segunda-feira, 24 de abril de 2023

A DOUTRINA DESTRUIDORA DOS NICOLAÍTAS

A DOUTRINA DESTRUIDORA DOS NICOLAÍTAS

 

1Timóteo 4.1-3

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

 2. pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
3. proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças”.


O pai da mentira e as doutrinas de demônios.

Defender a sã doutrina é um privilégio de todo verdadeiro cristão. Satanás trabalha desde o Éden para proferir mentiras e doutrinas de demônios enganando e destruindo vidas, quando lançou sobre Eva a primeira mentira.

Se há doutrinas falsas e falsos doutrinadores, então obrigatoriamente precisa haver uma doutrina conhecida e reconhecidamente correta, uma doutrina verdadeira vinda as parte de Deus para combater todo o mal. Na verdade, há uma doutrina sem par e totalmente verdadeira que está na Bíblia e há outras doutrinas. Quando existe uma sã doutrina, é notório que existam doutrinas insanas ou que causam insanidade.

A sã doutrina fortalece, enquanto as outras, as más doutrinas enfraquecem as pessoas e causam enfermidades físicas e principalmente espirituais. As falsas doutrinas causam confusão, a sã doutrina, por outro lado, proporciona a certeza de vida e libertação em Cristo Jesus que é  o autor e consumador da nossa fé. De um modo geral, as falsas doutrinas se ocupam principalmente de coisas secundárias que parecem verdade porém são mentirosas e enganosas, até os milagres e prodígios da mentira são realizados em nome de Jesus, mas de Jesus não têm nada, 2Tessalonicenses 2.1-10. O maior trunfo das falsas doutrinas é a demanda de consumo das vaidades terrenas e a luxúria provenientes da libertinagem total que dizem os falsos mestres e líderes evangélicos, que Deus é amor e não vai deixar de salvar os que estão na prática contumaz do pecado e acham que Deus não vai condena-los como fez com Davi. Ledo engano, Davi e seus descendentes sofreram as consequências desastrosas do seu pecado por muitas gerações.

Os falsos mestres, os falsos líderes evangélicos procuram vincular as pessoas à um personagem ou à uma organização religiosa com tendências para o mal. O apóstolo Paulo disse: "E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos, (os fiéis), atrás deles". (Atos 20.30).

Satanás tem desejos e um dos seus desejos é ensinar coisas aparentemente certas mas que no fundo são erradas, para que as pessoas creiam em mentiras. Que esta palavra venha iluminar a sua mente e o seu coração e acima de tudo, trazer certeza e confissão de fé ao povo de Deus para crer na verdade e não na mentira. Jesus fala aos filhos do diabo que eles não têm outros desejos a não ser satisfazer ao diabo. Lembremos que o diabo é o pai da mentira. E tudo o que ele disser é mentira. (João 8.44).

“João 8.44. Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.

Então, quando uma pessoa vai procurar uma pessoa para ler a sua sorte nas cartas para ver como está a sua sorte naquele dia ou naquela situação consultada, ela vai consultar é o diabo que é o pai da mentira.

Quando uma pessoa pega um horóscopo, lá está também uma mentira para cada pessoa naquele dia. Quando a pessoa pede para ler as mãos, ainda que pareça verdade, é uma mentira. Quando alguém diz que falou com um morto, e que o morto falou com ele e tinha a voz igualzinha à do morto, na realidade, é  também uma mentira; quando alguém diz que um morto mandou uma carta para os seu parentes, também é uma mentira, tudo o que o pai da mentira diz é mentira. Todos nós, cristãos, sabemos que Satanás é mentiroso, ele mente sem parar para nos enganar. A Bíblia deixa claro isso. A Bíblia diz que existem pessoas que querem satisfazer os desejos do mentiroso  ou seja, do pai da mentira que até promulga situações, cria idéias, joga dardos e há pessoas que têm, dentro do seu DNA, o desejo de dizerem que seu maior desejo é satisfazer ao diabo e atender a tudo o o diabo mandar fazer. Estas pessoas que sabem lidar com a mentira, convivem com a mentira e vão em frente com a mentira. Elas são a semente da perdição.

As doutrinas de demônios e os filhos da perdição: “Filho da perdição” é uma expressão que aparece explicitamente duas vezes na Bíblia para designar dois personagens: Judas Iscariotes e o Anticristo. As duas passagens em questão estão localizadas no Novo Testamento, em João 17:12 e 2 Tessalonicenses 2:3.

O significado da expressão “filho da perdição”. A sentença “filho da perdição” e uma expressão comum entre os judeus que transmite o sentido de expressar o destino, a característica ou qualidade de alguém. Na Bíblia encontramos outras expressões semelhantes a essa, como por exemplo, “filhos da desobediência”, “filhos do inferno”, “filhos de Belial“, e, em contraste encontramos também “filhos da luz”. ( 1 Samuel 2:12; Mateus 9:15; 23:15; Lucas 10:6; 1 Tessalonicenses 5:5).

Como foi dito, duas pessoas diferentes aparecem na narrativa bíblica sendo designado com essa expressão de “filho do diabo” designando que todos os que praticam tais obras e tais atos, são considerados filhos do diabo e ou filhos da perdição. O primeiro é Judas Iscariotes, o discípulo que traiu o Senhor Jesus. Ele recebe esse título na oração em que Jesus faz ao Pai, onde Ele se refere ao fato de que havia guardado aqueles que eram seus, de modo que nenhum havia se perdido, com exceção do “filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura”  (João 17:12).

É importante entender que nesta frase Jesus não estava dizendo que todos foram guardados exceto Judas, como se nesse caso Ele próprio houvesse falhado na missão que o Pai havia lhe conferido. Ao contrário disso, Jesus está dizendo que todos foram guardados, mas o filho da perdição de fato se perdeu por vontade própria, por livre e espontânea vontade, conforme havia sido profetizado nas Escrituras, isto é, conforme o decreto eterno de Deus.

Entendemos melhor essa questão na oração dos apóstolos registrada no livro de Atos, quando o lugar deixado por Judas foi ocupado pelo apóstolo Matias, onde lemos: “Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar”. (Atos 1:25).

Esta mesma expressão também é utilizada pelo apóstolo Paulo para se referir ao Anticristo em 2 Tessalonicenses 2:3. Além disso, o apóstolo ainda acrescenta que esse homem é “o homem da iniquidade” e “aquele que se opõe”. Todas essas expressões indicam que ele será uma personificação do mal, uma personificação da rebelião contra o próprio Deus, vindo da parte de satanás e “segundo a eficácia de Satanás”. (2 Tessalonicenses 2:9).

Portanto vamos expor as mentiras doutrinárias que Satanás quer que você acredite. Se todo mundo sabe que Satanás é o pai da mentira, e que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a vida, então devemos refletir o porquê as pessoas mentem e acreditam tanto em doutrinas de demônios.

Quem eram os nicolaítas citados no livro de Apocalipse?

Os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade, da idolatria e da mentira entre os primeiros cristãos, nas primeiras igrejas fundadas pelos apóstolos.

Esse povo, os propagadores das doutrinas dos Nicolaítas, é mencionado na primeira carta direcionada à igreja de Éfeso, que era a primeira das sete igrejas mencionadas no Apocalipse 2 e 3, para a qual o Senhor Jesus declara: "Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio". (Ap 2.6). Como podemos entender, diante da contundência destas palavras, é importante saber quem eram os nicolaítas e quais eram as suas obras.

Alguns estudiosos entendem que se tratavam dos discípulos de Nicolau de Antioquia, mas não era. Este Nicolau do Apocalipse pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito Santo, promovendo, assim, a prática da imoralidade sexual entre os cristãos como sendo culto a Deus, assim como faziam as prostitutas cultuais de outros deuses. Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel, conforme verificamos em Apocalipse 2.14,15, na terceira carta direcionada à igreja de Pérgamo que diz: "Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem com as mulheres prostitutas cultuais dos altares dos moabitas. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio". Desta forma, vemos claramente a associação dos nicolaítas com a devassidão sexual, o que é confirmado em consenso pelos estudiosos que acreditam que os nicolaítas eram, muito provavelmente, agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas pela Bíblia: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". (1Co 6.9,10).

Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço”. (Ap 2.6). Ou seja: Deus está confirmando claramente que é contra a doutrinação e as mentiras doutrinárias dos “dos Nicolaítas”. 

Não podemos determinar com certeza serem estes “nicolaítas” discípulos de “Nicolau”, o sétimo diácono declarado no livro de Atos dos apóstolos. (At 6.5).

No texto escrito por Lucas em Atos, o escritor doutor Lucas afirma ser aquele Nicolau um homem de “boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria”, (At 6.3). O Apóstolo João, escritor do livro de Apocalipse, conhecia bem pessoalmente a Nicolau, e sem dúvida, no dia de sua separação para o diaconato (o texto em si não diz que aqueles sete foram separados para diáconos; mas o grego ali existente favorece o significado do pensamento: diáconos: três vezes, ministros: sete vezes e servos: vinte vezes), pôs suas mãos sobre ele (At 6.2, 6), é esta a razão, além de muitas outras, motivo para não infligirmos na conduta deste servo de Deus, aquilo que ele não foi, então claramente se vê que o Nicolau mencionado no Apocalipse não é o Nicolau diácono de Atos 6. Se assim o tivesse sido, João teria citado seu nome como fez com os outros inimigos da igreja.

Um pastor famoso e estudioso do assunto diz que o termo “Nicolau” quer dizer “Vencedor do Povo”, e o termo “nicolaítas” que vem no superlativo tem quase o mesmo sentido: “Nico” é um termo grego que significa conquistar ou subjugar e “Laitanes” é a palavra grega de onde se deriva nosso vocábulo “leigo”. Nas sete cartas do Apocalipse, quando é mencionada uma doutrina ou ato de uma pessoa, comumente se usa mencionar seu nome, por exemplo: “doutrina de Balaão” (2.14); “os tronos de Satanás” (2.13); “sinagoga de Satanás” (2.9 e 3.9); “as profundezas de Satanás” (2.24); “toleras Jezabel”, (2.20).

Quanto aos “nicolaítas”, o estilo muda completamente como pode muito bem ser observado: a frase “as obras dos nicolaítas” (2.6), e “doutrina dos nicolaítas” (2.15). O presente texto, não arvora: “As obras de Nicolau” (a pessoa); nem a “doutrina de Nicolau” (um dos sete dos primeiros diáconos da Igreja primitiva). O leitor deve observar a frase pluralizada: “As obras dos nicolaítas” e as “doutrinas dos nicolaítas”. Estas expressões referem-se a um grupo de crentes naquelas igreja e não apenas uma pessoa. Outro ponto de vista sobre o assunto que deve ser observado é que o Nicolau diácono “era prosélito de Antioquia” (At 6.5); separado para o diaconato e servia na igreja de Jerusalém. O livro de Atos dos Apóstolos não fala de Nicolau como tendo se destacado como missionário itinerante, a exemplo de Estevão e Filipe. (At 6.8 e 21.8). É evidente que sua esfera de trabalho foi local; ele não alcançou lugares distantes como Éfeso e Pérgamo. Pelo que sabemos, não é mencionado mesmo antes ou depois de Cristo, um homem chamado Nicolau que tenha fundado uma seita, a não ser aquilo depreendido e focalizado do texto bíblico em apreço. Se essa palavra é simbólica, como vemos neste vocábulo, chamando um grupo de pessoas dentro da Igreja de “nicolaítas”, sugere que  ali  foi o começo do controle sacerdotal ou eclesiástico sobre as congregações e  igrejas cristãs individuais, dali em diante.  

Estudiosos do assunto declaram o que segue: “Os movimentos das igrejas, visando poder político e prestígio social mediante uniões, federações e alianças mundanas, são ‘doutrinas e obras” dos nicolaítas. Trata-se do esforço de restaurar, por métodos humanos, aquilo que se perdeu, que  foi o primeiro amor”.

Observemos dois pontos focalizando ainda sobre o presente assunto:

(a).  Tudo indica que “nicolaítas”, refere-se ao começo da noção de uma ordem sacerdotal na igreja: “clero” e “leigos”. Tudo nos faz crer, que esta seita denominada de “nicolaítas” faz parte de um “sistema” gnóstico existente naqueles dias; pode ser isso o sentido real do que temos aqui.

O gnosticismo já atuava no início da história cristã, o cristianismo não era apenas uma religião, mas várias. Na verdade existiam diversas crenças baseadas em Cristo e a maioria tinha grandes diferenças entre si com relação a alguns pontos.

O Gnosticismo, da palavra grega gnose significa conhecimento. Pregava que o mundo havia sido criado por uma divindade imperfeita e que, por isso, a vida na terra era apenas uma forma maléfica usada para aprisionar o espírito humano e que o bem só seria alcançável em um nível espiritual. Também por isso, eles acreditavam que não havia porque nos culparmos pelos males existentes na terra, uma vez que tudo isso era propiciado pela prisão material da qual deveríamos nos libertar e que fora criada pelo deus mal que criara a terra.

Para os gnósticos, o Deus bom, um ser espiritual e supremo, havia apenas interferido no processo de criação ao inserir em cada ser humano uma centelha divina que nos tornava capazes de despertar e conhecer a verdade. Então, Cristo, para os gnósticos era um mensageiro desse Deus que veio com o objetivo de nos ensinar e despertar as pessoas. Vejam bem que os gnosticismo não crêem que Deus é o criador de tudo e de todos.

(b) Como já ficou estabelecido e esclarecido acima: “…Em época posterior a Cristo, houve uma seita gnóstica conhecida por “os nicolaítas”, a qual é mencionada por Tertuliano de Cartago. Que também era de índole gnóstica”.

Os Nicolaítas modernos estão infiltrados em todos os tipos de igrejas, doutrinas e religiões cristãs nestes tempos do fim. Sejam elas conservadoras, tradicionais, pentecostais e ou neopentecostais.

Na mensagem do Senhor Jesus dirigida à Igreja de Éfeso, lemos em Ap 2:6 “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. E na mensagem dirigida à Igreja de Pérgamo: Apo 2:15-16 também diz: “Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”. Éfeso rejeitava os nicolaítas, mas um segmento de Pérgamo lhes dava acolhida. Então Jesus elogiou a primeira e repreendeu a segunda. A palavra grega nicolaíta é uma palavra composta de: “nikh” = vitória (no sentido de exercer domínio) e laos = um povo peculiar (no caso os cristãos).

Portanto, o nome composto por estas duas palavras tem o sentido de “vitória sobre o povo” ou “os que exercem domínio sobre o povo”.

Os nicolaítas então contrariam a ordem expressa de Cristo, especialmente aos pastores de sua Igreja para não exercerem domínio sobre os crentes à maneira dos governantes do mundo, (Marcos 10.42-45), ordem esta reafirmada por Pedro em sua primeira epistola, capítulo 5 versículos 1 a 3.

Jesus instituiu ministérios de liderança para a condução da Igreja (apóstolos, pastores, profetas, mestres, evangelistas), mas também prescreveu o modo como esta condução deveria ser realizada. Isto tem uma razão principal muito importante, quando Ele declara que odeia as obras dos nicolaítas, ou seja, estes que exercem domínio sobre os crentes de uma maneira maléfica, uma vez que os impede de funcionarem como Igreja, em harmonia com os seus líderes, pois na multidão de conselheiros é que reside a sabedoria, e isto seria também uma forma de prevenir o desvio doutrinário pela apostasia de um único dirigente, ou grupo que se nomeasse como tal. Hoje já vemos grupos de cristãos que são dominados por pessoas da política ou mesmo anticristãos que financiam aqueles grupos com segundos interesses.

Nós vemos a Igreja dos apóstolos sempre sendo ouvida e os obreiros participando de todas as decisões importantes na Igreja Primitiva como em Atos capítulos 6 e 15.

Diótrefes, citado pelo apóstolo João em sua terceira epístola é um triste exemplo de um nicolaíta infiltrado nas igrejas para distorcer a doutrina dos apóstolos, e no texto de 3João, 1.9-11 se destaca um dos grandes motivos para eles agirem de tal forma: “gostam de exercer a primazia entre os irmãos”.

Na sua terceira epístola João 1:9-11 diz: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja. Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”.

Satanás tem usado e muito este espírito desejoso de primazia, para desviar os cristãos da sã doutrina, dando-lhes mestres autoritários e que não amam a humildade, a mansidão e a exata Palavra da verdade, pela qual somos salvos e santificados.

Ele, satanás, tem chegado ao extremo de dar doutrinas erradas e da mentira à Igreja nestes dias de modernidade teológica que estamos vendo até mesmo pastores envolvidos com feitiçaria, com maçonaria, com idolatria e que não amavam e nem amam a Palavra da verdade, pois estão interessados em muitas outras coisas, menos em firmar e confirmar os crentes na verdade do genuíno evangelho de Jesus. O que tem facilitado este trabalho de infiltração é o modelo de governo das Igrejas no qual os crentes devem apenas seguir ao seu líder supremo daquela “seita" e não o que determina a Bíblia Sagrada sobre a liderança da Igreja, e aceitarem todas as palavras, determinações  e decisões de seus líderes como verdadeiras e bíblicas.

Os líderes nicolaítas modernos têm sido tão bem sucedidos em sua obra, que lograram neste tempo do fim, conduzir a Igreja à apostasia como na igreja de Laodicéia de Apocalipse capítulo 3, na qual aqueles que professam ser cristãos têm por sua vez, escolhido os seus mestres segundo o comichão que sentem em seus ouvidos, conforme profetizado por Paulo em 2 Tim 4.3, porque o padrão que vigora presentemente é o de não se dar ouvido à sã doutrina, senão à falsidade das falsas mentiras que os nicolaítas vêm semeando por décadas, e que trouxe a Igreja do presente século à sua maléfica contribuição de destruir a igreja do Senhor Jesus de dentro para fora. Jesus disse que quanto Ele vier porventura achará fé na terra? Mas Ele também disse que aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.

O esforço dos Reformadores em libertar a igreja do jugo dos opressores, para que pudesse viver na liberdade para a qual fora libertada por Cristo, a saber, a de viver o puro evangelho, estão tendo o seu trabalho perdido nestes dias, especialmente quando muitos segmentos entre os evangélicos, sobretudo os totalmente liberais, tem se sujeitado a mais uma nova liderança, a saber, a dos prelados  tradição da Igreja Romana, e do Papa, pelo ecumenismo que está em pleno curso, e ao qual têm aderido muitos líderes evangélicos, sobretudo renomados pastores e cantores, que estão contribuindo com isto para a formação da grande igreja mundial que dará acolhida ao Anticristo e já aceitam abertamente a adoração da cruz, que é uma idolatria abominável diante do Senhor Jesus. Já não adoram somente à Trindade de Deus, mas introduziram em seu meio a adoração da cruz, colocando-a em seus púlpitos, em seus prédios, em seus templos evangélicos, enfim, já usam crucifixos e fazem o sinal da cruz que é uma tradição da igreja católica.

A doutrina dos Nicolaítas modernos se transformou em “doutrinação ecumênica” e o ecumenismo tem feito todos os estragos possíveis no meio evangélico.

O ecumenismo  é a busca da união, da comunhão e da harmonia das religiões, permitindo todo tipo de licenciosidade e aceitando todos os tipos de religiões e religiosos que apesar das diferenças, já são aceitos como iguais. O principal objetivo do ecumenismo é o processo ou a tendência à universalidade da união para um fim único,  o de criar uma religião universal, mundial.

Os meios de comunicação através das redes sociais e outros mais avançados fazem com que uma pessoa que está aqui agora possa saber o que está acontecendo no outro lado do planeta e nos ares e nas estações espaciais e vice-versa.

Existe a tendência entre si do reconhecimento amplo, sendo que nesse sentido não há mais restrições e divergências em quaisquer sentidos. O Ecumenismo mundial procura reconhecer e respeitar a diversidade de cada igreja. Mas a tendência é a de unificação das ideologias de gênero, de raça, de côr, de comportamento unificado, dentre tantos outros objetivos a serem alcançados.

Por este motivo, uma igreja ou uma capela ecumênica é um local destinado a todas pessoas, de todas as religiões em qualquer parte do planeta. Um ponto de encontro, de diálogo e união entre fiéis de todas as orientações religiosas e sociais.

Antigamente, em teologia, definia-se ecumenismo como o movimento que tem como destino a unificação das igrejas cristãs como católica, luterana, ortodoxa e protestante. No entanto, a definição atual é mais abrangente. O ecumenismo atualmente é considerado a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas e credos religiosos.

Os principais objetivos do ecumenismo moderno liderado pelo papa e o Conselho Mundial de Igrejas têm de tudo da doutrina dos antigos Nicolaítas e vêm recheados de licenciosidade e libertinagem sem precedentes, tudo e todos são aceitos como fiéis da maneira que quiserem ser, permite-se de tudo e não exige nenhum compromisso com a palavra de Deus, vivem agindo como se aquilo ali fosse um clube social ou uma casa de tolerância onde se aceita de tudo, onde o pecador chega e sai pior do que quando chegou.

Os objetivos principais do Ecumenismo dos Nicolaítas são:

1.Criar laços fraternais entre os indivíduos e as igrejas;

2.Auxiliar as pessoas necessitadas através de trabalhos coletivos, com foco na luta pela justiça social, pela igualdade racial, pela igualdade profissional, pela igualdade de gênero, mas só na aparência, geralmente falam muito em ajudar os pobres, os menos favorecidos, mas deixam tudo a desejar. É só para escravizar o pobre coitado do pobre.

3.Praticar orações e outras celebrações com propósito da unidade e harmonia das religiões; fazer orações decoradas e bonitas para impressionar os ouvintes.

4.Participar do Conselho Mundial de Igrejas que já se reúne há um bom tempo e vem aumentando sua participação e congressos em todos os países do mundo.

5.Estudar as doutrinas das variadas igrejas para que haja a resolução e a solução das divergências e eliminação dos conflitos doutrinários e administrativos ou de qualquer outra ordem, já que tudo tem que ser igual para todos. Criando-se assim um perfeito estado de igualdade que é o foco e o plano da futura igreja do anticristo a ser implantada no período da grande tribulação, logo após o arrebatamento da igreja. Apocalipse 21.8. 2 Tessalonicenses 2.1-10.

O Salmo 101 é um salmo real que trata da perseverança de Davi diante de Deus. Todas as outras nações tinham seus deuses para adoração. O rei Davi declara seus objetivos e pede a ajuda de Deus para continuar sendo justo, perseverante e fiel. Este pequeno salmo tem um forte tom de julgamento, indicando o desejo não apenas de preservar os inocentes e proteger os necessitados, mas também de manter a reputação de Deus contra os ataques de Seus inimigos.

A estrutura do Salmo 101 é a seguinte:

(1) Determinação de louvar ao Senhor (v.1). (2) Determinação de se comportar sabiamente diante de Deus e dos homens. (v.2).

(3) Determinação de se abster da maldade. (v. 3-5);

(4) Determinação de fazer separação entre os justos e os ímpios. (v. 6-8).

101:1, 2 diz: A misericórdia e o juízo poderia ser reformulado para justiça misericordiosa. Há certo tom de dureza no salmo que poderia ressaltar o elemento de justiça desta expressão; mas inerente à justiça divina está a misericórdia ou benignidade de Deus. Portar-me-ei com inteligência significa agirei com habilidade. A forma forte da palavra indica determinação intensa, não apenas um desejo passageiro.

101:3,4 diz: A expressão hebraica traduzida por “coisa má” deixa implícita absoluta falta de valor. A palavra aborreço indica total rejeição (Sl 5.5). Davi detestava o que Deus abominava e amava o que a Deus agradava. Quando ele diz não conhecerei o mal era uma palavra daquilo que ele sempre fazia. O verbo hebraico traduzido por “conhecerei” contém a ideia de experiência ou relação íntima com algo ou alguém, Davi queria e valorizava as boas experiências que agradavam a Deus.

Salmos 101:1-4 diz: Que Davi cultivava a integridade do se coração como rei de Israel diante de Deus.

Este salmo descreve também os princípios de bondade e justiça segundo os quais o Rei governava sua casa e sua terra. Nela não há espaço para o mal.

Davi nos ensina a cultivar a importância da perseverança na vida cristã.

A fé e a perseverança andam de mãos dadas. A fé verdadeira, que salva, nos dá perseverança para continuarmos a crer em Jesus sem desistir. A vida cristã tem dificuldades e nossa fé muitas vezes é desafiada. Por isso, precisamos de perseverança para não cair na fragilidade das falsas doutrinas.

Na parábola do semeador, a semente que cai no solo pedregoso representa a pessoa sem perseverança. De início, recebe o evangelho com alegria, mas não tem raízes. Logo, quando sua fé lhe causa alguma dificuldade, essa pessoa desiste do evangelho e volta à velha vida. (Mateus 13:20-21).

A Bíblia diz que a perseverança melhora nosso caráter, fortalece nossa fé e nos traz recompensas. (Tiago 1:2-4). Somente quem não desiste da fé em Jesus recebe a recompensa que Deus tem preparado para nós. É também a perseverança que nos impede de sermos destruídos pelas dificuldades.

Quem persevera na fé não se desvia nem para a direita e nem para a esquerda,  mas continua firme olhando para Jesus Cristo, o autor da nossa fé.

A perseverança significa ter força e paciência para não desistir. A pessoa que persevera enfrenta dificuldades, desafios e tempos de espera sem desanimar para alcançar seu objetivo. A perseverança é uma parte muito importante da vida cristã, porque nos ajuda a manter os olhos no nosso alvo, que é Jesus.

Diante das dificuldades podemos fazer duas coisas: desistir ou continuar a perseguir nosso objetivo. Quem continua tem perseverança. A perseverança é uma combinação de firmeza, paciência e esperança. A pessoa que persevera se mantém firme no seu propósito, tem paciência para esperar o tempo que for preciso para alcançar o objetivo e tem esperança que vai chegar lá, mesmo diante de obstáculos.

A doutrina dos Nicolaítas continua mais firme do que nunca nestes tempos de modernidade teológica.

Considerando que os nicolaítas eram pessoas que seguiam os falsos apóstolos e profetas, podemos ter alguma ideia do tipo de coisa que eles ensinavam. Devemos notar que o Senhor Jesus parece estabelecer um tipo de paralelismo entre os nicolaítas e Balaão (Apocalipse 2:14).

Balaão também aparece no Antigo Testamento como alguém que tentou conquistar pessoas através da fraude e do engano. Assim, da mesma forma com que Balaão tentou prejudicar o povo de Israel com profecia enganadora, os nicolaítas tentavam destruir a Igreja de Cristo através de doutrinas falsas.

Além disso, o nome grego Nikolaos significa “ele conquista pessoas”. Esse nome pode ter sido aplicado no Apocalipse como um tipo de alegoria helenizada para se referir exatamente a pratica de Balaão como corruptor de Israel. Assim, os nicolaítas, do grego nikolaites, pode significar algo como “conquista do povo”, no sentido de destruição.

De qualquer forma, Jesus repreendeu a Igreja de Pérgamo por aceitar pessoas que seguiam a doutrina de Balaão. Da mesma forma com que Balaão ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, tais pessoas também buscavam lançar tropeços entre os cristãos. Eles procuravam induzir os crentes a comerem de banquetes pagãos e a se prostituírem. Práticas semelhantes também tinham ocorrido entre os israelitas nos dias de Balaão (Números 25:1,2; 31:16).

É por isto que os nicolaítas aparecem na literatura cristã da época dos pais da Igreja como sendo pessoas amantes do prazer, caluniadoras, corruptoras de sua própria carne e que viviam uma vida devassa. Assim, certamente os nicolaítas eram pessoas comprometidas com o mundo pecaminoso. Eles participavam e incentivavam outras pessoas a se entregarem às festas, rituais, práticas e banquetes imorais e idolatras dos pagãos.

Aqui vale considerar um detalhe importante relacionado ao contexto histórico. Nos dias em que o Apocalipse foi escrito, deixar de comer alimentos sacrificados a ídolos e recusar-se a frequentar as festas do paganismo, implicava praticamente no isolamento social e econômico. A vida daquela sociedade girava em torno dessas festas, e o comércio tinha como patronos as deidades cultuadas nelas.

Tudo isso significava que um cristão verdadeiro que se abstivesse desse comportamento pecaminoso, provavelmente perderia seu emprego, sua influência social e seria considerado excluído da sociedade. Os nicolaítas, por sua vez, procuravam contornar essa situação. Eles tentavam misturar elementos do paganismo dentro da Igreja de Cristo, e ainda acreditavam poder justificar suas práticas pecaminosas.

Vale aqui nós aplicarmos o que o Apóstolo Paulo escreveu a Timóteo. 2 Timóteo 3.1-9.

1.      Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

6. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,

7. que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

8. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

9. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

A PERNICIOSA E MALÉFICA IDOLATRIA DOS AMONITAS

A PERNICIOSA E MALÉFICA IDOLATRIA DOS AMONITAS

 

1 Coríntios, 6.9,10.

9. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus?

10. Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.

Quem eram os Amonitas? Eles tinham alguma coisa, alguma ligação, com Israel ou eram inimigos?

Os amonitas eram os descendentes de Ben-Ami, filho de Ló com sua filha mais nova (Gênesis 19:38). O povo amonita era aparentado dos israelitas. Este parentesco se devia ao fato de Ló ser sobrinho de Abraão, o grande patriarca do povo de Israel.

Israel recebeu ordens divinas para tratar os amonitas com misericórdia (Deuteronômio 2:19). Apesar disto, os textos bíblicos revelam que muitas vezes os amonitas foram um problema para os israelitas. Em diversas ocasiões eles aparecem associados a outros povos em oposição ao povo de Deus.

Os amonitas invadiram e ocuparam o território dos zanzumins. Os Zanzumins eram uma raça de gigantes que habitavam a região a leste do Jordão depois ocupada pelos amonitas que os desalojaram. Eles são identificados com os refains (Deuteronômio 2:20). Eles podem também ser os mesmos que os zunins mencionados em conexão com os refains de Gênesis 14:5.

Esse território ficava a nordeste de Moabe, localizado entre os rios Arnom e Jaboque (Deuteronômio 2:20-37; 3:11). Os amonitas e os moabitas eram povos irmãos, pois Moabe era o outro filho de Ló. O território dos amonitas era protegido por fortificações.

Curiosidades sobre os amonitas. Ao se envolver com uma mulher amonita, o rei Salomão passou a adorar deuses considerados falsos pela Bíblia; A rivalidade entre os amonitas e israelitas durou 18 anos; Das diversas guerras, os amonitas foram derrotados duas vezes: por Eúde e Jefté; Os Amonitas cultuavam um deus chamado Moloque; A explicação da origem dos amonitas existe a partir de um trecho retirado do primeiro livro da Bíblia, em Gênesis, 19:30 38.

O israelita capaz de destronar o poder dos amonitas na região foi Saul, rei de Israel; Os Amonitas e os moabitas tentaram juntos destruir Judá, mas não conseguiram e entraram em conflito mútuo; Os amonitas dominaram boa parte da Palestina.

Os amonitas no tempo da monarquia em Israel. Logo depois de ter sido ungido rei de Israel, Saul derrotou e expulsou os amonitas que, sob a liderança de Naás, tinham cercado Jabes-Gileade (1 Samuel 11:1-11; 12:12). Tempos depois, Naás é citado na Bíblia como tendo sido amigo de Davi (2 Samuel 10:1,2). Talvez essa amizade tenha nascido durante o período em que Davi teve de fugir do rei Saul.

Depois da morte de Naás, seu filho Hanum assumiu o poder e rejeitou a bondade do rei Davi. Ele insultou os servos de Davi e ainda por fim declarou guerra aos israelitas recrutando milhares de guerreiros sírios. Contudo, os amonitas foram derrotados quando Davi enviou exércitos contra eles sob a liderança de Joabe e Abisai. Na sequência os israelitas também capturaram a capital amonita Rabá. (1 Samuel 11:1-11; 12:12-31).

Mas parece que alguns amonitas permaneceram amigos do rei Davi. Inclusive um de seus homens valentes chamado Zeleque, era um amonita (2 Samuel 23:37). Quando Davi precisou fugir de Absalão, o outro filho de Naás, Sobi, lhe prestou auxílio, (2 Samuel 17:27-29).

O rei Salomão se envolveu com as mulheres amonitas. Uma delas, por nome de Naamah, foi mãe de seu filho Roboão (1 Reis 14:21,31; 2 Crônicas 12-13). Mas o envolvimento de Salomão com as mulheres estrangeiras, incluindo as amonitas, foi desastroso. Para agradá-las, ele acabou adorando a falsos deuses. Entre essas divindades estava Milcom, Malcom, mais conhecido como Moloque, o deus nacional dos amonitas. (1 Reis 11:1-33). Salomão chegou a construir altares dedicados a esses falsos deuses que foram destruídos somente com as reformas do rei Josias. (2 Reis 23:13).

Na época do rei Josafá os amonitas formaram uma coalizão com os moabitas e edomitas para atacar Judá. Todavia, Deus os confundiu, e eles acabaram se destruindo mutuamente uns aos outros. (2 Crônicas 20:1-23).

Tempos depois, os filhos de uma mulher amonita conspiraram a morte de Joás, rei de Judá (2 Crônicas 24:26). Durante os reinados de Uzias e Jotão, os amonitas pagavam tributos a Judá (2 Crônicas 26-27). Os amonitas também estavam entre os invasores estrangeiros de Judá nos dias do rei Jeoaquim (2 Reis 24:1-4). Vários profetas do Senhor profetizaram o juízo divino contra os amonitas (Jeremias 49;1-6; Ezequiel 21:20; 25:1-7; Amós 1:13-15; Sofonias 2:8-11).

Quem era Moloque? Moloque era o deus dos amonitas, foi, também, muito adorado na terra de Canaã pelos Judeus, mesmo os Judeus sabendo que era pecado diante de Deus. O culto a Moloque era conhecido pelo sacrifício de crianças. Os israelitas entregavam seus filhos para serem sacrificados a Moloque, porém foram penalizados por Deus por causa dessa idolatria terrível e da matança de seus filhos oferecidos em sacrifícios a Moloque. Levítico 20:2-5.

Quando os israelitas conquistaram Canaã, Deus ordenou a destruição de todos os povos que não se convertessem, para eliminar esses tipos de práticas repugnantes.

No entanto, os israelitas pouparam alguns desses povos e ainda passaram a adorar seus ídolos, construíram altares a Moloque e sacrificaram seus filhos a esse ídolo.

Jeremias 32:35 Mostra que o vale de Ben-Hinom, perto de Jerusalém, se tornou um dos lugares principais onde crianças eram queimadas vivas para Moloque. Os sacerdotes do templo dedicado a adoração a Moloque aqueciam o máximo possível as fornalhas que eram como bacias no meio das pernas daquela imagem gigante e ali jogavam as crianças vivas em sacrifícios a Moloque; para os pais não ouvirem os terríveis gritos das criança sendo queimadas vivas, eles mandavam rufar os tambores e aquele grande barulho sufocavam os gritos das crianças.

Mais tarde, o rei Josias destruiu o santuário de Moloque em Ben-Hinom, que passou a ser usado como lugar para queimar lixo. (Esse é o local literal em que a Bíblia diz que o fogo não apaga).

2 Reis 23:10. No entanto, o sacrifício de crianças a Moloque não foi completamente eliminado e essa foi uma das razões por que os judeus foram castigados com o exílio.

O que era Moloque? Moloque era um deus dos amonitas, que era adorado na terra de Canaã. O culto a Moloque ficou conhecido pelo sacrifício de crianças em honra ao ídolo. Na Bíblia, Deus proibiu a adoração a Moloque e a qualquer outros deuses das nações porque Deus é o único Deus criador dos céus e da terra e o Deus vivo dos Hebreus e de Israel.

Os povos da terra de Canaã adoravam vários deuses falsos. Moloque era um desses deuses, associado ao povo amonita. O ritual mais notório era o da adoração a Moloque através do sacrifício de crianças, que eram queimadas vivas no fogo para, segundo a tradição dos amonitas, agradar ao deus Moloque. Além disso, o culto a Moloque provavelmente envolvia as práticas típicas de outros rituais pagãos como a prostituição, a imoralidade sexual em todo o seu contexto, as mulheres cultuais realizavam cerimônias rituais com sexo explícito no templo de Moloque, elas eram obrigadas a estar à disposição de todos os que iam adorar a Moloque e aquele ato era oferecido em idolatria ao deus dos amonitas.

Moloque e os israelitas. Deus proibiu por completo a adoração a Moloque, especialmente o sacrifício de crianças (Levítico 20:2-5). Essa prática era horrenda e Deus não queria que nenhuma criança morresse desse jeito. Quando os israelitas conquistaram Canaã, Deus ordenou a destruição de todos os povos que não se convertessem, para eliminar esse tipo de práticas repugnantes no meio de Israel.

No entanto, os israelitas não eliminaram todos esses povos e suas práticas. Pelo contrário, muitos passaram a adorar os deuses falsos, incluindo Moloque  Eles construíram altares a Moloque e sacrificaram seus filhos a esse ídolo. Jeremias 32:35.

Grandes multidões de Hebreus e de outros povos dominados pelos amonitas se dirigiam ou eram obrigados a ir prestar culto a Moloque no vale de Ben-Hinom, perto de Jerusalém, e aquele lugar tornou-se um dos lugares principais onde crianças eram queimadas vivas para Moloque.

Mais tarde, o rei Josias destruiu o santuário de Moloque em Ben-Hinom, que passou a ser usado como lugar para queimar lixo (2 Reis 23:10). No entanto, o sacrifício de crianças a Moloque não foi completamente eliminado e essa foi uma das razões por que os judeus foram castigados com o exílio.

Israel foi levada para a escravidão por causa da idolatria.

A Idolatria de Israel e suas consequências.  Disse Deus: “Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são”.  1Sm 12.20,21.

Toda e qualquer idolatria é um pecado que o povo de Deus comete ao oferecer sacrifício e adoração aos ídolos e não a Deus. Através da sua história o povo de Deus cometia repetidamente esta transgressão diante de Deus. O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel). Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses estranhos que o seu povo estava carregando escondido dele entre os seus pertences. (Gn 35.1-4). O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto Moisés estava no monte Sinai. (Êx 32.1-6). Durante o período dos juízes, o povo de Deus frequentemente se voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10). Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul, (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.

Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários fatores implícitos.

1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor. O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter santo e separado delas.

2) Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria. Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.

3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários. Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.), prometiam as condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas batalhas. A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí, muitos se dispunham a servir aos ídolos.

A natureza pecaminosa da idolatria.

Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.

1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20). Por essa razão, os salmistas (Sl 115.4-8; 135.15-18) e os profetas (1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) frequentemente zombavam dos ídolos.

2) Por trás de toda idolatria há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés ( Dt 32.17) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios. Notemos também o que Paulo diz na sua primeira carta aos coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20). Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles. O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior do que o dos demônios. Satanás, como “o deus deste século”, (2Co 4.4), exerce vasto poder nesta presente era iníqua. (1Jo 5.19. ( Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais, maravilhas e prodígios da mentira, (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20), além de proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais.  Sem dúvida nenhuma, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade dos ímpios. ( Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).

3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes. ( 2Rs 21.3-6; Is 8.19; Dt 18.9-11; Ap 9.21). Segundo as Escrituras Sagradas, todas essas práticas ocultistas envolvem submissão e culto aos demônios. Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito (maligno) subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), ela viu um demônio subindo do inferno.

4) O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5). A conexão é óbvia, pois os demônios são capazes de proporcionar benefícios materiais. Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam. Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos maus; logo, tais pessoas são idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus e a Mamom (as riquezas)”, (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios”. (1Co 10.21).

Deus não tolera nenhuma forma de idolatria.

1) Ele advertia frequentemente contra ela no Antigo Testamento.

(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de Israel. ( Êx 20.3,4).

(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões. ( Êx 23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).

(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã. (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).

2) A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria. Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os ídolos na Terra Prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles.

(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para libertá-lo.

(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).

(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11). Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16). A despeito dessas advertências, a idolatria continuou, ( Is 48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou a cidade. (2Rs 25).

3) O Novo Testamento também adverte todos os crentes contra a idolatria.

(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de ocultismo. A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente. Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e ímpias do mundo.

(b) Daí, o Novo Testamento nos admoesta a não sermos cobiçosos, avarentos, nem imorais (Cl 3.5; Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6) e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria. (1Co 10.14; 1Jo 5.21).

Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu reino. (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).

Vamos citar dez reis de Israel e Judá que fizeram o que era reto perante os olhos de Deus. Antes da divisão das tribos, Israel foi reinada por 3 reis, depois da divisão, Israel e Judá tiveram 40 reis. Destes 43, somente 10 tiveram um reinado que agradou a Deus. Mas mesmo entre estes dez, alguns não reinaram como realmente Deus queria.

1º Rei Davi (Rei de Israel, quando ainda as doze tribos eram unificadas), reinou 40 anos. Davi sem dúvidas é o primeiro da nossa lista. O homem segundo coração de Deus (1 Samuel 13.14), que mais marcou a história de Israel. Foi ele o segundo rei, quando ainda o reino era unificado. O versículo de Atos 13:22 nos diz: “E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade”. Apesar dos erros, Davi exerceu um reinado reto aos olhos de Deus. Davi reinou 40 anos sobre Israel, tendo ainda o reino unificado. (2 Samuel 5.4).

2º Rei Asa (Rei de Judá), reinou 41 anos. Asa deu início ao seu reinado mediante a idolatria; ele à aboliu e renovou o pacto com o Senhor (2 Crônicas 15.1-19); tirou da terra os sodomitas, e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram (1 Reis 15.12), Destruiu o ídolo Asera que Maaca, sua mãe adorava (1 Reis 15.13) e fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi seu pai (1 Reis 15.11). Asa reinou 41 anos sobre Judá. (2 Crônicas 16.13).

3º Josias (Rei de Judá), reinou 31 anos. Começou a reinar com 8 anos de idade (2 Crônicas 34.1, 2 Reis 22.1), repara o templo do Senhor (2 Reis 22.1-7), ajuntou todo o povo e renovaram o pacto do Senhor (2 Reis 23.1-14) e fez o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda (2 Reis 22.2). Josias reinou 31 anos sobre Judá. (2 Crônicas 34.1).

4º Ezequias (Rei de Judá), reinou 29 anos. “Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera”. (2 Reis 18.4), “depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele”. (2 Reis 18.5) “E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai”. (2 Reis 18.3). Ezequias reinou 29 anos sobre Judá. (2 Crônicas 29.1).

Josafá (Rei de Judá), reinou 25 anos. Josafá sempre teve o cuidado em instruir o povo de Deus, (2 Crônicas 17.1-19), ”...buscou ao Deus de seu pai, andou nos seus mandamentos, e não segundo as obras de Israel”. (2 Crônicas 17.4), “...tirou os altos e os bosques de Judá”. (2 Crônicas 17.6) “E andou no caminho de Asa, seu pai, e não se desviou dele, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor”. (2 Crônicas 20.32). Josafá reinou 25 anos sobre Judá. (2 Crônicas 20.31).

6º Uzias (Rei de Judá), reinou 52 anos. Uzias, ou Azarias, tinha dezesseis anos quando começou a reinar sobre Judá “e fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias, seu pai”. (2° Reis 15.3), porém “...os altos não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos”. (2 Reis 15.4). Por este motivo “...o Senhor feriu o rei, e ficou leproso até ao dia da sua morte”. (2 Reis 15.5). Uzias reinou 52 anos sobre Judá. (2 Reis 15.2).

7º  Joás (Rei de Judá), reinou 40 anos. “Tinha Joás sete anos de idade quando começou a reinar...”. (2 Crônicas 24.1). Mandou reparar o templo (2 Crônicas 24.4), “...fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor...”. (2 Crônicas 24.2), mas teve envolvimento com a idolatria, e Joás sofreu o Juízo de Deus. (2 Crônicas 24.17-27). Joás reinou 40 anos sobre Judá. (2 Crônicas 24.1).

8º Jotão (Rei de Judá), reinou 16 anos. Jotão “...fez o que era reto aos olhos do Senhor; fez conforme tudo quanto fizera seu pai Uzias”. (2 Reis 15.34) e “Assim se fortificou Jotão, porque dirigiu os seus caminhos na presença do Senhor seu Deus". (2 Crônicas 27.6), porém “Tão-somente os altos não foram tirados; porque o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos. ...”. (2 Reis 15.35). Jotão reinou 16 anos sobre Judá. (2 Reis 15.33).

9º Amazias (Rei de Judá), reinou 29 anos. Amazias “... fez o que era reto aos olhos do Senhor...”. (2 Crônicas 25.2 a), “...porém não com inteireza de coração”. (2 Crônicas 25.2 b), “Então a ira do Senhor se acendeu contra Amazias...”. (2 Crônicas 25.15). Amazias reinou 29 anos sobre Judá. (2 Crônicas 25.1).

10° Salomão (Rei de Israel, quando ainda o reino era unificado), reinou 40 anos. Salomão foi escolhido por Deus para ser sucessor de Davi seu pai sobre o reinado de Israel (1 Crônicas 22. 9-10), “...em Gibeom apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê”. (1 Reis 3.5) e Salomão pediu um “...coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal”. (1 Reis 3.9) “e era ele ainda mais sábio do que todos os homens...”. (1 Reis 4.31). Foi Salomão quem edificou um Templo ao Senhor. (1 Reis 6.2).

Porém Salomão começou a se envolver com culturas fora de Israel, casou-se com a filha pagã do Faraó do Egito (1 Reis 3.1), “...amou muitas mulheres estrangeiras...”, (1 Reis 11.1), “E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração”. (1 Reis 11:3). “Assim disse o Senhor a Salomão: Porquê houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos sobre Israel? No tempo do reinado unificado, (1 Reis 11.42), Salomão deveria ter dado o exemplo de fidelidade a Deus, mas mesmo assim foi considerado um rei temente a Deus.

Depois de Salomão, seu filho Roboão reinou em seu lugar fazendo tudo o que era mau aos olhos do Senhor e houve a divisão das tribos de Israel. Só duas ficaram com Roboão e dez acompanharam Jeroboão que estabeleceu o seu reinado em Samaria.

Atualmente Moloque continua sendo adorado, só que de uma forma diferente. Na verdade podemos afirmar que Moloque tem sido adorado através do aborto pelo mundo afora e através de outras entidades satânicas que fazem sacrifícios de crianças. 

O aborto é a forma moderna em que crianças têm sido assassinadas e, como tal, essa é uma prática repudiada pelo Senhor.
Abortar é tirar a vida de um ser humano que não tem nem como se defender porque ainda não nasceu, visto que a Bíblia ensina que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe (“Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe”. Salmos 139:13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido, (“Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações”. Jeremias 1:5); “Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo”. (Gálatas 1:15)

Vale a pena ressaltar que, à luz da ciência e da Bíblia, uma criança não nascida é um ser completamente formado. Toda a informação genética já foi recebida no momento da concepção. Uma criança não nascida é uma pessoa completamente distinta da sua mãe. O bebê desenvolve todas as suas características humanas quando está no ventre. Os cromossomos de uma criança não nascida são únicos, seu DNA é único, sua impressões digitais são únicas. Toda pessoa é uma criação singular de Deus. Jamais voltará a vida de uma criança não nascida tirada por um aborto, isto posto, abortar a vida de uma criança é desobedecer descaradamente o 6º mandamento, Êxodo Capítulo 20. De acordo com a Bíblia e diante das leis de diversos países é considerado crime hediondo.

O assassinato de crianças indefesas vem de muito tempo. Na verdade, desde a antiguidade as nações têm matado crianças recém-nascidas oferecendo-as aos seus deuses. Moloque foi um destes. Esse ídolo do passado, deus dos amonitas, foi adorado na terra de Canaã e era venerado através do sacrifício de crianças.

Moloque era representado de diversas maneiras.

Às vezes, suas mãos encontravam-se bem rentes ao chão para facilitar o acolhimento de suas vítimas. Em outras ocasiões achavam-se elas de tal forma postadas que, tão logo recebiam as oferendas, em sua maioria crianças recém-nascidas, deixavam-nas cair numa fornalha onde eram carbonizadas. Há também representações e relatos de que algumas estátuas de Moloque tinham a forma de um corpo humano com a cabeça de boi, sendo que o ventre da estátua era um lugar onde o fogo era aceso e crianças queimadas vivas.

Não é a toa que as Escrituras retratam a reprovação de crime tão hediondo como este.

Levítico 18:21 “Não oferecerás a Moloque nenhum dos teus filhos, fazendo-o passar pelo fogo; nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor”.

Levítico 20:2 “Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros peregrinos em Israel, que der de seus filhos a Moloque, certamente será morto; o povo da terra o apedrejará”.

1 Reis 11:7 “Nesse tempo edificou Salomão um alto a Quemós, abominação dos moabitas, sobre e monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, abominação dos amonitas”.

2 Reis 23:10 “Profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fosse passar seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque”.

Jeremias 32:35 “Também edificaram os altos de Baal, que estão no vale do filho de Hinom, para fazerem passar seus filhos e suas filhas pelo fogo a Moloque; o que nunca lhes ordenei, nem me passou pela mente, que fizessem tal abominação, para fazerem pecar a Judá”.

Atos 7:43 “Antes carregastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que vós fizestes para adorá-las. Desterrar-vos-ei pois, para além da Babilônia”.

A palavra de Deus nos adverte que quem não adora a Deus em espírito e em verdade, não entrará no reino dos céus.

Apocalipse 21.8

8. Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte.

Hoje muitos líderes evangélicos estão carregando a cruz para dentro dos templos, em flagrante idolatria diante de Deus e liberando o seu uso para os fiéis, esqueceram que a cruz é adorada como um dos mais fortes ídolos do catolicismo romano. O dia conhecido como “sexta-feira da paixão” é dedicado exclusivamente para adoração da cruz e do ósculo “santo" obrigatório que todos devem dar no madeiro de uma cruz sem a imagem do corpo, exposta nas igrejas católicas nas missas de adoração da cruz.

A data universal de adoração da cruz foi estabelecida desde 13 de setembro de 335 D.C quando foram consagradas em Jerusalém duas igrejas em memória da cruz, a da Ressurreição e a do Martyrium. No dia seguinte, com uma cerimônia solene, houve a ostensão da Cruz, que a Imperatriz Helena havia encontrado, em 14 de setembro de 320. Mas o dia de sexta-feira da paixão tornou-se um dia de adoração à “Santa Cruz” num cerimonial todo completo de adoração e veneração da “Santa Cruz” e somente para ela, não tendo nenhum outro objetivo ou ofício sacerdotal naquele dia nas igrejas católicas.

A Bíblia nos diz em Apocalipse 22.14-17, que devemos permanecer em santificação e adoração ao único Deus criador dos céus e da terra.

14. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.

15. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

16. Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a resplandecente Estrela da manhã.

17. E o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.