segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

ANÁLISE SIMPLIFICADA DAS EPÍSTOLAS PAULINAS

ANÁLISE SIMPLIFICADA DAS EPÍSTOLAS PAULINAS.

 

As Epístolas Paulinas, chamadas também de Epístolas do Apóstolo Paulo ou Cartas de Paulo, são os 13 (treze) livros do Novo Testamento da Bíblia que têm o nome Paulo como a primeira palavra. Muitos atribuem também a autoria do livro aos Hebreus ao apóstolo Paulo.

Portanto, as mesmas que reivindicam a autoria do apóstolo Paulo teem seu nome citado logo no início. Entre estas cartas, estão alguns dos mais antigos documentos cristãos existentes.

Eles fornecem uma visão das crenças de parte do Cânon do Novo Testamento e são textos fundamentais para a Teologia Cristã e para a ética, a moral e os ensinamentos das doutrinas do Senhor Jesus Cristo para todos os Cristãos de todos os tempos e de todas as épocas.

A Epístola aos Hebreus, embora não tenha o nome de Paulo como seu escritor, foi tradicionalmente considerada paulina por mil anos. Mas, a partir do século XVI, a opinião se moveu constantemente contra a autoria paulina e poucos estudiosos agora atribuem a autoria dessa carta a Paulo, principalmente porque a mesma não é lida como qualquer uma das outras epístolas atribuídas a ele em estilo e conteúdo. A maioria dos estudiosos também concordam que Paulo realmente escreveu sete das Epístolas Paulinas, mas consideram que quatro das epístolas em nome de Paulo parecem não ser da autoria dele. Além disso outros estudiosos ainda estão divididos sobre a autenticidade de duas das epístolas.

As Epístolas Paulinas são, geralmente, colocadas entre o livro de Atos dos Apóstolos e as Epístolas Gerais  ou Universais nas edições modernas. A maioria dos manuscritos gregos, no entanto, colocam as Epístolas Gerais primeiro e alguns manuscritos colocam as Epístolas Paulinas no final do Novo Testamento.

Paulo escreveu as epístolas para as comunidades que visitara, pregando e ensinando as doutrinas e ensinamentos  da fé cristã. As cartas relacionadas a seguir, conhecidas como Corpus Paulinum, são aquelas que tradicionalmente são atribuídas a Paulo:

Romanos; 1 Coríntios; 2 Coríntios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses; 1 Tessalonicenses; 2 Tessalonicenses; 1 Timóteo; 2 Timóteo; Tito; Filemom; Hebreus (de autor desconhecido, porém às vezes é atribuída a sua autoria a Paulo).

As epístolas paulinas ainda podem ser divididas em:

1) Epístolas de cunho eclesiástico: Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colos-senses, 1 e 2  Tessalonenses.

2) Epístolas de cunho Pastoral: 1 e 2 Timóteo, e Tito.

3) Epístola de cunho pessoal: Filemom.

Muitos estudiosos classificam também as cartas de Paulo em quatro categorias com base no conteúdo das cartas ou na ocasião quem foram escritas. São elas:

Cartas escatológicas: 1 e 2 Tessalonicenses.

Cartas soteriológicas: Romanos, 1 e 2 Coríntios e Gálatas.

Cartas da prisão: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.

Cartas pastorais: 1 e 2 Timóteo e Tito, (embora a carta de 2 Timóteo também tenha sido escrita enquanto Paulo estava preso).

As cartas de Paulo falam sobre questões centrais da Fé Cristã. Divinamente inspiradas pelo Espírito Santo, essas cartas trazem instruções teológicas indispensáveis à doutrina cristã.

Elas instruem os cristãos quanto a natureza de Deus, o significado do ministério e obra de Cristo, o ministério do Espírito Santo na Igreja, a doutrina da salvação, a doutrina dos acontecimentos que se darão no final dos tempos, o caráter cristão e a aplicação da vontade de Deus na vida prática dos crentes, além de ensinar sobre a ordem no culto e o governo da Igreja.

Quem foi o apóstolo Paulo?

Paulo de Tarso, chamado de apóstolo Paulo depois da sua conversão, sem dúvida é um dos personagens bíblicos mais conhecidos por todos os cristãos. Ele foi considerado como sendo o maior líder do cristianismo naquela época. Neste texto, nós conheceremos mais um pouco sobre a história de Paulo, autor de treze epístolas presentes na Bíblia, no novo testamento.

Vejamos aqui um pouco da Biografia do Apóstolo Paulo.

Paulo, nome romano de Saulo, nasceu em Tarso na Cilícia, (Atos 16:37; 21:39; 22:25). Tarso não era um lugar insignificante (Atos 21:39), ao contrário, era um centro de cultura grega. Tarso era uma cidade universitária que ficava próxima da costa nordeste do Mar Mediterrâneo. Embora tenha nascido um cidadão romano, Paulo era um judeu da Dispersão, um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, e membro zeloso do partido dos Fariseus. (Romanos 11:1; Filipenses 3:5; Atos 23:6).

A infância e adolescência do apóstolo Paulo tem sido tema de grande debate entre os estudiosos. Alguns defendem que o apóstolo Paulo passou toda sua infância em Tarso, indo apenas durante sua adolescência para Jerusalém. Outros defendem que Paulo foi para Jerusalém ainda bem pequeno. Nesse caso, ele teria passado sua infância longe de Tarso. Na verdade, desde seu nascimento até seu aparecimento em Jerusalém como perseguidor dos cristãos, conforme os relatos do livro de Atos dos Apóstolos, há pouca informação sobre a vida do apóstolo Paulo.

Embora não se saiba ao certo com quantos anos Paulo saiu de Tarso, sabe-se com certeza que ele foi educado em Jerusalém, sob o ensino do renomado doutor da lei, Gamaliel, neto de Hillel. Paulo conhecia profundamente a cultura grega. Ele também falava o aramaico, era herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador da Lei e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos. (Gálatas 1:14; Filipenses 3:5,6).

Considerando todos estes aspectos, pode-se afirmar que sua família possuía alguns recursos e desfrutava de posição proeminente na sociedade.

O apóstolo Paulo possuía cidadania romana. Sobre isso, ele próprio afirma ser cidadão romano de nascimento, (Atos 22:28). Provavelmente essa declaração indica que sua cidadania foi herdada de seu pai. Estima-se que naquele tempo pelo menos dois terços da população do Império Romano não possuía cidadania romana. Não se sabe ao certo como o pai do apóstolo conseguiu tal cidadania. Algumas pessoas importantes e abastadas conseguiam comprar a cidadania (Atos 22:28). Outras, conseguiam tal cidadania ao prestar algum serviço relevante ao governo romano. A cidadania romana concedia alguns privilégios, dentre os quais podemos citar três pontos principais:

1)Paulo tinha a garantia do julgamento perante César, nos casos de acusação, porque era Cidadão Romano.

2)Paulo tinha a imunidade legal dos açoites antes da condenação.

3)Paulo não poderia ser submetido à crucificação, a pior forma de pena de morte da época.

Saulo de Tarso, o perseguidor implacável dos cristãos.

O livro de Atos dos Apóstolos informa que quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram depositadas aos pés de Saulo de Tarso (Atos 7:58). Após esse episódio da morte de Estêvão, Saulo de Tarso assumiu uma posição importante na perseguição aos cristãos. Ele recebeu autoridade oficial para liderar as perseguições. Além disso, na qualidade de membro do concílio do Sinédrio em Jerusalém, ele dava o seu voto a favor da morte dos cristãos. (Atos 26:10).

O próprio Saulo de Tarso afirmou que “respirava ameaça e morte contra os discípulos do Senhor Jesus”. (Atos 9:1). Além de deflagrar a perseguição em Jerusalém, ele ainda solicitou cartas ao sumo sacerdote para as sinagogas em Damasco. Seu objetivo era levar preso para Jerusalém qualquer um que fosse seguidor de Cristo, tanto homem como mulher. (Atos 9:2).

Saulo perseguia e assolava a Igreja de Deus (Gálatas 1:13). Ele fazia isso acreditando que estava servindo a Deus e preservando a pureza da Lei.

A conversão de Saulo de Tarso ( que se chamou Paulo de Tarso depois da sua conversão).

As narrativas no livro de Atos, e as notas do próprio apóstolo Paulo em suas epístolas, sugerem uma súbita conversão. Entretanto, alguns intérpretes defendem que algumas experiências ao longo de sua vida devem tê-lo preparado previamente para aquele momento. A experiência do martírio de Estêvão e sua campanha de casa em casa para perseguir os cristãos podem ser exemplos disto. (Atos 8:1-3; 9:1,2; 22:4; 26:10,11).

O que se sabe realmente é que Saulo de Tarso partiu furiosamente em direção a Damasco com o intuito de destruir a comunidade cristã daquela cidade. De repente, algo inesperado aconteceu, algo que causou uma mudança radical, não só na vida de Saulo de Tarso, mas no curso da História. Atos 9.3-6.

Ao escrever Atos dos Apóstolos, Lucas interpreta a conversão de Saulo de Tarso como um ato miraculoso, um momento em que um inimigo declarado de Cristo transformou-se em apóstolo seu. Os homens que estavam com Saulo ouviram a voz, mas não compreenderam as palavras. Eles ficaram espantados, mas não puderam ver a Pessoa de Cristo.

Por outro lado, aquele que seria transformado apóstolo dos gentios, Paulo viu o Cristo ressurreto e ouviu suas palavras. Esse encontro foi tão importante para Paulo que a base de sua afirmação sobre a legalidade de seu apostolado está fundamentada nessa experiência. (1 Coríntios 9:1; 15:8-15; Gálatas 1:15-17).

Considerando que Paulo de Tarso não havia sido um dos doze discípulos de Jesus, além de ter perseguido seus seguidores, a necessidade e importância da revelação pessoal de Cristo para Paulo fica evidente. Essa experiência transformou Paulo de Tarso profundamente como é possível notar:

Ele respondeu ao chamado de Cristo.

O primeiro aspecto da mudança na vida do apóstolo Paulo pode ser percebido quando, imediatamente, ele responde à voz de Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?”, (Atos 9:6). Essa pergunta marcou o começo de seu novo relacionamento com Cristo. (Gálatas 2:20).

De perseguidor a perseguido e pregador do Evangelho:

A mudança radical que atingiu a vida do apóstolo Paulo fica evidente na mensagem que ele começou a pregar na própria cidade de Damasco. Isso é realmente impressionante. Ele começou a pregar o Evangelho no mesmo lugar  em que pretendia prender os seguidores de Cristo. (Atos 9:1,2).

Mudança total de vida: 

Antes da conversão, Saulo de Tarso não aceitava a divindade de Jesus. Ele até acreditava que ao perseguir seus seguidores como um animal selvagem, tentando força-los a blasfemar contra Jesus, estaria fazendo a vontade de Deus, (Atos 26:9-11; 1 Coríntios 12:3). É certo dizer que ele via Jesus como um impostor. Após sua conversão, sua pregação não era outra senão anunciar que Jesus é o Filho de Deus, o seu Salvador. (Atos 9:20). O Paulo de coração duro, rigoroso, rancoroso, ameaçador e violento de outrora, depois de convertido passou a demonstrar ternura, sensibilidade e amor. Essas características ficam evidentes em suas obras.

O início do ministério do apóstolo Paulo.

Após o encontro que teve com Cristo, o apóstolo Paulo chegou em Damasco e recebeu a visita de Ananias. Foi Ananias quem o batizou, (Atos 9:17,18). Também foi ali, naquela mesma cidade, que Paulo começou sua obra evangelística.

Não há informações detalhadas sobre os primeiros anos de seu ministério. O que se sabe é que o apóstolo Paulo pregou rapidamente em Damasco e depois foi passar um tempo na Arábia. (Atos 9:20-22; Gl 1:17). A Bíblia não esclarece o que ele fez ali, nem mesmo qual o lugar específico da Arábia em que ele ficou. Depois, o apóstolo Paulo retornou a Damasco, onde sua pregação provocou uma oposição tão grande que ele precisou fugir para salvar sua própria vida. (2 Coríntios 11:32,33).

Naquela ocasião ele fugiu para Jerusalém, (Gálatas 1:18). Nesse tempo havia completado cerca de três anos de sua conversão. Paulo tentou juntar-se aos discípulos, porém estavam todos receosos com ele. Foi então que Barnabé se dispôs a apresentá-lo aos líderes dos cristãos. Entretanto, seu período em Jerusalém foi muito rápido, pois novamente os judeus procuravam assassiná-lo.

Por conta disso, os cristãos decidiram despedir Paulo, uma decisão confirmada pelo Senhor numa visão. Segundo o que ele próprio afirma em Gálatas 1:18, ele ficou somente quinze dias com Pedro. Essa informação se harmoniza com o relato de Atos 22:17-21. Paulo acabou deixando Jerusalém antes que pudesse se encontrar com os demais apóstolos, e também antes de se tornar conhecido pessoalmente pelas igrejas da Judéia. Porém, os crentes de toda aquela região já ouviam as boas-novas sobre Paulo. Gálatas 1. 22,23.

O silêncio em Tarso e o trabalho em Antioquia.

Logo depois o apóstolo Paulo foi enviado à sua cidade natal, Tarso. Ali ele passou um período de silêncio de cerca de dez anos. Embora esses anos sejam conhecidos como o sendo o período silencioso do ministério do apóstolo Paulo, é provável que ele tenha fundado algumas igrejas naquela região. Estudiosos sugerem que as igrejas mencionadas em Atos 15:41, tenham sido fundadas por Paulo durante esse mesmo período.

É certo que Barnabé, ao ouvir falar da obra que Paulo estava desempenhando, solicitou a presença do apóstolo em Antioquia na posição de um obreiro auxiliar. O objetivo era que Paulo o ajudasse numa promissora missão evangelística entre os gentios. Após cerca de um ano, ocorreu um período de grande fome. Então os crentes de Antioquia providenciaram contribuições para servir de auxilio aos cristãos da Judéia. Essas contribuições foram levadas por Paulo e Silas. Havendo completado sua missão, Paulo e Silas regressaram para a Antioquia.

Esse período em Antioquia foi essencial no ministério do apóstolo Paulo. Foi ali que sua missão de levar o Evangelho aos gentios começou a ganhar força. Foi enquanto estava em Antioquia que o Espírito Santo orientou a Igreja a separar Barnabé e Paulo para a obra à qual Deus os chamara. Só então tiveram início as viagens missionárias do apóstolo Paulo.

Prisões e morte do apóstolo Paulo.

Existe muita discussão em relação ao número de prisões que o apóstolo Paulo sofreu. Essa discussão se dá, principalmente pelo fato de o livro de Atos não descrever toda a história do apóstolo Paulo. Além disso, provavelmente o apóstolo Paulo foi preso algumas vezes por um período muito curto de tempo, como por exemplo, em Filipos, (Atos 16:23).

Ao falar sobre suas próprias prisões, o apóstolo Paulo escreveu o seguinte: São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. (2 Coríntios 11:23).

Considerando apenas as principais prisões do apóstolo Paulo, sabe-se que ele foi preso em Jerusalém, (Atos 21), e para impedir que fosse linchado, ele foi transferido para Cesaréia. Nessa cidade Felix, o governador romano, deixou o apóstolo Paulo na prisão por dois anos, (Atos 23-26). Festo, sucessor de Felix, sinalizou que poderia entregar Paulo aos judeus, para que por eles, ele fosse julgado.

Como Paulo sabia que o resultado do julgamento seria totalmente desfavorável a sua pessoa, então na qualidade de cidadão romano, ele apelou para César. Depois de um discurso perante o rei Agripa e Berenice, o apóstolo Paulo foi enviado sob escolta para Roma. Após uma terrível tempestade, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno na ilha de Malta.

Finalmente o apóstolo Paulo chegou a Roma na primavera. Na capital do Império Romano ele passou dois anos em prisão domiciliar. Apesar disso ele tinha total liberdade para ensinar sobre o Evangelho, (Atos 28:31). É exatamente nesse ponto que termina a história descrita no livro de Atos dos Apóstolos. O restante da vida de Paulo precisa ser contado utilizando-se os registros de outras fontes.

Por isso, as únicas informações adicionais que encontramos no Novo Testamento sobre a biografia do apóstolo Paulo, parte das Epístolas Pastorais. Essas epístolas parecem sugerir que o apóstolo Paulo foi solto depois dessa primeira prisão em Roma relatada em Atos por volta de 63 d.C. (2 Timóteo 4:16,17). Após ser solto, ele teria visitado a área do Mar Egeu e viajado até a Espanha.

Sobre o martírio do apóstolo Paulo em Roma, foi só sofrimento.

Depois, novamente Paulo foi aprisionado em Roma. Dessa última vez ele acabou executado pelas mãos de Nero por volta de 67 e 68 d.C. (2 Timóteo 4:6-18).

