O MODERNISMO RELIGIOSO DOS EVANGÉLICOS.
As sete igrejas da Ásia e as cartas aos seus
pastores chamados de “ao anjo da igreja”, estão descritas no livro de
Apocalipse capítulos 2 e 3 e nos dão uma demonstração clara daquilo que estamos
vendo hoje dentro das igrejas evangélicas.
O modernismo religioso e os falsos
evangélicos travestidos de moralistas, operadores de milagres e a enganação até
dos escolhidos. Mateus 24.24.
A Igreja tem um papel insubstituível neste
mundo, que é o de anunciar o Evangelho e edificar os santos. Mas constantemente
modismos e ondas de eventos modernos adentram as portas dos templos,
corroborando para a desvirtuação dos ensinamentos eclesiásticos e desviando os
cristãos do cristianismo bíblico, daquilo que as Escrituras apresentam como
verdade insubstituível.
Um dos exemplo destes modismos, é a
famigerada “Teologia da Prosperidade”, que popularizou-se nas mais diversas
denominações, manchando a reputação até mesmo de igrejas tradicionais, que em
muitos casos se deixaram seduzir pelos falsos ensinamentos de fartura de
riquezas terrenas e barganhas ou negócios com Deus.
Mas algo novo surge por aí e vem se
popularizando cada vez mais, tomando os púlpitos em um ritmo acelerado e sendo
aceito por todo o tipo de liderança. Falo desta onda da “Teologia Coaching”,
que visa substituir a pregação do Evangelho, das sãs doutrinas de Cristo, por
palestras de orientação profissional, motivacional e de autoajuda. Serve mais
para treinamento profissional, psicológico, motivacional do que para o
verdadeiro objetivo da palavra de Deus que é a salvação das pessoas.
Reitero que nada tenho contra coaching ou
contra qualquer tipo de orientação ou treinamento profissional ou motivacional,
ainda que tenha algum receio com autoajuda que envolve a área psicológica e
deve ser tratada exclusivamente por profissionais da área o que não vem ao caso neste artigo. Minha
real preocupação é com o uso dos púlpitos, que deveriam servir unicamente para
a pregação, ensino, doutrina da Palavra de Deus, porém estão sendo tomados pela
valorização deste tipo de palestras que enaltece somente a competência e as
habilidades do ser humano. O púlpito e o templo devem ser usados exclusivamente
para ministrações objetivas das ordens de Jesus para a salvação do pecador. E, que
a primazia seja o louvor, a honra e a glória totalmente para o Senhor Jesus. Sem
a direção do Espírito Santo as coisas só andam para os prazeres materiais onde
os ministradores gozam dos deleites e prazeres da sua habilidade em convencer
os seus ouvintes, enquanto que com o Espírito Santo na direção total do púlpito
a honra e a glória são e vão cem por cento para Deus, independentemente de quem
esteja com o microfone na mão. A Bíblia Sagrada não pode ser deixada para
segundo plano, ela deve ser manuseada e exposta do início ao fim de tudo o que
se ministra no púlpito da igreja.
Faz-se necessário uma crítica sincera a estes
e outros modismos. A Igreja jamais deve aceitar a substituição do ensino
doutrinário da Bíblia por qualquer outra coisa. Sei que para muitos
isso é ser saudosista, mas para mim trata-se apenas de valorizar a Palavra de
Deus e o Santo Evangelho. Como disse Lutero: “Minha consciência é escrava da
Palavra de Deus”.
É evidente que, como já disse, a Igreja tem o
papel de edificação, e isso pode incluir o desenvolvimento pessoal,
profissional e social, no entanto, existem lugares e espaços em outros locais para o uso de ferramentas de coaching e outras
matérias seculares de Faculdades de Ciências Sociais. Utilizá-las nos cultos e
nos púlpitos das igrejas, abandonando as mensagens evangelísticas e
doutrinárias de seus pastores, no entanto, é o mesmo que substituir a Palavra
de Deus por qualquer outro evangelho.
Pregadores que abandonaram os honrosos
títulos eclesiásticos, adotando agora o “coach” e “master coach” como forma de
competência para utilizar os púlpitos, com o objetivo de falar de temáticas que
nada tem a ver com o cristianismo, são no mínimo neófitos. Para nós,
evangélicos, isso representa o abandono da fé.
A Igreja não deve se reunir em seus templos
para ouvir palestrantes de orientação profissional, autoajuda ou motivacional,
mas sim pastores e profetas que ministrem a Palavra revelada por Deus. Muitas
vezes pessoas repetindo textos de livros de autoajuda e recitando frases
desconexas sem citar o autor tomam os púlpitos com o objetivo de vender a
imagem de vencedor para promover o comércio de produtos.
A Palavra de Deus adverte: “Mas, ainda
que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos
tenho anunciado, seja anátema”, (Gálatas 1:8). O que Paulo está afirmando, é
que nada pode substituir os ensinamentos da Palavra de Deus.
Se já não bastasse a série de heresias que
temos de enfrentar, ainda precisamos explicar sobre a importância de manter
nossos púlpitos focados na Palavra de Deus. Todo o nosso esforço pastoral em
conduzir aqueles sob nossa responsabilidade através de uma pregação genuína,
hoje vem sendo confrontado com técnicas mirabolantes e milagrosas de autoafirmação.
O pastor da igreja, o anjo que guia o rebanho
de Cristo, ele é a autoridade máxima e o maior pregador em nossos púlpitos.
