segunda-feira, 22 de abril de 2024

UMA ORAÇÃO ESPECIAL DO REI DAVI

UMA ORAÇÃO ESPECIAL DO REI DAVI

 

Diz o rei Davi no Salmo 5 esta frase bem conhecida dos evangélicos que gostam de orar: “...em longas noites eu a ti vigiarei...”. Isso demonstra que o rei Davi era um homem que gostava de orar e louvar a Deus em oração.

Assim clamava o rei Davi ao Senhor no Salmo 5: “Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei. Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei”.

Davi diz também no Salmo 5: SENHOR, Guia-me na Tua Justiça.

A maior parte dos Salmos foi escrita durante a vida de Davi, o segundo rei de Israel. Alguns incluem detalhes que os posicionaram em momentos específicos da vida desse grande líder. Na maioria dos casos, porém, não temos dados suficientes para identificar o contexto exato.

O Salmo 5 também representa a atitude que caracterizou a vida de Davi, mas alguns aspectos de suas súplicas pareciam típicas dos primeiros anos de seu reinado, quando esse homem humilde buscava o favor de Deus para consolidar seu reinado. Dá para imaginar Davi chegando dia após dia na presença do Senhor, exigindo que a causa dos justos seja estabelecida, e que os arrogantes e ímpios sejam derrotados.

Davi encaminhou esse Salmo ao mestre de canto para ser utilizado na inspiração ao Senhor, e iniciou o hino com seu pedido para o Senhor ouvir suas súplicas, (versos 1 a 3). Ele pediu para Deus ouvir suas palavras e até seu gemido, começando com as suas orações matinais. Apesar de sua verdadeira intimidade com Deus, Davi não abordou o Senhor com exigências e critérios próprios.   Ele apresentava suas orações, clamando e implorando a Deus diariamente, e esperava as respostas do Senhor.

A mensagem principal do Salmo depende de uma distinção entre os ímpios e os justos, Davi se posicionou entre os fiéis e seus pedidos para Deus aplicam a justiça na separação desses dois grupos de homens e se baseiam no caráter justo do Senhor: “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal”, (verso 4). Nos versos seguintes, ele passa da separação entre o certo e o errado para a distinção entre os homens que praticam a iniquidade e os justos que servem ao Senhor. Ele afirmava que os arrogantes e praticantes da iniquidade, sejam mentirosos, violentos ou fraudulentos, não seriam ouvidos por Deus. (versos 5 e 6).

Davi não se vê como um desses fraudulentos, como observamos no verso 7 que diz: “porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor”. Sua confiança, porém, não indica arrogância ou autojustiça. Ele não entra pela abundância da sua própria manutenção ou perfeição espiritual, e sim pela misericórdia de Deus. E Davi não entra para ficar de pé do lado de Deus como se fosse um colega. Ele se prostra em submissão e entusiasmo, entendendo perfeitamente a posição exaltada do seu Criador.

É correto e bom sentir a confiança de entrar na presença de Deus, mas essa ousadia não se baseia em nossos méritos. Chegamos a Deus somente pela sua infinita graça, (Hebreus 4:14-16).

Enquanto observava a conduta errada dos seus oponentes, inimigos e pedia a justiça divina para com eles, Davi se preocupava com os seus caminho e dizia: “SENHOR, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho”. (verso 8).

Não foi apenas vitória sobre seus inimigos que Davi procurava; ele desejava andar com Deus.

Talvez seria melhor dizer que ele entendeu que a única vitória verdadeira se encontra no caminho do Senhor. Vencer homens carnais com atitudes carnais seria, de fato, uma grande derrota. As armas dos servos do Senhor não são carnais, (2 Coríntios 10:3-6). Escrevendo mil anos depois de Davi, o apóstolo Pedro citou o exemplo de Jesus para ensinar este princípio: “pois ele, quando ultrajado, não reviveu com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se aquilo que julgava retamente”. (1 Pedro 2:23).

No final do Salmo, fica evidente que a distinção entre Davi e seus oponentes não foi apenas um conflito pessoal, e sim uma diferença em suas atitudes para com Deus. Os ímpios investem nos seus próprios planos e se rebelam contra Deus, enquanto aqueles que amam o Senhor investem nele e se regozijam no Criador. (versos 10 e 11).

A estrutura do Salmo 5 reflete a ênfase de Davi. Os três primeiros e os últimos dois versos não falam dos adversários e tribulações. Davi passou por provas, mas ele começou e terminou sua jornada com o foco exclusivamente em Deus. Nossa vida deve seguir o mesmo padrão.

Quando confiamos em Deus do começo ao fim, as adversidades são apenas momentos passageiros que não nos desviam do caminho. Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Uma boa maneira de conhecer um cristão é observar sua oração. Por ser uma exteriorização do que há no íntimo, no interior da pessoa, quando vemos alguém orar conhecemos um pouco do que há onde somente Deus pode ver.

Assim, se uma pessoa nunca toma a iniciativa de orar diante das dificuldades do dia a dia e até mesmo de tarefas corriqueiras ou se, a pedido de alguém, ora mecanicamente, percebe-se não se tratar de alguém muito dado a buscar ao Senhor, seja em oração, seja pela leitura das Escrituras, seja pela meditação e contrição pessoal.

Se alguém ora reivindicando bênçãos ou rejeitando dificuldades, tal pessoa tem dificuldades em se submeter à vontade e às orientações de Deus e costuma criar seu próprio modo de segui-lo. Se alguém tem por hábito orar antes de cada coisa que vai fazer, mesmo que sejam em momentos corriqueiros, surge diante dos olhos uma pessoa que entende que Deus é soberano e que sabe que os cristãos são inteiramente dependentes dEle.

 Aquele que ora a Deus pedindo que cuide de certa situação, que faça sua boa vontade e que seja presente em cada detalhe, receberá de Deus a resposta, no tempo de Deus. Contudo, apesar da correta oração, não sabe esperar em Deus e passa imediatamente a atuar como se não tivesse orado e como se Deus nada fosse fazer no sentido de atender a oração. A pessoa pede ajuda de Deus e, em um instante, nega a ajuda que pediu tomando a frente, ela mesma, da solução dos problemas.

Davi dá um bom exemplo para os discípulos do Senhor Jesus. Basta notar as condições do seu dia a dia expressas no Salmo 5. Ele enaltece, diante de Deus, os justos (v.12) e os que confiam e amam o Senhor, (v.11), justamente porque eram as pessoas que ele tinha em menor número ao seu lado. É provável que os vv.4-6 demonstrem as características das pessoas que causavam problemas e riscos para o rei de Israel. São pessoas iníquas, (v.4), arrogantes, (v.5), enganadoras e violentas (v.6). Gente assim causa sofrimento a todos quantos estão ao seu redor.

Sabendo da presença e do risco que os inimigos representavam, Davi fez o correto: buscou a Deus em oração. Entretanto, dizer isso é tratar o assunto vagamente, visto que, em oração, podem-se fazer e falar muitas coisas, inclusive contraditórias. Temos visto, por exemplo, pessoas que oram repreendendo os males como se neles mesmos estivesse o poder para tanto; pessoas que ordenam bênçãos espirituais como se Deus fosse seu servo pessoal; pessoas que dizem para Deus que não aceitam algum mal que os acometa; e pessoas que, por incrível que pareça, oram perdoando o Senhor por ter-lhes infligido alguma provação.

Davi não orou assim, mesmo que estivesse preocupado com a violência e a maldade dos seus inimigos. Na verdade, ele teve três atitudes necessárias à oração baseada no ensino bíblico. Em primeiro lugar, ele clama a Deus por ajuda (v.1). O rei de Israel não repreendeu o problema, nem colocou Deus na parede, nem tampouco perdoou o Senhor por permitir a presença de inimigos. Davi, simplesmente, foi a Deus e fez uma petição pela solução do sofrimento. Com o coração compungido, ele diz “ouça as minhas palavras, ó Senhor, considera o meu gemido”, é como se dissesse: “Senhor, veja como estou sofrendo e me ajude”.

Em segundo lugar, Davi sabe seu lugar diante de Deus (v.2). Ele, o rei de Israel, se dirige ao Senhor e o chama de “Rei”. Na verdade, Davi diz “meu Rei e meu Deus”. Ele não se sente apenas como o grande rei cheio de súditos, mas sabe que também é um súdito, súdito de Deus. O orgulho que costuma, infelizmente, acompanhar um cargo como o seu, não nubla a visão de que há alguém que reina sobre ele. Isso faz com que ele não busque seus direitos ou seus próprios recursos na solução do sofrimento. Ele, antes, busca o Rei exatamente com a mesma humildade e dependência que os seus súditos o buscavam.

Finalmente, em terceiro lugar, ele espera pela atuação de Deus (v.3). Depois de orar a Deus, Davi conclui com uma observação no mínimo intrigante. Quando a primeira reação que imaginamos que alguém em problemas teria, a saber, iniciar rapidamente algumas ações no sentido de dar fim ao mal, o rei de Israel leva em conta que expôs sua angústia ao Deus Todo-Poderoso e confia na sua sábia resposta. Depois de abrir seu coração a Deus, Davi diz: “E eu aguardo”. Uma outra tradução possível seria “e fico observando”. Na verdade, essa palavra demonstra que Davi confiava tanto no poder, na sabedoria e no amor de Deus que, depois de orar, ele, realmente esperava pela resposta, qualquer que fosse. Isso não significa deixar de fazer o que é de sua responsabilidade, mas deixar de fazer o que não é, além de se abster de atitudes erradas por uma “boa causa”. Apesar de ser rei, Davi esperava como um servo, que seu Senhor e nosso também, agisse em favor de resolver os seus problemas e da nação de Israel.

Que exemplo a ser seguido por todos nós! Afinal, homens iníquos, arrogantes, enganadores e violentos cercam quase todos os cristãos. Que esse seja o incentivo e o exemplo para deixarmos de tomar caminhos tortuosos a fim de fazer o que é da alçada do Deus eterno e nos dediquemos, cada vez mais à oração. Mas não uma oração qualquer, a oração e as atitudes dignas daquilo que Deus nos ensinou nas Escrituras.

Quem ora a Deus constantemente não vive dos milagres dos outros, mas vive experimentando em suas vidas os milagres de Deus diuturnamente.

O apóstolo Paulo em sua primeira epístola à Igreja em Tessalônica recomenda a importância da oração: “Orai sem cessar”. 1 Tessalonicenses 5:17.

A oração é o fortificante do cristão, um crente que não ora, é um crente fraco, está constantemente sujeito às ciladas do inimigo, tem uma vida espiritual “duvidosa”, vive de milagres dos outros, imagine uma pessoa que não se alimenta direito, que está com deficiências de vitaminas e minerais, vive doente, uma pessoa desta nunca viverá com plenitude as promessas de Deus se não tiver saúde espiritual.

Em contra partida o crente de oração é um crente vitaminado, vive as promessas de Deus, dá frutos, recebe um alimento novo do Senhor todos os dias de sua vida, constantemente está em comunhão com o Pai e está conectado a Ele e divide as bênçãos recebidas.

Não existe uma fórmula secreta para se alcançar este nível com o Senhor, mas como no início desta postagem citamos o Salmo 5, faça como Davi e ore sem cessar, com dedicação, com fé, crendo na vitória, buscando e perseverando.

A oração sem dúvida nenhuma é a chave da vitória, quanto mais orarmos, mais perto ficamos do nosso Criador, é como se o céu descesse até nós ou se nós subíssemos até o céu quando falamos com Ele. A oração não é algo pronto, pré-concebido, é uma coisa que vem do coração, da alma, é algo feito com sinceridade, a única oração deixada pelo Senhor a nós é o Pai-nosso, demais é como se nós estivéssemos conversando com nosso melhor amigo, fale assim com Ele, coloque suas alegrias a Ele, suas angústias, seus problemas, agradeça pelo que Ele é, pelas coisas que têm feito por você. Não fale com Deus em oração apenas para pedir, pedir e pedir como nós muitas vezes fazemos, alegre-se com Ele, converse com Ele, agradeça também.

A oração tem tanto poder que tem a capacidade de fazer com que Deus incline seus ouvidos para ouvir nossas petições, quando é feita de coração, na própria palavra de Deus nos diz que nossas orações chegam ao seu trono como incenso. Salmos 141:2.

O Senhor anseia por nossas orações, para alcançar o favor de Deus nós precisamos nos humilharmos e orarmos e nos convertermos de nossos erros, Ele nos ouvirá e nos sarará, conforme está escrito em 2 Cr.7:14.

A chave da nossa vitória é a oração, é a nossa auto-humilhação, e nos prostrarmos diante de Deus até com o rosto no pó.

Deus hoje quer te entregar a sua vitória, entregue-se completamente diante dEle com todo seu ser, com toda a sua alma e com todo o seu entendimento.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.  

 

 

 

 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

TEMOS QUE CORRIGIR AS NOSSAS ATITUDES ERRADAS

TEMOS QUE CORRIGIR AS NOSSAS ATITUDES ERRADAS

 

Temos que corrigir as nossas atitudes erradas enquanto é tempo.

A parábola do servo vigilante, Lucas 12:35-40.

35. Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias.

36. E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver de voltar das bodas, para que, quando vier e bater, logo possam abrir-lhe.

37. Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.

38. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e os achar assim, bem-aventurados são os tais servos.

39. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.

40. Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais.

Diante da iminente volta de Jesus para arrebatar a sua igreja, temos que rever nossos conceitos e nossas atitudes para estarmos preparados para o arrebatamento. É necessário corrigirmos as nossas atitudes erradas porque breve Jesus virá.

O servo negligente que ignorou a volta do seu senhor dizia a respeito dele “tarde virá”. Quem Ignorar a vinda de Jesus também estará cometendo o mesmo erro. Jesus não marcou data para voltar, mas breve Jesus virá.

Certa vez, ao ensinar a respeito do seu retorno, (Mt 24.45-51), Jesus contou uma parábola sobre um servo fiel e prudente e um mau servo. Quem é o mau servo? Jesus mostra que é aquele que diz: “O meu senhor tarde virá”, (Mt 24.48). Então, este passa a viver de modo negligente, desatento, maltratando seus conservos e completamente alheio à volta de seu Senhor.

Muitos, infelizmente, estão vivendo como o “mau servo” da parábola. Porém, a este, diz o Senhor: “Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe, e separa-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes”, (Mt 24.50,51). Nestes tempos de sinais evidentes da proximidade da vinda de Jesus, há muitos que estão “brincando” de ser crentes, ignorando a iminente vinda do Senhor Jesus e agindo como o mau servo. Viva com responsabilidade e seja proeminente nas suas atitudes diante de Deus. Siga o exemplo do servo fiel e prudente e jamais negligencie a obra de Deus nem se embarace com as coisas deste mundo, (Mt 24.45,46). O ignorante e escarnecedor não ficará impune na volta de Cristo.

O escarnecedor da palavra profética sobre a volta de Jesus não ficará impune. A Palavra de Deus nos alerta que nos últimos dias haverá homens escarnecedores: “Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”, (2Pe 3.3,4). O apóstolo deu como resposta o ensino bíblico, que indica a matemática de Deus quanto à contagem dos tempos, dizendo: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”, (2Pe 3.8). Há teólogos contemporâneos, que dizem que a volta de Jesus é apenas uma utopia. Isso é escarnecer desta verdade bíblica.

Devemos demonstrar nossas atitudes  de servos fieis para sermos arrebatados na vinda de Cristo. Devemos ter uma vida irrepreensível e de bom testemunho para com os incrédulos.

Isto só é possível na vida do crente através do poder redentor, libertador e purificador do sangue de Jesus mediante a fé. Tomemos como exemplo a vida do apóstolo Paulo. Ele tinha uma vida correta; não dava lugar à repreensão, censura, ou à crítica pertinentes. Certa vez, ele afirmou que andava “diante de Deus com toda a boa consciência”, (At 23.1). No capítulo 5 da Primeira Epístola aos Tessalonicenses, ele exorta os crentes a serem também irrepreensíveis: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”, (1Ts 5.23). Não é somente o seu corpo físico, visível que deve ser conservado puro, mas seu espírito e alma, partes invisíveis, também devem ser conservados corretos.

Há crentes que são como os “sepulcros caiados”, pois em seu interior, em sua alma e espírito, há somente podridão. Estes são arrogantes, invejosos, amargurados, cheios de ódio, etc. Sejamos santos em todo o nosso ser, em toda a nossa maneira de viver, pois em breve Jesus virá.

Não Devemos dar lugar à carne. Atualmente, muitos crentes estão se aproveitando da liberdade cristã para dar ocasião à carne e praticando todo tipo de libertinagens. (Gl 5.13). Muitas igrejas não passam de “clubes religiosos”, onde não se vê compromisso com a palavra de Deus e nem a santidade; “incham” em número, porém não crescem na “graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”, (2Pe 3.18).

São empresas da religião e praticam e permitem todo tipo de religiosidade e promiscuidade tendo como prioridade o lucro financeiro; o resto não importa. Não se esqueça de que em breve Jesus virá e aqueles que andam segundo a carne não herdarão o Reino de Deus, (Gl 5.21). Não podemos nos esquecer de que o mesmo Deus que é amor, (1Jo 4.16), é também “um fogo consumidor”, (Hb 12.29).

Nós devemos dar bons frutos enquanto é tempo. Como crentes precisamos dar bons frutos até a vinda de Jesus. As lutas do nosso dia a dia e as tristezas não podem nos impedir de frutificar. Trabalhar na obra do Senhor não é nada fácil; servir ao Senhor com alegria também fácil não é, enfrentamos lutas e tristezas diuturnamente, mas logo nos esquecemos de tudo quando vemos almas se rendendo aos pés do Senhor Jesus, sendo batizadas nas águas e no Espírito Santo. São, na verdade os frutos, a glória, o gozo, a alegria, e a coroa de todo o nosso trabalho. Vendo também os milagres de Deus acontecendo todos os dias em nossas vidas e em nossas famílias. Vamos trabalhar para o Senhor Jesus. Vamos semear a semente do evangelho da paz do Senhor. Sejamos semeadores de boas novas de grande alegria.  Preguemos a Palavra de Deus enquanto é tempo, pois o Dia do Senhor virá, quando não poderemos mais anunciar a salvação. Ainda existem muitas pessoas para serem salvas. Muitos estão esperando para ouvir a respeito das boas novas do Evangelho do Senhor Jesus. Faça a sua parte, frutifique, ganhe vidas para o Senhor Jesus. Um dia, não sabemos quando, Jesus voltará e a nossa alegria plena chegará.

Deus abençoe você e sua família.

 

PR. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

DIAS DE ANGÚSTIAS E DE TREVAS SOBRE A TERRA

DIAS DE ANGÚSTIAS E DE TREVAS SOBRE A TERRA.

 

Sofonias 1:14-18 nos mostra o cenário de como serão estes dias.

“Está perto o grande Dia do SENHOR; está perto e vem chegando depressa. Atenção! O Dia do SENHOR é amargo, e nele clamarão até os poderosos. Aquele dia será um dia de ira, dia de angústia e tribulação, dia de ruína e destruição, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e densas trevas, dia de toque de trombeta e gritos de guerra contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. Trarei angústia sobre as pessoas, e elas andarão como se estivessem cegas, porque pecaram contra o SENHOR. O sangue dessas pessoas será derramado como pó, e a sua carne será espalhada como esterco. Nem a prata nem o ouro poderão livrá-las no dia da ira do SENHOR, mas, pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida. Porque ele certamente fará destruição total e repentina de todos os moradores da terra.”

Antes da vinda de Jesus para arrebatar a sua igreja haverá de acontecer na terra o chamado período do “Princípio das dores”. Mateus 24:7-8.

O dia e a hora exatos da Sua vinda não foram revelados. Cristo disse aos discípulos que Ele Mesmo não sabia o dia ou a hora do Seu retorno, mas mencionou certos eventos através dos quais poderiam saber quando Sua vinda estaria próxima.

O dia e a hora exatos da Sua vinda não foram revelados. Cristo disse aos discípulos que Ele Mesmo não sabia o dia ou a hora do Seu retorno, mas mencionou certos eventos através dos quais poderiam saber quando Sua vinda estaria próxima. “Haverá sinais”, disse Ele, “no Sol, na Lua e nas estrelas.” Lucas 21:25. E explicou com maior clareza ainda: “O Sol escurecerá, a Lua não dará a sua luz, as estrelas cairão do firmamento” (Mateus 24:29). “Sobre a Terra”, disse Jesus, haverá “angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas, haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo”. (Lucas 21:25 e 26).

A Bíblia é a infalível palavra de Deus e ela afirma categoricamente que o fim dos tempos está chegando. Para a igreja do Senhor Jesus é o princípio das dores. Estes dias serão de angústias dores e de trevas, e estão se aproximando sobre a terra. A Bíblia já previa este momento em Mateus 24.

Dias de trevas sobre a terra são mencionados na Bíblia.

Isaías 5.30: Naquele tempo, um estrondo, semelhante ao bramido do mar, retumbará contra ele. Quando olhar a terra, só verá trevas e angústia, e no céu se estenderão nuvens tenebrosas.

Isaías 8.21-22. Andarão errantes pela terra, fatigados e esfomeados; atormentados pela fome, agastar-se-ão e amaldiçoarão o seu rei e o seu Deus. Levantarão os olhos, depois olharão para a terra, e só verão misérias, escuridão e trevas angustiantes. Repelir-se-ão dentro da noite.

Joel 3.3-4. Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo. O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor.

Nos Evangelhos tem citações dos terríveis dias futuros nos dias do princípio das dores e no período da grande tribulação.

Mateus 24.29-31. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará sua luz, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da Terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos quatro ventos, duma extremidade do céu à outra.

Marcos 13.24-27. Naqueles dias, depois dessa tribulação, o Sol se escurecerá, a Lua não dará o seu resplendor;

cairão os astros do céu e as forças que estão no céu serão abaladas. Então verão o Filho do homem voltar sobre as nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos, e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, desde a extremidade da Terra até a extremidade do céu.

Lucas 21.25-28. Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas. Na Terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a Terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.

Apocalipse 6.12-14. Depois vi o Cordeiro abrir o sexto selo; e sobreveio então um grande terremoto. O sol se escureceu como um tecido de crina, a lua tornou-se toda vermelha como sangue e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania. O céu desapareceu como um pedaço de papiro que se enrola e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares.

Apocalipse 16.14. São espíritos de demónios. Fazem maravilhas, e vão até os reis de toda a Terra, a fim de reuni-los para a guerra no Grande Dia do Deus Todo poderoso. (Eis que venho como um ladrão: feliz aquele que vigia e conserva suas vestes, para não andar nu e não deixar que vejam sua vergonha!). Então os espíritos reuniram os reis no lugar que, em hebraico, se chama Armagedon.

Apocalipse 16.18-21. Houve, então, relâmpagos, vozes e trovões, assim como um terremoto tão grande como jamais houve desde que há homens na terra. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram, e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar de beber o cálice do vinho de sua ira ardente. Todas as ilhas fugiram, e montanha alguma foi encontrada. Grandes pedras de gelo, que podiam pesar um talento, caíram do céu sobre os homens. Os homens amaldiçoaram a Deus por causa do flagelo da saraiva, pois este foi terrível.

A Bíblia Sagrada afirma que cedo ou tarde tudo vai se cumprir, não adianta o homem querer correr do seu ajuste de contas com Deus.

Isaías 13:6-11 diz: - "6 Lamentem, pois o Dia do Senhor está perto; ele vem como destruição da parte do Todo-Poderoso. 7 Por isso, todas as mãos desfalecerão, e o coração de todos se derreterá. 8 Ficarão apavorados; angústia e dores tomarão conta deles, e se contorcerão qual mulher que está dando à luz. Olharão espantados uns para os outros, com os rostos da cor do fogo. 9 Eis que vem o Dia do Senhor, dia cruel, com ira e ardente furor, para fazer da terra uma desolação e exterminar dela os pecadores. 10 Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. 11 “Castigarei o mundo por causa da sua maldade, e os perversos, por causa da sua iniquidade. Farei cessar a arrogância dos atrevidos e abaterei o orgulho dos violentos...".

Ezequiel 34 nós fala que o Senhor mesmo apascentará as suas ovelhas, ou seja, os fieis servos de Deus serão protegidos por Deus.

O fim dos tempos será marcado pelo retorno de Cristo e o julgamento final. Neste tempo do ocorrerá o fim do mundo como o conhecemos fisicamente e os homens e os anjos caídos terão de comparecer diante do tribunal de Deus, no juízo final. A Bíblia diz que no final dos tempos, a presente era será encerrada, dando lugar ao estado eterno.

Curiosamente a maioria das religiões acredita numa idéia de fim dos tempos, ou seja, concordam com o que diz a Bíblia sobre este assunto.

Diferentes crenças e religiões de todas as partes do mundo, inclusive o mundo científico e tecnológico também, anunciam um conceito de um tipo de ajustes de contas que ocorrerão no final da presente história da humanidade. Todavia, somente a Bíblia nos fornece as informações realmente confiáveis acerca de como será o fim dos tempos.

Quando será o fim dos tempos?

A Bíblia não diz exatamente quando será o fim dos tempos. Mesmo assim muitas pessoas têm tentado especular inutilmente uma data para o fim do mundo. Jesus Cristo falou sobre isso, e disse que o dia de seu retorno, e consequentemente do início do fim dos tempos, pertence somente ao Pai, (Mateus 24:36).

Isso significa que o dia do final dos tempos já está determinado por Deus e acontecerá de acordo com seus propósitos soberanos do arrebatamento da igreja. Portanto, qualquer pessoa que se levantar dizendo saber quando será o final dos tempos, é mentirosa.

É interessante saber que a Bíblia Sagrada designa que virá um período após o ministério terreno de Jesus que foi a mais de dois mil anos atrás, como já sendo “os últimos dias”, e na verdade está se referindo aos tempos da proximidade com a grande tribulação. (Atos 2:17; 2 Timóteo 3:1; 2 Pedro 3:3; 1 João 2:18; Judas 1:18).

Jesus veio trazer o reino de Deus, e com sua morte e ressurreição realizar o plano salvífico para o homem, é a era do Espírito Santo, é o tempo da graça. Ele, Deus, inaugurou o estágio final da história da redenção. A vinda do Consolador Amado logo após a ascensão de Jesus aos céus nos deu a saber que um dia também acontecerá a retirada do Espírito Santo desta terra, e isso acontecerá no dia do arrebatamento da igreja; o Espírito Santo será retirado da terra no dia e no momento do Arrebatamento da igreja. Dai por diante seguirá o tempo da grande tribulação.  

Em seu sermão escatológico, Jesus também comparou estes últimos dias ao trabalho de parto de uma gestante, (Mateus 24.25; Marcos 13). Então Ele falou sobre o princípio das dores, um tempo em que haveria alguns sinais que apontariam para o fim, mas que ainda não seria o final dos tempos, seria, eu repito, a indicação de que o fim dos tempos estará chegando, assim como será desencadeada a grande tribulação.

Jesus falou que nesse tempo do princípio das dores o Evangelho será pregado por todo o mundo. Disse também que muitos falsos profetas e impostores que alegação ser o próprio Cristo, e aparecerão por todas as nações do mundo inteiro. Além disso, Jesus avisou que haverá guerras, rumores de guerras e desastres naturais, e que a Igreja seria perseguida. É o que praticamente está acontecendo nos nossos dias.

Assim como as contrações aumentam numa gestação, esses sinais também deverão aumentar à medida que o fim dos tempos se aproxima. No período que antecede imediatamente o final dos tempos, Jesus disse que ocorrerá uma grande tribulação nunca vista na História da humanidade. É nesse período também que o sistema iníquo do governo mundial e da nova ordem mundial, assim também da religião mundial estará em pleno funcionamento será liderado pelo Anticristo. 2 Tessalonicenses 2:1-10.

Os eventos do fim dos tempos.

Como já foi dito, no fim dos tempos Jesus voltará. Com grande glória e poder, Ele virá buscar o seu povo, a sua igreja e consumar todas as coisas, (Atos 1:11; Apocalipse 1:7). O apóstolo Paulo diz que este momento será glorioso e ao mesmo tempo inexplicável, (1 Tessalonicenses 4:16,17). Isso porque no dia e no momento do Arrebatamento da igreja, os mortos ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos terão seus corpos transformados num abrir e fechar de olhos. Então o que é mortal e corruptível será revestido de incorruptibilidade e imortalidade, (1 Coríntios 15:51-54).

Aqui vale lembrar que no dia do arrebatamento da igreja, apenas os santos que estiverem vivos e os que morreram em Cristo é que serão arrebatados, primeiro os mortos ressuscitarão e os que estiverem vivos serão transformados em corpos gloriosos assim como o de Jesus quando ressuscitou dentre os mortos, fazendo-se as primícias dos que dormem, (1 Coríntios 15:20-22), serão salvos e estarão num primeiro momento nas bodas do Cordeiro enquanto ocorrerá na terra o período da grande tribulação.

O que é a primeira ressurreição e o que é a segunda ressurreição?

Daniel 12:2 resume os dois destinos muito diferentes que a humanidade enfrenta: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Todo mundo vai ressuscitar dos mortos, mas nem todos irão compartilhar o mesmo destino. O Novo Testamento revela detalhes adicionais das ressurreições distintas para os justos e os injustos.

Apocalipse 20:4-6 menciona uma "primeira ressurreição" e identifica os envolvidos como "bem-aventurados e santos”. A segunda morte (no lago de fogo, Apocalipse 20:14) não tem poder sobre essas pessoas. A primeira ressurreição, então, é a ressurreição de todos os salvos de todas as épocas e o arrebatamento de todos os crentes fiéis que estiverem vivos. Este momento é o corresponde ao ensinamento de Jesus da "ressurreição dos justos" (Lucas 14:14) e "ressurreição da vida", (João 5:29).

A primeira ressurreição ocorre em vários estágios. O próprio Senhor Jesus Cristo (as "primícias", 1 Coríntios 15:20) abriu o caminho para a ressurreição de todos os que creem nEle. Houve uma ressurreição dos santos de Jerusalém no momento que Jesus expirou na cruz do calvário, (Mateus 27:52-53), a qual deve ser incluída em nossa consideração da primeira ressurreição. Ainda por vir estão a ressurreição dos "mortos em Cristo", no retorno do Senhor Jesus para arrebatar a sua igreja, (1 Tessalonicenses 4:16).

Ainda temos que considerar que a ressurreição dos mártires no final da grande tribulação, de Apocalipse 20:4, acontecerá imediatamente e instantaneamente à morte individual de cada um  já que eles serão martirizados e terão que pagar a sua salvação com a sua própria vida. Ou seja, cada um que não aceitar o número da besta serão mortos de uma maneira terrível por não negar o Senhor Jesus.

Em Apocalipse 20:12-13 temos a identificação daqueles que fazem parte da segunda ressurreição como sendo os ímpios, estes serão condenados por Deus no julgamento do grande trono branco, antes de serem lançados no lago de fogo  que arde com fogo e enxofre.  A segunda ressurreição, então, é o levantamento de todos os incrédulos e ímpios de todos os tempos e está ligada à segunda morte. Corresponde ao ensino de Jesus sobre a "ressurreição do juízo". (João 5:29).

