segunda-feira, 25 de novembro de 2019

TENHA UM CASAMENTO FELIZ E ABENÇOADO

TENHA UM CASAMENTO FELIZ E ABENÇOADO


Todo casamento começa com o namoro, mas como deve ser o namoro cristão para que o casamento seja sólido e abençoado por Deus?

como deve ser o comportamento dos namorados no namoro cristão?

Tendo em conta as perguntas acima, é muito importante o cuidado necessário quando se escolhe alguém para casar.

Geralmente, quando um relacionamento começa mal, ou seja, fora dos princípios bíblicos, ele termina mal.

Por isso, é muito importante orar, conhecer bem a pessoa, ter um bom relacionamento de amizade e buscar conselhos antes de dar o passo do casamento.

O namoro cristão deve ser e ter um relacionamento de respeito e amizade, pensando na possibilidade de casamento. É o tempo para o casal se conhecer melhor e descobrir se quer passar a vida toda junta. O namoro cristão não é o mesmo que um casamento.

A Bíblia tem alguns princípios que ajudam a guiar o namoro cristão.

Pensar no futuro.  O namoro ajuda a decidir se quer casar; não é uma brincadeira sem objetivos; se o casal acha que não vai casar, então não deve namorar.

Amizade. Um relacionamento não sobrevive só de paixão; o namoro é a altura para aprofundar a amizade e se conhecer melhor. Provérbios 17:17.

Respeito. Você está namorando uma pessoa criada à imagem de Deus, não um objeto para satisfazer seus prazeres; um relacionamento sem respeito e dignidade não é de Deus.

Honestidade. Não é bom enganar ninguém, muito menos a pessoa de quem você gosta; um relacionamento precisa de honestidade para funcionar. Colossenses 3:9-10.

Sacrifício. A Bíblia nos ensina a cuidar uns dos outros; o namoro é o tempo para aprender a não ser egoísta, para o casamento funcionar no futuro. Filipenses 2:3-4.

Fugir da imoralidade. O casal de namorados  ou de noivos prestes a casar, precisa aprender a estabelecer seus limites, para não cair na imoralidade sexual; se entregar antes do casamento só vai causar problemas e poderá até estragar o relacionamento no futuro. 1 Coríntios 6:18.

Deus em primeiro lugar. É muito bom ter alguém especial mas nada consegue tomar o lugar de Deus em sua vida; só Deus é perfeito e lhe vai completar, nunca espere isso de uma pessoa.

Lembre-se de buscar em primeiro lugar a orientação de Deus para o namoro cristão. 

Orar e ler a Bíblia é importante. Também é bom o casal procurar orientação dos pais e de um pastor ou de líder espiritual, idôneo e de confiança.


O que a Bíblia diz sobre casamento?

A Bíblia diz que o casamento é uma instituição sagrada, criada pelo próprio Deus. O texto base para o casamento se encontra em Gênesis 2:18-24. A Bíblia diz que não é bom que o homem esteja só, por isso, Deus fez uma mulher para o auxiliar.

Como era o casamento nos tempos antigos?

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o casamento representava o desejo entre os familiares dos jovens e sempre era confirmado pelos sacerdotes da época. Começava com um noivado, que era tão importante quanto o próprio casamento, como aconteceu com José e Maria.

É pecado morar junto antes do casamento?

Sim, é pecado morar junto antes do casamento. O relacionamento sexual foi criado por Deus para ser desfrutado dentro do casamento. Se um casal quer fazer sexo, deve se casar. 1 Coríntios 7:9.

Por que casar? A Bíblia diz que é para não abrasar.

O casamento foi instituído por Deus para criar relacionamentos fortes e duradouros. Deus criou o casamento para ser uma aliança para a vida toda entre um homem e uma mulher, um relacionamento especial, seguro e íntimo. A relação sexual é uma coisa muito poderosa; dentro de um relacionamento estável de compromisso é muito bom mas fora desse ideal pode causar muitos problemas. 1 Coríntios 6:18.

O casamento serve para reconhecer a responsabilidade dos cônjuges diante dos compromissos assumidos. O casal faz um compromisso público. Assim, cada um é responsável não só perante o seu cônjuge mas também perante a sociedade e perante Deus. 

O casal reconhece que o desrespeito do casamento trará consequências negativas não só no relacionamento mas também sociais e espirituais. Os prejuízos serão ainda maiores se o casal tiver filhos. 

É bom lembrar que casamento não vem pronto, casamento e construído ao longo da vida como numa construção, começa do nada, começa do ponto zero e vai levantando a construção a partir de bases sólidas. Essas bases sólidas para um casamento feliz e abençoado só se consegue ter a partir de um relacionamento e de uma intimidade com Deus e com sua palavra, a Bíblia Sagrada.  

O casamento correto serve proteger cada um dos cônjuges diante de Deus, da família e da sociedade. O casamento legal dá direitos legais a cada uma das partes, para impedir abusos de ambas as partes.

O casamento correto serve para dar estabilidade aos filhos; o casamento pretende criar um ambiente de segurança para as crianças, com o pai e a mãe comprometidos ao seu cuidado.

Nem todo o casamento dá certo. É muito importante conhecer bem a pessoa com quem você vai casar, desenvolvendo uma boa amizade. Mas morar junto antes do casamento não ajuda. A relação sexual pode confundir o casal e dificultar a tomada de uma decisão acertada. O sexo não ajuda a conhecer melhor a personalidade de alguém.

Uma união estável é o mesmo que um casamento normal diante de Deus? O que a Bíblia diz?

Não. Na Bíblia não havia casamento civil e a cerimônia mudou com o tempo, mas todo casamento válido tinha algum tipo de reconhecimento pela sociedade. Por exemplo, quando Jesus se encontrou com uma samaritana junto a um poço, ele reconheceu que ela estava morando junto com um homem mas sua união não era um casamento. João 4:17-18.

Mesmo Adão e Eva, que não tinham outras pessoas para testemunhar, tiveram a bênção de Deus para se unirem. 

Foi o próprio Deus quem os uniu em matrimônio e os abençoou. Gênesis 1:28. A bênção de Deus e o reconhecimento social de um casamento válido são muito importantes na Bíblia.

Se você já mora junto com alguém sem ser casado (a), peça perdão a Deus e procure casar-se o quanto antes. O casamento não tem que ser uma cerimônia muito luxuosa e cara. O importante é fazer um compromisso público para ser reconhecido como casamento legítimo. Se casar é um testemunho diante de Deus e da sociedade e um testemunho de que o casal está comprometido com a necessária fidelidade e quer agradar a Deus.

A Bíblia nos ensina que era proibido o casamento entre familiares muito próximos Levítico 18:6. Podia acontecer dos próprios noivos escolherem um ao outro. Génesis 29:20. Era, devia ser uma união inquebrável, rompido somente pela morte.

Só se podia dar carta de divórcio quando a mulher não agradasse em alguma coisa ao marido. Deus só permitiu que isso acontecesse por causa da dureza do coração do homem mas não foi assim desde o princípio.

No casamento, era proibido a poligamia, apesar de ter sido muito comum. O casamento também tinha propósitos divinos, como na vida de Oséias, onde Deus quis ensinar ao povo sobre a relação monogâmica que deviam ter com Ele.

O que o casamento deve ser.

O casamento deve ser a união de um homem com uma mulher, que se tornam uma só carne.

O casamento deve também ser para a multiplicação da humanidade.

O casamento deve ser a união de duas pessoas de sexo diferente e com os mesmos propósitos, princípios e valores para a formação de uma família e geração de filhos.  

O casamento deve ter o compromisso sincero de um para com o outro, para com Deus e para com as testemunhas diante do altar.

O casamento deve ter a consciência do pleno cumprimento do dever de ambas as partes dentro dele. 

O casamento deve ser para glorificar a Deus.

No casamento, o homem e a mulher devem cumprir as ordens de Deus. O homem deve amar a sua mulher como Cristo amou a igreja, e a mulher deve ser submissa ao seu marido, em Cristo. 

O que Deus fala sobre o amor entre um casal?

O amor entre um casal é uma grande bênção de Deus para ser desfrutado dentro do casamento. Deus criou o homem e a mulher para estarem juntos. O amor mantém o casal unido, mesmo nos momentos mais difíceis. Cânticos 8:7.

Amar é uma decisão. Quando um homem e uma mulher gostam um do outro, precisam tomar uma decisão: amar ou não amar. O amor é mais que atração. O amor de casal é querer o bem do outro e lutar pela união, mesmo quando é muito difícil.

Vejam em 1 Coríntios capítulo 13 o que é o amor?

Para o casal decidido a se amar, Deus instituiu o casamento. Mateus 19:4-6. 

O casamento é a prova que o casal está comprometido com o amor. Dentro do casamento, o sexo é uma bênção de Deus que cria mais intimidade entre o casal, fortalecendo o amor. O sexo também é uma forma de espalhar o amor, produzindo filhos que serão criados dentro do ambiente de amor da família guiada por Deus.

Como é o amor entre um casal, casados segundo os princípios bíblicos?

Deus criou o amor entre um casal para ser um relacionamento de respeito e cuidado de um pelo outro. O homem cuida da mulher e a mulher cuida do homem. Em 1 Coríntios 13:4-7 Deus fala sobre o amor puro, que também se aplica ao casal:

O amor é paciente. Ninguém é perfeito, o homem e a mulher precisam ter paciência com as falhas um do outro.

O amor não inveja. Um casal que se ama fica alegre com os sucessos um do outro e não tenta limitar ou prender um do outro. 

O amor não se vangloria, não se orgulha. O orgulho impede o casal de consertar seus erros.

O amor não maltrata. Cada um deve amar seu cônjuge como a si mesmo, sem ferir e sem ser ferido.

O amor não procura seus próprios interesses. Um casal egoísta não vai sobreviver, cada um deve cuidar dos interesses do outro.

O amor não se ira facilmente, não guarda rancor. A mágoa causa divisão e desconfiança; o perdão é essencial para um casal.

O amor não se alegra com a injustiça. A justiça mantém o relacionamento equilibrado.

O amor se alegra com a verdade. A honestidade com o amor constrói um relacionamento saudável e sustentável. 

O amor tudo sofre. O casal que se ama de verdade está pronto a fazer sacrifícios por esse amor.

O amor tudo crê, tudo espera. O amor de um casal tem a total esperança em Deus; porque Deus e que vai abençoar quem fica firme compromisso do amor no casamento. 

O amor tudo suporta. O casal unido pelo amor consegue enfrentar e superar todas as dificuldades da vida, com a ajuda de Deus.


Vejamos o que é o casamento cristão de acordo com a Palavra de Deus.


Não podemos deixar de perceber que Deus vê o casamento como um relacionamento sagrado e altamente valorizado por Ele.

Deus criou toda a humanidade com a capacidade de prosperar e aproveitar a vida, casada ou não. 

Mas para aqueles de nós que escolheram o casamento, não é a perspectiva de uma vida feliz juntos o que nos motiva a entrar em um relacionamento matrimonial e prometer amar e cuidar uns aos outros, até que a morte nos separe?

Como cristãos, vamos ao mesmo tempo perceber que, para que um casamento tenha sucesso e seja verdadeiramente uma união feliz, é bom procurar na Bíblia alguns fatos e diretrizes vitais que nos ajudarão em nosso caminho.

O casamento Cristão é um relacionamento feliz e gratificante.

É muito claro que, desde o início, Deus pretendia que a união matrimonial fosse abençoada, gratificante e feliz. Primeiro, Ele criou o homem à sua própria imagem e semelhança. Capaz de amar, comunicar e criar, e colocou-o em um belo jardim onde todos os desejos de um coração humano puro poderiam ser encontrados. Mas o incrível trabalho de criação de Deus não foi completo até que Ele fez uma mulher. “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”. Gênesis 2:18. 

Uma ajudante, uma companheira, seu igual, alguém para lhe completar, compartilhar seus pensamentos mais profundos, retornar e corresponder seu amor infalível com seu cônjuge.  Quando Deus levou a mulher a Adão, sua alegria foi completa como ele declarou, “Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne”. Gênesis 2:23.

Após esta declaração, lemos, “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:24. 

O próprio Senhor Jesus repete este versículo em Mateus 19:5 e acrescenta, “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Mateus 19:6. O apóstolo Paulo novamente se refere ao mesmo versículo, explicando que a união matrimonial é uma figura do “grande mistério” entre Cristo e a igreja. (Efésios 5:32).


Um problema muito real no relacionamento do casamento. 

Não podemos deixar de perceber que Deus vê o casamento como um relacionamento sagrado e consagrado ao Senhor para serem felizes no seu cotidiano. Isso é o que Ele pretendia que fosse desde o começo. Ele também desde o princípio deu à humanidade leis que garantiriam a felicidade enquanto Suas leis fossem obedecidas. Infelizmente, porém, um ato de desobediência mudou tudo e o pecado entrou no mundo através da escolha errada de Adão e Eva ouvindo a voz enganosa da serpente. 

Se formos honestos, admitiremos rapidamente que ainda é o pecado que destrói relacionamentos, perturba a harmonia do casamento e faz com que o amor se torne frio.

A maioria das pessoas percebe que nascemos como criaturas egoístas e egocêntricas, com uma incrível capacidade de olhar para nós mesmos e para nosso próprio prazer, desprezando aos que nos rodeiam. Para um casamento feliz é necessário o compartilhamento da felicidade com o seu cônjuge.  No casamento tudo deve ser compartilhado entre os cônjuges. Jesus nos ensina em Lucas 9:23. “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Portanto nada deve impedir o casal de ser feliz na vida. Cada um deve carregar a sua cruz sendo pesada ou não. No casamento o peso da cruz, que são as dificuldades, os problemas, as incompreensões e talvez até as incompatibilidades, devem ser compartilhadas, além é claro das vitórias e dos momentos felizes da vida a dois. 

A renúncia do “eu" para que o “nós” prevaleça e o casamento seja abençoado. 

Para entender melhor isso, precisamos entender o que significa “negar a nós mesmos” e “tomar nossa cruz”. Podemos nos negar a nós mesmos com bastante facilidade as melhores e mais desejáveis e importantes coisas da vida. Porém no relacionamento conjugal tudo é diferente, tudo tem que ser compartilhado com o cônjuge.

“Negar a nós mesmos” tem a ver com nossa própria vontade, nossos desejos, vontades e demandas que derivam de nossa natureza autocentrada como sêres humanos. Como resultado da queda, nossa própria vontade é quase sempre contrária à vontade de Deus. 

Em um relacionamento matrimonial, logo descobriremos que não apenas dois corações e vidas se unem, mas também duas personalidades distintas, cada uma com sua vontade e vontade própria.

Jesus também tinha uma vontade humana, mas Ele disse, se referindo ao Pai: “Não a minha vontade, mas a Tua vontade”. Lucas 22:42. Jesus escolheu negar a Sua vontade para fazer a vontade de Deus, o Pai. Em Hebreus 10: 9 Ele diz, “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade.” Jesus veio para fazer a vontade de Deus em Seu corpo humano, e isso custou a Sua própria vida, abrindo não da Sua vontade própria. Ele é o nosso exemplo em tudo, então nós também podemos negar a nossa vontade e fazer a vontade de Deus. Isso resultará em um relacionamento feliz e um casamento cada vez melhor.

Jesus morreu na cruz para expiação dos nossos pecados. Mas durante a Sua vida, Ele tomou Sua cruz, significando que os nossos pecados que Ele levou em Sua natureza humana, não o permitiu que Ele vivesse. O profeta Isaías diz em Isaías 53 que Ele, Jesus, levou sobre si as nossas dores e ad nossas enfermidades. O Senhor Jesus nos convida a segui-lo neste caminho onde o pecado pode ser vencido no poder do Espírito Santo. Se aceitarmos Seu convite e seguirmos Seus passos, Sua vida também se manifestará em nossos corpos, para o crescente benefício e bênção dos que nos rodeiam, incluindo nosso cônjuge e nossa prole. 

No relacionamento do casamento podemos enriquecer a vida um do outro.

É uma boa notícia que Deus não mudou de ideia sobre o casamento, apesar do pecado que veio ao mundo através do primeiro casal. Seu coração anseia que sejamos bem sucedidos para nós e para nossas famílias. O Seu amor nos proveu com leis que, se as mantivermos, nos libertarão de nossa natureza humana para que possamos aprender a amar uns aos outros como Ele nos amou primeiro. A natureza humana é má, é perversa, mas se deixarmos a natureza de Cristo nos dominar, seremos melhores e mais que vencedores juntos com a esposa e filhos. É preciso muito pouco para um pequeno mal entendido, um hábito de que não gostamos, uma palavra impensada ou um olhar crítico para colocar uma nuvem sobre nossos relacionamentos. A natureza humana é tão facilmente ofendida, mas existe a palavra de perdão, para que a felicidade do casamento continue sem olhar para trás. 

Mas, felizmente também temos a Palavra e as leis de Deus para nos ajudar. Se seguirmos, por exemplo, as palavras de Colossenses 3: 12-14, temos boa esperança para um relacionamento feliz e satisfatório da maneira que Deus pretendia que fosse. “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição”.

Isso não significa que sempre concordaremos ou manteremos o mesmo ponto de vista sobre todos os assuntos. Deus nos criou como indivíduos diferentes com personalidades e maneiras de pensar. Mas podemos nos encorajar mutuamente de acordo com as leis de Deus, Sua bondade e Sua misericórdia. Desta forma, podemos enriquecer as vidas uns dos outros e ser os verdadeiros ajudantes uns dos outros que Deus pretendia que fôssemos.

Uma relação de confiança mútua e fidelidade exemplar.

A Bíblia diz que o casamento é honrado entre todos. (Hebreus 13: 4) Ele quer dizer que é um relacionamento honroso para ambas as partes. Não há lugar no coração de Deus ou nos seus planos para a humanidade para a opressão, seja da parte do homem ou da mulher, independentemente de qual cultura ou de qual origem viemos.

Em Provérbios 18:22 lemos, “Aquele que encontra uma esposa, acha o bem”. Deus abençoou o relacionamento matrimonial desde o início. (Gênesis 1: 27-28), e Ele claramente pretendia que fosse de mútua confiança e fidelidade uns aos outros. Como companheiros no modo de vida, marido e mulher podem trabalhar juntos como uma equipe e aprender a amar uns aos outros mais e mais, para que possam crescer juntos em tudo o que é bom. Se esta é a nossa experiência, então podemos verdadeiramente dizer que temos um casamento feliz, sabendo ao mesmo tempo que o que é bom sempre pode ser melhor, pode melhorar ainda mais com a vontade de Deus. 

E se ainda não estivermos lá, não temos motivos para perder a esperança. Nós podemos ter plena confiança em Deus que podemos chegar aos píncaros da glória e do sucesso na área conjugal. Deus ainda ama criar seres humanos e suas famílias e, se O buscarmos e O seguirmos, pela fé, nossas famílias serão exemplo no meio dessa sociedade tão desgastada pela inversão de valores. Pelo poder de Deus e seus mandamentos, sempre temos Suas boas leis e mandamentos operando para nos dar vitórias. 

Ele criará uma nova vida dentro de nós, seremos ou somos dominados pela nossa nova natureza, a natureza de Cristo. 

Então, também em nosso relacionamento matrimonial, nos tornaremos uma nova criação em Cristo. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”. Efésios 2:10.

Desejo à todos muitas felicidades no seu casamento. Sejam felizes para sempre. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 





segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A PSICOLOGIA PASTORAL É UMA NECESSIDADE URGENTE

A Psicologia Pastoral é uma necessidade urgente nas igrejas evangélicas. 


A Psicologia define que o stress, ou stresse é o precedente de outros males e doenças mentais que são muito comuns em nossos dias. O stress é o que precede à depressão que, muitas vezes vem acompanhada da síndrome do pânico. 

A palavra estresse vem sendo muito utilizada nos dias atuais, usam indiscriminadamente sempre que o individuo se sente com um chamado "peso sobre as costas" ou "uma sobrecarga de trabalho". Em contato com alguns colegas de trabalho, muitos alegam que sofrem desse mal. Mas afinal de contas o que é o estresse, é somente no trabalho que se desenvolve essa moléstia? O conceito original de estresse foi apresentado antes (1936) pelo pesquisador canadense de origem francesa Hans Selye a partir de experimentos, onde animais eram submetidos a situações agressivas diversas (estímulos estressores), e cujos organismos respondiam sempre de forma regular e específica.


Selye descreveu toda ocorrência do Estresse sob o nome de Síndrome Geral de Adaptação, a qual comportava três fases sucessivas: alarme, resistência e esgotamento. Após a fase de esgotamento, observava o surgimento de algumas doenças, tais como a úlcera péptica, a hipertensão arterial, artrites e lesões miocárdicas. 

O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Esse evento pode ter dois sentidos, entre negativo ou positivo.


Quando o estresse é positivo, em sua fase inicial, a do alerta, o organismo produz adrenalina, onde o individuo aumenta o animo, vigor e energia fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. O lado negativo do estresse "quando em excesso", o individuo ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação, causando uma redução dos nutrientes e energia mental. 

Atualmente o estresse é descrito em quatro fases, dentre elas: Fase do Alerta, Fase de Resistência, Fase Quase Exaustão (descoberta recentemente) e Fase de Exaustão. Na fase de Quase Exaustão é qualificado pelo surgimento de muita ansiedade, o indivíduo vivencia uma gangorra emocional, onde a resistência física e emocional começa a sucumbir.


Coisas que em situações normais como pensar lucidamente, tomar decisões, rir de coisas engraçadas e trabalhar se torna um problema e causa desconforto. A fase patológica é a Fase de Exaustão, quando acontece um desequilíbrio interior muito acentuado, o individuo entra em Depressão, suas atividades laborais ficam prejudicadas, as tomadas de decisões são precipitadas além de ser um caminho aberto para o surgimento de outras patologias tais como, úlceras, aumento da pressão arterial, psoríase e vitiligo.

Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) é classificado pela letra F-43.2 conhecido como Transtorno de adaptação que podemos entender como estado de sofrimento e de perturbação emocional subjetivos, que travam usualmente o funcionamento e o desempenho sociais. 

Ocorrendo no curso de um período de adaptação a uma mudança existencial importante ou a um acontecimento estressante. O fator de estresse pode afetar a integridade do ambiente social do sujeito (luto, experiências de separação) ou seu sistema global de suporte social e de valor social (imigração, estado de refugiado); ou ainda representado por uma etapa da vida ou por uma crise do desenvolvimento, escolarização, nascimento de um filho, derrota em atingir um objetivo pessoal importante, como por exemplo a aposentadoria, bem como s falta de sucesso em suas empreitadas. 


A predisposição e a vulnerabilidade individuais desempenham um papel importante na ocorrência e na sintomatologia de um transtorno de adaptação; admite-se, contudo, que o transtorno não teria ocorrido na ausência do fator de estresse considerado. As manifestações, variáveis, compreendem: humor depressivo, ansiedade, inquietude ou uma combinação dos precedentes, sentimento de incapacidade de enfrentar, fazer projetos ou a continuar na situação atual, assim como certa alteração do funcionamento do cotidiano.


Já na Classificação das Doenças Mentais da Associação Norte-Americana de Psiquiatria o (DSM.IV) descreve como Transtorno de Estresse Agudo 308.3, onde a característica essencial do Transtorno de Estresse Agudo é o desenvolvimento de uma ansiedade característica, sintomas dissociativos e outros, que ocorrem dentro de 1 mês após a exposição a um estressor traumático extremo.

A Psicologia Pastoral é uma necessidade urgente em nossos dias nas igrejas a começar pelo púlpito. 

Muitos pastores e líderes evangélicos também precisam de tratamento psicológico pastoral dentro das suas próprias igrejas e nos seus gabinetes pastorais ou púlpitos.

Lembrando que nenhum líder evangélico deve atender uma pessoa do sexo oposto sozinho em seus gabinetes pastorais. Há necessidade de estarem acompanhados de seus cônjuges ou de pessoas com idoneidade,  experiência e de caráter  cristão ilibado para tal fim. Sempre deve-se ter estes cuidados porque ambos podem ter as mesmas necessidades e vai agravar mais os problemas de cada um. A Psicologia Pastoral não é para gerar conflitos, mas sim para ajudar a  resolve-los.

O profeta Elias. O profeta solitário. O profeta que tinha poucos amigos. 

O profeta Elias viveu a maior parte de sua vida solitário nos desertos, nos montes e cavernas. Não se tem notícias de que ele tenha casado. Viveu única e exclusivamente para Deus e para o seu difícil ministério profético. Deus não permitiu que ele morresse, mas o arrebatou vivo para as moradas eternas. 

O profeta Elias após sofrer constantes ameaças de morte por parte de Jezabel, do rei Acabe e seus filhos, e muito embora fosse um homem de Deus e confiava plenamente em Deus, teve um aparente princípio de depressão, sendo tratado diretamente por Deus que lhe enviou dois anjos com alimentos, água e a palavra de confiança e conforto que ele tanto precisava naquele momento em que a casa real ordenou que se matassem todos os profetas do Deus de Israel, principalmente o profeta Elias. 

Vejamos esta história no livro de 1 Reis capítulos 19 ao 22.

1 Reis 19.1-7ss. 

Jezabel ameaça Elias

1    E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito e como totalmente matara todos os profetas à espada. 2 Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses e outro tanto, se decerto amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles. 3 O que vendo ele, se levantou, e, para escapar com vida, se foi, e veio a Berseba, que é de Judá, e deixou ali o seu moço.
4 E ele se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. 5 E deitou-se e dormiu debaixo de um zimbro; e eis que, então, um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. 7 E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque mui comprido te será o caminho.

Da síndrome do pânico à depressão profunda.

No mundo moderno e cheio de tantas novidades onde as pessoas se desgastam em dois ou três empregos ou empresas, muitas dessas pessoas sofrem com as mais variadas doenças mentais pelo desgaste emocional e cansaço mental inimaginável. 

Segundo todas as estatísticas atuais, é muito provável que você conheça alguém que está sofrendo com uma doença mental. Como vimos acima tudo começa com uma vida estressante.  

Mas qual deve ser a resposta do cristão quanto às doenças mentais?

Não existem respostas fáceis na Bíblia sobre este assunto. Uma doença mental pode ter várias causas e a solução nem sempre é simples nem rápida, muitos familiares, pastores e líderes evangélicos atribuem tais doenças à possessão demoníaca. Mas Jesus oferece esperança, Jesus é a única esperança, é nem sempre se configura de fato como possessão demoníaca, mas fraqueza mental, debilidade emocional e por aí vai. 

Marcos 16.17-18
17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.


Qualquer que seja a origem do problema, existem algumas atitudes essenciais que você pode tomar como cristão para ajudar alguém com uma doença mental.


Amar em primeiro lugar para depois tratar pessoas acometidas por tantos males e ataques malignos travestidos de doenças mentais. Todo tratamento para pessoas acometidas por essas doenças mentais, é longoe difícil, tanto na área profissional com psicólogos e ou psiquiatras como na vida espiritual com pastores e líderes treinados na palavra de Deus para tal fim aplicando em primeiro lugar a oração, a intercessão, o clamor a Deus em favor da  pessoa e da família e por fim aplicando a psicologia pastoral com muita habilidade espiritual  e com a necessária e eficiente unção do Espírito Santo de Deus. 


O que é demência?

É uma perda de origem orgânica, frequentemente progressiva, sobretudo da memória, mas que também compromete o pensamento, julgamento e ou a capacidade de adaptação a determinadas situações sociais. 

E por extensão é um comportamento inusual que aparenta ou sugere loucura; insensatez, doidice, parvoíce.

Comportamentos semelhantes já observados pela psiquiatria: Alucinação, Afronésia, Alheação, Alheamento, Alienação, Amência, Amnésia, Deliração, Deliramento, Delírio, Desilusão, Dementação, Desvairo, Desvario, Frenesi, Frenesim, Insânia, Insanidade, Loucura, Mania, Piloura, Psicopatia, Tresvario, Devaneio Excessivo, Veneta, Desatino, dentre outros. 


Em meio a tanto debate sobre doenças mentais (se são reais, de onde vêm, como tratar, etc), é muito fácil esquecer do mais importante: que pessoas acometidas por esses graves males na mente precisam de socorro e precisam ser tratadas e cuidadas com muito amor, mesmo porque muitas não sabem nem o que estão fazendo ou falando, se estão com roupa ou sem roupa, se estão com fome ou sem fome, se alimentaram ou não, se dormiram ou não, geralmente dizem que não dormem, não sabem se teem empregos ou não, esquecem o nome, esquecem o endereço de casa, esquecem quem são parentes e amigos, e por ai vai. Estou falando com conhecimento de causa, por ver e ajudar pessoas e famílias nessas condições nos meus trinta e sete anos de ministério pastoral. 

Pessoas acometidas por essas doenças passam a viver num mundo imaginário, quase sem volta e o tratamento é lento e demorado.  

Independentemente de sua posição sobre o assunto, você é chamado para amar uma a uma dessas pessoas com uma ou mais doenças mentais ou físicas. 


A Bíblia diz que, sem amor, nada que você faz tem valor. Vejam sobre o amor em 1 Coríntios capítulo 13. Se você quer ajudar alguém, então faça com amor. Amar é uma atitude, e uma característica do Cristão. Significa lembrar que a pessoa está sofrendo de uma doença mental, mas ela também é amada por Deus e é criada à imagem e semelhança de Deus, tal como você. E, tal como você e eu precisamos do amor de Deus, essas pessoas também necessitam desse grande amor para serem compreendidas e até curadas para a glória de Deus.

Um grande problema associado à doença mental é o medo e o pavor. Quando as pessoas não entendem o que se passa, afastam-se com medo de quem tem uma doença mental. Na verdade algumas doenças e distúrbios mentais deixam as pessoas agressivas,  mas o amor afasta o medo e ajuda a compreender a situação de quem está sofrendo. A ajuda espiritual, pastoral e da membrezia da igreja é muito necessária até para orientar as famílias que teem pessoas assim no seu convívio cotidiano. 

Há uma sensação de que as pessoas com doenças mentais estão invariavelmente possessas e endemoniadas, o que nem sempre se confirma, muito embora o inimigo aproveita da situação se a família não estiver em constante vigilância e oração. 

Pessoas acometidas por essas doenças não podem ficar sozinhas em hipótese nenhuma. Elas têm efeitos colaterais muito fortes dos remédios tarja preta que são necessários para o tratamento; geralmente essas pessoas saem para a rua sem destino, com roupas ou não e não sabem como voltar para casa.   

Aqui entra o nosso assunto principal desta postagem que é a psicologia pastoral. 


A Psicologia Pastoral está em decadência e em desuso nas igrejas nos dias atuais. 

Um dos fatores é exatamente porque é muito desgastante e trabalhoso, exigindo dos líderes religiosos  muita paciência e muita perseverança no acompanhamento de pessoas assim.

Os Pastores e líderes religiosos evangélicos das grandes igrejas e dos grandes ministérios preferiram e ou preferem “terceirizar" está área tão difícil, trabalhosa e desgastante, para psicólogos (e ou psiquiatras e aí sim nos consultórios e clínicas especializadas) da iniciativa privada do que exercer uma de suas principais funções nas lides pastorais que é acompanhamento psicológico de suas ovelhas. 

Além do pastor principal das igrejas, os grandes ministérios com centenas e milhares de membros também teem dezenas de pastores e líderes e todos deveriam estar aptos a exercer este importante ministério que é o da psicologia pastoral. 


Relacionamos aqui o que é síndrome do pânico, medo, transtornos mentais, emocionais e comportamentais, muito frequente hoje em dia no meio da sociedade que vivemos e principalmente nas nossas igrejas.  

A Síndrome do pânico é um dos transtornos de ansiedade mais comum. Geralmente é diagnosticado em pessoas que experimentam ataques de medo e pânico espontâneas, repentinas e inesperadas.

Os episódios de síndrome do pânico são marcados por crises de ansiedade quase que inexplicáveis, que podem estar associados a sintomas físicos semelhantes ao de um ataque cardíaco. Estima-se que 3% dos brasileiros experimentem pelo menos um episódio desses por ano.

Os indivíduos com este quadro, em geral, permanecem constantemente preocupados com o medo de um ataque recorrente. 

Os ataques de pânico ocorrem inesperadamente, às vezes até durante o sono.

A Síndrome do Pânico afeta milhões de pessoas.

Cerca de seis milhões de americanos experimentam um episódio de síndrome de pânico em um determinado ano. 

Normalmente, no início da idade adulta, as mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a ter transtorno de pânico.

Segundo dados do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IPq – HCFMUSP), 10% da população pode sofrer crises sem motivo aparente, denominadas crises de pânico. Cerca de 3,5% dessas pessoas sofrem ataques repetidos, o que pode causar alterações no comportamento e um medo intenso.

Segundo Artur Scarpato, psicólogo, mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista no tratamento de Transtornos de Ansiedade, a Síndrome do Pânico é um transtorno no qual a ansiedade, que ocorre de modo alterado, é o principal sintoma. 

A pessoa sente ansiedade e ao mesmo tempo se apavora com suas reações. É um movimento duplo de sentir e temer o que se sente, o que intensifica a reação emocional a um grau extremo de ansiedade, um estado psicológico de pânico. Quase psicótico. 

Ataque de pânico.

Um ataque de pânico pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento.

O sujeito ou a pessoa sente-se aterrorizado e sobrecarregado, mesmo que não esteja em perigo. 

Trata-se de um início abrupto de medo ou desconforto intenso que atinge o pico em poucos minutos.

Um ataque geralmente passa entre 5 a 10 minutos, mas pode durar horas. Pode parecer que você está tendo um ataque cardíaco ou um derrame. Portanto, as pessoas com ataques de pânico geralmente acabam na sala de emergência para avaliação.

Se não for tratado, o transtorno de pânico pode levar à agorafobia ou à claustrofobia, um medo intenso de estar fora ou em espaços fechados.

Sintomas físicos da síndrome do pânico.

A síndrome do pânico inclui pelo menos quatro dos seguintes sintomas:

Palpitações, coração batendo ou aceleração cardíaca.

Sudorese. Tremores ou estremecimentos. Sensações de falta de ar ou sufocação. Sentimentos de bloqueio. Dor no peito ou desconforto e palpitações cardíacas. Náuseas e ou desconforto abdominal. Sentir-se tonto, instável, com cabeça leve demais a ponto de desmaiar. Calafrios ou sensações de calor. Parestesia (sensações de dormência ou formigamento). Desrealização (sentimentos de irrealidade) ou despersonalização (se sentindo separado de si mesmo). Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. Medo de morrer.


A despersonalização ou desrealização ou simplesmente “DP” é uma doença reconhecida pela psiquiatria e pela psicologia. A pessoa pode adquiri-la através de outros problemas como, depressão, transtorno bipolar e de personalidade, além de esquizofrenia catalogada ou atípica. Ou pode adquiri-la naturalmente, com situações de ansiedade ou através de traumas vividos, tanto físicos quanto psicológicos. A mente pode simplesmente se dissociar da realidade, como um mecanismo de defesa no caso de um conflito interno muito intenso. 

Os termos transtorno, distúrbio e doenças psíquicas combinam-se e se anexam aos termos de doenças mentais. Estão intrinsecamente associados principalmente aos diagnósticos psíquicos e psiquiátricos. Isso acontece para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica e ou mental. 

Os transtornos mentais são um campo de investigação interdisciplinar que envolvem áreas como a psicologia, a psiquiatria e a neurologia. As classificações diagnósticas mais utilizadas como referências no serviço de saúde e na pesquisa hoje em dia são o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais - DSM IV, DSM V e a Classificação Internacional de Doenças - CID-10.

Em psiquiatria e em psicologia prefere-se falar transtornos, perturbações, disfunções ou distúrbios psíquicos e não em doença; isso porque apenas poucos quadros clínicos mentais apresentam todas as características de uma doença no sentido tradicional do termo, isto é, o conhecimento exato dos mecanismos envolvidos e suas causas explícitas. 

O conceito de transtorno, ao contrário, implica um comportamento diferente, desviante, "anormal". No Brasil, a Câmara Federal aprovou em 17 de março de 2009, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 6013/01, do deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que conceitua transtorno mental, padroniza a denominação de enfermidade psíquica em geral e assegura aos portadores desta patologia o direito a um diagnóstico conclusivo, conforme classificação internacional.

O projeto determina que transtorno mental é o termo adequado para designar o gênero enfermidade mental, e substitui termos como "alienação mental" e outros equivalentes.

Faço aqui um alerta muito importante: 

As pessoas que tomam esses remédios tarja preta, que são necessários para o tratamento e combate dessas “doenças” transtorno e as “doenças” ansiolíticas, precisam de cuidados e cuidadores especiais diuturnamente. Ao ler a bula de cada um desses remédios você vai perceber que um dos efeitos colaterais da maioria deles é o desejo constante de se matar, ou seja, de cometer o suicídio. De preferência não deixe que a própria pessoa administre seus remédios, mas que tenha uma pessoa, um(a) acompanhante capacitado (a) para fazê-lo. Isso porque é comum as pessoas com esses distúrbios nunca acharem que estão necessitando dos remédios e com suas próprias mãos não aceitam tomar os remédios. Geralmente jogam fora escondidos das pessoas. Se colocar debaixo da língua, também jogam fora. Portanto tenham o cuidado de verificar se realmente a pessoa tomou a medicação. Se a pessoa tem que tomar os remédios e não tomar, procure o médico imediatamente antes que a pessoa doente entre em crise profunda. 
  

Transtornos mentais e comportamentais. 

Principais informações

Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes. Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas.

Entre os transtornos mentais, estão o stresse  a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo.

Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão, por exemplo. 

Há tratamentos eficazes para os transtornos mentais e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles.

O acesso aos cuidados de saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e apoio social é fundamental.

A carga dos transtornos mentais continua crescendo, com impactos significativos sobre a saúde e as principais consequências sociais de direitos humanos e econômicas em todos os países do mundo.

Depressão

A depressão é um transtorno mental comum e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Globalmente, estima-se que 300 milhões de pessoas são afetadas por essa condição. Mais mulheres sofrem de depressão que homens.

A depressão é caracterizada por tristeza, perda de interesse ou prazer, sentimentos de culpa ou baixa autoestima, sono e apetite alterados, cansaço e falta de concentração. 

Quem sofre com essa condição pode também ter múltiplas queixas físicas sem nenhuma causa aparente. A depressão pode ser de longa duração ou recorrente, prejudicando substancialmente a capacidade das pessoas de serem funcionais no trabalho ou na escola, assim como a capacidade de lidar com a vida diária. Em seu estado mais grave, a depressão pode levar ao suicídio.

Os programas de prevenção têm demonstrado a redução da depressão, tanto em crianças (proteção e apoio psicológico após abuso físico e sexual, por exemplo) e adultos (assistência psicossocial após desastres e conflitos, por exemplo).

Existem também tratamentos eficazes. A depressão em seu estado leve e moderado pode ser efetivamente tratada com terapias que utilizam o diálogo, como a cognitivo-comportamental e psicoterapia. 

Os antidepressivos podem ser uma forma eficaz de tratamento para a depressão de moderada a grave, mas não são a primeira linha de tratamento para casos de depressão leve. Eles não devem ser usados para tratar a depressão em crianças e não são a primeira linha de tratamento em adolescentes, grupo em que esses medicamentos devem ser usados com cautela.

O tratamento da depressão deve incluir aspectos psicossociais, como a identificação de fatores de estresse, tais como problemas financeiros, dificuldades no trabalho ou abuso físico/mental, assim como identificar fontes de apoio, como familiares e amigos. A manutenção ou reativação de interações e atividades sociais é importante.

Transtorno afetivo bipolar

Esse transtorno afeta cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo. Consiste tipicamente em episódios de mania e depressão, separados por períodos de humor normal. Os episódios de mania envolvem humor elevado ou irritado, excesso de atividade, pressão de fala, autoestima inflada e uma menor necessidade de sono, os quais teem que tomar remédio tarja preta para dormir, principalmente. As pessoas que têm episódios de mania, mas não experimentam episódios depressivos, também são classificadas como tendo transtorno bipolar.

Estão disponíveis abordagens eficazes para o tratamento da fase aguda do transtorno bipolar e para a prevenção de novas crises. 

Trata-se de medicamentos que estabilizam o humor. O apoio psicossocial é um componente importante na linha de tratamento.

Esquizofrenia e outras psicoses

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta cerca de 23 milhões de pessoas em todo o mundo. Psicoses, incluindo a esquizofrenia, são caracterizadas por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, consciência do “eu” e comportamento. As experiências psicóticas comuns incluem alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsas crenças ou suspeitas firmemente mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário).

O transtorno pode tornar difícil para as pessoas afetadas trabalhar ou estudar normalmente.

O estigma e a discriminação podem diminuir o acesso à saúde e aos serviços sociais. Além disso, as pessoas com psicose correm alto risco de exposição a violações de direitos humanos, como o confinamento de longo prazo em instituições.

A esquizofrenia geralmente tem início ao fim da adolescência ou no começo da vida adulta. O tratamento com medicamentos e apoio psicossocial é eficaz. Com o tratamento adequado e suporte social, as pessoas afetadas podem voltar a ter uma vida produtiva e integrada à sociedade. O bullying é uma das causas capazes de afetar a consciência e o intelecto de um adolescente à ponto de levá-lo ao caminho desses transtornos. 

Ampliar o acesso a formas de assistência cotidiana, atenção domiciliar e suporte para a inserção no mercado de trabalho são medidas de apoio para que as pessoas que sofrem com transtornos mentais graves, como a esquizofrenia, atinjam os objetivos de sua reabilitação, já que enfrentam maiores dificuldades em acessar empregos ou residência.  
  
A Demência propriamente dita. 

Em todo o mundo, cerca de 50 milhões de pessoas têm demência. A condição é geralmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há deterioração da função cognitiva (isto é, a capacidade de processar o pensamento) para além do que se poderia esperar no envelhecimento normal. 

Ela afeta memória, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, capacidade de aprendizagem, linguagem e julgamento. O comprometimento da função cognitiva é comumente acompanhado, e ocasionalmente precedido, pela deterioração do controle emocional, comportamento social ou motivação.

A demência é causada por uma variedade de doenças e lesões que afetam o cérebro, como o Alzheimer ou acidente vascular cerebral.

Embora não haja atualmente tratamento disponível para curar a demência ou para alterar seu curso progressivo, muitos tratamentos estão em vários estágios de ensaios clínicos. Muito pode ser feito, no entanto, para apoiar e melhorar as vidas das pessoas com demência, seus cuidadores e famílias.

Distúrbios de desenvolvimento, incluindo o autismo.

O termo transtorno de desenvolvimento abrange deficiência intelectual e transtornos invasivos de desenvolvimento, incluindo o autismo. 

Os distúrbios de desenvolvimento geralmente têm início na infância, mas tendem a persistir na idade adulta, causando comprometimento ou atraso nas funções relacionadas à maturação do sistema nervoso central. Eles geralmente seguem um curso constante, em vez de os períodos de alternância entre estabilizações e crises que caracterizam muitos outros transtornos mentais.

A deficiência intelectual é caracterizada pela diminuição de habilidades em várias áreas de desenvolvimento, como o funcionamento cognitivo e o comportamento adaptativo. Essa condição diminui a capacidade de adaptação às exigências diárias da vida.

Os sintomas de transtornos invasivos de desenvolvimento, como o autismo, são comportamento social, comunicação e linguagem prejudicados e uma estreita faixa de interesses e atividades, que são únicas para o indivíduo e realizadas repetidamente. 

Os transtornos de desenvolvimento frequentemente se originam na infância ou na primeira infância. As pessoas com esses transtornos ocasionalmente possuem algum grau de deficiência intelectual.

O envolvimento da família no cuidado de pessoas com essa condição é fundamental. É importante conhecer as situações e atividades que causam tensão e bem-estar ao indivíduo, assim como descobrir quais ambientes são mais apropriados para uma melhor aprendizagem. 

O estabelecimento de rotinas diárias (horários para alimentação, brincadeiras, contato com outras pessoas e sono) ajuda a prevenir estresse desnecessário. É essencial também que os serviços de saúde façam um acompanhamento regular de crianças e adultos com transtornos de desenvolvimento e se mantenham em contato com seus cuidadores.

A comunidade em geral tem um papel a desempenhar no que diz respeito aos direitos e necessidades das pessoas com deficiência.

Quem está em risco de desenvolver transtornos mentais?

Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros, mas também os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário.

Estresse, genética, nutrição, infecções perinatais e exposição a perigos ambientais também são fatores que contribuem para os transtornos mentais.

Sistema de saúde e apoio profissional 

Os sistemas de saúde ainda não responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta é ampla em todo o mundo. Em países de baixa e média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem tratamento. Em países de alta renda, entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais estão na mesma situação.

Um outro problema é a má qualidade dos cuidados prestados a muitos que recebem tratamento.

Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais. Frequentemente necessitam também de ajuda para acessar programas educativos que se adaptem às suas necessidades e encontrar emprego e moradia que lhes permitam viver e serem ativos nas suas comunidades locais.


Definindo melhor o que é a Psicologia e a sua aplicabilidade. 


Em grego psykhe (alma) + logos (estudo) significa o "estudo da alma!" Disciplina que investiga as atividades mentais e do comportamento em função do meio. É a ciência do comportamento humano.


Como funciona a Psicologia Educacional

    
Também chamada psicologia escolar, a psicologia educacional dedica-se ao exame psicológico do educando, do educador e dos processos educativos, elabora e sugere instrumentos e meios psicologicamente adequados para que a educação possa ter melhor resultado para esse grupo de pessoas. Apesar de se estender a qualquer situação educativa, ganhou terreno principalmente dentro dos limites da  educação escolar. Seu desenvolvimento acelerou-se depois que Alfred Binet elaborou o primeiro teste de inteligência e Thorndike investigou as leis de aprendizagem. Além dessas fontes, a psicologia educacional alimenta-se ainda das técnicas do aconselhamento e das técnicas da psicologia institucional.


O exame psicológico dos alunos, para distribuí-los em classes de acordo com suas capacidades reais, a análise das matérias lecionadas, a pesquisa dos sucessos e malogros escolares, a investigação das aptidões específicas das crianças excepcionalmente bem-dotadas ou portadoras de dificuldades físicas e psíquicas são alguns dos campos em que a psicologia educacional traz sua contribuição.


A Psicologia Dinâmica é voltada para a Psicanálise. 

   
A Psicologia dinâmica foi fundamentada na Psicanálise de Freud e evoluiu como ramo de ciência e ampliou o horizonte de abordagem médica.


A Psicologia Espiritual, a análise e acompanhamento do comportamento religioso.

    
É o ramo da psicologia que investiga o comportamento e a experiência religiosa do ser humano, principalmente dos evangélicos em geral.   

A preocupação com casos de conversão religiosa, com as bases psicológicas dessas crenças e da prática religiosa começou com Stanley Hall em 1895.


Uma Definição sobre a Psicologia Pastoral.

    
Para vir ao encontro das necessidades de muitas pessoas que sofrem e procuram por ajuda nas igrejas, surgiu a psicologia pastoral, com psicanálise ou não. Trata-se de uma subdisciplina da teologia pastoral. Ela resultou do diálogo e da cooperação entre médicos e pastores. Por ser uma disciplina nova, suas atribuições e seu campo de competência ainda não estão claramente definidos. Claro está que ela pretende aplicar conhecimentos e recursos da psicologia à prática pastoral sem prejuízo do principal objetivo que é em primeiro lugar dar o valor devido ao que preceitua a Bíblia Sagrada quanto aos ideais éticos, morais e conservadores nela contidos. 

  
Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário o diálogo interdisciplinar visando ao bem-estar de todos os homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de mercado, até mesmo as leis interpessoais. 

A consequência é a experiência cada vez maior de solidão e depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande.

    
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias. O objetivo da psicologia pastoral em relação à depressão é mediar algo do amor de Deus, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro, também experimente algo do amor divino.

    
Segundo Clinebell, a psicologia pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento.


O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral. 

Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em quatro grandes períodos:

Primeiro: A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.

Segundo: A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios).

Terceiro: A era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus empirismo.

Quarto: Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias ideias, inúmeras correntes e escolas.


As principais áreas de atuação da Psicologia Pastoral.

    
Na verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas possíveis, cada uma com premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia de V. Frankl.


Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica, (o significado de Poimênica é: Substantivo Feminino, Neologismo, ação ou atitude de pastorear, de se dirigir aos outros para os guiar, pastorear). Quanto à religião e  segundo o protestantismo, refere-se a toda ou qualquer ação de acompanhamento, de ajuda pastoral, em qualquer momento da vida inclusive com aconselhamento pastoral. Esses atos ou atitudes   não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia profissional como a poimênica, psicologia pastoral, são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. 

E não será com atitudes arrogantes e autossuficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar os males de uma sociedade cada dia com mais males e doenças mentais. 


Mc.16.15-18.

15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

16. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

17. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;

18. pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.

Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade crítica às limitações, às possibilidades e às características de cada uma dessas disciplinas no trato com seus pacientes, no caso da psicologia tradicional e profissional bem como no caso de ovelhas, que são os membros  das igrejas, a plena aplicação da psicologia pastoral. 

Portanto é imprescindível que os púlpitos das igrejas não deve ser confundido com consultório de Psicologia Pastoral ou Tradicional. Não se deve anunciar que quem vai fazer uso da palavra é o doutor em Psicologia Pastoral e ou Profissional "doutor Psicólogo fulano de tal", ou doutor em qualquer outra área profissional,  isso causa ojeriza nos ouvintes que foram à igreja para ouvir a palavra de Deus e louvar a Deus de coração. As pessoas que estão ali, só foram lá porque estão necessitadas e sofridas na jornada dos desertos da vida e carregadas de todos os tipos de enfermidades e dificuldades como vimos acima. O próprio ministrante não deve ser inconveniente com seus ouvintes na sua ministração da palavra de Deus referindo-se a si mesmo pelo seus dotes, diplomas e anéis profissionais nos dedos.  O púlpito é um lugar sagrado e consagrado ao Senhor para que pastores e líderes evangélicos ministrem a palavra de Deus, façam uma explanação clara, objetiva e compreensível da palavra de Deus, mesmo porque o auditório ou o templo está cheio pessoas de todas as classes sociais, é heterogêneo e são pessoas de todas as idades, ninguém ali está preocupado com os diplomas e profissões de ninguém, todos estão ali porque estão necessitados e sedentos do alimento espiritual que é a palavra de Deus e esperam isso dos ministrantes que se utilizam dos púlpitos. A palavra de Deus deve ser ministrada até à exaustão, porém com amor e humildade por quem ministra. Os louros e a glória devida se não for para a honra e a glória do Senhor Jesus, é perca e ou perda de tempo, são futilidades e será considerada como indigesta pela platéia ali presente. Dirão: "vazio cheguei, vazio vou embora" e ainda me exploraram com tanta insistência em limpar minha carteira ou minha bolsa. Cuidado com o púlpito e com o público; o acerto de contas será com o dono da obra, a saber: com o próprio Deus. 


Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor