segunda-feira, 5 de abril de 2021

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

 

O mal desta geração é querer o que não merece, é claro que tem muitas exceções de pessoas que estão além do tempo, mas continuam na mesma simplicidade da maioria das pessoas de sua convivência e da sociedade em geral. 

Quem entrará no Reino dos céus? A maioria dos Cristãos deste tempo de pós modernidade, só aprendeu a pedir bênçãos e mais bênçãos financeiras, esquecendo que o mais importante, em primeiro lugar, é o temor do Senhor, a obediência e a fidelidade devidas ao Senhor dos senhores, para depois poder pedir alguma coisa à Deus; junto à isso ter um bom testemunho para com os que são de fora e a busca constante de comunhão e intimidade com o Espírito Santo de Deus.

A tal de geração evangélica nem-nem-nem, não oram, não estudam a Bíblia e nem querem ter compromisso com Deus e com a igreja; mas querem, no conforto de suas idéias desligadas da obra de Deus, receber todas as mordomias do céu aqui na terra, sem ter feito nada para Deus e para a Sua obra. Quero informar aos desleixados Cristãos que é necessário você estar presente frequentemente em sua igreja e participar das ministrações da comunhão dos santos que é  a Santa Ceia do Senhor.     

 

Mateus 7.21-23 nos revela muitos princípios sobre o que significa estar preparado para entrar no Reino dos céus.

 

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

 

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

 

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

 

Meu pensamento sobre este assunto é que é uma das características dos “crentes nominais” que só vão à igreja para mostrar que são superiores aos outros e que não devem satisfação nenhuma para pastor nenhum e o que mais gostam é de humilhar os outros.

 

“Humilhar o outro é a defesa mais boçal de uma pessoa ignorante pela necessidade de se sentir superior aos outros. Deus fez do arrependimento a virtude dos mortais. Nunca me arrependi de amar, mas eu me arrependi de ficar onde não existe amor. Sem arrependimentos e sem amor, são apenas aprendizados falidos e derrotados com inócuas locupletações dos que pisam e humilham seus semelhantes achando que são castas superiores destes diante de Deus e da sociedade, lêdo engano”.

By. Pr.Waldirpsouza.

 

O mal desta geração de cristãos é sempre querer mais e mais sem merecer receber coisa alguma de Deus.

 

- Querem vitórias sem passar pela prova do fracasso e sem lutar para tê-las.

- Querem bençãos e mais bênçãos sem nenhum esforço para recebê-las.

- Querem que os milagres aconteçam sem a fé e sem a necessária santificação.

- Querem ter fé sem obras e querem realizar a obra de Deus sem fé, parecendo que Ele, Deus, é um empregado de segunda classe que deve lhes prestar obediência.  

- Querem frequentar a igreja mas não ser igreja e nem ter compromisso com o corpo de Cristo que é a igreja, são apenas membros nominais enquanto lhes for propício.

- Querem ver anjos na igreja, mas não vê os mendigos na rua. Querem que Deus lhes estenda a mão sendo que eles próprios negam o estender a mão para os necessitados.

- Querem ter comunhão com a luz e viver nas trevas, na penumbra da indecisão, querendo que Deus faça o que eles mandarem.

- Querem adorar sem estar na verdade, apenas formalmente e de um modo desleixado, sem intimidade com o Espírito Santo de Deus.

- Querem amar a Deus e não amar o próximo, enquanto Deus mandou amar o próximo como a si mesmo.

- Querem prosperidade sem obediência e fidelidade aos princípios das dádivas para a obra de Deus. Não adianta determinar que as coisas não vão melhorar sem arrependimento e humildade diante de Deus.

- Querem o muito sem ser fiel no pouco e ainda acusam, sem causa, os líderes das igrejas de não serem merecedores de suas prebendas.

- Querem viver no Evangelho sem renúncia; viver o evangelho e renunciar o mundo é conversão por completo.

- Querem a presença de Deus sem O buscar em fervente oração, em clamor e adoração.

- Querem falar em línguas, mas não anunciar o Evangelho. O evangelho é boas novas de grande alegria e os dons de Deus são manifestos.

- Querem avivamento sem arrependimento, só mornidão espiritual e frieza que não produzem nada em seu benefício.

- Querem arrependimento sem temor a Deus. O temor a Deus é o princípio da sabedoria.

- Querem unção, sem lágrimas. A um coração contrito Deus não o desprezará.

- Querem resposta sem oração. Sem renúncia do “eu" não acontece nada.

- Querem profecia sem ler a Bíblia. A Bíblia é a verdade profética de Deus para a humanidade desde os primórdios.

- Querem só o "vosso Reino", mas jamais o "seja feita a vossa vontade". Normalmente a vontade de Deus é colocada em segundo plano, com raras exceções.

- Querem o céu sem ter intimidade com Deus aqui na terra. Não adianta querer alcançar os céus sem passar pelo sofrimento do dia a dia com resignação e coragem.

- Querem ter o melhor de tudo aqui na terra, querem viver nas riquezas e luxúrias daqui da terra e não fazem nada para morar nas mansões celestiais onde as ruas são de ouro e os muros de cristais.

- Querem viver vidas de príncipes e reis aqui na terra e não aceitam, nem concordam em repartir suas riquezas com os que teem sede e fome literalmente. A voz dos necessitados e famintos clamam por justiça nos becos, vielas e valados das ruas e cidades.

 

Vejam o que acontece com as pessoas que se comportam como o rico da parábola do rico e Lázaro, ele tinha tudo aqui na terra porém desprezou os pobres e necessitados. Depois queria a glória sem ser merecedor de estar no lar celestial.

 

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31.

 

Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto, conheceremos a explicação da história do rico e Lázaro. Também meditaremos sobre as lições importantes que podemos aprender através das palavras de Jesus.

 

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

 

O rico e Lázaro é uma parábola?

Como dissemos, existe muita discussão entre os estudiosos se a história do rico e Lázaro é realmente uma parábola. O principal ponto de discussão acontece pelo fato de Jesus ter nominado o mendigo, no caso, Lázaro.

Esse é o único relato de Jesus registrado nos Evangelhos em que Ele atribui um nome para um dos personagens. Portanto, caso se trate de uma parábola, o rico e o Lázaro é a única parábola onde o nome de um dos personagens fictícios foi revelado.

 

Uma coisa que precisa ser ressaltada é que o relato da parábola do rico e Lázaro nos transmitem ótimos importantes e eloquentes ensinamentos, independentemente de ser ou não uma parábola.

Devemos nos lembrar de que as parábolas de Jesus transmitem, por meio de ilustrações, ensinamentos e princípios reais.

Isso é importante porque algumas pessoas tentam anular verdades fundamentais do ensino do Senhor Jesus nesse relato. Por exemplo, alguns negam a realidade do inferno e a consciência após a morte. Eles tentam se apoiar na desculpa de que o relato é uma parábola.

Há indícios de que esse relato realmente não seja uma parábola, porém é impossível resolvermos definitivamente essa questão. Como a posição mais amplamente aceita é a de que a história do rico e Lázaro deve ser classificada como uma parábola, então neste texto iremos nos referir a ela desta maneira.

 

O contexto da Parábola do Rico e Lázaro

Não é possível afirmar com toda certeza a exata ocasião no ministério de Jesus em que a Parábola do Rico e Lázaro foi contada. No entanto, podemos claramente perceber uma conexão entre essa parábola e os versículos que a precedem, incluindo a Parábola do Administrador Infiel, registrada no mesmo capítulo.

Indo ainda mais além, também podemos identificar um tipo de sequência dos ensinamentos abordados ainda no capítulo anterior (15).

No capítulo 15, encontramos advertências do Senhor Jesus sobre a atitude incorreta no trato com as pessoas. Os perdidos que eram desprezados pelos escribas e fariseus, eram muito importantes para Deus, de modo que Ele mesmo busca ativamente tais pecadores e se alegra quando um destes se arrepende. Esse é um ensino presente nas três parábolas do capítulo: Parábola da Ovelha Perdida, Parábola da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo.

Já no capítulo 16 lemos as advertências contra o uso incorreto e pecaminoso das possessões (riquezas, bens e propriedades). Jesus é claro ao afirmar que “não se pode servir a Deus e a Mamom”. (Lucas 16:).

 

Com base nesse ensino, é possível entendermos que a Parábola do Rico e Lázaro é um tipo de clímax do ensino de Jesus presente nestes dois capítulos. Nela, ele adverte, de uma só vez, sobre o uso indevido das riquezas e sobre o modo desprezível de se tratar o próximo.

O homem rico dessa parábola cometeu todos os erros descritos por Jesus nos versículos anteriores. Ele fatalmente serviu às suas riquezas e desprezou os mandamentos de Deus. Seu modo de vida era egoísta, de modo que ele era “repugnante aos olhos de Deus”. (Lucas 16:15).

Como os escribas e fariseus estavam ouvindo as palavras de Jesus registradas nos versículos anteriores. Eles questionaram Jesus por estar cercado de publicanos e pecadores. Depois, começaram a zombar dele diante de sua censura ao amor às posses materiais. Portanto, é claro que esta parábola foi direcionada a eles. Assim, a figura do rico é uma representação perfeita destes religiosos.

 

Explicação da Parábola do Rico e Lázaro.

Creio que nesse ponto já seja possível entender, de maneira geral, o ensino principal da Parábola do Rico e Lázaro. No entanto, para que a explicação fique bastante clara, vamos conhecer um pouco melhor os dois personagens citados nessa narrativa.

 

Uma análise da vida do rico.

Jesus fornece dados suficientes para entendermos que aquele homem era muito rico. Ele se vestia de “púrpura e linho fino”. Essa tintura púrpura era bastante cara, e era obtida de um molusco. Uma túnica de púrpura era um traje digno de realeza.

Embaixo da túnica de púrpura ele usava linho fino. Além das roupas, aquele homem vivia uma vida de ostentação, participando de festas e banquetes diários. Ele não se importava nenhum pouco com a condição de seu próximo. O rico da parábola era o egoísmo em pessoa.

Quando o rico morreu, Jesus mencionou seu sepultamento. Aqui devemos entender como uma referência a um funeral propício a toda ostentação que aquele homem esbanjou em vida. Ele viveu de forma luxuosa, e sem dúvida seu sepultamento fez jus a sua importância.

Apesar de toda sua riqueza, curiosamente não sabemos seu nome. Jesus não se preocupou em nos informar esse detalhe. Para nosso Mestre, o nome do rico não tinha qualquer importância. Por outro lado, o nome do mendigo que desejava comer as migalhas de sua mesa ficou marcado na História: Lázaro. Jesus se preocupou em revelar o nome daquele pobre homem.

Após a morte, o rico foi para um lugar de tormento. A palavra que aparece originalmente é o grego Hades. Esse termo possui diferentes significados que dependem do contexto. Neste caso específico, a tradução correta é inferno, ou seja, o inferno em seu estado intermediário. A referência é a um lugar de tormento onde a alma do ímpio é atormentada enquanto aguarda a ressurreição do corpo para, após o juízo final, ser lançado no lago de fogo, isto é, o inferno em seu estado final.

 

O comportamento do ímpio no inferno é bastante interessante. Completamente atormentado, ele pediu para que Abraão fizesse com que Lázaro molhasse o dedo na água e colocasse em sua língua. Depois, ele também pediu para que Abraão mandasse Lázaro à casa de seu pai para fazer com que seus cinco irmãos se arrependessem.

Você consegue perceber que mesmo após a morte o rico continuou com seu comportamento egoísta? Você percebe que ele continuava tratando Lázaro como um servo, um garoto de recado?

Outra coisa interessante é que o rico sabia muito bem quem era Lázaro. Ele admite conhecer pelo nome o mendigo que ficava jogado à sua porta esperando por compaixão. Suas palavras no além apenas confirmaram o quanto ele negligenciou a Palavra de Deus. Ele não amou a Deus sobre todas as coisas, muito menos seu próximo como a si mesmo.

 

Uma análise da vida de Lázaro, o pobre mendigo.

Lázaro é um nome latino que deriva do grego Lázaros, que, por sua vez, é uma transliteração do nome hebraico Eleazar, que significa “Deus tem socorrido” ou “Deus ajuda”. Se caso esse relato realmente for uma parábola, então existe a possibilidade de Jesus ter utilizado esse nome justamente para indicar que aquele mendigo, mesmo com todos os problemas e provações que enfrentou durante a vida, tinha depositado toda sua confiança em Deus.

Lázaro morreu, e diferentemente do rico, nada é dito sobre seu sepultamento. Ele não recebeu nenhuma honra terrena, nem mesmo de maneira póstuma. Todavia, algo muito mais importante e glorioso do que isto é dito sobre sua alma: Lázaro foi levado pelos anjos para estar na companhia de Abraão no Paraíso.

Note o contraste impressionante: o mendigo que aqui na terra desejava comer migalhas e tinha por companhia os cães que lambiam suas feridas, agora estava no céu, reclinado à mesa celestial juntamente com Abraão. (Mateus 8:11).

Algumas pessoas erroneamente entendem que a expressão “seio de Abraão” designa um lugar temporário, onde os santos esperam a ressurreição de seus corpos. Na verdade esse conceito não existe nas Escrituras, e essa expressão apenas faz referência ao favor especial alcançado por aquele mendigo. Enquanto na terra ele era rejeitado, no céu ele estava junto de Abraão, reclinado sobre ele, assim como o apóstolo João também fazia com Jesus. (João 13:25).

Também devemos ressaltar que Abraão é considerado na Bíblia como o grande patriarca do povo judeu. Mas não apenas isto, ele também é considerado como o pai de todos os redimidos que creem em Jesus. (Rm. 4:11).

Outra coisa interessante é o fato de que no relato, Lázaro não pronuncia uma única palavra, nem enquanto estava vivo, nem mesmo após a morte. Diferentemente do rico, Lázaro em nenhum momento precisa tentar se auto-justificar.

 

Lições da Parábola do Rico e Lázaro para sermos servos de Deus mais diligentes.

São muitas as lições que podemos tirar desse relato sobre o rico e Lázaro. Antes, precisamos enfatizar que o significado principal da Parábola do Rico e Lázaro é a advertência contra a avareza. A verdade de que as riquezas terrenas de nada valerão na eternidade fica muito clara no texto. Essa parábola é um convite ao arrependimento enquanto ainda há tempo. Após a morte nada mais poderá ser feito.

 

Estabelecido esse ensino principal, agora podemos pontuar algumas lições derivadas destes princípios da gratidão e da obediência devidas a Deus.

1. O problema não é ser rico: não existe nenhuma passagem bíblica que ensina que é pecado ser rico. O que a Palavra de Deus condena é o amor ao dinheiro. Não se pode servir a Deus e às riquezas.

Muitos personagens bíblicos foram ricos, como por exemplo, José de Arimatéia, um homem que viveu nos dias de Jesus. O ensino bíblico é de que alguém é verdadeiramente rico quando compartilha suas bênçãos materiais e espirituais com os necessitados.

2. A auto-justificação não pode livrar ninguém: como vimos, essa parábola foi direcionada aos fariseus, pessoas que achavam que poderiam se apoiar na justiça própria. Eles chamavam Abraão de pai, assim como o rico, e pensavam que por sua linhagem tinham um lugar garantido no Paraíso.

A Palavra de Deus nos revela que é somente através da justificação pela fé em Jesus Cristo que poderemos desfrutar da bem-aventurança eterna. (Romanos 5:1)

3. Após a morte, nada mais poderá ser feito: mesmo que o relato do rico e Lázaro for identificado como sendo uma parábola, não podemos negar, de forma alguma, que verdades definitivas acerca da vida no porvir são reveladas muito claramente.

Esse texto nos ensina que não existe qualquer possibilidade de comunicação entre vivos e mortos. Nem mesmo é possível alterar a condição de condenação eterna após a morte. A condição de bem-aventurança, como a de Lázaro, ou a de condenação, como a do rico, está fixada para sempre. A oportunidade de vivermos uma vida de acordo com a vontade de Deus deve ser aproveitada agora.

4. O sofrimento é eterno e sem alívio: o ensino que a morte é um sono, e que a pessoa fica completamente inconsciente não encontra sustentação bíblica. Esse ensino se equivale de interpretações equivocadas de algumas passagens do Antigo Testamento.

Na Parábola do Rico e Lázaro Jesus deixou muito claro que os que já partiram estão plenamente acordados e conscientes. Alguns aguardam o dia do juízo na bem-aventurança, enquanto outros aguardam em sofrimento.

5. A salvação é uma obra inteiramente divina: se Espírito Santo não regenerar o pecador, nem mesmo o maior dos milagres poderá fazer com que ele se convença de seu pecado. O rico pediu para que Abraão envia-se Lázaro, e depois qualquer um dos mortos, para que fosse ter com seus irmãos para que estes pudessem se converter.