Tudo isso indica que as Epístolas Pastorais documentam situações não historiadas em Atos. Fora dos registros bíblicos a epístola de Clemente (cerca de 95 d.C.) e o cânon Muratoriano (cerca de 170 d.C.) testificam sobre uma viagem do apóstolo Paulo a Espanha.

A tradição cristã conta que a morte do apóstolo Paulo ocorreu junto da estrada de Óstia, fora da cidade de Roma. Ele teria sido decapitado. Talvez o texto que mais defina a biografia do apóstolo Paulo seja exatamente este:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2 Timóteo 4:7,8).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

O ANTIGO IMPÉRIO BABILÔNICO NÃO ACABOU

O ANTIGO IMPÉRIO BABILÔNICO NÃO ACABOU

 

O antigo Império Babilônico ainda não acabou.

A importância, para o estudante da Bíblia, do que foi o império da Babilônia, vê-se no fato de haver nas Escrituras Sagradas cerca de trezentas referências ao país e ao seu povo. No Antigo Testamento a palavra hebraica Babel pode significar tanto o império como a cidade, embora algumas vezes se empregue o nome de Sinear para definir todo o país. Com efeito, Sinear era o mais antigo nome daquele grande território, (Gn 10.10 e 11.2). Nas Escrituras dos tempos posteriores, já depois do exílio, chamava-se Caldéia àquela região, ou a terra dos caldeus (Jr 21.4 e Ez 12.13). os babilônios não tinham nome para o seu país no seu todo, mas falavam de Acade ou de Sumer, quando queriam referir-se à parte norte ou à parte sul. Tinham recebido estes nomes dos habitantes anteriores. Descrição física. Babilônia é uma planície de 650 km. de comprimento mais ou menos, por 160 km. de largura. É limitada ao sul pelo golfo Pérsico, e a oeste pelo deserto da Arábia. Ao oriente estava o rio Tigre, e ao norte a Assíria; mas este limite setentrional foi várias vezes modificado segundo a maior ou menor grandeza da nação dos assírios. Devido a um sábio sistema de irrigação por meio de uma rede de canais, os campos da Babilônia eram notavelmente férteis. E a fertilidade era de tal ordem que o próprio trigo crescia sem auxilio do lavrador, fazendo-se cada ano, nas terras cultivadas, duas e três vezes a ceifa. E havia então pastagens em abundância. Às grandes colheitas de cereais e de tâmaras deve-se acrescentar o grande número de cavalos, camelos, bois, carneiros e cabras, que os babilônios possuíam. Havia uma grande quantidade de aves de muitas espécies, e os rios estavam cheios de peixe. Vê-se hoje, nas tristes condições daquela terra outrora muito fértil, como se cumpriram as profecias das Escrituras. Hoje é um deserto, com pântanos, povoado de hienas, linces, panteras e javalis. os seus grandes templos e cidades, outrora moradas de poderosos conquistadores, são atualmente montões de entulho. Como foi espantosa a queda da Babilônia, ‘a jóia dos reinos’ (Is 13.19)! Hoje não há ali habitantes, exceto algumas tribos errantes de beduínos (Is:14.Z2). Babilônia era ‘o deserto’, de que fala o profeta Isaías (Is 21.1); e as palavras de Jeremias, ‘habitas sobre muitas águas’ (Jr 51.13), eram uma alusão ao transbordamento do Eufrates, bem como aos numerosos canais abertos a fim de desviar para outros lugares as águas das cheias e também para transportar mercadorias. Eram estes os rios da Babilônia, junto dos quais se sentavam e choravam os filhos de Israel (Sl 137.1). Era a capital babilônia uma ‘terra de negociantes; cidade de mercadores’ (Ez 17.4), o reino era um dos quatro ‘tronos’, descritos por Daniel, e acha-se realçado pelo símbolo de um leão com asas de águia. Além da cidade de Babilônia, outras havia de consideração. E destas, uma das mais importantes era Eridu (a moderna Abu-Sahrein). Este porto estava no golfo Pérsico, que naqueles tempos se estendia mais para o norte do que hoje, à distância de 210 km. isto se deve à quantidade de terra e de destroços levados pelas águas do Eufrates. Um pouco ao ocidente desta povoação Abu-Sahrein, há uma barreira marcando o lugar de Ur, o qual invariavelmente se designa na Bíblia pelo nome de ‘Ur dos Caldeus’ (Gn 11.28). Em tempos primitivos, não posteriores ao reinado de Gudea, que nas suas conquistas rumo ao ocidente foi até à Palestina, os reis de Ur tinham supremo domínio sobre Babilônia. Um dos reis de Ur, de nome Ur-gur, era muito zeloso em matéria de religião, e por isso mandou edificar templos na maior parte das cidades da Babilônia. Seu filho, Dungi (cerca de 2600 a.C.), conhecido pelo nome de ‘rei dos quatro quartos’, foi, também, entusiasta construtor de templos, como se vê pelas inscrições das lâminas que estão no Museu Britânico. Foi Dungi que erigiu um templo ao deus Nergal em Cuta, a moderna Tell-ibrahim, (2 Rs 17.24),  povoação próxima da Babilônia, e foi habitada por uma tribo guerreira, proveniente da Pérsia, que por fim foi subjugada por Alexandre Magno. Por certo tempo perdeu Ur a sua importância enquanto os reis de Isin sustentaram o seu domínio sobre Babilônia; mas dentro de pouco tempo achamo-la conservando a sua antiga supremacia sobre toda a Babilônia. Todavia, a mais importante cidade do império babilônico estava ao norte. Conservando o seu caráter de independência durante a segunda dinastia de Ur, a cidade da Babilônia atingiu, pouco a pouco, uma importância que durou pelo espaço de quase dois mil anos. Depois que Ur foi decaindo, assumiu Babel, gradualmente, uma dominante posição na ‘Terra dos Caldeus’, sendo Hamurabi ou Anrafel (Gn 14) por aquele tempo (cerca de 2000 a.C. ) o mais conhecido dos seus reis. Já no ano 1700 a.C. era aquela cidade a sede do governo. os babilônios eram de pequena estatura, de corpo grosso, com nariz judaico, lábios largos e olhos oblíquos. o seu cabelo era preto, espesso e encrespado. Num país que tinha grande comércio com as terras vizinhas, era natural manifestar grandeza tanto no vestir como na habitação (Ez 23.15). Facilmente podiam ali obter-se especiarias, marfim, ouro, pedras preciosas, metais, lã e tintas. A pesca de pérolas no golfo Pérsico era, já nesse tempo, cuidadosamente cultivada. Mas o luxo trouxe consigo soberba e ociosidade (Is 13.11; Jr 50.29). Uma baixa moralidade minava os fundamentos da fortaleza da nação, e ia preparando o caminho para a ruína final. As tabuinhas do contrato mostram-nos que o cidadão babilônio tinha dois nomes: um oficial, e outro particular. Quando morria, o seu corpo geralmente era queimado, e já se pensou que seria num destes fornos crematórios que foram lançados os três jovens, forno que teria sido sete vezes mais aquecido do que de costume. Quando morria um babilônio, dizia-se que a sua alma ia para a ‘região dos céus de prata’, e ali habitava com os heróis dos tempos passados. Isaías sabia isto, e deste conhecimento fez uso quando profetizou contra a Babilônia (Is 14.4 a 10). o vestuário do babilônio constava de uma camisa de linho, que descia até ao joelho, com uma capa curta sobre ela.

O que foi a Babilônia segundo a Bíblia.

A Babilônia era a capital do império babilônico, que conquistou o reino de Judá. Muitos judeus foram exilados para a Babilônia. Em algumas partes da Bíblia, a Babilônia também simboliza a corrupção espiritual.

A Babilônia era uma cidade muito antiga e próspera, situada no atual Iraque. Era um poderoso centro comercial e cultural e se tornou na capital de um império. O imperador babilônico Nabucodonosor invadiu o reino de Judá, que ficou debaixo de seu poder. Quando Judá se rebelou, Nabucodonosor atacou o país novamente, destruiu Jerusalém de deportou o povo para a Babilônia, (2 Reis 25:8-11).

Na Babilônia a comunidade judaica exilada prosperou. O profeta Daniel se tornou um ministro muito importante do rei da Babilônia (Daniel 2:48-49). Alguns judeus voltaram para Israel muitos anos mais tarde, mas muitos permaneceram na Babilônia. Mesmo depois da queda do império, a Babilônia continuou a ter influência e prestígio. A cidade acabou sendo abandonada e seu território se tornou um deserto.

Significado e simbologia da Babilônia na Bíblia.

Deus usou o império babilônico para castigar seu povo por sua desobediência e idolatria. Na Babilônia eles se voltaram novamente para Deus, de coração sincero. Mas, por causa da crueldade dos babilônios, Deus prometeu castigar a Babilônia, (Isaías 13:19-20).

Mais tarde, a Babilônia se tornou um símbolo de degradação moral, idolatria e materialismo. A Bíblia usa a figura da Babilônia para explicar que Deus vai castigar a sociedade que se comporta assim e O rejeita. Quando um povo se torna arrogante e ganancioso, cairá na desgraça.

Quem foi Nabucodonosor, o rei mais poderoso de toda a história da Babilônia.

Nabucodonosor foi o rei mais poderoso do império babilônico. Ele conquistou o reino de Judá e destruiu Jerusalém. O profeta Daniel serviu na corte do rei Nabucodonosor.

Nabucodonosor reinou sobre a Babilônia durante mais de 40 anos e conquistou várias nações. Também realizou muitas obras de construção na cidade de Babilônia. Muitos artefatos arqueológicos e documentos históricos contam sobre seus feitos e confirmam os relatos da Bíblia.

Nabucodonosor, contemporâneo dos profetas Jeremias e Daniel  dentre outros, tem sua história na Bíblia.

A Bíblia conta como Nabucodonosor conquistou o reino de Judá. Na sua primeira campanha contra o Egito, Nabucodonosor invadiu Judá e obrigou o rei Jeoaquim a se tornar seu vassalo (2 Reis 24:1). Ele levou alguns jovens da nobreza de Judá, incluindo Daniel, Ananias, Misael e Azarias, seus amigos, para a Babilônia.

Três anos depois, Jeoaquim se rebelou contra Nabucodonosor. Entretanto, Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim subiu ao trono. Nabucodonosor sitiou Jerusalém e Joaquim se rendeu. Nabucodonosor levou Joaquim e todas as pessoas importantes de Jerusalém para a Babilônia (2 Reis 24:15). Foi nessa ocasião que o profeta Ezequiel também foi levado para a Babilônia. Também levou muitos tesouros, deixando apenas as pessoas mais pobres.

Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, no trono de Judá. Nove anos depois, Zedequias se rebelou e Nabucodonosor sitiou Jerusalém novamente. O cerco durou quase dois anos. Por fim, em 586 AC, Nabucodonosor invadiu a cidade, capturou Zedequias e após matar os seus filhos, vazou os seus olhos, e o levou como prisioneiro para a Babilônia, com quase o resto do povo de Judá, (Jeremias 52:10-11).

Nabucodonosor destruiu o templo de Deus e a cidade de Jerusalém, (2 Reis 25:8-10). Também mandou matar muitos oficiais israelitas, incluindo alguns sacerdotes.

Nabucodonosor e Daniel.

Daniel e seus amigos se tornaram importantes na corte de Nabucodonosor, porque Deus lhes deu muita sabedoria e inteligência. (Daniel 1:18-20).

No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve um sonho que o inquietou. Nenhum dos magos do reino conseguiram dar uma interpretação. Então Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel. Ele explicou a Nabucodonosor que o sonho era sobre o futuro do império babilônico. 

Nabucodonosor ficou impressionado com o poder de Deus e elevou Daniel a governante da província da Babilônia. (Daniel 2:47-49).

Algum tempo depois, Nabucodonosor criou uma imagem de ouro e ordenou que todos os oficiais do império se prostrassem diante dela. Os amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, como servos do Senhor, se recusaram a adorar a imagem.

Nabucodonosor ficou furioso com eles e mandou lançá-los numa fornalha muito quente. Olhando para a fornalha, Nabucodonosor observou os três homens de pé com uma quarta pessoa, que parecia um “filho dos deuses” (Daniel 3:24-25). Os três saíram ilesos da fornalha e Nabucodonosor ficou maravilhado.

Mais tarde, Nabucodonosor se tornou muito arrogante, devido os seus feitos.

Nabucodonosor teve outro sonho. Daniel interpretou novamente o sonho e lhe anunciou que ele ficaria louco, durante “sete tempos”, caso não se arrependesse de seus pecados, (Daniel 4:27). Nabucodonosor ignorou Daniel e, um ano depois, ficou louco. A expressão "sete tempos" é de difícil interpretação. A maioria dos comentaristas bíblicos acreditam que esses "sete tempos" teriam sido sete anos. Nesse período, Nabucodonosor se comportou como um animal até que reconheceu a soberania de Deus.

Nabucodonosor se arrependeu da sua arrogância e deu glória a Deus, sendo restituído a sua posição, (Daniel 4:36-37).

A origem. A cidade de Babel deu origem a Babilônia, capital da Caldéia, país situado na Mesopotâmia. Era fertilizada pelos rios Tigre e Eufrates, sendo uma das mais famosas metrópoles da antiguidade.

Originou-se quando os homens, conscientemente, se afastaram do Todo-Poderoso e foram tomados pelo orgulho e exaltação, tentando igualar-se a Deus. O período deste fato, foi logo após o dilúvio, quando houve a edificação de uma imensa torre, que sofreu com a interdição divina, resultando a confusão dos idiomas do povo que a construiu, (Gêneses 11). A edificação dessa cidade por Ninrode terminou com a apostasia da torre de Babel, que passou a significar "grande confusão".  Localizada cerca de 60 milhas(100 km a sul de Bagdá, no Iraque moderno) Babilônia serviria por quase 2 mil anos como centro da civilização mesopotâmica.

Os primeiros povos mesopotâmicos chegaram há mais de 5 mil anos atrás nas montanhas da Ásia central, a procura de territórios férteis próximos aos rios, para fixarem moradia. Por volta do século XIX a.C., os amoritas derrotaram os sumérios e acádios que dominavam a mesopotâmia. Oriundos do sul do deserto árabe, construíram cidades-estados de Babilônia, formando o primeiro Império Babilônico.
Numa época em que a cidade de Ur dos caldeus(4 mil anos a.C.) era o centro de um império, a Babilônia parece ter sido um centro de administração provincial. Em 1894 a.C., depois do império de Ur desmoronar, a cidade foi conquistada por um homem chamado Samu-Abum. Ele era um dos amorreus, povo de língua semítica, oriundo da área ao redor da Síria moderna. Começou a transformar a Babilônia num pequeno reino feito de uma cidade e uma pequena quantidade de território nas proximidades. Babilônia permaneceria dessa maneira até que, mais tarde, um homem chamado Hamurabi(1792-1750 a.C.), subisse ao trono, transformando este pequeno reino num grande império. Este rei criou um sistema rigoroso de leis, sendo que nos últimos tempos, o idioma babilônico seria usado em todo o Oriente Médio, como uma forma de comunicação através das fronteiras.
Hamurabi teve que ser paciente antes que pudesse expandir seus domínios. Localizado entre dois(2) reinos maiores, denominados Larsa e Ashur, foi cauteloso e usou o tempo com sabedoria. Com a morte do governante de Ashur e uma série de guerras contra Rim-Sin, governante de Larsa, que estava no poder por quase 60 anos, foi capaz de conquistar estes reinos. Outras batalhas contra a Assíria e o reino de Mari, alargaram ainda mais o seu império.

A cidade e o reino de Mari, em torno de 1780 e 1750 a.C., ao norte da Mesopotâmia, tornou-se a região do vinho. Seu rei, o maior proprietário do país, tinha reservas consideráveis em seus armazéns, tão vigiados e trancados, quanto os seus tesouros. Essas reservas eram alimentadas em parte por meio de presentes, mais ou menos obrigatórios, provenientes de outros soberanos, amigos ou aliados, ou de simples particulares, desejosos de atrair para si os favores reais, mas principalmente, por meio de compras feitas de comerciantes importadores especializados, semelhantes aos da baixa mesopotâmia. Este rei distribuía o vinho, bebida distrital aos seus aliados, como por exemplo, a Hamurabi, que futuramente iria conquistar o reino de Mari com seus tesouros e bebidas fermentadas. Com a morte do rei Hamurabi, seguiu-se uma grande instabilidade política em Babilônia, facilitando a invasão e domínio dos Cassistas.

Em 1595 a.C., o hitita governante Mursili I capturou a Babilônia, pondo um fim no Império Babilônico.