O evento que dividirá a primeira da segunda ressurreição será a grande tribulação e seguida do reino Milenial de Cristo. Todos os justos serão ressuscitados e transformados em corpos incorruptíveis para reinarem "com Cristo durante os mil anos". (Apocalipse 20:4), mas "os restantes dos mortos, se referindo aos ímpios e incrédulos, não reviveram até que se completassem também os mil anos. E confirma isto com a frase que designa quem serão e quando serão arrebatados: Esta é a primeira ressurreição", ou seja, a ressurreição do arrebatamento da igreja. (Apocalipse 20:5).

Que grande alegria vai fazer parte da primeira ressurreição. Que grande angústia será a da segunda ressurreição. Que responsabilidade temos nós na pregação do evangelho do Senhor Jesus e de esclarecer para todos que o tempo d salvação é hoje, que o tempo de aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua alma é agora, é urgente, "Salvai-os, arrebatando-os do fogo", (Judas 23).

Como já vimos acima os ímpios também ressuscitarão, porém no final dos tempos para o grande julgamento do Juízo final ou juízo do grande trono branco. Por isso o profeta Daniel escreve que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno, (Daniel 12:2). Ninguém poderá escapar do juízo de Deus, o juízo final. Neste juízo final os justos serão justificados com a abertura do livro da vida onde consta o nome de todos os salvos de todos os tempos e que aceitaram a Jesus e se converteram dos seus maus caminhos, porém os que não tiverem os seus nomes inscritos no livro da vida serão condenados e lançados no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte descrita no Apocalipse 21.8.

Existem muitas interpretações escatológicas divergentes acerca de como será a cronologia do fim dos tempos. Mas todas elas concordam que haverá o retorno de Cristo para o arrebatamento da igreja e o juízo final depois do reino milenial de Cristo. Ficará claro o destino eterno de todas as pessoas e também dos anjos que pecaram contra Deus.

Quais são os sinais principais dos fins dos tempos? Mateus 24, Lucas 13, Lucas 21.

Muitos dirão que são Jesus ou que são profetas de Deus, mas são falsos Cristos e falsos profetas, fazendo até milagres, prodígios e maravilhas da mentira para enganar as pessoas, enganarão muitos crentes; 1 Tessalonicenses 2:1-10.

Haverá guerras entre nações e ameaças de guerras e ouviremos falar delas;

Haverá desastres naturais, como terramotos e fomes em muitos lugares;

Os crentes serão perseguidos, odiados e alguns até mortos;

Haverá muitos escândalos nas igrejas, ódio e traição entre as pessoas;

A maldade do mundo será tanta que muitos ficarão desiludidos e deixarão de amar uns aos outros.

O Evangelho será pregado a todos os povos, mas isso não significa que será aceito por todos;

Em Israel haverá muita turbulência, instabilidade e guerras;

O mundo passará por uma grande tribulação, como nunca houve antes;

Haverá sinais no céu, o sol e a lua não darão a sua luz;

Muitas pessoas serão apanhadas de surpresa em seus erros e desmaiarão pela expectativa das coisas horrendas que estarão praticando.

Diversas parábolas de Jesus falam desse momento. Numa delas o Senhor Jesus diz que haverá a separação das ovelhas e dos bodes, (Mateus 25:31-46); e em outra Ele fala sobre a distinção final entre o joio e o trigo, (Mateus 13:24-30; 36-43). O trigo será recolhido no celeiro, enquanto o joio será definitivamente queimado, lançado no fogo.

Todas essas parábolas usam uma linguagem figurada para falar da realidade da separação entre os redimidos e os ímpios que ocorrerá no fim dos tempos. Os redimidos entrarão na bem aventurada esperança porque confiaram em Deus e ali habitarão com Ele por toda eternidade. Já os ímpios serão lançados no inferno, onde juntamente com o Anticristo, a besta, o Falso Profeta e com os anjos caídos, todos serão punidos por seus pecados e serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre, isto é a segunda morte a morte eterna. Em Apocalipse 21:8 afirma que esta será a segunda morte, a morte eterna.

O impacto do fim dos tempos em todo o Universo.

O apóstolo Pedro também escreveu sobre o fim dos tempos. Ele diz que o Universo passará por uma profunda transformação purificadora, ficando livre dos efeitos do pecado. Então haverá novos céus e nova terra, em que habita a justiça. (2 Pedro 3:12,13).

Este será o lar eterno daqueles que foram justificados por Cristo Jesus mediante Sua obra expiatória. Numa linguagem simbólica, o apóstolo João fala também sobre a beleza indescritível deste novo lar que será a habitação de Deus na cidade celestial, a Jerusalém celestial, com seu povo eternamente, (Apocalipse 22).

Mas aqueles que rejeitaram o Filho de Deus também terão suas moradas eternas e infelizmente num lugar de choro, pranto e ranger de dentes. Após o fim dos tempos, enquanto os salvos viverão toda a eternidade desfrutando da presença amorosa e graciosa de Deus, os ímpios viverão para sempre diante da presença da justiça de Deus em toda sua ira, que exige a punição pelo pecado cometido por cada um individualmente. Por isso o fim dos tempos é reconfortante para os salvos, e ao mesmo tempo aterrorizante para os ímpios e incrédulos.

Em João 14:1-3 Jesus mesmo disse: “Não se turbe o vosso coração, credes em Deus e crede também em mim, na casa de meu Pai há muitas moradas e Eu vou preparar-vos lugar. Se não fosse assim Eu vo-lo teria dito, e quando Eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para min mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também”.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

PEÇONHA MORTAL DENTRO DA BOCA

PEÇONHA MORTAL DENTRO DA BOCA

 

O Livro de Provérbios 18:21 nos diz que a língua pode ser uma fonte de vida ou um veneno mortífero, pode dar vida ou matar.

A Palavra de Deus nos revela preciosos ensinamentos acerca do nosso falar. “O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angústias”, (Provérbios 21.23). O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar vida ou de levar à morte: a língua.

Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão, para adorarmos ao Senhor. Mas, infelizmente, muitos têm sido destruídos pela falta de sabedoria. Muitos não têm administrado seus lábios de modo a abençoar. Por isso, amaldiçoam. Salomão afirmou: “Prata escolhida é a língua do justo, mas o coração dos perversos vale mui pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos, mas, por falta de bom senso, morrem os tolos”, (Provérbios 10.20-21).

A Palavra de Deus nos revela de uma forma bem clara que devemos abençoar, abençoar. Comece abençoando a sua vida. “Eis que será abençoado o homem que teme ao Senhor”, (Sl 128.4).

Raça de víboras! Como podeis falar coisas boas, sendo maus? Pois a boca fala do que está cheio o coração. (Mateus 12.24).

O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação. (Provérbios, 13.3).

Veneno mortal dentro da própria boca? O quê será que é isso?

Os cuidados que devemos ter com a língua para não criarmos “narrativas mentirosas" e ou falas enganosas, acusatórias e falsas contra nossos semelhantes.

Tiago capítulo 3 é o capítulo que melhor define sobre os cuidados que devemos ter com a língua e com a linguagem que usamos frequentemente. É como se fosse o texto áureo sobre a língua. Lembrando que a boca só fala daquilo que o coração e o cérebro está cheio. Se o coração e o cérebro estiverem cheios do amor de Deus, nunca a sua ou as nossas línguas vão ser usadas para o mal ou para causar males a quem quer que seja.

Tiago 3.1-12 nos ensina a dominar a língua.

1.  Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.

2. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.

3. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.

4. Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.

5. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.

6. A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.

7. Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;

8. mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.

9. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus:

10. de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.

11. Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?
12. Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce.

A influência do linguajar das pessoas na igreja.

A igreja do Senhor Jesus tem sofrido vários revezes e influências negativas com a mudança rápida dos hábitos sociais dos Cristãos servirem a Deus. Hábitos esses que incentivam as pessoas  principalmente os novos convertidos e os jovens, com a promessa que diz “venha como estás e continue como estás”, uma vez salvo, você está salvo para sempre, porque o importante é você estar “nesta igreja” porque aqui você tem muitas bênçãos financeiras e materiais, como emprego, empresas,  carros, muito dinheiro na sua conta bancária, muitas propriedades, muitas viagens de turismo de luxo nos melhores hotéis de luxo do mundo, e blá, blá, blá de todos os tipos e para todos os gostos. Parece mais um cassino de jogos eletrônicos do que uma igreja, todos estão ali contribuindo financeiramente e esperando o líder religioso profetizar suas bênçãos para depois “testemunhar" sobre os valores e os bens alcançados.

As ameaças ao corpo de Cristo, que é a igreja, e os pecados da língua.

“O que guarda a boca e a língua, guarda a sua alma das angústias”, (Provérbios 21.23). O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar vida ou de levar à morte: a língua.

Devemos abrir a boca para abençoar o nosso irmão, a nossa família e para adorarmos ao Senhor. Mas, infelizmente, muitos têm seus anseios destruídos pela falta de sabedoria e pelo mau uso da língua.

O Novo Testamento apresenta a igreja como sendo o Corpo de Cristo e os membros são as partes que fazem este corpo ser útil na terra. Jesus Cristo é o cabeça da Igreja, ele morreu por ela e é o seu único governo. Mas precisamos estar atentos com uma crescente onda de ataques que este corpo vem sofrendo há séculos.

Há perigos internos que ameaçam a integridade deste corpo e precisamos combater isso. Há pessoas dentro e fora do corpo que querem, de todas as formas, promoverem o “esquartejamento” do Corpo de Cristo. Nesta postagem veremos quais são essas ameaças e o que cada membro deve fazer para evitar que elas danifiquem a Igreja do Senhor Jesus.

Há pessoas que servem a Deus só na aparência, só da boca pra fora, mas na verdade fazem tudo o que agrada ao diabo.

Pode parecer absurdo, mas é perfeitamente possível haverem pessoas que servem a Deus, mas estão na verdade agradando ao diabo com seus procedimentos, gestos, ações e maneiras de viver.

Isso pode ocorrer de diversas maneiras como veremos a seguir:

A fofoca é a própria boca do diabo falando e destilando o seu veneno mortal para destruir vidas e reputação de pessoas honestas e honradas.

Tem pessoas que trabalham na igreja, fazendo coisas que são importantes na igreja, mas mesmo assim estão sendo instrumentos de destruição para a própria igreja porque usam a língua para falar mal da igreja ou de pessoas da igreja. Aquelas pessoas que promovem fofocas teem uma advertência para que convertem suas vidas com Deus. (Tg. 4.11). Tiago nos informa que a língua das pessoas pode ser contaminada pelo próprio inferno, se as pessoas não vigiarem poderão ser instrumentos do diabo para causar males incontestáveis a si mesmo e aos outros. (Tg. 3.6). Para essas pessoas os outros sempre estão errados e somente elas estão certas e se consideram as mais certas do mundo.

Para os fofoqueiros, os outros sempre estão com inveja deles, quando na verdade eles é que não sabem viver em comunhão com os demais. Essas pessoas são perigosas, pois possuem um espirito de contenda em seus lábios, elas, com sua linguagem maldosa,  promovem divisões e geram intrigas e até brigas dentro da própria igreja, (Pv.6,16-19).

Deus abomina o que semeia contenda entre irmãos. Uma pessoa que semeia contenda pode ser muito trabalhadora, mas é um tropeço aos olhos de Deus, ela mesma está trazendo abominação para dentro da casa de Deus, em outras palavras ela está servindo a Deus com seus talentos, mas aborrecendo a Deus com seus maus relacionamentos e procedimentos.

A mentira tem sido usada de todas as maneiras para tentar destruir a verdade de Deus na vida das pessoas convertidas.

Tem filhos do diabo se passando por filhos de Deus, (Jo. 8.44). O diabo é o pai da mentira e quem mente se torna seu filho, há pessoas mentindo e dizendo que são filhos de Deus, mas estas pessoas estão sempre fazendo mal, dando péssimo testemunho para os que são de fora e não se importam de prejudicarem a si mesmo e aos outros. A mentira corrói a alma de quem a profere e corrompe os relacionamentos entre os irmãos, pois ela destrói a confiança mútua necessária dentro e fora da igreja.

O falso testemunho contra as pessoas de bem tem sido muito usado para manchar e destruir a honra das pessoas de bem.

Infelizmente por inveja, ciúmes e maldade há pessoas difamando e dando falso testemunho de outros irmãos, isso é motivo de grande “alegria” para o inferno. Nada faz o diabo tão feliz quanto ver o povo de Deus se digladiando. Quando um irmão está em erro, o correto é ir a ele e corrigi-lo com espirito de mansidão e temperança, (Gl. 6.1), ao invés de espalhar as faltas da pessoa que cometeu algum erro na vida. É papel do irmão que ficou sabendo do erro de alguém ir tentar ajudar o transgressor sozinho para que ele supere a dor e a vergonha de ter errado, (Mt. 18.15). A Bíblia diz que a causa de toda contenda é sempre uma pessoa usada pelo diabo para falar mal dela, (Pv. 26.20). Ao saber que um irmão está cometendo algum erro, é dever da pessoa que tomou conhecimento deste fato anunciar à liderança da igreja e não ficar espalhando entre os crentes e descrentes os pecados dos seus próprios irmãos. Quem faz deste modo está mais a serviço do inferno do que do reino de Deus.

Deus não é Deus de confusão, de contenda e nem de divisões. Essas coisas devem ser combatidas urgentemente dentro da igreja. É fundamental que a igreja seja mantida pura e em perfeita harmonia, pois se não houver amor dentro da igreja ela jamais será a igreja de Jesus Cristo na terra. (Jo. 13.35).

Jesus nos liberta dos vícios e dos pecados da língua.

Uma vida cheia de esperança, controlada pelo Espírito Santo e de testemunho inspirador precisa abandonar certos vícios, maus hábitos, esquizofrenias atípicas  e, por outro lado, substituir tais coisas pela submissão ao Espírito Santo e à santa Palavra de Deus.

Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, o que deve ser abandonado. Mas enchei-vos do Espírito Santo ou deixai-vos dominar pelo Espírito Santo, que deve entrar e fazer morada nos corações. O que deve ser abandonado é o pecado,  é o mundanismo e o crente deve despojar-se de toda maledicência e revestir-se da graça infinita do Senhor Jesus em suas vidas. (Ef. 5.18).

Os pecados mais comuns que conspiram contra a plenitude do Espírito Santo são manifestos através do falar.

(1)  A irreverência e a profanação são atos que desagradam a Deus.

 Profanação inclui a vulgaridade, a blasfêmia e a luxúria, e uma mistura das três concomitantemente. O uso de gírias, adjetivos e palavras que sugerem vulgaridade e luxúria e mesmo o uso de palavrões. Irreverência é também tratar com vulgaridade a igreja, os irmãos e tudo que se relaciona com a pessoa do Deus vivo. Tratar levianamente o povo de Deus, a igreja de Deus, a palavra de Deus. Usar expressões ambíguas ou de duplo sentido que deem margem à sensualidade e à dupla interpretação. Elimine de sua linguagem tudo que é duvidoso, imoral e profano. Seja um crente que busca a santificação.

(2). A mentira é a causa de muitas ruínas, porque o pai da mentira é o diabo. João 10.20; João 8.44.

 A mentira é um vício sutil e uma obra da carne. Alguns dizem que contam “mentirinhas brancas”, querendo justificar que elas seriam inofensivas, procuram diminuir para si mesmos a força deste pecado. Outros mentem muito para si mesmos. Muitos mentem para sair de dificuldades ou circunstâncias embaraçosas. Outros exageram, subestimam ou superestimam os fatos para dar impressões errôneas aos fatos. A Bíblia diz que no ambiente do Corpo de Cristo não deve haver mentira: “não mintais uns aos outros”. (Cl 3.9).

(3). A murmuração traz derrotas. O murmurador está em franca rebelião contra Deus. “Fazei tudo sem murmurações, nem contendas”, (Fp 2.14). Qualquer serviço para a família, para os amigos, na igreja ou para o reino de Cristo, se estiver envolvido o vício da murmuração, de nada aproveita. O murmurador despreza o controle do Deus vivo e Soberano sobre a sua história e as circunstâncias dessa fraqueza ou para ser bem claro, deste pecado, serão desastrosas na vida de quem só vive murmurando. Troque a murmuração pela gratidão. Quando somos gratos, reconhecemos a soberania e o poder o do Senhor. Leia o Salmo136, o Salmo 150 que você vai se alegrar e servir a Deus com gratidão.

(4). As críticas são todas destrutivas. Já ate me falaram que existe uma tal de “ crítica construtiva” nas nunca vi alguém criticar para ajudar alguém, quem quer ajudar não critica, ajuda a pessoa a ter a solução ou dá boas sugestões para quem você quer criticar. 

A crítica que tem como a intenção destruir e colocar mancha no caráter ou na vida de alguém é sempre feita “pelas costas”, virtualmente e de modo sutil para querer não ser revelado quem criticou. Não criticamos as pessoas que amamos e queremos bem. Nem na frente das pessoas e nem “pelas costas”. Com estes, falamos com amor e pessoalmente, procurando melhorá-los mais e mais. Geralmente, criticamos aqueles que significam menos para nós ou nos promovem através de tal crítica. Antes de abrir os lábios para criticar alguém, reflita: a) Eu gostaria de ser julgado pelo mesmo critério? b) Vou falar por amor à pessoa e com respeito a ela e ao Senhor? c) Quero ajudar a pessoa a progredir ou estou desabafando minha irritação e minha insatisfação? A crítica impiedosa, seja no lar, na igreja ou no trabalho, só faz e só traz feridas. Não cura, nem constrói, nem ajuda ninguém, só destrói. Todos nós precisamos de dicas para melhorar, mas há bons caminhos para fazermos tais coisas.

(5). As conversações torpes destroem grandes amizades. Uma das grandes bênçãos da vida é ter senso de humor. Mas entre humor e chocarrice há um abismo. Chocarrices e gracejos são tolices e consistem em fazer graça e provocar riso às custas de outras pessoas. É preciso refletir antes de passar uma postagem, um vídeo, uma foto, um comentário para frente sem medir as consequências que possam causar. O bom humor sadio conforta, reanima, entusiasma. A chocarrice deprecia, perturba, inibe e constrange. A conversação torpe é também uma conversação obscena. Esta é uma das inimigas letais da plenitude do Espírito Santo na vida do ser humano. Quem tais coisas praticam são vazios e dão lugar à carnalidade e a espíritos de demônios.

(6). A maledicência consiste em falar mal dos outros. Reflita sobre o mal que isso pode causar; medite nas consequências e na destruição do caráter pessoal e alheio que você está causando. Por fim tome uma decisão e abandone estes maus conselheiros que te fazem ser uma pessoa amarga e amargurada, a ponto de viver proferindo maledicências.

(7). Por fim busquemos a santificação e manifestemos nosso crescimento espiritual por meio de nossas palavras, comentários, postagens nas redes sociais, piadas, orações e conversas em família e com os amigos mais chegados, fazendo tudo para a glória de Deus.

A Bíblia nos ensina o seguinte: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra (torpe) que cause destruição, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que transmita graça aos que te ouvem”. (Ef 4.29).

Em Romanos 8.1,2, temos a palavra de libertação, porque Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte.

1.Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
2. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.