Jezabel a mais perversa das rainhas de Israel, sendo também a mais inteligente e notável.

Quem foi o rei Acabe segundo a Bíblia.  

1.   Filho de onri, sétimo rei de Israel, e o segundo de sua família, que se sentou naquele trono. A história do seu reinado vem no livro 1 dos Reis, caps. 16 a 22. Casou-se com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Tiro, que era adorador do deus Baal, e tinha sido sacerdote da deusa Astarote (Aserá), antes de ter deposto seu irmão e tomado as rédeas da governo. O reinado de Acabe distinguiu-se pela ação do profeta Elias, que se opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em Israel o culto de Baal e Astarote. 

2.    A rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas também o fez viver uma vida maléfica. Foi ela quem instigou Acabe a cometer um grande crime contra Nabote, cuja vinha o rei ambicionou para juntar a outros aprazíveis terrenos que faziam parte do seu novo palácio de Jezreel. 

Nabote recusou vender o terreno da sua propriedade baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a vinha era a herança de seus pais. Pela sua declaração foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos por apedrejamento. (2 Rs 9.26). 

Elias então disse que a destruição da casa de Acabe seria a consequência desta atrocidade.

Uma grande parte do reinado de Acabe foi ocupada com três campanhas em confronto de guerra contra Ben-Hadade II, rei de Damasco. Das duas primeiras guerras ele saiu completamente vitorioso. No fim da segunda, o rei Ben-Hadade caiu nas mãos de Acabe, mas foi libertado sob a condição de restituir todas as cidades de Israel, que tinha em seu poder, e fazer bazares, um tipo de comércio, para Acabe em Damasco. (1 Rs 20.84).

A bênção de Deus foi retirada da terceira campanha. o profeta Micaías (ou Mica) avisou Acabe de que não teria agora a proteção divina, dizendo que os profetas que o tinham aconselhado estavam apressando a sua ruína. 

Acabe foi à batalha e disfarçou-se para não ser conhecido pelos frecheiros de Ben-Hadade. 

Apesar disso foi morto por certo homem que arremessou a flecha aleatoriamente sem saber onde ela iria cair ou acertar. Aquela flecha acertou ao Rei Acabe mesmo o flecheiro não sabendo que era ele porque havia se disfarçado e estava no meio da multidão de soldados. Seu corpo foi levado para Samaria, para ser sepultado, e na ocasião em que um criado estava lavando o carro, lamberam os cães o seu sangue. (1 Rs 22.37,38).

Nota importante: A Bíblia registra também outra pessoa com nome de Acabe que era filho do falso profeta Colaías, que guiou mal os israelitas em Babilônia. Foi condenado à morte pelo rei Nabucodonosor. (Jr 29.21).

A sentença que o profeta Elias proferiu para Acabe e Jezabel vieram através do Rei de Jezreel (o vale de Jezreel erá o vale mais fértil das terras de Israel, onde ficava a vinha de Nabote e que Jezabel exigiu que se construísse o seu luxuoso Palácio) chamado Jeú. Outro profeta que não pode ser esquecido é Micaias. Vejamos 2 Reis 10 (todo o capítulo).

2Reis Capítulo 10, Nova Traduҫão na Linguagem de Hoje, nos diz o seguinte:

Os filhos de Acabe são mortos. (Dentre eles os filhos dele com Jezabel).

