segunda-feira, 24 de abril de 2023

A DOUTRINA DESTRUIDORA DOS NICOLAÍTAS

A DOUTRINA DESTRUIDORA DOS NICOLAÍTAS

 

1Timóteo 4.1-3

“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios,

 2. pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência,
3. proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças”.


O pai da mentira e as doutrinas de demônios.

Defender a sã doutrina é um privilégio de todo verdadeiro cristão. Satanás trabalha desde o Éden para proferir mentiras e doutrinas de demônios enganando e destruindo vidas, quando lançou sobre Eva a primeira mentira.

Se há doutrinas falsas e falsos doutrinadores, então obrigatoriamente precisa haver uma doutrina conhecida e reconhecidamente correta, uma doutrina verdadeira vinda as parte de Deus para combater todo o mal. Na verdade, há uma doutrina sem par e totalmente verdadeira que está na Bíblia e há outras doutrinas. Quando existe uma sã doutrina, é notório que existam doutrinas insanas ou que causam insanidade.

A sã doutrina fortalece, enquanto as outras, as más doutrinas enfraquecem as pessoas e causam enfermidades físicas e principalmente espirituais. As falsas doutrinas causam confusão, a sã doutrina, por outro lado, proporciona a certeza de vida e libertação em Cristo Jesus que é  o autor e consumador da nossa fé. De um modo geral, as falsas doutrinas se ocupam principalmente de coisas secundárias que parecem verdade porém são mentirosas e enganosas, até os milagres e prodígios da mentira são realizados em nome de Jesus, mas de Jesus não têm nada, 2Tessalonicenses 2.1-10. O maior trunfo das falsas doutrinas é a demanda de consumo das vaidades terrenas e a luxúria provenientes da libertinagem total que dizem os falsos mestres e líderes evangélicos, que Deus é amor e não vai deixar de salvar os que estão na prática contumaz do pecado e acham que Deus não vai condena-los como fez com Davi. Ledo engano, Davi e seus descendentes sofreram as consequências desastrosas do seu pecado por muitas gerações.

Os falsos mestres, os falsos líderes evangélicos procuram vincular as pessoas à um personagem ou à uma organização religiosa com tendências para o mal. O apóstolo Paulo disse: "E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos, (os fiéis), atrás deles". (Atos 20.30).

Satanás tem desejos e um dos seus desejos é ensinar coisas aparentemente certas mas que no fundo são erradas, para que as pessoas creiam em mentiras. Que esta palavra venha iluminar a sua mente e o seu coração e acima de tudo, trazer certeza e confissão de fé ao povo de Deus para crer na verdade e não na mentira. Jesus fala aos filhos do diabo que eles não têm outros desejos a não ser satisfazer ao diabo. Lembremos que o diabo é o pai da mentira. E tudo o que ele disser é mentira. (João 8.44).

“João 8.44. Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.

Então, quando uma pessoa vai procurar uma pessoa para ler a sua sorte nas cartas para ver como está a sua sorte naquele dia ou naquela situação consultada, ela vai consultar é o diabo que é o pai da mentira.

Quando uma pessoa pega um horóscopo, lá está também uma mentira para cada pessoa naquele dia. Quando a pessoa pede para ler as mãos, ainda que pareça verdade, é uma mentira. Quando alguém diz que falou com um morto, e que o morto falou com ele e tinha a voz igualzinha à do morto, na realidade, é  também uma mentira; quando alguém diz que um morto mandou uma carta para os seu parentes, também é uma mentira, tudo o que o pai da mentira diz é mentira. Todos nós, cristãos, sabemos que Satanás é mentiroso, ele mente sem parar para nos enganar. A Bíblia deixa claro isso. A Bíblia diz que existem pessoas que querem satisfazer os desejos do mentiroso  ou seja, do pai da mentira que até promulga situações, cria idéias, joga dardos e há pessoas que têm, dentro do seu DNA, o desejo de dizerem que seu maior desejo é satisfazer ao diabo e atender a tudo o o diabo mandar fazer. Estas pessoas que sabem lidar com a mentira, convivem com a mentira e vão em frente com a mentira. Elas são a semente da perdição.

As doutrinas de demônios e os filhos da perdição: “Filho da perdição” é uma expressão que aparece explicitamente duas vezes na Bíblia para designar dois personagens: Judas Iscariotes e o Anticristo. As duas passagens em questão estão localizadas no Novo Testamento, em João 17:12 e 2 Tessalonicenses 2:3.

O significado da expressão “filho da perdição”. A sentença “filho da perdição” e uma expressão comum entre os judeus que transmite o sentido de expressar o destino, a característica ou qualidade de alguém. Na Bíblia encontramos outras expressões semelhantes a essa, como por exemplo, “filhos da desobediência”, “filhos do inferno”, “filhos de Belial“, e, em contraste encontramos também “filhos da luz”. ( 1 Samuel 2:12; Mateus 9:15; 23:15; Lucas 10:6; 1 Tessalonicenses 5:5).

Como foi dito, duas pessoas diferentes aparecem na narrativa bíblica sendo designado com essa expressão de “filho do diabo” designando que todos os que praticam tais obras e tais atos, são considerados filhos do diabo e ou filhos da perdição. O primeiro é Judas Iscariotes, o discípulo que traiu o Senhor Jesus. Ele recebe esse título na oração em que Jesus faz ao Pai, onde Ele se refere ao fato de que havia guardado aqueles que eram seus, de modo que nenhum havia se perdido, com exceção do “filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura”  (João 17:12).

É importante entender que nesta frase Jesus não estava dizendo que todos foram guardados exceto Judas, como se nesse caso Ele próprio houvesse falhado na missão que o Pai havia lhe conferido. Ao contrário disso, Jesus está dizendo que todos foram guardados, mas o filho da perdição de fato se perdeu por vontade própria, por livre e espontânea vontade, conforme havia sido profetizado nas Escrituras, isto é, conforme o decreto eterno de Deus.

Entendemos melhor essa questão na oração dos apóstolos registrada no livro de Atos, quando o lugar deixado por Judas foi ocupado pelo apóstolo Matias, onde lemos: “Tu, Senhor, conhecedor dos corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar”. (Atos 1:25).

Esta mesma expressão também é utilizada pelo apóstolo Paulo para se referir ao Anticristo em 2 Tessalonicenses 2:3. Além disso, o apóstolo ainda acrescenta que esse homem é “o homem da iniquidade” e “aquele que se opõe”. Todas essas expressões indicam que ele será uma personificação do mal, uma personificação da rebelião contra o próprio Deus, vindo da parte de satanás e “segundo a eficácia de Satanás”. (2 Tessalonicenses 2:9).

Portanto vamos expor as mentiras doutrinárias que Satanás quer que você acredite. Se todo mundo sabe que Satanás é o pai da mentira, e que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a vida, então devemos refletir o porquê as pessoas mentem e acreditam tanto em doutrinas de demônios.

Quem eram os nicolaítas citados no livro de Apocalipse?

Os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade, da idolatria e da mentira entre os primeiros cristãos, nas primeiras igrejas fundadas pelos apóstolos.

Esse povo, os propagadores das doutrinas dos Nicolaítas, é mencionado na primeira carta direcionada à igreja de Éfeso, que era a primeira das sete igrejas mencionadas no Apocalipse 2 e 3, para a qual o Senhor Jesus declara: "Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio". (Ap 2.6). Como podemos entender, diante da contundência destas palavras, é importante saber quem eram os nicolaítas e quais eram as suas obras.

Alguns estudiosos entendem que se tratavam dos discípulos de Nicolau de Antioquia, mas não era. Este Nicolau do Apocalipse pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito Santo, promovendo, assim, a prática da imoralidade sexual entre os cristãos como sendo culto a Deus, assim como faziam as prostitutas cultuais de outros deuses. Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel, conforme verificamos em Apocalipse 2.14,15, na terceira carta direcionada à igreja de Pérgamo que diz: "Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem com as mulheres prostitutas cultuais dos altares dos moabitas. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio". Desta forma, vemos claramente a associação dos nicolaítas com a devassidão sexual, o que é confirmado em consenso pelos estudiosos que acreditam que os nicolaítas eram, muito provavelmente, agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas pela Bíblia: "Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". (1Co 6.9,10).

Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também aborreço”. (Ap 2.6). Ou seja: Deus está confirmando claramente que é contra a doutrinação e as mentiras doutrinárias dos “dos Nicolaítas”. 

Não podemos determinar com certeza serem estes “nicolaítas” discípulos de “Nicolau”, o sétimo diácono declarado no livro de Atos dos apóstolos. (At 6.5).

No texto escrito por Lucas em Atos, o escritor doutor Lucas afirma ser aquele Nicolau um homem de “boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria”, (At 6.3). O Apóstolo João, escritor do livro de Apocalipse, conhecia bem pessoalmente a Nicolau, e sem dúvida, no dia de sua separação para o diaconato (o texto em si não diz que aqueles sete foram separados para diáconos; mas o grego ali existente favorece o significado do pensamento: diáconos: três vezes, ministros: sete vezes e servos: vinte vezes), pôs suas mãos sobre ele (At 6.2, 6), é esta a razão, além de muitas outras, motivo para não infligirmos na conduta deste servo de Deus, aquilo que ele não foi, então claramente se vê que o Nicolau mencionado no Apocalipse não é o Nicolau diácono de Atos 6. Se assim o tivesse sido, João teria citado seu nome como fez com os outros inimigos da igreja.

Um pastor famoso e estudioso do assunto diz que o termo “Nicolau” quer dizer “Vencedor do Povo”, e o termo “nicolaítas” que vem no superlativo tem quase o mesmo sentido: “Nico” é um termo grego que significa conquistar ou subjugar e “Laitanes” é a palavra grega de onde se deriva nosso vocábulo “leigo”. Nas sete cartas do Apocalipse, quando é mencionada uma doutrina ou ato de uma pessoa, comumente se usa mencionar seu nome, por exemplo: “doutrina de Balaão” (2.14); “os tronos de Satanás” (2.13); “sinagoga de Satanás” (2.9 e 3.9); “as profundezas de Satanás” (2.24); “toleras Jezabel”, (2.20).

Quanto aos “nicolaítas”, o estilo muda completamente como pode muito bem ser observado: a frase “as obras dos nicolaítas” (2.6), e “doutrina dos nicolaítas” (2.15). O presente texto, não arvora: “As obras de Nicolau” (a pessoa); nem a “doutrina de Nicolau” (um dos sete dos primeiros diáconos da Igreja primitiva). O leitor deve observar a frase pluralizada: “As obras dos nicolaítas” e as “doutrinas dos nicolaítas”. Estas expressões referem-se a um grupo de crentes naquelas igreja e não apenas uma pessoa. Outro ponto de vista sobre o assunto que deve ser observado é que o Nicolau diácono “era prosélito de Antioquia” (At 6.5); separado para o diaconato e servia na igreja de Jerusalém. O livro de Atos dos Apóstolos não fala de Nicolau como tendo se destacado como missionário itinerante, a exemplo de Estevão e Filipe. (At 6.8 e 21.8). É evidente que sua esfera de trabalho foi local; ele não alcançou lugares distantes como Éfeso e Pérgamo. Pelo que sabemos, não é mencionado mesmo antes ou depois de Cristo, um homem chamado Nicolau que tenha fundado uma seita, a não ser aquilo depreendido e focalizado do texto bíblico em apreço. Se essa palavra é simbólica, como vemos neste vocábulo, chamando um grupo de pessoas dentro da Igreja de “nicolaítas”, sugere que  ali  foi o começo do controle sacerdotal ou eclesiástico sobre as congregações e  igrejas cristãs individuais, dali em diante.  

Estudiosos do assunto declaram o que segue: “Os movimentos das igrejas, visando poder político e prestígio social mediante uniões, federações e alianças mundanas, são ‘doutrinas e obras” dos nicolaítas. Trata-se do esforço de restaurar, por métodos humanos, aquilo que se perdeu, que  foi o primeiro amor”.

Observemos dois pontos focalizando ainda sobre o presente assunto:

(a).  Tudo indica que “nicolaítas”, refere-se ao começo da noção de uma ordem sacerdotal na igreja: “clero” e “leigos”. Tudo nos faz crer, que esta seita denominada de “nicolaítas” faz parte de um “sistema” gnóstico existente naqueles dias; pode ser isso o sentido real do que temos aqui.

O gnosticismo já atuava no início da história cristã, o cristianismo não era apenas uma religião, mas várias. Na verdade existiam diversas crenças baseadas em Cristo e a maioria tinha grandes diferenças entre si com relação a alguns pontos.

