segunda-feira, 5 de junho de 2023

A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO SER HUMANO

A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO SER HUMANO.

A depravação total do ser humano causa inimizade contra Deus.

O apóstolo Paulo nos mostra que o pecado começou quando os homens, "Tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças". (Rm 1:21). Ele mesmo nos oferece a mais precisa análise do espírito do pecado contida na Bíblia, ao dizer que "O pendor da carne, a mente e o coração do pecador não regenerado, é inimizade contra Deus", (Rm 8:7), e o descontentamento para com o seu governo, ressentimento contra suas reivindicações e hostilidade para com sua Palavra; tudo expresso por meio da determinação fixa e inalterável de seguir a sua própria independência e a sua própria consciência em desafio velado ao Criador. O substantivo abstrato "inimizade" intensifica a ideia, como se Paulo houvesse dito "a essência da inimizade", ou então "a pura inimizade contra Deus".

O que é depravação moral do ser humano segundo as duas linhas teológicas mais seguidas pelos cristãos evangélicos. Arminianos e Calvinistas.

Nem Arminianos, Calvinistas e nenhuma linha Teológica são capazes de salvar alguém. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Todos os que estão em Cristo Jesus e obedecem seus ensinamentos, são, neste tempo presente, chamados de Cristocêntricos, nossa fé e nossos valores estão baseados em Jesus Cristo, autor e consumador da nossa fé.

Romanos 3.21-26.

21. Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,

22. isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.

23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,

24. sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus,

25. ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;

26. para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

Em Romanos 1:18-21, o apóstolo Paulo diz: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”.

Deus não nos chamou para sermos escravos do pecado, Ele nos chamou para sermos livres em Cristo Jesus.

Romanos 6:14,18. Porquanto o pecado não poderá exercer domínio sobre vós, pois não estais debaixo da Lei, mas debaixo da Graça! Súditos da Justiça pela Graça.

Romanos 8:2. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.

João 8:32. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

2 Coríntios 3:17. O Senhor é o Espírito; e onde quer que o Espírito esteja, ali há liberdade.

Gálatas 5:13. Caros irmãos, fostes chamados para a liberdade. Todavia, não useis da liberdade como desculpa para vos franquear à carne; antes, sede servos uns dos outros mediante o amor.

A depravação total do ser humano vai se degradando cada dia mais. A depravação moral do ser humano gerou inimizade contra Deus. Romanos 1.18-32.

O apóstolo Paulo nos mostra que o pecado começou quando os homens, “Tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças”. Rm.1.21.

Ele mesmo nos oferece a mais precisa análise do espírito do pecado contida na Bíblia, ao dizer que "O pendor do pecado, a mente e o coração do pecador não regenerado, é inimizade contra Deus. (Rm 8:7), é descontentamento para com o seu governo, ressentimento contra suas reivindicações e hostilidade para com Sua Palavra; tudo expresso por meio da determinação fixa e inalterável de seguir a sua própria independência, em desafio ao Criador. O substantivo abstrato "inimizade" intensifica a ideia, como se Paulo houvesse dito “essência da inimizade", ou então "pura inimizade".

A degradação moral e social da raça humana. Romanos 1.18-32.

Quando os homens vão descendo na escalada da depravação, tornando-se contumazes e deliberadamente insensíveis à revelação divina e à sua graça, atingem um ponto crítico, em que acabam sendo entregues a si mesmos “para praticarem coisas inconvenientes”, (v.28) e eles “gozam para sempre da horrível liberdade que sempre pediram; e, portanto, estão escravizados por si mesmos”. Essas “coisas inconvenientes” incluem a idolatria (v. 23), as “paixões infames da carne” (que indicam todo tipo de desvio comportamental, vv. 24 a 27) e uma conduta social e religiosa desajustada. (vv.28-31).

O remédio contra a depravação moral do ser humano.

O texto fala sobre o tratamento radical aplicado por Deus contra o mal da depravação humana: “recebem em si mesmos a merecida punição do seu erro”, (v.27). É oportuno lembrar, porém, que essa é uma medida extrema, dispensada àqueles que se recusam a valer-se da graça de Deus para que sejam curados, transformados e santificados.

A graça de Deus, aplicada pelo Espírito Santo, é um poderoso remédio que santifica, ou seja, sara ao que está espiritualmente enfermo; purifica ao que está moralmente enlameado no pecado; restaura e transforma ao que está psicologicamente deformado. A depravação humana, portanto, tem cura em nome de Jesus. (1 Co 6.9-11).

Foi essa maravilhosa graça que nos alcançou e nos lavou e nos salvou, como escreve Paulo na Carta a Tito, (Tt 2.11-14).

Esse é o evangelho da graça que pregamos. Devemos crer que ele é capaz de confrontar e reverter o quadro de depravação que se acha estabelecido na sociedade. Com certeza, o evangelho da graça de Deus é o único remédio, a única esperança para este mundo miserável.

O Salmo 51.5 nos revela a origem da nossa natureza pecaminosa.

As Escrituras diagnosticam o pecado como uma deformidade universal da natureza humana, deformidade que se manifesta em cada pormenor da vida de cada pessoa, (1 Rs 8.46; Rm 3.9-23; 7.18; 1 Jo 1.8-10). Ambos os Testamentos descrevem o pecado como rebelião contra as normas de Deus, como deixar de atingir o alvo que Deus estabeleceu para nós, transgredir a lei de Deus, ofender a pureza de Deus pela nossa corrupção e incorrer em culpa diante de Deus, o justo Juiz. É uma mentalidade que luta contra Deus para “querer" fazer o papel de Deus. A raiz do pecado é o orgulho e a inimizade contra Deus, o espírito visto na primeira transgressão de Adão contra Deus. E os atos pecaminosos têm sempre, atrás de si, pensamentos e desejos que, de um modo ou de outro, expressam a deliberada oposição do coração às reivindicações de Deus sobre nossa vida.

O pecado pode ser definido como quebra da lei, dos mandamentos de Deus ou falta de conformidade com essa lei, em qualquer aspecto da vida, quer nos pensamentos, nas palavras ou nas ações e nos procedimentos. Entre as passagens das Escrituras que ilustram diferentes aspectos do pecado, encontram-se Jr 17.9; Mt 12.30-37; Mc 7.20-23; Rm 1.18-3.20; 7.7-25; 8.5-8; 14.23 (Lutero até afirmou que Paulo escreveu a Carta aos Romanos para "ampliar o pecado", mas, pecado é pecado, não adianta querermos tapar os olhos com uma peneira.); Gl 5.16-21; Ef 2.1-3; 4.17-19; Hb 13.2; Tg 2.10-11; 1 Jo 3.4; 5.17.

A expressão "pecado original", não significa que o pecado faça parte da natureza humana como tal desde quando Deus o fez, pois "Deus fez o homem reto, íntegro" e em estado de plena inocência, vivendo no jardim do Éden por muitas gerações na dispensação da inocência. (Ec 7.29). Nem significa que o processo de reprodução e nascimento seja pecaminoso, Deus deu ordem ao primeiro casal de crescer e multiplicar: Gênesis 3.16.

A impureza associada à sexualidade na Lei (Lv 12; 15) era típica e cerimonial e não moral. Mais exatamente, "pecado original" significa que a pecaminosidade marca a cada um desde o nascimento, na forma de um coração inclinado para o pecado, antes de quaisquer pecados de fato cometidos.

Essa pecaminosidade íntima é a raiz e a fonte desses pecados atuais. Ela nos foi transmitida por Adão, nosso primeiro representante diante de Deus. A doutrina de pecado original nos diz que nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores, nascidos com uma natureza escravizada pelo pecado.

A expressão "depravação total" é comumente usada para tornar explícitas as implicações do pecado original. Significa a corrupção de nossa natureza moral e espiritual, que é total em princípio, ainda que não em grau, porque ninguém é tão mau quanto poderia ser. Nenhuma parte de nosso ser está isenta de pecado, e nenhuma de nossas ações é tão boa quanto deveria ser. Em consequência, nada do que fazemos é meritório aos olhos de Deus. Não podemos ganhar o favor de Deus, pouco importando o que fazemos; se a graça salvadora de Jesus não nos salvar, então estamos perdidos.

A depravação total inclui incapacidade total de o homem regenerar-se a si mesmo, o que significa não ter poder para crer em Deus ou na Sua Palavra. (Jo 6.44; Rm 8.7-8). Paulo diz que essa incapacidade é uma forma de "morte espiritual", pois o coração decaído está "morto", foi concebido em pecado e está morto, porque o pecado gera a morte. (Ef 2.1,5; Cl 2.13).

Como diz a confissão de um teólogo famoso: "O homem, ao cair no estado de pecado, perdeu inteiramente todo o poder de vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação; de sorte que um homem natural, inteiramente avesso a esse bem e morto no pecado, é incapaz de, pelo seu próprio poder, converter-se ou mesmo preparar-se para isso”. Para essa escuridão só a Palavra de Deus traz a luz. (Lc 18.27; 2 Co 4.6). Salmo 119.105.

A Queda e a depravação total da raça humana.

Tudo isto significa que o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, com capacidade de governo e livre decisão, isto é, apto ao livre arbítrio, agora se encontra incapaz de decidir pelo bem em relação a Deus, pois não possui mais a bondade original com a qual foi criado. A imagem de Deus foi distorcida no pecador.

Com seu entendimento cegado, o homem é controlado em todos os aspectos pela perversidade. Naturalmente, agora ele vive em completa rebelião contra Deus.

Essa condição não significa que o homem é tão mal quanto possa ser; nem mesmo que o homem seja incapaz de pensar ou realizar alguma coisa boa. A imagem de Deus no homem não foi completamente perdida. Além disso, o próprio Deus, por sua infinita misericórdia, derrama sobre todos a Graça salvadora e redentora de Cristo Jesus.

O que aconteceu foi que, após a Queda, o homem passou a ser portador de uma natureza corrupta que impossibilita a realização de qualquer bem espiritual. Isto significa que em relação a Deus, o homem, por si só, é incapaz de fazer algo bom.

Este ponto enfatiza a verdade bíblica de que se não for pela Graça Salvadora de Jesus, o homem nunca escolherá Deus. A única maneira de o homem seguir os mandamentos do Senhor e ter uma conduta de vida que agrada a Deus, é se o próprio Deus intervir quando clamamos por socorro.

Os efeitos da Queda do Homem também atingiram a terra física e toda a criação. (Gênesis 3:17; Romanos 8:20-22).

O homem, a coroa da criação, caiu, e sua desobediência trouxe consequências terríveis para toda a terra. Tais consequências só serão aniquiladas no novo céu e nova terra.

A queda do Homem e a providência, o remédio, de Deus para a humanidade.

Por fim, diante desse evento tão triste e em meio às sentenças de Deus em relação à desobediência do homem, temos notícias de que a Queda não pegou Deus de surpresa. O próprio Deus revelou no episódio da Queda do Homem que ainda havia esperança; uma esperança decretada por Ele ainda antes da fundação do mundo, (Efésios 1:4) e anunciada em Gênesis 3:15.

Ali, o Evangelho foi anunciado pela primeira vez, apontando para o mistério revelado plenamente no Novo Testamento, onde a antiga serpente feriu o calcanhar do Filho de Deus, porém teve sua cabeça esmagada por Jesus Cristo na cruz do calvário e a antiga serpente foi derrotada de forma irreversível. Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo ofereceu-se a si mesmo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus para salvar a humanidade da condenação eterna. Só não é salvo quem não quiser. A porta da salvação está aberta para todos, e temos a liberdade de escolher se queremos ser salvos ou não. Cada um individualmente arca com sua decisão.

Sobre isto, o apóstolo Pedro escreveu que a redenção veio pelo “precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado; o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós”. (1 Pedro 1:19,20).

Agora fica mais fácil percebermos que no versículo 24 do capítulo 3 de Gênesis, a expulsão do homem do jardim do Édem e a proibição quanto a comer do fruto da árvore da vida foi, na verdade, uma benção para a humanidade. Isto porque sabemos que quando nossa vida terrena chegar ao fim, então, finalmente, mais uma vez estaremos com Deus. Portanto, nesse aspecto a morte é uma providência Divina para nos reconciliarmos com Deus.

As doutrinas sobre a Queda do Homem são várias e todas descrevem que o homem sem Deus é um réu, está condenado a morte eterna.

Ao longo da história do cristianismo, vemos ensinos contrários à verdade bíblica de que o pecado não atingiu todas as áreas do homem, foram introduzidos na Igreja. Dizem que nem tudo o que Deus disse que é pecado, possa ser considerado como pecado.

Geralmente tais doutrinas possuem raízes nos ensinos de Teólogos ultra liberalistas, que, de forma resumida, ensinavam e ensinam até hoje que o pecado de Adão e Eva atingiu somente a eles mesmo. Sendo assim, as demais pessoas pecam devido aos exemplos ruins e não pela natureza do pecado que está no ser humano, herdada dos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Em outras palavras, nos ensinam que todos nascem sem pecado e aprendem a pecar por convivência ou por conveniência, mas não é bem assim: nós nascemos com a natureza do pecado, e ao nascer somos considerados inocentes até quando nos damos conta que tem coisas que não devemos fazer porque não são lícitas e tem coisas que devemos fazer porque são agradáveis aos olhos de Deus, daí entra a tendência e a tentação para fazermos o que é errado, então nossa escolha vai gerar o pecado consumado.

Quanto às doutrinas modernistas que liberam todas as coisas para o ser humano e dizem que uma vez salvo, salvo para sempre, essas novas doutrinas adquiriram novas roupagens e sofreram muitas modificações no decorrer dos tempos para que o ser humano estivesse dentro das igrejas e pudessem continuar em estado de total pecaminosidade sem ser molestado por isso, podendo até estar no altar ministrando suas falas carregadas de elogios aos presentes, para não perder o apoio dos mesmos, mas Jesus os chama de “sepulcros caiados”. Mateus 23.

Exemplo disto é o que infelizmente é defendido por muitos crentes que não conhecem as Escrituras, sabem das coisas que são pecados, porém cometem os mesmos tais pecados e às vezes até piores do que os seus líderes, porém ninguém reclama de ninguém, todos estão conluiados rumo ao caminho largo, o caminho da perdição. Querem viver o céu aqui na terra e não se importam em viver uma vida de santificação diante de Deus, renunciando as oferendas de Satanás que conduzem à perdição eterna  Todavia, todas as ramificações destas doutrinas heréticas que basicamente afirmam que o homem, mesmo sem ser regenerado, ainda possui capacidade de realizar obras ou escolhas que o façam alcançar a salvação, se não se converterem e mudar de vida, não alcançarão a salvação.

Depois da Queda do Homem, a Bíblia ensina muito claramente que o que se segue é um estado de depravação total da humanidade (João 5:42; Romanos 3:10-12, 23; 7:18,23; Efésios 4:18; 2 Timóteo 3:2-4; Tito 1:15).

Assim sendo não há qualquer chance de justificação do ser humano fora do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário.

Só Jesus Cristo nos liberta da escravidão do pecado e da deturpação moral. Colossenses 1.13-20.

13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,

14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.

15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,

19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude

20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

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