segunda-feira, 26 de abril de 2021

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

 

“Ninguém colhe sem plantar e só colhe aquilo que plantar”. By Waldirpsouza.

 

“De Deus não se zomba, tudo que o homem semear, isso também o ceifará”. Gl.6.7

 

Não há ceifa sem semeadura e nem toda a ceifa é tão simples assim, porque toda a semeadura, antes de ser feita, exige a remoção dos obstáculos. Há pedras e toda a sorte de entulhos que terão que sair do caminho. É preciso um trabalho de revolver a terra, até que ela esteja propícia para receber a semente em condições de germinar.

Estamos diante de uma gloriosa promessa, na qual Deus promete para a nação de Israel três coisas importantes e necessárias para a sobrevivência e subsistência: Deus promete trigo, mosto (vinho) e azeite.

 

O trigo fala de pão, de alimento, de fartura.

Deus disse que vai derramar na terra fome, não de pão, nem de água, mas fome da Palavra de Deus. E, infelizmente chegará o dia em que os homens procurarão este pão e não o acharão; hoje, porém, ainda vivemos no tempo da graça e o pão está aí. E a Palavra de Deus, na unção do Espírito, a Palavra viva, a Palavra revelada, aquela palavra que nós tomamos, cremos, exercemos a nossa fé, apropriamo-nos dela e vêmo-la manifestando-se diante dos nossos olhos. Pão é para comer. Fala de alimento, dos amidos, cereais, vitaminas, sais minerais, etc. Até porque na Bíblia o povo quando comia pão, era de grão integral com todo o complexo B, com celulose, com as vitaminas, sais minerais, para trazer saúde. Costumo dizer que o povo no deserto comeu pão integral, porque o salmista diz que veio cereal do Céu. Então o maná era cereal do Céu, integralíssimo. 

 

Hoje os cereais são refinados. Seus nutrientes são removidos, ficando apenas o amido, que resulta numa péssima alimentação, deixando o povo anêmico e com muita prisão de ventre, por falta de celulose, que facilita a eliminação dos dejetos. O mesmo ocorre em relação à Palavra. Há muita gente comendo a Palavra de Deus também refinada. Por isso andam todos anêmicos, sem forças e condições de eliminar o pecado. O que isto quer dizer? Significa tomar da Palavra de Deus só o que agrada ao paladar.

 

Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, permanece em Mim e Eu nele, e quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim" 

(João 6:51,55-57).

 

O pão fala da Palavra, e a Palavra é Jesus. Ele declarou:

"Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto" (João 12:24).

Ele é o grão de trigo, o pão, a palavra, pelo que a promessa de Deus envolve uma experiência com Cristo, que resulte numa Igreja mais parecida com Ele e multidões rendidas aos Seus pés.

 

Mosto e vinho são originários do suco de uva.

O pão é para comer e o vinho para beber. Fala de alegria, de plenitude, de enchimento, porque o Reino de Deus é alegria no Espírito Santo. Deus quer trazer a verdadeira alegria, não do carnaval, do samba, dos prazeres da carne, porque isto não é alegria, é mero estímulo da carne, que logo se desfaz e deixa atrás de si o vazio e a depressão. Deus quer dar aquele vinho novo do Espírito, a embriaguez do Espírito. No dia de Pentecostes eles estavam tão cheios, que disseram: "Estão embriagados." Mas era o vinho novo, o Espírito de Deus que nos dá uma alegria imensa, nos enche o coração.

 

O azeite é originário da oliveira que produz azeitonas e óleos inclusive para alimentação como o óleo virgem e extra virgem e também o óleo de unção, muito utilizado antigamente pelos profetas e atualmente também, além de outras funções que é utilizado.

O azeite era para unção. Isaías declara em sua profecia: "Naquele dia a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será quebrado por causa da gordura" (unção) (Isaías 10:27). É a unção que quebra o jugo. Então Deus está prometendo para o Brasil, o azeite da unção do Espírito de Deus. Em outras palavras, Ele quer quebrar o jugo, despedaçar as cadeias, demolir todas as fortalezas que prendem o Seu povo e esta nação.

 

A Bíblia nos traz ensinamentos preciosos sobre a semeadura e a colheita daquilo que plantamos.

 

A lei da semeadura é uma verdade básica fundamentada na figura do agricultor que ensina que aquilo que plantamos também colhemos. Esse ensino é extremamente antigo, e pode ser encontrado em vários textos bíblicos.

Também é verdade que infelizmente muita gente tem utilizado da lógica da lei da semeadura para tentar enganar as pessoas.

Criou-se um verdadeiro “comércio da fé” que ensina um falso evangelho que objetiva, principalmente, retornos financeiros.

 

O que é a lei da semeadura na Bíblia.

Do Antigo ao Novo Testamento encontramos vários textos que transmitem a ideia presente na lei da semeadura. Por exemplo, o rei Salomão escreveu um provérbio que transmite a lógica da lei da semeadura. Ele diz: “O perverso recebe um salário ilusório, mas o que semeia justiça terá recompensa verdadeira”. (Provérbios 11:18). Em outra ocasião, o mesmo sábio também escreveu que “o que semear perversidade colherá males”. (Provérbios 22:8). A colheita é de igual modo para todos.

 

Eclesiastes 9.2 nos diz o seguinte:

Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

 

De acordo com esse princípio, é possível perceber que apenas irá colher aquele que também semeou. Isso é o que fica claro no livro de Eclesiastes. O pregador escreve que “quem observa o vento, não semeará; e o que atenta para as nuvens, não colherá”. (Eclesiastes 11:4).

No Salmo 126 também encontramos elementos da lei da semeadura. Nele o salmista mescla louvor pelo livramento de Deus, lamento pela situação de seu povo e uma enorme confiança na providência de Deus, expressando sua certeza de que Deus mudaria a sorte de seu povo e substituiria o sofrimento pela bênção. A frase mais significativa nesse sentido transmite a figura da semeadura. Nela o salmista enfatiza que “os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão”. (Salmos 126:5).

O profeta Oseias, confrontando a idolatria da nação de Israel e as alianças indevidas, destacou a relação entre o pecado e o castigo, no sentido de causa e efeito, ao dizer que porque semearam ventos também ceifariam tormentas. (Oseias 8:7).

 

A lei da semeadura e da colheita no Novo Testamento.

No Novo Testamento também existem muitas passagens que fazem referência à lei da semeadura e da colheita. Algumas vezes essa referência é feita de forma implícita. Certamente os dois textos mais lembrados do Novo Testamento nesse sentido foram escritos pelo apóstolo Paulo. O primeiro foi direcionado aos cristãos de Corinto, e o segundo aos cristãos da Galácia. (2 Coríntios 9:6; Gálatas 6:7,8).

Estes dois textos são essenciais para entendermos realmente o que é a lei da semeadura e da colheita segundo a Bíblia. Ao mesmo tempo, também é fácil perceber o que a lei da semeadura definitivamente não é. No texto aos coríntios, Paulo trata da necessidade das contribuições no auxílio aos crentes pobres de Jerusalém. Nele o apóstolo encoraja os cristãos de Corinto a serem generosos com os irmãos necessitados de Jerusalém. Nesse contexto ele escreve:

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. (2 Coríntios 9:6).

Já no texto aos Gálatas, após o apóstolo fazer uma grande exposição sobre as obras da carne e sobre o fruto do Espírito (Gálatas 5), ele fala sobre o auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal. (Gálatas 6). A partir do versículo 6, ele ensina que o homem ceifará aquilo que plantar, enfatizando a responsabilidade humana.

 

Com base nesses dois textos, podemos considerar alguns pontos básicos sobre a lei da semeadura e da colheita. Vejamos a seguir.

 

Analisemos sobre o significado correto da lei da semeadura.

A lei da semeadura e da colheita tem sido um dos principais argumentos de quem defende a teologia da prosperidade. Segundo tais pessoas, se alguém semear financeiramente, e é claro, em abundância, irá colher em abundância. Obviamente o que semear pouco, nesse mesmo sentido, também colherá pouco. Geralmente se utiliza o texto citado em 2 Coríntios para defender tal ensino.

No entanto, esse texto em nada tem a ver com esse falso ensino. O grande objetivo do apóstolo, como já foi dito, é estimular a generosidade esperada daqueles que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

Apesar de nossas traduções trazerem a frase “o que semeia em abundância (ou fartura), em abundância também ceifará”; no original grego o que se lê literalmente é algo como: “o que semeia na base de bênção, na base de bênção há de colher”. A palavra grega eulogia, traduzida como “fartura” ou “abundância” em algumas versões, significa “louvor”, “enaltecimento”, “bênção” e “gratidão”.

 

Assim, o que o apóstolo está falando é simplesmente que aquele que contribui com as necessidades de seus irmãos louvando a Deus (ou com gratidão a Deus), terá, por sua vez, uma colheita pela qual agradecerá (ou louvará) a Deus. Perceba que nitidamente a ênfase não está na quantidade e, sim, na intenção.

É por isso que o versículo seguinte é muito claro em dizer que “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Isto significa que aquele que contribui em abundância no versículo 6, é o mesmo que contribui com alegria no versículo 7. Essa relação expressa muito claramente que mais uma vez que o foco de forma alguma é a quantidade.

 

É claro que ter uma colheita pela qual alguém agradecerá a Deus pelo que colheu, não implicará necessariamente em receber dEle riquezas e poder. Os verdadeiros seguidores de Cristo sabem muito bem que as riquezas terrenas não devem ser a fonte de sua satisfação. A recomendação do Senhor é para que tesouros sejam ajuntados no céu. (Mateus 6:19,20).

 

A lei da semeadura não garante prosperidade terrena.

No versículo 5, antes do apóstolo introduzir a metáfora agrícola da lei da semeadura, ele deixa bem claro que quem está recebendo a “benção” no sentido financeiro nesse contexto, são os irmãos pobres de Jerusalém. Em momento algum os ofertantes aparecem como os beneficiários dessas bençãos, num tipo de barganha com Deus. O texto de Paulo não dá margem para o falso ensino da lei da semeadura da prosperidade.

Portanto, a lei da semeadura e da colheita que o apóstolo Paulo se refere, não tem qualquer relação com um tipo de investimento de negócios, no sentido de contribuir hoje para receber mais amanhã. Antes, o apóstolo aplica a lei da semeadura no campo espiritual. Assim, é nesse mesmo sentido que os cristãos devem esperar a colheita prometida.

É claro que Deus pode abençoar materialmente alguém de forma generosa. No entanto, isso não é uma regra e nem algo garantido. O que a Bíblia afirma e garante, é que a recompensa do cristão não está nesta vida, Lucas 6:20-25; 2 Coríntios 8:9; 11:27; Tiago 2:5, porém, enquanto estivermos vivendo aqui, Deus nos garante o necessário para nossa sobrevivência. (Mateus 6:25-33).

Também é neste mesmo sentido que encontramos o ensino de Jesus acerca da “ boa medida, recalcada, sacudida e transbordante“. (Lucas 6:38). Infelizmente muitos distorcem este ensino para ensinar a lei da semeadura atrelada ao ganho material.

Aqui também podemos nos lembrar do levita Asafe. Em certa altura de sua vida ele ficou incomodado com o sucesso e a prosperidade do ímpio, face às privações e injustiças sofridas pelo justo. Mas ele finalmente foi confortado quando entendeu que a prosperidade terrena desfrutada pelo ímpio é frágil e passageira, e o seu fim é terrível diante do juízo de Deus. (Salmo 73).

Além de tudo isso, voltando ao apóstolo Paulo, seria totalmente contraditório ele ensinar esse tipo de lei da semeadura conforme os falsos mestres a ensinam por aí. Ele próprio admitiu abertamente passar por muitas dificuldades e privações. (2 Coríntios 11:27; Filipenses 4:10ss).

Se a lei da semeadura realmente for referente a ofertar com abundância e receber cada vez mais, então Jesus não sabia disto quando elogiou a oferta de uma viúva pobre. (Marcos 12:42). Jesus foi claro ao dizer que não se pode servir a Deus e a Mamom, (riquezas). Mas a teologia da prosperidade é tão maligna em certos aspectos que fazem com que alguém tente servir a Deus apenas para alcançar Mamom, (riquezas).

 

A lei da semeadura é um alerta para todos.

Partindo agora para o texto da Epístola aos Gálatas, podemos perceber o quanto a lei da semeadura aponta para a responsabilidade humana. O apóstolo Paulo faz uma importante exortação de que a responsabilidade pessoal é intransferível (Gálatas 6:5). Isso está de acordo com o ensino bíblico de que cada pessoa será julgada à luz de suas próprias ações. (Jeremias 17:10; 32:19; Ezequiel 18:20; Mateus 16:27; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23; 20:13).

Diante dessa verdade, o apóstolo aplica a lei da semeadura e da colheita para ensinar que Deus não se deixa escarnecer. Por isto ele escreve: “pois o que um homem semeia, isso também colherá”. (Gálatas 6:7).

Obviamente essa regra é válida para todos, não apenas para os cristãos. Em outras palavras, o apóstolo está dizendo que ninguém que faz pouco caso do Evangelho ou zomba do Deus revelado nas Escrituras, ficará impune.

Ele completa seu raciocínio no versículo 8 ao dizer: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. (Gálatas 6:8).