1 Na cidade de Samaria moravam setenta filhos do rei Acabe. Jeú escreveu cartas e as mandou às autoridades da cidade, aos líderes e às pessoas que tomavam conta dos filhos de Acabe. A carta dizia assim: 2 “Vocês estão encarregados de tomar conta dos filhos do rei e têm carros de guerra, cavalos, armas e cidades cercadas de muralhas. Portanto, assim que receberem esta carta, 3 escolham o melhor e o mais capaz dos filhos do rei, ponham no trono do pai e lutem para defendê-lo”.
4 As autoridades de Samaria ficaram apavoradas e disseram:
Como poderemos ir contra Jeú, se nem o rei Jorão nem o rei Acazias conseguiram fazer isso?
5 Aí o oficial encarregado do palácio e o oficial encarregado da cidade, junto com os líderes e as pessoas que tomavam conta dos filhos de Acabe, mandaram a Jeú esta mensagem: “Nós somos seus criados e estamos prontos para fazer tudo o que o senhor disser. Porém não vamos colocar ninguém como rei; faça o que achar melhor”.
6 Então Jeú escreveu outra carta, em que dizia o seguinte: “Se vocês estão do meu lado e estão prontos para seguir as minhas ordens, tragam as cabeças dos filhos do rei Acabe para mim, aqui em Jezreel, amanhã a esta hora”.
Os setenta filhos de Acabe moravam com os principais cidadãos de Samaria, que os estavam criando. 
7 Quando receberam a carta de Jeú, os líderes de Samaria mataram todos os setenta príncipes. Depois puseram as cabeças deles em cestos e as mandaram para Jeú, em Jezreel.
8 Foram contar a Jeú que as cabeças dos filhos de Acabe haviam sido trazidas. Então Jeú ordenou:
Façam com elas dois montões no portão da cidade e deixem que fiquem lá até amanhã cedo.
9 Ele saiu de manhã, foi até o portão e disse ao povo que estava ali:
Fui eu que fiz uma revolta contra o rei Jorão e o matei; vocês não são culpados disso. Mas quem foi que matou todos estes? 
10 Isso prova que vai acontecer tudo aquilo que o Senhor Deus disse a respeito dos descendentes de Acabe. O Senhor fez aquilo que prometeu por meio do seu servo Elias.
11 Então Jeú mandou matar todos os outros parentes de Acabe que moravam em Jezreel e também todas as autoridades do seu governo, amigos íntimos e sacerdotes. Não escapou nenhum deles.
Os parentes do rei Acazias (Acazias era filho de Acabe com Jezabel) são mortos. 
12 Jeú saiu de Jezreel para ir até Samaria. No caminho, num lugar chamado “Campo dos Pastores”, 
13 ele encontrou alguns parentes do falecido rei Acazias, de Judá, e lhes perguntou:
Quem são vocês?
Eles responderam:
Somos parentes de Acazias. Estamos indo para Jezreel a fim de cumprimentar os filhos da rainha Jezabel e o resto da família do rei.
14 Então Jeú ordenou aos seus homens:
Peguem essa gente! Quero todos vivos!
Eles os prenderam e os mataram perto de um poço que havia ali. Eram quarenta e dois ao todo, e nenhum deles foi deixado vivo.
Os outros parentes de Acabe são mortos
15 Jeú saiu dali e no caminho encontrou-se com Jonadabe, filho de Recabe, que havia ido falar com ele. Jeú o cumprimentou e disse:
Será que nós dois estamos pensando do mesmo jeito?
Sim! respondeu Jonadabe.
Então me dê a sua mão! disse Jeú.
Eles apertaram as mãos, e Jeú ajudou Jonadabe a subir no seu carro de guerra. 
16 Jeú disse:
Venha comigo e veja você mesmo como sou dedicado a Deus, o Senhor.
E Jeú o levou no seu carro para Samaria. 
17 Quando chegaram lá, Jeú matou todos os parentes de Acabe. Não deixou nenhum vivo, conforme o Senhortinha dito a Elias que ia acontecer.
Os adoradores de Baal são mortos
18 Jeú reuniu o povo de Samaria e disse:
O rei Acabe serviu pouco o deus Baal, mas eu o servirei muito. 
19 Portanto, reúnam agora todos os profetas de Baal, todos os seus adoradores e todos os seus sacerdotes. Que não falte nenhum, pois eu vou oferecer um grande sacrifício a Baal, e quem não vier será morto!
Mas esse era um jeito de Jeú enganar os adoradores de Baal para poder matá-los.
20 Então Jeú deu a seguinte ordem:
Anunciem um dia de adoração em honra do deus Baal!
O aviso foi feito, 
21 e Jeú mandou mensageiros por toda a terra de Israel. Então vieram todos os adoradores de Baal; não faltou nenhum. Eles entraram no templo de Baal, que ficou completamente cheio. 
22 Então Jeú mandou que o sacerdote encarregado dos mantos sagrados trouxesse os mantos e os entregasse aos adoradores. 
23 Depois disso, Jeú entrou no templo com Jonadabe, filho de Recabe, e disse às pessoas que estavam ali:
Vejam bem que somente adoradores de Baal estejam aqui e que nenhum adorador de Deus, o Senhor, tenha entrado.
24 Aí ele e Jonadabe entraram para oferecer sacrifícios e queimar ofertas a Baal. Jeú havia mandado que oitenta homens ficassem do lado de fora, dando-lhes a seguinte ordem:
Matem todas essas pessoas que vou entregar a vocês; quem deixar uma delas escapar pagará com a vida por isso!
25 Assim que Jeú apresentou as ofertas, disse aos guardas e aos oficiais:
Entrem e matem todos; não deixem que nenhum escape!
Eles entraram com as espadas na mão, mataram todos e jogaram os corpos para fora. Então entraram no santuário interior do templo, 
26 levaram para fora as colunas que estavam no templo de Baal e as queimaram. 
27 Também destruíram a coluna de Baal e o seu templo e fizeram esse templo virar uma privada, que existe até hoje.
28 Foi assim que Jeú acabou com a adoração de Baal em Israel. 
29 Mas ele não abandonou os pecados do rei Jeroboão, filho de Nebate, que levou o povo de Israel a cometer o pecado de adorar os touros de ouro que ele havia colocado em Betel e em Dã. 
30 O Senhor Deus disse a Jeú:
Você fez com os descendentes de Acabe tudo aquilo que eu queria que fizesse. Por isso, prometo que até a quarta geração os seus descendentes serão reis de Israel.
31 Mas Jeú não obedeceu de todo o seu coração à Lei do Senhor, o Deus de Israel, nem abandonou aqueles mesmos pecados que Jeroboão havia feito o povo de Israel cometer no passado.
A morte de Jeú
32 Nesse tempo o Senhor Deus começou a diminuir o território de Israel. O rei Hazael, da Síria, conquistou todas as terras israelitas 
33 que ficavam a leste do rio Jordão, até a cidade de Aroer, no rio Arnom, no Sul. Isso incluía as regiões de Gileade e Basã, onde moravam as tribos de Gade, Rúben e Manassés do Leste.
34 Todas as outras coisas que Jeú fez e também os seus atos de coragem estão escritos na História dos Reis de Israel. 
35 Ele morreu e foi sepultado em Samaria, e o seu filho Jeoacaz ficou no lugar dele como rei. 
36 Jeú governou vinte e oito anos em Samaria como rei de Israel.


