segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O LADRÃO ARREPENDIDO

O LADRÃO ARREPENDIDO


Eram três cruzes lá no Calvário, também conhecido como monte caveira. Uma, a do meio, era de um inocente, as outras duas, uma à sua direita e outra à sua esquerda eram de dois malfeitores. Porém, um dos ladrões e malfeitores blasfemava de Jesus e o outro, arrependido, dizia para seu companheiro: nós na verdade merecemos essa condenação mas este é inocente e não fez mal nenhum, só ajudou os fracos e doentes e curou a muitos, realizando milagres.  

Lucas 23.39-48

39. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. 

40. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?

41. E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.

42. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino.

43. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.

44. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, 

45. escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do templo. 

46. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. 

47. E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo. 

48. E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.

Foram crucificados com Cristo dois ladrões: outras traduções dizem: malfeitores. 

"Com Ele crucificaram dois ladrões, um à sua direita, e outro à sua esquerda". (Marcos 15:27). 

Os ladrões sobre as cruzes estavam posicionados como ninguém, embora não merecessem ser invejados, para contemplar a crucificação de Cristo no meio deles.

Os dois ladrões eram o extremo oposto em caráter daquele que se achava no meio deles. Eles eram ladrões, eles eram malfeitores, eles eram mal caráter, roubavam as pessoas para enriquecer; ao passo que Jesus "se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos". (2 Coríntios 8:9). 

Eles eram malfeitores; ao passo que Ele, Jesus, "andou por toda parte, fazendo somente o bem", (Atos 10:38), e era completamente inocente. Eles eram transgressores (literalmente, fora-da-lei), sem se preocuparem com a lei dos homens ou de Deus; ao passo que só Jesus guardava a lei de Deus à risca e mostrava consistentemente em sua vida e em seu ensino o respeito por toda lei de Moisés, devidamente constituída por Deus para que Israel guardasse e obedece aquelas leis. 

O contraste entre o caráter dos ladrões e o de Cristo era evidente mesmo nas cruzes, quando "os que com ele foram crucificados o insultavam"; ao passo que ele "quando ultrajado, não revidava com ultraje". (1 Pedro 2:23).


A respeito dos nomes desses ladrões que foram crucificados com Cristo, a Bíblia só faz a seguinte menção: “um à Sua direita, e outro à Sua esquerda”. (Mt 27:38; Mc 15:27; Lc 23:32 e 33; Jo 19:18), a bíblia não faz menção direta de seus nomes. 

Mas no Evangelho de Nicodemos (Uma obra apócrifa produzida no período pós-apostólico), capítulo 9, verso 4, os dois malfeitores são identificados como Dimas e Gestas. Já no capítulo 10, verso 2, do mesmo evangelho apócrifo, Dimas é identificado como aquele que repreendeu o outro malfeitor por suas blasfêmias.(Lc 23:40-42).

Em tempo: Não podemos considerar os livros apócrifos como canônicos, nem mesmo como divinamente inspirados, pois vários de seus ensinos são de natureza especulativa e antibíblica. 

Porém, além de ideias especulativas, esses livros contêm também informações históricas que foram corroboradas por outras fontes confiáveis da história secular da época. Essas fontes não foram confirmadas pelos quatro evangelhos canônicos; a tradição de se identificar os dois malfeitores pelos nomes acima mencionados não passa de uma possibilidade.

Qual a mensagem principal das três cruzes lá no Calvário, no monte caveira.


As três cruzes do Calvário ou Gólgota.

A primeira tinha um que não tinha nenhum pecado. Tinha Jesus que é a esperança de salvação de todos aqueles que nEle crer. 

A segunda tinha um pecador que se arrependeu de seus pecados, aceitou a Jesus e foi salvo.

A terceira tinha um pecador que preferiu morrer no pecado e perecer eternamente no inferno. Mateus 27:33. Marcos 15:22. Lucas 23:33. João 19:17. Lucas 23:33-48.

“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira [Gólgota], ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda”. (Lucas 23:33).

Enquanto olhamos para as três cruzes naquele morro chamado Gólgota, Caveira ou Calvário, vemos três símbolos de grande significância: numa vemos um morrendo pelo pecado, em outra, um morrendo no pecado, e na outra, um morrendo para o pecado.

I. A Cruz de Cristo representava a Redenção de toda a humanidade. (Um Morrendo Pelo Pecado de todos).

A cruz do meio é o primeiro objeto de nossa consideração. Vejamos o que temos nesta cruz do meio; a cruz da nossa redenção.

A. A lei foi completamente cumprida. “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”. (Hebreus 9:22).
A morte de Jesus numa cruz Romana satisfez todas as demandas da lei e satisfez a justiça. (O cordeiro morto, o sangue derramado, e etc.). “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. (v. 15) Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos”. (Romanos 5:12 e 15).

B. O amor foi verdadeiramente manifestado na cruz do Calvário.

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós”. (Isaías 53:6).

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

C. A obediência de Jesus à vontade do Pai foi exemplar. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”.  (João 6:38).

1. Orou por seus inimigos. “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem:. (Lucas 23:34).

2.  Veio ao mundo na vontade do Pai para salvar. “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores; dos quais eu sou o principal”. (I Timóteo 1:15).

3.  Confiou completamente no Pai. “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. (Lucas 23:46).

II.  A Cruz da Rejeição (de Um sem pecado morrendo como se tivesse  os Pecados de toda a humanidade sobre si). Isaías 53.5.

A.   O “se” de satanás está em evidência. “E um dos malfeitores que estavam perdurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. (Lucas 23:39).

Satanás sempre lança dúvida sobre Deus, sua Palavra e  suas promessas. (O exemplo da serpente no Jardim do Éden).

B. Este malfeitor queria Cristo sem uma cruz. Ele estava em apuros e queria uma saída rápida e sem compromisso.

C. Ele queria livramento sem confessar seus pecados.

D. Nota que este malfeitor morreu com o remédio para o pecado diante dos seus olhos e dentro do seu alcance.

E. Ele passou desta vida com o terrível cenário da crucificação diante dele.

F. Apesar disto ainda rejeitava Cristo e sua salvação.

G. Meu amigo, você ainda anda perdido nos seus pecados?

H. Você está ainda pendurado na sua cruz de rejeição?

I. Se assim é, venha a Cristo agora, pois Ele lhe aguarda, e lhe perdoará e lhe livrará de toda a culpa.

III. A Cruz de Aceitação. (Um morrendo para o Pecado).

A.  Este malfeitor verbalmente repreendeu o primeiro malfeitor ao falar. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo; Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação”? (Lucas 23:40).

B.  Confessou seus pecados. “E qq1nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez”. (Lucas 23:41).

C.  Expressou seu desejo de estar com Jesus no seu reino. “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. (Lucas 23:42).

D. Mediante a confissão dos seus delitos, declarando o fato de que em Jesus não existia mal nenhum, bem como seu desejo expressado de estar com Jesus no seu reino, foi imediatamente aceita por Jesus e teve seu destino garantido.

IV.  Como é Hoje?

Nem você ou mais ninguém pode morrer pelo pecado, pois Jesus Cristo fez isto uma vez por todos. “Porque Cristo estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”. (Romanos 5:6).

“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:8).

“Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu...”. (Romanos 8:34).

Aceite a Jesus hoje ainda. Jesus te ama, Jesus está voltando. Jesus quer te salvar.  

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 




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