segunda-feira, 29 de maio de 2023

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS

O INFERNO EXISTE E ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO DE UMA VIDA SEM DEUS.   

O que é o inferno sob a ótica bíblica?

A realidade bíblica sobre a existência do inferno. As pessoas que já foram e as que vão para o inferno, vão reconhecer uns aos outros mesmo estando em condenação eterna. Vejam na parábola de Jesus sobre o “Rico e Lázaro”.

O Rico e Lázaro é um relato de Jesus registrado apenas no Evangelho de Lucas 16:19-31. Alguns consideram essa narrativa como sendo uma das parábolas de Jesus. Outros entendem que a história do rico e o mendigo é um relato verídico.

Neste texto lemos a explicação de Jesus da história do rico e Lázaro.

O resumo da Parábola do Rico e Lázaro

Em certa ocasião de seu ministério, Jesus contou a história de um rico e um mendigo. Essa história também é conhecida como a Parábola do Rico e Lázaro. O rico se vestia de púrpura e linho finíssimo, e vivia esplendidamente, com fartura e banquetes diários.

Havia também um mendigo, um homem que vivia de forma completamente oposta ao rico. Esse mendigo “desejava se alimentar das migalhas que caíam da mesa do rico”, (Lucas 19:21). Talvez por conta da condição precária em que vivia, ele era portador de uma doença de pele. Seu corpo era coberto de feridas, as quais os cães vinham lambê-las.

Num determinado momento, o rico e o mendigo morreram. A alma do mendigo foi amparada pelos anjos do Senhor e conduzida ao céu para estar junto de Abraão. Já o rico foi sepultado e sua alma foi para o Hades, (inferno), onde estava em constante tormento.

Então o rico clamou a Abraão pedindo que o mendigo molhasse pelo menos a ponta do dedo na água e lhe refrescasse a língua. No entanto, Abraão lhe advertiu que isso não seria possível. Ele lhe fez lembrar-se do tipo de vida que ele teve enquanto estava vivo na terra. Além do mais, Abraão também lhe informou que havia um grande abismo entre eles, de modo que o mendigo não podia ir até onde ele estava e vice e versa.

O rico também suplicou para que Abraão mandasse o mendigo à casa de seu pai. Ele queria que Lázaro avisasse seus irmãos sobre aquele lugar de tormento, a fim de que pudessem se arrepender e evitar ter o mesmo fim que ele estava experimentando.

Todavia, Abraão lhe respondeu que eles tinham acesso a Moisés e os profetas, ou seja, as Escrituras. Se eles não ouviam os mandamentos do Senhor claramente expressos em sua Palavra, também não iriam ouvir alguém que ressuscitasse dos mortos.

Em Mateus 7.13-27 Jesus nos ensina como devemos proceder na vida para alcançarmos o céu ou ser lançado no inferno.

13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.

15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.

16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?

17. Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
18. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.

19. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.

20. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

22. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?

23. E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24. Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.

25. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.

26. E aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia.

27. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.

Também ao concluir o Sermão do Monte, Jesus contrasta o reino do céu com os horrores do inferno. (Mateus 7.13-27). Jesus avisa que o inferno é um lugar de destruição, descrito como o fim de um caminho largo. O inferno aguarda a cada um que não entra no reino dos céus, mesmo aqueles que professam conhecer Jesus mas continuam no pecado. Jesus é o justo Juiz e Rei que pessoalmente exclui os perversos de sua presença e do reino dos céus. (“Apartai-vos de mim”, 7.23). De fato, aqueles que falham em seguir a Jesus são como uma casa construída sobre a areia que, no fim, acaba desmoronando.

O debate sobre o inferno tem sido reacendido. Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e ou eterno no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda, ou ressurgimento de antigas heresias, negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem seja transigente com o “bem-estar social” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. Em Romanos 12.1-2 o apóstolo Paulo também nos ensina que devemos prestar um culto racional a Deus e não conformarmos com as coisas do “deus" deste século, que é Satanás.