O primeiro grupo, formado pelos que semeiam na carne, são aqueles que deixam a velha natureza decaída e corrompida pelo pecado seguir livremente o seu curso. Já o segundo grupo, os que semeiam no Espírito, são os que vivem pelo Espírito Santo, ou seja, sua liberdade está no “ser guiado pelo Espírito”. (Gálatas 5:18). A diferença entre esses dois grupos é imensa. O primeiro encontrará a destruição e o tormento eterno. Já o segundo colherá vida eterna da parte do Espírito.

 

A perseverança na semeadura, não importando o quanto ela vai produzir.

Nos versículos seguintes, o apóstolo exorta a respeito da perseverança na semeadura. Ele diz que não podemos nos cansar de fazer o bem, “porque no devido tempo colheremos, se não desistirmos”.

Devemos entender este “fazer o bem” como uma expressão bem ampla que expressa o tipo de conduta característica dos verdadeiros seguidores de Cristo. Esses seguidores são seus imitadores, refletem seu caráter e possuem as virtudes do fruto do Espírito.

Obviamente isso inclui a provisão aos necessitados em todas as áreas. Tanto na área material, como no caso de 2 Coríntios, com comida, contribuições, abrigo, etc. quanto na área espiritual, provendo ânimo, aconselhamento, instrução etc.

Por isto o apóstolo conforta seus leitores ao dizer que com perseverança, no tempo certo a colheita virá. Esse tempo não é determinado pelo homem, mas é segundo os planos eternos de Deus. Além do mais, a colheita é simplesmente uma recompensa da graça e não dos méritos. Aqui devemos se lembrar de que de nós mesmos não podemos fazer nada de bom. É pela ação do Espírito Santo em nós que somos capacitados a viver uma vida que agrada a Deus.

Sinceramente eu gostaria muito que a lei da semeadura fosse pregada todos os dias. Mas que não fosse essa versão contaminada e distorcida que os falsos profetas pregam. A lei da semeadura que deve ser pregada, é aquela puramente bíblica. A versão correta da lei da semeadura expõe a verdade de que aquilo que o homem plantar, isso também ele colherá. Com Deus não se barganha, e ninguém poderá escapar do seu juízo iminente.

Diz um ditado popular: Quem planta vento, colhe tempestade.

Então vamos plantar somente coisas boas e colheremos boas coisas.  

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

O CÁLICE DA IRA E DA INDIGNAÇÃO DO SENHOR

O CÁLICE DA IRA E DA INDIGNAÇÃO DO SENHOR

 

Este texto de Isaías mostra bem o que é a realidade de nossos dias. Quase ninguém mais se importa com a verdade, quase ninguém se importa com a verdadeira justiça, quase ninguém se importa com a dor e o sofrimento dos outros, inclusive seus próprios familiares. Isto porque só é dado valor dependendo de quem está falando, não importando se está falando a verdade, se está falando uma aparente verdade, se está falando uma mentira ou se está enganando os seus ouvintes. Pasmem vocês que estas coisas estão acontecendo nos púlpitos das igrejas evangélicas por líderes religiosos famintos em tragar as posses financeiras e patrimoniais dos seus ouvintes.


O profeta Isaías (59.12-14 ARC) confessa a gravidade da situação degradante da humanidade já no seu tempo.

 

12. Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades;

 

13. como o prevaricar, e o mentir contra o Senhor, e o retirarmo-nos do nosso Deus, e o falar de opressão e rebelião, e o conceber e expectorar do coração palavras de falsidade.

14. Pelo que o juízo se tornou atrás, e a justiça se pôs longe, porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.

 

O cálice da ira e da indignação do Senhor estão pestes a serem derramados.

 

O que é o cálice da ira do Senhor? (Salmo 75:9-10). Vamos seguir a lógica da sequência dos fatos sobre a pessoa de Jesus Cristo que veio ao mundo como Sacerdote Eterno, na sua ressurreição tornou-se Rei sobre todas as gentes  e no futuro será o Juiz de todos os povos, línguas e nações, dando a cada um o merecido gozo eterno, para aqueles que O adoraram e O aceitaram em vida como seu suficiente Senhor e Salvador, e para aqueles que o rejeitaram, irão para a condenação eterna que é a segunda morte de Apocalipse 21.8.

 

"Porque na mão do Senhor há um cálice, cujo vinho espuma, cheio de mistura, do qual ele dá a beber; certamente todos os ímpios da terra sorverão e beberão as suas escórias”. (Salmos 75: 8).

 

É deste cálice que hoje queremos falar com você. Ele dá uma visão alarmante e despertadora do nosso Deus e Salvador, para avisar às nações o que poderá acontecer com aqueles que rejeitaram e rejeitam a Jesus Cristo, O nosso Eterno Salvador. Não é "Deus em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo", mas Deus, o Juiz, Cristo, o Juiz, que estarão atuando no final dos tempos. Não é o Rei com o cetro de ouro, convidando todos a se aproximarem; é o Rei ressuscitado na ira, na noite do dia da graça, para "julgar todos os ímpios da terra". 

 

Existe um inferno, um inferno infinito para os que lá serão lançados para sofrer eternamente, é a chamada condenação eterna que está esperando o ímpio. O Juiz Jesus nos adverte disto; a fim de que nenhum de nós possa ser lançado naquele tremendo local de angústia e aflição eterna.

Alguém pode pensar e até dizer em seu coração que Deus é tão amoroso e não faria isso. Não digais em vossos corações: "Deus é muito amoroso e misericordioso para condenar uma alma a tal aflição"; não pense que alguém que se distanciou de Deus ou nunca quis aceitar a Jesus Cristo como Senhor e salvador, vai ficar impune, Deus tem dado neste tempo da graça, todas as oportunidades possíveis para que o povo seja salvo.

Se continuar no pecado, saberá tarde demais que o juiz condena; não porque Ele não seja infinitamente amoroso, mas porque o seu pecado o obriga a fazê-lo. Ouça o que está escrito: que todo incrédulo beberá deste vinho da indignação e da ira de Deus.

 

I. O que é a taça da ira de Deus.

 

A idéia geral do versículo é que há uma ira terrível contra o pecado para ser manifestada por Deus, muito além da concepção da palavra. Deus derramará o furor da Sua ira contra o pecado e contra aqueles que deliberadamente o praticam.  Como está escrito em Ezequiel 18.4: "A alma que pecar, essa morrerá". E, no Salmo 7:11-13, "Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias. Se o homem não se arrepender, Deus afiará a sua espada; armado e retesado está o seu arco; já preparou armas mortíferas, fazendo suas setas inflamadas”.

 

No Salmo 11:6-7 diz "Sobre os ímpios fará chover brasas de fogo e enxofre; um vento abrasador será a porção do seu copo. Porque o Senhor é justo; ele ama a justiça; os retos, pois, verão o seu rosto”.

 

 No Salmo 21:9 diz: "os fareis como forno de fogo no tempo da vossa ira".

 

Em Jó 36:18, "Cuida, pois, para que a ira não te induza a escarnecer, nem te desvie a grandeza do resgate. Prevalecerá o teu clamor, ou todas as forças da tua fortaleza, para que não estejas em aperto”?

 

Em Romanos 2:5,6 lemos, "Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras”.

 Em Apocalipse 14:9-10, também a Palavra continua dizendo: "Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”. Podem as palavras ser mais enfáticas para expressar a indignação de Deus em relação ao pecado do homem?

 

Do cálice é dito ser uma porção medida. Salmo 11:6 e Salmo 16:5, "O Senhor é a porção do meu cálice". É frequentemente usado para expressar um valor total; como quando o cumprimento da maldição é chamado de "cálice de tremor" em Isaías 51:22 e em Ezequiel 23:31-33, a ira sobre Samaria é "o cálice de Samaria".

 

A ira de Deus será dada em uma porção medida, deliberada e justamente considerada. Não haverá nada de capricho, nada de arbitrário, no julgamento de Deus sobre o pecado; todos devem ser razoavelmente ajustados. Aqui estão os pecados, há o cálice de um tamanho proporcional ao pecado, e cheio. As perfeições de Deus dirigem e ditam o preenchimento dele. É "um cálice de vinho tinto". Ele também o chama de "O vinho da minha fúria"; e Apocalipse 16:19, é "Vinho do furor da sua ira". No Oriente, o vinho tinto era geralmente o mais forte; mas além disso, a natureza ardente do conteúdo é indicada pela cor.

 

Este "vinho tinto" é pressionado para fora das uvas pelos atributos divinos. Deve ser a essência concentrada da ira; nenhuma porção fraca, mas uma como aquela citada em Jeremias 25:16, onde eles "Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que eu enviarei entre eles"; ou em Ezequiel 23:32-34, "Assim diz o Senhor Deus: Beberás o cálice de tua irmã, o qual é fundo e largo; servirás de riso e escárnio; o cálice leva muito. De embriaguez e de dor te encherás, do cálice de espanto e de assolação, do cálice de tua irmã Samaria. Bebê-lo-ás pois, e esgotá-lo-ás, e roerás os seus cacos, e te rasgarás teus próprios peitos; pois eu o falei, diz o Senhor Deus”.

 

Vocês estão entendendo que Deus avisa para os povos e nações que virá um cálice da indignação e da ira de Deus sobre aqueles que não dão valor aos avisos dEle e não se arrependem dos seus pecados?

 

Aquele cálice da indignação e da ira de Deus é misturado: "misturado com especiarias para se tornar o mais forte possível”. Isto significa que a qualidade natural do vinho foi reforçada; sua força tem sido intensificada por vários ingredientes lançados nele. Tal é o sentido do "vinho misturado" em Isaías 5:22, e em Provérbios 9:5 que diz: "Vem ... beber do vinho que eu tenho misturado". Devemos distinguir isso da expressão "sem mistura", em Apocalipse 14:10, onde o escritor quer dizer que não há infusão de água para enfraquecer a força do vinho.

 

No Salmo 95, há tudo o que pode aumentar a amargura da taça; e vamos perguntar, o que podem ser esses vários ingredientes? De todos os lados da natureza do pecador perdido, surgirão formas de miséria. O corpo, assim como a alma, devem estar imersos em angústia sem fim, em meio à miséria incessante do eterno exílio e da prisão solitária. Além disso, cada atributo da Divindade lança alguma coisa no cálice.

 

A justiça está lá, de modo que o homem rico no inferno (Lucas 16) não ousa insinuar que seu tormento é muito grande. Misericórdia e amor aguardam e lançam sobre ele seus ingredientes, testemunhando que o pecador foi tratado com longanimidade e salvação colocadas ao seu alcance em vida. Há o agravamento que este pensamento vai emprestar à miséria. A onipotência contribui para ela; o homem perdido e sem Deus é totalmente impotente, tão fraco como um verme! A eternidade é um ingrediente, dizendo que esta ira persiste enquanto Deus vive. E a verdade está lá, declarando que tudo isso é o que Deus falou, e assim não pode ser alterado sem derrubar Seu trono.

 

Embora a vergonha, o desprezo e a consciência de ser repudiado por todo ser santo, ferirem ferozmente a alma, há ingredientes lançados pelo próprio pecador em sua tentativa de defesa própria, que nunca funcionaram. Sua consciência afirma e atesta que este mal é todo merecido, e o ser humano passa a detestar a si mesmo. A memória recorda oportunidades passadas e tempos de esperança desprezados. O pecado continua aumentando, e as paixões se enfurecem; os anseios roem a alma insatisfeita com fome eterna de libertação.

Pode ser que cada pecado em particular contribua para a mistura dessa ira de Deus gerando uma aflição para as concupiscências gratificadas; uma aflição por cada ato de embriaguez, toda falsidade e desonestidade, uma aflição por cada convite rejeitado, e todas as ameaças desconsideradas. Quem pode dizer o que mais pode ser significado pelas palavras: misturado com especiarias?

 

Tem "borra" nele. As escórias estão no fundo, fora da vista, mas são as mais amargas. Será que estas significam desgraças ocultas ainda não concebidas por qualquer um? Tal como pode ser sugerido nas palavras: "Melhor nunca ter nascido!" Tal como as aflições de Cristo parecem falar? Estas serão o contrário das alegrias do homem salvo, "que nunca entraram no coração" para serem imaginadas.

 

Os apóstatas parecem às vezes ter começado a provar essas borras (castigos). Os apóstatas já provaram, mostraram um pouco do que podem ser essas borras que literalmente são aflições e castigos aqui mesmo na terra. É uma pequena mostra da realidade nos tempos vindouros. Pois será a ira daquele cujo fôlego faz as montanhas fumegarem e as rochas da terra afundarem. A segurança planejada pelo homem, ruíra sem detença como os fortes muros de Jericó caíram por terra. Toda a terra experimentará a loucura assombrosa do desespero infinito.

 

Deus "derrama do mesmo". "Os ímpios beberão isto até a sua própria escória”. Eles não devem ser apenas mostrados; este não é um cálice cujo conteúdo só deve ser exibido e, em seguida, retirado. Não, o ímpio deve "beber" e não pode recusar. Quando um sábio ateniense foi julgado para beber o cálice de veneno, ele foi capaz de protestar em favor da sua inocência, e assim diminuir a amargura do projeto, embora ele tomou como adjudicado pelas leis de seu país. Aqui, no entanto, não haverá nada como protesto para não se beber, nada provocará o tal alívio do terrível cálice que o pecador deve beber! "Deus derrama", e a alma culpada "beberá até sua própria escória”, infelizmente.

 

Jó 27:22, diz: "Eles fugirão com alegria da sua mão", mas não podem, porque está escrito: "Deus se lançará sobre eles, e não poupará". Em Jeremias 25:15-16, temos o Senhor com o mandamento peremptório: "Pois assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho de furor, e faze que dele bebam todas as nações, às quais eu te enviar. Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que eu enviarei entre eles”. E, mais adiante, Ele insiste, no versículo 28, "Se recusarem tomar o copo da tua mão para beber, então lhes dirás: Assim diz o Senhor dos exércitos: Certamente bebereis, “Eles beberão da ira do Todo-Poderoso". (Jó 21:20).

 

E o que significam as palavras já citadas em Apocalipse 14:10? "Também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”?

 

Não será, por parte de Deus que acontecerá um mero e silencioso sentimento de indignação pelo pecado; deve haver aflição de maldição. Não há nenhum trovão enquanto a eletricidade dorme na nuvem. Os sete selos não mostraram liberação para a terra, enquanto intactos; as sete trombetas não convocaram vingadores, até que soaram; as sete taças não trouxeram juízo algum, mas somente nas mãos dos anjos. Assim, a pena deve ser exigida, e exigirá a eternidade para exprimir tudo o que ela significa para o pecador inconverso e ímpios que rejeitou a salvação na pessoa de Jesus Cristo o Unigênito filho de Deus.

Tentamos aqui dizer alguma coisa dessa condenação; mas quais são as palavras do homem sem temor de Deus? Você viu um vaso poroso, no qual estava o licor fino aromático. Do lado de fora, você sentiu a umidade e teve uma ideia do que estava dentro. Assim são nossas palavras hoje. E lembre-se que cada novo pecado seu vai jogar mais ingredientes na mistura. É o próprio Deus misericordioso que fala em Ezequiel 22:14: "Poderão as vossas mãos se fortalecerem nos dias em que eu me ocupar de vós? Eu, o Senhor, falei e farei". É terrível ler e ouvir esta proclamação da ira; mas tudo é dado para nos “obrigar” a fugir dela, já que temos o poder de escolher, pelo livre arbítrio, se vamos obedecer a Deus ou não.  

 

II. A história daquele que bebeu este cálice até a escória.

Nós não o deixaríamos meramente contemplando os terrores daquela ira. Continuamos, em conexão com isso, para falar de alguém cuja história tem uma influência estranha no nosso caso.

 

Houve somente um que "bebeu este cálice até sua própria escória”.

Caim tem bebido por mais de 5.000 anos e encontra seu castigo maior do que ele pode suportar, mas não chegou à escória.

 

Judas Iscariotes  está bebendo por cerca de 2.000 anos, muitas vezes gritando com um gemido que sacode o Inferno, "Oh, que eu nunca tivesse nascido! Oh, que eu nunca tivesse visto ou ouvido falar do Senhor Jesus Cristo!" Mas ele não alcançou ainda a escória.

 

Os anjos caídos não chegaram perto da escória, pois não chegaram ao julgamento do Grande Dia.

 

O Único que provou, tomou, bebeu e espremeu o mais amargo da escória amarga,  foi o próprio Juiz, que ali era o servo, o Senhor Jesus.

 

Você sabe quantas vezes, quando na terra, Ele falou sobre isso? "Você é capaz de beber o cálice de que eu vou beber”? (Mateus 20:22). "O cálice que meu Pai me deu, não o beberei”? (João 18:11). O universo o viu com ele em seus lábios. Era a nossa taça de tremor; o cálice em que a ira devida à "multidão que nenhum homem pode numerar" foi misturada. Que ira, que aflição. Algumas gotas o fizeram clamar: "Agora está minha alma profundamente perturbada". No jardim, a visão dEle retorcia as entranhas e fez soar as misteriosas palavras: "Minha alma está muito triste, até a morte". Embora Deus-Homem, Ele cambaleou pelo que viu, e continuou tremendo.

 

No dia seguinte, no Calvário, Ele bebia tudo em nosso lugar. Suponho que as três horas de escuridão podem ter sido o tempo em que Ele "estava bebendo as escórias"; pois então se levantou de Seu coração quebrado o gemido que assim apelou para o coração do Pai: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste"? Quando Ele terminou a última gota, e gritou: "Está consumado".

Podemos acreditar que os anjos sentiram um alívio inconcebível e até mesmo o próprio Pai que virou-lhe as costas para não ver tamanho sofrimento para salvar os que se haviam perdido. Tão tremenda foi a ira e a maldição, a ira e a maldição devidas pelos nossos pecados.

 

Em tudo isso, não havia nada demais. O amor protestaria contra uma gota demais; e nunca aches que Deus excede. Ele não se apressou em ficar com a mão de Abraão, quando já havia sido feito o suficiente em Moriá? E naquele mesmo lugar novamente, o dia de Davi, quando a Justiça havia declarado suficientemente a nitidez de sua espada de dois gumes, não se apressou novamente a livrar, gritando: "Basta!" Quanto mais então, quando era Seu amado Filho!

 

Ele buscou dEle, tudo o que era necessário para a justiça. E assim encontramos nesta transação, o que pode muito bem ser uma boa notícia para nós. Pois Jesus bebeu aquele cálice como substituto da "grande multidão", o Seu povo inumerável, dado a Ele pelo Pai e assim os libertou de nunca provarem nem mesmo uma gota daquela feroz ira, aquele "cálice de vinho tinto, misturado com especiarias", com suas escórias, seus terrores desconhecidos.

 

Agora, este único, que Ele sozinho tanto bebeu, até o fim, apresenta aos pecadores de nosso mundo, a taça vazia. Sua própria taça esvaziada! Ele a envia pelo mundo, chamando a humanidade, os pecadores a tomá-la e oferecê-la ao Pai como satisfação pelos seus pecados. Vem, companheiro, pega-o e guarda-o diante de Deus! Exclame, e você é absolvido!

 

Sim, se você está ansioso para ser salvo e abençoado, tome este cálice esvaziado. Por mais frio que esteja o seu coração, por mais aborrecido que seja o seu sentimento, por mais leve que seja a sua tristeza pelo pecado, tome este cálice esvaziado. Seu apelo a este cálice esvaziado detém o julgamento imediatamente.

 

 Não pense que você precisa suportar alguma angústia de alma, alguma grande tristeza, tomar alguns goles do vinho tinto, muito menos provar sua escória, antes que você possa ser aceito. Que presunção irrefletida, imitando Cristo em Sua obra expiatória! Se Uzias, o rei, apresentando incenso quando deveria ter deixado que o sacerdote o fizesse por ele, foi ferido por sua presunção - tome cuidado para não ser empurrado para fora, se você presume trazer o incenso imaginário da sua tristeza e lágrimas amargas. É a taça vazia que nos é oferecida, não o cálice molhado com nossas lágrimas, ou sua pureza obscurecida pelo sopro de nossas orações. Nossos sentimentos, nossas graças, nada podem fazer nada senão lançar um véu sobre os méritos perfeitos de Cristo!

 

Filhos de Deus que usaram este cálice, continuem suplicando-o sempre. Faça-o sempre o fundamento de sua garantia de aceitação. Examine-a com frequência e veja bem como Deus foi glorificado aqui, e quão abundantemente ilustra e honra as reivindicações da justiça de Deus. O pagamento integral de todas as reivindicações avançadas pela Justiça está aqui! O que então permanece, senão que você agradeça e tome esta salvação, muitas vezes cantando:

 

“Uma vez foi meu, aquele cálice de ira, e Jesus bebeu tudo”.

 

O que deve impedir sua alegria triunfante? Esteja cheio de gratidão; e deixe esta gratidão aparecer em seu testemunho para outros saberem que o que Ele fez por você, pode fazer para eles.

 

Porque de novo lhes dizemos, pecadores, se não o aceitarem, em breve não terão oportunidade de escolha. Que eu nunca veja uma das minhas pessoas amadas bebendo esse cálice terrível! Que eu nunca  possa vê-lo posto em suas mãos! O gemido de uma alma, morrendo em pecado, às vezes é ouvido deste lado do céu, e é a mais triste e mais assustadora de todas as cenas solenes e terríveis. Mas o que é isso, em comparação com o consumo real da taça, e sorvendo a suas  escórias!

 

Nunca satanás pode ter o poder de acusá-lo por ter tido uma vez a oferta de salvação, uma oferta nunca feita a ele! Parece-me que todos os domingos, especialmente, o Senhor, leva os ouvintes do evangelho para um canto recôndito e tranquilo, e coloca diante deles a "taça de vinho tinto, misturada com especiarias", e depois a taça vazia de Jesus. Mais sinceramente, com mais compaixão, pressiona-os a decidirem e serem abençoados. Homens e irmãos, nunca descansem até que o Espírito Santo tenha exposto aos seus olhos a Cristo glorificado que bebeu o cálice, para que você veja nele a sua salvação e a glória de Deus garantida além da controvérsia, além do poder de satanás para questionar ou atacar.

 

Encerro esta postagem com a mesma referência bíblica do profeta Isaías no início, agora com a Nova Tradução na Linguagem de Hoje.

 

A justiça é posta de lado, e o direito é afastado. A verdade anda tropeçando no tribunal, e a honestidade não consegue chegar até lá.  A verdade desapareceu, e os que procuram ser honestos são perseguidos. O Senhor se desgostou ao ver que não havia justiça.  Ele ficou espantado quando viu que não havia ninguém que socorresse o seu povo. Então com a sua própria força ele venceu e, por ser o Deus justo, conseguiu a vitória. Isaías 59:14-16 NTLH.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

LOUVEM-TE TODOS OS POVOS

LOUVEM-TE TODOS OS POVOS

 

Louvem-Te todos os povos óh Deus, louvem-Te os povos todos. Salmo 67.

 

O tratamento que Deus deu às nações durante o tempo do Antigo Testamento, inclusive os privilégios especiais que estendeu aos israelitas, mostrou sua justiça e sua bondade como motivos de adoração. O Salmo 67, apresentado sem identificar seu autor ou contexto histórico, incentiva o louvor de todos os povos.

A mensagem desse Salmo se aplica universalmente, por ser um apelo a todas as nações a honrarem o Senhor. Da mesma forma, esse hino não se limita a um determinado tempo. Sua letra se aplicaria perfeitamente em vários momentos da história: como reflexão de Josué depois da conquista da terra prometida, no auge da prosperidade de Israel sob os reis Davi e Salomão, depois da libertação que Deus deu ao rei Ezequias, ou até no período da volta do cativeiro e reconstrução do templo e da cidade de Jerusalém, no tempo de Zorobabel, Esdras e Neemias.

O Salmo inicia com palavras baseadas na bênção sacerdotal transmitida por Moisés a Arão em Números 6:22-27:

“Seja Deus gracioso para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação”. (versos 1 e 2).

Como observamos no texto em Números 6, essas palavras foram ligadas especificamente ao povo de Israel, comunicando a bênção do Senhor sobre seu povo escolhido. Mas, esse hino não se limita a Israel. O autor continua com uma expressão da adoração apropriada diante da graça demonstrada por Deus:

“Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e exultem as gentes, pois julgas os povos com equidade e guias na terra as nações. Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos todos” (versos 3 a 5). O salmista vê Deus como merecedor da adoração de todos os povos. Ele frisa o motivo no verso 4: Deus julga e guia. Nos versos que aparecem antes e depois, ele repete as frases que assumem a função do refrão desse Salmo. Nas últimas linhas do cântico, o salmista focaliza a bondade do Senhor para com o povo escolhido, evidência que incentiva todas as nações a honrá-lo:

“A terra deu o seu fruto, e Deus, o nosso Deus, nos abençoa. Abençoe-nos Deus, e todos os confins da terra o temerão”. (versos 6 e 7).

O Salmo 67 enfatiza a relação especial do povo de Israel com Deus sob a aliança que vigorou por quase 1.500 anos, de Moisés até a morte de Jesus na cruz. O tratamento privilegiado que Deus deu aos israelitas foi importante por vários motivos:

1) A posição abençoada de Israel foi prova do amor de Deus para com esse povo, motivo do serviço motivado por gratidão (encontramos um excelente exemplo em Êxodo 14:30-31 que levou Moisés a compor o hino registrado em Êxodo 15).

2) Outros povos, vendo a proteção dada aos israelitas, tinham motivos de se submeterem a Deus. Desde a humilhação dos egípcios derrotados pelas pragas até às confissões de Raabe (Josué 2:9-11) e de Nabucodonosor (Daniel 3:28-29), pessoas de outras nações chegaram a temer o único verdadeiro Deus.

3) Embora não seja o foco desse Salmo, a relação especial com Israel foi a maneira que Deus protegeu os antepassados de Jesus para cumprir sua promessa de abençoar todas as famílias da terra por meio de um descendente de Abraão (Gênesis 12:3; Gálatas 3:15-18).

Deus santificou e protegeu o povo de Israel, conduzindo outros povos a adorarem o Senhor. Sua bondade e justiça continuam sendo motivos para nossa adoração nos dias de hoje.

 

As principais mensagens do Salmo 67.

 

O Versículo 1: esta é uma grande oração! “Senhor, tem piedade de nós! Abençoe-nos! Faça seu rosto brilhar sobre nós! “Essas são três grandes coisas para orar. Senhor marca minha vida com sua graça, sua bênção, e seu rosto brilhe sobre mim! Eu oro isso pela minha própria vida, pela minha família e por minha igreja, a graça de Deus, a bênção do Céu, e a luz do seu rosto dissipando toda a escuridão.

 

Versículo 2: Há um propósito de expansão: “Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.” Deus quer que os seus caminhos sejam conhecidos em toda a terra, Ele quer que a Sua salvação seja conhecida entre toda tribo, toda língua. Seu “caminho” é a sua natureza, seu coração, sua inclinação, seu querer. Existe uma bela palavra hebraica que foi relacionada com um arqueiro preparando seu arco. Se um homem pegar um ramo de árvore e começar a prepará-lo para ser usado como um arco, a primeira coisa que ele vai fazer é observar a “curva” do ramo. A madeira tem naturalmente uma certa curva, e isso era chamado de “caminho” do arco.

Esta é a mesma palavra usada em Provérbios 22, Ensina a criança no “caminho” em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Meus quatro filhos são todos únicos um para com o outro. Eles são todos semelhantes em alguns aspectos, mas diferentes em outros. Um, por exemplo, é muito atlético e corajoso, o outro é muito meticuloso e tímido, e ainda a outra é descontroladamente social e histérica! Cada um dos meus filhos tem seu próprio jeito, e minha esperança como pai é observar as suas naturais “inclinações” e treiná-los no que Deus os criou para ser, ao invés de tentar forçá-los em tornar-se algo de acordo com meus próprios sonhos equivocados.

É espantoso pensar que, Deus quer que todos nós, e o mundo, conheçamos Seu caminho! Seu coração, Sua natureza, Suas paixões e tendências. Para realmente se conhecer alguém é necessário conhecer todas estas coisas (e muito mais), e é precisamente o que Deus quer conosco. Ele quer que realmente O conheçamos, para que nós, então, ajudemos todos os confins da terra fazer o mesmo.

 

De volta ao nosso Salmo. Deus nos abençoe, para que seu caminho seja conhecido … Assim como Ele se propôs a fazer em Gênesis 12 com Abraão e Israel (“Eu vou te abençoar e fazer de você uma bênção”), Ele ainda quer fazer em e através de nós.

Eu nunca parei de clamar a Deus por Sua benção. Nem você deveria. Nunca se arrependerá de bater e buscar a Deus por Sua graça para descanso em sua vida, em sua família e em sua igreja. Nunca seja tímido ao pedir a Deus que a luz de Sua face brilhe em sua vida! Lembre-se, Deus quer te abençoar muito mais do que você poderia querer ser abençoado por ele. Ele é a fonte de toda a bênção, a Primavera de toda a minha alegria, o Doador da vida e o Pai das luzes. Ele tem prazer em abençoar seus filhos.

E, no entanto, alguns temem orar esse tipo de oração, chamando de egoísta a si mesmo. Se o versículo 2 não estivesse ligado ao versículo 1 eu não poderia ver isso, mas a meu ver, estamos clamando pela bênção de Deus; porque além da bênção de Deus, o que mais temos para dar a alguém e mais ainda às nações? Além do próprio Deus, o que realmente temos a oferecer a alguém? Assim, clamemos por mais d´Ele! Mais do céu, mais de Sua presença e do Espírito. Jesus não veio apenas para nos dar vida, Ele veio para nos dar uma a vida cheia! Vida abundante. A idéia de abundância implica “mais do que o necessário.” É isso mesmo. Deus quer dar a você mais do que você precisa, porque não é só para você, e não é só sobre você. Ele te dá em abundância para que você possa, por sua vez, dar abundantemente.

 

Os Versículos 3-5 descrevem todos os povos louvando a Deus, tudo gira em torno da adoração e tudo é sobre Ele, Deus   

 

O Versículo 6: O versículo 6 trás a bênção da prosperidade para todos os povos e diz: Então a terra produzirá o seu fruto.

 

O Versículo 7: O versículo 7 encerra o Salmo com a promessa tão e muito esperada das nações. “Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão”.


Deus ouve o clamor dos fiéis de todas as nações, principalmente porque todos os que O clamam e O adoram em espírito e em verdade. No Salmos 67, o Salmista clama a Deus pedindo que Ele tenha misericórdia de nós. Ele suplica que o Senhor Deus nos abençoe. Após isso ele convida todos os povos da Terra a adorar ao Senhor, a louvar o Seu Nome, Santo e Exaltado.

 

Precisamos da bênção de Deus. Ele é bom e tem prazer em cuidar de nós, seu povo. Nem o medo ou insegurança precisa nos dominar. Se colocarmos a nossa confiança na bênção de Deus, de nada teremos falta.

 

As Bençãos de Deus e como recebê-las. As nações que louvam a Deus são abençoadas.

A benção de Deus é o objeto de desejo de todo cristão, mas parece que poucos de nós tem desfrutado dos benefícios dessa promessa. Há muito mito em torno do assunto, mas é muito importante entender e crer que a benção de Deus está disponível para todos os seus filhos.

Quero analisar com você a benção de Deus de maneira objetiva e prática, de forma que as informações sejam úteis para o seu dia-a-dia.

 

O Que é Uma Bênção na Bíblia?

Ser abençoado por Deus é receber da parte d’Ele: honra, prosperidade, exaltação, bens e paz. Na Bíblia há diversas maneiras e passagens, em que o Senhor Deus concede bênçãos os Seu povo em todas as nações e povos da terra.

 

No Velho Testamento.

Deus abençoa a Criação. (Gênesis 1:22,28);

Deus abençoa o Seu povo. (Números 6:22-27);

Deus abençoa os filhos através dos pais. (Gênesis 27:48,49).

As sete promessas que Deus fez a Abrão (mais tarde seria chamado de Abraão) com o principal motivo ou objetivo de estabelecer um povo que seria exemplo para outras nações e ensinar-lhes a louvar e seguir ao Deus único e verdadeiro.

 

Gênesis 12.1-3.     

1.   Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

 

2. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

 

3. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.

 

As grandes promessas de Deus para Abraão. 

1.  Far-te-ei uma grande nação: 

Imaginemos como é lindo a forma de Deus trabalhar, pois quando Abrão sai da sua terra e do meio da sua parentela, era pra ir só ele e sua mulher, mas alguns o acompanharam como seu sobrinho Ló e família, ambos, Abrão e Sarai, já em idade considerável e Deus diz você será uma grande nação.

Deus vai contra a lógica humana, Deus vai surpreender a história , pois mesmo na velhice, Abrão e sua mulher têm um filho; começando ali essa nação sendo formada. Deus cumpriu essa promessa a Abraão.

Pois em Números 23.19 diz: Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?  Da forma que Deus prometeu, se cumpriu, pois a obediência e perseverança de Abrão, fez com que Deus trouxesse o cumprimento da promessa.

 

2. E Abençoar-te-ei: 

 Deus cumpriu esta promessa, abençoando tanto a Abraão como aos seus descendentes em Gênesis 13.15-16 diz: Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada.

Em Gênesis 26.12, está escrito: ” Semeou Isaque naquela terra e, no mesmo ano, recolheu cento por um, porque o Senhor o abençoava.

 

3. E Engrandecerei O Teu Nome: 

Quem nunca ouviu falar do Patriarca Abraão? difícil alguém não ter ouvido né, Deus honrou a fé de Abraão, a confiança que ele depositou em Deus e isso fez com que ele fosse engrandecido, pois através da vida dele, o nome de Deus foi glorificado.

Deus cumpriu sua promessa de tal forma na vida de Abrão que conhecemos ele como o Pai na fé.

 

4. E tu serás uma benção: 

Isaías 51.2 o Senhor diz: Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, o chamei, e o abençoei e o multipliquei.

O Patriarca Abraão, foi realmente honrado por Deus, olha o que diz (Gálatas 3.9) De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão.

 

5. E Abençoarei os que te abençoarem:

Deus cumpriu essa promessa, pois aqueles que abençoaram a Abraão e seus descendentes, foram abençoados por Deus. Em Gênesis 27.27-29 Isaque o filho da promessa, confirmou a Benção de Abraão sobre o seu filho Jacó dizendo:

“Eis que o cheiro do meu filho é como cheiro do campo, que o Senhor abençoou; Deus te dê o orvalho do céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e de mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem; sê senhor de teus irmãos, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar.”

 

6. E amaldiçoarei os que te amaldiçoarem: 

Deus também tem cumprido esta promessa, através da história, pois todos aqueles que se levantaram contra o povo Judeu , não tem ficado impunes.  O profeta Balaão reconheceu que não podia amaldiçoar a quem Deus abençoou.

Em Neemias 13.2 está escrito: Porquanto não tinham saído ao encontro dos filhos de Israel com pão e água; antes contra eles assalariaram a Balaão para os amaldiçoar; porém o nosso Deus converteu a maldição em bênção.

 

7. E em ti serão benditas todas as famílias da terra.

Essa promessa também tem se cumprido, por meio de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em Gálatas 3.8 está escrito que Tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos.

 

No Novo Testamento

1.   A benção de Deus ou de Cristo é dada à todos que O adoram em espírito e em verdade. (Mateus 25:34);

2.  Deus Abençoa os nossos alimentos. (Mateus 14:19);

3.  Deus deseja abençoar toda a humanidade. (Lucas 6:28).

Ou seja, ao abençoar algo e ou alguém o Senhor Deus estabelece que ali haverá crescimento, prosperidade e paz. Além disso, algo que o Senhor abençoa e ou alguém que é abençoado por Deus é como uma fonte, serve para saciar necessidades de muitas pessoas ao redor daqueles que são abençoados e chamados para abençoar.

Ao abençoar algo, o Senhor Deus garante que isto será fonte de alegria para muita gente.

O que é e o que significa ser abençoado por Deus?

A benção de Deus conforme o modelo escrito em Deuteronômio 11:26-28, é dispensada mediante a obediência. Ou seja, está diretamente condicionada às nossas escolhas, decisões e estilo de vida.

A obediência aos mandamentos que condicionam essas bênçãos, são um reflexo do desejo para o estilo de vida que Ele quer que tenhamos: cheia de paz, saúde e prosperidade. Portanto, a desobediência causa danos à vida do Seu povo, não a Deus.

Sendo assim, a visão que temos de Moisés pode sofrer alteração. Ao invés de um carrasco impiedoso, o Profeta era alguém que se importava com a felicidade e o bem-estar da nação.

Os crentes recebem de Deus inúmeras bênçãos espirituais, como vemos em Efésios 1:3.


Veremos como somos abençoados por Deus em Cristo.

Em que momento somos abençoados por Deus? desde o momento de nossa decisão de aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas;

 

Com o quê somos abençoados por Deus? Com todas as bênçãos espirituais e materiais da bondade de Deus. 

 

Onde somos abençoados por Deus? A Bíblia diz que é em todos os lugares que colocarmos as plantas dos nossos pés.

Como somos abençoados e por quem? Somos abençoados com toda sorte de bênçãos e quem nos abençoa é o próprio Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo de Deus.

 

Como tomar Posse dessas bênçãos de Deus?

Ou seja, para receber uma benção de Deus, você só precisa crer e tomar posse, porque tudo o que necessitamos já nos foi dado em Cristo Jesus. “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. Filipenses 4.19.

 

Imaginemos que existe um grande estoque de bençãos nos céus para serem distribuídas. Eu e você somos filhos de Deus e pedimos a Deus que nos abençoe, daí todas as vezes que você precisa de algo você ora ao Senhor e crê que já recebeu, Deus então nos concede os desejos de nossos corações.

Imediatamente, as portas deste grande celeiro de bênçãos são abertas e o que você precisa é enviado para você. É só uma questão de tempo até que você receba a benção de Deus desde que não duvide do poder abençoador de Deus e que esteja cumprindo a Palavra escrita em Deuteronômio 28.1-14.

 

Com relação a esse grande celeiro de bênçãos de Deus, há uma viva esperança em nossos corações de que vamos recebê-las.

Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz. (Tiago 1:6-8)

Tiago também nos diz qual o “segredo” para receber a benção de Deus. O segredo é Crer e ser fiel a Deus.

Então, sempre que precisar de algo ore com confiança, ore com fé, não duvidando. O Senhor já abençoou você com tudo o que precisa, em Cristo.

 

A benção de Deus é derramada sem medida, recalcada, sacudida e transbordante sobre nós em Cristo Jesus. Se entendermos que em Cristo já recebemos tudo o que precisamos e o que nos resta é tomar posse, pela fé, que receberemos de Deus muito mais do que temos recebido.

Não permita que a incredulidade ou desconfiança o impeça ou bloqueie sua entrada a este Caminho. Jesus mesmo disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Jo.14.6 Servimos a um Deus bondoso e fiel, generoso e amoroso. 

 

Todos aguardamos as bênçãos de Deus. Todas as pessoas, povos, tribos e nações que louvam a Deus são abençoadas.

Não apenas as nações, mas toda a criação aguarda a presença de Deus. Até mesmo a terra produzindo sua colheita está ligada à bênção de Deus caindo sobre nós, o nosso envolvimento na divulgação de seu Reino até os confins da terra e finalmente as nações oferecendo sua adoração ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Assim como a terra foi amaldiçoada pelo pecado do homem, e a maldição removida por Jesus Cristo, agora a fertilidade do planeta em si é ainda influenciada pela difusão do Evangelho. Deus está restaurando todas as coisas, e nossa adoração tem um papel dos mais importantes para isso acontecer.

O salmo termina voltando onde tudo começou, e numa linguagem mais extraordinária ainda. Ele aponta para a natureza tríplice do nosso Deus, e conclui com o Reino de Deus alcançando toda a terra: 

“Deus, o nosso Deus, nos abençoará, Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão”.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.