segunda-feira, 30 de novembro de 2020

INTEGRIDADE NÃO SE COMPRA, NÃO SE VENDE, SE VIVE

INTEGRIDADE NÃO SE COMPRA, NÃO SE VENDE, SE VIVE.


Provérbios 10.9 afirma: “Quem anda com integridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será descoberto".

Definimos integridade com as seguintes palavras:

“Integridade é tudo o que você faz continuamente de forma correta quando você é visto mas principalmente quando ninguém está vendo”. By. Waldirpsouza.

A integridade e o caráter andam juntos, por isso o apóstolo Paulo nos adverte em Gálatas 6.7,”De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear isso também ceifará“.

Integridade é viver de uma forma séria e coerente, consciente  da presença de Deus, convicto de que Ele não só está presente, mas que Ele vê todas as coisas. O Salmos 139.1-3 diz: “Senhor, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso”.


Não nos enganemos. Sempre que não andamos em integridade com Deus, de alguma forma não estaremos também sendo íntegros com alguém. Nenhum de nós é perfeito e Deus não espera isso de nós. O que Ele espera é um coração íntegro e sincero, que coloca diante dEle todas as fraquezas, que Ele já conhece, e que pede Sua graça e poder todos os dias. O coração que “joga limpo” e que confessa o seu pecado diante de Deus, terá dEle o perdão.

Assim, ser íntegro significa que você está pronto e disposto a viver consciente da presença de Deus e que buscará viver a vida particular da mesma forma que você vive a vida pública.

Sua segurança depende de uma vida íntegra. Por isso, faça da integridade um valor em sua vida.

Encontramos na Bíblia vários exemplos de um caráter ilibado e de uma integridade à toda prova. Vamos ver apenas o exemplo do profeta Daniel sobre este assunto.

A firmeza do caráter moral do profeta Daniel. Dn.1.1-8;17,20.

Viver uma vida irrepreensível diante da sociedade e principalmente diante de Deus é algo que não é tão fácil diante da sociedade contemporânea. Veremos nesta lição que é possível ser moralmente e espiritualmente firme e íntegro diante de Deus baseados na vida do Profeta Daniel. Estudaremos algumas características de seu caráter e analisaremos também algumas de suas qualidades como um bom servo do Senhor.

I – Definição de integridade e caráter.

Pode-se definir integridade como “solidez de caráter”. Pode, também, significar o estado de “ser integro”, “ser completo”. Deriva-se do verbo “integrar”, que significa “tornar unido para formar um todo completo ou perfeito” “retidão, perfeição”. Qualidade de alguém de conduta reta, pessoa de honra, ética, educada, imparcial, pureza ou castidade, o que é justo. Já a palavra caráter significa o aspecto dinâmico da nossa personalidade. É aquilo que nos faz diferentes dos outros, conjunto dos traços particulares de uma pessoa.

II – Características específicas do profeta Daniel. Dn.1.3.

2.1 “E disse o rei a Aspenáz chefe dos seus eunucos…”.  (Dn 1.3-a). Eunuco do hebraico “sarís”, era um macho castrado. Por motivos óbvios, os eunucos eram frequentemente encarregados dos haréns reais. Às vezes a palavra, por metáfora, era usada simplesmente com referência a um oficial. Há quem defenda que exista uma grande possibilidade de que Daniel e seus amigos tenham sido desvirilizados (castrados) baseados na profecia de 2 Rs 20.18 e Is 39.7. No entanto, essa informação não significa a literalidade da palavra, não há nada absolutamente que prove que Daniel e seus três amigos foram castrados, mais sim, que tenham apenas se afastado do contato com mulheres e preservado o seu estado de castidade por uma livre escolha e devoção “Porque há eunucos que nasceram assim; e há eunucos que pelos homens foram feitos tais; e outros há que a si mesmos se fizeram eunucos por causa do reino dos céus…”. (Mt 19.12).

2.2 “….que trouxesse alguns dos filhos de Israel..”. (Dn 1.3-b). Esses eram originalmente descendentes de Jacó ou Israel. Tinham a reputação de serem da linhagem de Davi. Esses quatro jovens de Judá, por intermédio dos seus nomes, testemunhavam do único e verdadeiro Deus. Quaisquer que tivessem sido as limitações do seu ambiente religioso em Judá, seus pais lhes deram nomes que serviam de testemunho ao Deus que serviam. Daniel significava: “Deus é meu juiz”; Hananias significava: “O Senhor tem sido gracioso ou bondoso”; Misael significava: “Quem é como é Deus?” e Azarias declarava: “O Senhor é meu Ajudador”.

2.3 “…e da linhagem real e dos nobres ou príncipes”. (Dn 1.3-c).

A palavra nobres no hebraico “partemím” é um termo aparentemente usado com referência a pessoas importantes. Entre esses cativos da primeira leva estava os melhores da nação judaica, inclusive membros da casa real, provavelmente descendentes do rei Ezequias, conforme a profecia de Isaías 39.6,7. Também refere-se a ilustres famílias, e não somente à casa real de Davi. O sentido dos três termos, “Israel, linhagem real e nobres”, indica que a seleção tinha de ser feita entre os hebreus, tanto da família real como de outras famílias da nobreza.


III – Qualificações do profeta Daniel.

Poucas personagens no AT são tão conhecidas quanto Daniel, desarraigado da sua terra natal, educado numa sociedade estrangeira, que manteve a firmeza do caráter moral e espiritual e uma lealdade inabalável ao Deus do seu povo. As suas habilidades e a integridade inspirada pela sua fé o conduziu a altos escalões de governo. Vejamos algumas de suas qualificações:

3.1 Cuidados físicos e qualidades físicas do profeta Daniel.

“Jovens sem nenhum defeito…”. (Dn 1.4-a). Esta é a primeira de uma série de qualificações estipuladas para a seleção de homens a serem treinados na corte da Babilônia. Jovens no hebraico “yeladím”, entre quatorze ou quinze anos de idade ou um pouco mais é o que parece certo. Ausência de defeito “…formoso e de boa aparência…” (Dn 1.4-b). A mesma combinação de palavras se usou em relação à beleza de Raquel (Gn 24.16; 26.7), Bate-Seba (IISm 11.3), da Rainha Vasti (Et 1.11) e de Ester (Et 2.2; 3,7). Daniel e seus amigos nobres (ou reais) eram fisicamente “perfeitos”.

3.2 Qualidades intelectuais do profeta Daniel.

“Instruídos em toda a sabedoria, doutos em ciência, e versados no conhecimento” (Dn 1.4-c). Essas três expressões cumulativas “sabedoria, ciência e conhecimento” enfatizam a capacidade natural. A redundância da expressão hebraica é para dar ênfase e não para estabelecer distinções. Referia-se mais ao que os jovens já eram e não ao que iriam se tornar. “O programa educacional que estes jovens iriam se submeter provavelmente incluiu o estudo da agricultura, da arquitetura, da engenharia, da astrologia, da astronomia, das leis civis, da matemática e da difícil língua acádica”.

3.3 Qualidades morais e emocionais do profeta Daniel.

“Que fossem competentes para assistirem no palácio do rei”. (Dn 1.4-d). Talentos naturais e adquiridos que capacitassem esses homens a servirem um rei esplêndido em um edifício magnífico é o que se quis dizer. Os rapazes deviam ser humildes mas não tímidos. “E lhes ensinasse a cultura e a língua dos caldeus” (Dn 1.4-e). A frase “competentes para assistirem no palácio”, indica claramente que deveriam ter conhecimentos em diversas áreas mais também ser moralmente justos.


3.4  Qualidades espirituais do profeta Daniel.

Daniel foi levado cativo para a Babilônia aos 16 anos. Ele decidiu trocar as iguarias do palácio por uma dieta de legumes, que foi benéfica à sua saúde e dos companheiros, mas principalmente dedicou-se à oração. O profeta Daniel era um homem quebrantado e de muita intimidade com Deus.

“E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar”. (Dn 1:8).

Daniel serviu no Palácio real da Babilônia durante 69 anos e não se corrompeu. 

A palavra babilônia vem de babel, que na transcrição do grego e hebraico para o português significa confusão, desordem. Na língua babilônica, entretanto, acredita-se que o significado era "porta de Deus".

Esta histórica cidade foi a antiga capital da Suméria, na Mesopotâmia, que hoje corresponde ao território do Iraque. Muitos historiadores acreditam que o Império Babilônico teve grande importância para a origem da civilização devido ao Código de Hamurabi. Constituído pelo rei de mesmo nome que atuava na época, dizem que este é o conjunto de leis mais antigo do mundo.

Daniel serviu a 4 imperadores:

Nabucodonosor - babilônico. Cap. 1:1;

Belsazar - babilônico. Cap. 7:1;

Dario - Medo. Cap. 9:1;

Ciro - Persa. Cap. 10:1. Ler caps. 1:21 e 6:28.

Foi profeta do cativeiro, teve um ministério de grande política, porém a principal atividade do Profeta Daniel era a oração.

