segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

JÔNATAS FILHO DO REI SAUL

JÔNATAS FILHO DO REI SAUL

 

Jônatas foi um grande amigo de Davi, e o ajudou muito em sua jornada. Ele era filho de Ainoã e Saul que era um rei desobediente a Deus que invejou Davi e tentou matá-lo.

Os irmãos de Jônatas se chamavam Merabe, Mical e Esbaal.

A história de uma grande amizade entre Jônatas e Davi está relatada na bíblia no livro de 1Samuel capítulos 18 e19. Segundo as escrituras, apesar de não serem irmãos de sangue, eles se respeitavam e consideravam como se o fossem e tinham muita afinidade.

 

1Samuel 18:1–16. Jônatas, filho do rei Saul, torna-se amigo de Davi. O rei Saul sente ciúme do amor que o povo tem por Davi e tenta matá-lo.

1Samuel 19:1–10. Jônatas tenta convencer Saul a não matar Davi.

1Samuel 20:1–5, 12–24, 27, 31–42. Jônatas avisa a Davi do que seu pai pretende fazer com ele. Jônatas e Davi fazem um pacto de amizade que não permitia nenhuma atitude de traição entre eles.

1Samuel 23:14–18. Enquanto está escondido de Saul, Davi é confortado por Jônatas.

1Samuel 24:9–10, 16–20. Davi poupa a vida de Saul, e este reconhece que Davi é justo.

2Samuel 1:4, 11–12. Davi pranteia a morte de Jônatas e Saul.

2Samuel 9:1–3, 6–7, 13. Davi é fiel ao pacto de amizade, cuidando do filho de Jônatas.

 

Jônatas se tornou o amigo fiel de Davi.

A amizade de Jônatas e Davi é um exemplo clássico da fidelidade que deve existir em todas as boas amizades.

Jônatas era filho de Saul, o primeiro rei de Israel que reinou na segunda metade do século 11 antes de Cristo. Jônatas se mostrou um patriota e guerreiro bem-sucedido nos conflitos contra os filisteus, principais inimigos dos israelitas na época.

Neste papel de príncipe corajoso, Jônatas ganhou o respeito do povo. Normalmente, teria sido candidato natural para suceder seu pai. Mas, Jônatas não chegou a ser rei devido às grandes falhas do seu pai. Deus não permitiu que os descendentes de Saul reinassem em Israel. Antes da morte de Saul, o Senhor já anunciou sua intenção de escolher um homem de outra família como o próximo rei. Deus nomeou Davi, filho de Jessé, para ser sucessor de Saul.

Se Jônatas tivesse o mesmo caráter do pai, ele teria odiado o homem designado como sucessor do seu pai. De uma perspectiva política, aquele homem estaria tomando o reino do próprio príncipe, Jônatas. Saul se preocupou com essa ameaça aparente e lançou uma campanha para matar Davi e segurar o trono para Jônatas. Ele disse para seu filho, Jônatas: “Pois, enquanto o filho de Jessé viver sobre a terra, nem tu estarás seguro, nem seguro o teu reino; pelo que manda buscá-lo, agora, porque deve morrer”. (1 Samuel 20:31). Quando Jônatas recusou ajudar assassinar Davi, Saul ficou muito bravo, sua fúria foi tamanha que ele atacou seu próprio filho.

Jônatas não compartilhou o ódio ambicioso do seu pai. Pelo contrário, fez amizade com Davi! Ele viu a diferença entre seu pai ciumento e seu amigo temente a Deus: “Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma”. (1 Samuel 18:1-3). A amizade desses dois foi um bom exemplo do provérbio que diz: “há amigo mais chegado do que um irmão”. (Provérbios 18:24).

Quando Jônatas defendeu seu amigo das agressões do rei, ele mostrou uma qualidade de grande importância. Ele valorizou os princípios do certo e justo acima dos relacionamentos com os outros, até com sua própria família. Qualquer relação humana, seja amizade, casamento ou outro relacionamento familiar, deve ser regida pelos princípios que Deus deu para nos guiar. Nosso respeito para com Deus deve ser maior do que qualquer laço entre seres humanos. O melhor amigo é aquele que ama a Deus mais do que ama você. O marido ideal sempre mantém Deus acima de todos, deixando a mulher ocupar o segundo lugar.

O que Jônatas ganhou com sua fidelidade a Davi? Se for avaliar a amizade em termos de benefícios imediatos, parece que Jônatas não escolheu bem! Ele morreu jovem na mesma batalha que tomou as vidas do seu pai e de dois dos seus irmãos. (1 Samuel 31:1-2).

Jônatas não manteve sua amizade com Davi por motivos de benefício próprio. Ele foi seu melhor amigo, e foi fiel a ele agindo sempre com justiça e lealdade.

 Pessoas egoístas que só investem nas amizades que oferecem retorno não sabem amar como Jônatas amou, e acabam decepcionando aqueles que se relacionam com elas.

Apesar da sua morte precoce, Jônatas ganhou um lugar importante na História. Seu nome aparece dezenas de vezes no registro bíblico. Um fato é especialmente interessante. Depois da morte de Jônatas, Davi procurou um sobrevivente da sua família: “Disse Davi: Resta ainda, porventura, alguém da casa de Saul, para que use eu de bondade para com ele, por amor de Jônatas?” (2 Samuel 9:1). Um filho de Jônatas, Mefibosete, foi apresentado ao rei. Ele havia caído quando tinha cinco anos e ficou aleijado. Davi lhe deu um lugar na mesa do rei, e o filho de Jônatas passou a ser sustentado como se fosse membro da família real.

Mesmo se as escolhas de Jônatas não trouxessem nenhum benefício para sua própria família, ele se mostrou fiel a Deus e fiel ao servo ungido por ordem divina. Ele contribuiu ao cumprimento do plano de Deus, pois um dos descendentes de Davi foi o próprio Messias que oferece salvação a todos gratuitamente.

 

Jônatas foi um grande guerreiro. 

Após a decisiva vitória de Saul sobre os amonitas, o exército de Israel foi separado em duas divisões, ficando uma delas sobre a liderança de Jônatas. É nesse contexto que ele aparece na narrativa bíblica, sendo citado como vitorioso em Geba, um posto avançado dos filisteus, após ter matado o líder filisteu local (1Sm 11; 13).

O registro feito em 1 Samuel 14 deixa bem claro sua tamanha coragem e habilidade na guerra, quando acompanhado apenas de seu escudeiro, ele foi capaz de derrotar uma guarnição de filisteus.

Mais tarde, Jônatas quase foi morto por seu próprio pai depois de quebrar, sem saber, um voto de jejum que Saul havia imposto ao povo, porém os israelitas não permitiram que Jônatas recebesse a pena de morte. Isso também deixa claro que o grande perturbador de Israel era Saul, e não Jônatas (1Sm 14:25-45). As qualidades de Jônatas como guerreiro também foram lembradas na lamentação de Davi por sua morte. (2Sm 1:22).

Jônatas era um homem de caráter.

A história de Jônatas relatada nos textos bíblicos deixa claro que ele foi uma pessoa com caráter exemplar. Ele possuía uma personalidade firme que refletia em decisões sensatas e ações corajosas. (1Sm 14:13; 2Sm 1:22,23).

Seu comportamento inspirava os soldados de Israel, de modo que ele também era um grande orientador nas técnicas de guerra. Sua capacidade analítica na tomada de decisões estratégicas, pautada em sua conduta integra, muitas vezes conflitava com a insensatez e destemperança de seu pai.

Por vezes, Jônatas tentou mediar uma aproximação entre Saul e Davi, e mesmo em meio aquele ambiente tenso, Jônatas foi fiel a Davi e, ao mesmo tempo, honrou seu pai, acompanhando-o até mesmo na hora da morte. (2Sm 1:23).

Qual era o nome da esposa de Jonatas?

A esposa de Jonatas, filho do rei Saul se chamava Selima. Selima significava meiga, sincera, dedicada  era digna desse nome porque era extremamente apaixonada pelo marido e mãe exemplar. 

Selima era constantemente humilhada pela sogra Ainoã (primeira esposa de Saul), que lhe cobrava mais netos e não gostava do fato dela ser estrangeira, já que outros povos eram conhecidos por adorar outros deuses.

Ela não acreditava que Selima abandonou a antiga fé. Jônatas e Selima tiveram um único filho cujo nome era Mefibosete. O nome Selima significava “a que é protegida”. Infelizmente ela morreu no momento do parto, porém seu maior desejo se cumpriu, porque ela tomou seu filho em seus braços, lhe deu o nome de Mefibosete e expirou.  

Outros Jônatas na Bíblia.

O nome “Jônatas” é bastante comum entre os personagens bíblicos do Antigo Testamento, ocorrendo pelo menos 15 vezes. Entre todos esses personagens, podemos destacar:

Um sacerdote idólatra, filho de Gérson e descendente de Moisés (Jz 17; 18:30,31).

Filho do sumo sacerdote Abiatar. Foi ele quem teve a missão de anunciar na pretensa festa real de Adonias, que Salomão, seu irmão, já havia sido coroado rei de Israel em Giom por Davi. (2Sm 15:36; 17:15-22; 1Rs 1:41-49).

Um sobrinho de Davi que matou um gigante filisteu em Gate. (2Sm 21:21; 1Cr 20:7).

Um dos heróis de Davi que pertencia ao grupo de seus trinta poderosos guerreiros. (2Sm 23:32; 1Cr 11:3).

Um escriba que viveu durante o cerco do rei Nabucodonosor sobre Jerusalém, em cuja casa o profeta Jeremias foi aprisionado. (Jr 37:20).

Há também outros Jônatas na Bíblia que são mencionados no período após o cativeiro babilônico, na restauração promovida na época de Esdras e de Neemias. (Ed 8:6; 10:15; Ne 12:11-35).

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

DEUS É O CRIADOR DE TODAS AS COISAS

DEUS É O CRIADOR DE TODAS AS COISAS

 

Deus é o criador de tudo e de todos. Todos somos criaturas de Deus. O Salmo 139 nos trás um diagnóstico abreviado do que é ou do que são os atributos exclusivos de Deus os quais são: Onisciência, Onipresença e Onipotência.

Foi Deus mesmo que criou tudo ou o mundo existe por causa de uma grande explosão de uma estrela ou por causa do evolucionismo universal, ou porque o ser humano é fruto da evolução dos primatas pré históricos?

Os primeiros capítulos do livro de Gênesis descrevem toda a criação realizada por Deus.

Gênesis 2:7 E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 18 E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. 21 Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. 25 E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

Os registros da criação estão em toda a Bíblia.

Apocalipse 10:6. O Deus que vive para sempre criou os céus, a terra, o mar e as coisas neles há.

Como a vida poderia vir de uma fonte não-viva? O sol, o oceano, as montanhas, dentre outras, não podem ser Deus. Nem podem estátuas feitas de metal, pedra ou madeira. Elas não estão vivas. Se somos a descendência de Deus, que nos deu a vida, então ele tem que ter vida. Salmo 115. É por isso que tantas passagens se referem a Deus como “o Deus vivo”.

A criação prova que Deus está vivo e vive e reina para todo o sempre. Jó 33:4; Mateus 16:16; 1 Tessalonicenses 1:9; 2 Coríntios 6:16. Da mesma forma Deus é a fonte da vida eterna, da vida material e da vida espiritual.

Ao dar a vida aos homens na criação, Deus avisou que o pecado levaria o ser humano à morte, tanto física como espiritual. Quando Adão e Eva pecaram causaram a morte física na humanidade. Por isso diz em Romanos 6.23.

23. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.

Romanos 3.23.

23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, (Outras traduções dizem: carecem da glória de Deus.).

 
Também foram separados espiritualmente de Deus (morte espiritual) e a mesma coisa acontece a todas as pessoas quando pecam. (Gênesis 2:16,17; 3:1-19; Romanos 5:14-21; Efésios 2:1-19).

Então Deus deu a vida ao homem, mas o homem provocou a sua própria morte. Agora só Deus pode dar vida ao homem novamente.

Jesus é o caminho para a vida espiritual (comunhão com Deus). João 14.6

João 1:1-4 O Verbo (Jesus) estava no princípio com Deus e todas as coisas foram feitas através dele. A vida estava nele. Ele possuía a vida e é a fonte da vida, não apenas da vida física mas também da vida espiritual.

João 14:6 “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Após ser apartado de Deus pelo pecado, ninguém pode voltar a comunhão com Deus a não ser através de Jesus que Cristo que deu a sua vida em resgate de todos os que n'Ele crer.

Romanos 6:4 Após o batismo nós andamos em novidade de vida. Isso se chama nascer de novo. Nos tornamos filhos espirituais de Deus. Quem poderia dar esta vida nova a não ser aquele que deu a Sua própria vida por nós? (Veja 2 Coríntios 5:17; João 1:12-13; 3:1-7; 1 Pedro 1:22-25; Gálatas 3:26-27).

 

Jesus é quem dá a vida eterna.

Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Aqueles que são fiéis ao Senhor viverão com Deus para sempre na vida eterna. Deus é quem dá a vida.

João 6:63;68 As palavras de Jesus são espírito e vida. Elas dão a vida eterna. Já que Jesus é quem dá a vida eterna, a única maneira de saber como receber a vida eterna é através dos seus ensinamentos, através da Sua palavra.

Mateus 25:46 No julgamento os perversos receberão o castigo eterno mas os justos receberão a vida eterna.

Se Deus não foi Deus que nos criou, porquê devemos vê-lo como a fonte da vida? Por que devemos confiar nEle como aquele pode nos salvar e pode nos dar vida após a morte ou a vida eterna? Em vez disso devíamos achar aquele que nos deu a vida antes de tudo e confiar nEle como a fonte da vida futura.

Toda crença que deprecia a doutrina bíblica da criação, da mesma forma deprecia e desvaloriza a nossa fé em Deus que é o autor dá vida. Isso enfraquece nossa confiança de que Ele é a fonte da vida espiritual, da ressurreição e da vida eterna. Como isso pode não ser essencial aos cristãos?

Efésios 4:24; Colossenses 3:10; 1 Timóteo 4:10; João 11:25; 1 João 5:11-12,20; João 3:16.

A criação descrita nos primeiros capítulos do livro de Gênesis, prova a existência eterna de Deus. Deus já existia na eternidade, antes da criação. João 1:1-3 O Verbo (Jesus - vs. 14) estava com Deus no princípio e era Deus.

Todas as coisas foram feitas através dEle.

Colossenses 1:16,17. Todas as coisas foram feitas por ele (Jesus) e ele é antes de todas as coisas. Obviamente se Deus fez todas as coisas, ele tinha que existir antes de todas as coisas que fez.

Isaías 40:28. O Deus eterno é o Criador dos fins e dos confins da terra. ( Salmo 90:2).

O fato que Deus criou todas as coisas implicaria que ele mesmo é o Deus Eterno, caso contrário, seria razoável perguntar quem o criou. A doutrina da criação afirma que ele é o Criador eterno que não foi criado.

Deus viveu, vive e viverá eternamente, até mesmo após a destruição da sua criação.

Salmo 102:25-27 (Hebreus 1:10-12). Em tempos remotos Deus lançou os fundamentos da terra. São obras das suas mãos. Eles perecerão, mas Deus permanece. Seus anos não têm fim. As coisas físicas vêm e vão. Têm um começo e têm um fim. Mas Deus é eterno tanto no futuro como no passado.

Salmo 90:2 “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus”.

Apocalipse 10:6 Aquele que vive pelos séculos dos séculos é o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe.

A doutrina bíblica da criação é inerentemente ligada à nossa fé de que Deus é eterno. Qualquer crença que deprecia ou debilita a nossa fé na criação da mesma forma deprecia ou debilita nossa fé de que Deus é eterno. Jeremias 10:11-12.

 

Devemos compreender um poder tão supremo. Salmo 33:6-9.

Como criaturas de Deus devemos confiar na sua força para cuidar de nós e nos salvar.

Salmo 121:2. “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra”. Salmos 124:8; 145:5-6.

Isaías 40:28-31 Deus é o Criador. Ele nunca se cansa nem se fadiga. Ele dá força aos fracos.

Por que devemos confiar no poder de Deus? Por que devemos acreditar que ele pode cumprir a sua promessa de nos dar a vida eterna se formos fiéis? Porque ele provou o seu poder nos milagres que fez, principalmente na criação. Quando você vê a evidência de seu poder na criação, por que duvidaria do seu poder? Que outro poder poderia ser maior?

1Coríntios 1:18-25. A fraqueza de Deus é maior que o poder dos homens. Através de Cristo (o Criador – João 1:1-3) é o poder de salvar. O mesmo poder que criou o mundo é o poder que nos salva e nos dá a vida eterna. Atos 4:12; Romanos 1:16; Hebreus 7:25.

Aquele que nos criou tem que ser o maior poder no universo. Se o Deus da Bíblia não nos fez, então por que devemos confiar no seu poder para cuidar de nós e nos salvar? Em vez disso não devíamos descobrir quem nos fez e pôr a nossa fé em seu poder?

Qualquer crença que deprecia ou debilita a doutrina da criação da mesma forma deprecia e debilita nossa fé no poder de Deus. Isso, por sua vez, debilita nossa fé no poder de Deus para nos salvar e nos dar a vida eterna! Não me diga que estes assuntos não são de primeira importância aos cristãos.

O que poderia ser mais importante?

A criação prova o direito de Deus de controlar o universo.

Já que Deus criou o universo, ele tem o direito e poder para controlar e fazer o que ele achar melhor com ele.

O universo pertence a Deus porque ele o fez.

Salmo 24:1-2 A Terra e todos que vivem nela pertencem a Deus porque ele a fundou e estabeleceu.

Salmo 89:11-12 Os céus, a Terra e toda a sua plenitude são seus porque o Senhor os fundou e os criou.

Já que Deus fez o universo e o universo pertence a ele, conclui-se que seu poder deve controlá-lo.

Já que criou o universo, Deus reina sobre ele como Senhor.

Isaías 29:16 O barro não tem direito de criticar a maneira que o oleiro o fez. Então nós não temos o direito de negar nem criticar nosso Criador. Ele nos fez, então tem o direito de fazer de nós o que ele quer que sejamos. Tem que nos submeter à vontade do criador. Isaías 45:9,10; 64:8; Romanos 9:20-24.

Atos 17:24 Deus, que fez o mundo e tudo que nele há, é o Senhor (Soberano) do céu e da Terra. Ele domina porque ele o criou.

Colossenses 1:15-17 Assim como Jesus fez a igreja e tem primazia sobre ela (versículo18), ele tem primazia sobre sua criação. Foi feita por ele, pelo seu poder e para ele, para servir seus propósitos. Hebreus 2:10.

1 Pedro 4:19 Nós encomendamos as nossas almas na prática do bem, porque ele é o Criador.

Romanos 1:25 É um erro fundamental “servir” a criatura no lugar do Criador. Servir aqui significa obedecê-lo como Deus Romanos 1.20-35.

Por que devemos temer a Deus e guardar seus mandamentos. Eclesiastes 12:13?

Porque ele nos criou para esse propósito. Como nosso Criador, ele tem todo direito de exigir nosso serviço. Como suas criaturas, somos obrigados a darmos qualquer serviço que ele requerer. Até entendemos a criação, nós não temos entendimento nem mesmo do propósito ou razão da nossa existência!

Deuteronômio 32:5-6; Romanos 11:36; 1 Crônicas 16:26,36; Salmo 96:2-10; 100:2-3; Jeremias 27:5; 5:22; Êxodo 4:11; 20:9-11; 31:16-17; Números 16:22; Isaías 51:12-13.

Ele tem o poder de nos punir ou recompensar, conforme o nosso procedimento.

Gênesis 6:6-7; 7:4 Deus decidiu destruir os homens, pois eles tinham se corrompidos tanto que Deus se arrependeu de ter os criado. Já que Deus fez o homem, quando o homem falhou em servir o propósito pelo qual foi criado, Deus teve o direito de destruir o que ele criou.

Isaías 27:11 Alguns se tornaram tão corruptos que Deus que os fez não se compadecerá deles, e aquele que os formou não lhes perdoará. Deus é o criador. Ele pode castigar aqueles que não o aceitam.

Muitas pessoas negam que Deus tem o direito de punir ou destruir a humanidade por causa do pecado. “Não acredito num Deus que faria aquilo.” Sinceramente se você acredita nisso ou não, isso irá mudar a realidade de tudo? Se Deus realmente nos criou, ele tem o poder de fazer conosco o que ele quiser, independente do que queremos ou do que acreditamos.

A criação é um fato simples da história. Logo, se Deus nos criou, ele tem o direito e o poder de nos recompensar ou nos destruir. Se ele fosse um tirano, não teria nada no mundo que poderíamos fazer para mudar isso. Devemos glorificá-lo todos os dias pois ele não é apenas nosso Criador, mas ele é um Deus de misericórdia e paciência.

Se o Deus da Bíblia não nos criou, então porque ele teria o direito de nos controlar? Por que em vez disso não descobrimos quem nos fez o que ele diz?

Qualquer teoria que deprecia ou debilita a doutrina bíblica da criação nisso debilita nossa fé no poder de Deus para mandar nas nossas vidas. Isso enfraquece ou destrói nosso entendimento de nossa obrigação para servi-lo.

Entender a doutrina da criação é fundamental até para entender o propósito da nossa existência. Quem pode dizer que isso não é de importância essencial para os cristãos?

A criação prova o direito de Deus de ser adorado.

Deus merece a adoração do homem porque ele nos criou.

O fato que ele nos criou demonstra poder e sabedoria tão grande que devemos adorá-lo, não dando o nosso louvor a outros (como ídolos, etc.).

Deuteronômio 32:15-18.  As pessoas são repreendidas porque abandonaram o Deus que os criou. Serviram a outros deuses e esqueceram o Deus que os criou.

Salmo 86:8-10 Todas as nações devem adorar e glorificar a Deus, porque ele as criou. Ele sozinho é Deus. Nenhum outro deus é grande como ele, porque não fazem obras como suas obras (inclusive a criação).

Salmo 149:1-2 As pessoas devem louvar o Senhor e regozijar seu Criador.

A coisa que foi criada deve dar glória ao seu criador. O poder de Deus para criar prova indiscutivelmente que ele merece a nossa adoração. Mais ninguém nos fez; portanto mais ninguém deve ser adorado. Salmos 139:13-14; 8:3-9.

Se Deus pode criar o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação provou.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição é apenas dar a vida novamente a alguém que já tinha. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada em Gênesis 1 não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro! Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar o que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo. Gálatas 1:8-9; 2 João 9.

 

A criação prova que Deus é Deus.

A conclusão da evidência precedente é que a criação é a prova definitiva de que o Deus da Bíblia é o Deus verdadeiro e criador de tudo e de todas as coisas. É por isso que o reconhecemos como Deus, e por isso que seria errado reconhecer qualquer outra coisa ou pessoa como Deus.

Estas conclusões resultam de tudo que já aprendemos. Também são afirmados ou subentendidos nas seguintes passagens bíblicas:

Passagens do Velho Testamento que nos garantem que Deus é Deus.

2 Reis 19:15. Ezequias orou que Deus somente é Deus. Ele fez o céu e a Terra. Isaías 37:16.

Salmo 86:8-10. Só ele é Deus. Não há outro semelhante a ele entre os deuses. Todas as nações devem adorá-lo porque ele as criou.

Salmo 95:1-7.  “O Senhor é o Deus supremo e o grande Rei acima de todos os deuses”.

Ele fez o mar e as suas mãos formaram os continentes. Adore ao Senhor, nosso Criador pois ele é Deus.

Isaías 45:18.  “Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro”.

Jeremias 10:11-12. “Deuses” que não fizeram o céu e a Terra perecerão! Se o Deus da Bíblia não fez o Universo, então ele é um deus falso! Ele perecerá. Então por que devemos servi-lo como Deus?

Algumas referências do Velho Testamento que provam a existência de Deus. 1 Crônicas 16:25-35 e Salmo 96:2-10.

O Velho Testamento claramente ensina que Deus é Deus e prova que Ele é o Senhor que fez os céus e a Terra. Nada e nem ninguém podem ser Deus porque eles não criaram o céus e a Terra, Só Deus é o Eterno criador de tudo e de todos.

A criação é uma característica que define quem é Deus. O ponto crucial é: Quem é ou quem não é Deus? Certamente não é uma questão do ensinamento do Velho Testamento que poderia mudar no Novo Testamento. Mandamentos de como servir a Deus podem até terem sido mudados, mas não quem é Deus nem como podemos saber que ele é Deus. Tudo no universo declara que Deus é Deus.  (Hebreus 13:8).

Como que essa demonstração pode não ser essencial para nossa fé? O referencial de Deus é o próprio Deus. Deus não precisa provar que ele é Deus.

[Neemias 9:6; Salmo 100:3; 8:3-9; Isaías 17:7; 40:25, 26; 42:5-9; Jeremias 14:22; 51:15-19]

Passagens do Novo Testamento sobre a soberania de Deus em tudo e em todos.

Atos 4:24 Os discípulos levantaram a voz a Deus e disseram: “Tu és  o Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há”.

Atos 14:15. As pessoas que adoram ídolos devem ser ensinadas a se converterem destas coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu a terra, o mar e tudo que neles há.

Atos 17:24-29. Mais uma vez os idólatras foram ensinados que não deviam adorar ídolos de ouro ou prata. O Deus verdadeiro que vive e reina para sempre criou os céus e a terra, Ele também é aquele que fez o mundo e o Deus que nos dá a vida. Nós somos a sua descendência, geração eleita e povo de exclusiva propriedade de Deus. Então devemos buscá-lo, pois ele não está longe de nós.

Romanos 1:20. As coisas que foram criadas por Deus claramente revelam, não só seu poder mas também sua divindade. Eles provam que Ele é Deus e aqueles que falham em reconhecer ele como Deus são indesculpáveis. Aqueles que rejeitam estas verdades cairão mais e mais profundamente no erro e serão rejeitados completamente por Deus. (Romanos 1.18-32).

No Novo Testamento, assim como no Velho, a criação é a evidência de quem é o Deus verdadeiro. O Deus verdadeiro é aquele que criou os céus e a Terra. Mais nada nem ninguém podem ser Deus porque não criaram os céus, a Terra e tudo o neles há, principalmente o ser humano que é a obra prima de suas mãos.

Se o Deus da Bíblia não fez o céu, a Terra e a humanidade então por que devemos lhe reconhecer como Deus? Se ele não fez o Universo então ele não é Deus! Ele seria um falso deus e nós deveríamos nos afastar dEle, porém Deus é Deus e devemos procurar servi-lo com toda a nossa alma, com toda alegria porque Ele é aquele que nos fez.

Qualquer teoria que deprecia ou desfaz da doutrina bíblica da criação nisso está pecando. Devemos investir toda a nossa capacidade intelectual, material e espiritual para reconhecer quem é Deus.  Como então a doutrina da criação pode não ser uma parte fundamental do evangelho? Toda a criação é testemunha viva da soberania de quem domina totalmente a sua criação, Deus.

1 Crônicas 16:25-36 (também Salmo 96:1-10) Como sabemos que devemos louvar, temer e adorar a Deus, reconhecer que Ele reina, invocá-lo para nos salvar e acreditar que ele irá nos julgar? Por que não confiar em nós mesmos ou em alguma coisa na natureza ou em algum ídolo? Porque Deus fez os céus e estabeleceu a Terra. É por isso.

Podemos argumentar que outros milagres provam o poder de Deus e eles o confirma sim. Mas todos os outros milagres são apenas demonstrações adicionais do poder que Deus mostrou na criação. Que outro milagre mostra poder e sabedoria maior do que foi demonstrado por Deus na criação?

Jeremias 32:17 “Ah! SENHOR Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o Teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa”. Se Deus pode criar o Universo, ele pode fazer qualquer coisa. Nenhum outro milagre poderia provar um poder maior do que a criação. Deus provou, de antemão que Ele é o Senhor, o Eterno criador de tudo e de todos.

Outros milagres simplesmente demonstram o poder de Deus de controlar aquilo que foi ele mesmo que criou. Até a ressurreição demonstra apenas que Ele pode dar a vida novamente a alguém que morreu. Como isso é um milagre maior ou mais difícil do que criar todos os tipos de vida?

Se a doutrina bíblica da criação como é ensinada nos capítulos 1 a 3 de Gênesis não é essencial para a fé dos cristãos então por que devemos nos opor à evolução teísta? Por que os cristãos deveriam se opor a tal visão se a criação não é essencial para nossa fé?

De fato, a doutrina bíblica da criação é essencial para o evangelho porque é absolutamente essencial aos assuntos a respeito da Bíblia ser ou não a palavra de Deus e do Deus da Bíblia ser ou não o Deus verdadeiro. Como isso não seria uma doutrina essencial para os cristãos?

Ensinar que a doutrina da criação não é essencial para os cristãos é negar as verdades básicas do evangelho. Tais visões compreendem pregar “um outro evangelho” e falhar em permanecer no evangelho de Cristo. (Gálatas 1:8-9; 2 João 9).

Por isso Jesus Cristo declaro “Vinde a mim todos vós que estás cansados, oprimidos e sobrecarregados, que Eu vos aliviarei". Mateus 11.28-30.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

SAINDO DO EGITO

SAINDO DO EGITO  

 

Saindo do Egito, cujo significado hoje é sair do mundo, deixar as coisas do mundo e viver uma vida mais espiritual de santificação diante de Deus.

Quase quatrocentos e cinquenta anos já haviam se passado desde que Jacó se mudara com toda sua família para o Egito.

O povo de Israel estava, neste momento da história dos Hebreus, sendo subjugado e oprimido por Faraó. Isto porque o monarca reinante pertencia a uma dinastia que não conhecera a José. Junte-se isto ao fato de que a população israelita havia alcançado números alarmantes, trazendo ameaças ao reino de Faraó.

O povo de Deus vivia uma horrível rotina de amassar barro e fazer tijolos. Não havia descanso, as construções do grande império não poderiam cessar, não podiam parar, o serviço era urgente porque isso dava uma impressão de comando mais forte diante das outras nações. Demonstrava que o Faraó que dominava aquela dinastia era superior aos seus antecessores.

Em Êxodo capítulo 1 e verso 11 diz : “E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramsés”. Ou seja, foram estabelecidos, pelo próprio Faraó, capatazes que tinham a missão de tornarem a vida dos judeus um inferno. Em meio a esta grande crise instalada, a Bíblia nos informa que Moisés recebe uma Palavra inusitada de Deus: “E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus”. Ex 3.18.

Naquele momento de tanto sofrimento e agonia Deus aparece e diz que há uma grande festa aguardando a todos no meio do deserto e que eles seriam libertos para sempre daquela escravidão do Egito. Este é o nosso Deus, Jeová é o Eterno Deus sempre e eternamente. Ele não está sujeito às crises e aos sistemas dominantes deste mundo. A mensagem de Deus, em resumo, dizia o seguinte: “Estou intervindo para tirá-los desta rotina de sofrimentos e vamos comemorar juntos a liberdade de vocês no deserto, caminho de três dias. Três dias caminhando, a um passo que todos, crianças, idosos e animais pudessem acompanhar, descansando à noite, os distanciariam aproximadamente a uns sessenta quilômetros da cidade sede do Faraó e na pior das hipóteses eles teriam uma vantagem à frente se Faraó decidisse ir atrás deles como de fato aconteceu.

As dez pragas do Egito foram dez calamidades que Deus trouxe sobre os egípcios, porque o faraó se recusou a libertar os escravos hebreus. Somente depois da décima praga os hebreus foram libertados.

 Essas foram as dez pragas:

1. Sangue.

Quando Moisés e Arão pediram a libertação dos hebreus, o faraó rejeitou seu pedido. Então Deus tornou a água do rio Nilo em sangue. Ninguém conseguia beber a água do rio e todos os peixes morreram. Mas os magos do faraó também conseguiram transformar água em sangue e o faraó não libertou os hebreus (Êxodo 7:20-22).

2. Rãs.

Deus mandou Arão estender sua vara sobre as águas do Egito e rãs subiram, cobrindo toda a terra (Êxodo 8:2-4). Mas os magos do faraó também conseguiram trazer sapos sobre a terra.

3. Piolhos.

Deus mandou Arão ferir o pó com sua vara e surgiram piolhos (ou pulgas, ou outro bicho parecido) sobre as pessoas e os animais em toda a terra. Dessa vez, os magos não conseguiram fazer o mesmo e reconheceram a ação de Deus (Êxodo 8:18-19).

4. Moscas.

Deus enviou enxames de moscas sobre o Egito, que arruinaram a terra. Mas as moscas não entraram na região onde os hebreus moravam (Êxodo 8:21-23).

5. Morte dos rebanhos.

Deus enviou uma praga que matou os rebanhos de cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas dos egípcios em um só dia (Êxodo 9:2-4). O faraó investigou e descobriu que nenhum animal dos hebreus tinha morrido.

6. Feridas.

Deus mandou Moisés pegar um punhado de cinzas e espalhá-lo pelo ar. Quando Moisés fez isso, feridas purulentas surgiram nos homens e animais. Até os magos do faraó foram infetados (Êxodo 9:10-12).

7. Granizo.

Moisés avisou o faraó que Deus iria mandar a pior tempestade de granizo de sempre sobre o Egito. Alguns dos conselheiros do faraó ouviram o aviso e abrigaram seus escravos e rebanhos antes da tempestade. Mas todos que ficaram no campo morreram com a força do granizo, junto com as plantas (Êxodo 9:24-26).

8. Gafanhotos.

Moisés avisou que Deus iria mandar gafanhotos sobre o Egito e os conselheiros do faraó lhe imploraram para libertar os hebreus, para não devastar mais a terra (Êxodo 10:7). Mas o faraó se irritou com Moisés e Arão e os expulsou de sua presença. Surgiram tantos gafanhotos que a terra se escureceu com eles. Toda a vegetação que restava foi destruída.

9. Trevas.

Deus mandou Moisés estender a mão para o céu e trevas densas cobriram o Egito durante três dias. Ninguém podia ver nem fazer nada. Apenas os israelitas tinham luz. (Êxodo 10:22-23).

10. Morte dos primogênitos.

De noite, Deus passou pelo Egito e matou o primeiro filho de todas as famílias do Egito e as primeiras crias de todos os rebanhos (Êxodo 12:29-30). Somente os israelitas, que tinham colocado o sangue dos carneiros oferecidos a Deus nos batentes de suas portas, não sofreram perda.

Depois que perdeu seu filho, o faraó finalmente libertou os hebreus, que deixaram o Egito, rumo à terra prometida.

As pragas que Deus enviou atacaram tudo que era precioso e sagrado para os egípcios. Por não obedecerem a Deus, Ele destruiu tudo em que confiavam. As pragas do Egito provaram que Deus tem poder sobre tudo e não existem outros deuses. (Êxodo 9:15-16).

Algumas das pragas poderão ter explicação científica mas outras foram claramente sobrenaturais. Com ou sem o uso de fenômenos naturais, as pragas do Egito foram milagres, que aconteceram exatamente na hora certa quando Deus ordenou.

Como Faraó decidiu deixá-los sair do Egito?

Moisés vai então diante de Faraó, provavelmente Ramsés II, o grande. Faz os sinais, Deus mostra Seu poder, fere o deus deles (1ª praga) o Rio Nilo, envia outras pragas (2ª praga) das rãs, (3ª Praga) dos piolhos e então a (4ª praga), das moscas. A relação das pragas estão logo acima. Neste ponto Faraó cede e faz a primeira proposta permitindo que os israelitas celebrem a festa não no deserto, mas no próprio Egito, ao que foi rejeitado. Em seguida, atordoado pelo efeito das pragas permite que Moisés saia, porém determina que não vá longe. (Ex 8.28).

O Senhor já havia determinado a saída e um distanciamento bem considerável da terra do sofrimento e opressão.

Fazendo um paralelo espiritual, percebemos como que a mesma história se repete ainda hoje. É bem verdade que o tempo dos Faraós ficou somente nos registros históricos, entretanto satanás é o ardiloso Faraó do atual Egito, o mundo. Os maiorais do tributo são os demônios, agentes do mal que tem a missão de atormentar aqueles que ainda se encontram escravizados pelo pecado.

Infelizmente ainda hoje existem aqueles que se dizem libertos por Jesus e Seu Evangelho, todavia vivem sempre nos limites do Egito, gostando de tudo que o Egito (mundo) oferece. Aparentam santidade, mas são mentirosos, maldizentes, fornicários, idólatras, adúlteros, roubadores, trambiqueiros, falsos, violentos, espancadores de esposas e filhos, dentre outras coisas que não podemos nominar aqui.

2.Timóteo 3.1-5.

1.     Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

Os Hebreus saíram da antiga vida de impurezas e impiedades, mas as impiedades, as impurezas e todo tipo de desobediências e de ocultismo não saíram das vidas deles, porém não foram longe, eles estão sempre próximos de seu passado, desejando viver novamente aquela escravidão.

Os crentes de hoje, que já foram libertos  da escravidão do pecado não conseguem romper de vez com a antiga vida, com a velha natureza de perversões que só lhe trouxeram amargura, tristeza e dor. Ainda se sentem atraídos pelos melões,  alhos, cebolas e pepinos do Egito, tal qual os judeus no deserto. O Senhor conseguiu com mão forte tirá-los do Egito, contudo não pôde tirar o Egito de dentro dos rebeldes.

Purgar o Egito e suas concupiscências é alçada particular de cada um de nós. Quando retrocedemos em nosso caminho de afastamento do pecado fazemos cumprir em nós o que Pedro escreveu em sua segunda epístola cap 2 e verso 22: “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao escoadouro de lama”.

No final, após a décima praga, a morte dos primogênitos, Faraó não teve alternativa senão libertar o povo de Deus. Moisés não deixou para trás nem sequer “uma unha” de animal.

O convite é claro, o Senhor Jesus quer nos tirar da rotina da vida, da “escravidão” do sistema mundano de pecado, para três dias especiais que mudarão completamente nossa história, nossas famílias e nossos propósitos.

O primeiro grande desafio de Moisés depois de sair do Egito rumo à terra prometida foi encarar o mar vermelho em seu caminho. Mas para Deus não há nada impossível.

Deus ordenou: Moisés, diga ao povo que marche, ou seja, entrem nas “águas” deste mar. Deus lhes incentivou a enfrentar o desafio e exercitar a fé. Êxodo 14.14, Hebreus 11.1.

Jesus disse em João 8.14. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida”.

Como fazer com que milhões de pessoas de todas as idades e animais atravessarem a pés enxutos com todos os seus familiares e todos os seus pertences, já que Faraó e seu poderoso exército vinham no encalço deles? 

Disse Deus: “Moisés, diga ao povo que marchem”. Êxodo 14.14,15.

A ordem de Deus era imperativa e encorajadora, era para o povo marchar em direção ao mar vermelho. Isso significaria a morte certa se não tivesse a intervenção de Deus operando o milagre de abrir o mar vermelho.  

Diga ao povo que marchem. Essa foi uma palavra dita por Deus a Moises defronte do mar vermelho. Os Hebreus tinham saído do Egito por ordem de Deus e agora estavam enfrentando um de seus principais desafios que só poderiam ser superados pela fé.

Ao observar o texto bíblico de Êxodo capítulo 14 dos versículos 14 em diante, vemos o Senhor Deus agindo de uma forma muito peculiar dele mesmo. 

Ele repreende ao povo por sua inobservância do Deus grande que estava ao lado deles. O problema que os Hebreus estavam enfrentando era tão grande que eles ficaram como que paralisados e sem ação. 

Deus então entra com um tratamento psicológico para o povo e diz para Moisés: "Diga ao povo que marche ". 

Essa era uma mensagem de encorajamento, Deus entra na história dos hebreus mais uma vez para resolver os problemas imediatos, mas precisava do povo marchar, não ficar parados ou até paralisados diante daquele tão grande desafio. Na verdade todos eles estavam amedrontados. Não enxergavam nenhuma saída para aqueles grandes e intransponível obstáculo.

Em nossos dias o que fazer diante de tão grandes desafios diários que temos de enfrentar?

Uns com problemas de baixa estima, outros com problemas de depressão, outros com problemas de enfermidades incuráveis e de doenças raras, outros com problemas financeiros, outros com problemas sentimentais, matrimoniais, e por aí vai.

São tantos os problemas que enfrentamos diariamente que as vezes dá vontade de parar, jogar tudo para os ares e deixar acontecer aquilo que não gostaríamos que acontecesse. 

Mas, graças a Deus que nos guia e conhece nosso interior e sabe até onde cada um de nós pode aguentar, então  através do Espírito Santo o Senhor Jesus entra com providências imediatas para realizar uma cura interior no mais profundo do nosso coração e da nossa alma, onde nenhum remédio pode penetrar e onde nenhum  remédio químico ou fitoterápico pode reagir. 

Deus nos encoraja todo dia, toda hora e nos incentiva a marchar mais um pouco, a marchar mais um dia, mais um mês, mais um ano, e assim nossa trajetória nessa vida que parecia que não tinha sentido, Deus dá sentido em tudo para nós e nos encoraja a marchar todo dia rumo à vitória em nome do Senhor Jesus Cristo nosso eterno Salvador.

Vencendo o grande desafio, o grande obstáculo depois de uma grande escravidão.

Êxodo 14 é o capítulo da Bíblia que relata o grande milagre operado por Deus ao fazer o povo de Israel atravessar o Mar Vermelho à pés enxutos. O estudo bíblico de Êxodo 14 revela que pelo poder e pela ordem de Deus, Moisés orou e as águas do mar vermelho se abriram e permitiram que os israelitas atravessassem em terra seca. Mas esse texto bíblico também destaca o julgamento de Deus contra os egípcios.

O registro bíblico da ordem de Deus a Moisés nos revela que:

A perseguição dos egípcios contra os israelitas foi implacável. (Êxodo 14:1-9).

A murmuração dos israelitas lhes trouxe somente prejuízos e mortes. (Êxodo 14:10-14).

A travessia do Mar Vermelho foi um grande milagre em favor dos Hebreus. (Êxodo 14:15-25).

O Juízo de Deus contra os egípcios no mar vermelho se concretizou e os egípcios pereceram e morreram aos milhares nas águas do mar vermelho. (Êxodo 14:26-31).

A perseguição dos egípcios contra os israelitas fracassou. (Êxodo 14:1-14)

Êxodo 14 começa mostrando a ordem do Senhor para que Israel acampasse entre Migdol e o mar, defronte de Pi-Hairote (Êxodo 14:1,2). A localização de Migdol é desconhecida, mas provavelmente esse lugar era de alguma forma fortificado, pois esse é o significado usual de seu nome. A localização exata de Pi-Hairote também é discutida, mas muitos estudiosos acreditam que esse lugar ficava nas proximidades de Ramsés.

O interessante nisso tudo é que do ponto de vista humano, sem dúvida essa era uma ordem que não fazia nenhum sentido. Isso porque ela significava que os israelitas tinham de retroceder em sua jornada. E é claro que isso também mostraria aos inimigos de Israel que o povo estava supostamente perdido e encurralado pelo deserto e pelo mar. (Êxodo 14:3).

No entanto, esse era justamente o propósito divino. Em outras palavras, a ordem do Senhor Deus implicava num convite para que os egípcios perseguissem os israelitas. Na verdade, havia chegado o momento de Deus derramar a porção final de seu julgamento contra Faraó e o Egito. Tudo isso tinha a finalidade de fazer com que o nome de Deus fosse glorificado e todos no Egito soubessem que Ele é o Senhor. (Êxodo 14:4).

A difícil travessia do Mar Vermelho pelo povo Hebreu. (Êxodo 14:15-25)

A sequência de Êxodo 14 indica que Moisés começou a orar a Deus, e a resposta divina foi para que o povo de Israel marchasse (Êxodo 14:14-15). Mas a questão era: marchar para onde? Atrás estava o exército de Faraó e a frente estava o mar vermelho. Humanamente falando não havia saída, pelas laterais também não havia nenhuma saída, os hebreus estavam encurralados.

Mas o Senhor ordenou que Moisés estendesse o seu bordão sobre o mar para dividir as suas águas, permitindo que os israelitas passassem pelo meio do mar seco, (Êxodo 14:16). Deus também avisou a Moisés que faria com que Faraó e o seu exército entrassem no mar com seus carros, cavalos e cavaleiros e então algo haveria de acontecer e o Senhor seria glorificado neles. (Êxodo 14:17,18).

Em seguida, o texto bíblico diz que o Anjo do Senhor, que ia diante do exército de Israel, se retirou para trás deles. Assim, a coluna de nuvem que guiava os israelitas se colocou entre os exércitos egípcios e o povo de Israel, de modo que eles não puderam se aproximar. Ao mesmo tempo em que a coluna clareava a noite para os israelitas, ela também escurecia o campo de visão dos egípcios. (Êxodo 14:19,20). Tudo isso era uma manifestação da própria presença de Deus.

A Bíblia diz que Moisés seguiu a ordem de Deus e o Senhor fez soprar um vento oriental que separou as águas do Mar Vermelho. Além disso, o poder de Deus também foi notório ao manter as águas divididas até que todo o povo de Israel atravessasse o mar. (Êxodo 14:21-22).

O que aconteceu com os Egípcios que vinham no encalço do povo Hebreu?

De acordo com o texto de Êxodo 14, tão logo os egípcios entraram com seus carros, com seu “poderoso” exército, com seus cavaleiros bem armados até os dentes, entraram no mar atrás dos israelitas, inclusive, eles conseguiram chegar até o meio do mar em perseguição aos Hebreus.(Êxodo 14:23). Mas na vigília da manhã, madrugada afora, isto é, entre às duas horas da madrugada e seis horas da manhã, o Senhor na coluna de fogo e de nuvem confundiu o exército egípcio e emperrou as rodas de seus carros para que eles andassem com dificuldade. Nesse ponto, os egípcios reconheceram que tinham de fugir, porque o Senhor estava pelejando por Israel, mas foi tarde demais, o Mar Vermelho se fechou e engoliu a todos os egípcios e seus carros, e todos pereceram porque ficaram no fundo do mar.  (Êxodo 14:24,25).

O julgamento contra os egípcios no mar. (Êxodo 14:26-31).

Quando os egípcios estavam no meio do mar, o Senhor ordenou que Moisés, que já estava com os Hebreus dos outro lado do mar vermelho, estendesse a mão sobre o mar para que as águas voltassem ao seu lugar e, assim, engolissem os egípcios com seus carros e cavaleiros e assim aconteceu. (Êxodo 14:26).

Moisés fez conforme o Senhor lhe falou, e o mar, ao romper da manhã, voltou com suas águas ao lugar cobrindo os egípcios. (Êxodo 14:27).

A destruição sobre os egípcios foi tão grande que nenhum deles conseguiu sobreviver. Há encenações que mostram que o faraó Ramsés voltou sozinho em sua carruagem para sua cidade.  (Êxodo 14:28). Por outro lado, os israelitas passaram pelo meio do mar com os pés enxutos, e as águas foram mantidas como duas muralhas, como dois muros, um à direita e outro à esquerda (Êxodo 14:29). E foi assim que Deus livrou Israel das mãos dos egípcios, de modo que os israelitas depois puderam ver os egípcios mortos na praia do Mar Vermelho. (Êxodo 14:30).

Diante de tudo isso, o texto de Êxodo 14 termina dizendo que Israel contemplou o grande poder de Deus, e assim temeu ao Senhor, confiou n’Ele e reconheceu a liderança de Moisés. (Êxodo 14:31).

E todos cantaram “Só o Senhor é Deus”. O texto de Êxodo, capítulo 15, versículos 20 e 21, destacam: “E Miriam, irmã de Moisés cantou assim: “Só o Senhor é Deus“. Ela incentivou o povo e disse, “Cantem ao Senhor porque Ele conquistou uma vitória gloriosa para nós, o seu povo. Ele jogou os cavalos e os cavaleiros egípcios dentro do mar e os derrotou. Agora cantemos um cântico novo a Deus pela nossa libertação do Egito, pela vitória que Deus conquistou para o povo”.

Hoje nós podemos também cantar a Deus pela vitória que ele conquistou para cada um de nós através de Jesus Cristo. Na morte e ressurreição do Salvador temos vitória gloriosa sobre a morte, sobre o pecado e sobre o diabo. Deus também nos deu uma libertação da escravidão, da escravidão do pecado da qual todos nós fomos resgatados da morte para uma verdadeira vida, sendo uma nova criatura em Cristo.

Que possamos ser instrumentos de Deus na vida do seu povo e da igreja enquanto todos nós também estamos rumo à terra prometida e alcançaremos a alegria eterna no Reino celestial.

Mas infelizmente muitos não levam a sério essa nova vida em Cristo, assim como aquela alegria não foi duradoura, nos nossos dias tem aumentado muito a incredulidade,  pois a sequência da história bíblica revela que ainda lá no deserto os israelitas chegaram a apostatarem-se da fé em Deus vindo a perecer grande parte deles sem alcançar a terra prometida.

Consequentemente aquela geração do êxodo recebeu o castigo de Deus e foi impedida de entrar na Terra Prometida. (Números 14).

Esse comportamento reprovável foi relembrado como uma importante advertência para as gerações posteriores e até mesmo para a Igreja no Novo Testamento. (Salmo 95;  1 Coríntios 10:5; Hebreus capítulos 3 e 4).

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.