segunda-feira, 31 de maio de 2021

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

SÓ COLHEMOS AQUILO QUE PLANTAMOS

 

“Ninguém colhe sem plantar e só colhe aquilo que plantou”. By Waldirpsouza.

 

“De Deus não se zomba, tudo que o homem semear, isso também o ceifará”. Gl.6.7

 

Não há ceifa sem semeadura e nem toda a ceifa é tão simples assim, porque toda a semeadura, antes de ser feita, exige a remoção dos obstáculos. Há pedras e toda a sorte de entulhos que terão que sair do caminho. É preciso um trabalho de revolver a terra, até que ela esteja propícia para receber a semente em condições de germinar.

Estamos diante de uma gloriosa promessa, na qual Deus promete para a nação de Israel três coisas importantes e necessárias para a sobrevivência e subsistência.

 

Deus promete trigo, mosto (ou vinho) e azeite.

 

 

Joel 2.18–22: Promessa de Trigo, vinho novo e azeite.

Tendo o povo cumprido as exigências do Senhor para a santificação, Ele mudou a sorte deles e respondeu a oração deles de maneira graciosa e positiva.

 

Deus é bom em todo o tempo.

A escassez estava prestes a dar lugar a abundância. A privação seria substituída pela plenitude e satisfação. Aquilo que assolava a vida do povo de Deus, seria levado para longe deles.

A partir daqui, o Senhor convida o Seu povo a não temer mais, pois ele revogaria a provação e satisfaria a alma deles.

Precisamos dedicar o tempo necessário para buscar a face do Senhor, ouvir Sua voz, conhecer Sua vontade, saber se estamos fazendo algo de errado e mudar nossa atitude, enfim.

 

A palavra chave para vencer os dias maus é: intimidade com Deus.

 

Joel 2.23–27: A Promessa de restituição.

As promessas de Deus não falham e devem ser o suficiente para alegrar a nossa alma. A resposta de Deus, que antecede o milagre, já deve mudar a nossa atitude de luto e tristeza, para alegria e expectativa.

Deus promete suprir as necessidades vitais do povo e o motivo que os levou a oração. Deus não daria ao Seu povo, algo que eles não estavam precisando, ou diferente do que estavam pedindo.

A reposta de Deus era cuidar exatamente da área que havia sido exposta em oração. Com isso, Ele evidenciaria mais uma vez, que estava cuidando de Seu povo.

 

Joel 2.28 – 32: Promessa de derramamento do Espírito.

As bençãos espirituais são superiores as bençãos materiais. Isto acontece, porque tudo o que é visível se acabará, algum dia, mas a plenitude do Espírito Santo e as promessas espirituais, nos seguirão até a eternidade.

Tudo o que devemos desejar sobre tudo, é a plenitude do Espírito de Deus sobre as nossas vidas, pois dessa forma, seremos guiados por Ele em novidade de vida.

O capítulo encerra com uma poderosa promessa de livramento e salvação para todo aquele que invocar o nome do Senhor, para aqueles que gritam Seu nome na hora da angústia.

 

Promessas de renovação espiritual e alimentação.

 

1. O trigo fala de pão, de alimento, de fartura.

Deus disse que vai derramar na terra fome, não de pão, nem de água, mas fome da Palavra de Deus. E, infelizmente chegará o dia em que os homens procurarão este pão e não o acharão; hoje, porém, ainda vivemos no tempo da graça e o pão está aí. E a Palavra de Deus, na unção do Espírito, a Palavra viva, a Palavra revelada, aquela palavra que nós tomamos, cremos, exercemos a nossa fé, apropriamo-nos dela e vêmo-la manifestando-se diante dos nossos olhos. Pão é para comer. Fala de alimento, dos amidos, cereais, vitaminas, sais minerais, etc. Até porque na Bíblia o povo quando comia pão, era de grão integral com todo o complexo B, com celulose, com as vitaminas, sais minerais, para trazer saúde. Costumo dizer que o povo no deserto comeu pão integral, porque o salmista diz que veio cereal do Céu. Então o maná era cereal do Céu, integralíssimo. 

 

Hoje os cereais são refinados. Seus nutrientes são removidos, ficando apenas o amido, que resulta numa péssima alimentação, deixando o povo anêmico e com muita prisão de ventre, por falta de celulose, que facilita a eliminação dos dejetos. O mesmo ocorre em relação à Palavra. Há muita gente comendo a Palavra de Deus também refinada. Por isso andam todos anêmicos, sem forças e condições de eliminar o pecado. O que isto quer dizer? Significa tomar da Palavra de Deus só o que agrada ao paladar.

Jesus disse: "Eu sou o pão vivo que desceu do Céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que Eu darei pela vida do mundo é a Minha carne. Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue, permanece em Mim e Eu nele, e quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim" 

(João 6:51,55-57).

 

O pão fala da Palavra, e a Palavra é Jesus. Ele declarou:

"Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer dá muito fruto" (João 12:24).

Ele é o grão de trigo, o pão, a palavra, pelo que a promessa de Deus envolve uma experiência com Cristo, que resulte numa Igreja mais parecida com Ele e multidões rendidas aos Seus pés.

 

2. Mosto e vinho são originários da uva.

O pão é para comer e o vinho para beber. Fala de alegria, de plenitude, de enchimento, porque o Reino de Deus é alegria no Espírito Santo. Deus quer trazer a verdadeira alegria, não do carnaval, do samba, dos prazeres da carne, porque isto não é alegria, é mero estímulo da carne, que logo se desfaz e deixa atrás de si o vazio e a depressão. Deus quer dar aquele vinho novo do Espírito, a embriaguez do Espírito. No dia de Pentecostes eles estavam tão cheios, que disseram: "Estão embriagados." Mas era o vinho novo, o Espírito de Deus que nos dá uma alegria imensa, nos enche o coração.

 

3. O azeite é originário da oliveira.

A Oliveira produz azeitonas e óleos inclusive para alimentação como o óleo virgem e extra virgem e também é usado para muitas outras coisas na alimentação, na medicina e até como óleo de unção, muito utilizado antigamente pelos profetas e atualmente também, além de outras funções que é utilizado.

O azeite era antigamente utilizado para unção. Isaías declara em sua profecia: "Naquele dia a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será quebrado por causa da gordura" (unção) (Isaías 10:27). É a unção que quebra o jugo. Então Deus está prometendo para o Brasil, o azeite da unção do Espírito de Deus. Em outras palavras, Ele quer quebrar o jugo, despedaçar as cadeias, demolir todas as fortalezas que prendem o Seu povo e esta nação.

 

A Bíblia nos traz ensinamentos preciosos sobre a semeadura e a colheita daquilo que plantamos.

A lei da semeadura é uma verdade básica fundamentada na figura do agricultor que ensina que aquilo que plantamos também colhemos. Esse ensino é extremamente antigo, e pode ser encontrado em vários textos bíblicos.

Também é verdade que infelizmente muita gente tem utilizado da lógica da lei da semeadura para tentar enganar as pessoas.

Criou-se um verdadeiro “comércio da fé” que ensina um falso evangelho que objetiva, principalmente, retornos financeiros.

 

O que é a lei da semeadura na Bíblia.

Do Antigo ao Novo Testamento encontramos vários textos que transmitem a ideia presente na lei da semeadura. Por exemplo, o rei Salomão escreveu um provérbio que transmite a lógica da lei da semeadura. Ele diz: “O perverso recebe um salário ilusório, mas o que semeia justiça terá recompensa verdadeira”. (Provérbios 11:18). Em outra ocasião, o mesmo sábio também escreveu que “o que semear perversidade colherá males”. (Provérbios 22:8). A colheita é de igual modo para todos.

 

Eclesiastes 9.2 nos diz o seguinte: “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento”.

 

De acordo com esse princípio, é possível perceber que apenas irá colher aquele que também semeou. Isso é o que fica claro no livro de Eclesiastes. O pregador escreve que “quem observa o vento, não semeará; e o que atenta para as nuvens, não colherá”. (Eclesiastes 11:4).

No Salmo 126 também encontramos elementos da lei da semeadura. Nele o salmista mescla louvor pelo livramento de Deus, lamento pela situação de seu povo e uma enorme confiança na providência de Deus, expressando sua certeza de que Deus mudaria a sorte de seu povo e substituiria o sofrimento pela bênção. A frase mais significativa nesse sentido transmite a figura da semeadura. Nela o salmista enfatiza que “os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão”. (Salmos 126:5).

O profeta Oseias, confrontando a idolatria da nação de Israel e as alianças indevidas, destacou a relação entre o pecado e o castigo, no sentido de causa e efeito, ao dizer que porque semearam ventos também ceifariam tormentas. (Oseias 8:7).

 

A lei da semeadura e da colheita no Novo Testamento.

No Novo Testamento também existem muitas passagens que fazem referência à lei da semeadura e da colheita. Algumas vezes essa referência é feita de forma implícita. Certamente os dois textos mais lembrados do Novo Testamento nesse sentido foram escritos pelo apóstolo Paulo. O primeiro foi direcionado aos cristãos de Corinto, e o segundo aos cristãos da Galácia. (2 Coríntios 9:6; Gálatas 6:7,8).

Estes dois textos são essenciais para entendermos realmente o que é a lei da semeadura e da colheita segundo a Bíblia. Ao mesmo tempo, também é fácil perceber o que a lei da semeadura definitivamente não é. No texto aos coríntios, Paulo trata da necessidade das contribuições no auxílio aos crentes pobres de Jerusalém. Nele o apóstolo encoraja os cristãos de Corinto a serem generosos com os irmãos necessitados de Jerusalém. Nesse contexto ele escreve:

E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. (2 Coríntios 9:6).

Já no texto aos Gálatas, após o apóstolo fazer uma grande exposição sobre as obras da carne e sobre o fruto do Espírito (Gálatas 5), ele fala sobre o auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal. (Gálatas 6). A partir do versículo 6, ele ensina que o homem ceifará aquilo que plantar, enfatizando a responsabilidade humana.

Com base nesses dois textos, podemos considerar alguns pontos básicos sobre a lei da semeadura e da colheita. Vejamos a seguir.

 

Analisemos sobre o significado correto da lei da semeadura.

A lei da semeadura e da colheita tem sido um dos principais argumentos de quem defende a teologia da prosperidade. Segundo tais pessoas, se alguém semear financeiramente, e é claro, em abundância, irá colher em abundância. Obviamente o que semear pouco, nesse mesmo sentido, também colherá pouco. Geralmente se utiliza o texto citado em 2 Coríntios para defender tal ensino.

No entanto, esse texto em nada tem a ver com esse falso ensino. O grande objetivo do apóstolo, como já foi dito, é estimular a generosidade esperada daqueles que são verdadeiramente seguidores de Cristo.

Apesar de nossas traduções trazerem a frase “o que semeia em abundância (ou fartura), em abundância também ceifará”; no original grego o que se lê literalmente é algo como: “o que semeia na base de bênção, na base de bênção há de colher”. A palavra grega eulogia, traduzida como “fartura” ou “abundância” em algumas versões, significa “louvor”, “enaltecimento”, “bênção” e “gratidão”.

 

Assim, o que o apóstolo está falando é simplesmente que aquele que contribui com as necessidades de seus irmãos louvando a Deus (ou com gratidão a Deus), terá, por sua vez, uma colheita pela qual agradecerá (ou louvará) a Deus. Perceba que nitidamente a ênfase não está na quantidade e, sim, na intenção.

É por isso que o versículo seguinte é muito claro em dizer que “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Isto significa que aquele que contribui em abundância no versículo 6, é o mesmo que contribui com alegria no versículo 7. Essa relação expressa muito claramente que mais uma vez que o foco de forma alguma é a quantidade.

 

É claro que ter uma colheita pela qual alguém agradecerá a Deus pelo que colheu, não implicará necessariamente em receber dEle riquezas e poder. Os verdadeiros seguidores de Cristo sabem muito bem que as riquezas terrenas não devem ser a fonte de sua satisfação. A recomendação do Senhor é para que tesouros sejam ajuntados no céu. (Mateus 6:19,20).

 

A lei da semeadura não garante prosperidade terrena.

No versículo 5, antes do apóstolo introduzir a metáfora agrícola da lei da semeadura, ele deixa bem claro que quem está recebendo a “benção” no sentido financeiro nesse contexto, são os irmãos pobres de Jerusalém. Em momento algum os ofertantes aparecem como os beneficiários dessas bençãos, num tipo de barganha com Deus. O texto de Paulo não dá margem para o falso ensino da lei da semeadura da prosperidade.

Portanto, a lei da semeadura e da colheita que o apóstolo Paulo se refere, não tem qualquer relação com um tipo de investimento de negócios, no sentido de contribuir hoje para receber mais amanhã. Antes, o apóstolo aplica a lei da semeadura no campo espiritual. Assim, é nesse mesmo sentido que os cristãos devem esperar a colheita prometida.

É claro que Deus pode abençoar materialmente alguém de forma generosa. No entanto, isso não é uma regra e nem algo garantido. O que a Bíblia afirma e garante, é que a recompensa do cristão não está nesta vida, Lucas 6:20-25; 2 Coríntios 8:9; 11:27; Tiago 2:5, porém, enquanto estivermos vivendo aqui, Deus nos garante o necessário para nossa sobrevivência. (Mateus 6:25-33).

Também é neste mesmo sentido que encontramos o ensino de Jesus acerca da “ boa medida, recalcada, sacudida e transbordante“. (Lucas 6:38). Infelizmente muitos distorcem este ensino para ensinar a lei da semeadura atrelada ao ganho material.

Aqui também podemos nos lembrar do levita Asafe. Em certa altura de sua vida ele ficou incomodado com o sucesso e a prosperidade do ímpio, face às privações e injustiças sofridas pelo justo. Mas ele finalmente foi confortado quando entendeu que a prosperidade terrena desfrutada pelo ímpio é frágil e passageira, e o seu fim é terrível diante do juízo de Deus. (Salmo 73).

Além de tudo isso, voltando ao apóstolo Paulo, seria totalmente contraditório ele ensinar esse tipo de lei da semeadura conforme os falsos mestres a ensinam por aí. Ele próprio admitiu abertamente passar por muitas dificuldades e privações. (2 Coríntios 11:27; Filipenses 4:10ss).

Se a lei da semeadura realmente for referente a ofertar com abundância e receber cada vez mais, então Jesus não sabia disto quando elogiou a oferta de uma viúva pobre. (Marcos 12:42). Jesus foi claro ao dizer que não se pode servir a Deus e a Mamom, (riquezas). Mas a teologia da prosperidade é tão maligna em certos aspectos que fazem com que alguém tente servir a Deus apenas para alcançar Mamom, (riquezas).

 

A lei da semeadura é um alerta para todos.

Partindo agora para o texto da Epístola aos Gálatas, podemos perceber o quanto a lei da semeadura aponta para a responsabilidade humana. O apóstolo Paulo faz uma importante exortação de que a responsabilidade pessoal é intransferível (Gálatas 6:5). Isso está de acordo com o ensino bíblico de que cada pessoa será julgada à luz de suas próprias ações. (Jeremias 17:10; 32:19; Ezequiel 18:20; Mateus 16:27; Romanos 2:6; Apocalipse 2:23; 20:13).

Diante dessa verdade, o apóstolo aplica a lei da semeadura e da colheita para ensinar que Deus não se deixa escarnecer. Por isto ele escreve: “pois o que um homem semeia, isso também colherá”. (Gálatas 6:7).

Obviamente essa regra é válida para todos, não apenas para os cristãos. Em outras palavras, o apóstolo está dizendo que ninguém que faz pouco caso do Evangelho ou zomba do Deus revelado nas Escrituras, ficará impune.

Ele completa seu raciocínio no versículo 8 ao dizer: “Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. (Gálatas 6:8).

O primeiro grupo, formado pelos que semeiam na carne, são aqueles que deixam a velha natureza decaída e corrompida pelo pecado seguir livremente o seu curso. Já o segundo grupo, os que semeiam no Espírito, são os que vivem pelo Espírito Santo, ou seja, sua liberdade está no “ser guiado pelo Espírito”. (Gálatas 5:18). A diferença entre esses dois grupos é imensa. O primeiro encontrará a destruição e o tormento eterno. Já o segundo colherá vida eterna da parte do Espírito.

 

A perseverança na semeadura, não importando o quanto ela vai produzir.

Nos versículos seguintes, o apóstolo exorta a respeito da perseverança na semeadura. Ele diz que não podemos nos cansar de fazer o bem, “porque no devido tempo colheremos, se não desistirmos”.

Devemos entender este “fazer o bem” como uma expressão bem ampla que expressa o tipo de conduta característica dos verdadeiros seguidores de Cristo. Esses seguidores são seus imitadores, refletem seu caráter e possuem as virtudes do fruto do Espírito.

Obviamente isso inclui a provisão aos necessitados em todas as áreas. Tanto na área material, como no caso de 2 Coríntios, com comida, contribuições, abrigo, etc. quanto na área espiritual, provendo ânimo, aconselhamento, instrução etc.

Por isto o apóstolo conforta seus leitores ao dizer que com perseverança, no tempo certo a colheita virá. Esse tempo não é determinado pelo homem, mas é segundo os planos eternos de Deus. Além do mais, a colheita é simplesmente uma recompensa da graça e não dos méritos. Aqui devemos se lembrar de que de nós mesmos não podemos fazer nada de bom. É pela ação do Espírito Santo em nós que somos capacitados a viver uma vida que agrada a Deus.

Sinceramente eu gostaria muito que a lei da semeadura fosse pregada todos os dias. Mas que não fosse essa versão contaminada e distorcida que os falsos profetas pregam. A lei da semeadura que deve ser pregada, é aquela puramente bíblica. A versão correta da lei da semeadura expõe a verdade de que aquilo que o homem plantar, isso também ele colherá.

Com Deus não se barganha e nem se negocia, ninguém poderá escapar do seu juízo iminente.

Diz um ditado popular: “Quem planta vento, colhe tempestade”. Autor desconhecido.

Então vamos plantar somente coisas boas e colheremos boas coisas.  

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

O MAR MORTO ESTÁ REVIVENDO

O MAR MORTO ESTÁ REVIVENDO

 

A torrente das águas purificadoras foi uma visão de renovação da vida espiritual do ser humano, mais especificamente para Israel.

 

Ezequiel 47: 3-6.

Deus mostra através do profeta Ezequiel que tem um projeto na vida de cada um dos seus servos. Este projeto só é plenamente alcançado quando o servo renuncia totalmente ao seu eu, dando ao Espírito Santo a primazia e o domínio de toda a sua vida. Deus criou o homem para ser governado pelo espírito, tendo a alma como elo de ligação entre este e o seu corpo, que atenderia às suas ordens. O pecado levou o homem a viver sob o governo da carne, tornando-o seu escravo.

A Obra de Deus tem como objetivo tornar o homem novamente governado por Deus, e este ser humano regenerado se submeterá totalmente ao seu Espírito Santo, levando-o a uma vida onde nada de sua velha natureza interfira. Foi sobre esta Obra que o Senhor Jesus falou com Pedro, quando disse: “…outro te cingirá e te levará aonde não queres ir”. João 21.18.

O apóstolo Paulo fala do mesmo assunto quando diz: “Vivo, não eu, mas Cristo vive em mim”. Gálatas 2.20.

O Senhor mostrou ao profeta Ezequiel como esta Obra se processa na vida do homem, e mostrou que ela se dá passo a passo, pois o homem não tem estrutura para assimilá-la.

 

A Palavra neste texto mostra a obra de Deus dividida em quatro pontos sucessivos; cada um alcançando uma meta na vida do homem, até envolvê-lo completamente.

A realização da Obra se dá enquanto o Espírito Santo trabalha pacientemente em cada pessoa, levando-a a um aprofundamento contínuo e cada vez maior, de acordo com a medida de Deus, no Rio das Águas Vivas, que é o Espírito Santo.

 

Primeiro Ponto. Águas pelos artelhos.

Os pés são lavados significa que haverá perdão, nova vida, novo caminhar.

Pouca profundidade na Obra.

Pouco entendimento da Revelação;

Ainda há muita liberdade de movimentos;

O servo ainda se submete à sua vontade própria;

O perigo de se voltar atrás é iminente;

Pode escolher outras igrejas (religiões);

Não há verdadeira disposição em servir.


Segundo Ponto. Águas pelos joelhos.

O servo começa a se aprofundar na Obra de Deus. Começa a aprender a ser humilde. Começa a entender melhor a revelação de Deus através da Palavra. Passa a entender a necessidade de uma vida de oração. Começa a orar na igreja durante os cultos, ora até ajoelhado. Fala em línguas,  canta e adora a Deus de coração.  Já não tem tanta liberdade de movimentos, quem domina tudo é o Espírito Santo que passa a ter o domínio total do seu corpo.

 

Terceiro Ponto. Águas pelos lombos.

O coração é envolvido pela Obra do Senhor e o servo fiel já começa a amadurecer espiritualmente; Os sentimentos e a vontade própria são entregues ao Senhor; O servo entende sua responsabilidade e toma a cruz (que é fazer a obra de Deus) sobre si, suportando as lutas e provações da caminhada do dia a dia.

 

Quarto Ponto. Águas profundas.

O servo é totalmente envolvido, e submerge no rio; É nesta fase que o velho homem é mortificado; Toda a sua vida agora é conduzida pelas correntezas do rio; Todo o seu ser está nas mãos do Senhor, até mesmo a sua razão, ele perde a liberdade de movimento e não pode mais fazer o que quer.

Todos os servos que o Senhor usou na sua Obra, em todos os tempos, passaram por estas fases, até se tornarem instrumentos afinados para a glória do Senhor.

Para alcançar a estatura de varão perfeito, o servo não pode olhar para trás nem parar na caminhada. Ele só tem uma escolha: é seguir em frente, na direção que Aquele que o chamou indicar, pois na outra margem do rio a vida eterna o espera.

Portanto prossigamos em conhecer ao Senhor, pois o seu projeto para nós continua o mesmo.

Depois dessa visão das águas purificadoras o Profeta Ezequiel passa a profetizar sobre o milagre que vai acontecer com o mar morto, também conhecido do como mar salgado.

 

Sobre o mar morto temos também as seguintes informações.

Ele é também conhecido como Mar Salgado, situado ao extremo sul do vale do rio Jordão.  

As mesmas águas que abastecem o Mar Morto provêm do rio Jordão, este é  muito rico  em sais minerais.

O mesmo rio Jordão abastece o Mar da Galiléia cujas águas são doces, abastece também o mar morto cujas águas são salgadas.

 

O mar da Galiléia também chamado mar de Tiberíades ou lago de Genesaré, é o maior lago de água doce de Israel, tendo como comprimento máximo 19 km e como largura máxima cerca de 13 km. Está situado a 213 metros abaixo do nível médio do mar Mediterrâneo. É um milagre de Deus ou não é?

 

A superfície do mar morto está situada a aproximadamente 450 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo. As cidades de Sodoma, Gomorra e Zoar, ou Bela, estavam situadas em suas margens. (Gên. 14:2–3).

Em cumprimento da profecia e como um dos sinais da Segunda Vinda do Salvador, as águas do Mar Morto serão curadas e a vida nele florescerá. (Ez. 47:8–9).

 

Por que o mar morto recebe este nome?

Na verdade, o Mar Morto não é propriamente um mar e sim um grande lago com dimensões de 82 quilômetros de comprimento e 18 quilômetros de largura. Fica situado no Oriente Médio e banha a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Encontra-se a cerca de 450 metros abaixo do nível do Mar Mediterrâneo: é o ponto mais baixo do planeta Terra.


Analisando a localização do Mar Morto não fica difícil perceber por que suas águas são tão salgadas. Dois fatores são responsáveis pela alta salinidade.


1. As águas que abastecem o Mar Morto provêm do rio Jordão, este é rico em sais minerais.

2. A região onde está situado é praticamente desértica, com clima subtropical e semiárido, com verões de altas temperaturas, ou seja, muito seco. O calor aumenta a taxa de evaporação nas superfícies aquáticas.

A água rica em sais minerais se evapora e seu teor de sal se concentra.


Mas em relação ao nome Mar Morto, porquê foi batizado assim com este nome?


A resposta está na alta concentração de sal em suas águas. Estima-se que seja 300 gramas de sais para cada litro de água, sendo que a quantidade considerada normal e que se faz presente nos oceanos é de 35 gramas para cada litro de água.

 

Então como pode haver vida em meio a tanto sal? O desenvolvimento de peixes ou vegetação é praticamente impossível, uma vez que o sal incomoda até banhistas que permanecem por poucos minutos, imagine viver neste local. A situação é tão crítica que, os peixes que chegam pelo rio Jordão, morrem instantaneamente ao entrarem no lago. A denominação Mar Morto traduz a impossibilidade de vida neste local.


A salinidade característica favorece a formação de cristais na superfície. Esse aspecto juntamente com o fato de corpos flutuarem com maior facilidade em meio salino (mais denso), fazem do Mar Morto um ponto turístico visitados por milhares de curiosos.

O mar morto, conforme a profecia de Ezequiel floresce pela primeira vez; estaria a profecia de Ezequiel se cumprindo?

Para aqueles que visitaram o ponto mais baixo da face da terra, a profecia de Ezequiel sobre o retorno do Mar Morto ao fim dos dias parece impossível, mas recentemente os cientistas ficaram chocados ao descobrir que os buracos que aparecem ao redor do mar morto estão rapidamente se enchendo de peixes e outras formas de vida nunca vistas naquela região inóspita.

 

“Então me disse: ‘Essas águas saem em direção à região leste e desçam na Arabá; e quando entrarem no mar, no mar das águas pútridas, as águas serão curadas. E acontecerá que toda criatura viva com a qual ela pulga para onde quer que os rios venham viverá; e haverá uma multidão muito grande de peixes; pois estas águas vieram para lá, para que todas as coisas sejam curadas e possam viver para onde quer que o rio chegue”. (Ezequiel 47: 8-9).

 

A NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) é mais precisa em suas informações e a tradução é mais compreensível. Vejam.

Ezequiel 47:8-9 NTLH

Então ele me disse: Esta água corre para o leste e desce até o rio Jordão e até o mar Morto. Quando entra neste mar, ela faz com que a água salgada do mar vire água doce. Em todo lugar por onde esse rio passar, haverá todo tipo de animais e de peixes. O rio fará com que as águas do mar Morto fiquem boas e ele trará vida por onde passar.

 

E agora, outra forma de vida rara foi encontrada na costa norte do Mar Morto, são as paisagens florais coloridas.

Graças às chuvas recorde de Israel, trilhas de flores de tirar o fôlego surgiram dos penhascos até a costa da região do Mar Morto do Norte.

O trecho de seis quilômetros do Kibutz Kalya a Ovnat está vivo com campos recém-formados de espécies anuais cujas sementes podem permanecer adormecidas no deserto por anos até que haja água suficiente para que elas brotem.

Conhecido como o Mar Morto em inglês por causa de seu ambiente hipersalino (37% de salinidade e quase dez vezes mais salgado que o oceano) e escassez de vida aquática, o fotojornalista israelense Noam Bedein, do Projeto de Revivificação do Mar Morto, diz que o termo Mar Morto, “um termo político usado principalmente pelos romanos” é um nome impróprio.

 

O “Mar Morto é tudo, menos morto”, disse ele, chamando-o de “oitava maravilha do mundo”.

Bedein testemunhou peixes nas fossas do mar morto, micro-organismos, vegetação crescente e milhões de visitantes a cada ano que procuram vida através do corpo, com altos níveis de oxigênio da água e minerais especiais.

De fato, a existência de peixes no Mar Morto, uma realidade que parece contradizer as leis da natureza, foi explicada pela ciência e pela profecia bíblica.

Nas margens do Mar Morto, a mais de 400 metros abaixo do nível do mar, existem furos de água doce, criados como resultado da queda dos níveis de água. Essas grandes fossas foram descobertas em 2011, cobertas de microrganismos e às margens do mar, peixes e algas.

 

“Cento e sessenta pesquisadores e quase todas as universidades têm algo a dizer sobre salvar o Mar Morto”, disse Jackie Ben Zaken, guia do Mar Morto e especialista no ecossistema do Mar Morto. Os poços de pia, disse ele, são causados ​​por “água doce correndo sob o solo, encontrando as camadas de sedimentos e derretendo-as”.

“Como resultado desses buracos, vemos habitats com menos de 1,5% de salinidade, água que você pode beber, cercada por água salgada e também minerais como bromo, magnésio e potássio”, disse ele à Breaking Israel News.

Mas isso não é um milagre científico, disse Bedein, é a profecia bíblica que está se realizando, se cumprindo.

“Chegando ao Mar Morto, o ponto mais baixo da terra, você vê a profecia se tornando realidade”, disse ele.

Segundo a Bíblia, a paisagem mudou com a destruição de Sodoma e Gomorra, que transformou o vale em um terreno baldio. A Bíblia também descreve a área como fértil e bem regada em sua narrativa de Ló olhando para o vale onde o Mar Morto está agora.

 

E Ló levantou os olhos e viu toda a planície do Jordão, que estava bem regada por toda parte, antes de Hashem destruir Sodoma e Gomorra, como o jardim de Hashem. (Gênesis 13:10).

 

“Um lugar que já foi amaldiçoado nos tempos bíblicos, agora você pode vir aqui para o Mar Morto, explorar as fossas e ver peixes onde a água recuou, cumprindo profecias de Ezequiel que falaram sobre a terra florescendo e florescendo quando os judeus retornam, Disse Bedein.

 

 Eu tornarei a terra desolada, para que seus inimigos que nela se estabeleçam se assustem. (Levítico 26:32).

Como a Bíblia de Israel explica, embora esse versículo seja assustador, Nachmanides explica que na verdade é uma bênção disfarçada. “Tornarei a terra desolada; para que seus inimigos que se instalem nele fiquem horrorizados com isso” implica que, ao longo dos tempos, não importa quantos impérios estrangeiros ocupem Israel, a terra não cooperará para produzir sua recompensa. De fato, em seu livro Innocents Abroad, Mark Twain escreveu sobre sua visita à Palestina na década de 1860: “Está aqui uma desolação que nem mesmo a imaginação pode agraciar com a pompa da vida e da ação”. A Palestina é desolada e desagradável.” Somente quando o povo judeu retornar à terra de Israel ela transmite sua bênção e retorna à sua antiga glória. Hoje, graças ao retorno de sua população indígena judaica, Eretz Yisrael está mais uma vez próspera e próspera.

De fato, a profecia bíblica também sustenta que a água fluirá a leste de Jerusalém para o Mar Morto, enchendo-a de peixes e o deserto ao redor com vida.

 

“Então me disse: ‘Essas águas saem em direção à região leste e desçam na Arabá; e quando entrarem no mar, no mar das águas pútridas, as águas serão curadas. E acontecerá que toda criatura viva com a qual ela pulga para onde quer que os rios venham viverá; e haverá uma multidão muito grande de peixes; pois estas águas vieram para lá, para que todas as coisas sejam curadas e possam viver para onde quer que o rio chegue”. (Ezequiel 47: 8-9).

 

“A maldição acabou, e este lugar e seus minerais estão trazendo vida às pessoas em todo o mundo”, acrescentou.

Bedein não é novato em enfrentar os desafios que o povo judeu enfrenta em sua terra bíblica. Como diretor do Sderot Media Center, Bedein passou anos falando sobre a experiência da comunidade israelense de Sderot, no sul de Israel, sob constante ameaça do terrorismo do Hamas.

Agora, ele está usando a história do Mar Morto, tesouros da água e belas complexidades para inspirar a próxima geração sobre Israel, esperando que também possa ser uma solução para restaurar o fluxo histórico do Mar Morto.

 

Passamos a demonstrar que haverá no futuro uma ressurreição coletiva chamada de a ressurreição dos justos. Os justos vão reviver no arrebatamento da igreja.

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”. 1 Tessalonicenses 4:16.

Os que desejariam destruir a Cristo e Seu povo fiel testemunham agora a glória que sobre eles repousa.

Por entre os tremores de terra, o clarão do relâmpago e o estrondo do trovão, a voz do Filho de Deus chama os santos que dormem no Senhor, para que eles ressuscitem.

Ele olha para a sepultura dos justos e, levantando as mãos para o céu, brada:

“Despertem, despertem, despertem, vocês que dormem no pó, e levantem-se”. Por toda a extensão da Terra, os mortos ouvirão aquela voz, e os que ouvirem viverão. A Terra inteira ecoará os passos do exército extraordinariamente grande de toda nação, tribo, língua e povo. Do cárcere da morte vêm eles, revestidos de glória imortal, clamando.

“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Co 15:55).

Os vivos justos e os santos ressuscitados unem as vozes em prolongada e jubilosa aclamação de vitória.

 

Todos saem do túmulo num corpo glorioso com a mesma estatura que tinham quando ali entraram. 1 Coríntios 15.35-38.

Adão, que estará em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores. Basta esse aspecto para revelar a grande degeneração da humanidade.

Todos, porém, surgem com a vivacidade e o vigor de eterna juventude. No princípio, o ser humano foi criado à semelhança de Deus, não somente no caráter, mas na forma e no aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou a imagem divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido.

Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis, destituídas de beleza, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os defeitos e deformidades são deixados no túmulo.

Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da humanidade em sua glória primitiva, a Bíblia chama isso de “estatura de varão perfeito”. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão “na beleza do Senhor nosso Deus e na beleza da Sua santidade”, refletindo no espírito, alma e corpo do ser humano, a imagem perfeita de seu Senhor. Que maravilhosa redenção. Há tanto tempo debatida, há tanto tempo esperada, há tanto tempo contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente, porque só terá essa maravilhosa vitória aqueles que alcançarem a glória celestial.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

SUA OMISSÃO CONDENA VOCÊ E NOSSA NAÇÃO

SUA OMISSÃO CONDENA VOCÊ E NOSSA

NAÇÃO.

 

Omissão é pecado? “Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tiago 4.17.

 

Ezequiel 34.1-31 nos fala do tratamento que os pastores e líderes davam às suas ovelhas e a omissão injustificável com relação às necessidades dessas ovelhas. Tudo a ver com a realidade da igreja do século vinte e um.

 

Líderes religiosos posicionem-se agora contra o comunismo sociopata que impera muito forte no Brasil ou escondam-se detrás da omissão condenatória de suas posições. Depois do tempo não haverá mais tempo, haverá só escravidão e sofrimento. Sua omissão condenará sua família, seu rebanho e seu país a serem pisoteados, queimados em público e mortos como gostam os sociopatas de fazerem contra os Cristãos. Deus levantou um presidente Cristão que, gostando dele ou não, está tentando ajudar, mesmo contra a maré, esta nação. Posicione-se enquanto é tempo porque em muito pouco tempo não haverá mais tempo.

 

Quando a omissão se torna pecado. 

Vejamos na Bíblia o exemplo de um sacerdote chamado Eli que se omitiu de corrigir seus filhos os quais faziam tudo o que era errado e praticavam tudo o que era pecado e seu pai, mesmo sendo a pessoa principal para tomar as decisões certas e em tempo não tomava decisão de corrigí-los.



O texto bíblico de 1 Samuel  capítulo 2.12-36 nos dá uma noção de como não se deve tratar as coisas de Deus.



Existem quatro maneiras do homem pecar: 1. por palavras, 2. por pensamentos, 3. por atitudes e 4. por omissão. Hoje desejo falar sobre o pecado por omissão.


A palavra omissão significa deixar de fazer ou de dizer algo; falta de ação no cumprimento de um dever. Dessa forma, pecamos por omissão quando nos abstemos de fazer ou de dizer aquilo que deveríamos fazer e ou que deveríamos dizer, isto é, lavamos as nossas mãos como fez Pilatos. (Mt 27:24).


O Apóstolo Tiago nos diz em sua carta: “Portanto, pensem nisto: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado”.
(Tg 4:17).

 

Isso é uma advertência muito séria.

Inúmeras vezes, somos reprovados diante de Deus tão somente porque deixamos de fazer o bem, aquilo que é correto, deixamos de nos posicionar, não tomamos partido, não fazemos nada, simplesmente nos omitimos em relação à defesa da fé Cristã.


O Senhor nos levantou como verdadeiros profetas na nossa geração e seremos cobrados se não cumprirmos a missão que Ele nos deu. Deus falou ao profeta Ezequiel quais eram os deveres dos líderes religiosos e profetas daquela época e aquilo que seria cobrado deles se não fizessem o que Deus lhes havia determinado. (Ez 33:7-9). Talvez você esteja vendo alguém caminhando para destruição, no seu trabalho, na sua vizinhança, na sua família e não faz nada. Há uma posição popular corrente nestes dias de modernizações comportamentais de um evangelho do prazer e do ter, que o ser humano não vale mais nada nem dentro e nem fora das igrejas. São tratados como massa de manobra e como financiadores de trabalhos que nada têm que os identifique como obra de Deus.

 

Deus vai te cobrar por sua omissão.

No livro de 1 Samuel, capítulo 2.12-36 encontramos a história de um sacerdote chamado Eli. Ele era um líder que guiou o povo de Israel durante quarenta anos. Não vivia em adultério nem roubava as ofertas do templo.

Era um homem pacífico, um homem de bem, que todavia, terminou seus dias em tragédia. Eli foi um bom homem que fracassou. Em que ele fracassou? No cuidado com a sua casa, com a sua família. Simplesmente o sacerdote foi omisso com os seus filhos.


Neste mesmo capítulo lemos a respeito do comportamento dos filhos de Eli, que não respeitavam o Senhor pois haviam perdido o temor a Ele. Temer a Deus não é ter medo pois isso nos afastaria dele, temê-lo é respeitá-lo, é reverenciá-lo, é obedecê-lo.


“Eli, já bem idoso, ficou sabendo de tudo o que seus filhos faziam a todo o Israel e que eles se deitavam com as mulheres que serviam junto à entrada da Tenda do Encontro. Por isso lhes perguntou: Por que vocês fazem estas coisas? De todo o povo ouço a respeito do mal que vocês fazem.” (1 Sm 2:22-23).


Ao que tudo indica, quando Eli tomou conhecimento dos atos pecaminosos de seus filhos, em vez de repreendê-los com rigor, com força, com rigidez, deu-lhes apenas “um tapinha na mão” como costumamos dizer. Observe o que ele falou: “Não, meus filhos; não é bom o que escuto se espalhando no meio do povo do Senhor”. (1 Sm 2:24).


Quantos pais estão vendo o mal se infiltrando dentro da sua casa, na vida dos seus filhos e não esboçam nenhuma atitude. Vê o filho chegando em casa com objetos novos sem que eles tenham ganhado de alguém ou não estejam trabalhando e tenham renda suficiente?

Observa o filho agressivo e se isolando de todo mundo e não sabe quais são seus amigos? Nota o filho com uns trejeitos esquisitos e fora do padrão da normalidade da sociedade e não tomam nenhuma providencia. Parta pra cima, descubra o que está acontecendo, não se omita. Adote seus filhos antes que os traficantes os adotem.


Um dos requisitos exigidos pelo Senhor para quem almeja ser líder na Igreja de Deus é que governe bem a sua casa tendo os seus filhos em sujeição. (1 Tm 3:4). Se perdermos a nossa família, perdemos o respaldo. Como vamos cuidar dos outros se não damos conta nem dos nossos filhos?


Nossas boas intenções não vão nos justificar diante de Deus se formos omissos e irresponsáveis com aquilo que o Senhor nos confiou. O Senhor te confiou uma família, o Senhor te confiou muitos servos para que sejam transformados em discípulos, cuide com carinho e responsabilidade do que Ele te entregou.


Atitudes levianas e superficiais para com o pecado sempre produzem conversões superficiais. Se não compreendermos quão horrível é o pecado, e que é uma ofensa contra o Deus justo e santo, sentiremos pouca necessidade de uma mudança de coração, de uma mudança de atitude e de postura diante de Deus e dos homens.

Diante da branda repreensão de Eli, seus filhos não lhe deram ouvidos. Seus corações já estavam endurecidos e suas mentes cauterizadas pelo pecado. "(...) Seus filhos, contudo, não deram atenção à repreensão de seu pai (...)". (I Sm 2:25).


Embora Eli tivesse boas intenções, ele foi omisso em tratar o pecado na vida de seus filhos. Ele não teve força moral para lidar de maneira severa com a impiedade de seus filhos. Eli tinha o manto sacerdotal e o chamado para guiar Israel, porém, cometeu três erros graves em seu ministério que tornou-se sua ruína.

Por sua fraqueza e omissão ele incorreu nestes erros que tiveram um forte impacto na eficácia de sua liderança, não somente sobre seus filhos, mas também sobre a Nação de Israel. Estes erros são capazes de abalar a liderança de qualquer pessoa, qualquer pastor, qualquer líder que se recuse a tratar com rigor a impureza na vida de seus liderados. Precisamos evitar estes erros a qualquer preço.



O primeiro erro cometido pelo sacerdote foi:


1. Ele era tolerante demais com os pecados de seus filhos e outras pessoas à sua volta que exerciam posição de liderança.


Eli permitiu que pessoas em pecado assumissem posições de liderança em seu ministério. Hofni e Finéias, filhos do sacerdote, estavam servindo no templo e, no entanto, mantinham relações sexuais ilícitas na entrada da tenda do encontro. Eles praticavam à imoralidade sexual no lugar onde as pessoas iam ouvir o Senhor. (1 Sm 2:22). Com seu mal exemplo, os filhos de Eli levavam o povo a tropeçar quebrando sua aliança com Deus. Suas consciências estavam tão cauterizadas que cometiam fornicação à vista de Deus e do seu povo. O Senhor é misericordioso e sempre nos dá um tempo para nos arrependermos antes de nos corrigir. O erro de Eli foi ter tolerado isso. Há um momento em que o líder precisa exercer a correção. Se não o faz, logo, logo chega o momento da cobrança de Deus sobre aqueles que são seus representantes diante do povo.



O segundo erro cometido pelo sacerdote foi:


2. Ele era tímido demais e não tomou as providências de corrigir o erro em tempo. Esse é o segundo erro cometido pelo sacerdote Eli.


A timidez nos leva à inibição diante de situações novas ou de pessoas que não conhecemos bem. Ela gera a falta de confiança e de segurança em nós mesmos e nos outros; produz o receio de errar ou falhar o que nos faz temerosos diante de uma decisão difícil, o que no caso seria a correção dos seus próprios filhos. Caso isso acontecesse, seus filhos perderiam os cargos eclesiásticos dentro do tabernáculo.



As Escrituras Sagradas dizem que Eli era “bem idoso”, (1 Sm 2:22), mas a situação de pecados familiares continuavam, pela omissão do sacerdote Eli, intensamente.

Precisamos tomar cuidado com os pecados da velhice. Talvez Eli tenha pensado que estava velho e cansado demais para repreender seus filhos ímpios de forma enérgica. É possível que seus filhos o tratassem de modo agressivo.


A idade realmente traz fraqueza física, mas não tráz fraqueza espiritual de maneira que nos calemos diante daquilo que é errado, daquilo que é pecado.


Ao enfrentar esta situação de forma temerosa, Eli revelou sua própria falta de maturidade espiritual. Como é trágico ver um homem de Deus falhando de forma tão lamentável no final de sua vida, simplesmente por ter permitido que sua debilidade física o desqualificasse para o santo ministério. Nossa timidez de caráter não pode nos levar a uma atitude de omissão diante do pecado.



3. O terceiro erro cometido pelo sacerdote Eli  é que ele demorou demais para exercer a sua missão de representante de Deus para colocar a casa, inclusive a sua própria casa, em ordem.  


