segunda-feira, 26 de outubro de 2020

A CONDENAÇÃO ETERNA

 A CONDENAÇÃO ETERNA 


Infelizmente a condenação eterna acontecerá, por isso precisamos urgentemente nos preocupar com nossa salvação.

  

Esta postagem está baseada no texto bíblico de Mateus 25.31-46.


O fim do sermão profético. A vida eterna e o castigo eterno.

31. E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória;

32. e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. 

33. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. 

34. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; 

35. porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; 

36. estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. 

37. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?

38. E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? 

39. E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te?

40. E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42. porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 

43. sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes. 

44. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos? 

45. Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. 

46. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.


Aqueles que não derem a devida consideração ao convite da graça, e continuarem rejeitando a Deus Pai, a Jesus Cristo, ao Espírito Santo e ao Evangelho, infelizmente continuarão debaixo da sentença de condenação eterna no inferno, e jamais poderão sair de lá, depois que deixarem este mundo pela morte. É morte e sofrimento eterno.

Na igreja neotestamentária do século XXI, o ensino bíblico do inferno parece ter sido excluída da vivência da fé e dos elementos básicos para os novos convertidos, para os velhos crentes e para os crentes velhos. Hoje só se fala em prosperidade nas igrejas, com raras exceções.  

O escritor da Epístola aos Hebreus se referiu ao “juízo eterno” como um dos princípios elementares da doutrina de Cristo (Hb 6.1-2), em outras palavras, um ensino fundamental apresentado no início da vida cristã. Em nossos dias, esse ensino tem sido negligenciado; e precisamos tomar tempo para esclarecer nosso entendimento sobre o assunto aos crentes hodiernos. 

Podemos resumir os principais aspectos do ensino bíblico sobre o inferno em seis proposições simples.


1.   O que é o inferno?

Um lugar real criado por Deus. Uma ideia contemporânea a respeito do inferno é a de que ele é apenas uma metáfora que se refere à infelicidade que experimentamos nesta vida. 

Nas memoráveis palavras de um filósofo existencialista francês, “não há necessidade de enxofre ou grades de tortura. O inferno é a outra pessoa”. 

Para ele, o inferno era a dor causada pela crueldade dos seres humanos. Porém insistimos que o inferno é real e milhões de seres humanos que estão morrendo sem Cristo estão indo pra lá a passos largos.

As pessoas falam de suas experiências devastadoras chamando-as de “infernal”. “Passei por um inferno”, elas dizem. O inferno é visto como o lado sombrio da vida, a tristeza e o sofrimento pelos quais as pessoas passam. Nada disso é verdade. O inferno é um lugar real. Não é uma metáfora nem um símbolo, nem uma descrição de nossa desolação interior ou de nossos sofrimentos presentes, não importando quão angustiantes eles sejam. O inferno não é um estado mental. É um lugar com dimensões especiais criadas para o tormento eterno. Na parábola do rico e Lázaro, o rico falou: “Este lugar de tormento” (Lc 16.28), usando a palavra grega normal que significava “lugar”, da qual procede a nossa palavra topografia que e a ciência de descrever lugares. A Bíblia nos diz que Judas Iscariotes foi “para o seu próprio lugar” (At 1.25). Não sabemos em que lugar do universo está o inferno; mas ele tem uma localização precisa, em algum lugar. 

A Bíblia sugere o seu grande distanciamento da vida e da luz de Deus, ao descrevê-lo como “fora” (Mt 8.12; Ap 22.15), “trevas”. (Mt 8.12; 22.13; 25.30).

O nome mais característico do inferno, no Novo Testamento, é Gehenna, uma palavra que tem uma história interessante. 

Ela se referia ao vale de Hinom, fora de Jerusalém, no qual os israelitas queimavam seus filhos como sacrifício a Moloque, deus amonita. (2 Cr 28.3; 33.6; 2 Rs 23.10). Era um lugar de atitudes perversas e de tristeza que angustiava o coração. No século I depois de Cristo, o vale de Hinom havia se tornado um depósito de lixo, onde os detritos eram queimados dia e noite. As pessoas dos dias de Jesus associavam-no com fumaça, fedor e vermes, tudo que era detestável e imundo. Esse é o termo horrivelmente vívido que Jesus escolheu como figura apropriada do inferno real. Visto que o inferno é um lugar, ele foi criado por Deus. Por ordem de Deus, o fogo eterno foi “preparado para o diabo e seus anjos”. (Mt 25.41).

Punição justa, terrível e eterna para os perdidos pecadores que, por livre arbítrio, rejeitaram a oportunidade de serem salvos. 

O inferno é um lugar de punição final e sem retorno, existe alguma ideia mais impopular do que essa em nossos dias? 

Nem todo tipo de punição é inaceitável, mas essa de punição eterna, é sim inaceitável pela sociedade que não respeita e nem teme a Deus. 

A punição corretiva é destinada  a  tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” sempre se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os próprios filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado, porém os movimentos esquerdista no Brasil teem lutado para impor leis proibitivas no sentido dos pais não exercerem mais os direitos paternos sobre seus filhos. 

Dizem eles: Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com as experiências desagradáveis e agradáveis livremente e não tenhamos de puni-los sempre e novamente.

O serviço prisional segue essa mesma filosofia, na qual o alvo declarado do encarceramento é a reabilitação do criminoso. E alguns admitem uma função para a punição preventiva, empregando-a como um detentor que impede os outros de cometerem a mesma ofensa e, assim, sofrerem uma penalidade semelhante. Essa atitude serve como uma advertência para a comunidade, e a correção dos poucos culpados visa garantir a obediência contínua dos muitos que aderem à lei.

No entanto, a punição que o mundo de hoje não tolera é a retributiva, a punição infligida apenas como recompensa pelo mal, porque é isso que os malfeitores devem sofrer, a punição que caracteriza o ódio pelo que é errado e o compromisso com o que é certo. 

Esse tipo de punição é considerada bárbara e imoral. Isso acontece não porque as pessoas se tornaram mais humanas ou civilizadas, e sim porque elas são atemorizadas por um espectro sombrio. A sombra do inferno as persegue. 

Sussurros inquietantes de julgamento por vir ecoam em sua consciência. Essas intimações da ira de Deus deixa as pessoas tão apavoradas, que fazem tudo que podem para remover de nossa sociedade qualquer ideia de punição retributiva.


2.  A punição do inferno é retributiva, é corretiva ou é condenatória?

A punição não torna ninguém melhor, mesmo porque quem for condenado já estará no inferno. 

Alguém acha que haverá oportunidade de perdão e salvação depois da morte. Acham que poderão ir para o purgatório, que o catolicismo romano criou em nome da tradição da influência papal, diz que é para a alma pagar seus pecados cometidos em vida e ficarem purificados pelas velas acesas em seus velórios ou em seus túmulos, bem como nas missas e nas rezas em prol de iluminar o caminho para o céu. Isso somente trás a idéia de que os seres humanos serão purificados e melhorados por meio de seu sofrimento após a morte; isso é uma mentira e um engano, um engodo, não existe o tal de purgatório, existe é o inferno para os que rejeitaram e rejeitam a Jesus Cristo como seu salvador. Os sofrimentos no inferno não produzem nenhum benefício naqueles que estão sendo punidos ali, é só tormenta e dor eternamente. O inferno não é uma punição preventiva, exceto no caso de que ouvir sobre ele agora em vida pode levar as pessoas a se converterem de seus pecados e se entregarem totalmente a Cristo. 

Quando Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, abrir os livros de julgamento e proclamar o destino final de todos, a punição anunciada será o que muitas pessoas odeiam e temem acima de tudo: punição retributiva, imposta porque o errado é errado, e Deus se opõe ao que é errado. O livre arbítrio proporciona à todos a livre escolha em vida para onde as pessoas desejam estar depois dessa. Em Gálatas 6.7 está escrito que “De Deus não se zomba. Tudo o que o homem semear isso também ceifará”.

A punição será justa porque é imposta pelo Senhor Deus, cujos juízos são totalmente verdadeiros e justos. A Escritura nos diz que todos os ímpios serão punidos. Será que alguns sofrerão mais do que outros? Será que quanto maior a culpa, maior a penalidade? Deus saberá impor os limites as culpabilidade. Deus poderá lidar com os pecados cometidos na ignorância menos severamente do que lidar com atos de desobediência consciente. “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão”. (Lc 12.47-48). 

Privilégios negligenciados aumentarão a penalidade recebida, pois Cristo deu uma advertência solene às cidades da Galiléia em que Ele pregara e realizara milagres: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! No Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidon e para com a terra de Sodoma do que para contigo”. (Mt 11.21-24). Isso deve ter sido uma afirmação chocante para aqueles que a ouviram em primeira mão. As respeitáveis cidades pesqueiras da Galiléia, aos olhos de Deus mais culpadas do que Tiro, cidade pagã, ou do que a pervertida Sodoma! Mas essa é a severidade de ouvir e rejeitar o Filho de Deus.

Escribas e Fariseus que desfrutavam de incomparável conhecimento das Escrituras Sagradas, mas se comprovaram hipócritas, avarentos e desonestos, “sofrerão juízo muito mais severo”. (Mc 12.38-40; Mt.23.). 

Isso deve ser uma consideração solene para aqueles que foram criados em lares Cristãos, mas ainda não se renderam ao Salvador. Os mais profundos abismos do inferno estão reservados não para os descaradamente ímpios e pecadores, e sim para aqueles que desde a infância tinham familiaridade com a mensagem de salvação e, apesar disso, nunca a aceitaram para si mesmos. 

A Bíblia não nos mostra como serão os graus do castigo. Talvez Deus infligirá mais dores a alguns e menos em outros.

Talvez haverá uma conscientização mais aguda das oportunidades negligenciadas, um remorso mais profundo. 

A consciência e o que fica registrado na memória do ser humano vai fazê-lo discernir todos os momentos de sua vida como por exemplo o ensino de um pai ou as orações de uma mãe que talvez serão parte da tortura dos condenados no inferno. A Bíblia não nos diz nada sobre isso, estamos apenas conjecturando. 

Mas sabemos que a punição será absolutamente justa. Ninguém jamais poderá queixar-se de que não foi justa ou de que não a mereceu. O inferno é a justiça de Deus contra os que nunca deram crédito à palavra de Deus. Além disso, o inferno é terrível, pois é um lugar de “choro e ranger de dentes”. (Mt 8.12), onde “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”. (Mc 9.44).

Aqueles que forem para o inferno beberão “do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira”; e serão atormentados “com fogo e enxofre eternamente. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite”. (Ap 14.10-11). Isso é terrível.


3.  Não se engane o inferno existe e é eterno. 

Apesar das ilusórias “dificuldades” modernas, o ensino das Escrituras é claríssimo. Elas nos falam sobre a “eterna destruição”. (2 Ts 1.9), “o fogo eterno, o castigo eterno”. (Mt 25.41, 46). Em cada um desses versículos, a palavra usada é a mesma palavra grega aplicada à vida “eterna”. Assim como as alegrias do céu são eternas, assim o são os sofrimentos da condenação eterna no inferno. Judas se referiu ao “fogo eterno”. (v. 7) e à “negridão das trevas, para sempre”. (v. 13).


4.   O Inferno é para o Diabo, seus anjos e os não salvos.

Todas as pessoas interessantes (ou que se acham donas de si mesmas e que ninguém tem nada com isso), estarão no inferno”, escreveu um dramaturgo irlandês em uma peça de blasfêmia insolente. Mas isso não é o que a Bíblia nos diz. O Diabo estará no inferno, “ele será lançado para dentro do lago de fogo e enxofre”. (Ap 20.10). Acompanhando-o, estarão os “seus anjos” (Mt 25.41), que no presente estão guardados, “em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”. (Jd 6). Esses demônios, já cientes de seu destino final, quando Jesus esteve na terra, curvaram-se diante do poder do Salvador, clamando: “Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo”. (Mc 1.24; Lc 8.31). 


5.  O inferno é também para os notoriamente ímpios. 

“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre”. (Ap 21.8). Que galeria de embusteiros repulsiva! Essas são as pessoas interessantes e dominadoras deste mundo moderno que escravizam seus semelhantes na senda do pecado sodomita e da imoralidade geral.

Entretanto, não são apenas os ousadamente maus que estarão no inferno. O apóstolo Paulo identifica para nós aqueles contra os quais Deus tomará vingança “em chama de fogo”. Quem são eles? Quem são esses monstros de depravação? 

Os Hittlers? Os Stalins? Sim e todos os que se assemelham à eles. Mas, também, todos “os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus”. (2 Ts 1.8). Muitos deles são pessoas decentes, exteriormente corretas, porém não obedecem a Deus. 

São bons cidadãos, pais cuidadosos, empregados confiáveis, vizinhos amáveis, porém nunca creram em Cristo como seu Salvador. Recusaram obedecer “ao evangelho”. Você está nessa condição? Talvez pense em si mesmo como uma pessoa razoavelmente boa. Talvez pense que não é culpado de nenhum grande pecado e nunca fez alguma coisa de que se envergonha. Mas o evangelho diz: “Crê no Senhor Jesus”; e você não tem obedecido a esse mandamento. 

Ainda que você não tenha cometido outro pecado, Deus tomará vingança de você, em chama de fogo, se não obedecer ao evangelho. Somente aqueles que creram em Cristo escaparão do inferno. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). E “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”. (Jo 5.24).


6. O irrevogável destino dos incrédulos e dos desviados. 

No Dia do Juízo Final, depois do Reino Milenial de Cristo os corpos dos incrédulos ressuscitarão dos sepulcros, serão unidos novamente à sua alma e lançados no inferno (e por fim no lago de fogo que é  a segunda morte de Ap  21.8). Contudo, precisamos lembrar que a alma do incrédulo já está no inferno. Não existe nenhuma “terra de ninguém” no universo, nenhuma sala de espera, como a chamam de purgatório, entre o céu e o inferno, nenhum sono da alma ou período de inconsciência até à segunda vinda de Cristo e nem reencarnação para pagar os erros e pecados de vidas passadas . As almas que não habitam seus corpos estão no céu ou no inferno.

Quando os crentes morrem, as suas almas seguem imediatamente para estar com Cristo. Paulo queria “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”. (Fp 1.23). O próprio Salvador disse ao ladrão que estava para morrer: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. (Lc 23.43). Isso é exatamente o que acontece com todo crente quando morre. Por contrário, quando um incrédulo morre, ele parte para estar com Satanás, o que é infinitamente terrível  mas é a verdade. E, quando passa deste mundo, o Diabo lhe sussurra, com triunfo: “Hoje você estará comigo no inferno”. Não existem outras possibilidades. Ou nossa alma estará com Cristo na glória ou estará com Satanás no inferno. 

As palavras sheol, no Antigo Testamento, e Hades, no Novo Testamento, têm sido entendidas por alguns como que se referindo a um estado neutro. Mas isso se deve a um entendimento errado, pois essas palavras são usadas nas Escrituras em, pelo menos, dois sentidos. Às vezes, referem-se ao sepulcro, aonde todos vamos, e, às vezes, ao lugar de punição, ao qual o crente não vai. Algumas versões da Bíblia traduzem corretamente sheol, de acordo com o contexto, variando-a entre “sepulcro”, “abismo” e “inferno”. Ainda que as Escrituras nos falem mais sobre o destino dos crentes do que sobre o dos perdidos, seu ensino é bem claro no que diz respeito àqueles que morrem sem Cristo. A história de nosso Senhor Jesus Cristo sobre o rico e Lázaro refere-se evidentemente ao período de tempo anterior à ressurreição geral. O rico havia morrido e sido sepultado, e seus cinco irmãos ainda viviam na terra. O fim do mundo ainda não chegara. Contudo, embora morto, ele estava consciente, porque “no inferno, estando em tormentos, levantou os olhos”. Seu corpo estava em decomposição no sepulcro, mas sua alma experimentava agonia no inferno. “Estou atormentado nesta chama”, ele clamou. (Lc 16.23-24).

Todos os que morrem ou morreram na incredulidade estão sofrendo neste momento. “O Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo”. (2 Pe 2.9). Não há uma segunda chance, nenhuma esperança futura, nenhuma utilidade em orar pelos mortos. Não adianta orar pelos mortos. 

Estão além do alcance de nossas orações, que não mais os ajuda. Nem mesmo o Deus todo-poderoso os ajudará. Essa é a razão por que o evangelho é tão urgente. É o motivo por que Jesus nos chama a crer agora, porque, depois de mortos, será tarde demais. Naquele momento, a alma está irrevogavelmente perdida e na condenação eterna. Estará aguardando somente a última e mais terrível condenação no dia do juízo final.

O Significado Bíblico de Inferno. Uns dizem que o inferno é aqui mesmo na terra que aqui se faz e aqui se paga, outros dizem que não existe inferno. 

Qual o significado bíblico de “inferno”? Na Bíblia, Inferno  é o local do castigo retributivo final de Deus para os desobedientes.  As Escrituras desenvolvem progressivamente a maneira de como será esse destino dos ímpios: o Antigo Testamento descreve o quadro, enquanto o Novo Testamento elabora sobre ele. Jesus Cristo, porém, é mais responsável por definir o que o inferno é.


1. No Antigo Testamento.

No Antigo Testamento, Sheol denota a morada dos mortos; as almas conscientes enfrentam uma existência sombria nesta “terra do esquecimento” (Jó 10:21, Salmos 88:12; Eclesiastes 9:10; Is. 14:10). Uma vez que a morte não é uma ocorrência natural, mas relacionada às questões da Queda do homem no Jardim do Édem.                                                        

No Antigo Testamento se esperava confiantemente pela demonstração de Deus de seu senhorio sobre a sepultura, levantando os justos para a vida. (Gn 2-3; Salmo 16:10; 49:15; Isa 25: 8; Oséias 13:14). 

Enquanto a realeza de Deus também tem implicações para os ímpios, aqui o Antigo Testamento é mais reservado. 

O Antigo Testamento nao sugere uma ressurreição corporal para os ímpios, (Dan 12:2), nem um julgamento final e retribuição aos que praticaram más obras. (Salmo 21:10; 140:10; Mal 4:1-2). 

No entanto, o destino desprezível e horrível dos ímpios, irremediavelmente isolado do justo, é claro e acontecerá eminentemente. (Salmo 09:17; 34:15-16).


2. O período intertestamentário.

A literatura  secular construiu cenários divergentes para os ímpios mortos, incluindo a aniquilação.

O Sheol frequentemente se tornou, segundo alguns teólogos, um local provisório para os mortos, distinto do lugar de punição final. Essa punição final foi geralmente localizado em um vale ao sul de Jerusalém, conhecido em hebraico como Gen Hinom ou o Vale de Hinom, e em grego como Gehenna. Este vale tem uma longa história como um lugar de infâmia. Notorious pelos sacrifícios de crianças oferecidos a Moloque durante os reinados de Acaz e   Manassés  (2 Reis 16:3, 2 Crônicas 28:3; 33:6, Jr 7:31-34; 19:6), este vale foi ainda mais profanados quando Josias usou como lixão de Jerusalém (2 Reis 23:10) e foi profetizado como o lugar do juízo futuro de Deus (Is 30:33; 66:24, Jr 7:31-32). 

Enquanto alguns escritos veterotestamentários  igualam o inferno com o “lago de fogo” neste “vale maldito” de Hinom, outros usam para designar um lugar no submundo.

Alguns livros apócrifos se referem ao inferno da seguinte maneira. Dizem que além dos casos bíblicos, os cenários respectivos para os ímpios, se aniquilação ou serão o tormento eterno, eles moldavam as imagens e as realidades do julgamento de Deus. Por exemplo, às vezes diziam que o fogo consome os ímpios (1 Enoque 99:12); em outros textos diziam que fogo e vermes atormentavam a vítima e as levavam a viverem uma existência inútil. (Judite 16:17).


3. No Novo Testamento.

No Novo Testamento o inferno é o lugar onde o réprobo existe após a ressurreição do Hades e o julgamento final. Neste lago de fogo Deus castiga os ímpios, junto com Satanás e seus sequazes (Mt 25:41), pondo fim a formas livres do mal.

Gehenna “gevenna” é o termo padrão para o inferno no Novo Testamento. Frases relacionadas incluem “castigo do fogo eterno” (Judas 7), “lago de fogo” (Ap 19:29; 20:14-15). “Juízo”, e versões em Inglês, ocasionalmente, traduzir hades (Lucas 16:23) e tartaroo (2 Pe 2:4) como o inferno. No entanto, estes termos aparecem para designar o estado intermediário, e não o destino final dos ímpios.


Jesus disse mais sobre o inferno do que qualquer outra figura bíblica. 

Suas advertências do julgamento escatológico são generosamente coloridas com as imagens do inferno. (Mt 5:22; 7:19; 8:12;. Lucas 13:28-30. Matt 10:15, 28; 11:22, 24; 18:8-9; Marcos 9:43-49; Lucas 17.26-29, João 15:6). Ele retrata esse julgamento futuro através de fotos da destruição de Sodoma. (Lucas 17:29-30): fogo, fogo e enxofre, e uma fornalha ardente (Gn 19:24-25). Estas imagens do julgamento de Deus estavam bem estabelecidos no Antigo Testamento e literatura contemporâneas. Representações importantes do inferno também estão presentes nas parábolas de Jesus, incluindo o joio (Mt 13:40-42), o pranto e ranger de dentes (Mateus 13:50), a grande ceia (Mt 22:13), o servo bom e do servo mau (Mt 24:51;. Lucas 12:46-47, os talentos (Mateus 25:30), e do juízo final (Mt 25:46). Aqui “choro e ranger de dentes” (Mt 13:50; 24:51; 25:30) e “trevas” (Mt 22:13; 25:30) são a chave de frases descritivas.

A concepção do Novo Testamento sobre o Inferno não passa além das palavras de Jesus. As seguintes características mostram os traços essenciais. 

1. Os pecadores ocuparão o inferno. Enquanto Deus nos criou para uma relação amorosa com Ele, na queda a humanidade se rebelou. O juízo de Deus cai sobre todos os pecadores, a menos que tenham fé em Jesus. Depois do estado provisório de Hades e o julgamento final, a ira de Deus culmina no inferno. 

De acordo com o Novo Testamento, os objetos da ira de Deus está sobre os hipócritas (Mateus 23:33) e aqueles que falham em ajudar os pobres (Mt 25:31-46, Lucas 16:19-31) e aos vis e assassinos.

Alguns argumentam que apenas um repúdio explícito de Jesus atrai a ira eterna de Deus, fazendo referência Lucas 12:8-9. No entanto, Jesus diz: “o Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Em outras palavras, ele veio oferecer a graça de um mundo que foi “condenado já” (João 3:17-18). Uma vez que o inferno não é um dispositivo elétrico natural da criação, mas resulta da queda e é o destino dos maus; o Novo Testamento, ocasionalmente, personifica o inferno como as forças demoníacas por trás do pecado. A língua é em si pecaminosa e é “incendiada pelo inferno”. (Tiago 3:6). Da mesma forma, Jesus rotula os fariseus de “filhos do inferno”, identificando a raiz da sua hipocrisia. (Mt 23:15).

2. O inferno existe para a recompensa e retribuição de más ações. O inferno é o lugar do julgamento final de Deus para os perdidos. Aqui, Deus, nosso Rei e Juiz Supremo, finalmente corrige injustiças através de sua ira retributiva. Aqui os condenados serão pagos por sua maldade e são lançados de volta para o mal que fizeram.  (Mt 16:27, Lucas 12:47-48; 2 Pedro 2:13, Judas 15 Apocalipse 14:9-11). 

A ira não é a consequência natural das más escolhas em um universo moral ou má compreensão do pecador com relação ao grande e infinito amor de Deus. Em vez disso, como o uso de Paulo mostra, a ira é uma emoção ou sentimento na Divindade, e, portanto, a ação pessoal de Deus (Rm 1:18-32). Extrinsecamente por impor condições penais sobre o pecador, Deus corrige erros e restabelece seu governo justo. (Mt 25,31-46; 1 Cr 15:24-25; 2 Cl 5:10).

3. O inferno é um lugar final da escravidão e do isolamento dos injustos. Após a ressurreição e o julgamento final, o Hades e até mesmo os maus serão lançados no inferno. O Novo Testamento descreve o inferno como um lugar: um forno (Mt 13:42,50), um lago de fogo (Ap 19:20, 20:14-15; 21:8), e uma prisão (Ap 20:7) .  

Enquanto a parábola de Lázaro e o homem rico ocorre no Hades, o estado intermediário, e não Gehenna, ele faz prenunciar o último. Jesus diz que um abismo intransponível espaçoso separa esses dois lugares  para que ninguém possa “cruzar de um lado para o outro”. (Lucas 16:26). A visão de João em Apocalipse 21 da nova cidade em uma montanha alta confirma essa separação entre os abençoados e os condenados após o dia do juízo. 

Consequentemente, a Escritura não fornece nenhuma garantia para essas imagens do júbilo dos justos na tortura dos condenados. A profecia de Isaías 66:24, que tem sido tão usada, não se refere a este acontecimento escatológico, pois a ressurreição do corpo não ocorreu.

4. Os pecadores sofrem penalidades no inferno. Jesus acentua repetidamente o horror do inferno: “se o teu olho te faz tropeçar, arranca-o... É melhor entrar na vida com um só olho do que ser jogado no fogo do inferno” (Mt 18:9). Enquanto a Escritura permanece reticente sobre o específico tormento para o impenitente, certas dimensões são claras.

No juízo final, Deus vai declarar: “Eu não te conheço ... Afasta de mim, vós que sois malditos, para o fogo eterno” (Mt 25:12,41). Os ímpios no inferno são excluídos da presença amorosa de Deus e a “vida” para que os seres humanos como foi originalmente criado (João 5:29). Os condenados são “jogados fora, nas trevas” (Mt 8:12; 22:13). Consequentemente, esta “segunda morte” (Ap 21:8) é uma existência inútil e arruinada (Matt 25:30, Lucas 9:25, João 3:16-18, 2 Tessalonicenses 1:9; 2 Pedro 2:12; Judas 12. O pecado tem completamente apagado todas as virtudes. Os réprobos tornaram-se obstinados em sua rebelião contra Deus, como “animais irracionais” (Judas 1.10,13; 2 Pedro 2:12-22). Consequentemente, as portas do inferno pode ser trancada por dentro.

No inferno, os condenados recebem sua devida retribuição para “fazer as coisas, enquanto no corpo” (2 Col 5:10, 2 Pedro 2:13, Judas 15 Apocalipse 14:9-11). O “verme imorredouro” tem sido muitas vezes interpretado como tormento interior da alma, cobiça e luto do que foi perdido (Marcos 9:48). Esse arrependimento é agravado desde a demonstração de que o réprobo não está arrependido, mas fechado em sua rebelião. Mas vermes da sepultura e escuridão também são imagens comuns de um destino desprezível. Escritura sugere que existem graus de punição no inferno. Aquele “que não sabe e faz coisas que merecem a punição, será açoitado com poucos golpes”. Mais grave é a punição devida para os rebeldes que estavam “com muita desconfiança” (Marcos 12:40, Lucas 12:48).

Aniquilacionismo e a Extensão do Inferno. A extensão do inferno tem ocasionado muita discussão em estudos recentes. Há três pontos principais de discórdia. Alguns aniquilacionistas têm argumentado que a imagem bíblica de um fogo consumidor, destruição implica a cessação da vida (Stott). No entanto, imagens de Jesus sobre o inferno não são descrições literais, mas metáforas. Elas são mutuamente exclusivas, se tomado literalmente, o fogo do inferno luta com a sua “completa escuridão”. 

Na literatura a imagem metafórica de um incêndio poderia sugerir aniquilação ou o castigo eterno, mostrando a inconclusão desse argumento.

Alguns aniquilacionistas têm argumentado que quando o adjetivo grego para eterna, “aionios”, é usado com substantivos de ação, refere-se a uma ocorrência com resultados eternos, e não um processo eterno., “Punição eterna”, argumenta-se, denota um castigo que ocorre uma vez com resultados eternos. No entanto, contrafactuais disputa este argumento. O pecado eterno (Marcos 3:29), por exemplo, não é apenas um pecado, mas uma ação que debilita irremediavelmente para uma só pecados. Da mesma forma, a salvação eterna (aionios soteria) não se refere exclusivamente à obra de Cristo há muito tempo, e, assim, impede a sua manutenção e preservação de presença. A Escritura descreve os crentes, mesmo na era por vir, como existentes “em Cristo” (Rm 8:1; Ef 1:13; Col 2:6-7; 2 Tm 2:10). Então aionios soteria referem-se a eterna salvação de Cristo, a salvação dos bem-aventurados, uma ação que é eterna, assim como no Juizo Final.

Em Mateus 25:46 Jesus diferencia os dois futuros da vida eterna e castigo eterno, usando o mesmo adjetivo para cada um, aionios. Na mente de Jesus, ao que parece, a extensão de cada futuro é idêntica. Se a existência de o justo é interminável, assim também é a existência dos ímpios. Outras declarações sugerem a mesma conclusão. Jesus ensina que “quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3:36). Contanto que a ira de Deus permaneça sobre eles, os condenados devem existir. A imagem de Jesus sobre o inferno é como um lugar onde “o seu verme não morre e o fogo não se apaga” (Marcos 9:48) indica que esta manifestação da ira de Deus é infinita. Outras passagens do Novo Testamento reiteram um alerta terrível de Jesus, descrevendo o inferno como “tormento eterno.” Mesmo os aniquilacionistas admitem a dificuldade de tais textos para a sua posição

Objeções para o inferno. O inferno é uma realidade terrível. Assim como Cristo chorou sobre Jerusalém, os crentes são similarmente perturbados e angustiados por este destino dos perdidos. Alguns levantaram sérios desafios para a realidade do inferno.

Uma dificuldade perene diz respeito à relação entre o amor e a santidade de Deus: Como poderia um Deus amoroso rejeitar para sempre a criatura que ele ama? Esta questão assume que a criatura é o maior bem intrínseco, mesmo para Deus. Mas o bem maior para o Deus da Escritura não é a humanidade. A humanidade foi criada por Deus, e não pode ser definida em termos em si mesmo; nós existimos para glorificar a Deus (Salmo 73:24-26, Rm 11:36, 1 Coríntios 10:31; Col 1:16). Certamente Deus ama a criatura; a própria criação reflete o amor gratuito de Deus. Mas desde que o amor de Deus é completo em si mesmo, mesmo antes da criação, a criatura não pode ser presumida como seu primeiro e único fim. Nem pode o caráter do amor de Deus ser decidido a priori, mas somente pela revelação. Consequentemente, a advertência de Jesus da ira vindoura (Mt 25:31,41,46) deve ser aceita como uma possibilidade inerente do amor de Deus.

Alguns reconhecem a retribuição, mas pergunta por que os maus são eternamente mantidos em existência a sofrer. Visto que o orgulho é a dívida verdadeira do pecador para com Deus, o juiz, mais uma vez esta questão deve ser respondida examinando o trabalho sacerdotal de Cristo da propiciação. Na cruz, Deus em Cristo se tornou nosso substituto para suportar o castigo pelos nossos pecados, assim como “para ser justo e aquele que justifica o homem que tem fé em Jesus” (Rm 3:26;. Colossenses 2 5:21; 1 Pedro 2:24). O Deus-homem,  Jesus Cristo,  propiciou os nossos pecados. Este fato, que Deus, o Juiz, o “Senhor da glória” ele mesmo (1 Cor 2:8), aceitou a punição devida a nós, sugere que a pena para o pecado contra Ele é infinito. 

As questões permanecerão, mas os cristãos conhecem pessoalmente o amor de Deus em Jesus Cristo e essa certeza é mais importante do que saber exatamente a verdade sobre a punição dos ímpios, pois queremos a recompensa dos justos. Queremos alcançar a coroa da vitória. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 





segunda-feira, 19 de outubro de 2020

O QUE OS COMUNISTAS QUEREM COM AS CRIANÇAS

NÃO CUSTA LEMBRAR O QUE OS COMUNISTAS QUEREM COM AS CRIANÇAS 


Não custa nada lembrarmos o que é que os comunistas e esquerdopatas querem com as crianças: 

Querem somente praticar incessantemente a doutrinação político ideológica partidária esquerdista, comunista, granscista, leninista, dentre outras correntes ideológica partidárias do mal.  


Nikita Serguêievitch Khrushchev, nascido em 15 de abril de 1894, em Kalinovka, Rússia, faleceu em 11 de setembro de 1971, em Moscou, Rússia. Foi um político soviético que liderou a União Soviética durante parte da Guerra Fria como Secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética de 1953 a 1964 e como presidente do Conselho de Ministros de 1958 a 1964.

Numa visão ampla de que as crianças do mundo inteiro eram um alvo fácil para atingir seus objetivos ele trabalhou com afinco no sentido de levar o comunismo para o mundo inteiro, mas principalmente para a América Latina. 

Vamos lembrar o que Nikita Khrushchev disse 60 anos atrás sobre as crianças. Estas palavras se constituíram em parâmetros para a base da doutrinação ideológica partidária do comunismo no mundo inteiro, mas com um peso maior para as crianças ao redor do mundo e principalmente no Brasil. 


As palavras a seguir proferidas por ele demonstram a sagacidade e a capacidade dos sociopatas comunistas para enganar e doutrinar, com mentiras, as crianças indefesas. 

“Os filhos de seus filhos viverão sob o comunismo. Vocês, ocidentais, são tão crédulos que não aceitarão o comunismo de uma vez, mas continuaremos alimentando-os com pequenas doses de socialismo até que você finalmente acorde e descubra que já tem o comunismo para sempre. Não teremos que lutar com você. Ambos enfraqueceremos sua economia até que caiam como frutos maduros em nossas mãos. A democracia deixará de existir quando eles tirarem aqueles que estão dispostos a trabalhar e darem aos que não estão”.

Foi em 29 de setembro de 1959, quando Nikita Khrushchev fez sua previsão para os estados demoliberais na sede das Nações Unidas. Naquela época, a palavra "comunismo" só era temida no mundo ocidental. 

Lembre-se disso: o socialismo leva ao comunismo. Como você cria um estado socialista? 


Existem oito níveis ou passes de controle para a doutrinação político ideológica partidária até alcançar o objetivo pretendido de esquerdizacão de uma nação. 

1) Assistência médica: controle a assistência médica e você controlará as pessoas. 

2) Pobreza: aumente o nível de pobreza o máximo possível, os pobres são mais fáceis de controlar e não lutarão se receberem o necessário para comer. 

3) Dívida: aumentar a dívida a um nível insustentável. Dessa forma, eles podem aumentar os impostos, e isso levará a mais pobreza. 

4) Controle de armas: remove a capacidade de se defender de suas nações. Dessa forma, eles podem criar um estado policial. Desarmar a população.  

5) Bem-estar: assuma o controle de todos os aspectos (alimentação, moradia, renda) de sua vida, pois isso o tornará totalmente dependente do governo. 

6) Educação: controlar o que as pessoas leem, ouvir e garantir o controle do que as crianças aprendem na escola. 

7) Religião: elimine Deus de suas vidas, nos governos e nas escolas, porque as pessoas precisam acreditar apenas no socialismo, convencidas do que é melhor para elas.

8)  Promover a luta de classes: dividir as pessoas em ricos e pobres. Elimine a classe média, isso irá mascarar o descontentamento e será mais fácil tributar os ricos com o apoio dos pobres. Já estão aqui. Por que as pessoas não conseguem ver o que está acontecendo na Venezuela? As pessoas são realmente tão cegas? Muito simples, eles anestesiam e amordaçam todo mundo sem que percebam, e todo mundo perde a liberdade sem saber.


Sobre a educação socialista comunista no Brasil nos últimos anos.

A educação foi totalmente esquerdizada no Brasil nos últimos 30anos. Educação, eis a palavra mágica no discurso dos políticos e nas faixas de campanha, nos gritos de protesto e nas passeatas sindicais, a solução inevitável para todos os nossos problemas.

Na posse do segundo mandato da presidente Dilma (2015), ela, a educação, foi a estrela máxima:

“O novo lema do meu governo é simples direto e mobilizador, reflete com clareza qual será a nossa prioridade, e sinaliza para qual setor deve convergir nossos esforços. Trata-se de emblema com duplo significado. Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas as ações de governo um sentido formador”. (doutrinador).

Como apontamos por aqui, a nossa educação não anda muito bem das pernas. Atualmente 95% dos nossos alunos saem do ensino médio sem conhecimentos básicos em matemática, quase 40% dos universitários são analfabetos funcionais e 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa. Em resumo: enfiamos mais de 42 milhões de crianças e adolescentes em escolas públicas, a um custo nababesco, mas ensinamos muito pouco.

E as notícias ruins não terminam por aí. Segundo dados do Prova Brasil, 55% dos professores brasileiros dizem possuir pouco contato com a leitura. Além disso, uma pesquisa feita pela OCDE aponta que eles perdem, em média, 20% das suas aulas lidando com bagunça em sala de aula. Por fim, segundo o Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube), quatro em cada dez universitários são barrados em seleções para estágio por causa de erros de ortografia, os estudantes de Pedagogia lideram entre os piores do Brasil. 

Não bastasse o claro fracasso na escola como instituição de ensino, não raramente ela é usada como instrumento para doutrinação ideológica. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Sensus, 78% dos professores brasileiros acreditam que a principal missão das escolas é “formar cidadãos” (apenas 8% apontou a opção “ensinar as matérias”) e 61% dos pais acham “normal” que os professores façam proselitismo ideológico em sala de aula.

Evidentemente essa não é uma prática assinada por todos os docentes – e seria chover no molhado apontar aqui que parte considerável dos nossos professores atuam na melhor das intenções, quando não são vítimas de material didático de péssimo gosto. Mas, ainda assim, a doutrinação atua como uma praga numa lavoura, corrompendo a formação intelectual de incontáveis estudantes e interferindo negativamente no ambiente de trabalho dos docentes.

Para combater a prática, o advogado Miguel Nagib criou a organização Escola Sem Partido, “uma iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino básico ao superior”. A organização promove o debate e denuncia práticas de doutrinação em sala de aula. Em sua página é possível encontrar inúmeros exemplos de uso eleitoreiro e político nos livros didáticos brasileiros, propaganda ideológica em instituições de ensino, professores-militantes, entre outras aberrações presentes na nossa educação.

Um dos exemplos de como a doutrinação político ideológica partidária esquerdista atua nas salas de aula do país:

O livro de história mais vendido no país não é um livro de história. 

O nome dele é Mario Furley Schmidt e ele é o responsável por um dos capítulos mais obscuros da história da educação no país. Mario é considerado o autor que mais vendeu livros de História no Brasil. Sua coleção, Nova História Crítica vendeu mais de 10 milhões de exemplares e foi lida por mais de 30 milhões de estudantes. Só tem um problema, Mario Schmidt não é historiador e sua obra não passa de mero panfleto marxista. Por receber 10% do preço de cada livro vendido, porém, Schmidt ficou milionário da noite para o dia.

A Nova História Crítica foi recomendada pelo Ministério da Educação. Na compra feita pelo MEC em 2005, o livro representava 30%, a maior parte, do total de livros de história escolhidos. Segundo o editor da Nova Geração, Arnaldo Saraiva, a obra “é o maior sucesso do mercado editorial didático dos últimos 500 anos”. Na coleção, feita para alunos de 5ª a 8ª séries, Schmidt faz contundentes elogios ao regime cubano, afirma que a propriedade privada aumenta o egoísmo, critica o acúmulo de capital e faz apologia ao Movimento dos Sem-Terra (MST). Além disso, trata Mao Tsé-Tung como um “grande estadista e comandante militar”. Por toda obra, o capitalismo e o socialismo são confrontados com informações maniqueístas, distorções bizarras, erros teóricos primários e releituras descompromissadas de qualquer apreço histórico.

A doutrinação de esquerda nas escolas e a ironia como refúgio dos oprimidos

Ninguém me tira da cabeça que o maior e mais urgente problema brasileiro é a doutrinação esquerdista nas escolas. 

Diz um pai muito preocupado com o que estava acontecendo na escola: 

Quando minha campainha tocou, atendi acreditando serem as Testemunhas de Jeová, mas tive que ouvir, por vários minutos, dois garotos querendo me apresentar Engels e Marx, recitando trechos do Manifesto Comunista. Mais tarde, comentei a respeito com meu vizinho, que, prostrado, disse também não saber mais o que fazer: por influência da escola, seu filho já estava usando um chaveiro com a foice e o martelo na mochila. Preferia que fosse mentira, mas é cada vez maior o número de alunos que não vai embora quando “toca o sinal” ao fim do período letivo. Jovens que poderiam estar em casa, na web, aprendendo a verdade com intelectuais da estirpe de Olavo de Carvalho, agora preferem lotar as salas de reunião dos movimentos estudantis.

Lá atrás, em 2002, quando o Partido dos Trabalhadores venceu sua primeira eleição, a gente já devia ter se tocado que a escola ia ter partido. Deixamos uma geração inteira na mão dos doutrinadores, desde a pré-escola até a universidade. Por 13 anos os governos petistas cooptaram crianças e jovens com os ideais comunistas, focados na implantação de uma ditadura das minorias e na destruição dos valores tradicionais, da família e da sociedade brasileira.

Eu soube, por exemplo, que na Educação Infantil, as pedagogas, leitoras costumeiras de Paulo Freire, abandonaram a alfabetização tradicional e adotaram métodos “globalistas”, “textuais”. Nos conteúdos desses “textos sociais”, claro, aproveitaram para inculcar as crianças com a maldita ideologia de gênero. É muito sério: essas ditas educadoras sugerem que as crianças vistam qualquer cor e divirtam-se com qualquer brinquedo, como se não devêssemos deixar claro o que é devido aos homens e o que se destina às mulheres. As mamadeiras fálicas e os kits didáticos, que incitam à homossexualidade, são só a ponta do iceberg. Aliás, se não estivéssemos sempre de olho no WhatsApp, jamais descobriríamos.

Mas é nas mãos sujas dos professores do ensino fundamental que o sonho de um país educado vira pesadelo. Você não vai acreditar, mas eles estão apresentando métodos contraceptivos para adolescentes, exibindo imagens pornográficas de pênis e vaginas em materiais didáticos. Ainda em ciências, querem que os meninos acreditem que o planeta é esférico e que toda a diversidade de espécies vivas evoluiu de um ancestral comum, disparates que não passam de teorias e que afastam os jovens da sensatez e da espiritualidade. Em Educação Física, meu Deus, passou a ser comum ver garotos dançando e meninas jogando bola. Os treinadores de antigamente agora erotizam os alunos com um papo de que o corpo é expressivo. No mesmo momento, professores de História reescrevem o Brasil, obrigando nossos filhos a reconhecer a representatividade e o protagonismo da cultura afrodescendente, sabidamente marginal. Em Arte, pasmem, estudam esculturas e pinturas de corpos nus, produzidos por pervertidos como o Botero ou Picasso, e chegam ao cúmulo da profanação moral ao representar obras como a Vênus, de Botticelli. Até no Ensino Religioso, por conta de uma tal pluralidade, agora fazem nossos filhos conhecer outros deuses, outros ritos, outras representações da criação do homem e do universo. Como foi deixamos isso acontecer, gente? Pensem no absurdo!

Está mais do que na hora do brasileiro saber que os verdadeiros inimigos da nação são os professores. Trata-se de um exército de 2,5 milhões de canalhas, só na educação básica. Todos vermelhos, claro. 

Todos muito bem formados em cursos de Pedagogia ou Licenciatura, dependendo do nível e área em que se prepararam para manipular jovens indefesos. Seus sindicatos criam uma cortina de fumaça com reclames salariais e por melhores condições laborais, mas se eles não gostassem do que fazem, arrumariam outro emprego não é mesmo? 


Eles gostam, e muito! Boa parte deles ensina em mais de duas instituições, para classes lotadas, que é para potencializar o alcance da doutrinação. Não sabem nada de inglês, mas são fluentes no espanhol bolivariano e no russo comunista. A maioria nem constituiu família e, quando não estão em sala, reúnem-se nas infindáveis formações continuadas oferecidas pelo movimento esquerdista amotinado nas universidades. Para piorar, não estão sozinhos em seu projeto de implantação de uma ditadura socialista no Brasil: no poderoso mercado editorial brasileiro só tem lugar para as empresas alinhadas a esse ideário. O Estado gasta mais de 1 bilhão de reais anuais no Plano Nacional do Livro Didático (um dos maiores programas de compra e distribuição de livros do mundo), para adquirir materiais que não passam de cartilhas do regime travestidas de cultura escolar. Enquanto isso, todo os anos, o Ministério da Educação reprova livros em desacordo com os direitos humanos, acreditam? Aquele papinho de direitos humanos, de novo, a nos embrulhar o estômago.

O duro é que nem no Ensino Médio cessa o plano de dominação juvenil pelo marxismo cultural. Pelo contrário: quando chega a hora de preparar o jovem para o mundo que construímos para eles, de treiná-los para trabalhar, esses esquerdistas enfiam as Ciências Humanas no currículo e convidam a juventude a escolher por si mesma o mundo que deseja. Os ordinários voltaram a ensinar Filosofia e Sociologia, roubando o espaço do que seria mais urgente e coerente, como a moral cívica ou o empreendedorismo. Sei lá, devem acreditar que vão sustentar a família com ciranda e miçanga.

Eu já estou convencido, mas convido você a fazer seu próprio teste: reúna uma molecada em idade escolar e os peça para falar sobre os bolcheviques. Pergunte a eles a data de nascimento de Lênin. Peça que façam uma crítica às relações de trabalho na perspectiva gramsciana. É incrível: eles sabem tudo a respeito! Eles arrebentam naquele ENEM esquerdista que só trata de besteiras como feminicídio, racismo e fake news. Eles jamais confundiriam Hegel com Engels, como nós costumamos fazer. Se quiser se divertir, minta para eles e diga que fez intercâmbio em Cuba: seus olhos vão brilhar! Quem sabe, até te convidem para jogar online a versão guerrilheira de Call of Duty.


Quando penso em tudo isso, dou graças à Deus por ter me proporcionado muita aula, muita instrução sadia e não ter permitido que eu desse ouvidos a nada de pernicioso ou danoso à minha mente do que os professores diziam em sala de aula. 

Aliás, cidadão de bem que se preza é assim mesmo. Não estuda estas coisas (que o Apóstolo Paulo chama de doutrinas de demônios) e não se aprofunda nestas questões loucas, para não correr o risco de ser doutrinado ideologicamente por partidos políticos de conotações negativas e prejudiciais ao nosso bem estar social de preservação da família, de honrar nossa pátria e de ter Deus acima de tudo em nossas vidas.  


O que nos salvou de continuarmos como uma ditadura comunista só pode ter sido um milagre eleitoral acontecido em 2018 para voltarmos a respirar novos ares da democracia, com a eleição no Brasil de um Presidente que cultiva e ensina estes valores em nosso país.  

Quais são os propósitos da disciplina para as crianças. 

O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”.

Qual é o valor de prestar atenção à educação das crianças desde muito cedo? A Bíblia diz em Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”

O que espera Deus dos pais enquanto eles educam os seus filhos? Os pais devem ser um exemplo piedoso em palavras e ações. A Bíblia diz em Deuteronômio 6:6-7: “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.”

Deus quer que os pais sejam pacientes. A Bíblia diz em Colossenses 3:21: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados.”

O que Deus espera de uma mãe? A Bíblia diz em Provérbios 31:26: “Abre a sua boca com sabedoria, e o ensino da benevolência está na sua língua.”

A disciplina é uma expressão do amor da parte dos pais. A Bíblia diz em Provérbios 13:24: “Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.”

A correção firme e afável ajuda as crianças a compreenderem objetivamente as lições a partir das experiências da vida. A Bíblia diz em Provérbios 29:15: “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.”

O propósito da disciplina é para ajudar as crianças a atingir maturidade, não para enfurecê-los. A Bíblia diz em Efésios 6:4: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.”

Muitas vezes, as crianças pagam as consequências dos pecados dos pais. A Bíblia diz em Êxodo 34:7: “Que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.”

Como Deus deseja que os filhos se comportem? A Bíblia diz em Efésios 6:1: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo”.

O que os pais devem dar aos seus filhos. Qual o melhor presente para os filhos. Exemplo, exemplo, exemplo,  este é o melhor presente dos pais para os filhos. Sejam para os filhos biológicos ou filhos do coração. 


A importância da instrução dos pais ou responsáveis por crianças. O quê que você quer que seu filho(a) seja quando crescer e se tornar uma pessoa adulta?

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Deus frisou a importância da instrução dos pais para os filhos. Na época dos Patriarcas, Deus confiou na determinação de homens fiéis para repassar suas instruções às gerações posteriores. Ele disse sobre Abraão: “Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo”. (Gênesis 18:19). 


A confiança de Deus em Abraão não foi baseada na experiência deste homem como pai. Deus sabia que Abraão era fiel ao Senhor, e que faria o melhor possível como pai.

Quando Moisés resumiu a vontade de Deus para os israelitas, nas últimas semanas de sua vida, ele disse: “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”. (Deuteronômio 6:6-7).


Asafe, um dos salmistas de Israel, escreveu: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez”. (Salmo 78:3-4).


O livro de Provérbios contém muito ensinamento prático par os pais com relação aos seus filhos. 

Consideremos alguns versículos que frisam a importância de dar e receber esta orientação: “Ouví, filhos, a instrução do pai e estai atentos para conhecerdes o entendimento”. (4:1); “Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos inclina os ouvidos”. (4:20); 

“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe”. (6:20); “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe”. (10:1); “O filho sábio ouve a instrução do pai, mas o escarnecedor não atende à repreensão”. (13:1); “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. (22:6).

O Novo Testamento, também, fala da importância da instrução pelos pais. Paulo comentou sobre a fé que Timóteo aprendeu da sua mãe e de sua avó (2 Timóteo 1:5). O mesmo apóstolo escreveu: “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor”. (Efésios 6:4). 

O autor do livro aos Hebreus comentou sobre a importância da disciplina na instrução dos filhos. (Hebreus 12:4-11). A Bíblia toda enfatiza a importância da educação dada pelos pais aos filhos.


Algumas coisas que os pais devem ensinar aos seus filhos.

Qualquer pai ou mãe poderia parar aqui e se dedicar ao estudo da própria Bíblia para achar uma orientação muito mais ampla. Aprenda a ser fiel a Deus e procure ensinar os mesmos princípios aos seus filhos.

As sugestões que seguem abaixo servem para nos orientar, mas não são uma lista completa das instruções que os filhos precisam. 


Vamos considerar algumas coisas que os filhos devem aprender com o exemplo dos seus pais.

1. Respeitar as autoridades. Aprender a respeitar a autoridade absoluta do Senhor é de suma importância para a salvação eterna dos filhos (Mateus 28:18-20; 2 Tessalonicenses 1:7-9). Mas esta lição começa antes da criança desenvolver a capacidade para compreender a idéia de um Ser espiritual e invisível. Quando a criança aprende a respeitar a autoridade da mãe e do pai terrestre, toma um passo importante na direção da submissão a Deus. Se não respeitar o pai visível, como vai obedecer o Pai celeste? O princípio de respeito deve abranger outras figuras de autoridade, professores na escola, supervisores no serviço, oficiais do governo, pai e mãe, pastores e líderes espirituais. (cf. Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:13,18; 3:1; Hebreus 13:17).

2. Reconhecer limites e consequências. Os pais precisam ensinar o princípio da colheita: “Aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7); “O que semeia a injustiça segará males...o generoso será abençoado” (Provérbios 22:8-9). Ensinar que toda desobediência será castigada. Não importando o tamanho da desobediência, Deus tudo vê. 

“Castiga o teu filho, enquanto há esperança”. (Provérbios19:18;23:13). 

“Disciplina rigorosa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá”. (Provérbios 15:10).

3. Conhecer o Senhor. Quando trazemos um filho para este mundo, damos vida à uma pessoa com um espírito que vai existir para a eternidade ou na presença de Deus na glória do céu, ou banido da presença dele no tormento do inferno. (João 5:29; Mateus 25:46; 2 Tessalonicenses 1:8-9). 

Aquele filho cresce, se torna responsável pelos próprios atos e, infelizmente, peca contra Deus (Romanos 3:23). Para alcançar a vida eterna e evitar o castigo eterno, ele precisa conhecer o Senhor. Precisa crer em Jesus Cristo (João 8:24), arrepender-se (Lucas 13:3) e ser batizado para remissão dos seus pecados (Atos 2:38; Marcos 16:16). Os pais devem ensinar seus filhos sobre Deus e sobre a salvação em Jesus.

4. Conhecer a Bíblia. Para conhecer o Senhor, é necessário conhecer a palavra que Ele nos revelou. Salmo 78 fala da importância do ensinamento baseado na História bíblica. Crianças pequenas gostam de ouvir as histórias de Noé, Abraão, Moisés, Davi, Daniel, Jonas, Elias, Elizeu, Jesus, Pedro  Paulo, João, etc. São capazes de aprender muitos fatos importantes sobre Deus. Aproximando a adolescência, desenvolverão uma capacidade maior para compreender os ensinamentos (doutrinas) da Bíblia, já com uma base sólida de compreensão histórica. Comece cedo, e continue ajudando seus filhos a crescerem no conhecimento da palavra.

5. Distinguir entre o certo e o errado. O primeiro filho a nascer na história do mundo pecou quando não escolheu o bem (Gênesis 4:7). Os nossos filhos terão que decidir entre dois caminhos com destinos opostos (Mateus 7:13-14; Hebreus 5:14). Esta capacidade de distinguir entre o bem e o mal definirá diversas decisões na vida: “O que justifica o perverso e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro” (Provérbios 17:15).

6. Trabalhar e ser responsável. O homem foi criado para trabalhar, e deve ser responsável em todos os seus compromissos. Deus sempre condenou a preguiça (Provérbios 6:6-11; 19:15,24). Paulo disse: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Tessalonicenses 3:10). Tratando da responsabilidade financeira em relação à família, ele disse: “Ora, se alguém nãotem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8).

7. Ser responsável pelos próprios atos. Desde o pecado do primeiro casal, as pessoas têm tentado fugir da responsabilidade pelos próprios atos (veja Gênesis 3:11-13). A mulher culpou a serpente que a tentou. O homem culpou a mulher e até tentou jogar uma parte da culpa em Deus por ter criado sua companheira! Muitas pessoas hoje preferem dizer que “aconteceu” para não admitir que “eu fiz”. É mais fácil culpar o governo ou a sociedade do que assumir responsabilidade pelos próprios atos. Ninguém nunca conseguiu justificar o pecado. Deus justifica pecadores arrependidos!

8.    Cumprir seus deveres na família. Pais fiéis a Deus, fiéis aos cônjuges e fiéis aos filhos ajudam os filhos a aprenderem seus papéis na família (Efésios 5:22-6:4). Pais precisam ser homens de verdade que sustentam e guiam suas famílias. Mães precisam ser submissas aos seus maridos, mostrando amor para eles e para os filhos. Filhos precisam ser obedientes, respeitando e honrando os pais. E os pais devem ensinar aos filhos, ajudando-os a crescer para ser homens e mulheres fiéis a Deus e dedicados às suas famílias.

9. Aprender uma perspectiva eterna. Todos nós precisamos aprender a olhar para tudo ao nosso redor de uma perspectiva eterna. Pessoas materialistas se preocupam com as coisas passageiras. Pessoas espirituais olham para as coisas eternas. Nós, e nossos filhos, precisamos aprender que “acabam-se os nossos anos como um breve pensamento.... porque tudo passa rapidamente”. (Salmo 90:9,10). 

Como Moisés, devemos pedir: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”, (Salmo 90:12). Precisamos ensinar e viver de uma maneira que os nossos filhos possam aprender a acumular seus tesouros no céu, não aqui na terra (Mateus 6:19-21; Lucas 12:15-21). A vida passa como neblina, (Tiago 4:13-15). Depois desta vida, vem o julgamento e a eternidade, (Hebreus 9:27). Vamos ensinar a palavra de Deus para ajudar os nossos filhos a olharem para a eternidade e se prepararem para a vida eterna na presença de Deus!

Ser pai ou mãe é uma grande bênção e uma responsabilidade enorme que alcança a eternidade. Vamos fazer o melhor possível para guiar os nossos filhos no caminho do Senhor.

Adote seu filho antes que um traficante ou um comunista, um ateu ou um doutrinador político ideológico esquerdista  o adote.

As crianças são uma benção que Deus nos deu. Os filhos são herança do Senhor. Salmo 127.

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 


segunda-feira, 12 de outubro de 2020

OFICIALMENTE O DIA DAS CRIANÇAS É VINTE DE NOVEMBRO

OFICIALMENTE O DIA DAS CRIANÇAS É VINTE DE NOVEMBRO?


Oficialmente o dia das crianças segundo o Unicef da ONU é o dia 20 de Novembro. Vejam o porque nesta postagem. É uma ótima idéia para que os líderes religiosos que não comungam com a idéia do dia 12 de outubro ser o dia das crianças porque é dedicado à chamada 'padroeira" do Brasil.

Porque os líderes evangélicos já não adotaram o dia 20 de Novembro como o dia das crianças? 

Temos que ser intransigentes contra qualquer ligação da nossa fé à idolatria mesmo que seja em um evento ecumênico, o que não é o caso. As crianças, filhos dos evangélicos, teem que assimilar e viver a fé que pregamos segundo a Bíblia e não a tradição do catolicismo romano. 


DOZE DE OUTUBRO NÃO É MAIS O DIA DAS CRIANÇAS?


Queremos, com esta publicação, restabelecer oficialmente, o direito de fato de todas as crianças do Brasil, independentemente de crença, cor, religião ou posses de bens, possam ter a liberdade de ter o seu dia só pra elas. O dia das crianças deve ser um dia de festas, instruções sadias e de muita alegria para todas as crianças do Brasil e não um dia de romarias religiosas.  


Porque colocaram outro dia de comemoração (dia 12 de outubro) para a data mais esperada das crianças, se o dia declarado oficialmente pela ONU é 20 de Novembro? 

Quais os interesses por trás dessa mudança?


Não há de se vincular o dia 12 de outubro, dia das crianças, às devoções religiosas da igreja católica e de nenhuma religião. Se a Igreja Católica quer ficar com esta data para devoção de sua santa, que fique com a data e seja restabelecido um novo dia das crianças (20 de Novembro segundo o UNICEF da ONU), para as crianças terem o prazer de dizer “este é o nosso dia”. Ou vocês acham que crianças não têm sentimentos e não sabem discernir as coisas? Elas querem um dia de alegria, com muitas brincadeiras, muitos presentes e que as crianças sejam lembradas por todos demostrando o valor que elas têm. 

Segundo o UNICEF das Nações Unidas o dia das crianças foi oficialmente declarado que é o dia 20 de Novembro, o dia da Declaração dos direitos das Crianças. Porque então ainda não mudaram o dia de comemoração para a data certa aqui no Brasil?


Por que o Dia das Crianças é comemorado em 12 de outubro?


Confira a origem da celebração e por que ela acontece nessa data.

Basta o mês se aproximar para que as crianças  comecem a contar os dias para 12 de outubro. Tradicionalmente o Dia das Crianças era uma data em que elas ganhavam presentes e brincavam bastante. 


Mas você imagina qual é a origem da comemoração?


No Brasil, o Dia das Crianças surgiu ainda na década de 1920. Depois do 3º Congresso Sul-Americano da Criança, que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1923, o deputado federal Galdino do Valle Filho decidiu aproveitar a ocasião e elaborou um projeto de lei estabelecendo a comemoração. 

Então, em 5 de novembro de 1924, o presidente Arthur Bernardes assinou o decreto Nº 4.867, que instituiu 12 de outubro a data oficial da festa da criança em todo o território nacional.


Porém, foi apenas em meados da década de 1950 que a celebração começou mesmo a acontecer na prática. 

Em parceria com a Johnson & Johnson, a fábrica de brinquedos Estrela lançou a campanha “Semana do Bebê Robusto”. 


Com o aumento das vendas dos produtos da marca, outros empresários da área também passaram a apostar no sucesso desse dia. 


Assim, nos anos seguintes, a ação foi rebatizada de “Semana da Criança” e se tornou uma das principais datas comerciais do calendário brasileiro.


Depois a data de 12 de outubro se transformou em dedicação religiosa, comercial e de exploração dos fiéis por parte da igreja católica, principalmente na cidade de Aparecida do Norte no estado de São Paulo, assim como a cidade de Meca na Arábia Saudita é um local de devoção a Maomé, a Meca brasileira dos católicos é a cidade que tem o seu nome no Brasil que recebe milhares e milhões de romeiros em suas festas.  A data não é mais uma data sem vínculo religioso para que todas as religiões e crenças, ou mesmo aqueles que não professam nenhuma religião, possam comemorar livremente da maneira que cada um quiser e com total liberdade do bem e das boas ações, brincadeiras, etc,  para todas as crianças do Brasil. Poderia ser uma data bem valorizada pelos governos e políticos, para proteger as crianças de tantos descaminhos e de tanta violência contra elas, principalmente os indefesos nascituros. 


A história da criação de um outro feriado nacional em 12 de outubro tem caráter puramente religioso. O relato, pra mim duvidoso, se transformou em dia Nacional de devoção religiosa à imagem da santa tirando o brilhantismo merecido do dia escolhido para as festividades das crianças. Não estou tirando o mérito dos católicos de escolherem a data para a devoção que eles fazem. Só que a data ficou restrita para uso religioso dos católicos, o que não convém por ser coincidente com o dia de todas as crianças, e o dia dedicado as crianças não deve ter vínculo religioso nenhum, e dia de festas para as crianças. 


Hoje somente as crianças de devoção religiosa católica têm um dia das crianças para comemorar. Os evangélicos e outras religiões protestantes não fazem mais festas para a comemoração nesta data. Com raras exceções, as comemorações do dia das crianças são realizadas pelos evangélicos da maneira que deveriam fazer. Alguns dizem que o dia das crianças é todo dia, mas é bom se ter um dia só pra elas, assim como tem o dia das mães, o dia dos pais, o dia do homem, o dia da mulher, o dia as vovó,  etc. 


Conhecido e festejado por muitos como Dia das Crianças, o feriado do dia 12 de outubro na verdade agora tem um caráter estritamente religioso, em comemoração ao dia de (Nossa) Senhora Aparecida, e a chamam de padroeira do Brasil, celebrada por católicos neste dia e segundo as lideranças católicas, é uma data muitas vezes esquecida nos outros dias do ano. Mas você sabe porque o país (chamado e conhecido como o maior país católico do mundo) celebra a santa?


Dizem que  a imagem da santa foi encontrada em 1717 por pescadores no Rio Paraíba, em São Paulo. Pela história, os homens tentavam fisgar peixes, mas sem sucesso. Depois de horas de tentativas, ao puxarem a rede de pesca, içaram a imagem da santa, só que sem a cabeça. Os pescadores então, jogaram a rede novamente, trazendo a cabeça que faltava.


O relato (de fé), segundo eles, conta que a partir desse momento as redes ficaram cheias de peixe.

Após limpar a imagem, os pescadores perceberam que a imagem era de Nossa Senhora da Conceição e a cor escura era devido ao contato com a lama do fundo do rio. A partir desse momento a santa foi chamada de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que passou a ser devotada e mais tarde seria consagrada padroeira do Brasil.


Em 1954 o papa Pio XII tornou a data comemorativa a Nossa Senhora Aparecida, mesmo dia em que foi encontrada no rio. O feriado em si foi decretado em 1980, com a publicação do decreto do general-presidente da República do país, João Batista Figueiredo.


O dia das crianças, no entanto, é ainda mais antigo que o feriado dedicado à santa. Com a idealização de um político,  em 1920 a data passou a ser comemorada. Em 1960 quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a “Semana do Bebê Robusto” e aumentar as vendas. Desde então a data registra grande movimentação no comércio infantil.


Oficialmente, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estabeleceu o dia 20 de novembro como o Dia das Crianças. Isso porque, nesse mesmo dia, em 1959, a instituição oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Entre eles, ter casa, alimentação, saúde e estudo; brincar, não sofrer abuso ou violência, ter uma família e receber amor.


Ao redor do mundo, a comemoração acontece em diversos países, em datas diferentes e de maneiras distintas. Em Portugal, ela ocorre em 1º de junho. Na Índia, em 15 de novembro. Já na Turquia, o Dia das Crianças é em 23 de abril. Nos Estados Unidos e na Espanha, por exemplo, a data não é fixa. Ela é celebrada, respectivamente, no primeiro domingo de junho e no segundo domingo de maio.


O que a Bíblia diz sobre as crianças é impressionante? Demonstra o valor que Deus dá às crianças. Deus zela das crianças e ama todas as crianças incondicionalmente.


Ele as criou à sua imagem e semelhança. Este fato confere a elas dignidade e valores intrínsecos. Isto é verdade para todas as crianças, até para as ainda não nascidas. Salmos 139.13-16.


As crianças são um sinal da bênção de Deus nos lares e nas famílias. Salmos 127.3.


As crianças parecem ter uma percepção inata da melhor forma de servir a Deus. Elas são adoradoras por excelência. Seu louvor não é algo aprendido à medida que crescem, ele faz parte de sua natureza. Salmos 8.2.


A abertura das crianças para aprender sobre os mistérios de Deus modelam a relação que Ele quer ter com os adultos. Oséias 11.1.


As crianças não são apenas seguidoras, mas também agentes enviadas por Deus para exercer liderança, e participar da sua missão. Elas são personagens importantes na narrativa bíblica: Isaque, Miriam, Moisés, Samuel, Davi, a empregada da esposa de Naamã, entre outros.


As crianças eram sempre incluídas no drama e ritual de adoração no Antigo Testamento. 


Em Êxodo e em Levítico, vemos que as crianças participam no diálogo sobre o significado da Páscoa. Êxodo 12.


Os profetas bíblicos condenaram severamente e repetidas vezes os abusos praticados contra as crianças. Muitas das mesmas coisas que nos chocam hoje eram problemas nos tempos bíblicos também. 


Deus não está alheio ao sofrimento das crianças. Há evidências inconfundíveis em toda a Bíblia do amor e carinho de Deus para com as crianças. Mais de 30 passagens no Antigo Testamento declaram que Deus é o defensor dos órfãos e das viúvas. Deuteronômio 10.18.


Os pais têm a responsabilidade primária de cuidar e educar seus filhos. A escola tem a obrigação de ensinar. Do mesmo modo, o papel da comunidade é visto como essencial. 


A menos que os corações dos filhos se voltassem para seus pais (e vice-versa) a terra seria amaldiçoada. Êxodo 20.12, Deuteronômio 5.16, Malaquias 4.6.


As profecias do Antigo Testamento previram que a salvação de Deus não viria por meio de reis e guerreiros, mas inesperadamente, por meio de uma criança. Isaías 7.10-14.

 

Criança feliz é a que entende o que o Senhor Jesus lhe diz.


Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. (Lucas 18:16).


Têm gente que pensa em criança e tem gente que não pensa em criança. Tem gente que pensa em gente e tem gente que pensa em coisas.

Pra pensar em criança temos que olhar pra baixo, sair de nosso foco de visão comum e cotidiano, mudar o olhar e assim perceber a beleza da vida que está germinando neste ser humano em crescimento. Eu fui criança, você foi também ou de bebê virou adulto?


Quando se é criança tudo se pergunta, tudo se aprende e tudo se quer saber. Esta é a fase do aprendizado e da curiosidade, do despertamento, da energia e de se fazer bagunça, de pular, de brincar.

Criança tem que ser educada, discipulada e não tolhida! Quando lemos em Lucas 16:15-16 “15. Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; e os discípulos, vendo, os repreendiam. 16. Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.

Jesus nos exorta a não embaraçar as crianças, a não impedir as crianças e a não obstruir as ações das crianças desde que tudo esteja dentro da normalidade.


O Espírito Santo está nos orientando a levar as crianças até Ele. Levar as crianças até Cristo está também no DNA da Igreja. Geralmente uma criança que frequente habitualmente uma igreja evangélica, ela levará a sua família para aquela igreja. Deve ser assunto corriqueiro, tão comum quanto evangelismo, missões, ofertas, comunhão, etc, falar de crianças e agir em favor das crianças.  Deve fazer parte do orçamento, do tempo, do plano estratégico, da vida da Igreja.


Muitos consideram crianças como um ser puro, como um livro em branco, por isto não se preocupam com o discipulado e orientação espiritual. Criança é sim pura (ainda), e concordo que é um livro ainda a ser escrito, porém com suas primeiras páginas já grafadas e marcadas pelo pecado que atingiu toda a humanidade. Por isto elas têm que ser levadas aos pés do Rei dos Reis e Senhor dos senhores, que as lavará de todo pecado e lhes ensinará, agora  e por toda a vida a viver de maneira plena e feliz. Criança também converte e é uma benção na família, no meio da sociedade e da igreja. 

Quando não apresentamos Jesus para as crianças, somos culpados de impedir que conheçam a Cristo, já pensou nisto? E ai de nós!

Se não abrirmos espaço elas não terão lugar, pois criança não têm força para se fazer presente e notada no mundo de gente grande. Se não abaixarmos para ouvir seus gritos poderão não serem ouvidas. Se não cuidarmos delas e as guiar deixaremos que elas mesmas façam suas escolhas, e sem discernimento de vida, que escolhas farão? Se não a discipularmos, outros irão.

Deus conclama a sua Igreja  para cuidar, amar e discipular os pequeninos. Líderes surgirão, famílias crescerão e homens e mulheres de Deus surgirão no meio de um povo, tudo isto porque você resolveu olhar pra baixo um dia.

As crianças evangélicas aprendem algo na Bíblia que e uma das razões do porque não gostam de misturar as coisas. 

Salmos 115.1-8


4 Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens.

5 Têm boca, mas não falam; olhos têm, mas não vêem.

6 Têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram.

7 Têm mãos, mas não apalpam; pés têm, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.

8 A eles se tornem semelhantes os que os fazem, assim como todos os que neles confiam. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.