A história que consta na Bíblia sobre Jezabel. 

Quem foi Jezabel segundo a Bíblia?

Jezabel foi a esposa de Acabe, o rei de Israel entre anos de 874 a 853 a.C. Jezabel era filha de Etbaal, rei e sacerdote de Tiro e Sidom. A história de Jezabel na Bíblia está registrada nos livros de 1 e 2 Reis no Antigo Testamento.

A rainha Jezabel ficou conhecida principalmente por ser uma mulher má e perversa que perseguiu e matou muitos dos profetas do Senhor e trouxe a idolatria para dentro de Israel. Falar sobre quem foi Jezabel é falar numa das pessoas mais lembradas dentre todos os personagens bíblicos, não por boas ações, mas por sua maldade contumaz contra os profetas do Senhor, o Deus de Israel. Por isso frequentemente ela é citada em pregações e estudos bíblicos como exemplo que não deve ser seguido por ninguém. 

A história de Jezabel.

Jezabel era uma princesa dos sidônios que se casou com o rei Acabe. Esse casamento ocorreu como um tipo de compensação pela hostilidade de Damasco contra Israel, num acordo promovido por Onri, pai de Acabe, para reafirmar uma aliança entre Tiro e Israel. (cerca de 880 a.C.).

Jezabel foi uma devota de Baal-Melcarte, o deus cultuado na Fenícia. Quando casou-se com Acabe, foi feito um tratado para que ela pudesse continuar adorando o seu deus nativo também em Samaria, seu novo lar. (1 Reis 16:31-33).

Jezabel convenceu Acabe para que ele edificasse santuários para o culto ao seu deus. Com isso, ela trouxe centenas de sacerdotes e profetas de sua religião pagã para dentro de Israel. Ela contava com quatrocentos e cinquenta profetas de Baal, e quatrocentos profetas da deusa Asera. (1 Reis 18:19).

A rainha Jezabel tinha personalidade forte e dominante. Além de seu fanatismo religioso, ela era impulsiva e violenta. Sua principal exigência era que seu deus tivesse os mesmos direitos do Deus de Israel perante o povo. Jezabel então começou a perseguir os profetas do Senhor. Assim, ela mandou matar todo aquele que se pusesse contra suas práticas idólatras. (1 Reis 18:4).

A narrativa bíblica claramente nos mostra que ela exercia forte influência sobre Acabe, pois o rei permitia que Jezabel agisse conforme desejasse. Ela teve três filhos com o rei de Israel: Acazias, Jorão e Atalia (existe uma discussão se Jezabel realmente foi a mãe de Atalia). 

Ela também instruiu seus filhos de acordo com suas práticas. Atalia, por exemplo, levou seus costumes reprováveis para Judá quando se casou com o Jeorão, filho de Josafá. (2 Reis 8:18).

Jezabel e o profeta Elias.

O principal desafeto de Jezabel foi o profeta Elias, que reprovava seus costumes. Num dos episódios mais conhecidos da Bíblia, o profeta Elias realizou uma disputa no Monte Carmelo, a fim de provar quem era o verdadeiro Deus. Então caiu fogo do Senhor, e os profetas de Baal acabaram massacrados. (1 Reis 18:17-40).

Mesmo com a prova real do poder de Deus, e com o massacre de seus profetas, Jezabel não diminuiu sua idolatria. Muito pelo contrário! Seu ódio perseguidor se intensificou. Ela ameaçou o profeta Elias, que precisou fugir para o Monte Horebe.

Jezabel e Nabote.

Jezabel foi a pessoa que conduziu as ações no caso da vinha de Nabote, agindo de maneira inescrupulosa. Nabote era um homem que possuía uma vinha na vizinhança do palácio de Acabe em Jezreel. Acabe desejou a vinha de Nabote, mas o homem não quis negociá-la. 

No começo Acabe até respeitou o direito de posse de Nabote que desejava manter a terra de sua herança.

Porém, Jezabel, de forma violenta e impiedosa, acabou tramando um julgamento que culminou na morte de Nabote (1 Reis 21:10). 

Entretanto, esse evento, combinado com os outros atos de crueldade de Jezabel, trouxeram terríveis consequências à casa de Acabe, que acabou sendo exterminada. (2 Reis 9:7-26).

A morte de Jezabel.

Depois que Acabe faleceu, Jezabel ainda continuou tendo grande poder e influência em Israel durante os reinados de seus filhos Acazias e Jorão. Mas, Jeú, um oficial do exército, assassinou Jorão, limpou a casa de Acabe do reino e ascendeu ao trono. Jeú erradicou o culto a Baal em Israel.

Após ter matado Jorão, Jeú se dirigiu ao palácio em Jezreel. No palácio, Jezabel estava vestida esplendorosamente esperando por Jeú com a intenção de afrontá-lo (2 Reis 9:30). 

Então Jeú deu ordens para que oficiais a lançassem pela janela da torre do palácio. Depois Jeú ainda atropelou o corpo de Jezabel. (2 Reis 9:33).

Depois de ter feito uma refeição, Jeú ordenou que seus homens sepultassem Jezabel, pois ela era filha de rei. É interessante perceber pela narrativa bíblica que Jeú não lhe atribuiu o título de “rainha de Israel”, mas apenas se referiu a ela como “filha de rei”, por ter sido filha de Etbaal, o rei sidônico.

Mas quando foram sepultar a esposa de Acabe, os homens de Jeú encontraram apenas seu crânio, seus pés e suas mãos. Sua carne havia sido devorada por cães. (2 Reis 9:36). 

Vale lembrar que os cães também figuraram na morte de Acabe. Eles lamberem o sangue do rei que ficou no carro em que ele estava quando foi mortalmente ferido (1 Reis 22:38).

A morte de Jezabel havia sido profetizava pelo profeta Elias, e se cumpriu exatamente conforme a profecia: “E também acerca de Jezabel falou o Senhor, dizendo: Os cães comerão a Jezabel junto ao antemuro de Jizreel” (1 Reis 21:23). “Então voltaram e contaram isso a Jeú, que disse:

Cumpriu-se a palavra do Senhor, anunciada por meio do seu servo Elias, o tesbita: Num terreno em Jezreel cães devorarão a carne de Jezabel”. (2 Reis 9:36).

Jezabel no Novo Testamento.

O nome “Jezabel” aparece no livro do Apocalipse, na carta à igreja de Tiatira. (Apocalipse 2:20-23).

A designação “essa mulher, Jezabel” refere-se à certa pessoa autointitulada profetisa, que ensinava e promovia a imoralidade e a idolatria, dois dos mais importantes costumes do paganismo na Ásia Menor.

Não se sabe exatamente se tal designação referia-se a uma pessoa específica ou a um grupo de pessoas dentro daquela igreja, que induzia os cristãos às práticas pecaminosas como uma forma de religião. 

Seja como for, o uso do nome “Jezabel”, nesse contexto, tornou-se um símbolo de apostasia para todas as pessoas daquele tempo em diante. 


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 









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segunda-feira, 10 de junho de 2019

QUEM SÃO OS FILHOS DA PERDIÇÃO SEGUNDA PARTE

A Bíblia cita nominalmente quem são os principais filhos da perdição. SEGUNDA PARTE. 

A Bíblia cita pelo  menos dois nominalmente quem são os principais filhos da perdição nascido de mulher na terra. 

“Filho da perdição” é uma expressão que aparece explicitamente duas vezes na Bíblia para designar dois personagens: Judas Iscariotes e o Anticristo escatológico. As duas passagens em questão estão localizadas no Novo Testamento, em João 17:12 e 2 Tessalonicenses 2:1-10.

O significado da expressão “filho da perdição”.

A sentença “filho da perdição” é uma condição da cultura Judaico Cristã no mundo inteiro. uma expressão comum entre Cristãos e Judeus, principalmente os ortodoxos, que transmitem o sentido de expressar o destino, a característica ou qualidade de alguém. 

Na Bíblia encontramos outras expressões semelhantes a essa, como por exemplo, “filhos da desobediência”, “filhos do inferno”, “filhos de Belial“, e, em contraste, “filhos da luz”, etc, para os filhos da obediência.  (cf. 1 Samuel 2:12; Mateus 9:15; 23:15; Lucas 10:6; 1 Tessalonicenses 5:5).

Como foi dito, duas pessoas diferentes aparecem na narrativa bíblica sendo designado com essa expressão de filhos da perdição associadas à eles. 

O primeiro é Judas Iscariotes, o discípulo que traiu o Senhor Jesus. Ele recebe esse título na oração em que Jesus faz ao Pai, onde Ele se refere ao fato de que havia guardado aqueles que eram seus, de modo que nenhum havia se perdido, com exceção do “filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura”. (João 17:12).

É importante entender que nessa frase Jesus não estava dizendo que todos foram preservados, exceto Judas, como se nesse caso Ele próprio houvesse falhado na missão que o Pai havia lhe conferido. Ao contrário disso, Jesus está dizendo que todos foram preservados, mas o filho da perdição de fato se perdeu, conforme havia sido profetizado nas Escrituras, isto é, conforme o decreto eterno de Deus.

Entendemos melhor essa questão na oração dos apóstolos registrada no livro de Atos, quando o lugar deixado por Judas foi ocupado pelo apóstolo Matias, onde lemos: “Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar”. (Atos 1:25).

Essa mesma expressão também é utilizada pelo apóstolo Paulo para se referir ao Anticristo em 2 Tessalonicenses 2:3. Além disso, o apóstolo ainda acrescenta que esse homem é “o homem da iniquidade” e “aquele que se opõe”. Todas essas expressões indicam que ele será uma personificação do mal, uma personificação da rebelião contra o próprio Deus, vindo “segundo a eficácia de Satanás”. (2 Tessalonicenses 2:9).

Algumas pessoas identificam Judas Iscariotes com esse homem que aparecerá nas vésperas do retorno de Cristo, no sentido de que ele seria o próprio Judas redivivo, mas essa interpretação, é claro, não encontra qualquer fundamentação bíblica.

O que os dois têm em comum, e por isso cabe-lhes bem a designação “filhos da perdição”, é o fato de que ambos são opositores de Cristo e são levados à ruína e condenação eterna por isso. Assim, sem dúvida Judas Iscariotes foi um tipo de anticristo, mas haverá o “Judas final”, isto é, o Anticristo escatológico, que tal como o traidor do Senhor Jesus, encontrará seu lugar de perdição eterna no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte. (cf. Atos 1:25; Apocalipse 17:8,11).

Portanto, a expressão “filho da perdição” significa alguém absolutamente perdido, que, por sua completa oposição e rebelião ao Senhor, está designado para a perdição eterna. Sob esse aspecto, esse título também é apropriado a todos aqueles que não creem no Filho de Deus e que deliberadamente e conscientemente O rejeitam. (João 3:18).

No mundo espiritual existe outra classe de seres que foram destinados à perdição eterna. São os anjos maus, também chamados na Bíblia  de anjos caídos. 

De onde vêm os anjos maus? Eram anjos bons que decidiram rebelar-se contra Deus. 

A Bíblia diz em Apocalipse 12:9: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama o diabo e Satanás, que engana todo o mundo; foi precipitado na terra, e os seus anjos foram precipitados com ele.

Que influência têm esses anjos maus sobre os seres humanos? Eles lutam contra os justos. A Bíblia diz em Efésios 6:12: “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestiais”.

Qual será o destino final de Satanás e os seus anjos maus? A Bíblia diz em Mateus 25:41: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai- vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.

 Onde habitam os anjos caídos ou anjos maus?

Parte deles habitam no inferno: “Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo”. (2Pe 2.4).

“aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia”. (Jd.Vrs.6).

A palavra inferno na Bíblia tem significados que variam de acordo com o texto em que é citada.

Vamos analisar apenas quatro formas:

Sheol: É o mundo dos mortos. (Dt 32.22; Sl 9.17).

Hades: É a forma grega para o hebraico Sheol, e significa lugar das almas que partiram deste mundo. (Mt 11.23; Lc 10.15; Lc 16.23).

Gehenna: É um termo usado para designar um lugar de suplício eterno. (Mt 5.22; Mc 9.43).

Tartaroo: O mais profundo do abismo e significa encarcerar no suplício eterno. (2Pe 2.4).

Os textos de Pedro e Judas não querem dizer que todos os anjos maus estejam presos no inferno, pois a Bíblia mostra no seu contexto geral que a maioria deles está solta e vive atormentando a humanidade. (Ef 6.12). 

Em breve todos serão julgados e condenados para sempre. (Mt 25.41; Ap 20.10-14; Rm 16.20). Serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Então quem foi Judas Iscariotes, chamado na Bíblia de o filho da perdição?

Judas Iscariotes foi o discípulo que traiu Jesus. Ele foi escolhido para ser um dos 12 apóstolos mas decidiu entregar Jesus nas mãos de quem queria tirar sua vida. A ganância de Judas deu lugar ao diabo e ele ficou conhecido na Bíblia como um traidor.

Durante seu ministério, Jesus escolheu alguns de seus discípulos para serem apóstolos, pessoas que receberiam ensinamento mais pessoal, com o propósito de se tornarem os futuros líderes da Igreja (Lucas 6:13-16). Um dos 12 escolhidos foi Judas Iscariotes. 

Ele ficou encarregado do dinheiro do grupo mas tinha por hábito roubar da bolsa comum.
Não se sabe muito sobre a vida de Judas. Ele era judeu, filho de um homem chamado Simão. Judas é a forma grega do nome hebraico Judá e não se sabe ao certo qual é a origem do nome Iscariotes. É possível que seja uma referência a um lugar chamado Queriote, mas isso nunca foi confirmado.

Judas acompanhou Jesus ao longo de todo o seu ministério, junto com os outros apóstolos. Ele viu os milagres, aprendeu de Jesus e participou da pregação das boas novas. Jesus sabia desde o início que Judas iria traí-lo mas não o excluiu e nem deixou de lhe mostrar seu amor. (João 6:70-71).

Por que Jesus escolheu Judas?
A traição de Judas

Perto do fim de seu ministério, os líderes religiosos judaicos estavam procurando uma forma de prender e matar Jesus, mas sem provocar a multidão. Foi Judas quem lhes deu a oportunidade.

Certo dia, quando a Páscoa judaica estava se aproximando, uma mulher veio para Jesus e derramou um frasco de perfume muito caro sobre sua cabeça, em um ato de devoção.

Judas achou aquilo um desperdício e disse que o perfume deveria ter sido vendido e o dinheiro dado aos pobres (mas estava pensando mais no seu próprio lucro). Como encarregado da bolsa, também era seu trabalho distribuir dinheiro aos pobres e facilmente podia guardar algum para si sem ninguém notar. (João 12:4-6). 

Jesus mostrou que Judas estava errado, porque a mulher estava preparando Jesus profeticamente para seu sepultamento.

Mas porque Jesus escolheu Judas?

Jesus escolheu Judas porque sabia que fazia parte do plano de Deus. Ninguém obrigou Judas a trair Jesus mas quando ele fez essa escolha ele cumpriu as profecias.

Jesus não cometeu nenhum erro quanto a escolha de Judas Iscariotes para compor o quadro dos seus apóstolos. Antes de escolher os 12 apóstolos, ele orou durante uma noite inteira! (Lucas 6:12-13).

Jesus escolheu cada apóstolo pessoalmente, para fazer parte de um grupo íntimo de futuros líderes da igreja. Judas recebeu uma grande oportunidade para fazer a diferença no mundo.

Jesus sabia que um amigo O iria trair. Isso já tinha sido profetizado. (João 6:70-71; João 13:18). 

Ele sabia o que se passava no coração de cada pessoa. Mas Jesus também sabia que precisava morrer e ressuscitar por nossos pecados. Essa era sua missão. Ele sabia que o diabo ia usar Judas Iscariotes para tentar destruir seu ministério mas que Deus iria inverter a situação. A traição de Judas Iscariotes já estava contemplada no plano.

Judas teve escolha? Sim, Judas teve escolha. Poderia sim escolher não trair Jesus. 

Jesus viu a maldade crescer no coração de Judas mas ele lhe deu todas as oportunidades para mudar seu destino. 

Antes de decidir trair Jesus, Judas Iscariotes aprendeu com ele sobre o amor e o perdão de Deus, viu grandes milagres e até pregou o evangelho, junto com os outros apóstolos! (Mateus 10:5-7).

Jesus tratou Judas como amigo e lhe mostrou o caminho da verdade. Ele até avisou Judas do perigo de sua traição. (Mateus 26:23-24). 

Judas sabia que podia resistir ao diabo, tal como Jesus tinha feito no deserto. Mas quando satanás tentou Judas, ele escolheu ceder à tentação. Por amor ao dinheiro e influência do diabo, Judas traiu Jesus.

Ninguém forçou Judas nem lhe tirou a capacidade de entender. 

O nome do traidor não estava escrito nas profecias. Jesus só disse abertamente que Judas era o traidor na última ceia, quando ele já tinha decidido trair Jesus e seus atos desabonadores eram visíveis e perceptíveis por qualquer pessoa. 

A decisão foi de Judas de trair e entregar Jesus aos seus executores, mas Deus já tinha visto que isso iria acontecer e mudou a situação, usando a morte e ressurreição de Jesus para salvar o mundo.

Vejamos agora sobre o Anticristo Escatológico, outro chamado na Bíblia de filho da perdição, como e quando será a atuação dele na terra?

O Anticristo surgirá dessa política, suja, sem ética, imoral, turbulenta e globalizada do mundo conectado à tudo e à todos. Ele surgirá no meio do caos, do meio das águas (clamor das multidões para ter um líder mundial) que agitam as nações e será adorado. Ele incorporará todo o poder e crueldade dos grandes impérios do passado.

Notemos que a besta que sobe do mar (Apocalipse 13) possuí várias cabeças, e representa o poder perseguidor de Satanás incorporado em todos os governos e impérios ao longo da história. No final, o que parecia estar morto resurge com vida, e a terra toda fica maravilhada. Essa besta toma diferentes formas, e, no fim, ela se manifestará na pessoa do homem da iniquidade que Paulo descreveu, o Anticristo escatológico.

Também devemos estar cientes que essa visão de João tinha uma aplicação prática na época em que o Apocalipse foi escrito. 

O Império Romano e seus perversos imperadores estavam representados, principalmente Domiciano, um imperador terrivelmente opressor ao cristianismo, e que tinha fama de ser o Nero ressuscitado. Ele exigia ser reconhecido como um deus, e era obrigatório o culto ao imperador, com a pena para quem descumprisse a ordem de prisão, confisco de bens e até a morte. Os sacerdotes do paganismo romano usavam técnicas ilusórias, e até mesmo ventríloquos para causar admiração nas pessoas, a fim de que a adoração fosse direcionada ao imperador. Esse contexto histórico se adequa perfeitamente ao texto, e pré-figura o período final da história, onde a falsa religião em todo seu potencial humanista direcionará as atenções para o Anticristo, causando a admiração e adoração de muitos. 

O Anticristo juntamente com o falso profeta estabelecerão um religião única, mundial, quando toda a humanidade terá que prestar culto à eles.  

Quais são as principais características do Anticristo?

De forma resumida, as características principais do Anticristo no Apocalipse 13 são:

Ele surgirá em um período de turbulência dentre as nações (vers. 1);

Ele será a incorporação do próprio mau (vers. 2);

Ele realizará grandes milagres (vers. 3).

Ele agirá e governará pelo poder de Satanás (vers. 2-4);

Ele será temido e reconhecido pelo mundo como alguém invencível (vers. 4);

Ele será adorado (vers. 3-12);

Ele perseguirá a todos que se recusarem adorá-lo e fará oposição direta a Deus e à Igreja de Cristo. Esse será o período final de terrível tribulação descrito por Jesus (vers. 6-15);

Ele será apoiado pela segunda besta, a besta que sobe da terra, o falso profeta (vers. 11-18).

Ele tem um número, e seu número é 666. Muitos estudiosos debatem o significado desse número. Certamente também houve uma aplicação prática para os irmãos das Sete Igrejas da Ásia Menor, porém, de forma geral, se biblicamente o 7 é o número da perfeição, aplicado como o número de Deus, o 6 é o número imperfeito, ou seja, o número do homem, o número do fracasso. 

Por mais que você repita o número 6 ele nunca será um 7. Portanto, o número da besta é fracasso mais fracasso, sobre fracasso. Ele será a personificação da imperfeição, o oposto da perfeição de Cristo.

Ele terá um poder limitado, um tempo determinado o qual foi lhe permitido agir.

Quando seu tempo acabar, ele será destruído por Cristo e condenado eternamente ao lago de fogo. (vers. 5; Ap 19:20).

Apocalipse 13 nos dá um panorama mais preciso sobre a força e a liderança, bem como, sobre as ações malignas que serão realizadas pelo Anticristo.

1.  E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.

2. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.

3. E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.

4. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?

5. E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses. 

6. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.

7. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda tribo, e língua, e nação.

8. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

9. Se alguém tem ouvidos, ouça.

10. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.

11. E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão.

12. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada.

13. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. 

14. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia.

15. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

16. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa,

17. para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. 

18. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.

Só há um caminho para a salvação. 

Jesus disse: Eu sou o Caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai se não for por mim. João 14.6.

E conhecereis a verdade e verdade vos libertará. João 8.32.

Deus abençoe você. Deus abençoe sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.