segunda-feira, 31 de outubro de 2022

MORIÁ O MONTE DO SACRIFÍCIO

MORIÁ O MONTE DO SACRIFÍCIO

 

Moriá o monte do sacrifício.

A Bíblia registra a história da provisão de Deus no monte do sacrifício, lá no Moriá.

 

A história do Monte Moriá, o Monte do Sacrifício.

Em Moriá foi construído o templo de Salomão, no local que havia sido a eira de Ornã, o Jebuseu. 2Samuel24:24-25; 2Crônicas 3:1.

Aqui Abraão foi oferecer seu filho Isaque como sacrifício ao Senhor Deus. (Gênesis 22:2). Supõe-se que o ponto mais alto da colina do templo, que agora abriga a “Cúpula Dourada ou Cúpula da Rocha, ou Domo da Rocha”, é o local real da eira de Araúna. Aqui também, mil anos depois de Abraão, Davi construiu um altar e ofereceu sacrifícios a Deus.

 

Gênesis 22.1-19.

1.     E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.

2. E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.

3. Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

4. Ao terceiro dia, levantou Abraão os seus olhos e viu o lugar de longe.

5. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós.

6. E tomou Abraão a lenha do holocausto e pô-la sobre Isaque, seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão. E foram ambos juntos.

7. Então, falou Isaque a Abraão, seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?

8. E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos.

9. E vieram ao lugar que Deus lhes dissera, e edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, e amarrou a Isaque, seu filho, e deitou-o sobre o altar em cima da lenha.

10. E estendeu Abraão a sua mão e tomou o cutelo para imolar o seu filho.

11. Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.

12. Então, disse: Não estendas a tua mão sobre o moço e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu filho, o teu único.

13. Então, levantou Abraão os seus olhos e olhou, e eis um carneiro detrás dele, travado pelas suas pontas num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.

14. E chamou Abraão o nome daquele lugar o Senhor proverá; donde se diz até ao dia de hoje: No monte do Senhor se proverá.

15. Então, o Anjo do Senhor bradou a Abraão pela segunda vez desde os céus

16. e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único,

17. que deveras te abençoarei e grandissimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e como a areia que está na praia do mar; e a tua semente possuirá a porta dos seus inimigos.

18. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.

19. Então, Abraão tornou aos seus moços, e levantaram-se e foram juntos para Berseba; e Abraão habitou em Berseba.

 

A história do quase-sacrifício de Isaque é uma das mais intrigantes da Bíblia. Além da sua dimensão psicológica que se passava pela mente do pai, que vai sacrificar o filho, e do filho, que vai ser sacrificado, tem uma dimensão existencial profunda, com uma aguda contemporaneidade.


A cena se desenrola  no cume do monte Moriá, lugar em que, um milênio mais tarde o rei Davi compraria um sitio pertencente a Ornã para nele construir o templo de Jerusalém. (1Crônicas 21.18). Foi neste monte onde Abraão esteve para oferecer Isaque que o rei Salomão construiu o templo que levou seu nome, conhecidíssimo pelos Cristãos do mundo inteiro como o “Templo de Salomão”. (2Crônicas 3.1).

Atualmente, há uma mesquita no lugar que se supõe tenha ficado o altar para onde Abraão levou seu filho. Há uma lenda que diz que os muçulmanos crêem que foi deste monte que Maomé e seu cavalo subiram para o céu.


Estas informações ajudam a entender por que judeus e palestinos lutam renhidamente por Jerusalém, cidade sagrada para estas duas religiões.

O texto é de poucas palavras. Trata-se de uma narrativa seca, sem explicações. A Bíblia não descreve o que se passa no íntimo de Abraão, nem de Isaque. A ordem de Deus era imperativa para Abraão e precisava ser cumprida. Abraão tinha certeza que Deus daria uma saída por causa da promessa de que “ele seria pai de muitas nações”.

Esta história ainda destaca a fé, a fidelidade e a obediência de Abraão a Deus, como um exemplo para todos nós. A Bíblia diz que somos escolhidos e amados por Deus, mas também somos provados por Ele.

Por mais que tais provações pareçam intransponíveis, devemos nos lembrar de que nada pode frustrar Seus planos. Deus sempre permanece fiel à Sua Palavra. Nesta postagem falaremos sobre o teste que Abraão foi submetido, e como Deus providenciou a Sua provisão naquela ocasião.

 

A provisão de Deus no monte Moriá, o monte do sacrifício.

Na história de Abraão, podemos ver que o patriarca enfrentou muitas provações e dificuldades. Abraão precisou partir de sua terra, saindo do meio de sua família, Gênesis 11:27;12:5.

Ele enfrentou situações complicadas até mesmo de escassez de alimentos e de fome. Gênesis 12:10. Essas situações também envolviam perigos entre nações e povos inimigos. Gênesis 14:1-16. Além disso, ele precisou lidar com a questão da esterilidade de sua esposa, Sara.

Quando Abraão partiu de sua terra, ele já tinha 75 anos de idade, e sua esposa era cerca de dez anos mais jovem. Devido à idade avançada, talvez Abraão, ainda Abrão na ocasião, não tivesse mais nenhuma expectativa de ter um filho com sua esposa. Entretanto, Deus o chamou, e lhe fez uma promessa acerca de sua descendência.

Apesar de ter passado por muitas provações, com o nascimento de Isaque é que Abraão seria submetido ao maior teste de sua vida, e conheceria a provisão de Deus no monte do sacrifício.

 

Tem que ter fé para subir o monte do sacrifício.

No momento oportuno, segundo Seus planos, Deus concedeu o herdeiro que aquele casal tanto esperava. Isaque foi o filho da promessa, ele se tornou o centro de toda a esperança de Abraão em relação às promessas de Deus, ou seja, Abraão tinha a plena certeza de Isaque representava a linhagem pela qual o que Deus havia lhe prometido seria cumprido.

Porém, num determinado momento, Abraão foi submetido à provação mais difícil de sua vida: Deus pediu Isaque em sacrifício. Com tal pedido, Abraão foi levado ao limite de sua capacidade humana, de modo que apenas a fé verdadeira seria capaz de mantê-lo fiel a Deus.

 

A maior provação de Abraão foi no monte do sacrifício.

Apesar do grande amor de Abraão por Isaque, esse sentimento de pai e filho não foi o maior dilema que o patriarca enfrentou quando Deus pediu Isaque em sacrifício. Na verdade, a maior dificuldade de Abraão foi estar diante da possibilidade da promessa de Deus não se cumprir, se ele tivesse mesmo que sacrificar seu único filho, Isaque.

Todavia, foi exatamente nesse ponto que o exemplo maior de fé do patriarca foi revelado. Conforme o escritor da Epístola aos Hebreus, Abraão confiou fielmente que Deus, para cumprir Sua promessa, poderia fazer com que Isaque ressuscitasse dos mortos e não se queimasse no altar do sacrifício.

Abraão estava sofrendo, porém ele sabia que de uma forma ou de outra os planos de Deus não seriam frustrados. Ainda de acordo com o texto de Hebreus 11 que diz, Hebreus 11.8-12, 17-19.

8. Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.

9. Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.

10. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.

11. Pela fé, também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.

12. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.

17. Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

18. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar.

19. E daí também, em figura, ele o recobrou.

 

O escritor afirmou que, figuradamente, Abraão recebeu Isaque de volta dentre os mortos, mas na realidade Deus providenciou o cordeiro para o sacrifício, deixando Isaque vivo.

No livro de Gênesis a resposta de Abraão em relação à pergunta de Isaque acerca do cordeiro que seria sacrificado, nos mostra como a fé do patriarca o fez enxergar a ordem de Deus à luz das promessas.

Ele diz: “Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto”. (Gênesis 22:8). Tal resposta parece indicar que em todo momento Abraão acreditava que Deus providenciaria um sacrifício substituto.

O mesmo principio podemos notar no versículo 5 do mesmo capítulo, quando Abraão diz aos seus servos: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós”. (Gênesis 22:5). Perceba que Abraão não esperava voltar sozinho, trazendo consigo no máximo um cadáver. Abraão confiava na fidelidade de Deus, ele esperava pacientemente pelo milagre.

Os estudiosos acreditam que Isaque tinha cerca de 25 anos naquela ocasião. Essa sugestão parece estar de acordo com o texto bíblico que mostra Isaque como alguém forte o suficiente para carregar a madeira que seria utilizada no holocausto.

Além do exemplo de fé de Abraão, esse episódio também demonstrou a obediência e a fé do próprio Isaque. Durante o caminho rumo ao Monte Moriá, a Bíblia nos informa que Isaque não sabia que ele próprio seria sacrificado. (Gênesis 22:7).

Porém, quando foi informado por seu pai de que seria ele próprio o sacrifício, a Bíblia não nos relata um Isaque reclamando ou tentando fugir; ao contrário  disso, a Bíblia descreve Isaque se deitando sobre a lenha.

 

Jesus, o Cordeiro de Deus no monte do sacrifício

O episódio do sacrifício de Isaque é muito significativo, pois possui claramente vários paralelos diretos com a expiação de Jesus na cruz do calvário. Isso significa que a provisão de Deus de um cordeiro prefigurou o sacrifício expiatório de Jesus Cristo. Jesus morreu em nosso lugar para que pudéssemos viver.

No Evangelho de João lemos: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (João 1:29). Deus proveu para o nosso lugar o Seu próprio Filho. Abraão colocou sobre Isaque a lenha do holocausto, da mesma forma com que sobre Jesus foi depositado todos os nossos pecados.

Deus pediu a Abraão que ele entregasse seu único filho. Claro que Abraão também era pai de Ismael, mas Isaque era o único pela qual a linhagem da promessa continuaria. Tal como Abraão não negou seu próprio filho, Deus também entregou Seu único Filho por nós. (João 3:16).

No Moriá Isaque foi substituído por um cordeiro, mas no calvário ninguém pôde substituir Jesus, ao contrário, Ele nos substituiu. Aquele era o nosso lugar; aquela deveria ser a nossa dor. Mas nós não seríamos capazes de pagar o preço exigido pela justiça de Deus.

O sacrifício deveria ser perfeito, e só o sacrifício vicário de Jesus Cristo, que morreu mas ressuscitou, foi capaz de realizar o sacrifício perfeito.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

POR MUITOS VALES TEMOS QUE PASSAR NA VIDA

POR MUITOS VALES TEMOS QUE PASSAR NA VIDA

 

Andando Nos Vales

A palavra vale é encontrada na Bíblia cerca de 188 vezes no Velho Testamento e 1 vez no Novo Testamento. Vale é um lugar plano, uma depressão alongada, uma planície entre montes ou no sopé deles e quase sempre banhada por um rio.

"E chegou o homem de Deus, e falou ao rei de Israel, e disse: Assim diz o SENHOR: Porquanto os sírios disseram: O SENHOR é Deus dos montes, e não Deus dos vales; toda esta grande multidão entregarei nas tuas mãos; para que saibas que eu sou o SENHOR”. 1 Reis 20.28.

Com isso Deus afirmou que sem nenhuma dúvida Ele é o Senhor Deus dos montes e também o Senhor dos vales. Ele faz o que lhe aprouver e quando quiser.  

 

A visão do vale de ossos secos. Ez.37:1-14.

Talvez este seja um dos piores, senão o pior. O Vale dos ossos secos é o que eu chamo de a pior visão bíblica de toda a história bíblica. Existe um sermão sobre este  texto denominado “O poder da palavra Profética” que mexe muito com as emoções das pessoas. Este vale provém de uma visão do profeta Ezequiel e está fisicamente descrito na bíblia, mostrando o grande milagre feito por Deus, que em parte já se cumpriu com o retorno do povo Judeu para sua terra. Nossas lutas estão no mundo físico e também no espiritual. Mas, Deus é fiel para nos fazer mais que vencedores em nome de Jesus, não importando a situação que estejamos, desde que continuemos obedientes aos propósitos de Deus em nossas vidas.


Foi ali naquele vale de ossos secos que o profeta Ezequiel viu uma multidão de pessoas mortas, que se derreteram após a morte. Uma visão que mostra não uma nem duas, mas milhares e milhares de pessoas que morreram por terem entrado em um dos vales acima e não conseguiram sair, mas morreram no meio do vale.


Quando olhamos para um monte de esqueletos jogados no chão, achamos que para eles não há mais saída, ou solução.

No mundo ignorante que vivemos, ouvimos dizer que existe jeito para tudo, só não tem jeito para morte. Isso é uma mentira, pois Deus, o verdadeiro Deus o qual servimos disse que Ele, somente Ele, pode ressuscitar aquele que está morto. Você tem uma palavra para os moradores do Vale dos ossos secos? Então libere a palavra vinda de Deus para alguém que está no vale.

Passamos por muitos vales em nossa trajetória de vida, mas com Jesus no controle tudo dá certo.

 

Quatro vales difíceis de passar.

As lições destes quatro vales abaixo, são importantíssimas para aprendermos nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus e fazendo isto seremos vitoriosos em nome de Jesus.

Fazendo a vontade de Deus, vamos vencer as adversidades que passamos nestes vales.

Você pode estar no vale chamado Beraca, louvando, cantando sua vitória, regozijando-se no triunfo recebido; mas, talvez você esteja num outro tipo de vale, que pode ser o vale da sombra da morte mencionado por Davi no Salmo 23.

1. O Vale de Jaboque. Gênesis 32:22. Esse Vale fala de crise existencial, lutando para  definir sua identidade. Nesse vale,  você se torna príncipe de Deus e termina com Peniel, visão da face de Deus e da mudança de vida.

2. O Vale de Escol. Números 13:23,24. Escol significa "cacho"; é o vale da vide, uvas, romãs, figos. O Vale de Escol simboliza o cristão dominado pelo Espírito Santo. Gálatas 5:22, 23.

3. O Vale de Acor. Josué 7:24-26. Esse vale significa, problema, perturbação. Nesse vale existe a porta da esperança, ele pode tornar um lugar de repouso, "E Sarom servirá de pasto de rebanhos, e o vale de Acor de repouso de gado, para o meu povo que me buscou". Isaías 65:10. É só buscar ao Senhor. Se  você está perturbado, a porta de descanso e paz é Jesus Cristo. Fique livre hoje da perturbação que invade o seu ser.

4. O Vale de Soreque. Juízes 16:4. Nesse vale está Dalila. Representa um lugar de perigo para os homens crentes. Fuja desse vale. Fuja da prostituição e da impureza.

 

O que significa o “estarmos no vale”?

É a artimanha que o inimigo possa colocar no nosso caminho; em outras palavras, nada pode prevalecer contra a palavra que já foi liberada para a nossa vida e, absolutamente nada tem poder para impedir que o trabalho do Senhor seja feito, Jesus começou a boa obra e completa-la-á.

Coloque-se na presença de Deus, avalie as promessas que já lhe foram dadas e o que você está fazendo realmente para torná-las uma realidade. Vá à luta e leve Jesus com você; derrube os seus gigantes. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam. Rm 8: 28. O Espírito Santo lhe dará as estratégias de guerra.

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé, e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma”. Hb 10: 35-38.

 

Aprendendo a superar as dificuldades dos vales com estes passos nesta longa jornada da vida.

I) Passos firmes para largar o passado pra trás.

Uma das primeiras coisas que devemos fazer quando entramos num vale é aprender a largar o passado, pois isso vai nos libertar dos fardos desnecessários e facilitar nossa caminhada. Ao largar o passado, estaremos fechando as brechas que o inimigo insiste em tocar, tentando perpetuar o conflito em nossa vida e nos dando a falsa impressão de nada mais ter solução. O maior exemplo bíblico de alguém que decidiu atravessar o vale e largar o passado foi Abraão. Ele largou sua terra e sua família crendo numa promessa de Deus de ser pai de muitas nações. A promessa feita a Abraão (a bênção de Abraão) se compõe de três elementos principais: 1.Descendência: nele seriam benditas todas as nações da terra, inclusive os gentios, 2. Terra: prosperidade, posse da terra de Canaã. 3. Relacionamento com Deus: intimidade e amizade com o Senhor, pois Deus chamou Abraão de “meu amigo”. Tg 2: 23; Is 41: 8; 2 Cr 20:7.

É necessário entrarmos no vale com a certeza de que teremos que perder algo que não serve mais para nós, mas que, por fim, nos trará outro tipo de recompensa; é termos, igualmente, a certeza de que estaremos sendo preparados para uma missão maior, pois ali teremos vitória definitiva sobre o adversário e ele não mais nos afrontará. Muitas vezes, entramos num desses desafios de Deus como Abraão, pela fé, sem saber direito para onde vamos, crendo na direção divina apenas, que vai sendo revelada paulatinamente à medida que avançamos.

Muitas coisas vão sendo deixadas para trás, como por exemplo, nossas idolatrias, nossos aprendizados religiosos, as vontades do nosso ego e as nossas limitações carnais para que a ousadia do Espírito passe a nos dirigir. Começamos a ter consciência real das prioridades do Senhor para nós e, assim, podemos escolher racionalmente o que deve ficar e o que a nossa alma deve deixar. Para que entre o novo é preciso jogar fora o velho. Devemos dar prosseguimento ao trabalho divino para nós e passar para o próximo passo.

Pergunte ao Senhor o que precisa ser deixado para trás em sua vida para você poder avançar. Sinta-se livre para expor seus pensamentos e sentimentos a Ele, mas esteja disposto a ouvi-lo e a entregar-lhe o que Ele lhe pedir. Dessa forma, você estará galgando um degrau em direção ao autoconhecimento e ao conhecimento verdadeiro de Deus e de Sua vontade para sua vida. Firme-se nessa palavra: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. (Js 1: 9).

Muitas coisas vão sendo deixadas para trás, como por exemplo, nossas idolatrias, nossos aprendizados religiosos, as vontades do nosso ego e as nossas limitações carnais para que a ousadia do Espírito Santo passe a nos dirigir. Começamos a ter consciência real das prioridades do Senhor para nós e, assim, podemos escolher racionalmente o que deve ficar e o que a nossa alma deve deixar. Rm.12.1-2. Para que entre o novo é preciso jogar fora o velho. Devemos dar prosseguimento ao trabalho divino para nós e passar para o próximo passo.

Pergunte ao Senhor o que precisa ser deixado para trás em sua vida para você poder avançar. Sinta-se livre para expor seus pensamentos e sentimentos a Ele, mas esteja disposto a ouvi-lo e a entregar-lhe o que Ele lhe pedir. Dessa forma, você estará galgando um degrau em direção ao autoconhecimento e ao conhecimento verdadeiro de Deus e de Sua vontade para sua vida. Firme-se nessa palavra: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. (Js 1: 9).

II) Passos firmes para agarrarmos às promessas de Deus.

Quando passamos para o passo de agarrar-se à promessa, estamos falando sobre enfrentar os obstáculos que começam a se levantar no nosso caminho tentando nos fazer desistir dela ou nos provar que ela não existe e que estamos correndo atrás de uma ‘miragem’. Se não formos persistentes e não tivermos certeza da promessa que nos foi feita por Deus, terminaremos por perdê-la e experimentaremos a dor da frustração.

Ao falarmos sobre este assunto, temos um exemplo bíblico muito interessante em José, filho de Jacó, que foi levado como escravo para o Egito, vendido aos mercadores ismaelitas, também chamados midianitas (Gn 37: 25; Gn 37: 36), pelos seus próprios irmãos por ciúmes do seu relacionamento com o pai e por ser um instrumento profético nas mãos de Deus. Apesar das circunstâncias ruins como o cativeiro no Egito, José se agarrou à promessa, deu valor aos sonhos proféticos de Deus para sua vida e se submeteu ao Seu trabalho. Da mesma forma que José, nós devemos crer naquilo que o Senhor nos disse uma vez, agarrando-nos à promessa e não desistindo dela jamais, ainda que tudo ao nosso redor pareça ter nos desviado. Mesmo quando as circunstâncias tentem matar nossa esperança de que um dia alcançaremos a vitória, jamais devemos entregar nas mãos do adversário as ‘pérolas’ que recebemos do trono de Deus. Nós devemos entender que Ele sabe o que está fazendo e que o que estamos passando tem um propósito.

Peça ao Senhor para relembrá-lo da promessa que Ele lhe fez, mesmo que tenha sido há muitos anos atrás, e que lhe dê forças para se agarrar a ela. Lembre-se também da história de José e receba o consolo de saber que aqueles que o feriram, um dia poderão ser trazidos até você pelo próprio Deus para lhe pedirem perdão ou para conhecerem a vida eterna. Medite na seguinte palavra: “Espera no Senhor, segue o seu caminho, e ele te exaltará para possuíres a terra; presenciarás isso quando os ímpios forem exterminados”. (Sl 37: 34).

 

III) Passos firmes e com fé para jamais desistirmos.

Um dos personagens bíblicos mais lutadores e mais dispostos a tomar posse da bênção foi Jacó. Desde criança nós o vemos lutar com o irmão e com os parentes para receber o que já havia sido prometido por Deus para ele. No item anterior, nós falamos sobre se agarrar à promessa. Aqui, mais do que se agarrar à promessa, é lutar para que ela se torne realidade, não se importando com o que é preciso ser feito para tê-la. Como vimos no caso de José, ele creu, esperou, executou o dom e foi fiel. Jacó lutou por ela com sua própria força, inicialmente, até aprender a lutar da maneira de Deus.

Ele lutou desesperadamente com o anjo no vau de Jaboque para ser abençoado. Entretanto, essa luta contra o próprio Deus, na verdade, foi um marco na vida de Jacó, pois ali, figuradamente, colocou seu ego de lado para sempre e, assim, deixou o Espírito prevalecer; por isso conquistou a mudança do seu nome, passando a ser chamado Israel, não mais Jacó, sua alma foi realmente transformada e pôde, então, ter a herança do reino de Deus, exemplificada na bênção de Abraão: a bênção da descendência, da prosperidade, da riqueza, da posse da terra e da intimidade com Deus.

Quando estamos passando por situações de estarmos num vale de conflitos insolúveis, a dica é não desistir, jamais desistir. Se o Senhor enxergar a determinação dentro de nós, Ele mesmo nos fará ver a maneira correta de guerrear para, então, alcançarmos a vitória mesmo que estejamos no fundo do poço. Outro ingrediente importante é o que Jacó e Paulo fizeram: estarmos sempre dispostos a fazer o que for preciso para conquistar a promessa, não nos importando com nenhuma artimanha que o inimigo possa colocar no nosso caminho; em outras palavras, nada pode prevalecer contra a palavra que já foi liberada para a nossa vida e, absolutamente nada tem poder para impedir que a vontade do Senhor Jesus seja feita em nossas vidas.

Coloque-se na presença de Deus, avalie as promessas que já lhe foram dadas e o que você está fazendo realmente para torná-las uma realidade. Vá à luta e leve Jesus com você; derrube os seus gigantes. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. (Rm 8: 28). O Espírito Santo lhe dará as estratégias de guerra.

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé, e: se retroceder, nele não se compraz a minha alma”. Hb 10: 35-38.


IV) Passos firmes e vigilantes para ficarmos atentos como Neemias.

Neste item nós vamos ver que vale não só diz respeito a um lugar onde lutamos, destruímos e entregamos, mas também reconstruímos, e para reconstruir algo é preciso estar atento, vigilante. Neemias foi um grande reconstrutor, pois dirigiu a reconstrução dos muros de Jerusalém que foram destruídos pelos inimigos dos Hebreus, em especial os babilônios. Seu livro, o livro de Neemias, fala de restauração de muros da cidade de Jerusalém, da personalidade, do equilíbrio emocional, de relacionamentos; enfim, até do que já se perdeu na alma, que seria a esperança da reconstrução da cidade, começando pelos muros de proteção. Se Neemias não tivesse fé e coragem acharia que seu trabalho ali seria tempo perdido. Neemias significa: Deus conforta ou Deus consola. Através desse livro, Deus nos chama a edificar nossa alma e nossa vida onde os nossos muros foram destruídos.

Os inimigos zombaram de Neemias a princípio, entretanto, começaram a se enfurecer e procuraram atrapalhar a reconstrução quando viram que Neemias estava decidido no seu propósito diante de Deus. Apesar de tudo, ele não deu atenção às zombarias e provocações, pelo contrário, colocou Deus na frente de tudo, pois o que ele se propunha a fazer parecia impossível aos olhos humanos. Assim, nós devemos colocar Deus à frente do nosso projeto e não dar atenção àqueles que têm visão carnal das coisas e que dizem que é muito difícil o que fazemos. Quando estamos num vale tentando reconstruir algo que para a nossa alma foi muito importante, precisamos ficar atentos, em primeiro lugar, às zombarias, às provocações que o adversário levanta para nos desanimar; em segundo, ficar atentos às suas ciladas e ações até violentas para tentar interromper nosso trabalho. Neemias vigiou e trabalhou ao mesmo tempo, com ânimo, força e perseverança; mesmo debaixo das ameaças, não deixou o trabalho por nada. Com uma mão eles seguravam a pá; com a outra, a espada, a lança e o arco. Isso significa para nós: continuar orando, profetizando, mas agindo concretamente. Neemias não se deixou distrair por coisas fúteis e sem importância que seus adversários colocaram no seu caminho para que largasse a obra. Da mesma forma, devemos resistir às provocações do adversário e nos revestir do Espírito Santo para termos discernimento espiritual e não cairmos nas ciladas do diabo. Quando tudo terminou, não deixou mais o comodismo e a estagnação tomarem conta do seu espírito em relação à obra de Deus. Nós também, depois que reconstruímos, não devemos deixar a acomodação dentro de nós. Agora, temos uma nova vida e um novo motivo para existir, que é fazer a obra do Senhor e jamais a acomodação pode entrar nesse projeto.

Entregue ao Senhor o que Ele já lhe pediu. Muitas vezes, precisamos destruir primeiro uma velha estrutura para, então, podermos construir uma nova e isso leva tempo. Faça coisas que agradem ao Senhor e não se comporte mais como no passado. “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração”. (Sl 37: 4).

 

V) Passos firmes e decisivos para não cairmos nas mentiras do inimigo; o inimigo mente constantemente, ele é o pai da mentira.

Em Jo 8:43-44 Jesus disse que o diabo foi homicida desde o princípio, pois ao tentar Adão e Eva e conseguir fazê-los pecar, ele os matou espiritualmente; igualmente, incutiu na natureza humana essa morte. Além disso, Jesus diz que tudo o que o inimigo fez foi baseado numa distorção das verdades divinas, ou seja, na mentira e no engano. Portanto, além do desejo de matar, o ser humano também adquiriu o hábito de mentir, não só para os outros como para si mesmo e até para o próprio Deus.

Neemias passou por essa prova, pois seus inimigos distorceram as intenções do seu coração e usaram de astúcia para fazê-lo desistir da obra, quase que tentando confundi-lo para que entrasse no templo sem ser sacerdote, pois seria morto por isso. É isso que o adversário faz conosco muitas vezes, quando nos encontramos cansados e exaustos no vale. Nossa mente cansada não consegue raciocinar com firmeza; nosso espírito enfraquecido pelas lutas pode dar brecha para as mentiras das trevas e, então, perdemos a bênção. Assim, é a leitura constante da Palavra que vai sedimentando em nós a força de Deus para, nessas horas, ser uma barreira de fé contra as investidas do diabo e uma espada aguda para cortarmos o mal. Sabendo que o inimigo mente, se dermos ouvido a tudo o que nos falam, sem checarmos as informações, podemos perder, sem saber, aquilo que já está bem próximo de nós e, se não tivermos a ousadia do Espírito para lutar pelos nossos direitos, acabaremos nos frustrando.

Olhe para dentro de você e para sua vida e receba agora a verdade da Palavra de Deus na sua alma e no seu espírito, com consciência de que ela tem mais força do que toda a mentira e o fará caminhar com segurança até o destino traçado por Jesus para você. Libere perdão para os enviados do diabo que vieram até você para lhe tirar a paz, a fé e a alegria. Deixe-os nas mãos do Senhor e siga o seu caminho. Lembre-se que o Espírito Santo, além de Consolador, nos ensina toda a verdade, como diz a bíblia (Jo 14: 26; 1 Jo 2: 27). Peça a Ele que a firme dentro de sua alma, que essa verdade prevaleça em sua vida custe o que custar; ela precisa se tornar um escudo contra a mentira. “Eis as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo, executai juízo nas vossas portas, segundo a verdade, em favor da paz; nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o Senhor”. (Zc 8: 16-17); “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros”. (Ef 4: 25).

 

VI) Passos firmes visando alcançar o arrebatamento da igreja. Devemos aprender sobre o Megido ou Armagedom. Quem ficar para a grande tribulação certamente saberá e verá a finalidade maior dele que é o de destruir completamente o povo Judeu na batalha final, quando o Anticristo será vencido pelo próprio Senhor Jesus.

O vale do Armagedom é o vale da batalha final. Todos nós, quando estamos passando por uma situação de luta ou sofrimento, ansiamos ardentemente que ela chegue ao fim. A bíblia nos revela no Apocalipse a tremenda batalha final entre a luz e as trevas, estabelecendo o reinado eterno de Jesus Cristo. A vitória que haverá na segunda vinda de Cristo já foi conquistada, na verdade, na cruz do Calvário Jesus a conquistou para nos salvar. Portanto, falar da batalha final sobre as nossas situações de vale significa repetir em nós mesmos o sacrifício de Cristo que foi a entrega total de si mesmo à vontade de Deus para nos salvar, ou seja, devemos nos entregar à vontade do Pai, nos apossando de todas as bênçãos conquistadas pelo Filho na Sua morte; termos a mesma disposição de nos doar, mas ao mesmo tempo de exercer toda a autoridade divina que nos foi delegada em o nome do Senhor Jesus. Na verdade, a maior estratégia de Jesus foi a rendição e a submissão ao Pai, que lhe garantiram a vitória espiritual sobre as trevas.

Se você está atravessando um vale e parece que chegou a um beco sem saída onde você não tem mais estratégias para guerrear nem forças para prosseguir, olhe para o sacrifício vicário de Jesus cruz do calvário. Ali você encontrará a saída para os seus problemas e a liberdade. Em Jesus encontramos o perdão para os nossos pecados, a cura para as nossas feridas e enfermidades, a quebra das maldições lançadas contra nós, a justificação, a paz, o amor, a comunhão plena com o trono de Deus, a liberdade e a força do Seu Espírito em nós para realizarmos os mesmos milagres que Jesus realizou. O segredo foi que Ele pendurou seu ego ali, se submeteu à vontade do Pai integralmente. Na cruz devemos pendurar a vontade do nosso ego, os desejos da nossa carne, nosso medo, orgulho e insegurança para que o plano divino se realize em nós e através de nós. Diante do sacrifício de Jesus na cruz caem toda a idolatria, todos os falsos deuses, todas as armadilhas do diabo, a cegueira espiritual, a mentira e a carnalidade. Tudo se submete ao senhorio de Jesus.

Nossa fé em Cristo Jesus jamais deverá anular o nosso raciocínio e a nossa consciência diante das situações em nossa vida. Muitas vezes, enfrentamos os vales sem termos a revelação divina do porquê de muitas coisas. Muitas cadeias atuais e correntes malignas podem ter origem nas nossas atitudes erradas do passado e ficaram escondidas dos nossos olhos e do nosso raciocínio, mas que ainda são prisões e maldições, até hereditárias, inconscientes que precisam ser quebradas; isso só se consegue em contato espiritual constante com o Espírito Santo, recebendo Suas mensagens no nosso coração, e que nos levam a tomar, agora, as atitudes corretas para sermos libertos de verdade. A cura do Senhor demanda tempo, paciência, perseverança e fidelidade. Quando nós conhecemos o Seu tempo em nossa vida, somos preparados para enfrentar a batalha final do nosso vale, sair do ciclo vicioso anterior e sermos impulsionados para um novo patamar espiritual, emocional e material.

Coloque-se diante da cruz expondo seu coração ao Senhor Jesus e pedindo que lhe mostre a Sua verdade libertando-o da falta de consciência em que você viveu até hoje. Que todas as armas forjadas das trevas sobre sua alma e sobre o seu espírito possam ser completamente destruídas pelo poder do nome de Jesus.

Continue a se entregar com confiança a Jesus, pendurando na cruz o seu egocentrismo e fazendo uma troca do seu ‘eu’ infeliz, miserável, pobre, cego e nu, (Ap 3: 17) pelo Espírito do Filho de Deus em você, levando-o a viver a vida plena de Deus para você. Chegou a sua hora de vencer, de recomeçar a viver como nova criatura.

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. (Is 53: 4-5).

 

VII) Passos firmes e com esperança para alcançarmos a restituição depois da luta no vale.

Há restituição e recompensa para todos os que conseguem superar os vales. Um exemplo bíblico é Rute, que deixou o seu vale pessoal, sua vida passada em Moabe, terra de idolatria e escassez, para seguir sua sogra de volta a Belém de Judá onde conheceu o verdadeiro Deus, fez aliança com Ele e pôde, então, tomar posse de uma terra fértil e próspera. Ela chegou de maneira pobre e humilde; procurou um trabalho simples, como catar o resto das espigas das searas de cevada e trigo (respigar, como diz a Palavra); entretanto, achou graça diante dos olhos de Boaz, o Resgatador, que prefigura Jesus, podendo, assim, ter o direito a uma nova vida. De uma simples catadora de espigas, Rute se transformou na ‘dona do campo’, senhora de toda aquela terra, junto com seu marido, sua sogra e seu filho, Obede. Rute trabalhou na mesma terra que lhe foi dada, ou seja, ela ‘semeou’ seu trabalho e seus sonhos ali, e foi honrada, ganhou de volta, multiplicado, tudo o que ‘investiu’ e cuidou.

Quando conseguimos superar nosso vale, estamos prontos para materializar o sonho do nosso coração, pois encontramos graça diante de Jesus, nosso Eterno Resgatador, e recebemos o direito de reinar na nossa própria terra. Aqui os intrusos não entram; apenas aqueles que o Senhor já preparou para serem os nossos companheiros, trabalhadores da Sua seara na terra. Aqui, nosso sonho, nosso filho, nosso Obede, pode glorificar a Deus pelas conquistas que Ele nos proporcionou, e nós podemos nos alegrar, pois sabemos que deixaremos uma descendência santa diante Dele.

Uma das coisas que precisamos fazer enquanto passamos pelo vale é semear na terra que queremos conquistar, a fim de termos direito a ela. Sem semeadura não há colheita. É preciso trabalhar com afinco naquilo que queremos ter ou nos projetos que desejamos atingir; saber investir de todas as formas no nosso sonho, inclusive financeiramente. Quando ‘lançamos a enxada’ profundamente, com esforço, com choro, com dor, sem ajuda real de ninguém, podemos ter a certeza de que alguém nos vê, Jesus, e que Ele jamais nos desamparará; pelo contrário, contribuirá para a nossa vitória, guardando o nosso tesouro até o fim, como diz a bíblia. (2 Tm 1: 12). Ele sabe multiplicar as sementes que plantamos, principalmente quando plantamos no solo fértil do reino de Deus, profetizando as nossas bênçãos com fé, agindo de acordo com a Palavra e nos apegando às Suas verdades.

Se você conseguiu superar todas as provas até aqui, está apto para tomar posse da sua terra. Você vai entrar na fase de restituição em sua vida; poderá gozar dos frutos resultantes das sementes que plantou com choro. E aquilo que o Senhor lhe dá, você não perderá nunca mais, pois está escrito: “O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada”. (Jo 3: 27). Receba, então, o consolo do Espírito Santo através da Palavra.

“Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha. Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe. Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes”. (Sl 126:1-6).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

OS JUÍZES, OS REIS E OS PROFETAS

OS JUÍZES, OS REIS E OS PROFETAS DE ISRAEL  

 

Os juízes de Israel no decorrer da história em que muitos foram obedientes e outras desobedientes à Deus. Incluímos aqui outras informações importantes dos Juízes, dos Reis e dos Profetas tanto do Velho como do Novo Testamento.  

A história dos Juízes de Israel e de Judá se mesclam entre Juízes, Reis, sacerdotes e profetas. O ministério dos profetas se estenderam até o final do Velho Testamento, sendo que, no Novo Testamento este ministério foi renovado e revigorado e sobrevive até os nossos dias.

Os profetas existiram no Velho Testamento e continuaram seu ministério no Novo Testamento.

O dom de profecia, em seu sentido original no Novo Testamento, é um privilégio especial concedido pelo Espírito Santo a certos membros das igrejas para receber e transmitir mensagens e revelações vindas de Deus, assim como aconteciam no Velho Testamento.

No início da igreja primitiva, quem recebiam esse dom eram chamados “profetas”, a exemplo dos que aparecem no Velho Testamento. Junto com os apóstolos, eles construíram o fundamento para a edificação dos santos, membros da família de Deus, sendo Cristo Jesus a principal pedra da esquina. (Efésios 2:19 e 20).

Os profetas falavam sob a imediata autoridade do Espírito Santo de Deus, e transmitiam comunicações divinas concernentes a verdades doutrinárias, e esclarecimentos de eventos futuros, conforme o caso.

O ministério dos profetas foi preservado para nós no Novo Testamento. Entre eles contamos também com Tiago e Judas, sendo que este começou seu livro dizendo: “enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos”. (versículo 3).

Uma vez concluído o fundamento pelos apóstolos e profetas, que é “a fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos”, a igreja de Jesus Cristo continuou a ser construída nesse fundamento e apenas firmado no ministério terreno de Jesus Cristo o Filho de Deus. (1 Coríntios 3:10-12, Efésios 2:20, Hebreus 6:1).

A palavra de Deus para os Juízes, Reis e profetas, sempre foi de alerta e fonte de inspiração para o ministério individual de cada um

Isaías 10.1 Ai dos juízes injustos e dos que decretam leis injustas! 

Isaías 10.2  Daqueles que não há justiça para os pobres, para as viúvas e para os órfãos! Sim, porque assim que chegam até à verdade roubam as viúvas e órfãos!

Isaías 10.3 Que, você vai morrer, quando você estiver na terra distante? Para quem hão de voltar-se para pedir ajuda? Onde vão pôr os vossos tesouros de forma a serem em segurança?

Isaias 10.4  Nada eis de fazer, senão andar aos tropeções por entre os prisioneiros e cair por entre os mortos. Mesmo assim, a sua ira não desaparecerá. A sua mão continua sobre eles.

A geração dos Juízes durou um período aproximadamente de 410 anos e além das personalidades de Moisés e Josué, fazem parte da lista de nomes dos juízes que lideraram neste tempo: Otniel, Eúde, Sangar, Débora, Gideão, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elom, Abdom, Sansão, Eli e Samuel, sendo que estes dois últimos foram sacerdotes também.

Os juízes de Israel foram pessoas escolhidas por Deus e especialmente dotadas para julgar e liderar o povo de Israel. (Jz 2:16-23; 3:9,10; 1Sm 12:9-11; 2Sm 7:11). O período em que essas pessoas lideraram o povo de Deus ficou conhecido como “o período dos juízes“. Nesta postagem, conheceremos quem foram os juízes de Israel e os pontos mais importantes desse período.

 

O período dos juízes de Israel

O período dos juízes foi o momento histórico que constituiu a transição do governo de Moisés para o reinado dos reis de Israel. Este período é descrito no livro de Juízes, no Antigo Testamento.

O período dos juízes começou com a opressão de Cusã-Risataim após Josué e os anciãos terem morrido, e o povo de Israel ter se entregado a uma profunda apostasia. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e adorar deuses estranhos, Deus permitiu que Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, subjulgasse o povo de Israel durante oito anos. (Jz 2:7-11; 3:7,8).

Após este tempo, o Senhor levantou Otniel, sobrinho ou talvez irmão de Calebe, para libertar o povo dando início ao período dos juízes. O período dos juízes terminou quando Saul foi eleito rei de Israel, aproximadamente  no ano 1050. Logo, a maioria dos estudiosos entende que o período dos juízes durou aproximadamente 320 anos.

 

Quem foram os juízes de Israel?

Como já dissemos, os juízes de Israel foram pessoas levantas por Deus em tempos de crise, e eram capacitados pelo Espírito Santo de Deus para julgar e liderar o povo. No livro de Juízes lemos: “E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram”. (Jz 2:16; cf. 3:10; 13:25; 14:19; Sl 106:43-45; At 13:20).

As funções judiciais exercidas por eles estavam diretamente ligadas à liderança espiritual sobre o povo. (1Cr 17:6; 2Sm 7:7). Os juízes permaneciam em suas funções até morrerem. (Jz 2:19; 1Sm 4:18; 7:15), e, diferente dos reis, eles não estabeleceram um governo hereditário em Israel. (Jz 8:22,23).

Esses juízes eram heróis nacionais, e algumas vezes foram designados como “libertadores”. Uma lista com os juízes de Israel geralmente sofre algumas discussões. Alguns consideram apenas a lista dos juízes nos doze ciclos presente no livro de Juízes, com Sansão sendo o último deles.

Outros também incluem Eli (1Sm 4:18) e Samuel (1Sm 7:15) na lista oficial de juízes de Israel. Seja como for, obviamente Eli e Samuel lideraram e julgaram Israel antes da instituição da monarquia, apesar de não serem citados no livro dos Juízes e a atuação destes possuir algumas diferenças pontuais com relação aos líderes citados no livro dos Juízes.

Mesmo dentro da lista fornecida pelo livro dos Juízes, existe uma discussão entre os intérpretes acerca de Débora e Baraque. Alguns consideram apenas a liderança de Débora, outros contam separadamente Débora e Baraque, e, outros, unificam a atuação de ambos.

Também é importante citar que Eli e Samuel muito provavelmente foram contemporâneos durante algum tempo de Sansão, o último juiz mencionado no livro dos Juízes. A lista dos juízes apresentada nos doze ciclos registrados no livro dos Juízes é a seguinte: Otniel (Jz 3:7-11). Eúde (Jz 3:7-11). Sangar (Jz 3:31). Débora (Jz 4:1-5:31). Gideão (Jz 6:1-8:32). Tola (Jz 10:1-2). Jair (Jz 10:3-5). Jefté (Jz 10:6-12:7). Ibsã (Jz 12:8-10). Elom (Jz 12:13-15). Ablom (Jz 12:13-15). Sansão (Jz 13:1-16:31).

Apresentamos aqui a cronologia do período dos juízes de Israel.

É muito difícil conseguir estabelecer uma cronologia para o período dos juízes, pois faltam informações fundamentais para tal, como por exemplo, o período de tempo que decorreu entre o começo da conquista de Canaã com Josué e o início da opressão de Cusã-Risataim.

Também existe uma grande dificuldade de interpretação em relação à somatória dos números fornecidos pelo livro dos Juízes, isto é, totalizando os períodos de opressão e de governo dos juízes, chega-se a um resultado que excede significativamente o período de tempo total aceitável para este momento histórico. Logo, devemos entender que alguns períodos de opressão e de trégua sob a liderança dos juízes se sobrepuseram, de forma que não é possível determinar por quanto tempo houve sobreposição em cada caso específico.

Com base nas dificuldades apontadas, podemos arriscar uma estimativa de como se deu a cronologia do tempo dos juízes de Israel. Entre aproximadamente 1405 e 1364 a.C. houve o governo de Josué e dos anciãos (Jz 2:7), e em 1356 a.C. a libertação, com Otniel, da opressão de Cusã-Risataim (Jz 3:8). Depois houve uma trégua de quarenta anos, entre aproximadamente 1356 e 1316 a.C. (Jz 3:11).

Em cerca de 1298 a.C., Eúde libertou o povo dos dezoito anos de opressão moabita (Jz 3:14-15). Em aproximadamente 1258 a.C., houve a libertação do povo dos 20 anos de opressão do rei Jabim, com Débora e Baraque (Jz 4:3), e seguiu-se quarenta anos de paz no norte até 1218 a.C.

Após o período de trégua, registrou-se uma opressão Midianita de sete anos, chegando ao fim com a libertação liderada por Gideão em cerca de 1211 a.C. (Jz 6:1ss). A liderança de Gideão durou quarenta anos (Jz 8:28), até aproximadamente 1171 a.C. Depois deste período, houve o reinado perverso de Abimeleque, filho de Gideão, sobre Siquém, entre 1171 e 1168 a.C. (Jz 9:22).

Entre aproximadamente 1168 e 1123 a.C. houve a liderança de Tola e Jair (Jz 10:1-3). Depois os povo Amonitas oprimiu os israelitas por dezoito anos, até que surgiu Jefté em aproximadamente 1105 a.C. (Jz 10:8-11,33). Depois de Jefté, temos o registro da liderança de Ibsã, Elom e Abdom (Jz 12:7-9,11,13,14).

O capítulo 13 do livro dos Juízes relata um período de quarenta anos sob opressão dos filisteus, seguindo um relato sobre as proezas de Sansão entre aproximadamente 1101 e 1081 a.C., sendo este o último dos líderes registrado no livro dos Juízes. (Jz 14:1-15:20; 16:31).

Se estendermos nossa cronologia até os relatos do livro de Samuel, temos o registro da captura da Arca da Aliança e a morte de Eli em aproximadamente 1099 a.C. (1Sm 4:18), depois a batalha de Ebenézer (1Sm 7:2-12) e Samuel julgando o povo entre 1079 e 1050 a.C. (1Sm 7:15-17).

Eli e Samuel os dois últimos juízes de Israel.

Análise de fatores importantes da história de Eli. Os capítulos 1 a 4 do primeiro livro do profeta Samuel trás um relato de como foi o trabalho do sacerdote Eli e sua família. Diga-se de passagem que foi muito prejudicial ao povo de Israel e desagradou sobremaneira ao Senhor Deus.

Ao longo da época dos juízes, a degradação moral se tornou cada vez pior e faltava uma liderança firme. (Juízes 21:25). O sacerdote Eli liderou o povo por 40 anos mas ele deixou seus filhos cometerem muitos pecados, que desagradaram a Deus. Por isso, a família de Eli ficou debaixo de maldição e seus filhos morreram em batalha. Quando ouviu a notícia da morte de seus filhos, Eli caiu de sua cadeira e morreu também.

Eli tinha criado um menino consagrado a Deus, chamado Samuel, no templo. Quando cresceu, Samuel se tornou o novo juiz de Israel e liderou o povo em grandes vitórias contra os filisteus. Quando envelheceu, ele tentou passar a liderança para seus filhos mas eles eram ruins e o povo não os aceitou.

Depois dos Juízes vieram os reis. Os 3 Reis que atuaram antes da divisão das tribos de Israel foram:

1-  Saul (por volta de 1.060 aC) 1Sm 10.1.
2-  Davi (+/- 1.020 aC) 2Sm 2.1.
3-  Salomão (980 aC)  1Rs 1.39.

Os reis de Israel foram 19. Reis de Israel que atuaram depois da divisão das tribos de Israel. Capital em Samaria.

1- Jeroboão I (937 aC)  1Rs 11.28
2- Nadabe (915 aC)  1Rs 14.20
3- Baasa ( 914 aC) 1Rs 15.16
4- Elá (891 aC) 1Rs 16.8
5- Zinri (890 aC) 1Rs 16.15
6- Onri (890 aC) 1Rs 16.16
7- Acabe (876 aC) 1Rs 16.29
8- Acazias (856 aC) 1Rs 22.40
9- Jeorão ou Jorão (854 aC) 2Rs 1.17
10-  Jeú (842 aC)  1Rs 19.16
11-  Joacaz (814 aC) 2Rs 10.35
12-  Jeoás (797 aC) 2Rs 13.10
13-  Jeroboão II (781 aC) 2Rs 14.23
14-  Zacarias (741 aC) 2Rs 14.29
15-  Salum (741 aC) 2Rs 15.10
16-  Manaém (740 aC) 2Rs 15.14
17-  Pecalias (737 aC) 2Rs 15.23
18-  Peca (736 aC) 2Rs 15.25
19-  Oséias (730 aC) 2Rs 15.30

A reis de Judá que atuaram depois da divisão das tribos foram 20. Reis de Judá. Capital em Jerusalém.

1- Reoboão (937 aC) 1Rs 11.43
2- Abias (920 aC) 1Rs 14.31
3- Asa (917 aC) 1Rs 15.8
4- Josafá (878 aC) 1Rs 15.24
5- Jeorão (851 aC) 2Cr 21.1
6- Acazias (843 aC) 2Rs 8.25
7- Atalias (rainha) (842 aC) 2Rs 8.26
8- Joás (836 aC) 2Rs 11.2
9- Amazias (796 aC) 2Rs 14.1
10-  Uzias ou Azarias (777 aC) 2Rs 14.21
11-  Jotão (750 aC) 2Rs 15.5
12-  Acaz (734 aC) 2Rs 15.38
13-  Ezequias (727 aC) 2Rs 16.20
14-  Manasses (697 aC) 2Rs 21.1
15-  Amon (642 aC) 2Rs 21.19
16-  Josias (640 aC) 1Rs 13.2
17-  Joacaz ou Salum (608 aC) 2Rs 23.30
18-  Joaquim (608 aC) 2Rs 23.34
19-  Jeoaquim ou Jeconias (598 aC) 2Rs 24.6
20-  Zedequias ou Matanias ( 598 aC) 2 Rs 24.17.

Análise de mais fatos importantes sobre a história de Samuel, o último dos juízes de Israel e que acumulou o cargo de profeta.

Diante da instabilidade política e social, os israelitas exigiram um rei. Eles estavam rejeitando a Deus como seu verdadeiro rei e agora queriam ser como os outros povos. Deus permitiu que tivessem um rei mas avisou que isso não seria a solução para o país. (1 Samuel 8:7-9). Guiado por Deus, o profeta Samuel ungiu Saul como o primeiro rei de Israel.

Samuel continuou como líder influente até sua morte, mas a liderança política passou para os reis. Depois que Saul foi rejeitado como rei, por desobedecer a Deus, Samuel ungiu o próximo rei de Israel, Davi, que teria uma longa dinastia. Cada um teve a oportunidade, a seu tempo, de dar e fazer o melhor de si para obedecer e agradar a Deus. Assim terminou a época dos Juízes, dos Reis e dos Profetas veterotestamentários que atuaram até Malaquias, vindo a seguir a época dos apóstolos, profetas pastores e líderes até chegar ao nosso tempo.   


Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.