segunda-feira, 29 de maio de 2023

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS.   

O que é o inferno sob a ótica bíblica?

A realidade bíblica sobre a existência do inferno. As pessoas que já foram e as que vão para o inferno, vão reconhecer uns aos outros mesmo estando em condenação eterna. Vejam na parábola de Jesus sobre o “Rico e Lázaro”.

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31. Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto lemos a explicação de Jesus da história do rico e Lázaro.

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico”, (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, (inferno), onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

Em Mateus 7.13-27 Jesus nos ensina como devemos proceder na vida para alcançarmos o céu ou ser lançado no inferno.

13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

17. Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
18. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.

19. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

20. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

25. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

26. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

27. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

Também ao concluir o Sermão do Monte, Jesus contrasta o reino do céu com os horrores do inferno. (Mateus 7.13-27). Jesus avisa que o inferno é um lugar de destruição, descrito como o fim de um caminho largo. O inferno aguarda a cada um que não entra no reino dos céus, mesmo aqueles que professam conhecer Jesus mas continuam no pecado. Jesus é o justo Juiz e Rei que pessoalmente exclui os perversos de sua presença e do reino dos céus. (“Apartai-vos de mim”, 7.23). De fato, aqueles que falham em seguir a Jesus são como uma casa construída sobre a areia que, no fim, acaba desmoronando.

O debate sobre o inferno tem sido reacendido. Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e ou eterno no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda, ou ressurgimento de antigas heresias, negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem seja transigente com o “bem-estar social” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. Em Romanos 12.1-2 o apóstolo Paulo também nos ensina que devemos prestar um culto racional a Deus e não conformarmos com as coisas do “deus" deste século, que é Satanás.

A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e segundo eles: “de boa fé”, esses tais “reformulam” o amor de Deus, ensinando que “um Deus de tanto amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

Devemos lembrar que só vai para o inferno quem quiser ir pra lá. Deus deixou todas as possibilidades para o ser humano escolher ir para o céu e não para o inferno.

Devemos lembrar também que nosso Deus é um Deus de amor, ele não manda ninguém para o inferno, as pessoas tem o livre arbítrio para escolher o que quiser fazer de suas vidas.

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado de espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados” que, com espírito de engano tentam de todas as maneiras enganar até os escolhidos. Na verdade, nesta exposição temática, aprendemos que as Escrituras Sagradas nos ensinam sobre esse lugar terrível de tormentos e perdição. Algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição e da perdição eterna, não ficarão impunes, serão lançados no fogo do inferno pelo próprio Senhor Jesus, Apocalipse 21.8. Rogamos a Deus que nos conceda estarmos em constante vigilância, tenha compaixão de nós e nos livre da perdição eterna.

Opções oferecidas por Deus para o destino final do ser humano. Será que são bíblicas ou não?

Só existem dois caminhos: céu e inferno. Qual é a sua situação? Qual e a sua escolha? Não existe uma terceira, quarta ou quinta opção, são somente dois caminhos, um que é estreito porém leva à salvação e o outro que é largo porém leva à perdição.

Não parece ser uma boa opção alguém passar a eternidade em sofrimentos e tormentos no inferno e ainda ser lançado no lago de fogo e enxofre. É isto que se deduz da palavra “inferno” e das expressões usadas por Jesus: tormento e sofrimento.

No entanto têm-se oferecido outras opções sobre o destino final e eterno dos seres humanos, e é claro que estas opções são apenas invenção dos homens para querer justificarem-se a si mesmos, mas não adianta, no final da vida aqui na terra quem foi fiel a Deus vai para as moradas eternas com Deus e quem não foi fiel a Deus e praticou o que Satanás lhes ofereceu aqui na terra, vão morar com ele no inferno e parecerão os tormentos e horrores eternamente.

O que acontece com o ser humano quando morre?

I.    Será que  vai ter Reencarnação: Essa tem sido a visão mais popular por grande parte das pessoas, principalmente os kardecista. Os que ensinam essa concepção nos dizem que temos múltiplas e sucessivas vidas. No túmulo de Alan Kardec tem o seguinte lema: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei”. A Bíblia Sagrada, não nos ensina que tem reencarnação. Antes, ela diz: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo”. (Hb 9. 27).

II.  Será que existe um lugar diferente para os Materialista e Naturalista? Este grupo de pessoas, embora menor, tem forte expressão. Eles nos dizem que não temos alma, que somos apenas corpo e que, ao morrer, deixamos de existir.  Tomando a Bíblia como autoridade máxima para o cristianismo, encontramos o Senhor Jesus dizendo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. (Mt 10.28).

III.  Será que existe um lugar especial para os Universalistas após a morte? Alguns contemporâneos têm adotado esta visão. Eles ensinam que no final de tudo e no final da existência de todos, os que estão no inferno serão salvos e o inferno será esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas não importando aquilo que fizeram aqui na terra. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas aqueles que fizeram ou que fazem a Sua vontade, serão salvos. (Mt 20.28; Mc 10.45). Também disse Isaias e ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. (Rm 9.27).

IV.  Será que para ser salvo tem que ir primeiro para o purgatório? Esta é a doutrina mais forte, depois da idolatria, com relação à morte pelo Catolicismo Romano. De fato, a não ser no Livro Apócrifo de 2 Macabeus 12.46, as Escrituras, a Bíblia Sagrada não reconhecem tal doutrina, mesmo porque o livro de Macabeus não consta no cânon sagrado, ele é considerado um livro apócrifo. O que essa doutrina ensina? Ouçamos o que diz o Catecismo Católico: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”.

V. Será que existe ou existirá o Aniquilacionismo? Essa é a crença de que os incrédulos não irão sofrer eternamente no inferno, mas que, após algum tempo, serão extintos e deixarão de existir. Embora homens de Deus como John Stott tenham crido nesta doutrina, à luz das Escrituras e da História da Igreja como registrada nas suas Confissões, a posição cristã biblicamente comprovada tem sido de que os ímpios sofrerão eternamente no inferno.

Vejamos o que diz a Bíblia: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. (Ap 20.10; 14.9-11; 19.20).

O ensino bíblico sobre o que é o inferno.

Por três vezes no texto de Mateus 18 Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida ou no reino de Deus, aleijado, coxo e cego, do que ires para o inferno”, por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti; é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno. Mateus 18:8.

A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno. Jesus lembra a todos os pecadores inveterados que não se arrependerem dos seus maus caminhos que serão lançados, “para o fogo que nunca se apaga, ou seja, é inextinguível e seguida de outro qualificativo: onde o seu bicho não morre”.

Que descrição terrível vindo da doce voz do Senhor Jesus.

Precisamos lembrar que os discípulos não se impressionaram com a descrição. Por quê? Embora fosse uma nova revelação no ministério de Jesus, a descrição já era conhecida pelos discípulos na leitura dos Profetas: “e sairão, os eleitos, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo nunca se apagará; e serão um horror a toda a carne”. (Is 66. 24). Diante das palavras de Jesus e, agora, considerando o todo da revelação bíblica, vejamos qual é o ensino bíblico sobre esse lugar.

Primeiro, o inferno é um lugar real. Jesus diz que as pessoas “vão para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou “separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo tem geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial. Desse modo, o que Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era a Geena?

A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um lugar chamado de “Vale de Hinom”, (Js 15.  8; 16.18; 2 Rs 23. 10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas, sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque. (2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31; 19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar carniças, nunca deixava de haver vermes.

Veio a ser, portanto, o designativo do lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança”, (Jr 7.32;19. 6, 7).

Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena, inferno”, têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.

Segundo, é um lugar de consciência. Ora, ao dizer que “é melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas preferiram perder a sua vida.

Semelhante imagem apresenta Marcos 9.32-50 “melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no mar”, em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.

Terceiro, é um lugar de permanente sofrimento. Quando Jesus diz que “o fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para combustão. No inferno não faltará material para combustão. Claro que, ao usar a referência de “fogo” pode-se muito mais falar do sofrimento sob o juízo divino do que sob “chamas literais”, de acordo com alguns comentaristas. “O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.

Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes”, (Mt 13.50; ); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno”, (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas”, (Mt 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao inferno “ira e indignação, tribulação e angústia”, (Rm 2. 6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”, (Ap 20.10). De acordo com Apocalipse 19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde receberão a companhia do diabo. (Ap 20.10).

Quarto, o inferno é o lugar da Ira de Deus. Quando Jesus diz “fogo que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de Deus”.

Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a existência do inferno.

Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados, (Hb 1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande amor, rejeitam tão grande salvação. (Hb 2.3).  Porque Deus é soberano, o mal precisa ser derrotado. Deus vencerá no final, (Ap 20). O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus destinou o inferno para o Diabo e seus anjos e todos os que se perderem no decorrer da vida sem Jesus.

Quinto, Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno. Ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior, (Marcos 8.34), fica claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados, negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por amor de mim, Jesus Cristo, e do Evangelho”. (Marcos 8.35). Assim, ao fazer a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus apresentou o preço a se evitar.

Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares na vida” (Marcos 8.43,45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”. Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo (Jo.3.7). Por “novo nascimento” o cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo, (1) , e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras, (2). (Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20)”.

O próprio Senhor Jesus reconheceu que o inferno não foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos”. (Mt 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, (Jo 3.16). Porém, porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho Unigênito de Deus, então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (Jo 3.36). O inferno é para todos que não estão em Cristo. Hão de suportar o peso da ira de Deus. Foi João quem disse que Deus mesmo pelejará contra os que não se converteram ou que pensam que são convertidos, são mais “convencidos" do que convertidos. O Senhor Jesus Disse: “Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura”. (Is 63.3). Outra vez João, o Discípulo do Amor, viu a cena terrível: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”. (Ap 19.15).

Não há nada entre eles e o inferno a não ser a misericórdia de Deus. Mas lembrem-se: Ele está irado e quem pode lhe impedir de agir contra os seus pecados? Alguns supõem equivocadamente que está tudo bem com eles porque têm saúde, prosperidade, alegria, vão à igreja e desfrutam das bênçãos comuns de Deus. Mas isso não é garantia de que serão livres do inferno. A única garantia encontra-se no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que sofreu toda a Ira de Deus pelos homens, Isaías 53. Se isso não é amor de Deus, em entregar o seu Filho por pecadores, não sabemos, então, o que é amor.

Portanto, Deus está exortando-nos, em nome de Cristo, por essa palavra e rogando que o mundo se reconcilie com Ele. (2Co 5.11-20). Não há muitas opções. É estar em Cristo ou longe dEle. É céu ou inferno. Não brinque de ser cristão, não brinque de ser crente, não brinque de religioso ou mesmo de ser ateu.

O Senhor Jesus é o seu Deus e Salvador? De fato, você já o recebeu e, portanto, pode ser contado entre os Eleitos do Senhor? O machado já está posto à raiz e “toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo”, (Mt 7.19), disse o Senhor Jesus. Onde estão os frutos? O Senhor ainda disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem”, (Jo 15. 6). Se isso não for uma realidade em sua vida, então a ira de Deus permanece sobre você e você será lançado no inferno, no lugar que foi criado para o diabo e seus anjos. Rejeitando a presença de Deus, você estará em companhia do diabo e seus anjos. Fuja, venha correndo para os braços misericordiosos do Senhor Jesus enquanto é tempo.

Quem vai para o inferno tem condenação eterna e sofrerá, conscientemente, o tormento eterno.

Não é a minha ou sua opinião que importa, mas o que Deus diz em Sua Palavra. O céu é um lugar de eterna moradia com Cristo, e se você acha tedioso isso provavelmente não O conheceu ainda. Já o lago de fogo é um lugar de eterna separação de Deus e sofrimentos indizíveis, eterna perdição. Não fui eu quem inventou isso, mas é o que a Bíblia diz. Você diz que um castigo assim contraria a própria lei de Deus, mas se Deus levasse para o céu quem não quer morar lá, o céu seria um inferno para alguém assim. Curiosamente o maior número de citações do inferno encontradas na Bíblia são da boca do Senhor Jesus nos evangelhos.

Ele chama essa condenação de "fogo eterno", não fogo passageiro ou temporário, embora deixe claro que não é um lugar originalmente preparado para os homens, mas para os anjos. Os homens irão para lá por vontade própria, Mt 25:41, "Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos".
Jesus também não estipula uma data para esse fogo terminar, ao contrário ele diz que “nunca” apagará, Mt 3:12 "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará".

Mc 9:43 diz: "...para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”.
Jesus deixa claro que o tormento nesse fogo nunca se apaga e é igualmente eterno,
Mt 25:46, "E irão estes para o tormento eterno“, mas os justos, para a vida eterna".
O profeta Daniel mostra que o que espera os salvos é tão eterno quanto o que espera os perdidos. Negar a eternidade de uma realidade é negar a eternidade de ambas.
Dn 12:2 diz: "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno".
O livro do Apocalipse confirma a eternidade dessa perdição.

Ap 14:10 diz: "também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre e não têm repouso, nem de dia nem de noite".

Portanto, você pode até ter a sua opinião, mas não pode dizer que ela seja baseada na Palavra de Deus, a qual é categórica a respeito da eternidade, tanto da salvação quanto da perdição. 

Enquanto é tempo aceite a Jesus Cristo como seu Único e suficiente Salvador e faça da sua parte para você ser salvo. João 14.6.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 22 de maio de 2023

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU

VAMOS RECONHECER NOSSOS FAMILIARES E AMIGOS NO CÉU?

 

Antes de tudo é interessante considerarmos sobre a descrição do túmulo vazio de Jesus, presente nos quatro Evangelhos, (Mateus 28:1-10; Marcos 16:1-8; Lucas 24:1-12; João 20:1-9), o que nos prova que realmente Jesus ressuscitou dentre os mortos. Ele reconheceu seus discípulos e apóstolos e foi reconhecido por eles e se alimentou junto com eles antes da sua ascensão aos céus.

“Lamentamos pelo que vai acontecer com os que não forem salvos. É assunto para outra postagem, mas queremos adiantar que quem vai para o inferno, vai passar por todo tormento eterno e será reconhecido bem como também reconhecerá seus familiares e amigos que porventura tiverem ido pra lá, inclusive os da Igreja que não lutaram por sua salvação pessoal”.  

Será que vamos reconhecer nossos familiares, irmãos e amigos lá no céu?

Jesus nos garantiu moradas eternas na glória celestial.  João 14.1-3.

14:1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar.

14:3 E, quando eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.

Será que vamos nos reconhecer no céu?

Muitos crentes pensam que nós não vamos nos conhecer no céu, porque ao chegarmos lá e sentirmos falta de alguém que amamos, ficaríamos tristes. Porém, o céu não será lugar de lembranças tristes. Deus vai enxugar dos nossos olhos toda lágrima. Porém, é uma verdade incontroversa de que vamos nos conhecer no céu. Seria inimaginável pensar que vamos ser uma só família e vamos conviver eternamente com alguém que não sabemos quem é. É claro que vamos nos conhecer no céu e conhecer melhor do que conhecemos aqui. O que não vai existir no céu é a manutenção dos mesmos relacionamentos que mantivemos aqui. Lá não haverá a continuação do casamento. No céu nem se casa nem se dá em casamento. Seremos todos irmãos e viveremos todos na mesma família, a família do Pai, cujo irmão mais velho é o Senhor Jesus.

Quando Jesus voltar, (João 14:1-3; Apocalipse 22:20), seremos transformados e estaremos com Ele “em nosso próprio corpo”, de glória e incorruptível. Isto pode ser aprendido de Lucas 24:36 a 43. Depois de ressuscitado, Jesus apareceu entre os discípulos. E, ao verem-no ficaram surpresos e “acharam estar vendo um espírito” (verso 37). Mas Jesus disse: “Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração? Vede minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo: apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”. (versos 38 e 39).

Ao dizer isto, o Senhor lhes mostrou as mãos e os pés, para eles verem que o Salvador era de carne e ossos, (verso 40). E, por não acreditarem ainda, pediu algo que comer. Os discípulos lhe apresentaram um pedaço de peixe e um favo de mel e Ele comeu na presença deles. (versos 41 a 43).

Sendo Cristo o “primogênito dos mortos” (Apocalipse 1:5), ou seja, o primeiro em importância, a ressurreição dEle serve de modelo para a ressurreição de todos os justos. Assim como Cristo subiu para o Céu com um corpo glorificado, também teremos um corpo glorificado (Filipenses 3:20, 21) para que possamos ter uma vida normal no paraíso, onde poderemos tocar as pessoas que amamos e até nos alimentarmos. Em Mateus 26:29 Cristo diz aos discípulos que “não beberia mais do fruto da videira até aquele dia em que iria beber novamente com eles no reino de Deus”. Vemos claramente que no céu seremos pessoas “reais”, e não “espíritos desencarnados”. Teremos corpos transformados à imagem do corpo glorioso de Jesus, (Filipenses 3:20 e 21; 1 Coríntios 15:51 a 53).

Mateus 8:11 diz: Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino dos céus;

Jesus deixa bem claro que todos nós os salvos de todos os tempos, nos encontraremos lá na glória.

Virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus”, é uma afirmação do próprio Senhor Jesus, para que não hajam dúvidas sobre este assunto. Mt. 8:11.

Se iremos conhecer no Céu Abraão, Isaque e Jacó, é mais do que óbvio que reconheceremos nossos amigos e familiares. Esses fatos (tomar suco de uva e sentar-se à mesa com Abraão, Isaque e Jacó) ensinam, além da nossa comunhão, que no Céu iremos nos alimentar, evidência clara de que seremos seres reais e não “espíritos”. Além disso, a Bíblia diz que comeremos da árvore da vida. Apocalipse 22:2.

Outro fato que nos leva a concluir que no Céu seremos reconhecidos é o de que Jesus, após a ressurreição dEle, foi conhecido e reconhecido pelos seus apóstolos. Nós seremos transformados por Deus (nosso corpo mortal se revestirá da imortalidade, 1Coríntios 15:51-53), mas, nossa individualidade e personalidade serão preservadas. Para Deus não haveria graça alguma se nós não fôssemos nós mesmos. Ele nos ama do modo como somos.

Apesar de nossa individualidade ser preservada, nosso caráter será transformado em um caráter puro. Mas isso não fará com que esqueçamos quem somos e quem são nossos familiares queridos. Não sofreremos nenhuma espécie de “lavagem cerebral”. Logo chegará o dia em que os mortos serão ressuscitados (João 5:28-29) e arrebatados para o céu (1 Coríntios 15:51-53; 1 Tessalonicenses 4:13-18), onde poderemos viver de uma forma tão maravilhosa como jamais sonhamos.

Portanto, não perca esta chance agora. Aceite a Jesus como seu salvador pessoal, creia na morte e ressurreição dEle, Jesus e entregue o seu coração a Deus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”, (Apocalipse 3:20). Fazendo isso você estará se preparando para a eternidade.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).

A ressurreição de Jesus é um modelo representativo de como será a ressurreição dos salvos quando Ele voltar. Depois de ressuscitar Jesus se encontrou com os discípulos, comeu com eles, permitiu ser tocado.

Ao Jesus voltar para arrebentar a sua igreja, Ele nos dará um novo corpo de glória, como o que Ele recebeu ao ser ressuscitado. (João 14:1-3; Apocalipse 22:20).

Estevão ao ser apedrejado viu a glória de Deus nos céus: “…mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos ao céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus”. (Atos 7:55).

Eu creio que as nossas boas lembranças não serão destruídas.

Estaremos num estado de perfeição e na nossa plena capacidade mental e espiritual;

Seremos ressuscitados com o mesmo corpo, nossa aparência não mudará, exceto que seremos glorificados, teremos um corpo de glória e incorruptível. (1 Coríntios 15).

À luz destas explicações bíblicas podemos dizer que nós, os salvos, nos reconheceremos lá no céu.

Receberemos, isto sim, um novo nome, diferente do nome que temos agora e será secreto escrito numa pedra branca, o que significa que teremos uma identidade (um novo nome) como indivíduos. Pedra nos fala de indivíduos separadamente. (1 Pedro 2.5).

Mesmo antes de recebermos nossos corpos glorificados, se for o caso de morrermos antes do arrebatamento, continuaremos a ter nossa individualidade preservada, ou seja, seremos reconhecidos como indivíduos, pessoas, com certas características. Assim, tanto o rico como Lázaro, em Lucas 16.19 31, são reconhecidos após a morte, com a diferença de que apenas Lázaro é chamado pelo seu nome. Em João 11, o Senhor chama Lázaro pelo nome, para que saísse do túmulo. Ora, se Lázaro tivesse perdido sua identidade após haver morrido, ele não seria mais alguém a quem o Senhor poderia se dirigir da maneira como era conhecido aqui.

Em Mateus 17, Moisés (que havia morrido) e Elias (que fora arrebatado) aparecem com o Senhor e continuam sendo Moisés e Elias, reconhecidos inclusive pelos discípulos. Assim também, os discípulos reconhecem o Senhor depois de haver ressuscitado, exceto quando seus sentimentos ainda estavam fechados, como aconteceu com os discípulos no caminho para Emaús. (Lc 24.16,31).

Portanto, irmão, será um grande gozo vermos o Senhor Jesus quando partirmos daqui. E será também motivo de muita alegria podermos reencontrar aqueles queridos que partiram antes de nós para a glória. Apesar de alguns acreditarem que no céu não veremos nada além de Cristo e nem iremos querer reencontrar ou interagir com pessoas, é preciso lembrar que quando o apóstolo Paulo escreveu sobre o arrebatamento ele o fez como uma resposta ao anseio daqueles que tinham perdido seus entes queridos que morreram na fé. A passagem fala, obviamente, do bendito encontro com Cristo, mas o motivo de Paulo para tocar no assunto foi nosso reencontro e reunião com os que morreram em Cristo.

1Tessalonicenses 4:13-18 nos diz: Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.  Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

Temos aqui uma lista de algumas atividades de Jesus após ressuscitar. Ele realizou muito mais atividades, mas estas estão registradas nos evangelhos e em Atos dos apóstolos.

A seguir, temos a lista das aparições de Jesus após a Sua ressurreição:

1. No domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Maria Madalena no jardim onde ficava o sepulcro em Jerusalém. Essa aparição está registrada no Evangelho de Marcos 16:9-11 e no Evangelho de João 20:11-18.

2. No mesmo dia, Jesus também apareceu em Jerusalém a Maria Madalena e a outra Maria. Essas mulheres iam apressadamente contar aos discípulos que Jesus havia ressuscitado. Muitos intérpretes consideram que essa aparição seja a mesma relatada no tópico anterior, sendo apenas de uma perspectiva diferente, ou seja, é possível que Marcos e João não tenham citado a outra Maria, enquanto Mateus o fez. A referência bíblica está no Evangelho de Mateus 28:9-10.

3. Também no mesmo dia, Jesus apareceu a dois discípulos no caminho para Emaús. Na ocasião, Jesus caminhou com eles, porém eles não O reconheceram até o momento do partir do pão. Esse acontecimento está registrado no Evangelho de Marcos 16:14 e no Evangelho de Lucas 24:13-32.

4. Ainda no domingo da ressurreição, Jesus apareceu a Pedro em Jerusalém. Dos quatro Evangelhos, o Evangelho de Lucas é o único que registra esse detalhe (Lucas 24:34). Entretanto, o apóstolo Paulo, escrevendo sua Primeira Epístola aos Coríntios, também menciona tal aparição (1 Coríntios 15:5).

5. Jesus também apareceu aos dez discípulos numa casa em Jerusalém ainda no domingo da ressurreição. Esse evento está registrado no Evangelho de João 20:19-25 (cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43). O discípulo que estava ausente na ocasião era Tomé.

6. Uma semana depois, Jesus apareceu aos onze discípulos numa casa, também em Jerusalém. Apesar das portas estarem trancadas, Jesus entrou e pôs-se no meio deles. Foi nessa aparição que Jesus repreendeu a incredulidade de Tomé que havia estado ausente na aparição anterior. O Evangelho de João registra os detalhes (João 20:26-31; cf. Marcos 16:14; Lucas 24:36-43; 1 Coríntios 15:5).

7. Uma das aparições mais interessante de Jesus após a ressurreição ocorreu no Mar da Galileia algum tempo depois. Ali Ele apareceu a sete discípulos que estavam pescando. Esse evento está registrado no Evangelho de João 21:1-25. João descreve que as sete pessoas em questão eram: Simão Pedro, Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos que não tiveram seus nomes revelados.

8. Já num monte na Galileia, Jesus apareceu aos onze discípulos. Esse evento está registrado no Evangelho de Mateus 28:16-20 e no Evangelho de Marcos 16:15-18. As descrições contidas em ambos os Evangelhos são os textos mais detalhados do que ficou conhecido como “A Grande Comissão”.

9. Jesus também apareceu a mais de quinhentas pessoas de uma só vez. Esse evento é citado pelo apóstolo Paulo na Primeira Epístola aos Coríntios 15:6. Não se sabe exatamente onde ocorreu essa aparição, nem mesmo depois de quanto tempo após o domingo da ressurreição.

10. O apóstolo Paulo também menciona uma aparição de Jesus particularmente a Tiago, (1 Coríntios 15:7).

11. Antes de Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu aos Seus discípulos no Monte das Oliveiras, quarenta dias após o dia da ressurreição (cf. Lucas 24:44-51; Atos 1:3-9; 1 Coríntios 15:7).

12. Por fim, mesmo após a Sua ascensão ao céu, Jesus apareceu por último ao apóstolo Paulo. Essa aparição é amplamente documentada no livro de Atos dos Apóstolos (capítulos 9:1-19; 22:3-16; 26:9-18). Ainda escrevendo aos Coríntios, o próprio Apóstolo Paulo falou sobre esse momento tão fundamental na oficialização de seu apostolado, (1 Coríntios 15:7). Esse aparecimento ocorreu no caminho para Damasco.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

RIQUEZAS, PROSPERIDADE E LIBERTAÇÃO

RIQUEZAS, PROSPERIDADE E LIBERTAÇÃO

 

Será que existe a teologia da prosperidade?Será que existe a teologia da libertação? Será que os adeptos da teologia da libertação são realmente libertos?

O sábio Salomão nos dá alguns ensinamentos a respeito destas perguntas em Eclesiastes capítulo 3 e em Eclesiastes 9.2.

Algumas coisas importantes contra a teologia da prosperidade e da teologia da libertação que devemos observar em nosso dever cotidiano para não sermos enganados.

Será que existe o dom de adquirir riquezas? Será que existe o dom de prosperidade?Números 6.22-27.

Partindo do princípio de que Jesus é o nosso supridor de tudo e de todas as coisas, podemos dizer que o dom de adquirir riquezas e o dom de prosperidade nos são dados com muito sacrifício, muito trabalho, muita sinceridade e muita fidelidade diante de Deus.

Podemos ter algumas coisas a mais quando dedicamos nossa gratidão a Deus em tudo e por tudo. Sendo fiéis no pouco e no muito mediante a fé e mediante a nossa obediência diante de Deus em tudo o que Deus nos dá abundantemente ou quando faltar tudo. Deuteronômio 28.1-14 e 2 Coríntios 9.1-15, nos dão um parâmetro sobre estes assuntos.

O apóstolo Paulo diz: "Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a palavra de Deus, antes a falamos em Cristo com sinceridade, antes como de Deus na presença de Deus". (2Co 2.17).

1 – Deus é soberano. Deus não é seu ou nosso empregado. “De Deus não se zomba, tudo que o homem semear, isso também ceifará”.

2 - A conversão de Zaqueu não foi nada lucrativa para ele. Zaqueu resolveu devolver até metade dos seus bens depois do encontro com Jesus.

3 - Cristãos também ficam doentes, também ficam tristes, também se sentem sozinhos, a grande maioria dos cristãos são pobres e nem por isso deixam de dar glórias a Deus.

4 - Ímpios também prosperam emocional, física e financeiramente. Grande maioria dos ímpios prosperam com riquezas mal adquiridas. Eclesiastes 3.

5 - Ter fé não é tão necessário para se dar bem na vida material; é só trabalhar e pedir a Deus que abençoe suas mãos para o trabalho de cada dia que Ele ouvirá suas súplicas.

6 - Não precisamos "parar de sofrer" para sermos felizes, temos que ser felizes em todo tempo e em qualquer situação, nossa felicidade vem de Deus e tudo o que Deus faz é bom o tempo todo.

7 - Não precisamos pregar imitando a voz de outra pessoa para sermos bons pregadores, mas precisamos ser cheios do Espírito Santo para Deus operar sinais e maravilhas para honra e glória do nome d'Ele.

8 - Não precisamos da "cobertura espiritual" de nenhum desses apóstolos da televisão, das redes e mídias sociais, ou semideuses da fé, precisamos é do Espírito Santo operando em nossas vidas. Deus opera através dos dons espirituais. Os dons espirituais não são de propriedade de nenhum ser humano, mas de Deus.

9 - Jesus Cristo é suficiente, dependemos sem  por cento do Espírito Santo. Podemos e devemos ter intercessores de oração para nos ajudar no ministério que Deus nos dá para trabalharmos na obra d'Ele.

10 - Nem todo cristão nasceu para ser líder, ou ser rico e ou ser pobre, mas todos precisamos servir a Deus de coração e servir uns aos outros em amor. Nossa missão é de servir pois maior é o que serve do que aquele que é servido.

11 - É errado dar mais privilégios para gente rica na igreja apenas porque são ricos. Na maioria das vezes falta o discernimento e falta também a unção e o conhecimento das lideranças espirituais que é tão necessária nas igrejas.

12 - É pecado distorcer a Palavra de Deus para aumentar a receita da igreja. Geralmente quando isto acontece é porque a liderança já se corrompeu e quer agradar a todos para fins materiais, ou seja para agradar até os que estão vivendo liberalmente em pecados, em corrupção, em prazeres carnais e com o conhecimento das lideranças da Igreja. Às vezes são os próprios líderes da igreja que estão em pecados  diante de Deus.

13 - É impossível servir a Deus e a Mamom. O mundo gospel chegou para nos lembrar disso. Quem serve a Deus de verdade não sobem nos púlpitos das igrejas para causar delírios emocionais, mas alegria espiritual e arrependimento dos pecados.

14 - Quem busca o dinheiro antes de Cristo, na verdade, nunca buscou a Cristo, só quer o dinheiro dos crentes para suas orgias mundanas.

15 - A nossa salvação não custou o sangue dos nossos adversários, mas sim o sangue do nosso melhor Amigo, aquele que morreu por nós e pagou a nossa dívida para com Deus, o Seu nome é Jesus.

16 - A Bíblia não diz que Deus está ou tem a obrigação de nos abençoar. Ele abençoa aqueles que o adoram em espírito e em verdade.

17 - Deus não está teologicamente obrigado a nada. Deus é soberano e faz tudo o que lhe apraz.

18 - Não é necessário um "culto de cura" para Deus curar, não é necessário um culto para Jesus libertar ou salvar, não é necessário um culto para Jesus abrir as portas ou quebrar as maldições; o Senhor Jesus opera tudo o que tem que operar de seus milagres em qualquer culto e em qualquer lugar do mundo. Os nomes dos cultos são dados pelos líderes das igrejas apenas para identificar quem vai estar na liderança da ministração da palavra ou do louvor.

19 - Não é necessário um "culto de libertação" e nem da “doutrina da libertação” para Deus libertar. Jesus liberta em qualquer culto e em qualquer lugar onde estiver alguém compromissado e comprometido com a palavra de Deus e clamar a Deus por socorro.   

20 - Não é necessário um "culto de oração" para Deus ouvir. Todos os cultos começam com orações e têm orações em diversos horários durante o culto e terminam também com orações. O importante é se ter compromisso de constante oração e gratidão a Deus.  

21 - Quem ora e jejua não está "pagando um preço". Quem ora e jejua está louvando, pedindo e agradecendo a Deus por tudo e por todos. Até nas horas mais difíceis da vida devemos ser gratos a Deus por tudo.

22 - Não adianta termos dons espirituais se não tivermos caráter para usá-los e servimos a Deus. Na verdade os dons espirituais não são nossos, não somos nós que utilizamos os dons espirituais quando queremos, mas é Deus que nos usa como vasos em suas mãos quando Ele quiser nos usar, por isso precisamos estar em constante oração vigilância.

23 - Deus é o dono do ouro e da prata. Você não. Nós não somos donos de nada. Deus nos confia bens materiais para cuidarmos deles enquanto aqui vivermos. Com o suor e o trabalho que realizamos honestamente no decorrer de nossas vidas podemos ter muitos bens materiais para usufruirmos e ajudarmos na obra de Deus. Deuteronômio 28.1-14.

24 - Judas Iscariotes vendeu a Jesus por 30 (trinta) moedas de prata e muitos "pastores e líderes" têm feito o mesmo. Vendem os votos de suas ovelhas como num curral fechado. Vendem sua honra. Porque não ensinam as ovelhas o que é certo e ou errado diante da verdade da palavra de Deus? Mas, infelizmente, muitos se vendem, vendem seus filhos, suas igrejas, e tudo por dinheiro sujo e manchado de corrupção e lavado no sangue dos inocentes que morrem todos os dias por falta de socorro.  

25 - Você não é propriedade de nenhuma igreja, você é e deve ser um membro de alguma igreja conforte ensina a Palavra, mas não confunda, ser membro não é ser propriedade de uma igreja ou de líderes de igrejas. Você é um grande pecador e Cristo Jesus é o nosso Salvador que morreu por nós e nos libertou da escravidão das obras das trevas e dos seus opressores.

26 - Não adianta se esforçar para falar apenas coisas positivas ou ser adepto da Teologia positiva. Elas não se materializarão magicamente na sua vida.

27 - A água do Rio Jordão é tão "sagrada" quanto qualquer água porque é Deus que abençoa o nosso pão e a nossa água todos os dias. “E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e Eu tirarei do meio de vós as enfermidades”. Êxodo 23:25.

28 - Não existe nenhuma ordem bíblica para cada cristão ter 12 discípulos assim como Jesus teve. Todos os que obedecem a Jesus são considerados igualmente seus discípulos.

29 - Hoje, não existem mais "apóstolos" no sentido de terem autoridade doutrinária sobre a Igreja e serem estabelecidos por Cristo. Jesus Cristo é e sempre será o maior referencial para a sua igreja na terra.

30 - A salvação não é uma troca de favores. A salvação nos é dada gratuitamente pela graça de Deus e não porque somos merecedores de alguma coisa.

31 - Não há como comprar o perdão de Deus. Nem antes e nem depois de nossa conversão Deus cobrou ou cobraria alguma coisa dos seres humanos a quem Ele prometeu o perdão gratuitamente através do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

32 - Não há como comprar aquilo que não tem preço. Por isso a salvação é nos dada gratuitamente pelo Senhor Jesus.

33 - Nosso relacionamento com Deus não funciona por meio de barganhas, mas sim pela graça mediante a fé.

34 - O mundo é caído e jaz no maligno. Nem sempre a nossa situação é "vencer ou vencer", só em Jesus somos mais que vencedores.

35 - Não existe "unção da prosperidade de Salomão", nem de nenhum outro apóstolo, profeta ou sábio da história bíblica.

36 - Toda oferta financeira para a igreja é voluntária e nunca obrigatória.

37 - Aproveitar-se disso para não ofertar é coisa de gente que ama mais o dinheiro do que a Deus, ou seja, a pessoa que assim procede é um avarento.

38 - É incorreto pregar que as evidências de uma verdadeira fé estão baseados nas condições financeiras do crente.

39 - É incorreto pregar que, uma vez que Jó foi próspero no fim da vida, todos os que forem fiéis também o serão. Muitas pessoas e muitos crentes morrem tendo muita prosperidade ou muita pobreza

40 - É incorreto e ridículo usar técnicas de hipnose, parapsicologia, musicoterapia, discursos e ministrações só de propriedade e riquezas,  para conseguir mais dinheiro dos fiéis. Um dia cada um prestará contas da sua vida ministerial diante de Deus.

41 - Pastores verdadeiros devem ser honrados, mas não a ponto de a igreja considerá-los milagreiros, infalíveis e intocáveis.

42 - A igreja deve julgar falsos mestres e falsos ensinamentos doutrinários, segundo o que a Palavra de Deus nos orienta, orar e pedir a Deus para  expulsar os falsos mestres e enganadores dos púlpitos.

43 - A igreja deve buscar o Reino de Deus e a Sua justiça em primeiro lugar.

44 - A igreja deve chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.

45 - É muito estranho dar oportunidades para políticos fazerem propaganda eleitoral dentro de igrejas, encima dos púlpitos e com a aquiescência dos líderes das igrejas. O púlpito deve ser usado única e exclusivamente para ministração da palavra de Deus. Políticos podem e devem ir às igrejas como visitante. Qualquer tipo de política deve ser feita do lado de fora dos templos. Do lado de dentro só Jesus Cristo deve ser honrado e adorado.

46 - É blasfemo cobrar qualquer quantia para pregar a Palavra em qualquer lugar. Um pregador ou um cantor não deve ser um peso para ninguém, muito menos para as igrejas.

47 - Um pregador da Palavra de Deus deve viver de ofertas voluntárias, e não de "ofertas combinadas". Se é combinado, então já não é oferta.

48 - Um copo d'água em cima da televisão é muito comum nos dias de hoje no meio dos crentes devido aos programas televisivos e no rádio, mesmo porque milhares e milhões de pessoas moram em regiões de difícil acesso.

49 - Comprar pacotinhos de sal grosso, lenços ungidos, canetas ungidas, tijolos, chaveiros não te deixará mais santo, nem mais rico e muito menos mais pobre. Vendê-los com esse propósito é pecaminoso. Cada um contribua com liberalidade, é a recomendação bíblica do Apóstolo Paulo.

50 - A pregação cristocêntrica da Palavra de Deus é o principal meio pelo qual a Igreja é fortalecida no Senhor e alimentada espiritualmente e doutrinariamente.

51 - Deus não nos trata como criancinhas mimadas e nem tem filhos preferenciais, Deus nos trata igualmente a todos sem exceção.

52 - Deus não está nem um pouco impressionado com nossa "adoração extravagante", Deus aceita um louvor que sai de dentro do coração e do mais profundo de nossa alma.

53 - Não existe "sabonete do lavandeiro" ou "sabonete do descarrego", ou sal grosso, ou sal do branco ou preto ou qualquer outro sacrifício que possa salvar o mais vil pecador, quem salva, cura e liberta é o Senhor Jesus.

54 - Não existe e nunca existiu o chamado "trízimo", Deus nos orienta desde o Velho Testamento que devemos entregar nossos dízimos e ofertas na casa do tesouro, a igreja. Malaquias 3.8-11.

55 - Não existem "rosas ungidas", quer sejam cor de rosa, amarela, verde, azul ou de qualquer outra cor, nós fomos comprados por bom preço, pelo sangue de Jesus Cristo derramado naquela dura cruz do calvário.

56 - Não existe "água fluidificada", perfumada ou sem perfume que possa libertar o pecador de seus delitos e pecados. Quem liberta é Jesus. 

57 - Não existe poder em "ramos de arruda", ou de qualquer outro ramo de qualquer espécie. Existe poder no nome de Jesus Cristo o Filho do Deus vivo para libertar o mais vil pecador. 

58 - Não existe poder no "cajado de Abraão, de Isaque ou de Jacó, ou de Moisés e nem de Arão". O poder de Deus é que nos sara, liberta e cura pela graça gloriosa de Jesus.

59 - Não existe "galho ungido do Monte das Oliveiras" e nem de qualquer outro monte que possa libertar e salvar o pecador. 

60 - Não existe "lenço ungido". Quem nos abençoa em tudo nas nossas vidas é Jesus.

61 - Não existe "folhas da árvore da vida". Quem nos dá  vida e forças para sobrevivermos neste mundo tenebroso é Jesus Cristo que nos salvou.

62 - Não existe poder na "fita vermelha". Só o sangue de Jesus derramado naquela dura cruz do calvário é que nos purifica de todos os pecados.  

63 - Não existe o "manto sagrado do túmulo de Jesus". Jesus ressuscitou e não deixou nada lá que possa ser sagrado. O Santo e sagrado que estava lá ressuscitou dentre os mortos.

64 - Não existe poder no "óleo do amor". Só Jesus Cristo salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará para arrebatar a sua igreja. Não precisa de óleo do amor, porque Deus é amor.

65 - Não existem as "pedras ungidas da tumba de Jesus". O túmulo nem era de Jesus, Ele utilizou emprestado por três dias o túmulo de José de Arimatéia.  

66 - Não existe unção na "arca" e nem unção da arca. Quem nos enche da unção do Espírito Santo, e não da arca, é Jesus.

67 - Não existe "o poder da vara de Arão". Existe a vara e o cajado do bom Pastor para nos ensinar, instruir em amor e para nos corrigir.  

68 - Não existem patriarcas, nem são estes os líderes espirituais dos apóstolos. Os nossos líderes espirituais são chamados, têm o chamado de Deus para Sua obra. 

69 - Não existem "atos proféticos". Existem atos dos apóstolos que são renúncias do “eu” e total do egolatrismo, e a honra não deve ser de nenhum profeta ou vaso, mas do Senhor Jesus. Existem profetas e vasos do Senhor Jesus, porém na maioria das vezes nem são conhecidos e nem se dão a conhecer, fazem a obra de Deus voluntariamente e são totalmente guiados por Deus. 

70 - Não existe a "fronha milagrosa dos sonhos". Sonhos e revelações somente através da vontade exclusiva de Jesus e sem nenhuma interferência dos homens. Pano é pra ser usado para atividades humanas.

71 - Não existe "caneta ungida". O dedo de Deus, geralmente quando escreve é em nossos corações, ou na “parede” conforme aconteceu no livro do profeta Daniel.

72 - Não existe "meia ungida". Deus é quem adestra nossos pés para a batalha e nossos pés não precisam dessa tal de “meia ungida”; Nossos pés devem estar preparados para   serem usados na preparação epregação do evangelho da paz. Efésios 6.14-15.

73 - Não existe "martelo santo" que possa fazer milagres. Milagres de verdade só Jesus pode realizar.

74 - Não existe nenhum objeto que, consagrado ou ungido por um “líder espiritual” que possa garantir bênçãos materiais para a vida do crente. Só Jesus pode nos garantir bênçãos materiais e espirituais segundo a vontade dEle.  

75 - Não existem vestes mais santas que outras. Existem vestes que honram o nome de Jesus e outras que escandalizam a obra de Deus. Vestes para dar bom testemunho são aquelas que nos fazem renunciar a nossa vontade para sermos exemplo até com nosso proceder e com nossas vestes diante de Deus e da sociedade.

76 - Não existem locais mais santos que outros. Existem locais que honram o nome de Jesus e outros que escandalizam a obra de Deus. Templos para dar bom testemunho são aqueles que nos fazem renunciar a nossa vontade para sermos exemplo até com nosso proceder e com nossa maneira de cultuar a Deus no templo. Eu disse no templo e não nas “boates e casas de tolerância” que muitos templos parecem ser.

77 - Não existem objetos mais santos que outros. Tudo na vida do crente deve ser consagrado ao Senhor. Os utensílios e instrumentos do templo devem ser separados para suas funções no templo e não para outros lugares que não se presta a cultuar a Deus. Nossos utensílios e instrumentos musicais, por exemplo, que utilizamos no templo ou em casa ou em outros locais, devem ser preservados para a nossa adoração a Deus e não a “mamom” que é o deus deste século. Rm  12.1.

78 - Deus nos dá os dons espirituais como lhe apraz para cada um de nós servirmos a Ele e edificar a igreja.

79 - Não se faz uma doutrina (ensino), encima da experiência pessoal de ninguém. Nosso ensino doutrinário procede da Bíblia, fora disso não é doutrina bíblica, é doutrina dos homens e não agrada a Deus. Devemos sempre defender a nossa fé em Deus de maneira prática, visível e para honra e glória do Senhor Jesus.

80 - Expulsar demônios é mais prioridade ao invés de querer entrevistá-los. Jesus nunca entrevistou os demônios ou endemoniados, Jesus sempre nos deu o exemplo expulsando os demônios e libertando os possuídos por demônios

81 - É errado fazer uma doutrina de um texto isolado. Um texto sem o contexto bíblico vira um pretexto.

82 - "Porção dobrada" não tem nada a ver com dinheiro, tem tudo a ver com os dons espirituais dirigidos e administrados em nossas vidas pelo Espírito Santo e segundo a Sua vontade.

83 - O Espírito Santo não provoca arrepios. O nome disso é emoção. O Espírito Santo provoca mudança de vida, conversão e arrependimento de todo mal.

84 - O Espírito Santo parece se preocupar mais com a ética do que com a estética de alguém. Nunca o Espírito Santo interfere em nosso livre arbítrio, somos nós individualmente que temos que zelar pela ética, por nossas decisões e nosso comportamento diante de Deus e da sociedade.  

85 - Da experiência emocional de alguém, não pode se estabelecer uma teologia bíblica e uma doutrina. Sempre que alguém fez isso, criou muitas confusões e muitas incertezas, porque nada pode ser superior à Palavra de Deus.

86 - Cristo é o único mediador entre Deus e os homens (Solus Christus). (Somente Cristo).

87 - Não existe nenhum texto fora da Bíblia tão santo e tão puro quanto a Palavra de Deus. (Sola Scriptura). (Somente a Escritura).

88 - Os elementos judaicos são isso mesmo: só  elementos judaicos. Nada mais do que isso.

89 - Deus não fará todas as nossas vontades, Deus sempre fará a vontade dEle em nossas vidas e no tempo d'Ele.  

90 - Ou enfrentamos uma vida de renúncia e nos contentamos com o que Deus nos dá todos os dias ou rejeitamos a Deus e adoramos Mamom, que representa tudo o que o mundo nos oferece. Rm. 12.1-2.

91 - Um verdadeiro discípulo de Jesus é justificado diante de Deus e dos homens porque vive pela fé e é mais do que vencedor.

92 - Um verdadeiro discípulo sabe que pode esperar em Deus, porque Deus supre nossas necessidades em Cristo Jesus.

93 - Um verdadeiro discípulo sabe que deve renunciar tudo aquilo que o impede de seguir a Jesus plenamente.

94 - Um verdadeiro discípulo deve ser capaz de se gastar em favor dos outros. Jesus nos retribui e todas as nossas necessidades serão supridas.

95 - Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias, porque o Anticristo faz até milagres e prodígios da mentira. 2Ts 2.1-10.

As verdades imutáveis das Escrituras Sagradas.

Somente as Escrituras são Sagradas, ela contém a palavra de Deus.  (Jo 14.21;17.17; 2Tm 3.16-17; Jo 10.35).

Somente a Graça de Jesus Cristo pode nos libertar da escravidão do pecado.  (Ef 2.8-9).

Somente a Fé gera em nós a confiança necessária para nos manter de pé. (Rm 1.17).

Somente Jesus Cristo é o nosso único e suficiente Salvador. (At 17.28; At 4.12; 1Tm 2.5).

Toda honra e toda glória sejam dedicadas e oferecidas somente a Deus. (Jd 24-25; Rm 16.27; 1Tm 1.17). "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade". (Salmos 115.1).

O que dizem os teólogos da prosperidade e da libertação?

Os Teólogos da Prosperidade e da libertação dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos e quando quisermos.

 Vejamos algumas refutações bíblicas sobre o assunto:

a) Jesus não tinha onde reclinar a cabeça. (Mt 8.20). Portanto Jesus, enquanto homem, era pobre de bens materiais.

b) O Apóstolo Paulo depois da sua conversão viveu também em constante pobreza. (Fp 4.11).

c) Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos seus bens? Porque o Rico tinha colocado o seu coração nos bens materiais que possuía. (Lc 18.22).

d) Os que querem ficar ricos caem em muitas  tentações e chegam ao ponto de renegar a fé se tiver que desfazer de suas riquezas ou de ser espoliado por elas. (1Tm 6.9).

e) Não podemos servir a Deus e as riquezas (Lc 16.13). Não é pecado ser rico, o que é pecado e colocar o coração nas riquezas e virar as costas para Deus, virar as costas para a obra de Deus.

f) A oração que quase nunca é atendida é aquela que geralmente está voltada  para gastar no luxo e nas festas e bacanais da vida. (Tg 4.3).

g) Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário, se pedirmos somente por pedir, nunca teremos nossas orações atendidas. Devemos pedir o pão nosso de cada dia todos os dias. Mt 6.11).

h) O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça e pela ganância utilizando do engano e da mentira e se deu mal. (2Rs 5.20-27).

i) "Não ajunteis tesouro na terra", temos que ajuntar nosso tesouro nos céus onde Deus está. (Mt 6.19).

j) José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas. (Lc 2.22), a mais simples e menor valor dentre as ofertas, porém foi aceita por Deus. Lv 12.6-8.

l) A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual, acaba com a vida espiritual do crente que não vigiar. (Mc 4.19).

m) Pedro e João não tinham oferta, esmola, para dar ao paralítico, não tinham prata e nem ouro,  mas tinham Jesus e por isso o milagre foi realizado no paralítico que saiu pulando e gritando glórias a Deus pelo milagre recebido.  (At 3.6).

n) Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo. E por ordem de Deus foi libertar os Hebreus da escravidão do Egito.  (Hb 11.24-26).

o) A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado. (Js 7.1-26).

p) Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel. (Jz 6.15).

q) Jó, um justo, passou por um período de pobreza total, porém nunca negou a sua fé em Deus. (Jó 1.9-12).

Em Jerusalém, a maioria dos crentes era muito pobre, mas Paulo não os tratou com desdém, mas chamou-os de Santos: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”. (Rm 15.26).

"Se a Teologia da Prosperidade é um câncer, Quem a divulgar é um espalhador de doenças".

“Se a teologia da libertação é libertação de alguma coisa, que coisa é essa que essa teologia prega? Ora, temos que ser libertos dessas falsas teologias que nada têm do projeto de Deus para os homens”.

Devemos ter muito cuidado com o falso evangelho que sempre vem acompanhado dessas teologias do anticristo para enganar até os escolhidos de Deus“.

"Muitos púlpitos brasileiros estão rendidos à teologia da prosperidade, à confissão da fé positiva, ao sincretismo religioso, ao curandeirismo, à teologia da libertação, à pregadores inescrupulosos movidos da ganância que exploram a credulidade do povo e arrastam multidões para seus redutos para oferecer-lhes promessas de ganho fácil, facilidades de conseguir riquezas, dentre tantas outras coisas.

Seus sermões são como um calmante para seus anseios imediatos, ao mesmo tempo que sonegam a elas o Pão nutritivo da Palavra da verdade. Precisamos voltar ao Evangelho. Precisamos voltar ao primeiro amor. Precisamos pregar o evangelho de Jesus Cristo, o evangelho que liberta de fato. Precisamos anunciar a salvação em Cristo Jesus, a remissão dos pecados e a vida eterna. Breve Jesus voltará. 

Se a vida do Apóstolo Paulo fosse analisada pelas lentes da teologia da prosperidade e da libertação ele seria um fracasso total. Encerrando a vida pobre, velho, cheio de cicatrizes, sem roupa para vestir e abandonado, só não foi abandonado por Jesus.

E disse Paulo: "Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a palavra de Deus, antes falamos em Cristo com sinceridade, antes como de Deus na presença de Deus". (2Co 2.17).

E conclui: "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim". (Atos 17.11). 

A Deus seja a Glória para todo sempre. Amém.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.