Quando Eli finalmente se deu ao trabalho de repreender seus filhos, estes já não lhe deram mais ouvidos. Era tarde demais para tentar corrigir a impiedade de seus filhos. Talvez Eli pensasse que por serem filhos de um sacerdote e por terem crescido no templo, seus filhos serviam a Deus fielmente, o que não era verdade. Sem dúvida, a falha de Eli foi não ter exigido obediência quando estes ainda eram crianças, adolescentes e jovens. É provável que muito antes de se tornarem sacerdotes eles já haviam começado a escandalizar a nação com sua maldade que todos sabiam, menos o pai que era o sacerdote da nação. O pecado dos filhos de Eli era tão grande que as Escrituras nos dizem que o Senhor já havia decidido matá-los. (1 Sm 2:25).


Qual é o nosso papel no corpo de Cristo, na Igreja do Senhor Jesus, nos dias de hoje?

Você foi chamado por Deus para ser discípulo, líder, Pastor? De que maneira você está desempenhando o meu papel, o sru ministério?

 

Podemos desempenhar três tipos de papéis no Reino de Deus.


1. O Papel Destrutivo: Satanás quer que você deixe as coisas erradas acontecerem à sua volta, sem tomar as devidas providências punitivas e de correção.  Os filhos de Eli não valorizavam o sacerdócio, quebraram a sua aliança com Deus prostituindo-se à vista de todos, roubando e levaram o povo a tropeçar.


2.  O Papel Passivo: O sacerdote Eli omitiu-se ante as obras más de seus filhos, ele fez vista grossa para com os de sua casa, não os punindo exemplarmente.


3. O Papel Ativo: O profeta Samuel não se deixou contaminar condenando o pecado de Eli e de seus filhos, deixando-se ser usado por Deus ainda muito cedo em sua missão de profeta de Israel.


Qual destes três papéis você têm desempenhado no Reino de Deus? Um papel destrutivo, passivo ou ativo? Avalie a sua vida? Deus quer que você exerça um papel ativo e fiel à Ele.


“Pois Eu lhe disse que julgaria sua família para sempre, por causa do pecado dos seus filhos, do qual ele tinha consciência; seus filhos se fizeram desprezíveis, e ele não os puniu”.
(1 Sm 3:13).

 

Nossa responsabilidade como ministros de Deus e diante de Deus e dos homens é muito importante e muito grande.

Os pastores e líderes de igreja atuais têm uma tremenda responsabilidade e precisarão prestar contas de como pastorearam a igreja que estava sob seu encargo.

 

Se o pastor permite que a palhaçada e a malignidade entrem na igreja, isso afetará o povo que o Senhor Jesus redimiu com seu próprio sangue, de uma forma negativa, causando mundanismo, carnalidade, e o afastamento das pessoas da comunhão com Deus, tenha certeza que você será responsabilizado pelo próprio Deus pelo mal que está entrando na Igreja.  Um exemplo disso é a cena degradante dos louvores religiosos que está nos púlpitos das igrejas.

O triste fato é que essa música demoníaca nunca teria entrado nas igrejas se os pastores e líderes tivessem obedecido a Deus e fechado a porta para esse mal. No entanto, os pastores liberais que buscam agradar aos homens em vez de buscar o louvor de Deus, acham aceitável abrir as portas para todo o tipo de lixo, desde que esse 'lixo' tenha apelo popular. Bem, a música com ritmos modernos gerados nos terreiros de candomblé, de umbanda, de quimbanda, de feitiçarias, certamente tem apelo popular. É errada diante de Deus, mas é muito popular nestes últimos dias dentro das igrejas evangélicas.

 

 

Os pastores transigentes colocaram suas Bíblias de lado e a substituíram por sermões aguados e por serviços contemporâneos com música extravagante de hoje e outros ritmos de músicas sem unção. Eles serão julgados e devem ser evitados pelo povo de Deus, que busca crescer em Cristo e agradar a Deus com seu estilo de vida.

Por outro lado, se um pastor manter o mal longe e concentrar-se em edificar o povo com a Palavra de Deus, a igreja crescerá e amadurecerá em Cristo e será uma bênção para Deus e para a sociedade.

 

Não é a melhor coisa que um pastor pode fazer, estão omitindo o melhor presente de Deus para o povo que é a rica e proficiente palavra de Deus.

Pastores e líderes 'dêem ouvidos' ao que está sendo dito. Este artigo não é algo que possa ser encarado com superficialidade ou com desdém, pois estamos tratando do pecado da omissão pelas lideranças evangélicas.

Encarem seu trabalho com grande temor e tremor, pois são muito responsáveis diante de Deus.

"Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. Atos 20:28-30.

 

Será que você está ciente da sua responsabilidade diante de Deus para supervisionar a igreja de Deus? Ou é um dos lobos que defraudam e fazem o povo de Deus contemporizar e se desviar?

Esses versículos são uma advertência aos cristãos mostrando que pastores perversos aparecerão e ferirão o povo de Deus. Os cristãos precisam saber que Deus advertiu seu povo para estar alerta com relação aos maus pastores, aos pastores e líderes omissos.

 

Os líderes evangélicos não deveriam ter objetivos mais elevados? Por exemplo, agradar a Deus e ser um bom mordomo em seu trabalho? Não é um objetivo melhor? No dia do julgamento, não será melhor para esse pastor se ele fez o melhor que pôde para ser um bom mordomo diante de Deus e procurou encorajar, edificar, proteger do mal, e alimentar com a Palavra de Deus a congregação que estava sob seu encargo?

 

Não será melhor se Cristo lhe disser: "Muito bem, servo bom e fiel...". Não é um bom objetivo para um pastor ouvir essas palavras? Para mim, parece que é. Se é assim, por que então temos tantos pastores orgulhosos, transigentes, que rejeitam a sã doutrina, que não aceitam a repreensão, e que ao invés de agradar a Deus procuram agradar aos homens?

 

Advertências aos Pastores e líderes omissos.

Os versos seguintes são uma advertência aos pastores e líderes que não encaram seu trabalho com a devida seriedade e que não estão comprometidos com o fortalecimento e a proteção da igreja de Deus:

"Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles”. Ezequiel 22:26.

 

Maus pastores não são novidade para Deus.

 

A Bíblia descreve esse tipo de líder 'religioso' em muitas passagens. Um pastor que procura agradar aos homens não faz diferença entre o santo e o profano.

Essa descrição certamente se encaixa direitinho em muitos pastores hoje. De um lado esses pastores liberais pregam sobre santidade e de outro permitem que a mocidade da igreja seja 'abençoada' com um concerto infernal de “Rock pauleira”. Esses pastores liberais falam sobre assuntos neutros e caminham com pés de gato sobre a palavra de Deus. O objetivo deles é não ofender ninguém; evitam pregar sobre o sangue de Jesus, a existência do Inferno, o amor e a ira de Deus. Além disso, seria terrível se o resultado fosse uma redução nas ofertas e no número de pessoas que vêm à igreja.

No entanto, Deus atribuiu um encargo aos pastores e eles têm uma grande responsabilidade que poucos encaram com a devida seriedade.

A Bíblia continua: "Contudo serão ministros no meu santuário, nos ofícios das portas da casa, e servirão à casa; eles matarão o animal do holocausto, e oferecerão o sacrifício para o povo (e não para Deus) e estarão perante eles, para os servir. Porque lhes ministraram diante dos seus ídolos, e fizeram a casa de Israel cair em iniquidade; por isso eu levantei a minha mão contra eles, diz o Senhor Deus, e levarão sobre si a sua iniquidade. E não se chegarão a mim, para me servirem no sacerdócio, nem para chegarem a alguma de todas as minhas coisas sagradas, às coisas que são santíssimas, mas levarão sobre si a sua vergonha e as suas abominações que cometeram”. Ezequiel 44:11-13.

Os pastores que não se atrevam a encarar com leviandade o encargo que receberam de Deus. Os pastores podem levar ao pecado o povo que foi resgatado com o próprio sangue de Jesus. Eles serão julgados com base em como exerceram e executaram seu trabalho na obra de Deus.

Hoje, entretanto, muitos pastores literalmente cometem abominação diante de Deus, rejeitando a doutrina bíblica e transigindo com o pecado. Deixe-me dizer-lhe que Deus o conhece bem senhor pastor, e você responderá por isso. Responderá aqui na terra e responderá na eternidade.

 

Em seguida, temos dois versículos muito apropriados para estes últimos dias que antecedem o retorno de Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja querida.

Estamos vivendo em dias de grande apostasia. Deus literalmente diz 'ai de vós...”, que encaram com leviandade sua responsabilidade e não cumprem com fidelidade o trabalho de pastor. Veja também a advertência do Senhor Jesus no evangelho de Mateus capítulo 23.

 

Veja Também as advertências de Deus através do profeta Jeremias:

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. Portanto, assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor”. Jeremias 23:1-2.

 

Saibam todos os pastores liberais que aceitam a profanação dos púlpitos de suas igrejas e outras porcarias que chamam de hinos e unem-se com as falsas religiões, ainda o fato de vocês estarem contemporizando as doutrinas bíblicas fundamentais e prejudicando o povo de Deus com blasfêmias travestidas de aparente santidade. Como resultado, deixe-me dizer que Deus sabe o que vocês estão fazendo e ele diz "Ai"! Sempre que Deus usa a interjeição "ai" na Bíblia, está anunciando julgamento. Deus julgará suas más obras e sua contemporização.

 

O julgamento que cairá sobre vocês será aqui na terra e na eternidade. Observe o que ele diz no versículo 2, "... eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor". Minha sugestão é esta: Se você não sabe encarar o trabalho de pastor com seriedade e não consegue realizar sua tarefa de uma maneira que agrada a Deus, então é melhor renunciar agora e procurar outro emprego, aliás o ministério pastoral não é emprego, é um chamado de Deus. É uma coisa muito séria diante de Deus prejudicar a obra Dele por meio do liberalismo, do mundanismo e da contemporização doutrinária, o povo que Jesus Cristo resgatou com seu próprio sangue na cruz do calvário.

 

Os membros cegos dessas igrejas corroboram e apoiam totalmente a sua liturgia profana que procede das entranhas do nascedouro do anticristo.

 

Esta seção não é para os pastores liberais e que não têm o temor de Deus. É para as pessoas que participam como membros dessas igrejas e que apóiam esse tipo de pastor. A primeira coisa que observo é que muitos seguidores desses falsos pastores são elas próprias pessoas “não-salvas” com aparente santidade mas sem o brilho do Espírito Santo. Elas participam da igreja apenas para ouvirem palavras agradáveis, por razões sociais, ou para fazer contatos nos negócios, às vezes até escusos, e esconder sua maneira pecaminosa e imoral que defendem, vivem e adotam como estilo de vida. Esse tipo de pessoa merece um lobo transigente, condescendente, tolerante com o pecado, como pastor.

 

Entretanto, existem algumas pessoas do povo de Deus que participam de igrejas em que o pastor é um dos tipos de personagem descritos neste artigo. Minha pergunta a você é: Por que está ali apoiando esse tipo de homem? Sua lealdade deve ser para o Senhor Jesus Cristo. As igrejas aparecem e desaparecem, mas o Senhor Jesus nunca muda e é totalmente confiável. Se uma igreja ou um pastor é liberal e está caminhando longe de Deus, então é seu dever sair dela e procurar uma boa igreja para você e para sua família. Não permaneça nessa igreja, mas procure e encontre uma boa igreja que pregue a Bíblia. Dê ouvidos a esse conselho, pois é importante encontrar um lugar onde você possa ser abençoado e crescer em Cristo.

Infelizmente, muitas pessoas que fazem parte do povo de Deus parecem não se preocupar e acabam continuando com um falso pastor. Existe um ditado que diz: 'Ovelhas agem como ovelhas'. Aqui está um exemplo de algumas ovelhas cegas, sem conhecimento doutrinário. Visitei uma igreja para participar de uma reunião de oração e de estudo bíblico. Ouvi um missionário da congregação negar a divindade de Jesus Cristo. Adivinha? Ninguém, exceto eu se preocupou (incluindo o pastor assistente)! Levantei minha mão e confrontei aquela pessoa, enquanto todos os demais ficaram assistindo calados. Aquilo me deixou chocado, pois não pensava que seria possível em uma igreja 'cristã'... no entanto, aconteceu.

 

Estes versos aplicam-se a muitos membros de igrejas:

"Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis." 2 Coríntios 11:4.

Muitas pessoas sofrem (toleram, suportam) os falsos mestres e as falsas doutrinas. O pregador liberal, que procura agradar aos homens, põe o povo a perder e poucos se importam. O povo simplesmente senta-se nos bancos e meneia a cabeça, vai para casa, mas volta na semana seguinte, para receber mais.

Se você não é esse tipo de pessoa e seu objetivo é agradar a Deus e crescer em Cristo, sugiro que afaste-se desse tipo de pastor. Não os encoraje, não lhes ofereça nenhum suporte financeiro, e não vá à igreja deles. Não deixe de ir à igreja, mas procure uma que tenha um pastor bom e que realmente ame a Deus.

 

Você é desafiado a obedecer a Deus.

 

 Procura agradar a Deus, ou para você é mais importante contemporizar e agradar aos homens?

"Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”. Gálatas 1:10.

Tudo realmente se resume a ser um servo de Deus e um bom mordomo das doutrinas fundamentais do cristianismo. Quando estivermos diante de Jesus Cristo, precisaremos prestar contas sobre as coisas que fizemos na terra. Ouvir o elogio "Muito bem, servo bom e fiel" não deveria ser nosso maior objetivo?

Por que um pastor se envolveria no liberalismo doutrinário e na contemporização com o mundo? Por que as pessoas participam como membros de igrejas liberais onde a Bíblia não é o fundamento? Simplesmente não faz sentido.

Acho muito importante que as pessoas tomem uma posição de um modo ou de outro. Se você é um pastor e não pode justificar seu 'ministério' diante de Deus com uma consciência limpa, então por que ainda é pastor? Não sabe que será julgado com muita severidade se ferir e desencaminhar o povo que Deus resgatou com seu próprio sangue?

"E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas, instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei; tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio”? Romanos 2:19-22.

É hora de tomar uma posição diante de Deus. Se você tem sido liberal e permite todo e qualquer tipo de comportamento errado na sua família, na sua igreja, então endireite-se enquanto é tempo. Arrependa-se diante de Deus e determine no seu coração que daqui para frente serás um bom mordomo na obra de Deus. Não endureça seu coração nem recuse a correção de Deus.

"Ah Senhor, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os e não lhes doeu; consumiste-os e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar”. Jeremias 5:3.

Deus tenha misericórdia do seu povo.

 

Deus abençoe você e sua família

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.