A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e segundo eles: “de boa fé”, esses tais “reformulam” o amor de Deus, ensinando que “um Deus de tanto amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

Devemos lembrar que só vai para o inferno quem quiser ir pra lá. Deus deixou todas as possibilidades para o ser humano escolher ir para o céu e não para o inferno.

Devemos lembrar também que nosso Deus é um Deus de amor, ele não manda ninguém para o inferno, as pessoas tem o livre arbítrio para escolher o que quiser fazer de suas vidas.

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado de espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados” que, com espírito de engano tentam de todas as maneiras enganar até os escolhidos. Na verdade, nesta exposição temática, aprendemos que as Escrituras Sagradas nos ensinam sobre esse lugar terrível de tormentos e perdição. Algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição e da perdição eterna, não ficarão impunes, serão lançados no fogo do inferno pelo próprio Senhor Jesus, Apocalipse 21.8. Rogamos a Deus que nos conceda estarmos em constante vigilância, tenha compaixão de nós e nos livre da perdição eterna.

Opções oferecidas por Deus para o destino final do ser humano. Será que são bíblicas ou não?

Só existem dois caminhos: céu e inferno. Qual é a sua situação? Qual e a sua escolha? Não existe uma terceira, quarta ou quinta opção, são somente dois caminhos, um que é estreito porém leva à salvação e o outro que é largo porém leva à perdição.

Não parece ser uma boa opção alguém passar a eternidade em sofrimentos e tormentos no inferno e ainda ser lançado no lago de fogo e enxofre. É isto que se deduz da palavra “inferno” e das expressões usadas por Jesus: tormento e sofrimento.

No entanto têm-se oferecido outras opções sobre o destino final e eterno dos seres humanos, e é claro que estas opções são apenas invenção dos homens para querer justificarem-se a si mesmos, mas não adianta, no final da vida aqui na terra quem foi fiel a Deus vai para as moradas eternas com Deus e quem não foi fiel a Deus e praticou o que Satanás lhes ofereceu aqui na terra, vão morar com ele no inferno e parecerão os tormentos e horrores eternamente.

O que acontece com o ser humano quando morre?

I.    Será que  vai ter Reencarnação: Essa tem sido a visão mais popular por grande parte das pessoas, principalmente os kardecista. Os que ensinam essa concepção nos dizem que temos múltiplas e sucessivas vidas. No túmulo de Alan Kardec tem o seguinte lema: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; esta é a lei”. A Bíblia Sagrada, não nos ensina que tem reencarnação. Antes, ela diz: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo”. (Hb 9. 27).

II.  Será que existe um lugar diferente para os Materialista e Naturalista? Este grupo de pessoas, embora menor, tem forte expressão. Eles nos dizem que não temos alma, que somos apenas corpo e que, ao morrer, deixamos de existir.  Tomando a Bíblia como autoridade máxima para o cristianismo, encontramos o Senhor Jesus dizendo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo”. (Mt 10.28).

III.  Será que existe um lugar especial para os Universalistas após a morte? Alguns contemporâneos têm adotado esta visão. Eles ensinam que no final de tudo e no final da existência de todos, os que estão no inferno serão salvos e o inferno será esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas não importando aquilo que fizeram aqui na terra. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas aqueles que fizeram ou que fazem a Sua vontade, serão salvos. (Mt 20.28; Mc 10.45). Também disse Isaias e ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. (Rm 9.27).

IV.  Será que para ser salvo tem que ir primeiro para o purgatório? Esta é a doutrina mais forte, depois da idolatria, com relação à morte pelo Catolicismo Romano. De fato, a não ser no Livro Apócrifo de 2 Macabeus 12.46, as Escrituras, a Bíblia Sagrada não reconhecem tal doutrina, mesmo porque o livro de Macabeus não consta no cânon sagrado, ele é considerado um livro apócrifo. O que essa doutrina ensina? Ouçamos o que diz o Catecismo Católico: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”.

V. Será que existe ou existirá o Aniquilacionismo? Essa é a crença de que os incrédulos não irão sofrer eternamente no inferno, mas que, após algum tempo, serão extintos e deixarão de existir. Embora homens de Deus como John Stott tenham crido nesta doutrina, à luz das Escrituras e da História da Igreja como registrada nas suas Confissões, a posição cristã biblicamente comprovada tem sido de que os ímpios sofrerão eternamente no inferno.

Vejamos o que diz a Bíblia: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. (Ap 20.10; 14.9-11; 19.20).

O ensino bíblico sobre o que é o inferno.

Por três vezes no texto de Mateus 18 Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida ou no reino de Deus, aleijado, coxo e cego, do que ires para o inferno”, por isso, se tua mão ou teu pé te fazem cair em pecado, corta-os e lança-os longe de ti; é melhor para ti entrares na vida coxo ou manco que, tendo dois pés e duas mãos, seres lançado no fogo eterno. Mateus 18:8.

A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno. Jesus lembra a todos os pecadores inveterados que não se arrependerem dos seus maus caminhos que serão lançados, “para o fogo que nunca se apaga, ou seja, é inextinguível e seguida de outro qualificativo: onde o seu bicho não morre”.

Que descrição terrível vindo da doce voz do Senhor Jesus.

Precisamos lembrar que os discípulos não se impressionaram com a descrição. Por quê? Embora fosse uma nova revelação no ministério de Jesus, a descrição já era conhecida pelos discípulos na leitura dos Profetas: “e sairão, os eleitos, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo nunca se apagará; e serão um horror a toda a carne”. (Is 66. 24). Diante das palavras de Jesus e, agora, considerando o todo da revelação bíblica, vejamos qual é o ensino bíblico sobre esse lugar.

Primeiro, o inferno é um lugar real. Jesus diz que as pessoas “vão para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou “separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo tem geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial. Desse modo, o que Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era a Geena?

A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um lugar chamado de “Vale de Hinom”, (Js 15.  8; 16.18; 2 Rs 23. 10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas, sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque. (2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31; 19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar carniças, nunca deixava de haver vermes.

Veio a ser, portanto, o designativo do lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança”, (Jr 7.32;19. 6, 7).

Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena, inferno”, têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.

Segundo, é um lugar de consciência. Ora, ao dizer que “é melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas preferiram perder a sua vida.

Semelhante imagem apresenta Marcos 9.32-50 “melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no mar”, em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.

Terceiro, é um lugar de permanente sofrimento. Quando Jesus diz que “o fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para combustão. No inferno não faltará material para combustão. Claro que, ao usar a referência de “fogo” pode-se muito mais falar do sofrimento sob o juízo divino do que sob “chamas literais”, de acordo com alguns comentaristas. “O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.

Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes”, (Mt 13.50; ); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno”, (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas”, (Mt 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao inferno “ira e indignação, tribulação e angústia”, (Rm 2. 6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”, (Ap 20.10). De acordo com Apocalipse 19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde receberão a companhia do diabo. (Ap 20.10).

Quarto, o inferno é o lugar da Ira de Deus. Quando Jesus diz “fogo que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de Deus”.

Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a existência do inferno.

Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados, (Hb 1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande amor, rejeitam tão grande salvação. (Hb 2.3).  Porque Deus é soberano, o mal precisa ser derrotado. Deus vencerá no final, (Ap 20). O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus destinou o inferno para o Diabo e seus anjos e todos os que se perderem no decorrer da vida sem Jesus.

Quinto, Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno. Ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior, (Marcos 8.34), fica claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados, negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por amor de mim, Jesus Cristo, e do Evangelho”. (Marcos 8.35). Assim, ao fazer a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus apresentou o preço a se evitar.

Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares na vida” (Marcos 8.43,45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”. Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo (Jo.3.7). Por “novo nascimento” o cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo, (1) , e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras, (2). (Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20)”.

O próprio Senhor Jesus reconheceu que o inferno não foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos”. (Mt 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, (Jo 3.16). Porém, porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho Unigênito de Deus, então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (Jo 3.36). O inferno é para todos que não estão em Cristo. Hão de suportar o peso da ira de Deus. Foi João quem disse que Deus mesmo pelejará contra os que não se converteram ou que pensam que são convertidos, são mais “convencidos" do que convertidos. O Senhor Jesus Disse: “Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura”. (Is 63.3). Outra vez João, o Discípulo do Amor, viu a cena terrível: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”. (Ap 19.15).

Não há nada entre eles e o inferno a não ser a misericórdia de Deus. Mas lembrem-se: Ele está irado e quem pode lhe impedir de agir contra os seus pecados? Alguns supõem equivocadamente que está tudo bem com eles porque têm saúde, prosperidade, alegria, vão à igreja e desfrutam das bênçãos comuns de Deus. Mas isso não é garantia de que serão livres do inferno. A única garantia encontra-se no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que sofreu toda a Ira de Deus pelos homens, Isaías 53. Se isso não é amor de Deus, em entregar o seu Filho por pecadores, não sabemos, então, o que é amor.

Portanto, Deus está exortando-nos, em nome de Cristo, por essa palavra e rogando que o mundo se reconcilie com Ele. (2Co 5.11-20). Não há muitas opções. É estar em Cristo ou longe dEle. É céu ou inferno. Não brinque de ser cristão, não brinque de ser crente, não brinque de religioso ou mesmo de ser ateu.

O Senhor Jesus é o seu Deus e Salvador? De fato, você já o recebeu e, portanto, pode ser contado entre os Eleitos do Senhor? O machado já está posto à raiz e “toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo”, (Mt 7.19), disse o Senhor Jesus. Onde estão os frutos? O Senhor ainda disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem”, (Jo 15. 6). Se isso não for uma realidade em sua vida, então a ira de Deus permanece sobre você e você será lançado no inferno, no lugar que foi criado para o diabo e seus anjos. Rejeitando a presença de Deus, você estará em companhia do diabo e seus anjos. Fuja, venha correndo para os braços misericordiosos do Senhor Jesus enquanto é tempo.

Quem vai para o inferno tem condenação eterna e sofrerá, conscientemente, o tormento eterno.

Não é a minha ou sua opinião que importa, mas o que Deus diz em Sua Palavra. O céu é um lugar de eterna moradia com Cristo, e se você acha tedioso isso provavelmente não O conheceu ainda. Já o lago de fogo é um lugar de eterna separação de Deus e sofrimentos indizíveis, eterna perdição. Não fui eu quem inventou isso, mas é o que a Bíblia diz. Você diz que um castigo assim contraria a própria lei de Deus, mas se Deus levasse para o céu quem não quer morar lá, o céu seria um inferno para alguém assim. Curiosamente o maior número de citações do inferno encontradas na Bíblia são da boca do Senhor Jesus nos evangelhos.

Ele chama essa condenação de "fogo eterno", não fogo passageiro ou temporário, embora deixe claro que não é um lugar originalmente preparado para os homens, mas para os anjos. Os homens irão para lá por vontade própria, Mt 25:41, "Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos".
Jesus também não estipula uma data para esse fogo terminar, ao contrário ele diz que “nunca” apagará, Mt 3:12 "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará".

Mc 9:43 diz: "...para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”.
Jesus deixa claro que o tormento nesse fogo nunca se apaga e é igualmente eterno,
Mt 25:46, "E irão estes para o tormento eterno“, mas os justos, para a vida eterna".
O profeta Daniel mostra que o que espera os salvos é tão eterno quanto o que espera os perdidos. Negar a eternidade de uma realidade é negar a eternidade de ambas.
Dn 12:2 diz: "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno".
O livro do Apocalipse confirma a eternidade dessa perdição.

Ap 14:10 diz: "também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre e não têm repouso, nem de dia nem de noite".

Portanto, você pode até ter a sua opinião, mas não pode dizer que ela seja baseada na Palavra de Deus, a qual é categórica a respeito da eternidade, tanto da salvação quanto da perdição. 

Enquanto é tempo aceite a Jesus Cristo como seu Único e suficiente Salvador e faça da sua parte para você ser salvo. João 14.6.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário