segunda-feira, 30 de março de 2020

O GOVERNO DO ANTICRISTO SERÁ UM GOVERNO MUNDIAL

O GOVERNO MAIS PERVERSO, ENGANOSO E TENEBROSO DE TODOS OS TEMPOS ESTÁ CHEGANDO. 


Sempre temos ouvido nas notícias internacionais que o mundo precisa de um líder mundial. 

Antes de qualquer coisa o governo do Anticristo fará conspirações contra seus opositores e o fará com mãos de ferro.  

Fará também polpudos e recheados convênios financeiros com as mais  abundantes regras de generosidades financeiras para seus apoiadores. 

Seu governo será na base do engano, da mentira, e da falsidade, porém todas as nações que o apoiarem dirão que é verdade. Assim prevalecerá o Anticristo em seu intento já no começo e no início de sua jornada diabólica de domínio das nações depois do arrebatamento da igreja. 

O governo do Anticristo será, no seu início de aparente paz, porém logo a seguir será marcado pelo princípio das dores com a perseguição aos Cristãos e a criação da igreja e da religião mundial. 

O governo do Anticristo será marcado também como o mais perverso, enganoso e tenebroso de todos os tempos, e prepare-se porque ele está chegando. 

Os quatro cavaleiros de Apocalipse Capítulo 6.1-8 já estão em ação e causando tensões e crises mundiais entre a maioria dos países e nações do planeta terra.

Apocalipse 6.1-8

1.      E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei e ouvi um dos quatro animais, que dizia, como em voz de trovão: Vem e vê!


2. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer.

3. E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem e vê! 


4. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.


5. E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi o terceiro animal, dizendo: Vem e vê! E olhei, e eis um cavalo preto; e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão. 


6. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro; e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.


7. E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem e vê! 



8. E olhei, e eis um cavalo amarelo; e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.



O governo do Anticristo será um governo perverso e enganoso e será um governo mundial. 

Pra variar estamos vivendo no Brasil, dias parecidos com o princípio das dores de Mateus 24. Em virtude da Covid19 do Coronavírus, o Brasil está numa quarentena de isolamento total e fechamento de todas as estradas, municípios e estados, por imposição dos governadores e prefeitos, com raras exceções, muito embora o nosso Presidente tenha recomendado que ficassem isolados apenas as pessoas dos grupos de risco.

Mas o remédio foi muito forte. Agora todos estamos apreensivos e isolados no confinamento em casa. Você vai no supermercado e não encontra mais aquilo que estava acostumado a comprar. Vai na padaria, é a mesma coisa, vai na feira, não tem feira, vai no banco, o seu dinheiro acabou e o cheque especial é muito caro, olha as faturas vencidas  e vencendo e não pode pagar porque o dinheiro acabou, a geladeira não tem mais nada, pra piorar o gás também acabou, a dispensa de alimentos está vazia, os remédios necessários já acabaram, não foram comprados e não tem jeito mais de comprar e se encontrar está muito mais caro. etc. Trabalhar nem pensar, é proibido sair de casa. Só de trabalhadores autônomos e informais são cerca de 38milhões de pessoas. 

Tomar sol que é estritamente necessário, principalmente para os idosos, não pode mais porque todos estão no isolamento e a maioria não tem jeito nem de respirar do lado do fora de suas casas antes que alguém lhes chamem a atenção e mande ir pra dentro.

Com o Anticristo será muito mais forte. Ele determinará que só vai sair de casa para comprar alguma coisa e para ir para o trabalho, etc, quem tiver o seu sinal gravado na mão direita ou na fronte, é o chamado na Bíblia de sinal da besta.

No governo do Anticristo, todos serão vigiados por todos 24 horas por dia. O Estado será irresistível, intransponível e intransferível, além de ser terrivelmente pior do que qualquer regime ditatorial de todos os tempos. Será o regime do terror e do medo. Assim já são vários regimes comunistas e socialistas em vários países do planeta.


A índole do governo do Anticristo.

Se o império Romano já era considerado um terrível e espantoso animal em sua primeira fase Dn 7.7, na segunda haverá de ser indescritível em seu poder e maldade. Levantar-se-á como uma síntese das maldades da Babilônia, Pérsia e Grécia. Eis como João o descreve: “A besta que vi era semelhante ao leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. Ap 13.2.



De acordo com esse texto, sempre em ressonância com o profeta Daniel, tracamos um perfil do império do Anticristo: à semelhança do leopardo, aGrécia, conquistará o mundo, a partir da Europa, em tempo recorde; imitando o urso, a Pérsia, esmagará os opositores e quantos não lhe aceitarem sua autoridade; e, tal como o leão, a Babilônia, abrirá a boca a fim de, orgulhosamente, zombar e blasfemar contra Deus.


O império do Anticristo será a soma de todos os sistemas malignos que já governaram este mundo.   
     
 A religião do Anticristo será única em todas nações e se dedicará exclusivamente à adoração aos demônios e a Satanás, o príncipe das trevas.


João também viu que um dos primeiros executivos do Anticristo foi mortalmente ferido. Sua chaga, porém, foi logo curada, levando a humanidade ao delírio. Ap 13.3.

Pelo texto sagrado, depreendemos que tanto o ferimento como a cura não passarão de uma bem urdida farsa e um engano, cujos objetivos são:


1. Fomentará a adoração à  Satanás.

Isso significa que todos os que aceitarem o governo do Anticristo predispor-se-ão a adorar o Diabo como se este fosse mais poderoso que Deus. Ap 13.4. Se hoje não são poucos os que adoram o dragão, o que dizer naquele período que, embora curto, será marcado pelo signo do mal? O Diabo não será mais cultuado nos ídolos de barro, pedra e metais; será adorado como o dragão, o próprio Satanás em figura de um ser humano.


2. Incentivará a adoração da besta.

Ao mesmo tempo, o pseudo milagre acima descrito levará os habitantes da terra a adorarem a besta: “Adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela”? Ap 13.4.


Se ditadores como Hitler e Stalin eram divinamente incensados, a besta será louvada como se fora uma divindade única.

Será um culto tão singular, que as honras prestadas aos imperadores romanos parecerá um simples jogral.


3. Terá o discurso da arrogância.

Solidificado já no governo do mundo, a besta revelará a sua verdadeira índole, o seu verdadeiro caráter e o seu objetivo final. Em discursos bem trabalhados, ofenderá e blasfemará contra o nome de Deus e escarnecerá dos que habitam no céu: Jesus Cristo, os santos anjos e a Igreja que, nesse período, já estará nas bodas do Cordeiro. (Ap 13.5).


Os pronunciamentos de Hitler parecerão resmungos de crianças diante das falas do homem do pecado e do filho da perdição. 2Ts 2.3.


4. Quanto durará o tempo de seu governo.

O Anticristo reinará, na primeira metade  de seu reinado de sete anos, por um período de quarenta e dois meses, ou três anos e meio, ou ainda mil duzentos e sessenta dias (Ap 13.5). Nesse período, todos, inclusive Israel, hão de pensar que ele é, de fato, o messias prometido.

Findo esse tempo, entra a segunda parte de seu reinado de sete anos, ou seja mais três anos e meio, conforme lemos em Daniel 9.27, ele romperá o acordo que firmara com Israel, e passará a persegui-lo. É exatamente aí que será início de fato da Grande Tribulação: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão”. 1Ts 5.3.


Tardiamente, a humanidade apóstata e caída da graça de Deus, perceberá o quanto foi enganada pelo filho da perdição. Mas será tarde demais, porque o Senhor despejará sobre a besta e seus adoradores todos os cálices de sua ira.   

O Anticristo fará guerras contra os santos.


1. A guerra contra os santos.

A besta, inspirada pelo dragão, além de blasfemar de Deus, voltar-se-á contra os que, embora não hajam tomado parte no arrebatamento da Igreja, não lhe aceitarão a plataforma de governo nem o sinal do seu domínio. Ap 13.7,8.


Não será uma mera perseguição religiosa; será uma guerra sistemática e cruel, visando eliminá-los da face da terra.

2. O domínio mundial do Anticristo.

A perseguição cruel e singular contra os Cristãos levará o mundo todo a submeter-se ao mando da besta. A essas alturas, os filhos dos homens estarão completamente embriagados pela eloquência, falsidade e engano da besta que subiu do mar.


A derrota final do Anticristo

Depois da derrota da Babilônia, é a vez da destruição dos exércitos do Anticristo. O próprio Senhor Jesus com poder e glória irá romper a resistência do diabo, Ele vem para destruir todo o reino e todas as forças bélicas e espirituais da maldade de satanás.

Portanto, o Senhor Jesus já tem o domínio total, completo e ilimitado de todo o Céu e Terra, não há nada que esteja fora da Sua autoridade e domínio.

No Armagedom teremos diante de nós a volta do Senhor Jesus, juntamente com a Sua Igreja gloriosa, para a execução da Sua vitória e do Seu juízo sobre o Anticristo.


As águas do rio Eufrates secarão, a fim de preparar o caminho dos reis; satanás irá induzir os reis da terra através do engano para que eles venham pelejar contra Israel, este é o espírito que tem reinado nos últimos tempos, o do enganador.

Com o lançamento do Anticristo e do falso profeta no lago de fogo, que arde com fogo e enxofre, o diabo perde os seus mais importantes colaboradores, pois este lago tem somente porta de entrada e não tem porta de saída. Eles nunca poderão sair dali e nenhum dos que forem jogados neste lago de fogo, inclusive os ímpios que forem mortos na batalha do Armagedom, eles ficarão esperando a segunda ressurreição, quando estarão diante do juízo do grande Trono Branco, serão também lançados lá, o que a Bíblia chama de segunda morte. Ap.21.8

Assim como os adoradores da besta achavam-na invencível e gloriosa, também aqueles que de alguma forma estão ligados a Babilônia, a mãe de todas as meretrizes, referindo-se às idolatrias, acham-na invencível e os reis deste mundo dizem desde já:

 Quem pode contra ela?

Quando o Senhor Jesus veio a este mundo como homem, na carne, Ele venceu as tentações, venceu tudo e venceu a morte, portanto Ele resgatou a autoridade e o domínio dados anteriormente ao ser humano, o homem perdeu esta autoridade quando entregou nas mãos do diabo, aceitando a sua proposta enganadora. O diabo já foi vencido na cruz do Calvário pelo nosso Senhor e ele não pode mais resistir. Jesus pagou um alto preço pela nossa redenção.

É claro que este resgate de autoridade e domínio não é automático para todos, mas apenas para aqueles que crêem de todo o coração no Senhor Jesus como Único e suficiente Senhor e Salvador de suas almas.

A Bíblia está repleta de profecias que apontam para o grande momento em que o Senhor Jesus Cristo irá estabelecer o seu glorioso Reino de Paz na Terra com aqueles que foram perseverantes e que venceram pela graça e pelo precioso sangue de Cristo.


Apocalipse 19. 11 a 21


11. E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça.


12. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.


13. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.

14. E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro.

15. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.

16. E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

17. E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus,

18. para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.

19. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército.

20. E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre.

21. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes.


Daí a seguir virá o milênio de paz com o Senhor Jesus no comando e  no controle de tudo.

Nós estamos é esperando Jesus voltar para buscar sua igreja querida. Nós continuamos cantando em nossas casas, já que as igrejas estão fechadas, o hino: o Rei está voltando. Vejam a letra.

O Rei está voltando.

O mercado está vazio, seu trabalho já parou,
O martelo dos obreiros, seu barulho já cessou,
Os ceifeiros lá no campo, terminaram o seu labor, sai a ultima noticia, é a volta do Senhor.

O Rei está voltando, O Rei está voltando, a trombeta está soando, o meu nome a chamar,

Sim, o Rei está voltando, o Rei está voltando
Aleluia! Ele vem me buscar.

Os vagões e trens vazios, passam ruas e quarteirões, aviões sem seus pilotos voam pra destruição,

A cidade está deserta, sua agitação parou, surge a última noticia, Jesus Cristo já voltou.

O Rei está voltando, O Rei está voltando, a trombeta está soando, o meu nome a chamar…

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.












segunda-feira, 23 de março de 2020

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS JUDEUS

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS JUDEUS 

Desde a Antiguidade até a criação do Estado de Israel, no século XX em maio de 1948, os judeus sempre percorreram e ocuparam diferentes regiões pelo mundo. Por onde passaram e se fixaram, acabaram exercendo grandes atividades intelectuais, comerciais ou foram perseguidos pelas populações locais.

Na Antiguidade Oriental, local que hoje é conhecido por Oriente Médio, os hebreus, também chamados de judeus ou israelitas, habitavam Canaã, território do atual Estado de Israel. Essa civilização deixou como herança para o mundo ocidental sua conduta moral e ética, que influenciou o surgimento de duas das principais religiões da atualidade: o judaísmo e o cristianismo.


Os hebreus são de origem semita, povos que surgiram na Ásia, descendentes de Noé. 

Segundo a Bíblia, os hebreus, em razão da seca e da fome, migraram para o Egito ficando 400 anos onde foram escravizados pelos egípcios. A civilização hebraica, liderada por Moisés, retornou à Canaã, como está escrito no livro de Êxodo.


No ano de 935 a.C., com a morte do rei Salomão, filho de Davi, ocorreu a divisão entre as doze tribos de Israel, constituindo a formação de dois Estados: o Reino de Israel, dez tribos do norte e o Reino de Judá  duas tribos do sul. Os habitantes do Reino de Israel ficaram conhecidos como israelitas; e os habitantes do Reino de Judá foram chamados de judeus, porém eram e são até hoje o mesmo povo, descendentes dos doze filhos de Jacó. 


Após a divisão das doze tribos de Israel, enormes crises sucederam no ano de 721 a. C. Os assírios submeteram o Reino de Israel ao seu domínio, fato que levou ao desaparecimento das dez tribos. No ano de 596 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor conquistou o Reino de Judá, submetendo-o ao chamado ‘Cativeiro da Babilônia’, judeus prisioneiros na cidade-estado da Babilônia.


Os judeus foram libertados da Babilônia no ano de 538 a.C., após a conquista persa. Posteriormente, a civilização judaica retornou à Canaã, região que passou a ser dominada, no ano de 332 a.C., por Alexandre, rei da Macedônia. Em 63 a.C., os macedônicos e Canaã foram conquistados pelos romanos; e os judeus organizaram revoltas duramente repreendidas por Roma. Sendo expulsos da Palestina, saíram em diáspora (dispersão) pelo mundo.


Ocupando diferentes regiões pelo mundo, os judeus conviveram em pequenas comunidades. 

Apesar de não possuírem um Estado, um território, eram considerados uma nação, um povo e procuravam conservar sua identidade cultural por meio da língua, religião, costumes e hábitos das leis de Moisés descritas no Pentateuco, que são os cinco primeiros livros da Bíblia, que é a Torá, a Bíblia dos Hebreus, dos Judeus até os dias atuais. 


Na Europa medieval, ocuparam principalmente a região da Península Ibérica, Portugal e Espanha. Antes do ano 1000, tinham liberdade religiosa e influenciaram o desenvolvimento cultural e científico do mundo de então. No ano de 1095, começaram a ser perseguidos pelos cristãos, porque a Igreja Católica julgou os judeus como responsáveis pela morte de Jesus Cristo. 

A partir desse fato, a civilização judaica sofreu constantes ataques nas cidades europeias; enclausurando-se nos guetos, milhares de judeus foram vítimas da Santa Inquisição, que era um tribunal da Igreja Católica que julgava os Judeus como hereges.


A partir da Idade Moderna, os judeus foram expulsos da Península Ibérica. A grande maioria das comunidades judaicas teve que se instalar em regiões protestantes, norte da Europa. Após o advento dos Direitos Universais do Homem, durante a Revolução Francesa, os judeus passaram a gozar de certa liberdade religiosa e desenvolveram várias atividades no continente europeu, em diversos setores, tais como: bancos e indústrias; além de atividades intelectuais, como: ciências, artes e filosofia, principalmente.


Com grande ascensão econômica e intelectual, no século XIX, vários países começaram a acusar a comunidade judaica de querer dominá-los. Nesse contexto, começaram a surgir ideias de aversão e preconceito contra os judeus, o antissemitismo. Ainda no século XIX, surgiu entre a civilização judaica o desejo de retornar ao seu território de origem, a Palestina, e criar um Estado Judaico nesse território. Era o ‘Sionismo’, milhares de judeus retornaram, fugindo do antissemitismo europeu.


No século XX, a comunidade judaica foi vítima de uma das maiores atrocidades da história, o chamado holocausto. Instituído pelo líder nazista Adolf Hitler, durante a II Guerra Mundial, 1939-1945, seis milhões de judeus foram submetidos aos campos de concentração, sendo torturados e mortos.


Após o término da guerra, o movimento sionista reivindicou à Organização das Nações Unidas (ONU) a criação do Estado de Israel na Palest3ina. No ano de 1948, foi criado o Estado Judeu – contrariando os palestinos e árabes que viviam na região, milhares de judeus retornaram. A partir da criação do Estado de Israel, vários conflitos étnicos e guerras passaram a ser constantes na região conhecida como faixa de Gaza.

43% dos judeus do mundo vivem hoje em Israel, de acordo com o censo de 2016.

De acordo com o censo de Israel em 2016 sua população é atualmente formada por cerca de 8,5 milhões pessoas, segundo dados publicados nesta segunda-feira (9) pelo Escritório Central de Estatísticas de Israel (CBS, na sigla em inglês).


Cerca de 6,3 milhões de judeus vivem em Israel (74,8% da população), além de 1,7 milhão de árabes (20,8%) e 374 mil pessoas que abrigam os cristãos não-árabes e membros de outras religiões (4,4%).


Quando Israel foi fundado em 1948, o país tinha apenas 806 mil residentes. De acordo com estimativas da CBS, haverá cerca de 11,3 milhões de pessoas vivendo em Israel até 2035.


Além disso, a organização aponta que entre os 14,3 milhões de judeus que existem em todo o mundo, cerca de 43% vivem hoje em Israel. Quando Israel foi fundado, em 1948, apenas 6% dos 11,5 milhões de judeus que existiam no mundo viviam no país.

Profecias bíblicas a respeito de Israel. 

De acordo com alguns teólogos, o aumento do retorno dos judeus à Israel significa o cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos.


Esse movimento é potencializado com iniciativas como as do projeto "Operation Exodus" ("Operação Êxodo ", em português), uma organização que ajuda judeus que vivem nos Estados Unidos a se deslocarem para Israel.


O grupo acredita que sua missão tem raízes intensamente bíblicas. "Por várias vezes, é dito em Isaías: 'Vou levantar um estandarte para as nações', ou seja, para os gentios. Eles devem trazer seus filhos e filhas de volta", afirma Debra Minotti, presidente da Operation Exodus. "Eu só posso dar glória a Deus, porque esta é a Sua obra”.


Minotti relata que houve um aumento de 79% nos pedidos de ajuda para a migrar à Israel desde 2014. O crescimento da população de Israel saltou de 800 mil pessoas em 1948 para mais de 6 milhões atualmente. Só no ano passado, 27 mil pessoas migraram para Israel sob a Lei do Retorno.

Muitos evangélicos acreditam que os versículos mencionados em Isaías 11:11-12, Jeremias 31: 38-40 e Ezequiel 11:17 são profecias que indicam a recriação do Estado judeu, que se desdobrou somente em 1948, muitos séculos depois do registro dessas palavras.

Como vivem os judeus que são seguidores de Jesus em Israel atualmente. 

Jesus Cristo é reconhecido como Messias por mais de 350 mil judeus pelo mundo que são chamados de “ messiânicos ”. Em Israel, esse grupo é muito menor, estimativas indicam que a comunidade messiânica é formada por 10 a 20 mil judeus.


Embora o movimento messiânico tenha tido seu início através dos apóstolos de Jesus, o judaísmo messiânico moderno passou a ter mais relevância a partir do século XIX. No entanto, o surgimento de judeus messiânicos na Terra Santa se deu apenas a partir da criação do Estado de Israel, em 1948.


“Somente depois que o Estado de Israel foi criado, alguns poucos judeus, de alguma maneira, tiveram acesso ao Novo Testamento e viram que Jesus era judeu e Messias. Isso aconteceu somente com a revelação do Espírito Santo. Ninguém os evangelizou”, disse alguns dos judeus. 


Judeus que vivem na comunidade comunitária Yad-Hashmona, localizada nas montanhas da Judeia,  judeus e gentios compartilham sua fé em Jesus e nas Escrituras, tanto o Antigo como o Novo Testamento.

Eles contam que, a princípio, os judeus messiânicos foram assimilados ao cristianismo gentílico, perdendo sua identidade judaica. Com o passar do tempo, o grupo foi resgatando suas origens e voltou a celebrar as tradições judaicas, após compreenderem que Jesus também estava inserido nesse contexto.

“Eles são muito similares a nós, cristãos, em seu dia a dia, em sua fé e em sua teologia. 

Mas eles procuram guardar as festividades da Torá, como o Shabat, dia do descanso. 

Entre eles também há diferentes correntes e interpretações, mas basicamente muito similares aos cristãos”, conta Diná.

Judeus messiânicos participam de conferências da União das Congregações Judaicas Messiânicas.

Por causa de sua fé em Jesus, os messiânicos não são reconhecidos como judeus pelo governo de Israel para efeitos da “aliá”, imigração de judeus a Israel. A Lei do Retorno apenas considera aptos à “aliá” os filhos ou netos de judeus que não sigam crenças e costumes estranhos ao judaísmo, como é o caso do cristianismo.

Os judeus messiânicos também têm limitações quando o assunto é evangelismo em Israel. “Eles podem contar a seus amigos que creem em Jesus como Messias, mas não é uma evangelização como nos países latino-americanos, onde podem ir à uma praça e evangelizar. As pessoas não gostam disso aqui”, revela alguns Judéia.

O estado de Israel e o modernismo atual. 

Como povo estrangeiro, que não se integrava completamente na cultura dos países onde se instalava, os judeus foram muitas vezes vistos com desconfiança. Eles foram alvo de muitas perseguições étnicas e religiosas no mundo inteiro.

As tentativas regulares para exterminar os judeus, sua incapacidade de se defenderem e sua falta de direitos levou ao surgimento de um movimento para formar um novo país de Israel. Esse movimento, que ganhou força a partir do século XIX, ficou conhecido como o movimento sionista, por causa do monte Sião, que fica junto de Jerusalém.

O regime nazista realizou o maior massacre de judeus da História. No fim da Segunda Guerra Mundial, a compreensão do que tinha acontecido trouxe grande apoio à ideia de criar um estado para os judeus. 

Em 1948, a região da Palestina, que tinha ficado debaixo do domínio britânico, foi dividida e nasceu o estado de Israel.

No entanto, os povos árabes à volta não ficaram felizes e várias vezes tentaram conquistar o novo país. 

Desde sua fundação, o estado moderno de Israel tem enfrentado muitos conflitos e muitas perseguições. 


Quais são as causas principais de todo o antissemitismo no mundo?

Por que será  que o mundo odeia os judeus? 

Por que o antissemitismo é tão visível e demonstrado em tantas nações diferentes? 

O que será que há de errado com os judeus? 

A história tem mostrado que, em diversos períodos ao longo dos últimos 1.700 anos, os judeus foram expulsos de mais de 80 países diferentes. Os historiadores e especialistas concluíram que há pelo menos seis diferentes razões:

Razões Raciais: os judeus são odiados porque, segundo eles, são uma raça inferior.

Razões  Econômicas: os judeus são odiados porque possuem muita riqueza e poder e isso causa muita inveja nas nações gentílicas.  

Razões sobre sua nacionalidade: os judeus são odiados porque são bem diferentes de todos os outros porque são monoteístas, adoram à um só Deus, o Deus dos patriarcas descritos no Pentateuco, que é a sua Bíblia. 


Razões de coloca-los como Bode Expiatório:  os judeus são odiados porque são a causa de todos os problemas do mundo e de tudo o que é ruim no mundo.  

Razões por serem os que mataram Jesus: os judeus são odiados porque mataram Jesus Cristo a quem o mundo diz que ama e segue, mas na verdade odeiam a Cristo Jesus também. 


Razões de os Judeus dizerem que são um povo escolhido por Deus: os judeus são odiados porque “arrogantemente”, segundo as nações que os perseguem, declaram que são os “escolhidos de Deus na face da terra”.


Existe alguma verdade nessas razões?

Em relação à causa racial, a verdade é que os judeus não são uma raça. Qualquer pessoa no mundo de qualquer credo, cor ou raça ou religião pode se tornar um judeu, adotando o judaísmo como seu estilo e modo de vida.


Na área econômica que cita que os judeus são ricos e que você não encontra nenhum Judeu pobre na face da terra, também é duvidosa e não é confiável. A história tem mostrado que, durante os séculos 17-20, especialmente na Polônia e na Rússia, os judeus eram desesperadamente pobres e tinham pouca, alguma e ou nenhuma influência em sistemas empresariais ou políticos da história recente. 


Na área da imigração como estrangeiros e peregrinos nas nações durante o século 18, os judeus tentaram desesperadamente se assimilar com o resto da Europa, porém não alcançaram seus objetivos. Eles esperavam que a assimilação ou aproximação dos Judeus com o resto do mundo causaria o desaparecimento do antissemitismo. No entanto, foram odiados ainda mais por aqueles que afirmavam que os Judeus contaminariam a sua raça com genes inferiores. Isso foi verdade especialmente na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial.


Transformaram os Judeus em bode expiatório. O fator principal é que os judeus têm sempre sido odiados por  tantas nações  o que os torna um alvo muito conveniente para continuarem a ser odiados por onde passarmos.


Sobre a idéia de acusarem os Judeus de terem matado Jesus, um inocente, a Bíblia deixa claro que os romanos foram os que realmente mataram Jesus, embora os judeus tenham sido cúmplices. Não foi os judeus propriamente que o fizeram. Até algumas centenas de anos depois que os judeus foram citados como os assassinos de Jesus, há história acabou por absorver essa meia mentira. É de se perguntar por que os romanos não são os odiados se foram eles que governavam Israel a partir de Jerusalém até Samaria abrangendo o antigo reino do norte bem como o reino do Sul?  O próprio Senhor Jesus perdoou os judeus pelos males causados à Ele. (Lucas 23:34). 

Até o Vaticano absolveu os Judeus da morte de Jesus em 1963. No entanto, nenhuma declaração tem diminuído o antissemitismo que é a extrema perseguição e ódio dos Judeus. 

Quanto à sua pretensão de serem o "povo escolhido de Deus", os judeus na Alemanha rejeitaram a sua posição de "escolhidos" durante a última parte do século 19 para melhor assimilarem a cultura alemã. No entanto, sofreram o Holocausto. Hoje, alguns cristãos e muçulmanos afirmam ser o "povo escolhido" de Deus, no entanto, em grande parte, o mundo os tolera e ainda odeia os judeus.


Isso nos leva à verdadeira razão pela qual o mundo odeia os judeus. O apóstolo Paulo nos diz: "Porque eu mesmo desejaria ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; os quais são israelitas, de quem é a adoção, e a glória, e os pactos, e a promulgação da lei, e o culto, e as promessas; de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém". (Romanos 9:3-5). 

A verdade é que o mundo odeia os judeus porque o mundo odeia a Deus. Os judeus eram os primogênitos de Deus, o Seu povo escolhido. (Deuteronômio 14:2). Através dos patriarcas judeus, dos profetas e do templo, Deus usou os judeus para trazer a Sua Palavra, a lei e a moral para um mundo de pecado. Ele enviou o Seu filho, Jesus, o Cristo, em um corpo Judeu para redimir o mundo do pecado. Satanás, o príncipe das trevas (João 14:30, Efésios 2:2), envenenou as mentes dos homens com o seu ódio pelos judeus. Veja Apocalipse 12 para uma representação alegórica do ódio de Satanás (o dragão) pela nação judaica (a mulher).


Satanás tem tentado exterminar os judeus através dos babilônios, persas, assírios, egípcios, hititas e os nazistas. Entretanto, ele tem falhado toda vez. Deus ainda tem um plano para Israel. Romanos 11:26 nos diz que um dia todo o Israel será salvo, e isso não pode acontecer se Israel não existir mais. Portanto, Deus vai preservar os judeus para o futuro, assim como Ele tem preservado a sua remanescente ao longo da história, até que Seu plano final venha a acontecer. Nada pode frustrar o plano de Deus para Israel e para o povo judeu.

Atualmente, israelitas e palestinos ainda não conseguem viver em paz e os dois lados têm cometido atrocidades uns contra os outros. 

Israel hoje é uma mistura de influências judaicas, cristãs e islâmicas. Cada vez mais judeus estão voltando para Israel mas o país ainda enfrenta muitos desafios. A história de Israel tem sido muito violenta, mas Deus cumpriu Sua promessa de abençoar todos os povos da terra a partir de Abraão, através de Jesus.

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 



segunda-feira, 16 de março de 2020

CIDADES DESTRUIDAS POR DEUS

CIDADES DESTRUIDAS POR DEUS 


Vamos ver porque estas cidades foram destruídas por Deus. 

Corazim, Betsaida e Cafarnaum. Três pequenas cidades (ou vilarejos) à época de Jesus, mas todas confirmadas pelos estudos científicos de nossa época (Arqueologia). Por que, será, a indignação de Jesus com essas cidades? Sem falar que Jesus também lamenta a situação de Jerusalém, que, no tempo dos evangelistas, já havia sido atacada ou destruída (Mt 23, 37 e Lc 13, 34).

Ele sofre pelo endurecimento dos corações daquele povo. Jesus andava pelas vilas e cidades pregando a Palavra de Deus, inclusive nas sinagogas. Mas muitos ainda não haviam aceitado as boas novas que Ele trazia. Era muita mudança; era muito radical segundo o entendimento deles.

Não podemos afirmar que os judeus não aceitaram Jesus e a sua mensagem, pois os primeiros discípulos eram genuínos judeus; a multidão que o seguia era judaica; Maria e José eram judeus; e, é claro, Jesus era um bom judeu. João usa o nome de “judeus” para rivalizar com Jesus porque a realidade em que escreve o seu Evangelho é bem diferente da realidade em que o Mestre viveu.

De Betsaida, vieram André e Pedro (Jo 1, 44) e Filipe (Jo 12, 21). Cafarnaum foi a morada de Jesus (Mc 9, 33; Mt 4, 13), onde ele passou a maior parte de seu tempo, pregando, curando e ensinando àquela população. Corazim, citada quatro vezes no Evangelho de Mateus e Lucas, também parece ter sido lugar de grande apreço para o Mestre. São todas cidades do norte: da “rústica” Galileia, muito querida por Jesus.


Mais 4 cidades destruídas por Deus no Velho Testamento. 

A Bíblia trás uma informação sobre as 4 cidades destruídas por Deus.

São elas: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim.
No livro Deuteronômio, encontramos os seguintes versículos:

“As gerações vindouras, os vossos filhos que se levantarem depois de vós, e o estrangeiro que vier de terras remotas, verão as pragas desta terra e as suas doenças com que o Senhor a afligirá.

Toda a sua terra será abrasada com enxofre e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma. Será como a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o senhor destruiu na sua ira e no seu furor.

Todas as nações perguntarão: Por que o senhor fez assim a esta terra? Qual a causa do furor e desta tão grande ira?

Então se dirá: Porque abandonaram a aliança do Senhor, o Deus de seus pais, a qual com eles tinha feito quando os tirou do Egito.

Foram servir a outros deuses, e prostraram-se diante deles, deuses desconhecidos, que o Senhor não lhes tinha dado.

Portanto se acendeu a ira do Senhor contra esta terra, para trazer sobre ela todas as maldições que estão escritas neste livro.

O Senhor os tirou da sua terra com ira, com indignação, com grande furor, e os lançou em outra terra, como hoje se vê.

As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”.
Deuteronômio 29.22-29.



A destruição de Tiro e Sidom foi profetizada por Isaías no capítulo 23 e pelo profeta Ezequiel capítulos 26,27,28.

A Babilônia representava o poder imperial. Tiro (situada no Líbano) significava poder comercial. Sua influência, com a da antiga cidade de Sidom (próxima de Tiro), referida aqui como se fosse mãe em relação a Tiro, (Isaías 23.4,12) era maior do que a de qualquer outra nação.


Profecia cumprida: Tiro foi destruída e nunca mais edificada.

O profeta Ezequiel (capítulos 26, 27 e 28) profetizou que Tiro, cidade fenícia localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, seria destruída e inundada, e nunca voltaria a ser edificada. As passagens se referem ao lugar onde Tiro estava. Mas a cidade foi reconstruída em outro local com o mesmo nome. 

De acordo com a profecia feita por Ezequiel, a cidade de Tiro seria arrasada (Ez 26:8), lançada no mar (Ez 26:12) e suas muralhas iriam se tornar uma penha que serviria de enxugadouro de redes para os pescadores (Ez 26:15). De acordo com um excelente comentário da Bíblia , “esta mensagem veio a Ezequiel em 586 a.C.”. Alguns meses depois, em 585 a.C., Nabucodonosor II cercou a cidade por 13 anos e a destruiu.

Porém, a cidade era, na verdade, dividida em duas: uma maior no continente (conhecida pelos gregos como Antiga Tiro), e outra fortificada numa ilha (também chamada de Tiro pelos gregos) defronte à cidade continental. Nabucodonosor conseguiu tomar e destruir a cidade no continente, mas não a cidade fortificada na ilha. Até aí, a profecia havia-se cumprido somente em parte.

Cerca de duzentos anos mais tarde, em 332 a.C., Alexandre, o Grande, atacou a cidade fortificada e, para chegar até ela, fez com que os soldados lançassem ao mar os escombros das muralhas da cidade continental destruída por Nabucodonosor, fazendo, assim, um caminho ligando o continente à ilha (Diod. Sic. XVII. 40-46). 

O que não era possível fazer com seus navios, Alexandre conseguiu construindo este istmo sobre o qual seu exército podia passar.  E, assim, cumpriu-se o versículo 12 da profecia: “Despojarão a sua riqueza e saquearão os seus suprimentos; derrubarão seus muros e demolirão suas lindas casas, e lançarão as suas pedras, o seu madeiramento e todo o entulho ao mar”. (Ezequiel 26:12).

Esse caminho de pedras nos séculos seguintes passou a ser usado pelos pescadores da região para enxugadouro de redes: “Tiro se tornou um lugar para secar redes de pesca”. 

Assim, cumpriu-se o versículo 14: “Farei de você uma rocha nua, e você se tornará um local propício para estender redes de pesca”.

“Alexandre, o Grande, reduziu Tiro a ruínas em 332 a.C. Tiro recuperou-se em uma certa medida deste golpe, mas nunca recuperou o lugar que uma vez chegou a ocupar diante do mundo. A maior parte do lugar do que uma vez era uma grande cidade, agora é tão vazio como o topo de uma rocha – um lugar onde os pescadores que ainda frequentam o local espalham suas redes para secar”.

De acordo com o dicionário bíblico Moody, a cidade de Tiro: “Foi reconstruída em 314 A.C. 

A cidade de Tiro está relacionada com o ministério de Jesus. (Mt. 15:21-28; Mc. 3:8; cons. Mt. 11:21, 22), e foi o lar de crentes (Atos 21:3-6). Orígenes foi ali sepultado em 254 d. C. e Eusébio pregou ali em 323 d.C. Os muçulmanos a conquistaram em 638 d.C e os cruzados a tomaram em 1124 d.C. A cidade foi completamente destruída pelos sarracenos em 1291 d.C. Atualmente é uma pequena vila de pescadores, chamada de Es-Sur”.

A maior parte da profecia de Ezequiel tratava da cidade continental de Tiro, cuja localização é mais provável que tenha se perdido permanentemente e esteja soterrada sob as águas do Mar Mediterrâneo, como atestou em um diário de viagens um viajante judeu.

Quanto à cidade da ilha diz-se: “Na atualidade, a cidade da ilha segue sendo um montão de escombros, testemunho do julgamento de Deus”.

A Tiro antiga não existe mais, nem mesmo a ilha; ficaram algumas poucas ruínas. O que agora se chama de Tiro (Sur), nem de longe lembra a antiga cidade quase invencível. Portanto, a Palavra de Deus se cumpriu cabalmente.


Cidades censuradas por Jesus. 

Estas cidades são também chamadas na Bíblia de cidades impenitentes. Mt 11, 20-24.

Aqui, Jesus faz referência a seis cidades; no entanto, destas, visitou apenas três, Corazim, Betsaida e Cafarnaum, onde fez muitos milagres. Ainda assim elas não se converteram, não acreditaram no Cristo, ali, no meio delas. Se Jesus tivesse visitado Tiro e Sidom e lá feito os milagres que nelas se realizaram, estas teriam se convertido. E se em Sodoma, que já havia sido destruída por seus pecados, tivessem sido realizados tais milagres, ela teria permanecido até aqueles dias. Portanto, não é propriamente o milagre que converte, mas a fé.

Tiro e Sidom foram duas cidades do Antigo Testamento que caíram por falta de fé, por não acreditarem nas palavras dos profetas. 

Por isso a advertência de Jesus, quando disse: "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom tivessem sido realizados os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam convertido… Mas Eu vos digo: O Dia do Juízo será mais tolerável para Tiro e Sidom do que para vós. 

E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até o Céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje…" Cafarnaum estava sendo devorada pela luxúria, logo onde Jesus esteve e fez milagres.

Existe, portanto, um fio condutor entre as cidades onde se realizaram os milagres e aquelas onde eles não foram feitos. Jesus nos dá ideia do que é a fé e o poder destruidor da falta de fé e da luxúria.

Em Nínive aconteceu o contrário, aquela cidade escutou a palavra de Deus, atendeu o Seu pedido e se converteu. Por isto foi preservada. O profeta Jonas viveu essa história e a escreveu. 


Ninguém pode ser condenado sem conhecimento da culpa. Àquele que muito foi dado, muito será cobrado. O nosso coração é um divisor de águas, temos que orar e vigiar, para não sermos cobrados por aquilo que conhecemos e não fazemos. A presença de Jesus é o divisor das águas, é pela Sua palavra, pelo Seu testemunho que o homem se salva.

O rigor do julgamento será muito maior para aquele que conhece. Alguém que não conhece Jesus, mas vive no seu mundo particular, terá menor rigor no julgamento.

Seremos, pois, cobrados pelo conhecimento que temos das coisas de Deus e pela forma que o vivenciamos.

O ponto central de toda esta explicação é o Reino de Deus. Este é uma semente que, dependendo do lugar onde cai, pode frutificar ou morrer. O Reino de Deus nos vem sem estar condicionado ao milagre. A vida é um grande vestibular: podemos passar por essa prova, porque o Céu aproveita o que de bom fazemos e está sempre a nos dar oportunidade. Se passarmos nessa prova, seremos bem-aventurados; caso contrário, seremos mal-aventurados. É a lei de Deus. Devemos, pois, abrir o nosso coração a uma conversão sincera, sem esperarmos por milagres, para que não ressoe em nós aquela advertência: "Ai de ti, Betsaida. Ai de ti, Corazim…".

Passados dois milênios daqueles ensinamentos, vemo-nos hoje mergulhados numa Sodoma, numa Tiro e Sidom, atolados na luxúria e na falta de fé. Precisamos mover nosso coração em direção a Deus e depois pedir o milagre. Mas costumamos fazer exatamente o inverso: pedimos primeiro o milagre, para depois movermos o coração. 

Se não recebemos o milagre, continuamos com o coração fechado. A profundeza do Reino de Deus está nesta semente. Ele está onde ela brotar. E onde brotará? No terreno fértil? No meio dos espinhos? No terreno pedregoso? Ela será pisada...?

Aprendemos que ela brotará naquele coração que tiver a fertilidade necessária, é aí mesmo! Caso contrário, acontecerá conforme Jesus disse a Cafarnaum: "Antes, até o inferno descerás”.

Ou movemos nosso coração em direção à fé, à Palavra de Deus, ou não alcançaremos o Seu Reino. Esta é a hora de nossa grande prova, passamos por ela agora ou nunca.

O caminho da fé é a vivência da fé. O maior ensinamento que podemos dar da fé é o nosso próprio testemunho de fé. Se não agirmos assim, espalharemos em nosso meio Tiro, Sidom, Cafarnaum…, etc.


Cuidado Com os Fariseus

Jesus adverte seus discípulos a cumprirem os ensinamentos dos fariseus, mas os aconselha a não viverem da mesma maneira que eles. Isto porque eles não viviam de acordo com o que ensinavam. (Mateus 23.1 – 10).
Eles eram dominadores e tinham fome de poder.(v.v 23.11,12).

O fariseus e mestres da lei sempre foram famintos por poder, autoridade e notoriedades terrenas eram seus objetivos. O Senhor Jesus é contrário a essa maneira de pensar e se comportar.

Ele estimula seus discípulos ao serviço, de forma que quem servir mais esse será o maior.

Criticas à hipocrisia farisaica. (v.v 23.13 – 36).

Jesus separa uma longa secção do seu ensino para criticar a atitude hipócrita e diabólica dos mestres da lei, principalmente dos fariseus.

Jesus mostra sua indignação com quem quer transformar a religião em fonte de prazer pessoal e manipulação de pessoas. Os verdadeiros servos de Deus amam a sua Palavra e vivem de maneira dina do Evangelho.

Jesus, depois de criticar duramente os Fariseus, trás o seu lamento sobre Jerusalém, demonstrando o quanto os habitantes de Jerusalém, em sua maioria, estavam errados em não ouvi-lo, principalmente os sacerdotes. (v.v 23.37 – 39).

O Senhor Jesus Cristo em suas últimas semanas faz um lamento sobre a cidade de Jerusalém. Ele mostra como Deus tem tentado, há muito tempo reuni-la debaixo de suas asas mas ela tem rejeitado e assassinado seus mensageiros.

Por fim, o Senhor anuncia profeticamente que isso lhe custará caro. Ao longo dos séculos Jerusalém tem sofrido com sua desobediência a Deus. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.