O Gnosticismo, da palavra grega gnose significa conhecimento. Pregava que o mundo havia sido criado por uma divindade imperfeita e que, por isso, a vida na terra era apenas uma forma maléfica usada para aprisionar o espírito humano e que o bem só seria alcançável em um nível espiritual. Também por isso, eles acreditavam que não havia porque nos culparmos pelos males existentes na terra, uma vez que tudo isso era propiciado pela prisão material da qual deveríamos nos libertar e que fora criada pelo deus mal que criara a terra.

Para os gnósticos, o Deus bom, um ser espiritual e supremo, havia apenas interferido no processo de criação ao inserir em cada ser humano uma centelha divina que nos tornava capazes de despertar e conhecer a verdade. Então, Cristo, para os gnósticos era um mensageiro desse Deus que veio com o objetivo de nos ensinar e despertar as pessoas. Vejam bem que os gnosticismo não crêem que Deus é o criador de tudo e de todos.

(b) Como já ficou estabelecido e esclarecido acima: “…Em época posterior a Cristo, houve uma seita gnóstica conhecida por “os nicolaítas”, a qual é mencionada por Tertuliano de Cartago. Que também era de índole gnóstica”.

Os Nicolaítas modernos estão infiltrados em todos os tipos de igrejas, doutrinas e religiões cristãs nestes tempos do fim. Sejam elas conservadoras, tradicionais, pentecostais e ou neopentecostais.

Na mensagem do Senhor Jesus dirigida à Igreja de Éfeso, lemos em Ap 2:6 “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio”. E na mensagem dirigida à Igreja de Pérgamo: Apo 2:15-16 também diz: “Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas. Portanto, arrepende-te; e, se não, venho a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da minha boca”. Éfeso rejeitava os nicolaítas, mas um segmento de Pérgamo lhes dava acolhida. Então Jesus elogiou a primeira e repreendeu a segunda. A palavra grega nicolaíta é uma palavra composta de: “nikh” = vitória (no sentido de exercer domínio) e laos = um povo peculiar (no caso os cristãos).

Portanto, o nome composto por estas duas palavras tem o sentido de “vitória sobre o povo” ou “os que exercem domínio sobre o povo”.

Os nicolaítas então contrariam a ordem expressa de Cristo, especialmente aos pastores de sua Igreja para não exercerem domínio sobre os crentes à maneira dos governantes do mundo, (Marcos 10.42-45), ordem esta reafirmada por Pedro em sua primeira epistola, capítulo 5 versículos 1 a 3.

Jesus instituiu ministérios de liderança para a condução da Igreja (apóstolos, pastores, profetas, mestres, evangelistas), mas também prescreveu o modo como esta condução deveria ser realizada. Isto tem uma razão principal muito importante, quando Ele declara que odeia as obras dos nicolaítas, ou seja, estes que exercem domínio sobre os crentes de uma maneira maléfica, uma vez que os impede de funcionarem como Igreja, em harmonia com os seus líderes, pois na multidão de conselheiros é que reside a sabedoria, e isto seria também uma forma de prevenir o desvio doutrinário pela apostasia de um único dirigente, ou grupo que se nomeasse como tal. Hoje já vemos grupos de cristãos que são dominados por pessoas da política ou mesmo anticristãos que financiam aqueles grupos com segundos interesses.

Nós vemos a Igreja dos apóstolos sempre sendo ouvida e os obreiros participando de todas as decisões importantes na Igreja Primitiva como em Atos capítulos 6 e 15.

Diótrefes, citado pelo apóstolo João em sua terceira epístola é um triste exemplo de um nicolaíta infiltrado nas igrejas para distorcer a doutrina dos apóstolos, e no texto de 3João, 1.9-11 se destaca um dos grandes motivos para eles agirem de tal forma: “gostam de exercer a primazia entre os irmãos”.

Na sua terceira epístola João 1:9-11 diz: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja. Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”.

Satanás tem usado e muito este espírito desejoso de primazia, para desviar os cristãos da sã doutrina, dando-lhes mestres autoritários e que não amam a humildade, a mansidão e a exata Palavra da verdade, pela qual somos salvos e santificados.

Ele, satanás, tem chegado ao extremo de dar doutrinas erradas e da mentira à Igreja nestes dias de modernidade teológica que estamos vendo até mesmo pastores envolvidos com feitiçaria, com maçonaria, com idolatria e que não amavam e nem amam a Palavra da verdade, pois estão interessados em muitas outras coisas, menos em firmar e confirmar os crentes na verdade do genuíno evangelho de Jesus. O que tem facilitado este trabalho de infiltração é o modelo de governo das Igrejas no qual os crentes devem apenas seguir ao seu líder supremo daquela “seita" e não o que determina a Bíblia Sagrada sobre a liderança da Igreja, e aceitarem todas as palavras, determinações  e decisões de seus líderes como verdadeiras e bíblicas.

Os líderes nicolaítas modernos têm sido tão bem sucedidos em sua obra, que lograram neste tempo do fim, conduzir a Igreja à apostasia como na igreja de Laodicéia de Apocalipse capítulo 3, na qual aqueles que professam ser cristãos têm por sua vez, escolhido os seus mestres segundo o comichão que sentem em seus ouvidos, conforme profetizado por Paulo em 2 Tim 4.3, porque o padrão que vigora presentemente é o de não se dar ouvido à sã doutrina, senão à falsidade das falsas mentiras que os nicolaítas vêm semeando por décadas, e que trouxe a Igreja do presente século à sua maléfica contribuição de destruir a igreja do Senhor Jesus de dentro para fora. Jesus disse que quanto Ele vier porventura achará fé na terra? Mas Ele também disse que aquele que perseverar até o fim, esse será salvo.

O esforço dos Reformadores em libertar a igreja do jugo dos opressores, para que pudesse viver na liberdade para a qual fora libertada por Cristo, a saber, a de viver o puro evangelho, estão tendo o seu trabalho perdido nestes dias, especialmente quando muitos segmentos entre os evangélicos, sobretudo os totalmente liberais, tem se sujeitado a mais uma nova liderança, a saber, a dos prelados  tradição da Igreja Romana, e do Papa, pelo ecumenismo que está em pleno curso, e ao qual têm aderido muitos líderes evangélicos, sobretudo renomados pastores e cantores, que estão contribuindo com isto para a formação da grande igreja mundial que dará acolhida ao Anticristo e já aceitam abertamente a adoração da cruz, que é uma idolatria abominável diante do Senhor Jesus. Já não adoram somente à Trindade de Deus, mas introduziram em seu meio a adoração da cruz, colocando-a em seus púlpitos, em seus prédios, em seus templos evangélicos, enfim, já usam crucifixos e fazem o sinal da cruz que é uma tradição da igreja católica.

A doutrina dos Nicolaítas modernos se transformou em “doutrinação ecumênica” e o ecumenismo tem feito todos os estragos possíveis no meio evangélico.

O ecumenismo  é a busca da união, da comunhão e da harmonia das religiões, permitindo todo tipo de licenciosidade e aceitando todos os tipos de religiões e religiosos que apesar das diferenças, já são aceitos como iguais. O principal objetivo do ecumenismo é o processo ou a tendência à universalidade da união para um fim único,  o de criar uma religião universal, mundial.

Os meios de comunicação através das redes sociais e outros mais avançados fazem com que uma pessoa que está aqui agora possa saber o que está acontecendo no outro lado do planeta e nos ares e nas estações espaciais e vice-versa.

Existe a tendência entre si do reconhecimento amplo, sendo que nesse sentido não há mais restrições e divergências em quaisquer sentidos. O Ecumenismo mundial procura reconhecer e respeitar a diversidade de cada igreja. Mas a tendência é a de unificação das ideologias de gênero, de raça, de côr, de comportamento unificado, dentre tantos outros objetivos a serem alcançados.

Por este motivo, uma igreja ou uma capela ecumênica é um local destinado a todas pessoas, de todas as religiões em qualquer parte do planeta. Um ponto de encontro, de diálogo e união entre fiéis de todas as orientações religiosas e sociais.

Antigamente, em teologia, definia-se ecumenismo como o movimento que tem como destino a unificação das igrejas cristãs como católica, luterana, ortodoxa e protestante. No entanto, a definição atual é mais abrangente. O ecumenismo atualmente é considerado a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas e credos religiosos.

Os principais objetivos do ecumenismo moderno liderado pelo papa e o Conselho Mundial de Igrejas têm de tudo da doutrina dos antigos Nicolaítas e vêm recheados de licenciosidade e libertinagem sem precedentes, tudo e todos são aceitos como fiéis da maneira que quiserem ser, permite-se de tudo e não exige nenhum compromisso com a palavra de Deus, vivem agindo como se aquilo ali fosse um clube social ou uma casa de tolerância onde se aceita de tudo, onde o pecador chega e sai pior do que quando chegou.

Os objetivos principais do Ecumenismo dos Nicolaítas são:

1.Criar laços fraternais entre os indivíduos e as igrejas;

2.Auxiliar as pessoas necessitadas através de trabalhos coletivos, com foco na luta pela justiça social, pela igualdade racial, pela igualdade profissional, pela igualdade de gênero, mas só na aparência, geralmente falam muito em ajudar os pobres, os menos favorecidos, mas deixam tudo a desejar. É só para escravizar o pobre coitado do pobre.

3.Praticar orações e outras celebrações com propósito da unidade e harmonia das religiões; fazer orações decoradas e bonitas para impressionar os ouvintes.

4.Participar do Conselho Mundial de Igrejas que já se reúne há um bom tempo e vem aumentando sua participação e congressos em todos os países do mundo.

5.Estudar as doutrinas das variadas igrejas para que haja a resolução e a solução das divergências e eliminação dos conflitos doutrinários e administrativos ou de qualquer outra ordem, já que tudo tem que ser igual para todos. Criando-se assim um perfeito estado de igualdade que é o foco e o plano da futura igreja do anticristo a ser implantada no período da grande tribulação, logo após o arrebatamento da igreja. Apocalipse 21.8. 2 Tessalonicenses 2.1-10.

O Salmo 101 é um salmo real que trata da perseverança de Davi diante de Deus. Todas as outras nações tinham seus deuses para adoração. O rei Davi declara seus objetivos e pede a ajuda de Deus para continuar sendo justo, perseverante e fiel. Este pequeno salmo tem um forte tom de julgamento, indicando o desejo não apenas de preservar os inocentes e proteger os necessitados, mas também de manter a reputação de Deus contra os ataques de Seus inimigos.

A estrutura do Salmo 101 é a seguinte:

(1) Determinação de louvar ao Senhor (v.1). (2) Determinação de se comportar sabiamente diante de Deus e dos homens. (v.2).

(3) Determinação de se abster da maldade. (v. 3-5);

(4) Determinação de fazer separação entre os justos e os ímpios. (v. 6-8).

101:1, 2 diz: A misericórdia e o juízo poderia ser reformulado para justiça misericordiosa. Há certo tom de dureza no salmo que poderia ressaltar o elemento de justiça desta expressão; mas inerente à justiça divina está a misericórdia ou benignidade de Deus. Portar-me-ei com inteligência significa agirei com habilidade. A forma forte da palavra indica determinação intensa, não apenas um desejo passageiro.

101:3,4 diz: A expressão hebraica traduzida por “coisa má” deixa implícita absoluta falta de valor. A palavra aborreço indica total rejeição (Sl 5.5). Davi detestava o que Deus abominava e amava o que a Deus agradava. Quando ele diz não conhecerei o mal era uma palavra daquilo que ele sempre fazia. O verbo hebraico traduzido por “conhecerei” contém a ideia de experiência ou relação íntima com algo ou alguém, Davi queria e valorizava as boas experiências que agradavam a Deus.

Salmos 101:1-4 diz: Que Davi cultivava a integridade do se coração como rei de Israel diante de Deus.

Este salmo descreve também os princípios de bondade e justiça segundo os quais o Rei governava sua casa e sua terra. Nela não há espaço para o mal.

Davi nos ensina a cultivar a importância da perseverança na vida cristã.

A fé e a perseverança andam de mãos dadas. A fé verdadeira, que salva, nos dá perseverança para continuarmos a crer em Jesus sem desistir. A vida cristã tem dificuldades e nossa fé muitas vezes é desafiada. Por isso, precisamos de perseverança para não cair na fragilidade das falsas doutrinas.

Na parábola do semeador, a semente que cai no solo pedregoso representa a pessoa sem perseverança. De início, recebe o evangelho com alegria, mas não tem raízes. Logo, quando sua fé lhe causa alguma dificuldade, essa pessoa desiste do evangelho e volta à velha vida. (Mateus 13:20-21).

A Bíblia diz que a perseverança melhora nosso caráter, fortalece nossa fé e nos traz recompensas. (Tiago 1:2-4). Somente quem não desiste da fé em Jesus recebe a recompensa que Deus tem preparado para nós. É também a perseverança que nos impede de sermos destruídos pelas dificuldades.

Quem persevera na fé não se desvia nem para a direita e nem para a esquerda,  mas continua firme olhando para Jesus Cristo, o autor da nossa fé.

A perseverança significa ter força e paciência para não desistir. A pessoa que persevera enfrenta dificuldades, desafios e tempos de espera sem desanimar para alcançar seu objetivo. A perseverança é uma parte muito importante da vida cristã, porque nos ajuda a manter os olhos no nosso alvo, que é Jesus.

Diante das dificuldades podemos fazer duas coisas: desistir ou continuar a perseguir nosso objetivo. Quem continua tem perseverança. A perseverança é uma combinação de firmeza, paciência e esperança. A pessoa que persevera se mantém firme no seu propósito, tem paciência para esperar o tempo que for preciso para alcançar o objetivo e tem esperança que vai chegar lá, mesmo diante de obstáculos.

A doutrina dos Nicolaítas continua mais firme do que nunca nestes tempos de modernidade teológica.

Considerando que os nicolaítas eram pessoas que seguiam os falsos apóstolos e profetas, podemos ter alguma ideia do tipo de coisa que eles ensinavam. Devemos notar que o Senhor Jesus parece estabelecer um tipo de paralelismo entre os nicolaítas e Balaão (Apocalipse 2:14).

Balaão também aparece no Antigo Testamento como alguém que tentou conquistar pessoas através da fraude e do engano. Assim, da mesma forma com que Balaão tentou prejudicar o povo de Israel com profecia enganadora, os nicolaítas tentavam destruir a Igreja de Cristo através de doutrinas falsas.

Além disso, o nome grego Nikolaos significa “ele conquista pessoas”. Esse nome pode ter sido aplicado no Apocalipse como um tipo de alegoria helenizada para se referir exatamente a pratica de Balaão como corruptor de Israel. Assim, os nicolaítas, do grego nikolaites, pode significar algo como “conquista do povo”, no sentido de destruição.

De qualquer forma, Jesus repreendeu a Igreja de Pérgamo por aceitar pessoas que seguiam a doutrina de Balaão. Da mesma forma com que Balaão ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, tais pessoas também buscavam lançar tropeços entre os cristãos. Eles procuravam induzir os crentes a comerem de banquetes pagãos e a se prostituírem. Práticas semelhantes também tinham ocorrido entre os israelitas nos dias de Balaão (Números 25:1,2; 31:16).

É por isto que os nicolaítas aparecem na literatura cristã da época dos pais da Igreja como sendo pessoas amantes do prazer, caluniadoras, corruptoras de sua própria carne e que viviam uma vida devassa. Assim, certamente os nicolaítas eram pessoas comprometidas com o mundo pecaminoso. Eles participavam e incentivavam outras pessoas a se entregarem às festas, rituais, práticas e banquetes imorais e idolatras dos pagãos.

Aqui vale considerar um detalhe importante relacionado ao contexto histórico. Nos dias em que o Apocalipse foi escrito, deixar de comer alimentos sacrificados a ídolos e recusar-se a frequentar as festas do paganismo, implicava praticamente no isolamento social e econômico. A vida daquela sociedade girava em torno dessas festas, e o comércio tinha como patronos as deidades cultuadas nelas.

Tudo isso significava que um cristão verdadeiro que se abstivesse desse comportamento pecaminoso, provavelmente perderia seu emprego, sua influência social e seria considerado excluído da sociedade. Os nicolaítas, por sua vez, procuravam contornar essa situação. Eles tentavam misturar elementos do paganismo dentro da Igreja de Cristo, e ainda acreditavam poder justificar suas práticas pecaminosas.

Vale aqui nós aplicarmos o que o Apóstolo Paulo escreveu a Timóteo. 2 Timóteo 3.1-9.

1.      Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

6. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências,

7. que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.

8. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé.

9. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário