segunda-feira, 5 de abril de 2021

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

O MAL DESTA GERAÇÃO É QUERER O QUE NÃO MERECE

 

O mal desta geração é querer o que não merece, é claro que tem muitas exceções de pessoas que estão além do tempo, mas continuam na mesma simplicidade da maioria das pessoas de sua convivência e da sociedade em geral. 

Quem entrará no Reino dos céus? A maioria dos Cristãos deste tempo de pós modernidade, só aprendeu a pedir bênçãos e mais bênçãos financeiras, esquecendo que o mais importante, em primeiro lugar, é o temor do Senhor, a obediência e a fidelidade devidas ao Senhor dos senhores, para depois poder pedir alguma coisa à Deus; junto à isso ter um bom testemunho para com os que são de fora e a busca constante de comunhão e intimidade com o Espírito Santo de Deus.

A tal de geração evangélica nem-nem-nem, não oram, não estudam a Bíblia e nem querem ter compromisso com Deus e com a igreja; mas querem, no conforto de suas idéias desligadas da obra de Deus, receber todas as mordomias do céu aqui na terra, sem ter feito nada para Deus e para a Sua obra. Quero informar aos desleixados Cristãos que é necessário você estar presente frequentemente em sua igreja e participar das ministrações da comunhão dos santos que é  a Santa Ceia do Senhor.     

 

Mateus 7.21-23 nos revela muitos princípios sobre o que significa estar preparado para entrar no Reino dos céus.

 

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

 

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

 

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

 

Meu pensamento sobre este assunto é que é uma das características dos “crentes nominais” que só vão à igreja para mostrar que são superiores aos outros e que não devem satisfação nenhuma para pastor nenhum e o que mais gostam é de humilhar os outros.

 

“Humilhar o outro é a defesa mais boçal de uma pessoa ignorante pela necessidade de se sentir superior aos outros. Deus fez do arrependimento a virtude dos mortais. Nunca me arrependi de amar, mas eu me arrependi de ficar onde não existe amor. Sem arrependimentos e sem amor, são apenas aprendizados falidos e derrotados com inócuas locupletações dos que pisam e humilham seus semelhantes achando que são castas superiores destes diante de Deus e da sociedade, lêdo engano”.

By. Pr.Waldirpsouza.

 

O mal desta geração de cristãos é sempre querer mais e mais sem merecer receber coisa alguma de Deus.

 

- Querem vitórias sem passar pela prova do fracasso e sem lutar para tê-las.

- Querem bençãos e mais bênçãos sem nenhum esforço para recebê-las.

- Querem que os milagres aconteçam sem a fé e sem a necessária santificação.

- Querem ter fé sem obras e querem realizar a obra de Deus sem fé, parecendo que Ele, Deus, é um empregado de segunda classe que deve lhes prestar obediência.  

- Querem frequentar a igreja mas não ser igreja e nem ter compromisso com o corpo de Cristo que é a igreja, são apenas membros nominais enquanto lhes for propício.

- Querem ver anjos na igreja, mas não vê os mendigos na rua. Querem que Deus lhes estenda a mão sendo que eles próprios negam o estender a mão para os necessitados.

- Querem ter comunhão com a luz e viver nas trevas, na penumbra da indecisão, querendo que Deus faça o que eles mandarem.

- Querem adorar sem estar na verdade, apenas formalmente e de um modo desleixado, sem intimidade com o Espírito Santo de Deus.

- Querem amar a Deus e não amar o próximo, enquanto Deus mandou amar o próximo como a si mesmo.

- Querem prosperidade sem obediência e fidelidade aos princípios das dádivas para a obra de Deus. Não adianta determinar que as coisas não vão melhorar sem arrependimento e humildade diante de Deus.

- Querem o muito sem ser fiel no pouco e ainda acusam, sem causa, os líderes das igrejas de não serem merecedores de suas prebendas.

- Querem viver no Evangelho sem renúncia; viver o evangelho e renunciar o mundo é conversão por completo.

- Querem a presença de Deus sem O buscar em fervente oração, em clamor e adoração.

- Querem falar em línguas, mas não anunciar o Evangelho. O evangelho é boas novas de grande alegria e os dons de Deus são manifestos.

- Querem avivamento sem arrependimento, só mornidão espiritual e frieza que não produzem nada em seu benefício.

- Querem arrependimento sem temor a Deus. O temor a Deus é o princípio da sabedoria.

- Querem unção, sem lágrimas. A um coração contrito Deus não o desprezará.

- Querem resposta sem oração. Sem renúncia do “eu" não acontece nada.

- Querem profecia sem ler a Bíblia. A Bíblia é a verdade profética de Deus para a humanidade desde os primórdios.

- Querem só o "vosso Reino", mas jamais o "seja feita a vossa vontade". Normalmente a vontade de Deus é colocada em segundo plano, com raras exceções.

- Querem o céu sem ter intimidade com Deus aqui na terra. Não adianta querer alcançar os céus sem passar pelo sofrimento do dia a dia com resignação e coragem.

- Querem ter o melhor de tudo aqui na terra, querem viver nas riquezas e luxúrias daqui da terra e não fazem nada para morar nas mansões celestiais onde as ruas são de ouro e os muros de cristais.

- Querem viver vidas de príncipes e reis aqui na terra e não aceitam, nem concordam em repartir suas riquezas com os que teem sede e fome literalmente. A voz dos necessitados e famintos clamam por justiça nos becos, vielas e valados das ruas e cidades.

 

Vejam o que acontece com as pessoas que se comportam como o rico da parábola do rico e Lázaro, ele tinha tudo aqui na terra porém desprezou os pobres e necessitados. Depois queria a glória sem ser merecedor de estar no lar celestial.

 

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31.

 

Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto, conheceremos a explicação da história do rico e Lázaro. Também meditaremos sobre as lições importantes que podemos aprender através das palavras de Jesus.

 

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico” (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

 

O rico e Lázaro é uma parábola?

Como dissemos, existe muita discussão entre os estudiosos se a história do rico e Lázaro é realmente uma parábola. O principal ponto de discussão acontece pelo fato de Jesus ter nominado o mendigo, no caso, Lázaro.

Esse é o único relato de Jesus registrado nos Evangelhos em que Ele atribui um nome para um dos personagens. Portanto, caso se trate de uma parábola, o rico e o Lázaro é a única parábola onde o nome de um dos personagens fictícios foi revelado.

 

Uma coisa que precisa ser ressaltada é que o relato da parábola do rico e Lázaro nos transmitem ótimos importantes e eloquentes ensinamentos, independentemente de ser ou não uma parábola.

Devemos nos lembrar de que as parábolas de Jesus transmitem, por meio de ilustrações, ensinamentos e princípios reais.

Isso é importante porque algumas pessoas tentam anular verdades fundamentais do ensino do Senhor Jesus nesse relato. Por exemplo, alguns negam a realidade do inferno e a consciência após a morte. Eles tentam se apoiar na desculpa de que o relato é uma parábola.

Há indícios de que esse relato realmente não seja uma parábola, porém é impossível resolvermos definitivamente essa questão. Como a posição mais amplamente aceita é a de que a história do rico e Lázaro deve ser classificada como uma parábola, então neste texto iremos nos referir a ela desta maneira.

 

O contexto da Parábola do Rico e Lázaro

Não é possível afirmar com toda certeza a exata ocasião no ministério de Jesus em que a Parábola do Rico e Lázaro foi contada. No entanto, podemos claramente perceber uma conexão entre essa parábola e os versículos que a precedem, incluindo a Parábola do Administrador Infiel, registrada no mesmo capítulo.

Indo ainda mais além, também podemos identificar um tipo de sequência dos ensinamentos abordados ainda no capítulo anterior (15).

No capítulo 15, encontramos advertências do Senhor Jesus sobre a atitude incorreta no trato com as pessoas. Os perdidos que eram desprezados pelos escribas e fariseus, eram muito importantes para Deus, de modo que Ele mesmo busca ativamente tais pecadores e se alegra quando um destes se arrepende. Esse é um ensino presente nas três parábolas do capítulo: Parábola da Ovelha Perdida, Parábola da Dracma Perdida e a Parábola do Filho Pródigo.

Já no capítulo 16 lemos as advertências contra o uso incorreto e pecaminoso das possessões (riquezas, bens e propriedades). Jesus é claro ao afirmar que “não se pode servir a Deus e a Mamom”. (Lucas 16:).

 

Com base nesse ensino, é possível entendermos que a Parábola do Rico e Lázaro é um tipo de clímax do ensino de Jesus presente nestes dois capítulos. Nela, ele adverte, de uma só vez, sobre o uso indevido das riquezas e sobre o modo desprezível de se tratar o próximo.

O homem rico dessa parábola cometeu todos os erros descritos por Jesus nos versículos anteriores. Ele fatalmente serviu às suas riquezas e desprezou os mandamentos de Deus. Seu modo de vida era egoísta, de modo que ele era “repugnante aos olhos de Deus”. (Lucas 16:15).

Como os escribas e fariseus estavam ouvindo as palavras de Jesus registradas nos versículos anteriores. Eles questionaram Jesus por estar cercado de publicanos e pecadores. Depois, começaram a zombar dele diante de sua censura ao amor às posses materiais. Portanto, é claro que esta parábola foi direcionada a eles. Assim, a figura do rico é uma representação perfeita destes religiosos.

 

Explicação da Parábola do Rico e Lázaro.

Creio que nesse ponto já seja possível entender, de maneira geral, o ensino principal da Parábola do Rico e Lázaro. No entanto, para que a explicação fique bastante clara, vamos conhecer um pouco melhor os dois personagens citados nessa narrativa.

 

Uma análise da vida do rico.

Jesus fornece dados suficientes para entendermos que aquele homem era muito rico. Ele se vestia de “púrpura e linho fino”. Essa tintura púrpura era bastante cara, e era obtida de um molusco. Uma túnica de púrpura era um traje digno de realeza.

Embaixo da túnica de púrpura ele usava linho fino. Além das roupas, aquele homem vivia uma vida de ostentação, participando de festas e banquetes diários. Ele não se importava nenhum pouco com a condição de seu próximo. O rico da parábola era o egoísmo em pessoa.

Quando o rico morreu, Jesus mencionou seu sepultamento. Aqui devemos entender como uma referência a um funeral propício a toda ostentação que aquele homem esbanjou em vida. Ele viveu de forma luxuosa, e sem dúvida seu sepultamento fez jus a sua importância.

Apesar de toda sua riqueza, curiosamente não sabemos seu nome. Jesus não se preocupou em nos informar esse detalhe. Para nosso Mestre, o nome do rico não tinha qualquer importância. Por outro lado, o nome do mendigo que desejava comer as migalhas de sua mesa ficou marcado na História: Lázaro. Jesus se preocupou em revelar o nome daquele pobre homem.

Após a morte, o rico foi para um lugar de tormento. A palavra que aparece originalmente é o grego Hades. Esse termo possui diferentes significados que dependem do contexto. Neste caso específico, a tradução correta é inferno, ou seja, o inferno em seu estado intermediário. A referência é a um lugar de tormento onde a alma do ímpio é atormentada enquanto aguarda a ressurreição do corpo para, após o juízo final, ser lançado no lago de fogo, isto é, o inferno em seu estado final.

 

O comportamento do ímpio no inferno é bastante interessante. Completamente atormentado, ele pediu para que Abraão fizesse com que Lázaro molhasse o dedo na água e colocasse em sua língua. Depois, ele também pediu para que Abraão mandasse Lázaro à casa de seu pai para fazer com que seus cinco irmãos se arrependessem.

Você consegue perceber que mesmo após a morte o rico continuou com seu comportamento egoísta? Você percebe que ele continuava tratando Lázaro como um servo, um garoto de recado?

Outra coisa interessante é que o rico sabia muito bem quem era Lázaro. Ele admite conhecer pelo nome o mendigo que ficava jogado à sua porta esperando por compaixão. Suas palavras no além apenas confirmaram o quanto ele negligenciou a Palavra de Deus. Ele não amou a Deus sobre todas as coisas, muito menos seu próximo como a si mesmo.

 

Uma análise da vida de Lázaro, o pobre mendigo.

Lázaro é um nome latino que deriva do grego Lázaros, que, por sua vez, é uma transliteração do nome hebraico Eleazar, que significa “Deus tem socorrido” ou “Deus ajuda”. Se caso esse relato realmente for uma parábola, então existe a possibilidade de Jesus ter utilizado esse nome justamente para indicar que aquele mendigo, mesmo com todos os problemas e provações que enfrentou durante a vida, tinha depositado toda sua confiança em Deus.

Lázaro morreu, e diferentemente do rico, nada é dito sobre seu sepultamento. Ele não recebeu nenhuma honra terrena, nem mesmo de maneira póstuma. Todavia, algo muito mais importante e glorioso do que isto é dito sobre sua alma: Lázaro foi levado pelos anjos para estar na companhia de Abraão no Paraíso.

Note o contraste impressionante: o mendigo que aqui na terra desejava comer migalhas e tinha por companhia os cães que lambiam suas feridas, agora estava no céu, reclinado à mesa celestial juntamente com Abraão. (Mateus 8:11).

Algumas pessoas erroneamente entendem que a expressão “seio de Abraão” designa um lugar temporário, onde os santos esperam a ressurreição de seus corpos. Na verdade esse conceito não existe nas Escrituras, e essa expressão apenas faz referência ao favor especial alcançado por aquele mendigo. Enquanto na terra ele era rejeitado, no céu ele estava junto de Abraão, reclinado sobre ele, assim como o apóstolo João também fazia com Jesus. (João 13:25).

Também devemos ressaltar que Abraão é considerado na Bíblia como o grande patriarca do povo judeu. Mas não apenas isto, ele também é considerado como o pai de todos os redimidos que creem em Jesus. (Rm. 4:11).

Outra coisa interessante é o fato de que no relato, Lázaro não pronuncia uma única palavra, nem enquanto estava vivo, nem mesmo após a morte. Diferentemente do rico, Lázaro em nenhum momento precisa tentar se auto-justificar.

 

Lições da Parábola do Rico e Lázaro para sermos servos de Deus mais diligentes.

São muitas as lições que podemos tirar desse relato sobre o rico e Lázaro. Antes, precisamos enfatizar que o significado principal da Parábola do Rico e Lázaro é a advertência contra a avareza. A verdade de que as riquezas terrenas de nada valerão na eternidade fica muito clara no texto. Essa parábola é um convite ao arrependimento enquanto ainda há tempo. Após a morte nada mais poderá ser feito.

 

Estabelecido esse ensino principal, agora podemos pontuar algumas lições derivadas destes princípios da gratidão e da obediência devidas a Deus.

1. O problema não é ser rico: não existe nenhuma passagem bíblica que ensina que é pecado ser rico. O que a Palavra de Deus condena é o amor ao dinheiro. Não se pode servir a Deus e às riquezas.

Muitos personagens bíblicos foram ricos, como por exemplo, José de Arimatéia, um homem que viveu nos dias de Jesus. O ensino bíblico é de que alguém é verdadeiramente rico quando compartilha suas bênçãos materiais e espirituais com os necessitados.

2. A auto-justificação não pode livrar ninguém: como vimos, essa parábola foi direcionada aos fariseus, pessoas que achavam que poderiam se apoiar na justiça própria. Eles chamavam Abraão de pai, assim como o rico, e pensavam que por sua linhagem tinham um lugar garantido no Paraíso.

A Palavra de Deus nos revela que é somente através da justificação pela fé em Jesus Cristo que poderemos desfrutar da bem-aventurança eterna. (Romanos 5:1)

3. Após a morte, nada mais poderá ser feito: mesmo que o relato do rico e Lázaro for identificado como sendo uma parábola, não podemos negar, de forma alguma, que verdades definitivas acerca da vida no porvir são reveladas muito claramente.

Esse texto nos ensina que não existe qualquer possibilidade de comunicação entre vivos e mortos. Nem mesmo é possível alterar a condição de condenação eterna após a morte. A condição de bem-aventurança, como a de Lázaro, ou a de condenação, como a do rico, está fixada para sempre. A oportunidade de vivermos uma vida de acordo com a vontade de Deus deve ser aproveitada agora.

4. O sofrimento é eterno e sem alívio: o ensino que a morte é um sono, e que a pessoa fica completamente inconsciente não encontra sustentação bíblica. Esse ensino se equivale de interpretações equivocadas de algumas passagens do Antigo Testamento.

Na Parábola do Rico e Lázaro Jesus deixou muito claro que os que já partiram estão plenamente acordados e conscientes. Alguns aguardam o dia do juízo na bem-aventurança, enquanto outros aguardam em sofrimento.

5. A salvação é uma obra inteiramente divina: se Espírito Santo não regenerar o pecador, nem mesmo o maior dos milagres poderá fazer com que ele se convença de seu pecado. O rico pediu para que Abraão envia-se Lázaro, e depois qualquer um dos mortos, para que fosse ter com seus irmãos para que estes pudessem se converter.

É claro que o rico mais uma vez estava completamente equivocado. O Evangelho de João nos fala de outro Lázaro, aquele que Jesus o ressuscitou dos mortos. O resultado dessa ressurreição não foi a conversão dos incrédulos, ao contrário, eles começaram a planejar a morte do próprio Lázaro que acabará de ser ressuscitado. (Jo 11).

Por fim, a própria ressurreição de Jesus nos mostra que, se Deus não aceitar soberanamente o pecador por Sua infinita graça e Seu infinito amor, nunca tal pecador será salvo, ainda que alguém ressuscite dentre os mortos. O homem, morto em delitos e pecados, jamais abandona sua obstinação em ser inimigo da Palavra de Deus.

O rico, mesmo após a morte, não demonstrou arrependimento. Ele apenas lamentou seu sofrimento, mas em nenhum momento indicou que compreendeu os mandamentos do Senhor.

O caráter do rico continuou o mesmo, na imponência de sua insignificância. Ele enxergou Lázaro como um simples mendigo e não como um servo muito amado de Deus, representado na parábola por Abraão. Tentou se aproveitar de sua condição de descendente de Abraão ao chamá-lo de “pai”. No final, ele ainda pensou que, até mesmo na eternidade, seus caprichos poderiam ser atendidos.

 

Cada um terá a recompensa devida pelo seu trabalho e pela vida que viveu aqui na terra. É a lei da semeadura. Gálatas 6.7.

 

Se viveu para o bem, o bem receberá. Se viveu para o mal, o mal e a condenação eterna receberá.  Mateus 25.31-46.

31. E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;

32. e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35. porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36. estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?

38. E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?

40. E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42. porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43. sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.

44. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos?

45. Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.


Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

 

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