Por volta de 1200 a.C., todo o mediterrâneo oriental, junto com a Babilônia, sofreram com a invasão de imigrantes chamados "Os povos do mar". A guerra contra a Assíria, resultou com o rei babilônico levado para a prisão em Asur e o roubo da estátua do deus babilônico Marduk (ou Merodak). Um novo governante babilônico denominado Nabucodonosor I(1126-1105 a.C.), veio para o resgate, derrotando Elam e trazendo a estátua de volta. Babilônia lutou ao longo dos séculos seguintes e os assírios invadiram-na novamente. Esta cidade foi colocada sob o domínio assírio entre 729-627 a.C.(102 anos) e durante uma rebelião em 689 a.C., parece ter sido inundada e as estátuas de seus deuses destruídas pelos assírios.

O rei Nabopolassar, aliado com o povo iraniano denominado Medianos, travaram uma batalha com a Assíria, libertando Babilônia do jugo dos seus antigos tiranos, conquistando a capital assíria de Nínive, em 612 a.C. A partir dos esforços de Nabopolassar, uma nova idade de ouro viria para Babilônia. Ele unificou os territórios e deu início ao Segundo Império Babilônico ou Império Neobabilônico. Sete (7) anos depois,  com a sua morte, seu filho Nabucodonosor II assume o trono, fazendo o possível para expandir o seu território pela Mesopotâmia. Investiu pesado no seu exército, lutando por mais de trinta(30) anos para dominar vários países, como Fenícia, parte da Arábia, Assíria, Palestina, Síria e Elam, tornando-se a maior liderança do Oriente Médio da antiguidade.

Os profetas Isaías (765 a.C.-681 a.C.) juntamente com o profeta Miquéias (750 a.C.-680 a.C.), inspirados divinamente, apontavam Babilônia como o lugar do exílio dos judeus. Esse trágico acontecimento foi inicialmente anunciado por Isaías ao rei Ezequias, rei de Judá, por volta do ano 700 a.C. Naquele tempo, o rei Ezequias estivera muito doente. A sua doença era mortal. Insatisfeito, ele orou e pediu a Deus para ser curado, já que ele fazia a Vontade do Deus Único.(2 Reis 18:5). Em resposta, o Altíssimo concedeu-lhe mais quinze anos de vida. Como sinal do cumprimento dessa promessa, Deus fez a sombra do relógio do sol recuar dez graus(2 Reis 20:8-11). Ao ouvir falar da doença de Ezequias, o rei de Babilônia, Berodaque Baladã, enviou mensageiros à presença do rei de Judá. Naquela época, Babilônia não era a grande potência e sim a Assíria. Esta visita visava buscar apoio político para futuras conquistas. Como a vaidade e o orgulho tomaram conta do coração do rei Ezequias, ao invés de mostrar as grandezas de Deus, ele exibiu todas as riquezas do seu reino aos visitantes babilônios. Isto desagradou a Deus: "Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor. Eis que vêm dias em que será levado para Babilônia tudo quanto houver em tua casa, bem como o que entesouraram os teus pais até o dia de hoje; não ficará coisa alguma, diz o Senhor. E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti, e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de Babilônia". (2 Reis 20:16-18) e Isaías 39:5-7.

"Sofre dores de trabalho, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade e morarás no campo e virás até Babilônia: ali, porém, serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão dos teus inimigos". (Miquéias 4:10).

Esta profecia demorou quase cem (100) anos para ser cumprida. Nem o rei Ezequias e nem os profetas Isaías e Miquéias presenciaram o seu cumprimento.

Outro fato que endossou esta sentença divina foram os pecados do rei Manassés(687-642 a.C.), que governou o reino de Judá durante 55 anos: "Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar, e fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, conforme as abominações dos gentios que o Senhor desterrara de suas possessões de diante dos filhos de Israel, e desampararei o resto da minha herança, entregá-los-ei na mão dos seus inimigos; e far-se-ão roubo e despojo para todos os seus inimigos”. (2 Reis 21: 1,2 e 14).

"Entregá-los-ei ao desterro em todos os reinos da terra, por causa de Manassés, filho de Ezequias, rei de Judá, por tudo quanto fez em Jerusalém”. (Jeremias 15:4).

"E na verdade, conforme o mandado do Senhor, assim sucedeu a Jerusalém, que tirou de diante da sua face, por causa dos pecados de Manassés, conforme tudo quanto fizera. Como também por causa do sangue inocente que derramou, enchendo a Jerusalém de sangue inocente; e por isso o Senhor não quis perdoar". (2 Reis 24: 3 e 4).

"Também o rei (Josias) derribou os altares que estavam sobre o terraço do cenáculo de Acaz, os quais fizeram os reis de Judá; como também o rei derribou os altares que fizera Manassés nos dois átrios da casa do Senhor; e esmigalhados os tirou dali e lançou o pó deles no ribeiro de Cedrom". (2 Reis 23:12).

Diz a tradição judaica que o rei Manassés ordenou a morte do profeta Isaías, aos 92 anos, no ano 680 a.C., serrando-o ao meio. Após o seu aprisionamento pelos assírios, o rei Manassés se arrependeu amargamente do seu proceder, mudando de atitude, todavia não mudou a sentença divina do futuro cativeiro judaico. (2 Crônicas 33:12-13).

Com a fatalidade ocorrida com o  piedoso monarca de Judá, o rei Josias, em 609 a.C., sucessor do rei Amom, na tentativa de impedir a marcha do Faraó Neco II, que governou de 610 à 594 a.C., contra a  Assíria, Josias foi morto na batalha em Magedo. Depois deste feito, Neco II não se preocupou mais com o seu reino, correndo para o rio Eufrates, considerando a Palestina e a Síria, como parte de suas conquistas, indo para Rebla, onde receberia as homenagens dos seus súditos: "Depois de tudo isto, havendo Josias já preparado a casa, subiu Neco, rei do Egito, para guerrear contra carquemis (Síria), junto ao Eufrates: e Josias lhe saiu ao encontro. Então ele lhe mandou mensageiros, dizendo: que tenho eu que fazer contigo, rei de Judá? quanto a ti, contra ti, não venho hoje, senão contra a casa que me faz guerra; e disse Deus que me apressasse: guarda-te de te pores a Deus, que é comigo, para que não te destrua. Porém Josias não virou dele o seu rosto, antes se disfarçou, para pelejar com ele; e não deu ouvidos  às palavras de Neco, que saíram da boca de Deus; antes veio pelejar no vale de Megido. E os flecheiros atiraram ao rei Josias: então o rei disse aos seus servos: tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido, e ali morreu”. (2 Crônicas 35:20-24).

Parece que o Faraó Neco II deixou o seu exército acampado em Carquemis (Síria) enquanto regressava ao Egito. No ano 605 a.C., juntou-se novamente ao exército com a finalidade de atacar o império assírio em decadência. Infelizmente seus planos não deram resultado, pois confrontou-se com Nabucodonosor, novo conquistador babilônico, dominador da Assíria, derrotando as tropas Egipícias, aniquilando todas as suas possessões asiáticas: "E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra; porque o rei de Babilônia tomou tudo quanto era do rei do Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates”. (2 Reis 24:7).

"Acerca do Egito, contra o exército de Faraó Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao qual Nabucodonosor , rei de Babilônia, feriu, no ano quarto de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá”. (Jeremias 46:2).

Por ocasião da morte do rei Josias, o povo proclamou Joacaz, terceiro filho deste monarca, como novo rei de Judá. Três(3) meses após, Faraó Neco meteu-o a ferros e levou-o para o Egito, elevando ao trono de Jerusalém o seu irmão mais velho, Eliaquim, que lhe mudou o nome para Joaquim(pai), começando a reinar pelo ano 608 a.C.(com 25 anos de idade) até o ano 597 a.C., totalizando 11 anos de reinado. Foi obrigado a cobrar impostos pesados sobre o povo para dá-los a Faraó. Afastou-se do Eterno Deus a quem seu pai havia servido, tornando-se um idólatra.

Foi Nabucodonosor quem deu cumprimento às predições dos profetas, no  4º ano do reinado do rei de Judá Joaquim(pai), tornando-o tributário. Foi a primeira etapa de deportação do povo judeu: no ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém, tomou os vasos do Templo de Salomão, levando-os para Babilônia, conduzindo também membros da família real como cativos, entre eles, os jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias: "Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Joaquim ficou três anos seu servo; depois se virou e se revoltou contra ele". (2 Reis 24:1).

"Acerca do Egito, contra o exército de Faraó Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao qual Nabucodonosor , rei de Babilônia, feriu, no ano quarto de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá”. (Jeremias 46:2). Por ocasião da morte do rei Josias, o povo proclamou Joacaz, terceiro filho deste monarca, como novo rei de Judá. Três(3) meses após, Faraó Neco meteu-o a ferros e levou-o para o Egito, elevando ao trono de Jerusalém o seu irmão mais velho, Eliaquim, que lhe mudou o nome para Joaquim(pai), começando a reinar pelo ano 608 a.C. (com 25 anos de idade) até o ano 597 a.C., totalizando 11 anos de reinado. Foi obrigado a cobrar impostos pesados sobre o povo para dá-los a Faraó. Afastou-se do Eterno Deus a quem seu pai havia servido, tornando-se um idólatra.

Foi Nabucodonosor quem deu cumprimento às predições dos profetas, no  4º ano do reinado do rei de Judá Joaquim (pai), tornando-o tributário. Foi a primeira etapa de deportação do povo judeu: no ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém, tomou os vasos do Templo de Salomão, levando-os para Babilônia, conduzindo também membros da família real como cativos, entre eles, os jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias: " Nos seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Joaquim ficou três anos seu servo; depois se virou e se revoltou contra ele". (2 Reis 24:1).

“No ano terceiro do reinado de Joaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entregou nas suas mãos a Joaquim, rei de Judá e uma parte dos vasos da casa de Deus e ele os levou para a terra de Sinear, para a casa do seu deus e pôs os vasos na casa do tesouro do seu deus...... e entre eles se achavam, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias."(Daniel 1:1,2 e 6).

Motivado pelo governo egípcio, o rei de Judá Joaquim (pai) se revoltou contra o domínio babilônico, em 601 a.C. Outras perturbações caíram sobre o reino de Judá: "E Deus enviou contra ele as tropas dos caldeus, as tropas dos Siros, as tropas dos moabitas, as tropas dos filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de seus servos, os profetas”. (2 Reis 24:2). O próprio rei de Babilônia entrou em Jerusalém, prendeu o rei Joaquim, para conduzi-lo a Babilônia preso a ferros , fato ocorrido em 597 a.C.: " Era Joaquim de vinte e cinco anos de idade, quando começou a reinar: e onze anos reinou em Jerusalém: e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus. Subiu pois contra ele Nabucodonosor, rei de Babilônia, e o amarrou com cadeias, para o levar a Babilônia” (2 Crônicas 36:5-6). Joaquim-pai foi metido numa gaiola(Ezequiel 19:5-9), levado à presença de Nabucodonosor que se achava no campo de Jerusalém. O propósito de enviá-lo para Babilônia foi abandonado. Ele morreu ou foi assassinado e o seu corpo teve a sepultura do jumento e lançado fora das portas de Jerusalém. (Antiguidades judaicas 10.6,3).

"Portanto assim diz o Senhor acerca de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá: não lamentarão por ele, dizendo: ai, irmão meu ou: ai, minha irmã! nem lamentarão por ele, dizendo: ai, Senhor ou: ai majestade! em sepultura de jumento o sepultarão, arrastando-o e lançando-o para bem longe, fora das portas de Jerusalém”. (Jeremias 22:18-19).

Joaquim foi sucedido no trono por seu filho Jeconias (Joaquim-filho ou Jeoiaquim), de dezoito(18) anos de idade, governando apenas três(3) meses, quando neste ano 597 a.C., Nabucodonosor cercou a cidade de Jerusalém, levando a rendição do rei Joaquim-filho. Esta foi a segunda deportação ao cativeiro em Babilônia. O profeta Ezequiel foi levado neste cativeiro: "Então saiu o rei Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes, seus eunucos; e o rei de Babilônia o levou preso, no ano oitavo do seu reinado. E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor e os tesouros da casa do rei....e transportou a toda a Jerusalém, como também a todos os príncipes, todos os homens valorosos, dez mil presos, e todos os carpinteiros e ferreiros: ninguém ficou senão o povo pobre da terra. Assim transportou Joaquim a Babilônia...". (2 Reis 24:12-16).

O profeta Jeremias predissera a Joaquim-pai que seus descendentes não se assentariam no trono de Davi, pelo fato de ter queimado o rolo da palavra de Deus em que continha as profecias do jugo de Babilônia sobre os judeus: " Então veio a Jeremias a palavra do Senhor, depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca de Jeremias, dizendo: toma ainda outro rolo e escreve nele todas as palavras no primeiro volume, que queimou Joaquim, rei de Judá. E a Joaquim, rei de Judá, dirás: Assim diz o Senhor: tu queimastes rolo dizendo: por que escreveste nele anunciando: certamente virá o rei de Babilônia e destruirá esta terra e fará cessar nela homens e animais? Portanto assim diz o Senhor acerca de Joaquim, rei de Judá: não terá quem se assente sobre o trono de Davi e será lançado o seu cadáver ao calor do dia e a geada de noite." (Jeremias 36:27-30).

Com a transferência como prisioneiro do Joaquim-filho, filho de Eliaquim ou Joaquim-pai, Nabucodonosor colocou em seu lugar, a Matanias, tio de Joaquim-filho, para ocupar o trono de Judá, mudando o seu nome para Zedequias, que foi ajuramentado a prestar-lhe obediência: "E o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio, rei em seu lugar; e lhe mudou o nome em Zedequias."(2 Reis 24:17). Jeremias recomendou, em nome de Deus, que Judá aceitasse a submissão destes novos senhores. Todavia, não foi ouvido, sendo lançado numa masmorra: "No princípio do reinado de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra a Jeremias da parte do Senhor, dizendo:.. Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder e com o meu braço estendido e a dou aquele que me agrada em meus olhos. E agora eu entreguei todas estas terras na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo: e até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam.... E falei com Zedequias, rei de Judá, conforme todas estas palavras, dizendo: metei os vossos pescoços no jugo do rei de Babilônia e servi-o, a ele e ao seu povo e vivereis. Por que morrerias tu e o teu povo, à espada, a fome e de peste, como o Senhor disse da gente que não servir ao rei de Babilônia?" (Jeremias 27: 1,5,6,12 e 13).

..."As palavras que anunciava Jeremias a todo o povo, dizendo: Assim diz o Senhor: o que ficar nesta cidade morrerá a espada, à fome e de pestilência: mas o que for para os caldeus viverá; porque a sua alma lhe será por despojo e viverá. Assim diz o Senhor: esta cidade infalivelmente será entregue na mão do exército do rei de Babilônia e ele a tomará. E disseram os príncipes ao rei: morra este homem, visto que ele assim enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade.... E disse o rei Zedequias: eis que ele está na vossa mão.... então tomaram a Jeremias e o lançaram no calabouço de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram a Jeremias com cordas; mas no calabouço não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama". (Jeremias 38: 1-6).

"Então disse Jeremias a Zedequias: Assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, Deus de Israel: se voluntariamente, saíres, aos príncipes do rei de Babilônia, então viverá a tua alma e esta cidade não se queimará a fogo e viverá tu e a tua casa. Mas, se não saíres aos príncipes do rei de Babilônia, então será entregue esta cidade na mão dos caldeus e eles a queimarão a fogo e tu não escaparás da mão deles”. (Jeremias 38:17-18).

O profeta Jeremias predisse que o tempo do cativeiro seria de setenta(70) anos: "Portanto assim diz o Senhor dos Exércitos: visto que não escutastes as minhas palavras: Eis que enviarei e tomarei a todas as gerações do norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei de Babilônia , meu servo e os trarei sobre esta terra e sobre os moradores.... e acontecerá, porém, que, quando se cumprirdes os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade e a terra dos caldeus; farei deles uns desertos perpétuos". (Jeremias 25:8-12).

"Para que se cumprisse a palavra do Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados; todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumprissem”. (2 Crônicas 36: 21).

"Porque assim diz o Senhor: certamente que passados os setenta anos em Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a trazer a este lugar”. (Jeremias 29:10).

O ministério profético de Ezequiel ocorreu durante o período mais tenebroso da história de Israel: os sete(7) anos que antecederam a destruição de Jerusalém e o Templo de Salomão, em 586 a.C.(593-586 a.C.) e os quinze(15) anos seguintes(586-571 a.C.). Fundou uma escola de profetas, onde ensinava a Lei de Deus à beira do rio Quebar, que cortava a cidade de Babilônia: "E aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que estando eu no meio dos cativos junto ao rio Quebar, se abriram os céus e eu vi visões de Deus. No quinto dia do mês (no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim)". (Ezequiel 1:1-2).

Partilhou dos sofrimentos do cativeiro com o rei Joaquim(filho), onze(11) anos após o exílio de Daniel(2 Reis 24:11-16). Começou seu ministério profético no 5º ano da prisão de Joaquim, em 593 a.C., sete (7) anos antes da destruição de Jerusalém, (586 a.C.).

