segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

SAINDO DO EGITO

SAINDO DO EGITO  

 

Saindo do Egito, cujo significado hoje é sair do mundo, deixar as coisas do mundo e viver uma vida mais espiritual de santificação diante de Deus.

Quase quatrocentos e cinquenta anos já haviam se passado desde que Jacó se mudara com toda sua família para o Egito.

O povo de Israel estava, neste momento da história dos Hebreus, sendo subjugado e oprimido por Faraó. Isto porque o monarca reinante pertencia a uma dinastia que não conhecera a José. Junte-se isto ao fato de que a população israelita havia alcançado números alarmantes, trazendo ameaças ao reino de Faraó.

O povo de Deus vivia uma horrível rotina de amassar barro e fazer tijolos. Não havia descanso, as construções do grande império não poderiam cessar, não podiam parar, o serviço era urgente porque isso dava uma impressão de comando mais forte diante das outras nações. Demonstrava que o Faraó que dominava aquela dinastia era superior aos seus antecessores.

Em Êxodo capítulo 1 e verso 11 diz : “E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramsés”. Ou seja, foram estabelecidos, pelo próprio Faraó, capatazes que tinham a missão de tornarem a vida dos judeus um inferno. Em meio a esta grande crise instalada, a Bíblia nos informa que Moisés recebe uma Palavra inusitada de Deus: “E ouvirão a tua voz; e irás, tu com os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor Deus dos hebreus nos encontrou. Agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor nosso Deus”. Ex 3.18.

Naquele momento de tanto sofrimento e agonia Deus aparece e diz que há uma grande festa aguardando a todos no meio do deserto e que eles seriam libertos para sempre daquela escravidão do Egito. Este é o nosso Deus, Jeová é o Eterno Deus sempre e eternamente. Ele não está sujeito às crises e aos sistemas dominantes deste mundo. A mensagem de Deus, em resumo, dizia o seguinte: “Estou intervindo para tirá-los desta rotina de sofrimentos e vamos comemorar juntos a liberdade de vocês no deserto, caminho de três dias. Três dias caminhando, a um passo que todos, crianças, idosos e animais pudessem acompanhar, descansando à noite, os distanciariam aproximadamente a uns sessenta quilômetros da cidade sede do Faraó e na pior das hipóteses eles teriam uma vantagem à frente se Faraó decidisse ir atrás deles como de fato aconteceu.

As dez pragas do Egito foram dez calamidades que Deus trouxe sobre os egípcios, porque o faraó se recusou a libertar os escravos hebreus. Somente depois da décima praga os hebreus foram libertados.

 Essas foram as dez pragas:

1. Sangue.

Quando Moisés e Arão pediram a libertação dos hebreus, o faraó rejeitou seu pedido. Então Deus tornou a água do rio Nilo em sangue. Ninguém conseguia beber a água do rio e todos os peixes morreram. Mas os magos do faraó também conseguiram transformar água em sangue e o faraó não libertou os hebreus (Êxodo 7:20-22).

2. Rãs.

Deus mandou Arão estender sua vara sobre as águas do Egito e rãs subiram, cobrindo toda a terra (Êxodo 8:2-4). Mas os magos do faraó também conseguiram trazer sapos sobre a terra.

3. Piolhos.

Deus mandou Arão ferir o pó com sua vara e surgiram piolhos (ou pulgas, ou outro bicho parecido) sobre as pessoas e os animais em toda a terra. Dessa vez, os magos não conseguiram fazer o mesmo e reconheceram a ação de Deus (Êxodo 8:18-19).

4. Moscas.

Deus enviou enxames de moscas sobre o Egito, que arruinaram a terra. Mas as moscas não entraram na região onde os hebreus moravam (Êxodo 8:21-23).

5. Morte dos rebanhos.

Deus enviou uma praga que matou os rebanhos de cavalos, jumentos, camelos, bois e ovelhas dos egípcios em um só dia (Êxodo 9:2-4). O faraó investigou e descobriu que nenhum animal dos hebreus tinha morrido.

6. Feridas.

Deus mandou Moisés pegar um punhado de cinzas e espalhá-lo pelo ar. Quando Moisés fez isso, feridas purulentas surgiram nos homens e animais. Até os magos do faraó foram infetados (Êxodo 9:10-12).

7. Granizo.

Moisés avisou o faraó que Deus iria mandar a pior tempestade de granizo de sempre sobre o Egito. Alguns dos conselheiros do faraó ouviram o aviso e abrigaram seus escravos e rebanhos antes da tempestade. Mas todos que ficaram no campo morreram com a força do granizo, junto com as plantas (Êxodo 9:24-26).

8. Gafanhotos.

Moisés avisou que Deus iria mandar gafanhotos sobre o Egito e os conselheiros do faraó lhe imploraram para libertar os hebreus, para não devastar mais a terra (Êxodo 10:7). Mas o faraó se irritou com Moisés e Arão e os expulsou de sua presença. Surgiram tantos gafanhotos que a terra se escureceu com eles. Toda a vegetação que restava foi destruída.

9. Trevas.

Deus mandou Moisés estender a mão para o céu e trevas densas cobriram o Egito durante três dias. Ninguém podia ver nem fazer nada. Apenas os israelitas tinham luz. (Êxodo 10:22-23).

10. Morte dos primogênitos.

De noite, Deus passou pelo Egito e matou o primeiro filho de todas as famílias do Egito e as primeiras crias de todos os rebanhos (Êxodo 12:29-30). Somente os israelitas, que tinham colocado o sangue dos carneiros oferecidos a Deus nos batentes de suas portas, não sofreram perda.

Depois que perdeu seu filho, o faraó finalmente libertou os hebreus, que deixaram o Egito, rumo à terra prometida.

As pragas que Deus enviou atacaram tudo que era precioso e sagrado para os egípcios. Por não obedecerem a Deus, Ele destruiu tudo em que confiavam. As pragas do Egito provaram que Deus tem poder sobre tudo e não existem outros deuses. (Êxodo 9:15-16).

Algumas das pragas poderão ter explicação científica mas outras foram claramente sobrenaturais. Com ou sem o uso de fenômenos naturais, as pragas do Egito foram milagres, que aconteceram exatamente na hora certa quando Deus ordenou.

Como Faraó decidiu deixá-los sair do Egito?

Moisés vai então diante de Faraó, provavelmente Ramsés II, o grande. Faz os sinais, Deus mostra Seu poder, fere o deus deles (1ª praga) o Rio Nilo, envia outras pragas (2ª praga) das rãs, (3ª Praga) dos piolhos e então a (4ª praga), das moscas. A relação das pragas estão logo acima. Neste ponto Faraó cede e faz a primeira proposta permitindo que os israelitas celebrem a festa não no deserto, mas no próprio Egito, ao que foi rejeitado. Em seguida, atordoado pelo efeito das pragas permite que Moisés saia, porém determina que não vá longe. (Ex 8.28).

O Senhor já havia determinado a saída e um distanciamento bem considerável da terra do sofrimento e opressão.

Fazendo um paralelo espiritual, percebemos como que a mesma história se repete ainda hoje. É bem verdade que o tempo dos Faraós ficou somente nos registros históricos, entretanto satanás é o ardiloso Faraó do atual Egito, o mundo. Os maiorais do tributo são os demônios, agentes do mal que tem a missão de atormentar aqueles que ainda se encontram escravizados pelo pecado.

Infelizmente ainda hoje existem aqueles que se dizem libertos por Jesus e Seu Evangelho, todavia vivem sempre nos limites do Egito, gostando de tudo que o Egito (mundo) oferece. Aparentam santidade, mas são mentirosos, maldizentes, fornicários, idólatras, adúlteros, roubadores, trambiqueiros, falsos, violentos, espancadores de esposas e filhos, dentre outras coisas que não podemos nominar aqui.

2.Timóteo 3.1-5.

1.     Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

Os Hebreus saíram da antiga vida de impurezas e impiedades, mas as impiedades, as impurezas e todo tipo de desobediências e de ocultismo não saíram das vidas deles, porém não foram longe, eles estão sempre próximos de seu passado, desejando viver novamente aquela escravidão.

Os crentes de hoje, que já foram libertos  da escravidão do pecado não conseguem romper de vez com a antiga vida, com a velha natureza de perversões que só lhe trouxeram amargura, tristeza e dor. Ainda se sentem atraídos pelos melões,  alhos, cebolas e pepinos do Egito, tal qual os judeus no deserto. O Senhor conseguiu com mão forte tirá-los do Egito, contudo não pôde tirar o Egito de dentro dos rebeldes.

Purgar o Egito e suas concupiscências é alçada particular de cada um de nós. Quando retrocedemos em nosso caminho de afastamento do pecado fazemos cumprir em nós o que Pedro escreveu em sua segunda epístola cap 2 e verso 22: “Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao escoadouro de lama”.

No final, após a décima praga, a morte dos primogênitos, Faraó não teve alternativa senão libertar o povo de Deus. Moisés não deixou para trás nem sequer “uma unha” de animal.

O convite é claro, o Senhor Jesus quer nos tirar da rotina da vida, da “escravidão” do sistema mundano de pecado, para três dias especiais que mudarão completamente nossa história, nossas famílias e nossos propósitos.

O primeiro grande desafio de Moisés depois de sair do Egito rumo à terra prometida foi encarar o mar vermelho em seu caminho. Mas para Deus não há nada impossível.

Deus ordenou: Moisés, diga ao povo que marche, ou seja, entrem nas “águas” deste mar. Deus lhes incentivou a enfrentar o desafio e exercitar a fé. Êxodo 14.14, Hebreus 11.1.

Jesus disse em João 8.14. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida”.

Como fazer com que milhões de pessoas de todas as idades e animais atravessarem a pés enxutos com todos os seus familiares e todos os seus pertences, já que Faraó e seu poderoso exército vinham no encalço deles? 

Disse Deus: “Moisés, diga ao povo que marchem”. Êxodo 14.14,15.

A ordem de Deus era imperativa e encorajadora, era para o povo marchar em direção ao mar vermelho. Isso significaria a morte certa se não tivesse a intervenção de Deus operando o milagre de abrir o mar vermelho.  

Diga ao povo que marchem. Essa foi uma palavra dita por Deus a Moises defronte do mar vermelho. Os Hebreus tinham saído do Egito por ordem de Deus e agora estavam enfrentando um de seus principais desafios que só poderiam ser superados pela fé.

Ao observar o texto bíblico de Êxodo capítulo 14 dos versículos 14 em diante, vemos o Senhor Deus agindo de uma forma muito peculiar dele mesmo. 

Ele repreende ao povo por sua inobservância do Deus grande que estava ao lado deles. O problema que os Hebreus estavam enfrentando era tão grande que eles ficaram como que paralisados e sem ação. 

Deus então entra com um tratamento psicológico para o povo e diz para Moisés: "Diga ao povo que marche ". 

Essa era uma mensagem de encorajamento, Deus entra na história dos hebreus mais uma vez para resolver os problemas imediatos, mas precisava do povo marchar, não ficar parados ou até paralisados diante daquele tão grande desafio. Na verdade todos eles estavam amedrontados. Não enxergavam nenhuma saída para aqueles grandes e intransponível obstáculo.

Em nossos dias o que fazer diante de tão grandes desafios diários que temos de enfrentar?

Uns com problemas de baixa estima, outros com problemas de depressão, outros com problemas de enfermidades incuráveis e de doenças raras, outros com problemas financeiros, outros com problemas sentimentais, matrimoniais, e por aí vai.

São tantos os problemas que enfrentamos diariamente que as vezes dá vontade de parar, jogar tudo para os ares e deixar acontecer aquilo que não gostaríamos que acontecesse. 

Mas, graças a Deus que nos guia e conhece nosso interior e sabe até onde cada um de nós pode aguentar, então  através do Espírito Santo o Senhor Jesus entra com providências imediatas para realizar uma cura interior no mais profundo do nosso coração e da nossa alma, onde nenhum remédio pode penetrar e onde nenhum  remédio químico ou fitoterápico pode reagir. 

Deus nos encoraja todo dia, toda hora e nos incentiva a marchar mais um pouco, a marchar mais um dia, mais um mês, mais um ano, e assim nossa trajetória nessa vida que parecia que não tinha sentido, Deus dá sentido em tudo para nós e nos encoraja a marchar todo dia rumo à vitória em nome do Senhor Jesus Cristo nosso eterno Salvador.

Vencendo o grande desafio, o grande obstáculo depois de uma grande escravidão.

Êxodo 14 é o capítulo da Bíblia que relata o grande milagre operado por Deus ao fazer o povo de Israel atravessar o Mar Vermelho à pés enxutos. O estudo bíblico de Êxodo 14 revela que pelo poder e pela ordem de Deus, Moisés orou e as águas do mar vermelho se abriram e permitiram que os israelitas atravessassem em terra seca. Mas esse texto bíblico também destaca o julgamento de Deus contra os egípcios.

O registro bíblico da ordem de Deus a Moisés nos revela que:

A perseguição dos egípcios contra os israelitas foi implacável. (Êxodo 14:1-9).

A murmuração dos israelitas lhes trouxe somente prejuízos e mortes. (Êxodo 14:10-14).

A travessia do Mar Vermelho foi um grande milagre em favor dos Hebreus. (Êxodo 14:15-25).

O Juízo de Deus contra os egípcios no mar vermelho se concretizou e os egípcios pereceram e morreram aos milhares nas águas do mar vermelho. (Êxodo 14:26-31).

A perseguição dos egípcios contra os israelitas fracassou. (Êxodo 14:1-14)

Êxodo 14 começa mostrando a ordem do Senhor para que Israel acampasse entre Migdol e o mar, defronte de Pi-Hairote (Êxodo 14:1,2). A localização de Migdol é desconhecida, mas provavelmente esse lugar era de alguma forma fortificado, pois esse é o significado usual de seu nome. A localização exata de Pi-Hairote também é discutida, mas muitos estudiosos acreditam que esse lugar ficava nas proximidades de Ramsés.

O interessante nisso tudo é que do ponto de vista humano, sem dúvida essa era uma ordem que não fazia nenhum sentido. Isso porque ela significava que os israelitas tinham de retroceder em sua jornada. E é claro que isso também mostraria aos inimigos de Israel que o povo estava supostamente perdido e encurralado pelo deserto e pelo mar. (Êxodo 14:3).

No entanto, esse era justamente o propósito divino. Em outras palavras, a ordem do Senhor Deus implicava num convite para que os egípcios perseguissem os israelitas. Na verdade, havia chegado o momento de Deus derramar a porção final de seu julgamento contra Faraó e o Egito. Tudo isso tinha a finalidade de fazer com que o nome de Deus fosse glorificado e todos no Egito soubessem que Ele é o Senhor. (Êxodo 14:4).

A difícil travessia do Mar Vermelho pelo povo Hebreu. (Êxodo 14:15-25)

A sequência de Êxodo 14 indica que Moisés começou a orar a Deus, e a resposta divina foi para que o povo de Israel marchasse (Êxodo 14:14-15). Mas a questão era: marchar para onde? Atrás estava o exército de Faraó e a frente estava o mar vermelho. Humanamente falando não havia saída, pelas laterais também não havia nenhuma saída, os hebreus estavam encurralados.

Mas o Senhor ordenou que Moisés estendesse o seu bordão sobre o mar para dividir as suas águas, permitindo que os israelitas passassem pelo meio do mar seco, (Êxodo 14:16). Deus também avisou a Moisés que faria com que Faraó e o seu exército entrassem no mar com seus carros, cavalos e cavaleiros e então algo haveria de acontecer e o Senhor seria glorificado neles. (Êxodo 14:17,18).

Em seguida, o texto bíblico diz que o Anjo do Senhor, que ia diante do exército de Israel, se retirou para trás deles. Assim, a coluna de nuvem que guiava os israelitas se colocou entre os exércitos egípcios e o povo de Israel, de modo que eles não puderam se aproximar. Ao mesmo tempo em que a coluna clareava a noite para os israelitas, ela também escurecia o campo de visão dos egípcios. (Êxodo 14:19,20). Tudo isso era uma manifestação da própria presença de Deus.

A Bíblia diz que Moisés seguiu a ordem de Deus e o Senhor fez soprar um vento oriental que separou as águas do Mar Vermelho. Além disso, o poder de Deus também foi notório ao manter as águas divididas até que todo o povo de Israel atravessasse o mar. (Êxodo 14:21-22).

O que aconteceu com os Egípcios que vinham no encalço do povo Hebreu?

De acordo com o texto de Êxodo 14, tão logo os egípcios entraram com seus carros, com seu “poderoso” exército, com seus cavaleiros bem armados até os dentes, entraram no mar atrás dos israelitas, inclusive, eles conseguiram chegar até o meio do mar em perseguição aos Hebreus.(Êxodo 14:23). Mas na vigília da manhã, madrugada afora, isto é, entre às duas horas da madrugada e seis horas da manhã, o Senhor na coluna de fogo e de nuvem confundiu o exército egípcio e emperrou as rodas de seus carros para que eles andassem com dificuldade. Nesse ponto, os egípcios reconheceram que tinham de fugir, porque o Senhor estava pelejando por Israel, mas foi tarde demais, o Mar Vermelho se fechou e engoliu a todos os egípcios e seus carros, e todos pereceram porque ficaram no fundo do mar.  (Êxodo 14:24,25).

O julgamento contra os egípcios no mar. (Êxodo 14:26-31).

Quando os egípcios estavam no meio do mar, o Senhor ordenou que Moisés, que já estava com os Hebreus dos outro lado do mar vermelho, estendesse a mão sobre o mar para que as águas voltassem ao seu lugar e, assim, engolissem os egípcios com seus carros e cavaleiros e assim aconteceu. (Êxodo 14:26).

Moisés fez conforme o Senhor lhe falou, e o mar, ao romper da manhã, voltou com suas águas ao lugar cobrindo os egípcios. (Êxodo 14:27).

A destruição sobre os egípcios foi tão grande que nenhum deles conseguiu sobreviver. Há encenações que mostram que o faraó Ramsés voltou sozinho em sua carruagem para sua cidade.  (Êxodo 14:28). Por outro lado, os israelitas passaram pelo meio do mar com os pés enxutos, e as águas foram mantidas como duas muralhas, como dois muros, um à direita e outro à esquerda (Êxodo 14:29). E foi assim que Deus livrou Israel das mãos dos egípcios, de modo que os israelitas depois puderam ver os egípcios mortos na praia do Mar Vermelho. (Êxodo 14:30).

Diante de tudo isso, o texto de Êxodo 14 termina dizendo que Israel contemplou o grande poder de Deus, e assim temeu ao Senhor, confiou n’Ele e reconheceu a liderança de Moisés. (Êxodo 14:31).

E todos cantaram “Só o Senhor é Deus”. O texto de Êxodo, capítulo 15, versículos 20 e 21, destacam: “E Miriam, irmã de Moisés cantou assim: “Só o Senhor é Deus“. Ela incentivou o povo e disse, “Cantem ao Senhor porque Ele conquistou uma vitória gloriosa para nós, o seu povo. Ele jogou os cavalos e os cavaleiros egípcios dentro do mar e os derrotou. Agora cantemos um cântico novo a Deus pela nossa libertação do Egito, pela vitória que Deus conquistou para o povo”.

Hoje nós podemos também cantar a Deus pela vitória que ele conquistou para cada um de nós através de Jesus Cristo. Na morte e ressurreição do Salvador temos vitória gloriosa sobre a morte, sobre o pecado e sobre o diabo. Deus também nos deu uma libertação da escravidão, da escravidão do pecado da qual todos nós fomos resgatados da morte para uma verdadeira vida, sendo uma nova criatura em Cristo.

Que possamos ser instrumentos de Deus na vida do seu povo e da igreja enquanto todos nós também estamos rumo à terra prometida e alcançaremos a alegria eterna no Reino celestial.

Mas infelizmente muitos não levam a sério essa nova vida em Cristo, assim como aquela alegria não foi duradoura, nos nossos dias tem aumentado muito a incredulidade,  pois a sequência da história bíblica revela que ainda lá no deserto os israelitas chegaram a apostatarem-se da fé em Deus vindo a perecer grande parte deles sem alcançar a terra prometida.

Consequentemente aquela geração do êxodo recebeu o castigo de Deus e foi impedida de entrar na Terra Prometida. (Números 14).

Esse comportamento reprovável foi relembrado como uma importante advertência para as gerações posteriores e até mesmo para a Igreja no Novo Testamento. (Salmo 95;  1 Coríntios 10:5; Hebreus capítulos 3 e 4).

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

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