Tratando das questões espirituais, nenhum conhecimento acadêmico pode preparar
alguém para a excelência do santo ministério. Tão pouco quando esse
conhecimento tem a pretensão de substituir a Palavra de Deus.
Que a Igreja possa lembrar-se disso, e os
líderes venham a se conscientizar de que a “Teologia” do Coching é apenas um
modismo que pouca coisa acrescenta para o crescimento espiritual dos santos.
Deus possa nos conduzir através de um caminho de santidade e referência a Sua
Palavra.
Outra decadência da Igreja é a introdução da
cruz nos seus púlpitos.
Já ouviu falar sobre o Dia da Santa
Cruz? Com tantos elementos sagrados, cristãos e não cristãos, em diversas
culturas, são ensinados a fazer uso e venerar, adorar adereços de idolatria como
crucifixos, terços, imagens, ícones, contas, búzios, estrelas e luas, e até
existe um dia só para a adoração da cruz dando assim bastante relevância à este
símbolo do Catolicismo.
De acordo com o Catolicismo Romano, o Dia da
Santa Cruz é “considerado uma celebração cristã, em que o símbolo da cruz é
adorado, homenageado e lembrado como um instrumento de salvação, com o objetivo
de reforçar o episódio da crucificação de Jesus.
Para os defensores desta tese a cruz é tida
como um dos elementos centrais da fé cristã. Dizem: “Neste dia, os fiéis
celebram a vitória de Jesus sobre a morte, o pecado e o Diabo, conquistada na
cruz”.
Só que se esquecem que quem salva é Jesus,
quem morreu por nós foi Jesus e nada deste mundo substitui o sacrifício de
Jesus na cruz do calvário para nos livrar da condenação eterna. Quem salva é
Jesus e quem deve ser adorado é Jesus e não a cruz.
A data da adoração da cruz é 14 de
setembro, foi escolhida porque no ano de 335 a Basílica do Santo
Sepulcro, em Jerusalém, foi inaugurada. Como já diz o nome, a igreja está
localizada no lugar em que acreditam ser onde Jesus foi sepultado. No Brasil a
data de sexta-feira da paixão é dedicada às cerimônias de adoração da cruz sem
a imagem do senhor morto que é retirado dela para que ela seja adorada pelos
fiéis católicos.
Constantino (272-337), ex-imperador
romano, buscava encontrar relíquias de Cristo, incluindo a “Vera Cruz de
Cristo”, ou seja, a verdadeira cruz em que Jesus foi crucificado. No meio de
buscas e escavações, acreditou-se ter encontrado a tal cruz e o local do
sepultamento e ressurreição de Cristo. Dessa maneira, construíram nesse
território a basílica do Santo Sepulcro.
A cruz é um símbolo de maldição e de
morte. Principalmente usada por romanos, era uma ferramenta de
assassinato, exposição e vergonha. Se olharmos a história da simbologia do
cristianismo, no início era usado o símbolo do peixe para
distinguir os cristãos na época das perseguições do império. Não, não é
porque os discípulos eram pescadores ou porque Jesus multiplicou peixes, junto
com pães, quando alimentou a multidão. O símbolo foi escolhido pois, em
grego, a palavra “peixe” (ICHTHUS ou ICHTHYS) pode ser também um acróstico para
“Jesus Cristo Deus Filho Salvador”, (Iesus CHristus THeos Yios Soter).
Mais tarde, o cristianismo tornou-se a
religião oficial do Império Romano e a cruz foi sacralizada e aceita
como símbolo cristão de adoração. Com o passar do tempo, a cruz com o Cristo
crucificado, o crucifixo, fica marcada como imagem católico-romana, e alguns
protestantes, a fim de se distinguir da religião católica, começaram a usar a
cruz vazia. Entretanto, no Brasil, tem-se uma aversão maior. Na
colonização do nosso país, os protestantes negaram qualquer ponto de referência
com a Igreja Católica Romana, de modo a realmente estabelecer uma distinção e
um distanciamento. Vemos que as igrejas católicas são todas pintadas e
cheias de símbolos e imagens de santos, enquanto as evangélicas não têm tais
adereços. Já em outros países, mesmo em igrejas protestantes, vemos pinturas e
vitrais decorativos.
Temos a convicção da importância do
sacrifício substitutivo de Jesus na cruz e em nossas vidas. A Bíblia nos
instiga a olhar para Cristo, autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12.2), e
pregar o Cristo crucificado (1 Coríntios 1.23). Idolatrar objetos desfaz completamente
o significado do Evangelho de Jesus. O modernismo religioso trouxe muitas
outras inovações para o meio evangélico, inclusive trouxe a cruz para cima dos
púlpitos.
Igrejas de preto, o quê é e porquê? O preto
lembra o pecado, a tristeza, o velório e a dor.
Em contrapartida observo que alguns centros
de umbanda estão usando o branco em seus salões envidraçados com muita
luminosidade para que os transeuntes enxerguem do lado de fora o que passa no
lado de dentro; no réveillon todos são incentivados a vestirem-se de branco, na
maioria das celebrações espiritistas de qualquer linha branca ou de outras
cores, as vestimentas e indumentárias são brancas. Enquanto isso nós, os
evangélicos, nos escondemos na escuridão para que os de fora não enxerguem o
que se passa no lado de dentro de nossas reuniões de cultos e louvores a Deus.
Será que os Cristãos estão com vergonha de
serem identificados como cristãos ou estão com vergonha do seu comportamento
diante da sociedade e não podem ser identificados como membros de uma igreja
evangélica?
Fica aqui minha observação. Respeito a
opinião de cada pastor, de cada líder religioso e proponho que sigam na direção
que Deus lhes deu neste mundo de novas ideias sem que se dilua a mensagem do
evangelho.
Não substitua a mensagem da verdade por
outras mensagens que, por mais bonitas e mais bem preparadas que sejam, não vão
levar as pessoas ao arrependimento e à conversão a Cristo Jesus.
Ficaria contente se nestes templos pretos e
sem luminosidade, os pastores pregassem contra o pecado, falassem da
necessidade de arrependimento, da necessidade da purificação pelo sangue de Jesus.
Se os pastores levassem as pessoas a mudarem de vida para que sejam libertas
dos demônios e batizadas no Espírito Santo, se houvesse manifestações
demoníacas nos cultos o que é raridade hoje e se parassem de pregar sobre
autoajuda e conclamassem seus ouvintes a uma mudança radical de vida, repito,
se tudo isso ocorrer dentro de um ambiente preto e lúgubre, voltarei atrás no
que escrevi, mas, de maneira geral e na maioria das vezes muda-se a cor do templo e muda-se também a
“cor” do evangelho, tudo para a glória do homem e não para a glória de Deus.
Um conhecido pregador e avivalista disse algo
muito importante ao lembrar que o que transforma o homem não são as inovações teológicas
e mudanças doutrinárias mais convenientes a si mesmo e aos seus ouvintes mas a
verdadeira transformação vem de um coração quebrantado e arrependido diante de
Deus.
O fato é que muitos gostariam de unir igreja
e palco, baralho e oração, danças e ordenanças, políticos e púlpitos, corrupção
e santificação, usos, costumes e vaidade,
céu e inferno, riquezas e luxúria etc,
tudo em nome da modernidade e da modernização da Igreja e do evangelho. Porém o
evangelho de Jesus nunca mudou e nunca mudará, quem tem que mudar é o homem e
se converter de verdade ao Senhor Jesus.
Se nos encontramos incapazes de frear essa
enxurrada de desrespeito à Deus, podemos, ao menos, prevenir os homens quanto à
sua existência e suplicar que fujam dela, pratiquem a palavra de Deus, preguem
a palavra de Deus. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho
é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhes tragam
prazer e satisfação, tudo em nome da felicidade. Na falta de pão, se alimentam
com cinzas, rejeitando o caminho do Senhor e seguem avidamente pelo caminho da
tolice.
O que é mentoria e o que você precisa saber
antes de contratar uma sessão
O que é mentoria? É uma inovação de
iniciativa avançada e comercial que adentra nas igrejas transformando-as em
empresas lucrativas de cunho religioso para que aumente suas rendas e seus
lucros como em qualquer empresa de qualquer ramo comercial, industrial, etc;
teem que dar lucros, se não der lucros, troca-se os administradores.
Poderíamos resumir a mentoria da seguinte
forma: alguém com mais experiência profissional em determinada área transmite
conhecimento para alguém com menos experiência. A Mentoria é muito usada para
aplicação em todos os ramos da área comercial, bancária, bolsa de valores e
mais recentemente adentrou nas igrejas assim como o coaching, sendo
concorrentes um do outro e às vezes funcionando dentro do mesmo conceito dentro
das igrejas e ministérios.
Nesse processo, todo o aprendizado se dá por
meio da relação mentor-mentorado. Geralmente a mentorial é realizada através de
contratação por um tempo combinado entre as partes.
Quem ocupa a posição de mentor é sempre uma
pessoa especialista em determinada área, com vasta experiência de mercado e
resultados acumulados em sua carreira profissional. Ao assumir essa posição, se
mostra disposto a repassar seus conhecimentos obtidos ao longo de sua
trajetória de amplas experiências
Já o mentorado é um indivíduo que deseja
aprender com a experiência do seu mentor para se fortalecer pessoal e
profissionalmente e, enfim, alcançar maiores e maiores resultados.
Diferente de um curso ou treinamento, a
mentoria é personalizada. Isso porque o papel do mentor, durante uma mentoria,
não é discutir assuntos genéricos e abrangentes. Este deve se posicionar como
um guia para questões específicas do mentorado, instruindo-o na resolução de um
problema ou promovendo a aquisição de um aprendizado necessário.
Por ser alguém mais experiente, o mentor
consegue entender a fundo a situação particular do mentorado. Partindo disso,
compartilha vivências que se relacionem com essa situação e traz orientações
relevantes e aplicáveis.
Como a mentoria funciona na prática?
O processo é conduzido por meio de
questionamentos por parte do mentor, que também oferece sugestões, propõe
provocações e compartilha experiências que possam contribuir com o andamento da
mentoria.
Lembre-se: o mentor é um profissional que
pode agregar muito valor com a sua própria experiência profissional, que
envolve tanto os seus grandes acertos, quanto seus maiores erros.
O conhecimento que o mentor transmite, no
intuito de impulsionar e acelerar a carreira do mentorado, foi resultado de
anos em campo, errando, aprendendo e melhorando. Ele é aquele que um dia andou
para que outros pudessem correr.
Em todo caso, a mentoria é uma conversa.
Portanto, mesmo que o mentor seja a figura com mais experiência, o mentorado
tem pleno espaço para tirar quaisquer dúvidas e os tópicos discutidos sempre
serão referentes ao momento profissional específico desse mentorado.
Inclusive, vale ressaltar que uma mentoria
pode acontecer em apenas uma conversa ou se estender para uma série de
encontros. Tudo depende da demanda do mentorado.
Qual o papel da mentoria no sucesso de
startups e grandes corporações?
Por que será que algumas empresas parecem ter
profissionais mais qualificados que outras e, consequentemente, alcançam mais
rápido as suas metas de crescimento? Será que é apenas uma questão de mau
recrutamento?
Na verdade, não é bem assim.
Segundo pesquisas da Harvard Business
Review, 75% dos colaboradores de empresas estão insatisfeitos com o programa de
capacitação de onde trabalham, e apenas 12% conseguem realmente aplicar no dia
a dia coisas que aprenderam em cursos ou treinamentos que a empresa
disponibilizou.
Muitos empreendimentos bem-sucedidos já
notaram a insuficiência dos programas de treinamento convencionais e, por isso,
fogem da regra de aprimorar as habilidades dos times por meio de cursos e
treinamento com pouca aplicabilidade no dia-a-dia.
A maioria esmagadora desses empreendimentos,
desde startups até grandes corporações, passou a utilizar a mentoria como
processo inovador de desenvolvimento de pessoas, visando preparar seus
colaboradores no enfrentamento dos desafios do cotidiano empresarial.
Inclusive, uma pesquisa da Forbes apurou que
mais de 71% das empresas da Fortune 500 possuem programas de mentoria para
desenvolvimento organizacional.
Nesse mesmo sentido, um estudo da
Endeavor mostra que 92% dos empreendedores acham que a presença de um
mentor impactaria diretamente no crescimento das suas empresas.
Essa mudança é resultado da constatação de
que a troca de experiências que a mentoria permite é uma das alternativas mais
eficazes para instruir profissionais na resolução de problemas de forma
estratégica, eficiente e humana.
Afinal, qual o grande diferencial das
mentorias?
Os cursos e treinamentos convencionais são
feitos de maneira excessivamente técnica e com conteúdo extremamente
abrangente, trazendo conceitos teóricos que nem sempre serão ou terão
aplicabilidade prática imediata para o profissional.
Já a mentoria é um processo personalizado,
que responde a dúvidas específicas do próprio mentorado e se preocupa em
analisar a real situação profissional que este enfrenta, indo direto no seu
ponto de dificuldade.
Além disso, as soluções trazidas na mentoria
não vieram apenas do âmbito teórico, mas sim das experiências prévias do
mentor, seus acertos e seus erros, o que enriquece muito o aprendizado.
Imagine, por exemplo, um curso de capacitação
para gerente. Provavelmente, a carga horária das aulas será preenchida com
discussões sobre recrutamento de pessoas, comunicação interna, e mais outros
assuntos abrangentes da área.
A questão é: será que isso é suficiente e
realmente eficaz para uma pessoa que domina os conceitos gerais de gestão, mas
tem uma dificuldade específica em desenvolver liderança, por exemplo?
Se imagine na posição deste futuro gerente.
Não seria melhor ter a liberdade de tirar dúvidas sobre o cargo baseado em suas
próprias dificuldades e pedir conselhos para alguém que viveu algo semelhante e
pode, de fato, ajudar?
Não nos entenda mal. É claro que os conceitos
gerais devem ser seguidos e são de grande ajuda. Mas você concorda que de nada
adianta se não puderem ser colocados em prática?
Algumas coisas vão além do papel e exigem
conhecimentos mais palpáveis, com respostas melhor direcionadas. Por isso, a
oportunidade de aprender com quem já sabe, que já errou e já acertou, deve ser
levada em consideração.
Existem, inclusive, outras ferramentas de
desenvolvimento pessoal e profissional no mercado, com algumas similaridades à
Mentoria. É o caso do processo de coaching, consultoria e tutoria. Para sanar
quaisquer dúvidas e permitir que você escolha a que melhor se encaixa ao seu
momento, vamos explicar rapidamente a diferença entre elas.
Mentoria x Coaching
No processo de coaching, o foco está muito no
emocional e no comportamento. A função do profissional desta área é trabalhar o
psicológico da pessoa para que ela possa estar mentalmente preparada para
dificuldades pessoais e profissionais. Por meio de metodologias, técnicas e
ferramentas da própria modalidade coaching, busca-se apoiar a pessoa a ter
reflexões de autoconhecimento e novos insights sobre sua vida e carreira.
Mentoria x Consultoria
Além do coaching, existe o consultor, que
possui uma função relativamente parecida, mas com uma diferença: enquanto o
coach trabalha o psicológico e o emocional para inspirar as pessoas a executar,
o consultor busca executar junto.
Mentoria x Tutoria
O tutor é um profissional muito próximo a um
professor. Ele sabe como executar e estudou para ter uma didática. Explica para
as pessoas como fazer, mas sem se comprometer com o resultado final.
Então, por que escolher a mentoria?
A mentoria é uma ferramenta extremamente
completa por unir todas essas três outras ferramentas de desenvolvimento:
coaching, consultoria e tutoria.
O mentor é um especialista que estudou,
executou e sabe ensinar. Sua didática envolve transformar todo esse
conhecimento em informações práticas de aprendizagem para o seu mentorado.
Ao mesmo tempo, a figura do mentor inspira no
mentorado um sentimento de liderança empática, estimulando-o a tomar melhores
decisões em sua vida profissional.
O método que transforma o mentor em um
verdadeiro guia.
Ninguém começa algo sem saber qual seu
objetivo final. E isso não seria diferente com a mentoria.
Antes de entrar em contato com um potencial
mentor, você precisa esclarecer ao máximo em sua mente qual o seu objetivo com
essa mentoria, pois isso permitirá que as perguntas e respostas sejam mais
direcionadas e que um plano de ação com metas específicas e assertivas seja
criado.
Chamamos esse objetivo de GOAL e você pode
defini-lo segundo um método chamado SMART. Isso significa que o seu objetivo
precisa ser específico (Specific), mensurável (Measurable), preciso (Accurate),
realista (Realistic) e com prazos claros (Timely).
Parece complicado, né? Mas, na verdade, é bem
simples e tem tudo a ver com o que já explicamos sobre a mentoria ser um
aprendizado individualizado.
O objetivo definido estabelece em qual lugar
você quer chegar. O próximo passo é entender quais obstáculos estão no seu
caminho. Portanto, algumas perguntas devem ser respondidas antes de iniciar seu
processo de aprendizagem:
Quais são as minhas metas?
O que eu quero desenvolver? O que eu preciso
desenvolver?
Onde eu quero focar neste momento?
Onde quero chegar com a mentoria?
Quais obstáculos me impedem de dar um passo
na minha carreira?
O que eu busco de diferente?
Tenha em mente que, ao encontrar essas
respostas é importante contextualizá-las para que o mentor consiga saber
exatamente como te ajudar.
Durante a mentoria, um bom mentor te ajudará
a chegar nesse objetivo e junto com você definirá o quão longe você pode ir
baseado na experiência dele e na sua realidade.
Em alguns casos, essa relação pode ser feita
de forma constante, com o mentor acompanhando o mentorado em mais de um só
encontro, até que o mentorado se sinta seguro o suficiente para seguir com esse
aprendizado por conta própria.
Vimos acima vários tópicos sobre coching,
mentoria, tutorial, etc, nada disso substitui o evangelho pleno do Senhor Jesus
que, através do Espírito Santo nos ensina, nos instrui e nos incentiva a
realizar a obra de Deus. Ensinos doutrinários e capacitação para a obra de Deus
são bem conhecidos dos obreiros nas escolas bíblicas para obreiros, reuniões
ministeriais onde são ensinadas matérias de incentivo aos obreiros ávidos por
ganhar almas para o Senhor Jesus como no início da Igreja dos apóstolos em Atos
dos apóstolos.
O evangelho do entretenimento só alegra a
carne.
“Que fareis pois, irmãos? Quando vos
ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua,
tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. (1 Coríntios 14:26).
Nunca o mundo esteve tão religioso, e as
igrejas tão mundanas. Não se faz mais distinção entre shows e cultos de
“adoração” a Deus. Em algumas reuniões, os jovens utilizam gritos
característicos das torcidas de futebol, como “Ê-ô, ê-ô, Jesus Cristo é o Senhô
ô ô ô ô ô ô ô rrr” ou “Eu já falei, vou repetir, é Jesus Cristo que comanda
isso aqui!”, além de dançarem ao som de ritmos pra lá de “vibrantes” e
extremamente extravagantes.
Há igrejas cujo púlpito é uma prancha
de surf e outras que o púlpito é um ringue de luta livre e artes marciais,
frequentadas por jovens que, nos “cultos”, vestem bermudas, calçam chinelos esotéricos
além de exibirem tatuagens e piercing. Para arrecadar fundos extras,
algumas denominações realizam festas similares às juninas, permitindo que seus
membros dancem as tais quadrilha no “arraiá evangélico e no arraiá do jesusão ”.
E há até igrejas que promovem uma espécie de “Halloween Evangélico”, dia das
bruxas dos evangélicos, alterando o nome para “dia do Elohin”, fazem e
participam do carnaval evangélico como se Jesus aceitasse estas orgias mundanas
de profanação.
O que é o evangelho do entretenimento?
O evangelho do entretenimento tem
transformado os cultos que deveriam ser dedicados única e exclusivamente a Deus
em meros ajuntamentos para pular, gritar, dançar, assobiar, fazer “trenzinho”,
cantar, cantar e cantar e cantarolar aos ritmos e aos gritos frenéticos.
Trata-se de um evangelho “sem limites”, que pode ser comparado ao “fermento” dos
Fariseus (Marcos 8:15), assim como os herodianos que eram liberalistas,
modernistas, secularistas, irreverentes e fiéis às piores fases da tradição do Catolicismo
Romano.
Nos “cultos-shows” não há espaço para a
exposição da Palavra de Deus e muito menos para Deus, quem tem que ser honrado
e adorado é o ministrador do show e o seu grupo ou banda de louvor. Em muitas
dessas reuniões de “adoração extravagante”, expressão muito em voga na
atualidade , a pregação, quando ocorre, é uma rápida palestra motivacional nos
moldes já mencionados acima, voltada para o bem-estar dos espectadores, e não
uma exposição da sã doutrina. Tudo é feito a fim de agradar e entreter a
“galera” que masca chiclete o culto todo. Usam roupas, quer dizer, quanto menos
roupas melhor ainda, e muitos nem percebem que estão com roupas indecentes,
transparentes, rasgadas, apertadas ao extremo no corpo, para ficar bem sexy à
vista do sexo oposto.
Imaginemos como o apóstolo Paulo reagiria em
seu tempo se os crentes fossem aos cultos em busca de entretenimento e de prazer
e felicidade unicamente material e pessoal.
O apóstolo Paulo, que sempre combateu a
desordem, deu as seguintes instruções sobre a Ceia do Senhor: “…se algum tiver
fome, coma em casa, para que não vos ajunteis para condenação”, (1 Coríntios
11:34). E, quanto aos dons espirituais, enfatizou: “…faça-se tudo decentemente
e com ordem”. (1 Coríntios 14:40), ou seja com decência e com ordem é que a
Igreja deve se apresentar ao Senhor no templo.
Jesus expulsou os mercadores, mercenários,
que estavam comercializando dentro do templo.
Mateus 21:12-17 NVI
Jesus entrou no templo e expulsou todos os
que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as
cadeiras dos que vendiam pombas, e lhes disse: “Está escrito: ‘A minha casa
será chamada casa de oração’; mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de
ladrões’”. Os cegos e os mancos aproximaram-se dele no templo, e ele os curou.
Mas, quando os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei viram as coisas
maravilhosas que Jesus fazia e as crianças gritando no templo: “Hosana ao Filho
de Davi”, ficaram indignados, e lhe perguntaram: “Não estás ouvindo o que estas
crianças estão dizendo?” Respondeu Jesus: “Sim, vocês nunca leram: “ ‘Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor’”? E,
deixando-os, saiu da cidade para Betânia, onde passou a noite.
Os vendilhões do templo continuam comprando e
vendendo suas mercadorias, agora com outros nomes e idéias.
Uma das cenas bíblicas que quase nunca ganha
destaque na fala dos religiosos é a dos "vendilhões do templo", (João
2,13-25). Trata-se da passagem em que Jesus Cristo expulsa os vendedores que
ocupavam o templo, que é a Casa do Senhor. Na verdade, Ele fez isso duas vezes.
Na primeira vez, alguns meses depois de ser
batizado, Jesus foi para Jerusalém, onde havia uma multidão para comemorar a
Páscoa, quando o hábito era oferecer sacrifícios de animais, atraindo várias
pessoas que aproveitavam a oportunidade para vender animais aos fiéis que
chegavam a Jerusalém.
Então, quando Jesus chegou ao templo, logo
observou vendedores de ovelhas, bois e pombas, pessoas que estavam lá apenas
com o propósito de ganhar dinheiro. O Filho de Deus não deu conversa com
ninguém, pegou umas cordas e fez um chicote, com o que colocou as ovelhas
e os bois para fora do templo. Depois derrubou as mesas dos vendedores e
jogou as moedas deles no chão.
Visivelmente irritado, Jesus disse para os
homens que vendiam pombas: "Tirem tudo isso daqui! A casa do meu Pai não é
lugar pra ficar comprando e vendendo coisas!", deixando todos surpresos
com o que estavam vendo. Três anos depois, a cena se repetiu. Jesus foi ao
templo e expulsou os vendedores de novo, pedindo que todos respeitassem a Casa
de seu Pai.
Dois mil anos depois, os vendilhões do templo
não apenas seguem, bem como sofisticaram os modos e as “mercadorias”, agora vendem
milagres, idéias para ficar rico, dentre outras coisas. Eles não vendem mais
animais para sacrifícios, nem bugigangas e nem comidas. Nem cartela de bingos,
em quermesses no fundo das igrejas Agora
os próprios pastores vendem a fé para pessoas desesperadas ou que foram
doutrinadas, vendem danças e coisas nas barraquinhas de festas juninas dentre
outras coisas, sem o menor temor de Deus .
Esses religiosos vendilhões adoram explorar a fé do povo. Antes a Igreja Católica vendia
indulgências, em que pessoas de posse compravam a remissão absoluta dos seus
pecados e, por conseguinte, as penas temporais, tanto em vida quanto na morte,
garantindo assim seu "pedaço de terra" na eternidade.
Agora a bandalheira está mais sofisticada.
Jesus teria dificuldade para repetir a cena do chicoteamento, chutando o balde
e derrubando as mesas. Ele teria que chicotear os próprios pastores vendilhões
que enganam suas ovelhas temerosas por arderem no fogo eterno do inferno. E não
se trata apenas de desviar os dízimos ou de tomar os bens dos mais miseráveis
enganados pela promessa de uma prosperidade que só enchem os bolsos dos
vendilhões.
Acabou o temor a Deus.
Muitos músicos, em nossos dias, orientados
pelos propagadores desse falso evangelho, essencialmente comercial e também
voltado para as preferências humanas, imitam os intérpretes mundanos,
secularizando cada vez mais a liturgia do culto. Mas Deus não mudou, a Sua
Palavra é a verdade. E nela está escrito: “Guarda o teu pé, quando entrares na
Casa de Deus…”. (Eclesiastes 5:1).
Usam uma música incompreensível que é cantada
repetidamente nestas reuniões.
É impossível imaginar o mundo sem a música.
Ela está presente em todos os lugares, no rádio, televisão, cinema, discotecas,
atividades políticas e cívicas, eventos sociais ou desportivos, comemorações,
funerais, etc. A música, além de ser a linguagem universal da humanidade, é uma
ciência e uma arte. Daí o salmista ter dito: “…tocai bem, técnica, e com júbilo,
arte”, (Salmos 33:3).
O vocábulo latino “musica” vem da
terminologia grega mousiké, que significa, “a arte das musas”. Na
mitologia grega, há nove musas que patrocinam as ciências e as artes:
Calíope (poesia épica), Clio (história),
Euterpe (música), Melpômene (tragédia),
Tália (comédia), Urânia (astronomia),
Érato (poesia
amorosa), Terpsícore (dança) e Polímnia (hinos).
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a
música é a arte e a técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido.
Agradável, não em relação ao gosto musical, mas no que diz respeito aos bons
efeitos que ela deve causar ao ouvido humano. Para isso, a música precisa ser
composta de emissões vibratórias com frequências bem definidas, que podem ser
capturadas pelas limitações fisiológicas do ouvido. A limitação dos ouvidos humanos
para não serem prejudicados é de até 80 (oitenta) decibéis.
Para o seguidor de Cristo, a música é muito
mais que uma ciência, uma arte ou forma de expressão. É um meio pelo qual se
adora ao Senhor, seja através dos cânticos, seja mediante a execução de
instrumentos musicais, (Salmos 100, 150). Como servos de Deus, devemos cantar
ao Senhor um cântico novo e adorá-Lo na beleza de Sua santidade. (Salmos
96:1,9).
Música profana na Casa de Deus? Pode isso?
Conquanto a música, uma das primeiras artes
da civilização, seja atribuída a Jubal, filho de Lameque (Gênesis 4:21), ela
teve origem no Criador, (Jó 38:7).
Os seres angelicais ocupam-se da verdadeira
adoração a Deus por meio da música. (Lucas 2:13,14; Apocalipse 5:7-14).
Na terra, o cântico com música sacra é uma
das tarefas mais sublimes dos servos do Senhor. (Salmos 149:1). E o louvor
continuará sendo executado por toda a eternidade: “… o seu louvor permanece
para sempre”. (Salmos 111:10). O louvor a Deus é considerado música sacra. Entretanto,
nesses últimos dias, até a música secular está corrompida. Estilos românticos,
sentimentais, artistas e folclóricos dão lugar a agressivos, frenéticos,
lascivos e erotizantes ritmos, como o funk dos morros cariocas até
o axé baiano, dentre outros. Essa deturpação diabólica, infelizmente,
atinge as igrejas e os ministros de louvor devem pesquisas melhor para louvar a
Deus em espírito e em verdade. Um amigo um dia passando em frente a uma “igreja
evangélica” ouviu e viu os batuques
pulos e iluminação à base de velas, daí me perguntou de lá tinha mudado
para terreiro de macumba; no entanto, lamentavelmente fui constatar que a
igreja evangélica tinha se modernizado e adotado aquele padrão para seus fiéis.
Infelizmente a música sacra vem sendo
submetida a uma dessacralização maciça e isso é uma forma de apostasia da fé. (1
Timóteo 4:1).
Dessacralização é o ato ou o efeito de
subtrair, diminuir o caráter sagrado. É sinônimo de profanação, (2 Timóteo
3:2; Hebreus 12:6). No caso da música sacra, é desprovê-la dos elementos
relacionados com o louvor a Deus, tornando-a vulgar, secular, mundana, como
qualquer outra, chamando a atenção para os músicos e cantores, e não para
Jesus, o único digno de louvor, (Salmos
48:1). Lembre-se de que o Senhor habita entre os louvores, e não entre os
cantores e músicos, muito embora Ele esteja presente onde há um verdadeiro
louvor a Deus e um verdadeiro adorador que o adore em espírito e em verdade.
(Salmos 22:3).
Embora Deus seja o autor da musica, isso não
significa que todos os estilos musicais sejam dEle. A música é como o alfabeto.
Por meio dele escrevem-se com as mesmas letras mensagens boas ou ruins; cristãs
ou satânicas. Da mesma forma, compõe-se, com as mesmas notas, músicas próprias
para o louvor ou impróprias; sacras ou profanas.
Hoje temos cultos afro nas igrejas
evangélicas e carnaval de Jesus. A liberdade religiosa deve ser protegida
sempre. Mas como podemos interpretar uma ação coletiva, que descaracteriza uma
festa nacional, que tem raízes tradicionais afro-brasileiras sem perder o
foco da adoração a Deus? Não tem jeito de Deus operar em lugares que o culto é
deturpado.
Esta postura ataca o modo de ser e existir da
parte da sociedade mais aviltada em seus costumes e em seu jeito de comemorar.
O povo negro brasileiro assim como todos os outros de outras cores e etnias são
todos bem vindos nas igrejas evangélicas. Cujo povo tem se mostrado tão fiel ao
Senhor Jesus sempre realizando um louvor e adoração inigualável diante de Deus,
não importando na cor das pessoas.
É sabido que o samba, o candomblé e outras
manifestações populares negras têm a presença de pessoas brancas, indígenas e
orientais, mesmo sendo de origem negra, e é salutar; o Brasil tem gente de
quase todas as raças e cores do mundo inteiro, por isso é um povo abençoado por
Deus, todos se respeitam mutuamente.
Mas indigno é desrespeitar os
princípios destas manifestações cultural de origem e culto afro, aviltando e
tentando apagar, de modo pervertido, usando dogma cristão evangélico que
conflita com a liturgia do festejo. O louvor a Deus é incomparável em sua
essência e não se mistura com nada deste mundo, Deus faz a diferença e se
agrada do perfeito louvor de um coração puro diante do Senhor Jesus.
Pontos que afastaram as igrejas evangélicas
do verdadeiro culto à Deus.
Tento não me concentrar tanto ou por muito
tempo nas coisas desanimadoras que vejo, simplesmente porque penso que devo ser
cuidadoso para não me tornar ressentido quanto à estas tendências dentro das igrejas.
Nossas preferências musicais e nossa
tendência nativa regional já é suficiente para sermos vigilantes quanto ao
assunto. Mas, é verdade que há muitas coisas para causar preocupação. O apóstolo
Paulo escreveu em 2 Coríntios 4:1-6 um texto bíblico que nos ensina muito e tem
servido como um guia para quem quer agradar a Deus. Paulo diz que ele renunciou
não somente os caminhos vergonhosos ou dissimulados, mas que ele também não
“faz” algo simplesmente porque “funciona”. Em vez disso, ele expõe a verdade, e
o faz de tal forma que a verdade do Evangelho e sua própria integridade estejam
claras. Por outro lado, nós nos tornamos uma igreja muito pragmática; temos uma
sede pelo tamanho, quando o maior é visto como o melhor.
Nós também temos semeado um culto à
personalidade humana e ao presente século e não ao Senhor Jesus que nos redimiu.
Temos visto materiais de indicação à vida ministerial declarando sem rodeios
que eles, a congregação ou o ministério, precisam de um “comunicador
extraordinário” para ser seu ministro, para “reinar", “para presidir” sobre o rebanho. Esquecem-se que quem chama
alguém para o episcopado é o Senhor Jesus que busca o melhor dentre os que
desejam o episcopado. O apóstolo Paulo escreveu que “quem deseja o episcopado,
excelente obra deseja”. Muita da nossa filosofia tem de fato se tornado muito
mundana e as pessoas, com raras exceções escolhem sempre com os seus olhos e
segundo seus interesses e não com o coração diante de Deus.
Uma evidência recente disto está na
tranquilidade com que alguns cristãos hoje falam sobre “a qualidade do nosso
culto”, ou seja querem impor limites ao Espírito Santo nos cultos. Mas ao
contrário de seus antepassados que cultuavam a Deus diuturnamente, eles cultuam
somente uma vez no domingo. Muitos pastores sabem que um culto noturno não
teria muita presença por todos os tipos de razões que eu acho que não serviriam
diante do Deus do universo que é digno de ser louvado e adorado, por toda
eternidade. Você já se perguntou sobre o que Ele, Deus, pensa da qualidade dos
nossos cultos?
Também é preocupante que estamos vivendo na
era em que somos ministrados pelo líder de louvor, do líder dos jovens, da
líder das irmãs, do líder dos varões ao invés de todos sermos ministrados pelo
Pastor Presidente da Igreja onde congregamos e não pelo pregador convidado para
algum evento.
Será que o quê fazemos e sobre o quê falamos,
infelizmente e geralmente sobre nós mesmos, têm prioridade sobre Deus falar
conosco? Aqui temos que aprender um princípio de autoridade, o cantor canta, os
líderes de departamentos, lideram seus departamentos, os pregadores convidados,
pregam, mas quem ministra a doutrina é o pastor da igreja ou do ministério.
Novamente vemos a falta da oração e da igreja
que ora, como tem feito falta na obra de Deus a igreja que ora. Isto é o mais
preocupante na realidade da vida da igreja, por esta razão temos construído
templos luxuosos, igrejas aparentemente fortes em sua estrutura física,
grandes, bem sucedidas e ativas, porém fracas espiritualmente, com grande
relaxamento dos compromissos com Deus e com a doutrina sadia contida nas páginas
da Bíblia Sagrada e no exemplo da Igreja dos tempos dos apóstolos. Hoje muitas das
igrejas nunca se congregam para orar. Ressalto, nunca. Sempre as reuniões e
cultos teem outros objetivos e não o de orar.
Isso indica que se observarmos com cuidado
sobre a vida da igreja, estamos em falta com Deus e com uma comunidade de
crentes que às vezes gostariam de orar mais para ter mais comunhão com Deus.
Por outro lado, a marca do verdadeiro
espírito apostólico na igreja é que nos entreguemos juntos à oração e à Palavra
(Atos 6:4). Não me espanta que “crescia a palavra de Deus, e se multiplicava o
número dos discípulos”, (Atos 6:7). Sendo assim, não deveria nos surpreender
que enquanto muitas igrejas veem o crescimento, geralmente este crescimento é
uma reposição de números, não de conversões. Desejo fortemente que nossas
igrejas aprendam a manter as coisas principais no centro, que aprendamos a
sermos verdadeiras igrejas, calorosos companheiros de oração, de ensino e ministração
do Evangelho, e de amor mútuo genuíno. No final do dia, tal Igreja só precisa ser
casa de oração para que visitantes sintam que essa é uma completa e sempre nova
realidade para que o perdido pecador seja sempre bem vindo na casa do Senhor.
Tudo isso com muita gratidão e muita oração.
“muita oração, muito poder; pouca oração,
pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder”.
A igreja do Senhor Jesus precisa orar mais para
voltar ao primeiro amor e dar glórias a Deus para ser cheia do poder e da unção
do Espírito Santo de Deus.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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