Ezequiel dirige suas palavras aos seus compatriotas cativos e também ao povo hebreu que ainda residia na Palestina. Ambos os grupos permaneceram revoltados e irredutíveis, com a captura de Jerusalém e a prisão do rei Joaquim, por parte de Nabucodonosor, juntamente com inúmeros judeus, em 597 a.C. Deus utiliza Ezequiel com a tarefa de denunciar a casa rebelde de Israel e a predizer a destruição de Jerusalém e a deportação de um número ainda maior. Seis(6) anos após a pregação do profeta Ezequiel, suas profecias se cumpriram: "E disse o Senhor: assim comerão os filhos de Israel o seu pão imundo, entre as nações, para onde serão lançados.... então me disse: filho do homem, eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém e comerão o pão por peso e com desgosto; e água beberão por medida e com espanto. Para que o pão e a água lhe faltem...". (Ezequiel 4:13 e 16).

"Uma terça parte de ti (Judá) morrerá de peste e se consumirá à fome no meio de ti; outra parte cairá a espada em redor de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos e a espada desembainharei atrás deles.... quando eu enviar as terríveis flechas da fome contra eles para sua destruição, as quais eu mandarei para vos destruir, então aumentarei a fome sobre vós e tornarei instável o sustento do pão”. (Ezequiel 5: 12 e 16).

Esta profecia do profeta Ezequiel se assemelhou com a de Jeremias em Judá, quando este servo de Deus aconselhou a rendição do rei às tropas babilônicas, abrindo as portas de Jerusalém, caso contrário milhares seriam mortos e outros aprisionados: "Então Jeremias lhes disse: Assim direis a Zedequias. Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: .... e eu pelejarei contra vós com mão estendida e com braço forte e com ira, com indignação e com grande furor. E farei os habitantes desta cidade, assim os homens como os animais: de grande pestilência morrerão...... o que ficar nesta cidade há de morrer  à espada, ou fome, ou da pestilência; mas o que sair e se render aos caldeus, que vos tem cercado, viverá e terá a sua vida por despojo". (Jeremias 21: 3, 5, 6 e 9).

A babilônia moderna quer prevalecer contra a igreja e viver dominando a igreja.  

Essa Babilônia do fim dos tempos é a última tentativa de Satanás para destruir a criação humana e acabar com o eterno propósito de Deus. No entanto, Deus só vai permitir esse engano chegar até certo ponto.

Deus diz a qualquer um que queira ouvir e entender: "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas", (Apocalipse 18:4).

Será que você vai ouvir e sair dela? Você será como um Daniel em meio a uma Babilônia moderna e determinado a obedecer a Seu Deus, independente do custo?

A Grande Babilônia, conforme descrito em Apocalipse, é uma cultura sedutora. E, hoje em dia, ela está se desenvolvendo diante de nossos olhos. Estamos vivendo em meio a esse sistema emergente. Na verdade, em muitos aspectos, ele já se encontra aqui, a Babilônia moderna, que continua servindo à perene obra de Satanás.

Nós vivemos na época mais próspera de toda a história humana. Nossa economia global produziu maravilhas tecnológicas inimagináveis. Mas não se deixe envolver a ponto de aceitar os valores morais, culturais e espirituais dessa Babilônia descrita em Apocalipse.

Hoje estamos sendo condicionados a tolerar e a aceitar estilos de vida e imoralidades que contradizem diretamente o ensinamento bíblico. Não se deixe enganar a ponto de ignorar as orientações de Deus!

Como Daniel, que resistiu às tentações da Babilônia de Nabucodonosor, devemos permanecer fiéis a Deus. Mais uma vez, Deus diz a Seu povo para sair desse sistema falso ou também vai enfrentar esse julgamento.

Será que você vai escolher sair dessa Babilônia e viver uma vida pura no mundo de hoje? O que você está fazendo com o entendimento que tem agora? Você está procurando uma igreja que segue o verdadeiro ensinamento bíblico? Não seria a hora de ter certeza se o que você crê e pratica é realmente baseado na Palavra de Deus?

Comprometa-se a adorar a Deus segundo a verdade bíblica em vez da tradição humana. Reserve um tempo para estudar a Bíblia e conhecer o Deus verdadeiro. Honre-O como Ele quer ser honrado e não através de tradições criadas por homens.

A babilônia moderna um dia cairá. A queda da Babilônia.

No versículo 16 do capítulo 17 de Apocalipse, o anjo diz a João algo muito curioso, algo intrigante. Ele começa a informar a queda da Babilônia, a destruição da meretriz. O que é curioso é o modo como isso acontece.

O anjo diz que a besta, juntamente com seus governantes, odiarão a prostituta. Eles a despiram, comerão a sua carne e a destruirão com fogo. Aqui vemos que os inimigos de Cristo e da Igreja destroem uns aos outros para cumprir os propósitos soberanos de Deus (Ap 17:17).

Alguns teólogos apresentam uma aplicação primaria para essa passagem no contexto histórico daquela época, onde os poderes predatórios e ações do Império Romano acabaram destruindo, em última instância, a própria cidade de Roma.

Mas aqui também claramente vemos uma profundidade maior nessa visão. A descrição dessa cena nos mostra que a busca pelo prazer, a sedução do mundo é autodestrutiva. No final, o homem fica desiludido com os seus próprios prazeres, pois os prazeres do mundo são passageiros.

Os homens se frustram quando percebem que tudo o que buscaram durante toda a vida os levaram à destruição. Nessa hora não adianta arrependimento, não adianta lamentação. É tarde de mais, o juízo de Deus chegou até eles.

No capítulo 18 do livro do Apocalipse temos uma descrição detalhada da queda da Babilônia. Ao todo são sete mensagens de julgamento contra a Babilônia. Primeiro há três mensagens angélicas de condenação (Ap 17:7-18; 18:1-3,4-8). Depois há três lamentos por parte dos homens que a admiravam e estavam comprometidos com essa meretriz (Ap 18:9,10,11-19). Por fim, há um aviso final e definitivo sobre a queda final e permanente da grande Babilônia. (Ap 18:21-24).

Essa descrição está particularmente ligada aos momentos finais da presente era e a tão gloriosa segunda vinda de Cristo. É nesse momento que essa mulher é destruída.

Enquanto Babilônia cai, a Nova Jerusalém se levanta em grande esplendor. Enquanto a prostituta é despida e desonrada, a noiva do Cordeiro aparece ataviada, adornada e vestida de linho fino resplandecente e puro. Enquanto a falsa Igreja está condenada, a verdadeira Igreja está justificada.

Apocalipse 18:4 diz: “Então ouvi outra voz do céu que dizia: Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam”.

Este versículo é um convite à santidade. É um aviso para que não caiamos nas armadilhas da sedução do mundo que modernizou até a religião. É um alerta de que a Babilônia está empenhada em tentar destruir a pureza dos santos. Jesus alertou a igreja em Lucas 18.7-8 dizendo: "E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?", Lucas 18.7-8,

Portanto o Senhor Jesus alertou o mundo cristão para permanecer firmes na fé porque “quando Ele vier porventura achará fé na terra“?

Nestas breves palavras somos aconselhados a não nos conformarmos com este mundo, tal como o Apóstolo Paulo nos escreveu em sua Carta aos Romanos 12:1,2, dizendo: “... não vos conformeis com este mundo...”. Aqui cabe uma reflexão pessoal para cada um de nós.

Será que estamos comprando terrenos em Babilônia? Será que estamos construindo casas em Babilônia? Será que estamos tentando nos estabelecer sob os recursos de Babilônia? Será que estamos nos portando como a noiva do Cordeiro, ou estamos seduzidos pela igreja prostituta?

Você é cidadão da grande Babilônia ou está se preparando para ser cidadão da Nova Jerusalém?

Informações preciosas de Apocalipse 17.

Nos últimos dias, será criada uma só igreja mundial, já declarada na NOM (Nova Ordem Mundial). Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência. A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Estados Unidos da Europa.

A besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap 6:1-2). Haverá união entre as nações da Europa, a besta e a igreja mundial. O cenário apresentado no capítulo 17 acontecerá na primeira metade do período da tribulação. Lembre-se que a besta ainda não revelou seu verdadeiro caráter satânico.

No meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (cap. 13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16 indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia de Apocalipse 2:20-23. A besta, com a meretriz fora do caminho, se declarará deus e exigirá que as nações a adorem.

Ao mesmo tempo que se denomina a igreja apóstata de "meretriz", retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está no deserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás, (17:4), e a noiva, por Cristo, (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva reinará para sempre. A meretriz sujou-se com o sangue dos mártires, e a noiva foi redimida pelo sangue do Cordeiro.

Convém que os cristãos piedosos se separem da igreja falsa de Satanás e se identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi pronunciada.

No capítulo 18 de Apocalipse vem a confirmação da queda da Babilônia.

O anjo de Deus desceu do céu e declarou: “Caiu! Caiu a grande Babilônia”, (18:2). 

Seguiu-se o coro dos habitantes da terra lamentando a queda da grande meretriz. Os reis, os mercadores e os marinheiros repetem o mesmo refrão: “Ai! Ai da grande cidade”, (18:10,16,19). A cena final deste capítulo descreve a cidade, antigamente grande e ativa, tomada pelo silêncio de uma tumba. A Babilônia, por se exaltar e por se colocar em oposição a Deus, foi jogada no mar e totalmente derrotada pelo Senhor. E os santos, os fiéis que não cederam às pressões da perseguição, celebraram a vitória da justiça divina.

A queda completa da grande Babilônia e a derrota do anticristo. Apocalipse 19.20.
Ap.19:20 a besta foi capturada, e... o falso profeta. Em um instante, os exércitos do mundo ficam sem seus líderes. A besta é o Anticristo (Ap.13:1-8); o falso profeta e sua corte religiosa (Ap.13:11-17) são lançados vivos no lago de fogo e enxofre. Os corpos da besta e do falso profeta serão transformados e banidos diretamente para o lago de fogo, (Dan. 7:11). O primeiro de incontáveis milhões de pessoas não regeneradas, (Ap.20:15) e anjos caídos (Mat. 25:41), para chegar naquele lugar terrível. O fato de esses dois ainda aparecerem lá 1.000 anos depois (Ap.20:10), refuta a falsa doutrina do Aniquilacionismo (Ap.14:11;Is.66:24; Mateus 25:41; Marcos 9:48; Lucas 3:17; 2 Tessalonicenses 1:9).

O lago de fogo. O inferno final, o lugar de punição eterna para todos os rebeldes impenitentes, angelicais ou humanos (Ap. 20:10, 15). O NT fala muito sobre o castigo eterno, (Ap.14:10,11; Mateus 13:40-42; 25:41; Marcos 9:43-48; Lucas 3:17; 12:47, 48), e o lago de fogo e enxofre. Ap.9:17. Esses dois são frequentemente associados ao julgamento final, (14:10; 20:10; 21:8; Gn 19:24; Sl 11:6; Is. 30:33; Ez. 38:22; Lc 17:29), que é a chamada segunda morte de Ap.21.8.

O Apocalipse, capítulo 20 descreve a prisão de Satanás por mil anos e o reinado de Cristo com Seus santos durante esse tempo.

Após o milênio, Satanás é solto por pouco tempo e lidera uma rebelião mundial contra Cristo, mas é finalmente derrotado e lançado no lago de fogo que arde com fogo e enxofre. O capítulo também descreve o grande julgamento, no qual os mortos são ressuscitados e julgados de acordo com suas obras, sendo aqueles cujos nomes não constam do livro da vida sendo lançados também no lago de fogo. O capítulo termina com uma descrição do novo céu e da nova terra, e a promessa de vida eterna para aqueles que forem fiéis a Cristo.

O Apocalipse 21 nos traz esperança de que teremos um novo céu e uma nova terra.

Não perca de vista as bênçãos concedidas por Deus através de Cristo por causa da presente aflição, pois ela não pode ser comparada com as riquezas da glória, ( Rm 8:18 ), antes considera a Cristo que desprezou a afronta e venceu todas.

Permaneça “Olhando firme para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”. ( Hb 12:2 ).

Este é um alerta àqueles que gostam de pregar a palavra da verdade:

Do capítulo 21 de Apocalípse como tema de preleções em eventos e festividades, não se deve tirar o texto do seu contexto para não dar margem, ou que possibilite, anunciar promessas que não se referem a igreja de Cristo.

Jesus Cristo já abençoou a sua igreja com todas as bênçãos espirituais, ( Ef 1:3 ), e concedeu tudo que diz respeito a vida, a piedade e o amor de Deus para aqueles que são servos fiéis a Deus, ( 1 Pe 1:3 ), ou seja, não há nada que o crente ainda não esteja de posse, ou que ainda tenha que tomar posse.

Não devemos privar os cristãos do prêmio que Deus lhes concedeu, ( Cl 2:18 ), pois todos, neófitos ou não, já foram criados idôneos para participarem da herança dos santos na glória celestial. ( Cl 1:12 ).

Não prometa aos cristãos o que já foi concedido por Deus, antes os conscientize do que já possuem, de que eles são idôneos, vitoriosos, consolados, filhos, templo do Espírito Santo, tabernáculo, pedras vivas, em fim, possuidores de todas as bênçãos espirituais em Cristo Jesus.

Faça como o apóstolo Paulo, conscientize os cristãos do que possuem ao tornarem-se participantes de Cristo “É também nEle que vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação”. (Ef.1:12). Não prometa coisas vãs, pertinentes a esta vida, pois Cristo mesmo orientou: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. ( Mt 6:33 ).

Em lugar de promessas, ore a Deus que conceda aos seus ouvintes que sejam iluminados os olhos do entendimento, para que possam mensurar todas as benesses concedidas por Cristo Jesus à sua noiva, a igreja. ( Ef 1:18 com Ef 3:18 -19).

As palavras finais de Jesus, através de João, para a igreja.

Ap 22:6-21 As sete instruções finais de Jesus para a igreja.

1) Fidelidade e confiabilidade da palavra revelada a ele v.6: “Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer”.

2) Esta palavra deve ser guardada, (v.7) porque o Senhor vem sem demora, ( v.12; 20): “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guardar as palavras da profecia deste livro, Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Ora vem Senhor Jesus”.

3) Não adorar outro Deus ou outros Deuses,  que não seja o Senhor, adorar única e exclusivamente o Senhor Deus. Alerta contra a idolatria. v.8-9: “Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”.

4) Não seles as palavras deste livro,  (v.10-12): “Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo. Continue o injusto fazendo injustiça ainda, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.

Então, ele incentiva cada um a continuar naquilo que pratica. Por isso, essa palavra é para todas as épocas, para as igrejas da Ásia e para nós hoje e para os que virão: para que os santos sejam mais santos, os justos mais justos; pois os pecadores serão mais pecadores e os sujos serão mais sujos. Isso deixa claro que há e precisa haver uma separação: enquanto o mundo se torna cada vez mais profano e sujo, a igreja vai se tornando mais santa. E o Senhor retribuirá a cada um segundo as suas obras.

5) O Senhor é o princípio e o fim, o alfa e o ômega, o primeiro e o último, (v.13-15): “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira”.
Ele deixa claro aqui que foi Ele que começou todas as coisas e Ele mesmo terminará Sua obra de salvação do homem. Então, apenas Ele pode dizer quem entra no Seu propósito final e quem fica de fora, (v.14 entram aqueles que lavam suas vestes no sangue do Cordeiro; e no v.15 Ele diz quem ficar de fora da Sua cidade não tem o direito à árvore da vida: “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira”.

6) No fim do fim Ele ainda faz um convite às pessoas, (v.16-17): “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida”.
Jesus confirma o que todos os profetas disseram sobre a Sua genealogia terrena como a geração de Davi, ou seja, da família de Davi, que para os israelitas tinha sido um modelo de bom rei. Também deixou claro que Ele era a Raiz de Davi, o Rei, o Cristo, o Salvador. Jesus também se revela como a brilhante Estrela da manhã, Aquele que fala aos Seus filhos que o dia de Deus está chegando, que traz um novo raiar, os novos céus e a nova terra. Isso também pode significar uma luz, um brilho que permanece após um período de escuridão. No fim dos tempos, quando passar o período de escuridão espiritual e o Anticristo, o falso profeta e o diabo forem derrotados, Jesus prevalecerá, permanecerá de pé apesar de toda a oposição que enfrentou. Continuará brilhando. A água da vida significa a vida eterna para todos os que aceitam esse convite.

7) Não tirar nem acrescentar nada da profecia, (Dt 4: 2; Dt 12: 32). Ele não demora a vir. Devemos estar preparados, (v.18-21): “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro. 20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! 21 A graça do Senhor Jesus seja com todos”.

Será que a igreja moderna está observando estes detalhes da recomendação de Jesus para os últimos dias da igreja na terra? Tomara que sim porque breve Jesus voltará.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.