Ele foi um dos homens mais usados por Deus, um homem de oração, fiel, bem visto pelas autoridades, mas alvo de muita inveja. Mostrou o poder de Deus através da sua pessoa, revelando visões das coisas ocultas. Ele o fez quando revelou ao rei Nabucodonosor. (Dn 2:1-13) o significado do seu sonho.

Nabucodonosor já estava cansado dos seus “conselheiros” que sempre vinham revelando coisas erradas a seu respeito e não confiava mais em ninguém com suas “premonições”. Daniel recebeu o desafio. Ele e seus companheiros judeus oraram a Deus, pedindo a revelação do sonho. O Senhor os atendeu.

Quando Daniel entrou na presença de Nabucodonosor, foi humilde e lhe explicou que a resposta não veio dele, mas do único Deus capaz de lhe revelar o futuro. Quando lhe foi revelado, Daniel recebeu todas as honras do rei.

Isso lhe atraiu inveja e seus amigos foram fortemente perseguidos. Por inveja, Daniel foi posto, muitas vezes, em prova, mas nunca omitiu quem era o seu Deus, o Senhor de sua vida. Todas as vezes, em oração, esse homem esperava em Deus, buscava e clamava aos céus. Deus sempre o atendia!

“Naqueles dias eu Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. Nenhuma coisa desejável comi, nem carne nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas completas”. (Dn 10,2-3).

Nessa passagem vemos a dedicação de Daniel quando o mesmo se abdicou para se cumprir um propósito, mesmo em meio às atividades cotidianas. O jejum de Daniel é um dos mais copiados na atualidade, pela forma como que o homem se portou, “matando” sua vontade carnal e fazendo tudo em espírito. Daniel se absteve dos manjares do rei.

O jejum é uma prática que deve ser colocada como aliança, como comunhão. Uma verdadeira forma de alcançar aquilo que parece travado no mundo espiritual.

"Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto, janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer". ( Dn 6:10).

Quando falamos em oração lembramos de muitos servos que tanto no Velho como no Novo testamento, usaram este grande ensinamento do Senhor Jesus, para serem vitoriosos.

Em especial podemos citar Daniel e seus companheiros ,Ananias, Mizael e Azarias, que resolveram no seu coração não se contaminar com as iguarias do rei da Babilônia, e mesmo no seu cativeiro, ele, Daniel,  orava três vezes por dia, na janela do seu quarto voltado para Jerusalém. Com suas orações, Deus concedeu a vida de Daniel e seus amigos, grandes experiências com o Senhor.

Fecharam bocas de leão, foram salvos da fornalha de fogo ardente, desvendaram mistérios que só uma pessoa com muita intimidade de oração com Deus pode ter essas experiências. Hoje a igreja que ora é vitoriosa. A oração é um dos fundamentos para que o servo do Senhor consiga vencer todas as suas batalhas.

Mesmo recebendo nomes babilônicos aqueles jovens, sob a liderança de Daniel, permaneceram firmes na fé. Daniel recebeu o nome de Beltessazar. Os outros de Sadraque, Mesaque e Abednego.

As lições de vida do profeta Daniel  que são perfeitamente aplicáveis as nossas vidas.

1) “Daniel quando soube...”

Daniel tinha ciência do que acontecia ao seu redor. Quando soube do edito real assinado e que colocaria sua vida em perigo ele procurou a Deus em oração. Ele sabia que "se Deus não guardar a casa ou a cidade, em vão vigia a sentinela". (Sl 127:1).

Temos até ciência do que nos cerca, mas invariavelmente não temos a mesma atitude de Daniel quando tomamos conhecimento de algo que se levanta contra nós. Ao invés de buscarmos ao Senhor em oração, nos desesperamos, buscamos ajuda em quem de fato não pode nos ajudar. Simplesmente fracassamos!

2) Daniel entrou em sua casa, em cujo quarto havia janelas abertas para o lado de Jerusalém... e fez o que era acostumado a fazer: foi orar a Deus.

Entrar em casa diz respeito a nos recolher para buscar somente ao Senhor. Diz respeito a buscar o Senhor em secreto e o Pai que nos vê em secreto nos recompensará! (Mt 6:6).

Interessante que buscamos a Deus em secreto, mas a recompensa virá publicamente, não foi isto que ocorreu, por exemplo  com Daniel?

Para que lado as janelas de nossa alma estão abertas? Para Jerusalém ou Babilônia? Jerusalém aponta para cima (celestial), enquanto que Babilônia aponta para baixo (terreno).

Assim, Daniel se encontrava fisicamente na Babilônia, mas espiritualmente ele se encontrava em Jerusalém! Mesmo que haja até mesmo um edito escrito e assinado contra nós, nunca poderá haver janela fechada para Deus em nossas vidas. Jamais nos esqueçamos que as "janelas abertas" dizem respeito a nossa comunhão com Deus, cujo canal principal é a oração!

3) Daniel três vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus.

Quem era o Deus de Daniel? Era o grande "Eu Sou".

Quem é seu Deus? Quem é o nosso Deus?

É o mesmo Deus de Daniel? Então, mesmo que sejamos um estadista (como Daniel se tornara em Babilônia) será necessário buscar a Deus em oração. Não temos desculpas, somos indesculpáveis porque somos relaxados, indisciplinados, principalmente com relação às coisas de Deus.

Não gostamos quando somos confrontados com palavras que nos exortam e nos acusam de um tempo demasiado em frente à TV ou do computador, ou do Android, etc e depois falamos que não temos tempo para orar, ou que estamos cansados demais para tal. A carne não aprecia este tipo de palavra, mas, a exortação é para nosso próprio bem.

Estamos sendo dilacerados na alma por essa palavra, mas é necessário que a palavra de Deus nos confronte todo dia


4)   “Como Daniel também antes costumava fazer...”.

Daniel não nasceu no cativeiro, portanto, ele cultivava uma vida de oração mesmo antes de ser desterrado para Babilônia, entretanto, tudo isso, todas as implicações que sobrevieram sobre sua vida cativa não foi suficiente para forçá-lo abandonar sua fé. Entendemos porque um anjo lhe disse: "Daniel, homem muito amado, entende as palavras que vou te dizer, e levanta-te sobre os teus pés, porque a ti sou enviado" (Dn 10.11).

Por que Daniel foi chamado de “um homem muito amado”?


As respostas podem ser muitas, mas todas elas passarão pela "oração"

Daniel desconhecia que quando estava orando estava sendo travada uma guerra espiritual, ficou sabendo após o anjo lhe comunicar que havia sido impedido, de lhe trazer a resposta de Deus, pois estava em guerra com as potestades e principados da maldade nos ares celestiais.

Quando Daniel orava Deus precisou mostrar a ele o que estava acontecendo, dizendo que não ficasse triste. E se tem uma coisa que entristece o povo de Deus é orar e não receber a resposta. Ele se sente um fracassado, uma pessoa desprezível, como se não fosse importante para Deus, pois está orando e Deus não está respondendo.

Aí vêm as dúvidas em seu coração, colocadas por satanás: Será que Deus não me ama? será que para Deus não valho nada?

Será que Deus me desprezou? Será que você está sentindo assim? Mas na verdade mesmo é que o povo não entende a guerra espiritual que é travada nas regiões celestiais, portanto é necessário que você saiba e que nós todos saibamos como reconhecer e enfrentar o ferrenho inimigo.

Precisamos começar a praticar esta verdade, para descobrir as ciladas do diabo, e impedi-lo de agir, para que nossas vidas sejam abertas e possamos receber as respostas que Deus tem para cada um de nós. Não desanime, não deixe de orar, não deixe de buscar a Deus em sua vida, mesmo que pareça que Deus não esteja te ouvindo. Saiba que Deus não te desamparará, pois você é fruto do sonho de Deus.

Não se esqueça, satanás vai fazer tudo para que suas orações sejam impedidas, pois ele não quer a sua vitória, ele não quer a sua libertação, ele quer que você continue desanimado, triste, sem forças para lutar, pois ele sabe que se você der ouvido à Palavra de Deus você será um vencedor, uma nova criatura, ao qual o Senhor lhe chamará de filho amado.

Saiba que neste momento está sendo travada uma guerra espiritual, ou seja, uma batalha espiritual para que você seja impedido de receber estas fiéis palavras de Deus em seu coração, mas pelo poder da Fé que há no Senhor Jesus, eu creio que você lutará em oração para que todos estes principados e potestades do mal sejam derrotados em nome do Senhor Jesus.

Assim eu creio que desta forma s bênçãos de Deus chegarão sobre a sua vida. E os demônios que estão lutando para impedir, serão derrotados em nome de Jesus. Pois “o Senhor dará ordem aos seus anjos para guerrear por ti”.

Chegou a hora de despertarmos para esta visão. Uma coisa que satanás tem feito é dizer que a visão de batalha espiritual é uma heresia e, com isso, está impedindo que muitas pessoas compreendam a realidade do que acontece nas regiões celestiais.

Em Ef 6.12 diz: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes”.

O apóstolo Paulo nos alerta de uma luta espiritual que envolve principados, potestades e demônios. Ele está falando de uma guerra espiritual que acontece a todo o momento no mundo espiritual, portanto esteja na presença de Deus, e aceite Jesus em seu coração, e verá que Deus colocará um exército de anjos para pelejar por ti, a partir deste momento. Determine sua vitória, determine sua bênção, creia de todo seu coração que Deus tem prazer em responder as nossas orações.

Foi através da oração que Daniel mantinha sua comunhão com o Senhor, matinha sua fé, através dela ele recebeu proteção em variados níveis de sua vida e instruções claras e objetivas acerca de como devia proceder.

Em resumo, vivemos numa Babilônia moderna. E tragicamente os cristãos modernistas adotaram o estilo cheio de pecado da sociedade, trouxeram o mundanismo para dentro das igrejas. Deus deseja intensamente abençoar o Seu povo, contudo se nossas mentes estão poluídas pelo espírito deste mundo, não estaremos em condições de recebermos Suas bênçãos.

Daniel fez uma declaração forte: "todo aquele mal nos sobreveio: apesar disso, não suplicamos à face do Senhor nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades, e para nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós". (Dn 9.13-14). O mal da Covid19 do Coronavírus está aí causando mortes pelo mundo afora, matando milhares e milhões de pessoas; assim também outras doenças e males que têm atacado por todos os lados. A igreja do Senhor Jesus precisa voltar ao primeiro amor e se dedicar mais à oração.

Daniel estava dizendo: "estamos vendo a degradação da nossa terra. Estamos vendo  nossos pastores buscando seus próprios interesses; estamos vendo toda a sociedade correndo no caminho largo para a sua iminente destruição. Mesmo assim, não nos voltamos para a oração. Se pelo menos orássemos, Deus nos teria tirado do pecado. Ele, Deus, inclusive fica aguardando nossa reação, fazendo promessas gloriosas para nos libertar, mas a igreja do Senhor Jesus através dos seus pastores e líderes, estão desligados da realidade espiritual de tal forma que vendem até suas próprias almas para Satanás. O povo que orava incessantemente não têm mais tempo para a obra de Deus, muitos líderes se tornaram mercenários da fé.  Outros se desviaram cada vez mais da presença de Deus saciando-se nos pecados da sociedade ímpia, carnal e imoral, praticando até culto idolatrias e aos mortos.  No tempo  do Profeta Daniel ele disse ao povo: É por isso que Seu julgamento caiu sobre nós”.

Qualquer oração que sacode o inferno? A oração que Deus responde é aquela que vem do servo fiel e aplicado, que vê seu país e sua igreja caindo cada vez mais no pecado e torna-se um intercessor, suplicando as misericórdias de Deus para sua igreja, para sua família e para o seu país. O crente fiel se dobra sobre os joelhos, e chorando diz: "Senhor, não quero ser parte do que está acontecendo. Permita que eu seja um exemplo do Teu poder salvador no meio deste século corrupto. Não importa se ninguém mais ora. Eu vou orar”.

Daniel conclui dizendo: "estando eu ainda falando na oração, o varão Gabriel me instruiu, e me disse: Daniel, agora vim para fazer-te entender o sentido... és muito amado". (Dn 9:21-23).

Onde está o povo de oração na casa de Deus hoje? Onde estão os pastores fiéis que buscam o Senhor dia e noite? São esses que receberão a instrução e o entendimento, porque são muito amados do Senhor Jesus.

Tal como Daniel, esses servos se identificam com os pecados da nação e da igreja, e o confessam. E clamam, em humildade: Ó Senhor, mostre onde me desviei, onde sou achado em falta. E me ajude a enfrentar e a tratar disso. Custe o que custar, Deus, faça com que eu continue ajoelhado. Desejo ardentemente ver o Espírito Santo restaurando a igreja enquanto é tempo porque breve Jesus virá.

IV – A integridade do jovem Daniel serve como um modelo para a juventude do nossos dias.

A decisão de não comer das iguarias do rei era muito mais do que uma questão de conveniência ou saúde (Dn 1.8). A palavra traduzida por contaminar-se “gaal”, pode significar contaminação física (Is 63.3), “mancha”, contaminação moral (Sf 3.1), ou, mais frequentemente, contaminação cerimonial, mas para o jovem Daniel significava contaminação espiritual que o faria desviar-se da comunhão com Deus e dos propósitos de Deus para com ele naquele país estranho e distante. (Ed 2.62; Ne 7.64).

Vejamos algumas lições da fidelidade do profeta Daniel para com Deus. Dn. 4.1-3

4.1 Daniel foi um modelo de excelência e de intimidade com Deus. Mesmo tendo sido levado muito jovem para o exílio babilônico, Daniel conhecia a Deus e não o trocaria por iguaria alguma que lhe fosse oferecida. É um modelo para os jovens (Ec 12.1), como também foram outros jovens na história bíblica como Samuel (1Sm 3.1-11), José (Gn 39.2), Davi (1Sm 16.12),Timóteo (2Tm 3.15). Durante toda a sua vida, Daniel foi um exemplo de fidelidade, integridade e de oração, pois orava três vezes ao dia, continuamente (Dn 6.10).

4.2 Daniel foi um modelo de integridade numa sociedade corrupta. (Dn 1.6,7). Apesar de todo o esforço de seus exatores que os trouxeram para uma terra estranha e pagã, com costumes e hábitos, dedicados a outros deuses, Daniel soube, durante toda a sua vida, manter-se íntegro moral, espiritual e fisicamente através da oração. A mudança de nome não os fez esquecerem de sua fé e seu Deus Vivo e Poderoso (Dn 1.6,7).

4.3 Daniel foi um modelo de superação pela fidelidade a Deus (Dn 1.20). Neste versículo a poderosa mão de Deus dirigiu todo o curso dos acontecimentos, bem como, a saúde física, o vigor intelectual e a capacidade de superar inteligências comuns. O texto diz que “Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as ciências das letras e sabedoria…” (Dn 1.17), tudo aquilo que os outros príncipes do palácio não tinham.


V – Os perigos e riscos das culturas idólatras e das culturas de egolatrismo e egocentrismo no mundo moderno.       

Daniel era radical em sua posição e não estava aberto a mudanças, se essas interferissem em sua fidelidade a Deus. Ele e seus companheiros compreenderam que a “babilonização” era uma porta aberta para a apostasia. Daniel não negociou seus valores, não se corrompeu e nem se mundanizou. Também não satanizou a cultura, dizendo que “tudo era do diabo”, mas percorreu com sabedoria os corredores da universidade e do palácio sem se corromper. Nos setenta anos de cativeiro do povo Judeu na Babilônia, os Judeus quase perderam sua identidade e sua comunhão com Deus, com exceção de Daniel que lutou pela libertação do povo Judeu daquela escravidão. 


Analisemos as posições e valores inegociáveis de Daniel. 

5.1 O perigo da mudança dos valores (Dn 1.7). Assim que chegaram na Babilônia seus nomes foram trocados. Com isso a Babilônia queria que eles esquecessem o passado e seu Deus. A Babilônia quis remover os marcos e arrancar suas raízes. Entre os hebreus, o nome era resultado de uma experiência com Deus. A universidade da Babilônia queria tirar a convicção de Deus da mente de Daniel e de seus amigos e implantar neles novas convicções, novas crenças, novos valores, por isso mudaram seus nomes. A Babilônia mudou os nomes deles, porém, não mudou seus corações. Daniel e seus amigos não permitiram que o ambiente, as circunstâncias e as pressões externas ditassem sua conduta.

5.2 O perigo das iguarias do mundo (Dn 1.8-a). Os jovens, além de ter a melhor universidade do mundo de graça, ainda teriam comida de graça, e da melhor qualidade. Os alimentos consumidos pelos pagãos continham coisas consideradas cerimonialmente imundas para os judeus. A carne da mesa do rei era sem dúvida morta de acordo com o ritual pagão e oferecida a um deus. Os judeus estavam proibidos de comer carne sacrificada a um deus pagão (Êx 34.15). Os judeus sempre enfrentaram este problema ao comer fora de sua terra (Lv 3.17; 6.26; 17.10-14; 19.26; Os 9:3, 4; Ez 4:13, 14).

5.3 O perigo das ofertas vantajosas (Dn 1.19). Muitos judeus se dispuseram a aceitar as ofertas generosas da Babilônia. Esqueceram de Sião e dos absolutos da Palavra de Deus. A Lei já não servia mais para eles. Agora estavam num “estágio mais avançado” estudando as ciências do mundo. Além do mais, a Babilônia oferecia riquezas, prazeres e delícias. A lei de Deus, pensavam, é muito rígida, tem muitos preceitos. E assim, muitos se esqueceram de Deus e de Sua Palavra (2Rs 24.14). Para eles, tudo havia se tornado relativo e ultrapassado. No entanto, Daniel era ortodoxo, ou seja, vivia em plena obediência a Palavra do Senhor (Dn 1.8).

Daniel foi um jovem fiel a Deus e, apesar de ter um passado de dor, sua vida e sua conduta integra, são um farol a ensinar-nos o caminho certo no meio da escuridão do relativismo; vivemos num mundo que tudo hoje e relativo e sem valores absolutos, principalmente na área da fé cristã. Seu testemunho rompeu a barreira do tempo e ainda encoraja homens, mulheres e jovens em todo o mundo a viver com integridade,  santidade e comunhão com Deus em nossos dias.

As firmes promessas de Deus para os que permanecerem fiéis.

Jeremias 29.11-13

11. Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais.

12. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.

13. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.


Deus abençoe você e sua família.


Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

OS INSUBORDINADOS QUE DESRESPEITAM A PALAVRA DE DEUS

OS INSUBORDINADOS QUE DESRESPEITAM A PALAVRA DE DEUS. 


A extrema corrupção moral, espiritual, intelectual são características do que está acontecendo na Igreja nestes últimos tempos e chegou  com força total. 


2 Timóteo 3.1-9.


1.  Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;

2. porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,

3. sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,

4. traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, 

5. tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. 

6. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, 

7. que aprendem sempre e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. 

8. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. 


(Janes e Jambres foram dois mágicos egípcios que fizeram oposição a Moisés. Esses nomes são citados na Bíblia apenas pelo apóstolo Paulo no Novo Testamento). (2 Timóteo 3:8). Muito provavelmente nessa passagem o apóstolo se refere aos incidentes relatados no livro de Êxodo. (Êxodo 7:11,12; 8:7-19; 9:11).


9. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.


Estes são os irrecuperáveis falsários e enganadores que estão em cima dos púlpitos das igrejas tramando todo tipo de fraudes encantadoras para levar seus ouvintes ao delírio.

Permitem todos os tipos de algazarras, bagunças, danças eróticas, dentre tantas outras coisas, dentro das “igrejas” se é que se pode chamar aquele ambiente de igreja que deveria ter no mínimo o respeito e a reverência devidas ao Senhor Jesus. 


Neste momento de temores em relação a terroristas suicidas infiltrados entre as pessoas, ficamos tristes em perceber que a igreja não leve muito a sério a ameaça do “terrorismo espiritual”.


A igreja está cheia de “terroristas espirituais suicidas”. Eles estão por todo lugar, e se tornam ainda mais perigosos quando nos falta discernimento para sabermos quem são eles.


Eles se camuflam em meio a seus enganos e promovem destruição coletiva, é uma tragédia.


Judas expressa sua preocupação e diz: (A carta universal de Judas só tem um capítulo).


Judas 1.3-19.


3. Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.

4. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.

10. Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais, se corrompem.

11. Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Corá. (Ou Coré).

12. Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; 

13. ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações, estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.

14. E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos, 

15. para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade que impiamente cometeram e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.

16. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte, andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes, admirando as pessoas por causa do interesse.

17. Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo,

18. os quais vos diziam que, no último tempo, haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências.

19. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.


Tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. (1:3-4).


Esta é uma guerra de verdade, estamos empenhados nesta batalha para a proteção, preservação e proclamação da verdade.

Esses apóstatas são negadores de Cristo, embora eles não admitam isto. Eles parecem celebrar o amor e a graça de Deus como uma forma de camuflar a miséria e a iniquidade que trazem consigo. Eles são peritos em camuflagem.


Eles são “manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor”. (v.12).


São como predadores escondidos ou camuflados atrás das rochas. Eles estão encaixados na própria vida da igreja. E é isso que os torna perigosos.


Judas está convocando a tomarmos parte na guerra contra o “terrorismo espiritual”, uma guerra que é muito mais importante do que as outras guerras contra terroristas políticos, terroristas militares ou qualquer outro tipo.

Devemos ser vigilantes, alertas, exigentes, atentos, fiéis em expor esses “terroristas espirituais”, defendendo a verdade e a verdadeira igreja.


Temos avisos semelhantes em outras partes das Escrituras. Tal como Paulo alerta em 1 Timóteo 4:1-2, dizendo:


Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;


Pedro fez igual alerta em 2 Pedro 2:1-3, dizendo:


E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.


Se você ler mais neste capítulo, verá que Pedro trata do mesmo assunto que Judas tratou. Na verdade, Judas diz praticamente o mesmo que Pedro diz.


Pedro diz que eles estão chegando, e Judas, que escreveu um pouco mais tarde, diz que eles já haviam chegado.


Judas escreveu esta carta para servir como um aviso e para dar-nos um retrato desses “terroristas apóstatas”.


Eles são pessoas que foram expostos à fé, à verdade, mas que desertaram, negaram e rejeitaram a verdade.


Mas há um elemento terrível nisto: Eles mantêm o nome de cristão e procuram se identificar com Jesus e com Deus, tornando-se sutis e enganadores ocultos.


E a menos que a igreja tenha poderes agudos de discernimento, esteja disposta a pagar o preço de expor esses apóstatas e não seja dependente de um sentimentalismo inútil que tem medo de ofender esses “terroristas espirituais”, ela será devastada por essas “células terroristas” dentro dela.


Judas nos dá um retrato inconfundível desses falsos mestres apóstatas nos versos 5 a 16, o coração dessa maravilhosa epístola, a qual temos estudado.


Nos versículos 5 a 11 há uma série de três grupos de três, uma série de três “trios” que descrevem os apóstatas que deturpam o nome do Senhor e da igreja.


Vemos três casos de apóstatas que foram julgados, versos 5 a 7:


Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; 

Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.


Primeiro Deus julgou os apóstatas de Israel, depois de salva-los da escravidão no Egito, de terem sidos expostos ao poder de Deus, à obra de Deus, à bondade de Deus e à libertação de Deus. Eles rejeitaram a Deus e, portanto, foram destruídos no deserto.


O segundo caso de julgamento de apóstatas da história, está no versículo 6, referente aos anjos que não guardaram o seu próprio domínio, abandonaram seu próprio domicílio, foram colocados em prisões eternas na escuridão, para aguardarem o juízo do grande dia.


Santos anjos que se rebelaram contra Deus, sob a liderança de Lúcifer, foram expulsos do céu. Eles levaram sua rebelião para a terra, e conforme relata Gênesis 6, alguns deles tomaram a forma humana e tiveram relações com mulheres.


Eles tentaram formar uma raça de homens-demônio, o que impediria qualquer esperança de redenção da humanidade.


Eles corromperam o mundo de tal maneira, que só restaram 8 pessoas fiéis a Deus. Noé pregou por 120 anos, mas ninguém ouviu a mensagem de Deus.


Então Deus destruiu o mundo com o dilúvio e esses anjos foram presos no abismo para esperar o juízo eterno.


A terceira ilustração de julgamento apóstata é de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18-19), quando Deus julgou suas perversões.


Então você tem o juízo contra judeus, no versículo 5; anjos, no versículo 6; e gentios, no versículo 7.


Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas da planície foram destruídas num holocausto de fogo e enxofre, por causa do espetáculo de imoralidade, ou seja, homossexualidade.

Então, nos versículos 8-10 temos três características da natureza desses apóstatas da fé.

Da mesma forma, esses sonhadores contaminam o próprio corpo, rejeitam as autoridades e difamam os seres celestiais. Contudo, nem mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando com o Diabo acerca do corpo de Moisés, ousou fazer acusação injuriosa contra ele, mas disse: O Senhor o repreenda. Todavia, esses tais difamam tudo o que não entendem; e as coisas que entendem por instinto, como animais irracionais, nessas mesmas coisas se corrompem.

Quando você olha para um apóstata, o que você vê? Imoralidade, insubordinação, irreverência, desobediência. 


Eles são imorais, contaminam a sua carne. São insubordinados, rejeitam a autoridade e eles são irreverentes, insultam majestades angelicais ou gloriosas e são totalmente desobedientes e desafeiçoados.

E há uma ilustração no caso de Miguel e sua batalha contra Satanás sobre o corpo de Moisés.

Miguel é o anjo mais importante de Deus, que tem o encargo especial de guardar Israel (Daniel 10:13,21 e 12:1). Ele teve que lutar contra Satanás para cumprir a ordem de Deus.


Moisés morreu no monte Nebo, em Moabe, sem ter entrado na terra prometida e foi secretamente enterrado num lugar desconhecido (Deuteronômio 34:5-6).


É provável que este confronto aconteceu quando Miguel enterrava o corpo de Moisés, para impedir que Satanás o usasse para algum fim diabólico, talvez como um ídolo ou objeto de adoração por Israel.


Miguel não ousou repreender um anjo poderoso, como Satanás, através de suas próprias palavras, mas o entregou ao poder soberano de Deus, assim como os cristãos devem fazer.


Então, esses apóstatas são irreverentes na forma como eles falam sobre os anjos. Eles são insubordinados no fato de que eles rejeitam a autoridade divina. E eles são imorais na medida em que contaminam a sua carne.


Agora, vamos dar sequência de onde paramos na última vez. Abra sua Bíblia em Judas 11-13.

11 Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim; buscando o lucro, caíram no erro de Balaão e foram destruídos na rebelião de Corá.

12 Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos.

São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz.


13 São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas.

Vimos três casos de apóstatas que foram julgados, três características da natureza apóstata. Vendo seus exemplos, podemos identificar os apóstatas que circulam no meio cristão atual.


Três julgamentos apóstatas históricos:


Israel, anjos, Sodoma e Gomorra. Três características da natureza apóstata: imoralidade, insubordinação e irreverência.

E agora três exemplos de apóstatas: Caim, Balaão e Corá. Eles são modelos do que os apóstatas atuais fazem.

Esses atuais seguem pelo caminho de Caim, correm para o erro de Balaão e perecem na rebelião de Corá.

Nota-se que aqui há uma progressão. Eles vão pelo caminho de Caim, correm para o erro de Balaão e perecem na rebelião de Corá.

Primeiro, há um caminho que eles tomam, em seguida, há uma escalada de sua velocidade, e, finalmente, o seu fim desastroso.

Eles começam com Caim, modelo de alguém que desobedeceu a Deus. Seguem então para Balaão, modelo de alguém que tenta influenciar os outros a desobedecer a Deus e acabam em Corá, que liderou uma rebelião completa.


Todos os apóstatas nos dão a impressão de que são os filhos espirituais de Caim e Balaão e Corá.


Quais são os caminhos de Caim?

Vamos apenas pensar em Caim por um momento. Abra sua Bíblia em Gênesis 4. É um assunto que nos é muito familiar, não exigindo muito tempo nesta manhã.

Em Gênesis 4, Adão teve relações com sua esposa, Eva, e ela concebeu e deu à luz a Caim. E ela disse: “Com o auxílio do Senhor tive um filho homem” (v.1).


Como Adão e Eva foram criados por Deus, Caim foi a primeira pessoa que nasceu no mundo. E então Eva voltou a dar à luz, desta vez a Abel, que se tornou pastor de ovelhas, enquanto Caim era agricultor (v.2).

Caim trouxe uma oferta ao Senhor do fruto da terra, ou seja, frutas, legumes etc. (v.2). Abel trouxe dos primogênitos do seu rebanho e da sua gordura como oferta ao Senhor (v.3-4).

O Senhor aceitou com agrado a oferta de Abel e rejeitou a de Caim (v.5), fato que deixou Caim enfurecido e com o semblante transtornado (v.5).


O Senhor diz a Caim: “Por que você está furioso? Por que se transtornou o seu rosto? Se você fizer o bem, não será aceito? Mas, se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (v.5-7).


E então, no versículo 8, quando eles estavam no campo, se levantou Caim contra Abel, seu irmão e o matou.

Caim trouxe um sacrifício inaceitável. Deus não aceitou seu sacrifício, mas aceitou o sacrifício de Abel seu irmão e isso gerou uma revolta em seu coração, se é que tinha coração. 


Isto pressupõe que lhes tinha sido dito o que levar. Ele sabia que Deus exigia um sacrifício de sangue (por causa do pecado, uma figura do sacrifício de Cristo).


Mas Caim não estava interessado no caminho de Deus, mas no seu próprio. Ele rejeitou o caminho de Deus.

Ele fez o que quis em nome de um culto. Ele tinha um culto à sua maneira. Ele inventou sua própria adoração.


Ele pensou que Deus deveria aceitar o que ele queria oferecer e não o que Deus queria que ele oferecesse.

Ele rejeitou a revelação, seguiu seu próprio desejo e sua própria intuição. Ele tinha suas próprias ideias. Ele desafiou a Palavra de Deus.

Ele foi desobediente, e o caráter de seu coração, que o levou a desobediência é manifesto na sua ira, seu semblante transtornado e em seu ato imoral, quando assassinou seu próprio irmão.

Ele é imoral, insubordinado e irreverente. Ele é um modelo de uma mentalidade apóstata.

O pecado o dominou. A vontade própria o dominou.


Ele inventou sua própria espécie de culto e não se submeteu a Deus. Sua irreverência despreza Deus no processo.


A sua oferta foi, em si, uma espécie de blasfêmia e irreverência. Ele rejeitou a revelação. Ele fez o que quis, não o que Deus o instruiu a fazer.


Hebreus 11:4 diz: “Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala”.


Abel demonstrou a sua justiça sendo obediente. Caim foi o típico apóstata. Ele foi o apóstata original. Ele foi o pioneiro que abriu o caminho para todos os apóstatas. Ele é religioso, mas desobediente. Ele vem, por assim dizer, diante do Deus verdadeiro e oferta o que Deus não pediu e nem deseja.


Ao ver sua oferta sendo rejeitada, o ódio toma conta dele. Sua ira se volta contra aquele que estava comprometido com a verdade.


Matar seu irmão foi o caminho que ele encontrou para satisfazer seu ciúme, inveja e ira.


O apóstata pretende ser religioso. O apóstata até oferece alguma oferta. O apóstata vem diante de Deus de uma forma autointitulada, a verdade dele é que tem que prevalecer e não a de Deus.


A verdade da questão é, se ele ficar muito perto dos verdadeiros adoradores, ele se torna muito irritado, muito hostil; o apóstata não suporta um verdadeiro louvor de adoração a Deus.   

Um famoso tele evangelista, quando estava dando uma entrevista disse assim se referindo a um apóstata: quando falarem sobre a vida de comunhão e intimidade que ele tinha com Deus, ele disse: “Se fosse do meu jeito, eu pegaria a minha metralhadora do Espírito Santo e explodiria seus miolos”, mas Deus é amor e ainda dá oportunidades até para os apóstatas e desviados. 

Esta é uma grande atitude, o amor de Deus é imensurável. Porém os pervertidos continuam o seu caminho  e sempre estão dispostos a querer provar que estão certos e que Deus está errado. Isso prova a que ponto está o distanciamento deles de Deus, estão em caminhos tortuosos e totalmente distantes de Deus.

Esse é um dos exemplos do que é o caminho de Caim. Qualquer pessoa que tenha a verdade de Deus como padrão de vida,  torna-se seu inimigo e ele estaria satisfeito se pudesse matá-lo.

A história termina quando Deus diz a Caim: “Agora maldito és tu desde a terra” (v.11). Caim então é expulso da presença de Deus (v.16), uma marca é colocada sobre sua cabeça para que ele não fosse morto (v.15).

Ele teve que viver toda a sua vida atormentado por ter sido expulso da presença de Deus e das bênçãos de Deus.

Caim é o primeiro protótipo de apóstata. Apóstatas como ele estão no meio das igrejas, nos púlpitos das igrejas, são como “terroristas espirituais” que ensinam mentiras, que enganam o povo, que fazem, com seus discursos lindos e inflamados de elogios ao povo, os levam para o precipício do abismo, concordando com todos os erros do povo e usando as mesmas práticas pecaminosas do mundo; práticas essas que Deus condenou desde o início da humanidade. Eles estão em todo o lugar, em todos os cantos, procurando alguém para os enganar. 


Um rabino homossexual reuniu-se com um bispo anglicano também homossexual para falar sobre como Deus se sente sobre a homossexualidade. Muitos outros de quase todas as religiões também fazem isso, fazem reuniões e utilizam a Bíblia para “tentar" achar alguma coisa que ampare estes erros que são abomináveis diante de Deus. Esquecem-se que Deus ama o pecador mas abomina o pecado. 


Nenhum destes que buscam justificar seus erros praticando outros erros piores ainda, não conhecem a Deus. Eles estão no caminho de Caim. Eles são imorais. Eles são ímpios. Eles têm apenas uma aparência religiosa, mas eles são “terroristas espirituais”, assim como todos os outros líderes espirituais que concordam com essas práticas. 


Eles estão apenas tentando levar mais pessoas para as trevas com suas mentiras.


Eles são “terroristas espirituais suicidas” que estão tentando levar homossexuais para o inferno, aprovando suas práticas, quando eles deveriam ser confrontados com o Evangelho de Cristo para experimentarem um verdadeiro arrependimento e serem libertos destas maldições. 


Eles falam o que é agradável aos ouvidos de pecadores marchando para o inferno. Eles estão conduzindo pessoas para se “explodirem” juntas com eles no caminho largo,  o caminho do inferno. Ap.21.8.


Isto não é meramente um pequeno detalhe. Este não é um tempo para a tolerância, mas para a intolerância contra o engano, contra o pecado.


Não estou dizendo que devemos ser cruéis com eles, mas devemos confrontá-los sobre a sua verdadeira condição de pecadores que precisam se converter enquanto é tempo. 


Temos que dizer que eles não podem inventar um falso cristo como fez Caim, que não podem inventar sua própria adoração e caminho, tal como Caim fez. Isto é idolatria, é perversão. 


Eles estão no caminho de Caim. Eles inventaram uma religiosidade particular e são hostis contra aqueles que permanecem na verdade bíblica.


Eles são imorais, e se tiverem a oportunidade para destruir um Cristão de verdade o farão sem dó como fez Caim com seu irmão Abel. O pensamento deles são seriamente destrutivos e só querem fazer o que lhes é próprio como destruidores de vidas e reputações: matar, roubar e destruir. 


O erro de Balaão, o profeta materialista. Tudo pra ele girava em quanto lhe seria pago. 

Em segundo lugar, o verso 11 de Judas diz: “Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim; buscando o lucro, caíram no erro de Balaão…”, que cobrava para profetizar. 


É uma sequência da maldade de Caim. Primeiro eles seguiram o caminho de Caim e também caíram no erro de Balaão, ou seja, buscando o lucro com sua religião falsa ou com sua falsa religiosidade.


Uma pergunta sempre vem à tona quando tratamos deste assunto: Por que eles fizeram isso e porque seus seguidores ainda fazem isso sabendo que estão no erro? E se eles fazem isso, por que eles permanecem se dizendo cristãos? Por que não saem? Por que eles ficam no meio da igreja? Para quê?


A resposta é muito simples: Tudo para essas pessoas giram em torno do dinheiro, das riquezas e daquilo que lhes traz fama e prosperidade. Eles são como Caim, ou seja, eles têm a sua própria religião autointitulada, seu próprio caminho, sua própria adoração, seu próprio altar de ilusões e de ilusionismo. 


Eles também são como Balaão, ou seja, fazem isso por dinheiro. Eles são “profetas” de aluguel. E alguns deles são muito ricos e bem cuidados por movimentos permissivos ou sistemas religiosos falsos.

A história de Balaão se estende por Números capítulos 22, 23, 24 e até mesmo no capítulo 31 você tem algumas referências a Balaão.

Não temos tempo para detalhar sua história. 

Você se lembra da história de Balaão, ele era um “profeta de aluguel“. 

Ele simplesmente fazia uma profecia para quem pagasse mais.

Israel estava prestes a entrar em Canaã, após 40 anos de peregrinação no deserto, e estava enfrentando alguns conflitos no caminho, e um deles foi contra Moabe (povo descendente da filha primogênita de Ló, quando embebedou seu pai para lhe dar descendentes. Gênesis 19:31-38).


Balaque, que era o rei dos moabitas, tentou contratar Balaão para amaldiçoar Israel. Os moabitas criam em maldições pronunciadas sobre as pessoas. Balaão nunca poderia retirar a bênção de Deus sobre Israel.

Por causa de seu grande desejo por riquezas, Balaão desejou ir com Balaque, embora Deus tivesse lhe dito para não acompanha-lo (Números 22:20).


Deus então lhe permitiu, mas o alertou para falar apenas as palavras vinda Dele. Balaão partiu, mas Deus sabia de suas intenções.

Quando a jumenta que levava Balaão viu o Anjo do Senhor (uma manifestação de Cristo) parado no caminho, empunhando uma espada, saiu da estrada, desviou-se e por fim deitou-se. Balaão, irado, agredia a jumenta até que, milagrosamente, ela fala com ele e o questiona.


O Anjo do Senhor diz: “Eu vim aqui para impedi-lo de prosseguir porque o seu caminho me desagrada. A jumenta me viu e se afastou de mim por três vezes. Se ela não se afastasse, certamente eu já o teria matado; mas a jumenta eu teria poupado”. (22:32-33).


Na história de Balaão o que vemos é que ele era um profeta de aluguel, impulsionado pela cobiça.

Ele teve algum sentimento de medo do Deus verdadeiro, mas qualquer um teria diante da cena do Anjo do Senhor empunhando uma espada contra si.


Ali ele entendeu que teria que recuar um pouco, ele não amaldiçoa Israel por medo de Deus.

Mas isto não freou sua cobiça e ele buscou outra forma de ganhar dinheiro. Ele buscou as riquezas de Baraque de uma forma ainda mais perversa.


Ele foi para as mulheres de Moabe e as convenceu a seduzir os homens israelitas para cometer toda espécie de imoralidade sexual e a adorar ídolos.


Qual era seu objetivo? Já que ele não podia amaldiçoar Israel, ele procurou colocar Israel numa posição para ser amaldiçoado por Deus.

Seu plano era: Se eu não posso trazer uma maldição sobre eles, eu vou levá-los a serem seduzidos por essas mulheres moabitas, para cometerem imoralidade sexual e envolver-se com ídolos, e, em seguida, o seu próprio Deus terá que amaldiçoá-los e puni-los.

E foi exatamente o que aconteceu. Foi exatamente o que ele fez. 

Aqui temos novamente um homem imoral, insubordinado e irreverente dizendo que é profeta de Deus. 


O plano funcionou, mas Balaão pereceu, como os falsos mestres sempre perecem:

Números 31 relata como o Senhor enviou o exército de Israel contra os midianitas porque estes tentaram destruir os israelitas por meio da imoralidade e idolatria. Entre os mortos estava o adivinho Balaão, que se rebelou contra o Senhor e Seu povo. Para mostrar gratidão por sua vitória, os exércitos de Israel dedicaram ao Senhor grande parte do que tinham capturado.


Em Apocalipse 2:14, na carta à igreja em Pérgamo, o Senhor Jesus fala de falsos profetas da linhagem de Balaão:

No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual.

Ele seduziu o povo de Israel para a prática da imoralidade e da idolatria. Balaão representa duas coisas: A cobiça do falso mestre que ama o dinheiro e o apóstata que influencia outros ao pecado.


Em certo sentido, ele é um passo além de Caim. Caim pecou sozinho e se voltou contra o justo Abel.


Balaão, mergulhado no pecado, foi capaz de influenciar todo um grupo de pessoas para o pecado.

Pedro alertou a igreja sobre esses “terroristas espirituais” da estirpe de Balaão:

No passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vocês falsos mestres. 

Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda. (2 Pedro 2:1-3).

Há muitos falsos profetas modernos vindos da linhagem de Caim. São falsos mestres, falsos cristãos, apóstatas, que têm sua própria religião autointitulada e inventada por eles mesmos, sua própria maneira de interpretar a Bíblia, ou, literalmente, negando a Bíblia e inventando suas próprias percepções, além daqueles que permitem que o mundo entre com força total dentro as igreja, transformando-as em verdadeiro antro de permissividade de tudo o que não presta. 


E você tem muitos falsos profetas vindos da linhagem de Balaão, enganadores que falam mentiras e levam outros para suas mentiras, falsos deuses e falsas religiões, para que eles possam ganhar dinheiro, tudo o que eles fazem ou falam cobram por seus “serviços”.


Eles fazem isso por causa da torpe ganância. As presas, aqueles que são levadas pelos enganos, são “explodidas” por esses “terroristas espirituais suicidas” em holocaustos infernais.


A rebelião de Coré quase implodiu a administração de Moisés e Arão. 


Em terceiro lugar, Judas diz: “Ai deles! Pois seguiram o caminho de Caim; buscando o lucro, caíram no erro de Balaão e foram destruídos na rebelião de Coré”. (11).

A situação deles era morrer ou ser destruído na rebelião de Corá. Caim desobedeceu a Palavra de Deus, Balaão se opôs a Palavra de Deus, Corá lidera uma rebelião aberta e milhares de rebeldes que os acompanharam foram destruídos pelo próprio Deus. 


A história de Corá é contada em Números 16. Ele era um levita, isto deveria tê-lo colocado em um senso de responsabilidade, pois o trabalho do levita era cuidar do templo, cuidar do culto.

Balaão era um profeta. Caim foi o primeiro ser humano que nasceu neste mundo e que havia sido instruído por Deus, junto com seu irmão, sobre o que fazer, sobre como obedecer e adorar ao Criador. 


Assim, também, Corá tinha responsabilidades religiosas. Ele era um levita, um membro da tribo hebraica sacerdotal de Levi, um Levita e primo de Moisés.

Mas, Corá havia sido excluído do sacerdócio e ele muito se ressentia por este fato. Ele se enfureceu.


Assim, ele juntou-se com Datã e Abirão e começou uma rebelião. E o alvo de sua rebelião, é claro, foi Moisés, porque Moisés era o líder escolhido do Senhor, ele queria a qualquer custo o lugar de Moisés. 


Apóstatas e falsos mestres se voltam contra a Palavra de Deus e contra os verdadeiros líderes espirituais que são verdadeiramente ungidos de Deus para o ministério pastoral. 

Os falsários e enganadores inventam a sua própria religião. Eles tentam seduzir as pessoas para o seu sistema religioso falso, como Balaão fez.


E eles irão, inevitavelmente, atacar os verdadeiros homens chamados por Deus. Eles vão zombar daqueles com pregam e vivem a sã doutrina.

E você sabe qual foi a astúcia de Corá para enganar o povo Hebreu? Sua intenção e suas palavras eram para desafiar Moisés e isso ficou muito claro quando ele e seus amigos desafiaram Moisés e Arão dizendo:


“Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia do Senhor?” (16:3).

O que eles queriam dizer com isto? “Nós não temos que ouvir a Moisés. Cada um de nós é igual a Moisés”.


Eles estavam afirmando que não precisavam de um líder, ou de um mestre, ou de um mediador, ou de alguém que falasse por Deus ou de um representante escolhido por Deus entre eles.


Eles estavam dizendo: “Bem, você sabe, nós somos todos santos diante de Deus. Temos direito às nossas próprias ideias, não precisamos de autoridade espiritual sobre nós”.

Veja, os falsos mestres estão empenhados em derrubar qualquer autoridade espiritual com suas ideias.


E assim, Corá, Datã e Abirão e as pessoas que se juntaram a eles na rebelião, tinham a intenção de derrubar Moisés. E a rebelião terminou de uma forma muito rápida e trágica.

Você sabe como terminou tudo isso?

Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se com o rosto em terra. Depois disse a Corá e a todos os seus seguidores: Pela manhã o Senhor mostrará quem lhe pertence e fará aproximar-se dele aquele que é santo, o homem a quem ele escolher. É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele? (v.4-5,11,).

Quando Moisés chamou Datã e Abirão, eles disseram: “Nós não iremos! Já não basta a você nos ter tirado de uma terra onde há leite e mel com fartura para matar-nos no deserto? E ainda quer se fazer chefe sobre nós?” (16:12-13).

E então Deus disse a Moisés: “Diga ao povo que se afaste das tendas de Coré, Datã e Abirão”. (16:24).


E Deus advertiu: “Afastem-se das tendas desses ímpios! Não toquem em nada do que pertence a eles, senão vocês serão eliminados por causa dos pecados deles”. (16:26).


Então Moisés disse ao povo: “Se estes homens tiverem morte natural e experimentarem somente aquilo que normalmente acontece aos homens, então o Senhor não me enviou”. (16:29).


E “Assim que Moisés acabou de dizer tudo isso, o chão debaixo deles fendeu-se, e a terra abriu a sua boca e os engoliu juntamente com suas famílias, com todos os seguidores de Corá e com todos os seus bens”. (16:31-33).

Você diz: “Quão grande foi a rebelião? Quão grande foi o seu efeito? Foram apenas Coré, Datã e Abirão?”. Claro que não.


Veio também fogo da parte do Senhor e consumiu duzentos e cinquenta homens que ofereciam incenso, faziam o que não lhes era permitido. (16:35). No outro dia uma multidão se rebelou novamente pelos acontecimentos e quase 15 mil pessoas foram mortas por pragas. (16:49).

Eles tinham uma multidão contra Deus. Eles tinham uma nova religião, uma rebelião contra Moisés, contra Deus, contra a Lei de Deus, contra a liderança espiritual, contra a autoridade de Deus. Eles tinham um culto insubordinado, irreverente e imoral.


Caim, um cara que teve a sua própria religião, Balaão que conquistou muitas pessoas pela sedução e aqui temos uma rebelião de Cora ou Coré contra Moisés e seus seguidores que eram cerca de 15.000 pessoas, morreram. É o que esses apóstatas fazem, enganam as pessoas e as conduzem ao erro até perecerem com eles indo parao caminho da perdição eterna. 


Trata-se de influência de pessoas maldosa. Eis aqui evidências inconfundíveis de alguém que segue o caminho de Caim, Balaão e Coré.


Se você não se submete à autoridade da Palavra de Deus e à verdade de Deus, não tem reverência a Deus e não O honra sobre todas as coisas, não fica longe da imoralidade, não tem evidências de uma vida transformada pela graça de Deus, não se submete à autoridade espiritual dos que foram chamados por Deus e que são fiéis ao ensino da Palavra de Deus, então você pode ser considerado um embusteiro querendo ser salvo pelos seus próprios méritos, porém vive querendo enganar a Deus e a todos à sua volta, porém a justiça de Deus sempre prevalecerá. 

Na história judaica estes três nomes são famosos. Eles são a “trindade principal dos apóstatas”.


Caim, o apóstata protótipo de apóstata. Balaão, que estendeu a apostasia e o engano de uma pessoa para muitos e Coré que realizou a maior rebelião elevando a desobediência a Deus para o maior nível envolvendo mais pessoas e provocando um verdadeiro desgaste para Moisés e Arão. 

Todos eles tentaram, literalmente, derrubar tudo o que Deus havia estabelecido por meio de Sua autoridade entre Seu povo.

Eles são imorais, insubordinados à verdade de Deus e irreverentes. E é por isso que o versículo 11 começa com estas palavras: “Ai deles”.


“Ai” de quem ? Ai de Caim? Não, ele está no meio da desgraça eterna e foi para lá há muito tempo. Ai de Balaão? Não, ele está lá também. Ai de Coré? Não, ele também está lá na perdição eterna. 


“Ai” de quem? A resposta está nos versículos 4,8 e 10. São os apóstatas de todos os tempos, inclusive os modernos, que circulam no meio Cristão, seguindo o caminho da “trindade apóstata”.


Uma Maldição é pronunciada sobre eles pelo Senhor, uma grande declaração de condenação.

Em João 14:6, Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. Mas eles trocaram o caminho de Cristo pelo caminho de Caim, a verdade de Cristo pelo erro de Balaão e a vida de Cristo pela destruição de Corá.

Eles estão na contramão de tudo o que Cristo veio fazer. Apóstatas escolhem o caminho de Caim e deixam o de Cristo, optam pelo erro de Balaão no lugar da verdade de Cristo, e a destruição de Corá em vez da vida de Cristo.

Não é de se admirar o “ai” que é pronunciado sobre eles. Sentenças de condenação estão por todo o lugar na epístola de Judas.

Os versos 12 e 13, nos dá a idéia de um quarto ponto, vejamos:









Três casos de julgamento sobre os apóstatas estão nos versículos 5-7. Três características da natureza apóstata estão nos versículos 8-10. E agora temos também cinco comparações com fenômenos naturais nos versículos 12-13.

Judas move-se para o mundo natural, para fornecer algumas analogias.

As palavras utilizadas aqui nos demonstram como são esses líderes perversos: 

“Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas. (Judas versos 12-13).

Eles são chamados de rochas submersas (escondidas) que falam. Isto se refere ao perigo invisível que eles representam.

Eles são chamados de nuvens sem água, que fala de suas falsas promessas. Parece que vai chover, mas nenhuma chuva cai.

Eles são chamados de árvores do outono, sem frutos. Fala da profissão estéril de suas vidas.

Eles são chamados de ondas furiosas do mar. Isto significa todo o seu som, fúria, ação e esforços. Eles agitam a sujeira, o lodo, a lama e os destroços para depositarem na costa marítima. Deixam toda a sujeira lá nos lugares onde deveriam preservar e deixar limpo.


E eles são chamados de estrelas errantes, porque eles têm um curso sem rumo, vindo e indo para lugar nenhum.


Agora analisemos com um olhar um pouco mais de perto nesses pontos.

Rochas submersas, versículo 12: “Esses homens são rochas submersas nas festas de amor que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos”.


Festas de amor eram jantares realizados na igreja primitiva. Na primeira Carta aos Coríntios, capitulo 11, temos uma descrição delas em processo de corrupção, do versículo 23 em diante o Apóstolo Paulo os ensina como deve ser o comportamento dos Cristãos quando se reúnem.

Essas festas tornaram-se tão distorcidas, a ponto de haver glutonarias e bebedices, que elas acabaram desaparecendo nos tempos do Novo Testamento.


E uma das razões foi o abuso de pessoas nas festas de amor, perturbando a igreja. 

Eram pessoas malignas, “terroristas espirituais” no meio da igreja.


A ousadia dessas pessoas era realmente incrível. Eles eram como rochas escondidas, imersas na água.


As rochas ocultas são perigos fatais para os navios, são perigos não visíveis, até que se apresentam inesperadamente de forma destruidora.

Essas “rochas humanas submersas” podem causar a destruição da igreja e provocar mortes por afogamento.

Aquelas festas deveriam ser refeições para se conversar e compartilhar dos assuntos da fé. Mas eles entravam nessas refeições, defendiam suas mentiras e exibiam a sua imoralidade de formas sutil e ainda negavam se alimentar junto dos menos favorecidos para não compartilhar sua alimentação com eles.


Normalmente, aquelas festas tinham a Mesa do Senhor, onde as pessoas iriam ouvir o ensino da Palavra de Deus e adorar juntas.

 Em seguida, eles tinham o jantar, e aí os apóstatas jorravam suas mentiras, cultivavam suas maldades, imoralidades, irreverência e insubordinação.


Eles minavam a fé. E isso aconteceu na igreja de Corinto, a tal ponto do apóstolo Paulo dizer “não vos ajunteis para condenação”.

Eles são como “homens hipócritas que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência”. (I Timóteo 4:2).

Eles eram abusivos. Não tinham consciência. Eles eram como os terroristas que destroem vidas com suas bombas.

A terrível conduta deles traziam danos morais aos outros. Foi devido a esse tipo de abuso que aquelas festas de amor morreram.


O que seria uma festa de cuidados uns com os outros, pastoreio, conforto, instruções, oração, ceia, adoração etc., tornou-se uma mistura pagã, onde apóstatas aproveitavam a oportunidade para disseminar suas malignidades e carnalidades, causando profundos estragos à igreja primitiva. 

Nuvens sem água, versículo 12: “São nuvens sem água levadas pelo vento”.

São nuvens que trazem promessa de chuva para uma terra sedenta, e Israel é uma daquelas terras que é muito dependente dessas nuvens porque as chuvas eram escassas.


Eles são como essas nuvens que vêm junto com a promessa de chuva, mas a chuva nunca cai. Eles não têm nada a oferecer. Eles não dão satisfação.

Provérbios 25:14 diz: “Como nuvens e ventos sem chuva é aquele que se gaba de presentes que não deu”.


Esses falsos mestres prometem trazer a bênção de Deus, prometem levar pessoas ao caminho de Deus, prometem trazer toda sorte de bênçãos e refrigérios espirituais, eles prometem, mas eles não podem entregar bênçãos nenhuma para ninguém porque são vasos vazios. 


Eles são como nuvens sem água a prometer chuvas, mas eles não têm água para dar.

“Sem água” é a mesma palavra usada em Mateus 12:43 e Lucas 11:24 para falar dos lugares secos em que espíritos malignos vagueiam.

Então, muitas pessoas seguem essas falsas religiões, falsos sistemas, falsos mestres e apóstatas.

Pense em todas as pessoas na Igreja Católica Romana, na Igreja Mórmon, as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã e qualquer religião hereges que não são fiéis à Palavra de Deus.


Também são falsos mestres, falsos doutores incorporados no cristianismo, em toda parte, e todos eles estão prometendo bênçãos, bondades, paz, amor, esperança etc. E eles não podem entregar nada disso.

Árvores do outono, sem frutos, versículo 12: “Arvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz”. (v.12).


Agora você não pode ser mais inútil do que não ter nenhum fruto, ser duplamente morto e desenraizado e com suas raízes expostas. 


Você não pode produzir qualquer fruto nesta condição. O outono é a época da última colheita antes que venha o inverno.

O agricultor espera os frutos do outono. Finalmente chega o outono e o fruto não chega. Durante o inverno não há frutos e nem folhas. Ela é estéril.

Esses apóstatas são absolutamente vazios de vida espiritual. Eles são bons para nada. Eles são duplamente mortos.


Eles não produzem frutos, porque não há vida neles. Eles são infrutíferos, que é um nível de morte. E eles são mortos na própria raiz. Eles parecem mortos, eles estão mortos como a figueira que Jesus a amaldiçoou porque não dava frutos e por isso ela secou da noite para o dia.


Eles não têm nenhuma conexão com o solo com seus nutrientes e umidade, eles são absolutamente incapazes de produzir frutos espirituais.

Apóstatas não podem fornecer qualquer coisa. Em Mateus 15:13 Jesus diz: “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada”. Em Mateus 23 Jesus fala dos Fariseus que se pareciam com sepulcros caiados, eram bonitos por fora, mas fétidos por dentro. 


Eles não podem produzir novas vidas. Eles não podem produzir novas criaturas. Eles não podem ter parte na igreja que Cristo está preparando como sua noiva para buscá-la no dia do arrebatamento da igreja. 


Muitas pessoas se sentam em lugares que se chamam igrejas cristãs, onde estão sendo lideradas por “rochas escondidas”, que não estão fazendo nada além de destruir o restinho de esperança daqueles seus ouvintes.


Essas pessoas estão sendo conduzidas por “nuvens sem água” que não podem fornecer água e vida. Estão sendo lideradas por árvores estéreis, infrutíferas, duas vezes mortas e arrancadas.

Ondas furiosas do mar, versículo 13: “Ondas bravas do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos” (v.13).


Mar, na Bíblia, é usado como um símbolo, muitas vezes daqueles que não conhecem a Deus; outras vezes significam multidões de pessoas. 


Isaías 57:20 diz: “Os ímpios são como o mar agitado, incapaz de sossegar e cujas águas expelem lama e lodo”. Os ímpios são como o mar agitado em tremenda turbulência.


Quando há uma tremenda tempestade no mar, na manhã após a tempestade, a costa não é repleta de nada produtivo, benéfico e que seja útil à vida, mas apenas com sujeira, lama, detritos e destroços.


Isso é tudo que os falsos mestres fazem. Eles apenas fazem uma grande quantidade de movimentos, agitam um monte de espuma, muita ação e badalação.


E pela manhã tudo que você tem é a sujeira, o lodo, o imprestável. Eles fazem como a tempestade no oceano, fazendo com que o oceano lance na praia a sua escória.

E assim é com esses apóstatas, eles rolam na onda após onda e na espuma de todas suas ações, e no final, tudo que eles fazem é lançar escórias, sujeiras.


E o que é a escória? É a imoralidade, insubordinação, irreverência, falsas pregações, mentiras, decepções, obscenidades, seduções sensuais e sexuais, todas as formas de prostituição religiosa, impurezas e até idolatrias de diversas formas e participam do sangue derramado e de carnes de animais sufocados. Em nome da liberdade religiosa se utilizam da libertinagem.

Estrelas errantes, versículo 13: “Estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas”.


Essa é uma frase interessante: “Estrelas errantes”. As estrelas não vacilam. Você conhece isso? As estrelas não vagam por aí, certo? Quando falamos de uma estrela, estamos falando de um corpo no céu que está em uma órbita fixa.


E brilham cada noite em posições conhecidas. Estrelas não vacilam, elas têm órbitas precisas e brilham o tempo todo, por isso nós podemos olhar para o céu e  contemplar cada uma delas as quais Deus as chama pelo nome. 

Mas nós temos um fenômeno que chamamos de “estrelas cadentes”, certo? Na verdade, elas não são estrelas, você sabia disso?

Eles piscam no céu em um momento brilhante e, em seguida, desaparecem na escuridão eterna, para nunca mais serem vistas novamente. Elas têm uma vida curta, é um “flash” assim como os meteoros e depois somem para sempre.


[As chamadas “estrelas cadentes” são, na verdade, corpos celestes que entram na atmosfera terrestre e incendeiam-se por causa do atrito com o ar].

Isso é o que ele está falando. Esses falsos mestres aparecem por um pouco de tempo, um pequeno movimento brilhante no céu do cristianismo.


São altivos, erráticos, trilham caminhos rebeldes, sem órbita e sem direção. Levantam suspiros das pessoas e desaparecem na escuridão para sempre.

A escuridão das trevas, por sinal, é o fogo eterno do versículo 7 e eles vão para lá eternamente.

Bem, a imagem é muito viva. As analogias são precisas. Falsos mestres apóstatas são hipócritas, perigosos, fazem alarde de conteúdo espiritual, mas são vazios.

Eles são espiritualmente mortos e estéreis. E com todas as suas atividades e esforços só lançam sobre as pessoas os restos inúteis.

Eles são como um “facho de luz”, brilham rapidamente e se vão para a escuridão eterna sem qualquer benefício.


Eles literalmente se explodem como “terroristas suicidas” e levam consigo todas as pessoas que os seguem para a punição eterna, o destino final de todos eles.

E Judas, nos fala especificamente sobre esta punição eterna. 

Precisamos batalhar pela fé verdadeira. Precisamos estar na guerra pela verdade. Precisamos estar armados e prontos com discernimento, percepção, compreensão e sabedoria.

Precisamos ter os olhos fixos naquilo que a tua Palavra retrata sobre os apóstatas, para que possamos ajudar Tua igreja a não ser devastada por eles.


Ao mesmo tempo, nós te agradecemos pelos verdadeiros pastores, mestres, pregadores, verdadeiros crentes que influenciaram e influenciam nossas vidas através dos anos e todos aqueles que ainda hoje são fiéis na batalha pela verdadeira fé.


Nada é mais importante do que a verdade de Deus, porque é por ela que somos salvos, santificados e recebemos a esperança da glória em nossas vidas. 


Nós Te pedimos  Senhor que nos use nesta batalha contra o engano, para resgatar aqueles que estão no caminho da destruição, porque eles estão sob a influência desses maldosos “terroristas espirituais”.


Dê-nos a ousadia, coragem e compreensão do que está em jogo e que possamos ser parte daqueles que estão com o Senhor no crescimento do teu reino. Em nome de Jesus, amém.


Conclusão. 

Passamos a analisar os péssimos exemplos de Caim, Balaão e Corá e seus descaminhos. 

 Fazemos aqui um  alerta para não seguirmos o caminho de Caim, que sentiu ódio contra seu irmão (Gn 4.3-8), nem o exemplo de Balaão, que agiu com ganância, avareza e imoralidade (Nm 22.1-35), nem a rebeldia de Corá, que se insurgiu contra a autoridade de Moisés e Arão, como seu líder e pastor (Nm 16.1-35). 

O orgulho, que fez Caim rejeitar a soberania e os planos de Deus, a ganância que levou o profeta Balaão tornar-se um mercenário e a rebelião que levou Corá a se tornar um inimigo e perseguidor de Moisés, podem, ainda hoje, destruir muitas pessoas que não se arrependem de males que causam ao reino de Deus.


O apóstolo Paulo nos diz acerca da chamada de cada um de nós para a obra de Deus em 1 Timóteo 4.16. 


16. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.


Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.