É claro que o rico mais uma vez estava completamente equivocado. O Evangelho de João nos fala de outro Lázaro, aquele que Jesus o ressuscitou dos mortos. O resultado dessa ressurreição não foi a conversão dos incrédulos, ao contrário, eles começaram a planejar a morte do próprio Lázaro que acabará de ser ressuscitado. (Jo 11).

Por fim, a própria ressurreição de Jesus nos mostra que, se Deus não aceitar soberanamente o pecador por Sua infinita graça e Seu infinito amor, nunca tal pecador será salvo, ainda que alguém ressuscite dentre os mortos. O homem, morto em delitos e pecados, jamais abandona sua obstinação em ser inimigo da Palavra de Deus.

O rico, mesmo após a morte, não demonstrou arrependimento. Ele apenas lamentou seu sofrimento, mas em nenhum momento indicou que compreendeu os mandamentos do Senhor.

O caráter do rico continuou o mesmo, na imponência de sua insignificância. Ele enxergou Lázaro como um simples mendigo e não como um servo muito amado de Deus, representado na parábola por Abraão. Tentou se aproveitar de sua condição de descendente de Abraão ao chamá-lo de “pai”. No final, ele ainda pensou que, até mesmo na eternidade, seus caprichos poderiam ser atendidos.

 

Cada um terá a recompensa devida pelo seu trabalho e pela vida que viveu aqui na terra. É a lei da semeadura. Gálatas 6.7.

 

Se viveu para o bem, o bem receberá. Se viveu para o mal, o mal e a condenação eterna receberá.  Mateus 25.31-46.

31. E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;

32. e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35. porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36. estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?

38. E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?

40. E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42. porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43. sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45. Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

segunda-feira, 29 de março de 2021

EU SOU O SENHOR QUE TE SARA

EU SOU O SENHOR QUE TE SARA

 

Deus é o nosso Jeová-Rafá.

Eu Sou o Senhor que te sara, te cura, te liberta, te protege, te levanta, te livra do vale da sombra da morte e te salva. Creia e Deus fará tudo isso e muito mais para te abençoar.

 

Salmo 91.5-6  “Eu sou o Senhor que te sara”.

5. Não temerás espanto noturno, nem seta que voe de dia,

6. nem peste que ande na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

 

Êxodo 15.1-27

Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, e falaram, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.


O Senhor é a minha força, e o meu cântico; ele me foi por salvação; este é o meu Deus, portanto lhe farei uma habitação; ele é o Deus de meu pai, por isso o exaltarei.


O Senhor é homem de guerra; o Senhor é o seu nome.


Lançou no mar os carros de Faraó e o seu exército; e os seus escolhidos príncipes afogaram-se no Mar Vermelho.


Os abismos os cobriram; desceram às profundezas como pedra.


A tua destra, ó Senhor, se tem glorificado em poder, a tua destra, ó Senhor, tem despedaçado o inimigo;


E com a grandeza da tua excelência derrubaste aos que se levantaram contra ti; enviaste o teu furor, que os consumiu como o restolho.


E com o sopro de tuas narinas amontoaram-se as águas, as correntes pararam como montão; os abismos coalharam-se no coração do mar.


O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos; fartar-se-á a minha alma deles, arrancarei a minha espada, a minha mão os destruirá.


Sopraste com o teu vento, o mar os cobriu; afundaram-se como chumbo em veementes águas.


Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses?

Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em louvores, realizando maravilhas?


Estendeste a tua mão direita; a terra os tragou.


Tu, com a tua beneficência, guiaste a este povo, que salvaste; com a tua força o levaste à habitação da tua santidade.


Os povos o ouviram, eles estremeceram, uma dor apoderou-se dos habitantes da Filístia.


Então os príncipes de Edom se pasmaram; dos poderosos dos moabitas apoderou-se um tremor; derreteram-se todos os habitantes de Canaã.


Espanto e pavor caiu sobre eles; pela grandeza do teu braço emudeceram como pedra; até que o teu povo houvesse passado, ó Senhor, até que passasse este povo que adquiriste.


Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.


O Senhor reinará eterna e perpetuamente;
Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o Senhor fez tornar as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar.


Então Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.


E Miriã lhes respondia: Cantai ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro.


Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.


Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?

E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.


E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.


Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.


O significado de Jeová Rafá:  Eu sou o Deus que te sara.

Êxodo 15.26 "e disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios”; “pois eu sou o Senhor, que te sara".


Durante a caminhada no deserto o povo de Israel experimentou muitos milagres, um deles é a saúde e a cura das enfermidades.

O Senhor sarou as águas amargas de Mara e saciou o povo. (Êxodo 15.24,25).

O nome Jeová-Rafá está relacionado à força física, à saúde e nos ensina que Deus é que nos dá a vida e força para viver. Não há bênção material maior que a saúde! O senhor cura todo tipo de enfermidades (Salmo 103.3; Isaías 61.1,2) Tanto física, mental ou espiritual. (Mateus 11.28-30).

 

O nome Rafá (cura) e (El) Deus, significam: Cura Divina ou “Eu sou o Senhor que te cura ou Eu sou o Senhor que te sara”.

   

Jesus ao trazer salvação integral aos homens curou toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 4.23), Ele é o nosso Jeová-Rafá  que levou todas as nossas feridas e dores. (Isaías 53.3,4).

 

O "Eu sou o Senhor que te sara" de Êxodo 15:26, está perguntando:

Qual é a sua dor? Qual é a sua ferida? Lhe disseram que não existe cura? Os médicos te desenganaram? Te disseram que não tem mais nenhum recurso aqui na terra? Quero te lembrar que para quem confia em Deus e no Senhor Jesus, a palavra de ordem é: a última palavra vem de Deus.

Vou lhe dizer uma coisa. Deus se revela ao ser humano de diversas maneiras. Ele se revela como Jeová-Ra-ah: o Senhor é o meu pastor; Jeová-Jireh: o Senhor proverá; Jeová-Nissi: o Senhor é a nossa bandeira, nosso Vencedor ou nosso General de batalha e Jeová-Rafah: eu sou o Senhor, seu Médico, ou "Eu sou o Senhor que te sara". Êxodo 15:26. 

Deixei Jeová-Rafah por ultimo, porque a mensagem fala de um Deus que nos cura, sara as nossas feridas e não conhece o impossível, nesse, ou em qualquer outro assunto, Deus continua sendo o Deus dos milagres e das maravilhas . "Pois para Deus nada é impossível". Lucas 1:37. Em Deus eu posso confiar.


A primeira aliança que Deus fez com o povo de Israel após a saída do Egito, foi a da cura. "Disse Ele: Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios, pois eu sou o Senhor que te sara". Êxodo 15:26. Deuteronômio 28.1-15.

Deus quer estabelecer a mesma aliança com você, te livrando das enfermidades e lhe dando saúde. Ele quer tratar todas as suas feridas, contrariar diagnósticos que declaram que para você não tem mais jeito, seja física ou espiritualmente. Saiba que Deus pode, e quer mudar a sua história: “É ele quem perdoa todas as tuas iniquidades, e sara todas as tuas enfermidades”. Salmos 103:3. 

Sendo que para vermos isso acontecer, é necessário se aproximar de Deus da maneira correta. Crendo que Ele pode realizar a cura que você necessita: "Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam". Hebreus 11:6. O termo galardão, significa prêmio e Deus premia os que se aproximam d'Ele com fé. Outra observação importante sobre a fé, é que ela também exige persistência na oração por parte daquele que espera o milagre: "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que os faça esperar? Digo-vos que depressa lhes fará justiça". Lucas 18:7,8.


O Pai também mostrou ao povo a importância da palavra, para que eles viessem a ter saúde na sua jornada pelo deserto. Por isso, orientou o povo a obedecê-la. Creia que Deus envia a sua palavra para que você obedeça e tenha livramento das enfermidades: "Então clamaram ao Senhor na sua angústia, e ele os livrou das suas aflições. Enviou a Sua Palavra e os sarou, livrou-os da destruição". Salmos 107:19, 20.

Eu não poderia falar de um Deus que sara sem abordar o papel do seu Filho Jesus, pois nós sabemos que Ele é um com o Pai. Deus enviou Jesus, para que através do seu sacrifício no calvário, pudéssemos não só alcançar a salvação, mas também a cura das nossas enfermidades: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. Isaías 53:5. 

 

A Bíblia está cheia de histórias de milagres e cura divina. Leia a Bíblia e você vai ser edificado com tantas histórias de pessoas que receberam o milagre da cura e da libertação.

Declare essas verdades com convicção e clame a Deus pela sua cura em nome de Jesus. "Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoniados, e ele com a sua palavra expulsou deles os espíritos e curou a todos os enfermos. Isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças". Mateus 8:16,17.

 

Eclesiastes 9.2 nos trás um alerta de Deus sobre tudo o que acontece com o ser humano. Mas Deus sempre dá uma saída para a vitória daqueles que O amam e O adoram em espírito e em verdade. E mesmo quando Deus não responde é porque Ele está trabalhando e nos surpreenderá com a vitória.


2. Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.

 

Sobre o Coronavírus, a praga mortal da atualidade. 

A praga que atualmente assola o Brasil e o mundo inteiro com grande número de vítimas e uma mortandade sem precedentes.

Das cinco maiores Pandemias que aconteceram no mundo, poucos viveram para contar. Mas essa última Covid-19 do Coronavírus é mais assustadora ainda. É um mal imprevisível e sem solução, até as vacinas utilizadas não tiveram sua eficácia bem estabelecida  e comprovada até agora contra o Coronavírus.

A pandemia do novo Coronavírus, em andamento no planeta terra, está causando medo e pavor em todo o mundo e não é para menos, o vírus causador da Covid-19 já infectou milhões  e milhões de pessoas em centenas de países, com milhares de casos mortais.

O cenário é semelhante ao que já aconteceu em outros momentos da humanidade, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as principais pandemias que assolaram o planeta.

É bom lembrar que cada vírus tem suas mais diversas variantes e mutações. A ciência sempre está atualizando os medicamentos e vacinas para combater essas variações e mutações dos vírus.

 

1. A Peste bubônica.

A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares. A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre 75 e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.

 

2. A Varíola.

A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “Bixiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.

 

3. A Cólera.

Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia.

Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em países subdesenvolvidos. Um dos países mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas mais pobres do nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.

Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e enjoo. Apesar de existir vacina contra a doença, ela não é 100% eficaz. O tratamento é à base de antibióticos.

 

4. A Gripe Espanhola.

Acredita-se que entre 40 e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de gripe espanhola de 1918, causada por um vírus influenza mortal. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectada e até então presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. O vírus veio da Europa, a bordo do navio Demerara. 

O transatlântico desembarcou passageiros infectados no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro.

Os sintomas da doença eram muito parecidos com o atual Coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.

 

5. A Gripe Suína (H1N1 e suas variantes). Tem sintomas parecidos com os sintomas da Covid-19 do Coronavírus.

Conhecida como gripe suína, o H1N1 foi o primeiro causador de pandemia do século 21 e ainda persiste e assola muitos países embora já esteja sob controle. O vírus surgido em porcos no México, em 2009, e se espalhou rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde.

O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.

Você já observou quantos exemplos de cura divina tem registrados na Bíblia? Tanto no Velho Testamento quanto no Novo testamento temos tantos exemplos de curas e milagres realizados que nos inspiram a vencer as adversidades no decorrer da vida. 

Veja nos evangelhos quantos exemplos de curas e milagres feitos por Jesus e quantas pessoas registradas na galeria dos heróis da fé de Hebreus 11, foram vitoriosas pela fé, porque perseveraram e creram no Deus que tudo pode e tudo vê. Tenha fé em Deus e Jesus Cristo te abençoará com a vitória. 

Deus continua dizendo “Eu sou o Senhor que te sara".

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

segunda-feira, 22 de março de 2021

OS MALEFÍCIOS DA BEBIDA ALCOÓLICA NO DECORRER DOS TEMPOS

OS MALEFÍCIOS DA BEBIDA ALCOÓLICA NO DECORRER DOS TEMPOS

 

Histórico de quando começou a se servir o pão e o vinho (não fermentado) na Bíblia.

 

A Bíblia narra a história de Melquisedeque que serviu pão e vinho para Abraão quando Deus lhe chamou para seguir os seus caminhos. Abraão, em gratidão a Deus, entregou a Melquisedeque  o dízimo de tudo, esta também é a primeira vez que se menciona na Bíblia a entrega dos dízimos do Senhor a um sacerdote. Melquisedeque era sacerdote e rei em Salém.

 

A história é datada por volta de 1800 a.C e é a primeira vez em que o pão e o vinho são relacionados a uma bênção sacerdotal.

 

Em meio a escuridão espiritual e moral que permeava o mundo antigo pós-diluviano, Deus chamou a Abraão, para seguir os seus caminhos. Em sua aliança, ele prometeu que o patriarca seria o pai de uma grande nação, que carregaria a linhagem do Messias Salvador (Gênesis 12:1-9). Se Abraão seguisse os caminhos do Senhor, ele seria uma bênção a todas as famílias da Terra. Deus chamou o patriarca para peregrinar na terra que lhe fora prometida, em Canaã. Aqueles que lhe abençoassem seriam abençoados, porém aqueles que lhe amaldiçoassem seriam amaldiçoados, garantiu o Senhor Deus.

Nesse tempo, Canaã era habitada pelos descendentes de Cam, filho de Noé. Eram cananeus, sidônios, amorreus, heveus, girgaseus, jebuseus e perezeus, povos que se separaram de Deus e rapidamente mergulharam na decadência moral e espiritual, com as piores e mais cruéis formas de culto idólatra, e é claro, com todos os tipos de bebidas alcoólicas existentes naquela época.

Embora essas nações estivessem em escuridão moral, o nome de Deus não havia sido esquecido. Ainda existiam pessoas e comunidades que adoravam unicamente a Deus, mostrando que o verdadeiro culto ainda permanecia em Canaã. Um claro exemplo é o de “Melquisedeque, rei de Salém” (Gênesis 15:18). O seu nome, em hebraico, significa “Meu Rei é Justo”. (Hebreus 7:2).

Em Canaã, o sistema de governo era o de cidades-estados, em que cada cidade tinha uma administração independente.

Melquisedeque era rei de Salém, cidade-estado comumente relacionada a Jerusalém, já era mencionada nos escritos egípcios do século XIX a.C. Salém é uma variação da palavra “shalom” que significa “paz”. Em Hebreus 7:2, Melquisedeque, rei de Salém também é chamado de “rei da paz”.

Como rei e sacerdote, o governo e ministério de Melquisedeque provavelmente era respeitado por todos os reis ao redor. Bera, o rei de Sodoma permitiu que Melquisedeque tomasse a frente no reencontro com Abraão depois da guerra, (Gênesis 14:20-24), provavelmente reconhecendo a importância do seu sacerdócio.

Tanto na narrativa de Gênesis quanto da epístola aos Hebreus, Melquisedeque é descrito como uma figura histórica simbólica. Diferente de todos os personagens bíblicos preeminentes, Melquisedeque não tem citada sua linhagem genealógica. (Hebreus 7:3). Isso é importante porque os sacerdotes levitas precisavam provar seu ministério por meio da genealogia de Arão. Embora o rei de Salém tenha tido pai e mãe, eles não são citados. Sua idade e sua morte também não são citadas. Além disso, Abraão, o pai do povo de Israel deu o dízimo a Melquisedeque (Gênesis 14:20), provando aqui a superioridade e preeminência do seu ministério sacerdotal sobre os levitas.

Essas são figuras de linguagem usadas pelo autor de Hebreus para ilustrar que o ministério sacerdotal de Melquisedeque, rei de Salém, é um tipo, um modelo do ministério de Jesus que, mesmo nascendo de mulher, já era pré-existente na forma de Deus e, como Filho do Homem, se ofereceu de uma vez por todas em sacrifício para a salvação eterna de todo o que nele crê. Jesus é o “Rei da paz”, “Rei justo” e nosso “Sumo Sacerdote” para sempre, que exerce um sacerdócio superior ao dos levitas, que se cumpriu em seu sacrifício.

A cena descrita em Gênesis 14 é a da guerra da coalizão de Abraão, contra Quedorlaomer e seus aliados, que atacaram Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar, levando cativo o seu povo e seus bens, incluindo Ló, sobrinho de Abraão. A guerra foi vencida por Abraão e os reis das cinco cidades citadas, recuperando todos os bens e a população ilesa. Na volta, Abraão se reencontra com o rei de Sodoma no vale de Savé. Este dá lugar para que Melquisedeque realize um encontro simbólico.

“Melquisedeque, rei de Salém, e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho e abençoou Abrão, dizendo: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os seus inimigos em suas mãos”. (Gênesis 14:18-20). Esta cena, ocorrida por volta de 1800 a.C é a primeira em que o pão e o vinho são relacionados a uma bênção sacerdotal. Não se pode especular muito sobre o que esse evento significa. Mas, pode ser que essa refeição seja um sinal de que Deus estava abençoando a Abraão e selando visivelmente sua aliança com o patriarca diante das nações de Canaã. Essa era uma refeição comumente oferecida à realeza. (1 Samuel 16:20). Também foi a refeição determinada por Deus, na lei mosaica, a ser levada como oferta nos sacrifícios, holocaustos e ofertas queimadas em cumprimento de um voto ou oferta voluntária. (Números 15:2-10).

Portanto pode ser que o gesto de Melquisedeque seja apenas uma refeição para reavivar as forças do patriarca recém chegado da guerra; ou indique um selamento visível da aliança que Deus fez com Abraão. Anos mais tarde, ao Deus reafirmar sua aliança, Abraão creu e isso lhe foi imputado como justiça. (Gênesis 15).

O fato é que esse rito, que apareceu em Gênesis 14:18-20 se tornou um costume para Israel no ministério levita, sombra do ministério sacerdotal de Cristo. No “kidush” pão e o vinho estavam presentes nas refeições familiares nas festas israelitas. Esses elementos se tornaram a base da Santa Ceia que se tornou o símbolo da renovação da aliança entre a igreja e Deus após o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. O pão é o símbolo do corpo de Cristo e o vinho, símbolo do seu sangue derramado para justificar o pecador. (Mateus 26:26-30; veja 1 Coríntios 11:23-25).

Vale a pena ressaltar que o pão e o vinho não adquiriram esse significado na Santa Ceia. Já no santuário de Israel, esses elementos possuíam o significado sacrificial do Messias que libertaria Israel. É claro que não podemos dizer que a refeição que Melquisedeque deu a Abraão claramente tipificasse o sacrifício de Cristo, mas devemos admitir que possui um significado especial de comunhão.

Agora, vamos nos deter à questão do vinho.

A palavra hebraica usada para “vinho” é “yayin”, um termo genérico que designa qualquer bebida proveniente da uva, seja o vinho alcoólico fermentado ou o puro suco da uva. Infelizmente, muitos cristãos utilizam essa e outras passagens bíblicas em que aparece o “vinho” para justificar o consumo de bebidas alcoólicas. Para resolver esse impasse, precisamos entender claramente o que a Bíblia diz a respeito do vinho.

A Bíblia mostra claramente que Deus é contra o consumo de bebidas alcoólicas. “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio”. (Provérbios 20:1).

Salomão diz que todos os problemas morais, éticos e físicos são atribuídos aos “que se demoram em beber vinho, e os que andam buscando bebida alcoolizada. Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho (fermentado), quando cintila no copo e escorre suavemente! No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora. Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas…”. (Provérbios 23:29-35).

A Bíblia deixa claro os efeitos do vinho alcoólico sobre os próprios sacerdotes de Jerusalém durante o período de apostasia iminente o que ocasionou o desprezo de Deus pelo povo e sua ida para o cativeiro babilônico. (Isaías 28:7, 8). O livro de Jeremias e das Lamentações de Jeremias foram escritos nesses tempos do antes, durante e depois do que seriam os setenta anos de escravidão na Babilônia.

Voltando ao assunto da maldade que a bebida alcoólica causa no ser humano observamos que Noé  se embriagou com vinho e mostrou a sua nudez, algo considerado pecado por Deus. (Gênesis 9:20, 21; veja Gênesis 3:7; Levítico 18:1-18).

Paulo aconselha a Timóteo e aos ministros que não sejam apegados ao vinho. (1 Timóteo 3:3).

Ora, já que o texto bíblico não define qual é a qualidade do vinho para cada situação relatada, precisamos seguir pelo princípio apresentado por Deus. Será que Deus teria prazer em ver seus filhos embriagados, alvoroçados, confusos e perdidos?

Seria Jesus capaz de se embebedar com seus discípulos na Santa Ceia? Será que, no casamento em Caná, Jesus produziria mais de 600 litros de bebida alcoólica para ver seus amigos mergulhando na indecência e embriaguez e das imoralidades pertinentes aos embriagados como aconteceu com Noé?

 

Será que, num ritual tão sagrado como o do santuário israelita, ministros de Deus levariam o culto sagrado à desordem e entrariam lá embriagados?

 

É claro que Melquisedeque não ofereceu a Abraão vinho alcoólico. É claro que Jesus ordenou à sua igreja que use suco puro da uva na Santa Ceia. “Deus não é Deus de desordem e nem de confusão, mas de paz”. Por isso, seja no culto, seja na vida religiosa ou secular, “tudo, porém, seja feito com decência e com ordem”. (1 Coríntios 14:33, 40). Não há desculpas para justificar o consumo do álcool, mesmo que socialmente. Saiba que isso é pecado diante de Deus, e que o seu Salvador não se agrada que você destrua o seu corpo, que é templo do Espírito Santo. (1 Coríntios 6:19). Permita que Deus habite em sua vida, num corpo limpo e saudável, apresentado como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele, num culto racional.

 

Apresento ainda alguns malefícios da bebida alcoólica nos tempos antigos.

 

A Bíblia descreve a histórias de vários homens que se envolveram com as bebidas fortes. Alguns eram maus, mas outros eram homens de fé e comissionados por Deus. O fato de alguns desses homens terem se embebedado não nos coloca na liberdade de fazermos o mesmo. O grande salmista Davi foi um homem ricamente abençoado e devemos fazer de tudo para sermos também chamados de “homens segundo o coração de Deus”. Todavia, não devemos pensar em “adulterar” só porque a Bíblia relata essa triste fraqueza de Davi. (2 Sm 11). Deus permitiu e relatou a queda de Davi para que nós tirássemos lições e não fizéssemos o mesmo.

 

Vejamos alguns desses casos infelizes de uso de bebida forte ou alcoolizada.

 

O caso de embriaguez de Noé.

A Bíblia descreve os efeitos maléficos da bebida embriagante na história de Noé. (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez à vindima, fez vinho embriagante e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e a tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã.

 

O caso de embriaguez de Ló, sobrinho de Abraão e de suas duas filhas num duplo pecado incestuoso.

Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o terrível pecado que resultou na gravidez incestuosa das filhas de Ló. (Gn 19.31-38).

 

O caso de embriaguez dos filhos de Arão. Nadabe e Abiú entraram no templo com seus incensários, mas por terem bebido bebidas fortes saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu. (Lv.10). Deus ainda chamou os seus sacrifícios de “fogo estranho”.

 

O caso de embriaguez, desobediência, derrota, vergonha e morte de Sansão.

Sansão desce a Timnate e casa com uma estranha, depois mata um leão e ao voltar toca no cadáver, depois bebe vinho, se mostra um mulherengo assanhado, ele luta sempre por seus interesses e nunca pelo interesse de Israel, depois se apaixonou por uma prostituta que descobre com astúcia o seu segredo, então Sansão é preso pelos Filisteus, virando um palhaço, uma chacota, tendo seus olhos furados. Sansão brincou com o pecado, e no caso dele seu pecado foi o sexo, não controlava seu próprio corpo, terminou morto junto com seus inimigos, triste recompensa. ( Jz 13: 3- 7).

Sansão recebeu as seguintes instruções de Deus através de seus pais. Não beber vinho ou bebida forte; Não comer comida imunda; Não raspar e nem cortar o cabelo.



Sansão cometeu voluntariamente vários erros e escolheu andar sozinho.

Esse é um erro que nunca podemos cometer na nossa vida. As pessoas têm preferido cuidar de bicho de estimação e esquecem de cuidar de si mesmos e dos outros seres humanos mais próximos e amigos. Nada contra os bichinhos de estimação, eu tenho vários e cuido bem deles. Precisamos ser instrumentos de Deus para ajudar os outros.

Existem pessoas escolhendo andar sozinhas. Geralmente pessoas que optam por estar sós, estão querendo fazer algo bizarro, porque o homem não foi feito para andar sozinho. Sansão escolheu andar sozinho e isso é um risco muito grande. Quando ele saiu a primeira vez com os pais, tomou outro caminho. Ele não compartilhava conflitos nem vitórias com ninguém.

Precisamos do próximo para compartilhar lutas e vitórias. Quando você escolhe andar sozinho, está colocando sua vida em risco.

Existem pessoas que não fazem amigos, entram mudos na Igreja, em casa, no trabalho e saem mudos, por isso que existem muitas pessoas que estão sem rumo definido na vida.

Eles não constroem relacionamentos, não trocam idéias e não se relacionam com ninguém.

Quando você caminha com os outros, a recompensa é maior, o salário é maior. Se o solitário cair, não haverá quem o levante. Ai daquele que não tem amigos. Existem situações em que precisaremos de alguém para nos ajudar e nos levantar se porventura cairmos em qualquer cilada.

As amizades verdadeiras nos ajudam nos momentos difíceis. A força é dobrada. Para aqueles que gostam de andar reservados. Pv. 18.11.

 

Sansão perdeu a capacidade de ouvir.

Os erros que mais doem, são aqueles em que fomos mais alertados. Quando os pais dizem: “Filha, não case com fulano de tal!” E a pessoa insiste em casar, insiste naquela posição, jejua e ora…, mas depois colhe as consequências da desobediência. Por isso existem muitos casamentos em frangalhos e famílias destruídas. Foi o que Sansão fez, a Bíblia diz que Sansão chegou para o pai dele e disse que queria casar com uma Filistéia e no capítulo 3 verso 14 do livro de Juízes vemos ele dizer: “Só esta me agrada”.

Existem pessoas que o pastor, o pai, o amigo, já avisou e a pessoa continua dando as mesmas cabeçadas, porque não aprendeu a ouvir, esquecem a recomendação do sábio Salomão que diz que: “Na multidão dos conselheiros a sabedoria”.

 

Respeite o cabelo branco dos seus pais. Ouça a voz da experiência do seu pai e da sua mãe. Qual é a vantagem de quem aprende a ouvir? Cresce com prudência, tem tranquilidade e segurança em suas decisões.  PV 18.13.

O pecado de Sansão era as mulheres que o levaram a se tornar um alcoólatra. Ele só se envolveu com mulheres erradas. Fuja do erro, do pecado, daquilo que te afasta do Espírito Santo de Deus.

 

Sansão só usou o poder de Deus para conquistas externas. Ele não usou o poder de Deus para conquistas internas e vencer seus maiores inimigos que não eram os filisteus e sim os seus próprios pecados, que fervilhavam dentro dele. Eu costumo dizer que nós temos mais dificuldades de aprender o que é certo do que aquilo que pessoas excelentes nos dão exemplos do que é certo.

Quando Sansão se arrependeu, o Espírito Santo encheu sua vida e ele passou a ser usado por Deus, mas o fim de sua trajetória foi triste, infelizmente. Quando deixamos o pecado dominar, ele nos transforma em tolos, palhaços. Sansão nasceu para brilhar, mas escolheu ser palhaço nas mãos do inimigo.

São muitas a lições para todos nós do fracasso de Sansão.

Nascemos com um chamado especifico para sermos um instrumento nas mãos de Deus, santos num mundo pecaminoso. (Ef. 1:4).

Precisamos crer que nosso namoro com as “Dalilas”, da vida, como a embriaguez, as drogas, as más companhias, as más escolhas e outras coisas do mundo, são totalmente prejudiciais à nós.

 

Todos aqueles que querem ser amigos do mundo, são infiéis, verdadeiros adúlteros espirituais e inimigos de Deus. (Tg 4:4. I João 2:15 a 17).

Não podemos brincar com a tentação. Não somos capazes de brincar com a tentação sem cair em pecado, embora pensemos como Sansão que sim. Tudo pode começar com um copo de cerveja, um pouco de vinho fermentado, entre outras coisas que o diabo oferece.

Temos inimigos ao nosso redor querendo a todo instante nos afastar da vontade de Deus e, mesmo assim, temos brincado com coisas que devemos levar muito a sério. Por mais sedutores e, aparentemente inofensivos, nossos relacionamentos fora dos princípios de Cristo devem ser evitados. É momento de nos perguntar se temos ido ao encontro de coisas, lugares e pessoas que deveríamos fugir.

Com qual “Dalila” temos nos relacionado?

Qual paixão pelas coisas do mundo tem nos importunado diariamente, querendo nos fazer cair em pecado? Não podemos brincar com a tentação, menosprezá-la, por isso a melhor coisa a fazer é o que Paulo recomendou a Timóteo o que José fez, ou seja, fugir da tentação do alcoolismo e de outras oferendas de satanás.

Aprendamos com Sansão que todos nós, por melhores que possamos pensar ser, por mais fortes fisicamente que sejamos ou por mais autoconfiantes que pensamos ser, a verdade é que somos frágeis e impotentes diante da tentação sem a graça de Deus.

Que abandonemos todos os tipos de relacionamentos prejudiciais à nossa vida cristã urgentemente. Tudo o que estivermos plantando, isso colheremos. Gl.6.7. Sansão que o diga.

Sansão não tinha uma verdadeira conversão. Não era agradecido a Deus como deveria ser, não servia a Deus como deveria servir. Na primeira oportunidade que surgiu ele já estava se embriagando e se divertindo com as mulheres filistéias.

Na nossa conversão, quando nos convertemos de verdade e aceitamos o Senhor Jesus como nosso único Senhor e Salvador, a partir daí Deus começa a trabalhar em nossas vidas e buscamos mais Dele. Um dos primeiros passos é a leitura da Bíblia em Josué 1:8 Deus diz a Josué que ele devia meditar noite e dia nestas palavras, então nós começamos a nos alimentar da comida boa que é a palavra de Deus.

Passamos a falar desenfreadamente, pois estamos cheios do poder de Deus e vivendo o primeiro amor, falamos do que Jesus faz na nossa vida e temos um brilho no olhar que é a luz de Jesus. (Mt 5:14–16).

Jesus diz que os discípulos deviam ser luz por onde andassem. Nós somos os discípulos de Jesus hoje e devemos viver a palavra de Deus, através da leitura diária, meditando nela, compartilhando com os outros o que aprendemos e tirar as nossas dúvidas.

 

Sansão não era submisso a Deus e nem a seus pais.

Passamos a frequentar todos os cultos da igreja, temos vontade de ajudar a obra do Senhor, nos tornamos voluntários na obra, vamos a igreja com alegria no coração, ofertamos, dizimamos com alegria, estamos aberto a receber mais de Deus, nosso coração está quebrantado e sedentos a aprender.

Neste período passamos a ajustar a nossa vida baseados no que a palavra nos diz e com isso confessamos os nossos pecados e pedimos perdão a Deus, as pessoas, procuramos ser libertos dos vícios, das drogas fo alcoolismo, depois nos batizamos e se houver alguma pendência em nossas vidas colocamos em ordem para podermos servir a Deus de maneira correta. E Deus vai nos enchendo e crescemos espiritualmente e passamos a ensinar as pessoas que estão chegando, testemunhando o que Deus fez nas nossas vidas. Passamos a glorificar a Deus em tudo na nossa vida.

 

Sansão não orava a Deus e nem procurava estar perto das pessoas de oração.

Quando  começamos a viver uma vida de oração e intimidade com Deus e Deus começa a falar conosco, Ele nos revela o que devemos fazer, nos guia, nos livra dos laços de satanás. Os nossos olhos estão abertos para enxergar o que Deus nos permite ver e temos experiências com Deus.

Em 1 Tessalonicenses 17 diz: “Orai sem cessar”, 2 Tessalonicenses 1:11-12 diz: “Por isso, também não cessamos de orar por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”.

Segundo o livro Mateus 26:36 “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”

1 Pedro 5:8-9 “ Sede sóbrios, (a palavra sóbrio nos sugere que não devemos estar alcoolizados) e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar, para tragar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”. Satanás tentará levar você ao pecado ( para as rodas dos escarnecedores para a mentira, promiscuidade, corrupção, para roubar, matar, enganar e outras coisas piores, claro que algumas vezes não é satanás o culpado sim somos nós mesmos que deixamos a carne nos dominar, através do orgulho, soberba, pois quando estamos crescendo espiritualmente podemos cair numa cilada de achar que somos nós que fizemos tudo.

A Palavra de Deus diz em Tiago 4:6-10.

“Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” Sabemos que o inimigo é astuto e ele usa pessoas para fazer com que caímos e quando caímos pecamos e o Espírito de Deus não habita onde há o pecado, neste momento devemos fazer o que a palavra no livro de Tiago dita acima. Quando reconhecemos as nossas fraquezas Deus irá nos levantar novamente.

 

Sansão teve um casamento mal estruturado e que não foi de acordo com a vontade de Deus para ele. (Jz 14:1-3): ele não orou o suficiente para obedecer à Palavra e entender os propósitos de Deus para o seu casamento. Foi procurar casamento no meio das Nações idólatras e inimigas do povo de Deus.

Deus precisa ser buscado em primeiríssimo lugar nesta área tão importante da vida. Depois de Deus, a família é a área mais importante. Segundo, se entregou a uma mulher que estava longe de Deus; se agradou da filha dos filisteus; mulher idólatra e fora da bênção de Deus. Terceiro, desonrou seus pais. Ele poderia escolher uma dentre várias mulheres no meio do povo de Deus, mas preferiu desobedecer seus pais. Deus usa os pais para nos livrar das ciladas do diabo.

 

A falta de consagração de Sansão o levou ao fracasso. As mulheres prostitutas daquela época, geralmente embriagavam os homens que se tornavam vítimas fáceis em suas mãos.

Como uma autoridade no meio do povo, Sansão desfrutava a posição de juiz, mas não deu o devido valor.   

 

Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e coabitou com ela. (Juízes 16:1) Sansão se entregou ao pecado da prostituição. Não foi este o primeiro caso, porque ele teve outros casos amorosos, inclusive o de Dalila que o traiu e o entregou aos Filisteus depois de descobrir os seus segredos e o segredo de sua força. É um dos maiores pecados que tem levado as pessoas à derrota, a perder a unção, a paz, a alegria, a fé, a vida com Deus. Muitos líderes hoje são derrotados, no homossexualismo, lesbianismo, prostituição, lascívia, adultério, quer mentalmente ou com ações práticas. Sansão caiu nessa também. Para evitar o fracasso você precisa urgentemente tirar da sua vida todo o entulho do diabo e servir a Deus com integridade de coração.

 

Sansão não levou a sério as advertências de Deus.

“Então, ela (Dalila) lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força”. (Jz 16:15). A Bíblia diz que Sansão não deu importância às advertências de Deus, através das coisas que Ele lhe permitiu que lhe acontecessem.

Olha só o que Deus permitiu acontecer com Sansão por sua infidelidade: ele foi traído uma vez pela esposa, quando ela relatou o significado do enigma para os 30 jovens; depois ele foi traído por Dalila três vezes e a Bíblia diz que Sansão não deu importância às advertências. Quantas pessoas hoje têm ouvido a Palavra de Deus, sendo advertidos pelas situações da vida e mesmo assim não têm dado o devido valor às advertências que o Senhor lhes tem colocado. O Senhor faz isso. Ele permite que você enxergue, para que você depois não diga que não sabia de nada. Sansão foi ignorante demais e tem muita gente assim hoje, peca porque quer.

 

Sansão tornou-se um ébrio literalmente e caiu como um palhaço nas mãos dos filisteus.

Ele serviu de chacota e diversão para seus inimigos que zombaram dele e do seu Deus.

Quando deixamos o nosso pecado nos dominar, nos tornamos palhaços nas mãos de Satanás, acabamos nos tornando motivo de zombaria e diversão para o inimigo. Quando damos lugar para o mal entrar nas nossas vidas, acabamos como Sansão: quando tinha o Senhor por perto, era forte e poderoso, mas, quando Deus se afastou dele, se tornou palhaço do pecado. A palavra de Deus nos diz em Jz 16.25, que os filisteus mandaram trazer Sansão para que os divertissem.

Conclusão sobre a vida de Sansão. Só tristezas e sofrimentos para seus pais e derrota pessoal, muito embora, mesmo sem ter uma comunhão plena com Deus, Deus o usou para derrotar os Filisteus, o pior inimigo de Israel na época; nos momentos finais de sua vida Sansão pediu perdão a Deus e impôs a maior derrota já vista sobre os Filisteus, matando todos os líderes religiosos e políticos da época na queda do templo de Dagon.  

 

Nos dias de hoje, muitos têm se tornado fracos e caem facilmente nas mãos de Satanás. Temos que tomar cuidado, pois, quando o Espírito de Deus se afasta de nossas vidas, o pecado tem lugar para nos dominar, e dele nos tornamos escravos.

Se formos desobedientes ao Senhor quebrando as alianças e pactos estabelecidos através da sua Santa Palavra poderemos até nos salvar como que pelo fogo, mas se seguirmos o exemplo de Sansão poderemos perder a oportunidade de gozar os benefícios desta vida e a glória celestial na vida vindoura. Lembremos que mesmo que as adversidades sejam vencidas, contudo a nossa vida poderá ser ceifada precocemente como foi a de Sansão.

 

Os casos de embriaguez dos profetas e sacerdotes da época de Isaías.

“Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo”. (Is 28.7).

 

Alguns malefícios da bebida alcoólica nos tempos do nascimento da igreja depois de Cristo, a chamada igreja primitiva.

 

A embriaguez dos crentes de Corinto.

A Igreja que Paulo havia recém formado em Corinto estava, por falta de conhecimento, cometendo alguns erros inomináveis. Eles estavam usando vinho fermentado na Ceia e isso não agradou nem a Deus, nem o apóstolo. (1 Co 11.21). Paulo disse que isso não era digno de nenhum louvor, (1 Co 11.17), mas sim de grande vergonha. Isso foi chamado pelo Apóstolo Paulo de comer e beber indignamente. (1 Co 11.29). Foi a causa de mortes antes do tempo de alguns cristãos. (1 Co 11.30).

 

Os efeitos negativos da bebida alcoólica na Igreja de Éfeso.

 

Na Igreja dos Efésios havia, provavelmente, um grupo de crentes que não haviam recebido o Espírito Santo, ou seja não haviam se convertidos de verdade e Paulo descreve o motivo em Ef 5.18: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito”.

Esse grupo de irmãos achava normal viver uma vida dupla, mas a prova que isso é impossível é bradada por Paulo: “não vos embriagueis”.

 

Qual é o vinho usado frequentemente na Santa Ceia do Senhor.

No tocante ao ofício da Ceia do Senhor, os três primeiros escritores dos Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide”. (Mt 26.19; Mc 14:.5; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da vide”, verdadeiramente natural, contendo aproximadamente vinte por cento de açúcar e nenhum teor alcoólico. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira.

O Senhor instituiu a Ceia quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de “seor” (Êx 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, lembremos que nem o pão era fermentado.

Seor, no mundo antigo, era frequentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o “hametz”, ou seja, qualquer coisa fermentada era proibido. (Êx 13.7; Êx 12.19).

Deus dera esta lei por ser a fermentação o símbolo da corrupção e do pecado, (1 Co 5.7-8), sendo exatamente isso o que causa a bebida alcoólica no homem.

No Antigo Testamento, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse bebida embriagante, já que o sacerdócio proibia o uso de qualquer tipo de bebida alcoolizada.  (Lv 10.8-9). Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote de Deus no novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo. (Hb 3.1). Ele não iria, diante da orientação da Lei,  celebrar a páscoa com bebida forte ou alcoolizada. Então, concluímos que o vinho da Ceia era puro e sem álcool. Era o suco de uva feito recentemente. As uvas eram amassadas em um recipiente de onde se extraia o suco de uva.

 

A glória de Jesus se manifesta através do vinho em Caná da Galiléia.

Em João capítulo dois, vemos que Jesus transformou água em “vinho” nas bodas em Caná. Que tipo de vinho era esse? A resposta deve ser determinada pelos fatos contextuais e pela probabilidade moral. Acreditamos piamente que Jesus fez o mesmo vinho da Ceia, sem nenhum álcool mesmo porque Jesus mandou encher os recipientes, as talhas, de água e não de álcool.  O objetivo desse milagre foi manifestar a sua glória, (Jo 2.11), de modo a despertar a fé pessoal e a confiança no Senhor Jesus como filho de Deus, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado. (Mt 1.21).

Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade como filho Unigênito de Deus (Jo 1.14), mediante uma festa de bebedeira, visto que cada talha (Jo 2.6) comportava por volta de 120 litros (vezes seis teríamos a quantia de 720 litros), sem contarmos o que já havia sido consumido. Se o vinho fosse embriagante seria mais que suficiente para todo mundo sair trançando as pernas, tropeçando e caindo pelas ruas, o que não ocorreu.

 

Leiamos algumas passagens bíblicas sobre os efeitos maléficos e negativos do vinho fermentado.

Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (ou fermentado, ou alcoolizado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente (Pv 23.31). É claro que essa passagem santa e que simboliza a transformação do homem não poderia ser feita com uma bebida alvoroçadora. O Senhor conhecia muito bem os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante (Pv.20.1), bem como as palavras de Habacuque 2.15-16: Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória.

Mesmo em pequena escala a bebida, ou socialmente como dizem os espertalhões, pode causar sérios danos à saúde. As mulheres mais jovens podem ter o seu sistema reprodutivo danificado, provocando abortos e nascimentos de bebês com defeitos mentais e físicos.

 

Só é pecado o embriagar-se, mas beber com moderação não?

 

“Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória”. (Hb 2.15-16).

“Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo”. (Is 28.7).

“Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito”. (Pv 31.4-5).

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não é sábio”. (Pv 20.1).

“Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Pv 23.31).

“Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por causa da espada, que Eu (o Senhor) enviarei entre eles”. (Jr 25.16).

Os textos acima falam por si só e nos deixa claro quanto a vontade de Deus em relação ao consumo de bebida alcoólica.

 

O sacerdócio Cristão com relação às bebidas alcoólicas.

Falou também o Senhor a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações, não somente para fazer separação entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo. (Lv 10.8-10).

De acordo com o texto de Levítico nenhum sacerdote deveria beber bebidas alcoólicas, a fim de desempenhar suas funções sacerdotais diante de Deus. A pergunta é: Isto é também para a Igreja de Jesus? Leiamos: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pe 2.9). O apóstolo Pedro está falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela é chamada de “sacerdócio real”. Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em favor do mundo. Minha teorização gira por ai, hoje, como os sacerdotes espirituais, estamos todos na presença de Deus. E como tais, já que a Nova Aliança é superior à Velha (Hb 8), deveríamos nos portar da mesma maneira na questão do zelo e da santidade.

 

Vejamos ainda: “…e nos fez reino e sacerdotes para Deus, seu Pai, a Ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém”. (Ap 1.6).

“…e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. (Ap 5.10).

Quando aceitamos ao Senhor Jesus, como sendo nosso único salvador, nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais devemos proceder no nosso viver diário, como sacerdotes da família, da igreja e exemplo de sacerdote do Senhor no meio dos povos, das gentes.

Em nossas cidades temos várias casas de recuperação de alcoólatras e muitas delas não são religiosas. Em conversa com alguns que lideram essas organizações, ficamos surpresos com as suas convicções. Eles disseram que uma das maiores hipocrisias da sociedade e o “beber socialmente”.

Disseram que todo alcoólatra começou com um pequena dose de uma bebida fraca, como a cerveja, por exemplo. Alguns até gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal que outras drogas proibidas.

Como cristão, ao ouvir esses depoimentos, ficamos mais convicto que devemos nos abster desse veneno, que é a bebida alcoólica. Como sacerdote de Deus, não tenho dúvidas,  diga para si mesmo o álcool não entra na minha boca, essa deve ser uma decisão sua se você está sendo tentado a beber qualquer bebida alcoólica, mesmo que seja socialmente. O ministério sacerdotal não pode ser quebrado por esse repugnante vício. Você que é servo de Deus não deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele estão envolvidos.

 

O alcoolismo e suas consequências na vida social moderna.

O Brasil ocupa a terceira posição entre os países da América Latina quando o assunto são mortes de homens, causadas pelo alcoolismo.

Diversos motivos podem levar uma pessoa a beber compulsivamente, como crise econômica, frustrações na vida afetiva, desemprego e problemas emocionais. Tais fatores podem levar uma pessoa a buscar refúgio em bebidas alcoólicas como se fossem a solução para qualquer problema.

Nesta postagem, mostraremos algo sobre o alcoolismo e suas consequências. Continue a leitura para saber mais.

 

Alcoolismo e suas consequências à saúde.

O álcool é uma das drogas mais populares e também nocivas ao ser humano. O alcoolismo diz respeito ao consumo em excesso e prolongado de álcool.

O que caracteriza o alcoolismo é o ato de beber constantemente, o que transforma um bebedor ocasional em um viciado inveterado.

 

O consumo em excesso de álcool pode ocasionar sérios danos à saúde de um indivíduo. Entre eles, estão:

1.   Câncer: Pode surgir em regiões do corpo humano que entram em contato direto com a bebida alcoólica, como boca, laringe e esôfago;

2. Diabetes: O ato de consumir álcool continuamente pode provocar a inflamação no pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina no organismo, levando ao diabetes;

3. Sistema digestivo: O estômago de um alcoólatra pode sofrer erosões por conta do excesso de álcool. Além disso, há o risco de surgimento de gastrites, inflamações e hemorragias no sistema digestivo;

4.  Cérebro: Beber álcool, bebidas alcoólicas, em demasia pode provocar efeitos nocivos na região cerebral, afetando a memória e as capacidades cognitivas do indivíduo.

 

Problemas comuns na vida social de um alcoólatra.

O alcoolismo é um problema de saúde que afeta tanto a pessoa que bebe quanto aquelas que a cercam. Entre os problemas que podem ocorrer no dia a dia de um alcoólatra por conta de sua doença, estão:

 

O envolvimento dos alcoólatras com o crime é mais frequente.

A relação entre a criminalidade e o consumo de álcool é reconhecidamente um grave problema social. A bebida provoca a desinibição ou prejuízo cognitivo, levando uma pessoa embriagada a se envolver em atividades criminosas com frequência.

 

Maus tratos e violência doméstica, são também muito mais frequentes.

A ingestão de álcool pode impulsionar episódios de violência doméstica. São comuns os relatos de mulheres agredidas por maridos alcoolizados, uma vez que o álcool é um agente potencializador de violência, com capacidade de alterar a tomada de decisões e a percepção da realidade.

 

A desorientação na rua é comum para os alcoólatras.

O álcool pode provocar confusão mental, o que torna a pessoa incapaz de pensar com clareza e agilidade. Nesse sentido, a desorientação acaba se tornando comum e, muitas vezes, o alcoólatra pode sentir dificuldades em voltar para casa, dada a sua embriaguez.

 

Os alcoolizados são ligados à maioria dos acidentes de trânsito.

São frequentes as notícias relacionadas a acidentes de trânsito com vítimas fatais que envolvem o uso de álcool. Mesmo cientes do perigo, muitos motoristas acabam sendo imprudentes ao dirigir após beber, colocando em risco a si e ao próximo.

 

Abandono de empregos ou dos estudos é normal quando alguém se vicia em alcoolismo.

A dependência química em álcool pode desestimular uma pessoa a realizar atividades comuns, como trabalhar e estudar. O estado de embriaguez faz com que o indivíduo tenha ausências constantes nos locais em que possui compromissos sociais diários.

 

Os primeiros passos para se livrar do vício do álcool.

O tratamento para o alcoolismo é complexo, pois envolve tanto questões orgânicas quanto psíquicas. O primeiro passo é a desintoxicação. A pessoa é internada e pode sofrer com a síndrome de abstinência, caracterizada por sintomas que surgem quando se suspende a bebida. Podem ocorrer tremores, alucinações e alterações de comportamento.

É preciso buscar ajuda em prol da saúde por meio de associações como Alcoólatras Anônimos (AA) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), onde dependentes relatam suas experiências e estão dispostos a se ouvir e ajudar mutuamente. Além disso, a ajuda de um especialista da saúde, como um psicólogo, é primordial para que o paciente melhore e consiga controlar o alcoolismo. Assim também, e principalmente, a ajuda espiritual de pessoas ou líderes religiosos evangélicos que tenham experiências no assunto.

 

Neste artigo, abordamos o alcoolismo e suas consequências. O vício em álcool pode ser o gatilho para acidentes de trânsito, crimes violentos e suicídios. Para a saúde, além das consequências debilitantes, a ingestão excessiva de álcool pode levar até mesmo à morte. O acompanhamento de um psicólogo no tratamento de pessoas viciadas em qualquer tipo de drogas é muito importante para se tratar e ser liberto do alcoolismo e outros drogativos.

 

Por fim temos um lembrete muito importante.

Pelo livre arbítrio podemos fazer qualquer coisa certa ou errada. Mas sempre devemos lutar para fazermos somente aquilo que agrada a Deus. Liberdade não é poder beber, fumar, prostituir e fazer tantas outras coisas erradas à vontade, mas por opção, escolher não fazer nada disso. A pessoa liberta se abstém de tudo o que pode lhe fazer mal e observa a Palavra de Deus. Saiba que o poder do Espírito Santo está em você para te fazer mais do que vencedor.

A palavra de Deus nos diz em 1 João 4.4: “Filhinhos , vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós (o Espírito Santo) do que aquele que está no mundo”.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.