segunda-feira, 27 de abril de 2020

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

Não há, nunca houve e não haverá um homem mais simples, porém o homem mais sábio que já pisou nesta terra. Ele é Jesus, “O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.   Apocalipse 19:16.

Os sábios e os entendidos de todos os tempos sempre pesquisaram sobre a pessoa de Jesus Cristo o Messias e a Sua história de vida terrena.

Vamos analisar nesta postagem o mais importante dos relatos e dos fatos históricos de todos os tempos sobre a pessoa de Jesus Cristo na ótica dos mais renomados historiadores dos fatos verídicos verificados em suas pesquisas, muitas delas vividas no tempo dos acontecimentos.


Num debate promovido pelo diretório central de estudantes de uma universidade no meio-oeste dos Estados Unidos, uma candidata de Nova Iorque ao Congresso Americano, pelo Partido Trabalhista Progressista (marxista), disse em seus comentários iniciais: “Os historiadores de hoje têm agido muito bem, rejeitando a historicidade de Jesus…”.

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo (mas felizmente ela disse aquilo, pois logo depois os estudantes iriam perceber que ela não tinha se preparado para falar sobre história), diz um perplexo historiador participante, e continuou: Aconteceu de justamente naquela ocasião eu ter comigo as anotações e dados apresentados a seguir, de modo que pude usá-los em minha refutação. Certamente não são os historiadores (talvez sejam uns poucos economistas) que propagam a teoria do “mito de Cristo” acerca de Jesus.

Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou: Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um mito de Cristo, mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um mito de Cristo.

Otto Betz conclui que nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus.

Fontes Cristãs que Favorecem a Historicidade de Jesus.

Documentos probatórios sobre o Novo Testamento.

John Montgomery indaga “O quê, então, um historiador sabe a respeito de Jesus Cristo? Antes de mais nada, ele sabe que os documentos do Novo Testamento são confiáveis, podendo oferecer uma descrição fidedigna de Jesus. Também sabe que não pode se desfazer de maneira racionalista dessa descrição, seja por um raciocínio tendencioso, por pressuposições que refletem uma tendência filosófica, ou por manipulação literária”.

O que disseram os pais da igreja.

Policarpo, Eusébio, Irineu, Inácio, Justino, Orígenes, etc.


Fontes Não-bíblicas que Favorecem a Historicidade de Jesus.


Cornélio Tácito (nascido em 52-54 A.C.).

Historiador romano, governador da \sia em 112 A.D., genro de Júlio Agrícola, que foi governador da Grã-Bretanha em 80-84 A.D., ao escrever sobre o reinado de Nero, Tácito refere-se à morte de Cristo e à existência de cristãos em Roma: “Mas nem todo o socorro que uma pessoa poderia ter prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia e da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma”. (Anais XV.44).

Sulpício Severo (Crôn. ii. 30.6) preservou um pequeno trecho das Histórias, de Tácito, onde este, ao tratar da destruição por fogo do templo de Jerusalém em 70 A.D., faz uma outra referencia ao cristianismo.

Luciano de Samosata.

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como “…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou”. (O Peregrino Passageiro).

Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.


Flávio Josefo.

Flávio Josefo (nascido em 37 A.D.) um dos mais conhecidos historiadores do meio acadêmico sobre a vida e a pessoa de Jesus no meio dos Hebreus e outros povos.

O historiador judeu Flávio Josefo tornou-se fariseu aos 19 anos de idade; no ano 66 estava comandando as forças judaicas na Galileia. Num texto de autenticidade bastante questionada, ele afirma: “Por essa época surgiu Jesus, um homem sábio, se é que é correto chamá-lo de homem, pois operava obras maravilhosas, e era um mestre que fazia as pessoas receberem a verdade com prazer. Ele congregou junto a si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo, e quando Pilatos, por sugestão dos principais líderes dentre nós, condenou-o à cruz, aqueles que desde o início o amavam não o largaram; pois ele tornou a aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, tal como os profetas de Deus haviam predito essas e mais dez mil outras coisas a seu respeito. E a tribo dos cristãos, que tem esse nome devido a ele, existe até hoje”. (Antiguidades xviii.33 início do segundo século).

O texto em árabe dessa mesma passagem é o seguinte: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabia-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que Ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que Ele estava vivo; dessa feita, talvez Ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatam maravilhas”.

“O trecho acima encontra-se no manuscrito em árabe que tem o título ‘Kitab Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al Mutawwaj Bi-Anwa Al Falsafa Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa”. Uma tradução aproximada desse título é : “Livro da História Dirigida por Todas as Virtudes. Coroada com Várias Filosofias e Bendita pela Verdade do Conhecimento”.

Esse manuscrito, de autoria do bispo Apápio (século décimo), possui uma seção que assim começa: “Temos descoberto em muitos livros dos filósofos que eles se referem ao dia da crucificação de Cristo”. Ele então apresenta uma lista, bem como cita trechos, das obras antigas. Algumas obras são conhecidas dos estudiosos modernos, outras não. 8/s. p.

Também encontramos em Josefo uma alusão a Tiago, o irmão de Jesus. Em Antiguidades XX 9:1 ele descreve a conduta do sumo-sacerdote Anano: “Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judeus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados”.


Suetônio (120A.D.).

Um outro historiador romano, oficial da corte de Adriano, escritor dos anais da Casa Imperial, diz: “Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma”. (Vida de Cláudio, 25.4).

Escreve também: “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica”. (Vidas dos Césares, 26.2).

Plínio Segundo, o Plínio jovem.

Governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Plínio escreveu ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na carta ele explicava que vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Eram tantos os que estavam sendo mortos que tinha dúvidas se deveria continuar matando todos os que se descobrisse serem cristãos ou apenas determinados cristãos. Ele explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”. Na mesma carta ele fala das pessoas que estavam sendo julgadas: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo”. (Epístolas X.96).

Tertuliano 

Jurista e teólogo de Cartago, ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibério e Pôncio Pilatos: “Portanto, naqueles dias em que o nome Cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos”. (Apologia, V.2). Alguns historiadores questionam a historicidade dessa passagem. (Veja também Justino Mártir, Apologia, 1.35.).

Talo, o historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol, o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)”.

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.

Flêgão, um historiador do primeiro século.

Suas Crônicas se perderam, mas um pequeno trecho dessa obra, que confirma a escuridão sobre a terra na hora da crucificação, também é mencionado por Júlio Africano. Depois de comentar a opinião ilógica de Talo sobre a escuridão, Júlio Africano cita Flêgão: “Durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia”.

Flêgão também é mencionado por Orígenes em Contra Celso. (Livro 2, seções 14, 33, 59).

Filôpão (De opif. mund. II 21) diz: “E sobre essas trevas… Flêgão menciona-as em Olimpíadas. (o título do livro que escreveu)”. Ele diz que “Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido… e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César”.


A carta de Mara-Bar Serapião.

F. F. Bruce assinala que existe: “…no Museu Britânico um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo: ‘Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou'”. 2/114.


Justino Mártir.


Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras “‘transpassaram meus pés e mãos” são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos ‘Atos’ que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos”. Posteriormente ele diz: “Poderás facilmente conferir nos ‘Atos’ de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres”. (Apologia 1.48).

Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: “… filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia, a visão de Deus, quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, ‘homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo…’ Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: ‘Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa’. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã”.


Os talmudes Judeus.


ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como “Ben Pandera”.
Talmude Babilônico. Diz: “… e penduraram-no na véspera da Páscoa”.
O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”. Joseph Klausner. um judeu, afirma que “o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus…”.

Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: “Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado ‘por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele’. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa” (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)”.

O Amoa ‘W/a'(“Ulla” foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: “E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: ‘Não o pouparás nem o esconderás’. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil”.

As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia.

O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que “o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica ‘maldito todo aquele que for pendurado’, isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus”.
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: “O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): ‘Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera”.

A isso Klausner acrescenta: “As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: ‘Em apoio às palavras do rabino Yehoshua’ (o qual, na mesma Misná, diz: ‘O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din’). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus…”.

Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. É Eliezer quem fala: “Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei, ‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga, uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão’; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’, isto é de Minuth, “e não te aproximes da porta da residência dela’, isto é, do governo civil”.

Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).

Sobre o texto acima, Klausner comenta: “Não resta dúvida de que as palavras ‘um dos discípulos de Jesus de Nazaré’ e ‘assim Jesus de Nazaré me ensinou’ são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antiguidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes (‘Yeshu ben Pantere’ ou ‘Yeshu ben Pandera’, em vez de ‘Yeshu de Nazaré’) se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome ‘Pantere’ ou ‘Pandera’ se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus”.

A Enciclopédia Britânica.

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: “Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte”.

O que a Bíblia diz sobre a pessoa de Jesus Cristo?
O que Jesus representa em cada livro da Bíblia no Velho e no Novo Testamento?

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp. 2: 9,10,11).

Jesus Cristo é o tema central de toda a Bíblia. Em cada livro Jesus é o centro das mensagens, figuradas ou não. 


1. Em Gênesis Jesus é: A Semente da mulher. (3:15)
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levíticos Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juízes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em 1 Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em 2 Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em 1 Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em 2 Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em 1 Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em 2 Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14).
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2).
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11).
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6).
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25).
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4).
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35).
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1).
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16).
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4).
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16).
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1).
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27).
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14).
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4).
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17).
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12).
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21).
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6).
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2).
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15).
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20).
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17).
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7).
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12).
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2).
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2).
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11).
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10).
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7).
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8).
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4).
46. Em 1 Coríntios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20).
47. Em 2 Coríntios Jesus é: A graça de Deus. (12:9).
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12).
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11).
50. Em Filipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13).
51. Em Colossenses Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19).
52. Em 1Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6).
53. Em 2 Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3).
54. Em 1 Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5).
55. Em 2 Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8).
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11).
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10).
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2).
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17).
60. Em 1 Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7).
61. Em 2 Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11).
62. Em 1 João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8).
63. Em 2 João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9).
64. Em 3 João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7).
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4).
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (19:16).

O que Jesus Cristo é pra você? Faça de Jesus o Senhor e Salvador de sua vida. Aceite-O Agora mesmo e faça sua confissão de fé e Ele te abençoará.

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


segunda-feira, 20 de abril de 2020

O HOMEM MAIS SÁBIO DE TODOS OS TEMPOS

O HOMEM MAIS SÁBIO DE TODOS OS TEMPOS


Sem dúvida nenhuma o mais sábio e o maior dentre todos da humanidade é Jesus Cristo o filho de Deus. Mas dentre os nominados pelos homens e pela Bíblia Sagrada é considerado o sábio Salomão. 

Salomão foi rei dos judeus, considerado o rei de maior sabedoria entre todos, substituiu seu pai, Davi, de quem era o décimo filho. A história dessa sucessão é controversa, constando registros de que ele tenha assumido o trono através da influência de sua mãe, noutros, que, por ser tão impressionante sua inteligência, o próprio pai o teria nomeado.

Assumindo o trono executou inimigos, como o irmão Adonias, a quem pertenceria o trono por direito e um general, que conspiravam contra seu pai, Davi. Seu governo após a morte de Davi foi tido como despótico, mas ele equipou e fortaleceu seu exército, construiu fortalezas e marcou seu nome na história da humanidade como um rei que levou Israel ao máximo poder militar e comercial em relação aos outros países conhecidos daquela época. Também foi protetor das artes e do comércio, tendo sido respeitado e formando boas relações com países vizinhos, como Fenícia, Arábia e Síria, criando uma frota mercante que chegou aos limites até desconhecidos.

Projetou construções incríveis, como o Templo de Jerusalém, que depois passou a se chamar Templo de Salomão. Este, inclusive, foi construído por ele, com segundas intenções, segundo dizem, já que este era um projeto de seu pai, que não conseguiu realizá-lo por ter se envolvido em guerras que tomaram seu tempo. Se Salomão não o construísse, o povo hebreu levaria adiante essa ideia de qualquer maneira, então o rei atendeu aos anseios do povo, enquanto, por outro lado, a destinação foi outra. Seguiu as especificações da construção, mas construiu uma verdadeira escola de saber oculto, como as que vira no antigo Egito, quando lá estivera pouco antes de ser nomeado rei.

Existem dezenas de lendas acerca da construção do Templo, em cada uma das religiões ou seitas que tem em Salomão um detentor de poderes extra-sensorial, ou poderes de magia e conhecimentos fora do comum. Um exemplo: há lendas sobre Salomão dominar “gênios” que o instruíram a descobrir como construir o templo sem barulho de pedras sendo quebradas, o que se atribui ao conhecimento que tinha sobre a seiva que existia já naquela época e que amolecia a superfície das pedras. Tudo isso são lendas e imaginações, porque seu pai o rei Davi lhe deu todas as instruções e todos os materiais e condições financeiras da época para a construção do templo, o qual foi dedicado ao Senhor pelo próprio rei Salomão, ao ser concluído. 1 Reis capítulos 6-9. 

Quanto a isso, não pode haver dúvidas, ele foi um rei extraordinário e com uma sabedoria muito à frente de seu tempo e de seus contemporâneos. Estudou em escolas de mistérios e magias no Egito e, por conta de seus conhecimentos avançados, também construiu importantes obras hidráulicas, como aquedutos para irrigação e abastecimento e reservatórios.

Salomão teve 700 esposas e 300 concubinas, segundo consta, apesar disso, teve tempo para compor obras poéticas, escreveu o Cântico dos cânticos, os livros bíblicos Eclesiastes e Provérbios e o Salmo 72. Quanto à estas autorias existem controvérsias, mas, uma história, contada em Reis I e II, o tornou um célebre juiz, no caso em que duas mulheres disputavam uma criança, ambas afirmando serem a mãe, quando o rei, então, ordenou que cortassem a criança ao meio para que cada uma ficasse com sua parte, já que não chegavam a um acordo. Quando, então, uma das mulheres, em desespero, abriu mão da criança em favor da outra e o rei descobriu, assim, qual era a verdadeira mãe.

Após sua morte, seu reino se dividiu entre Israel e Judá.


O personagem bíblico de grande importância, geralmente deixado de lado pela mídia secular, é o famoso rei Salomão. Sucessor de Davi, seu pai, ficou conhecido como o homem mais sábio da história. Foi ele também quem construiu o famoso templo do Senhor. Entretanto, o final dissoluto de sua vida foi responsável pelo cisma entre Israel e Judá, evento traumático, que mudaria para sempre a vida do povo hebreu. Por que esse personagem tão contraditório é importante? 

Para entender Salomão, é preciso conhecer as duas fases marcantes de sua vida:

Primeira fase: O esplendor de Salomão: rei de coração bondoso, pede a Deus um coração sábio para julgar seu povo. É agraciado não só com isso, mas também recebe todas as riquezas e benesses que o mundo material pode proporcionar.

Segunda fase: A idolatria de Salomão: suas mil mulheres, das mais variadas etnias e religiões, deturpam-lhe a fé exclusiva no Senhor, e conseguem implantar cultos a seus deuses em plena terra de Israel.

O que fez Salomão se transformar de maneira tão radical? Na verdade, nada. Entendo que essa transformação não ocorreu do dia para a noite. Foi um processo de uma vida inteira. Aos poucos, talvez sem perceber, ele foi abrindo precedentes que foram apagando aquele brilho inicial da juventude. Aquele sentimento de dependência total de Deus foi sendo trocado por um outro de auto suficiência. Uma falsa sensação de estar no controle absoluto de seus pensamentos e emoções, enquanto deveria deixar como era antes, tudo no controle de Deus. 

A nossa realidade de hoje também e assim:      é incrível o efeito anestésico que o tempo tem diante de tamanha prosperidade como a teve Salomão. A miséria que antes nos inconformava, agora passa a fazer parte da nossa “paisagem” urbana.

O ardor evangelístico do recém-convertido se converte numa frieza egoísta que se justifica dizendo que “a salvação é pessoal”. A honestidade que até devolvia o troco errado na padaria, agora acredita no lugar-comum do “todo mundo faz assim…”, ou do “rouba mas faz". E por aí vai. Foi isso que aconteceu com Salomão no final de seus 40 anos de reinado.

Não foi à toa que Jesus nos alertou sobre o perigo das riquezas. Elas nos levam à ilusão de acreditar que o dinheiro é capaz de resolver qualquer problema. Assim, quem fica doente acha que não precisa orar, acha que é uma falta de conhecimento das pessoas que se oferecem para orar, acham que é só ir só ir ao seu médico particular que o problema está resolvido. Se não resolver  vão ao hospital mais caro que tem no país, um hospital de referência internacional e pronto. 

Quem faz uma ótima refeição acha que é fruto do seu trabalho e não precisa ser grato a Deus, já que o seu bolso garante a próxima refeição. Dessa forma, Deus começa a não ser mais tão necessário para tais e tais pessoas. Eles mesmos se acham “deuses” e podem conseguir tudo o que quiserem, porque, segundo eles,o dinheiro compra tudo. Só que tem uma coisa, o dinheiro não compra salvação, o dinheiro não compra saúde, o dinheiro não compra sossego e tranquilidade na vida e por aí vai. 

O pior ainda é fazer aquilo que desagrade ao Senhor, seja para o outros mais fraco, mais sensíveis, humilhando os menos favorecidos e se achando capaz de discernir muito bem entre o bem e o mal. Às vezes praticam o mal com muito mais frequência do que antes. 

No caso de Salomão, a sua permissividade para com outros deuses, ou idolatria se preferir qualificar assim, foi uma punhalada na sua própria história. Sua sabedoria excepcional não lhe bastou para entender o tamanho da ofensa ao Senhor Deus dos Hebreus. Esse pecado rachou o reino de Israel em dois, e mais tarde, culminou na quase destruição total do povo Hebreu.

 Dobrar os joelhos a outras “divindades”, “deuses de pedra, de barro, de ferro, de madeira, de bronze,  de prata, de ouro, de pedras preciosas “, são as maiores afrontas que o ser humano pode fazer para com Deus.

Apesar de tudo.

Apesar de tudo, Salomão também é um tipo de Cristo: figura daquele que haveria de vir. A glória de Salomão é uma versão terrena da glória celestial de Jesus. Sua sabedoria é retrato do reto juiz que virá julgar vivos e mortos. Assim como todos de sua época admiraram Salomão, Jesus é admirado há séculos, por todas as filosofias, culturas e religiões. Assim como a rainha de Sabá veio conhecer a sabedoria de Salomão, muitos já foram até Jesus ouvir suas palavras de vida e teem na Bíblia as palavras de vida eterna que Jesus deixou para a humanidade.  Entretanto, Jesus também foi tentado a se prostrar, mas manteve-se firme. Não deixou o tempo afastá-Lo de seu Pai. Até diante da rude cruz, Jesus se abalou, mas, mesmo assim, entregou-se à morte para cumprir os desígnios do Pai.

A vida de Salomão serve como grande alerta a todos nós. O sucesso terreno não significa que tudo está garantido. As riquezas podem vir das mãos de Deus, mas podem nos afastar dele, se depositarmos nelas o nosso coração. O tempo pode, devagar e sempre, ir desgastando a nossa fé, os nossos valores, e quando nos damos conta, já estamos adorando outros deuses ou outras coisas como aconteceu com Salomão. O melhor a fazer é lembrar-se todos os dias do sacrifício da cruz, e tentar pautar a vida no serviço a Cristo, revelado a nós na face de Jesus que é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. 


Jesus foi, em carne, o homem mais sábio que viveu na face da terra.

Vamos tentar reviver uma história fascinante que inclui os sábios na cena do nascimento de Jesus, a ciência, o profeta Daniel, etc.

O assunto é sabedoria, mas esta é uma abordagem diferente a um assunto independentemente de época.

Na epístola universal de Tiago, lemos: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada”. (Tiago 1:5). Assim como as pessoas da época de Jesus, todos que têm sabedoria vão esquadrinhar a verdade olhando para Deus ao buscá-Lo.

Como os sábios chegaram a Jesus? 

Primeiro, vamos ver essa história, observando os sábios em busca de Jesus, quando Ele nasceu. Aqui está um breve resumo da história no livro de Mateus:

“E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia … uns magos vieram do Oriente a Jerusalém, e perguntaram: Onde está Aquele que é nascido Rei dos judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos a adorá-Lo …

“Então, Herodes… enviando-os a Belém, disse: ‘Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e O adore’.

“E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”. (Mateus 2:1-2, 7-11).

Na antiga Babilônia, o rei tinha sábios da ciência, ou magos, para dar-lhe conselhos. Geralmente, eles entendiam de astronomia, de calendários e de medicina. Provavelmente foram esses sábios que vieram de Parta que era um grande império a leste do rio Eufrates do tempo bíblico no distante Oriente. A Babilônia já fazia parte desse império.

O território Parto também incluía as terras das dez tribos do norte de Israel, que tinham sido levadas cativas pelos assírios alguns séculos antes. E o Império Parto e suas áreas adjacentes continham muitos descendentes das tribos exiladas.

É bem possível que esses sábios da história de Jesus reivindicaram que Abraão era seu patriarca. Se assim for, eles teriam um interesse particular no Rei profetizado dos judeus. E, uma vez que o profeta Daniel foi posto a cargo dos magos da antiga Babilônia, suas e outras profecias sobre o Messias de Israel podem ter sido transmitidas a eles. Talvez eles estivessem familiarizados com a antiga profecia que falava de um tempo em que “uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel”. (Números 24:17).

Quando os sábios viram a estrela, alegraram-se. Ela os levou precisamente ao local onde Jesus estava residindo.

“E … acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, O adoraram”. (Mateus 2:11). Observe que os sábios vieram de longe para ver a Cristo. Eles procuravam o futuro governante do mundo. Eles O adoraram. E caíram de joelhos em reverência.

Será que não deveríamos agradecer por Jesus Cristo e Seu sacrifício e pela liberdade de poder nos aproximar do trono da graça de Deus a qualquer momento? Será que também vamos buscá-Lo? Empreendendo uma jornada diária pessoal para buscar a Deus e Sua misericórdia, porque os homens e as mulheres sábios vão buscá-Lo.

Ciência e sabedoria

Em nosso mundo de hoje cada vez mais secular, a sociedade busca cada vez menos o Deus da Bíblia levando as pessoas para longe da crença em Deus. Pois, tem aumentado o número de pessoas que dizem que a Bíblia é apenas um livro como qualquer outro.

Mas a verdadeira ciência tem chegado a um consenso de que há elementos suficientes que provam a existência de Deus. Cada descoberta continua mostrando que um projetista inteligente, um Criador divino, é a única explicação plausível de nossa existência nesta Terra. 

O sábio e o rei Belsazar. Nesta parte vemos a história do profeta Daniel que também era considerado um sábio.

Esta é uma história da sabedoria contra a loucura de um homem que não procurava a sabedoria de Deus; de um homem que acreditava em sua própria força e poder, um homem que mostrava seu desprezo pelo povo de Deus e usava desdenhosamente as taças sagradas, que foram retiradas do templo de Deus em Jerusalém. É a história de um rei insensato contra um homem sábio. Ela se encontra no livro de Daniel, capítulo 5 e trata-se do rei Belsazar. 

“O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil. Havendo Belsazar provado o vinho, ou seja bebeu demais, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata que Nabucodonosor, seu pai ou ancestrais, neste caso, seu avô, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas. Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra.

“Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem e escreviam, defronte do castiçal, na estucada parede do palácio real … Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro”.

“E ordenou o rei, com força, que se introduzissem os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores; e falou o rei e disse aos sábios de Babilônia: ‘Qualquer que ler esta escritura e me declarar a sua interpretação será vestido de púrpura, e trará uma cadeia de ouro ao pescoço, e será, no reino, o terceiro dominador’ Belsazar era o segundo, como co-regente com seu pai, Nabonido… “.

“Então, Daniel foi introduzido à presença do rei. Falou o rei e disse a Daniel: ‘És tu aquele Daniel, dos cativos de Judá, que o rei, meu pai, novamente, avô, trouxe de Judá? agora, se puderes ler esta escritura e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço, e no reino serás o terceiro dominador”.

“Então, respondeu Daniel e disse … ‘lerei ao rei a escritura e lhe farei saber a interpretação ”.

Embora os estudiosos divirjam quanto à idade de Daniel, em 539 a.C., possivelmente ele tinha pelo menos oitenta anos. E provavelmente estava quase aposentado, pois não estava entre os outros sábios que foram chamados. O rei não se lembrava do seu nome, nem de seus antigos feitos sob o reinado de seu avô. E agora, Daniel entrega a Belsazar a interpretação da escrita na parede:

“Ó rei! Deus, o Altíssimo, deu a Nabucodonosor, teu pai, o reino, e a grandeza, e a glória, e a magnificência … E tu, seu filho, ou descendente, neste caso, neto, Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso. E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste”.

“Então, dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura … Esta, pois, é a escritura que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos Medos e aos Persas”.

“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus”.

Qual é a lição para nós nesta história? Examine qualquer escrita na parede de sua própria vida, sinais para avisá-lo do que está acontecendo e o que acontecerá.

Não ignore “a sabedoria que vem do alto” (Tiago 3:17). Deus tem nas mãos a sua vida (Daniel 5:23). Esteja atento a qualquer aviso ou advertência da parte de Deus. A Bíblia Sagrada e a palavra de Deus que nos dá a direção certa para nossas vidas.

Na história do profeta Daniel, os anos de hostilidade para com o Deus de Israel levou Belsazar à morte. Esse é o destino final para todos aqueles que rejeitam o Criador do universo, tornando-se loucos e insensatos. Em algum ponto no tempo, todas as pessoas virão adorar o Pai e o Filho, assim como fizeram os magos diante de Jesus. A sabedoria prevalecerá!

Não rejeite a fé em Deus  

Não deixa de ser encorajador ver alguém rejeitar uma vida tão rebelde e voltar-se para a casa do Pai, como um filho pródigo. Todos nós precisamos entender o que, enfim, enxergou Salomão: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. (Eclesiastes 12:13-14). Não há como negar a Deus.

Deus pode fazer de você um sábio do fim dos tempos.

Quão sábio você pode ser? Os antigos sábios definem um rumo, no qual devemos meditar. Veja a seguinte história de sabedoria, ou a falta dela, a respeito dos homens e mulheres do fim dos tempos. Ela se encontra em Mateus 25:

“Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco, loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

“E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós.

“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos a porta! E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir”. (versículos 1-13).

Você faz uso diariamente da sabedoria que vem da plenitude do Espírito Santo de Deus? Sua lâmpada está cheia de azeite? Como mostra a parábola, simplesmente você não pode enchê-la no último momento, quando pensar que Cristo está voltando! Esta é a lição da sabedoria para aqueles que vivem no fim dos tempos.

Belsazar, a Babilônia e o fim dos tempos

Nós vimos a história de Daniel e Belsazar. Para o fim dos tempos, o livro de Apocalipse descreve a dualidade desse cumprimento profético da história de Daniel. O governante do mundo do fim dos tempos, chamado a Besta, demonstrará o mesmo orgulho louco e arrogante de Belsazar, seu último ato consistirá em desafiar e lutar contra Jesus Cristo, quando Ele retornar:

“E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra Àquele, Cristo, que estava assentado sobre o cavalo e ao Seu exército. E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais … Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre”. (Apocalipse 19:19-20).

Belsazar foi reprovado no teste e o mesmo ocorrerá com a besta governante do fim dos tempos.

Como você e eu podemos passar no teste? Será que vamos usar a sabedoria deste mundo ou a sabedoria do alto? Quem serão os sábios do fim dos tempos? Espero que seja você e eu! Temos os meios para entender a escritura na parede. Pois, Daniel a revelou e afirmou: “Há um Deus nos céus, o qual revela os segredos”. (Daniel 2:28).

Devemos permitir que o grandioso Deus mostre-nos Seu grande plano e devemos obedecê-Lo. Os seres humanos podem aprender com Deus, caso humilhem-se perante Sua mão onipotente. Lembra-se de Daniel 5:22? “E tu, seu filho Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de tudo isso”.

Estamos nos aproximando de um tempo na história em que os governos e as religiões irão se unir e anunciar a paz e a segurança em todo o mundo. Mas essa paz vai desaparecer no momento em que a besta e o falso profeta começarem a exercer seu poder. E muitos morrerão, assim como Cristo mesmo advertiu em Mateus 24.

Mas a pessoa que realmente conhece a Deus tem a sua lâmpada cheia do Espírito Santo, busca a sabedoria do alto, e como um Cristão sábio, que busca a Deus, vai entender Sua escritura profética na parede e terá a certeza da vida eterna. Os homens e mulheres sábios do fim dos tempos vão buscar a Deus.

Deus sempre nos dá uma escolha. 

Ele dá uma escolha a todo homem e mulher. Os sábios vão buscá-Lo. A humanidade pode seguir o caminho orgulhoso do rei Belsazar, que desafia ao Deus Todo-Poderoso, e permanecer cego quanto à escritura na parede ou pode ser como Daniel, que possuía um “espírito excelente”. (Daniel 5:12; 6:3).

Deus tem prometido e tem dado esse mesmo “espírito excelente” aos discípulos obedientes de Jesus Cristo. Essa é a promessa de Atos 5:32. O Espírito Santo é esse espírito excelente, que não só nos revela a glória e a honra devida a Jesus Cristo, mas também nos leva à plena compreensão da verdade de Deus.

Seja qual for o caminho que você e eu decidimos escolher, uma coisa é absolutamente certa: A escritura ainda está na parede. Mantenha a sua lâmpada cheia de azeite, porque todos os homens e mulheres sábios vão continuar buscando a Deus e em breve o noivo vai chegar para levar sua noiva, a igreja, no arrebatamento. 

"É melhor ser um sábio anônimo, temente e abençoado por Deus, do que ser um sábio muito elogiado pelos homens, porém distantes de Deus".
By. Pr.waldirpsouza. 

Muitos sábios temos visto no decorrer do tempo mas há um sábio anônimo que tem sua história registrada na Bíblia pelo seu grande feito: livrou sua cidade da destruição. Eclesiastes 9.15.

Deus abençoe você e sua família 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 



segunda-feira, 13 de abril de 2020

AMALEQUE E O DESEJO MORTAL CONTRA ISRAEL

AMALEQUE E O DESEJO MORTAL CONTRA ISRAEL  




Amaleque significa: O guerreiro, senhor dos vales. Amaleque é um personagem da Bíblia e também da Torá e que de acordo com estes livros religiosos era o filho de Elifaz e assim neto de Esaú, pois Elifaz era filho primogênito de Esaú com sua concubina Timna (Timna era concubina de Elifaz, filho de Esaú, e teve Elifaz a Amaleque... Gn 36:12a).

O nome de Amaleque também designava seus descendentes tribais, conforme observamos em Gn,25:17; Jz,7:12; 1Sa,15:2. No hebraico, Amaleque significa: “habitantes do vale”, O significado importante e mais interessante do nome Amaleque é do hebraico-Bélico: “próprio da guerra; que tem ânimo aguerrido; guerreiro; que incita à guerra”. Um filósofo grego de origem judaica disse que: (54 d.c) interpretava os Amalequitas como “povo que lambe”. Os Amalequitas eram um povo que guerreava pelo simples prazer de serem violentos, matavam por prazer e saqueavam outros povos mesmo que isso não Fosse necessário. Eram nômades, viviam a perambular pelo deserto na região árida entre Canaã e o Egito. 
Na Bíblia Sagrada, os Amalequitas são frequentemente mencionados em conjunto, com os moabitas, midianitas e amonitas. 

Assim, Amaleque tornou-se, na exegese hebraica, o símbolo de todos os inimigos de Israel.


Quem eram os Amalequitas? Quem foi Amaleque?

Os Amalequitas eram um povo que frequentemente aparece na Bíblia confrontando os israelitas eram os inimigos declarados de Israel. Os Amalequitas habitavam o deserto ao sul de Canaã, mas viviam num regime seminômade. Eles também são chamados na narrativa bíblica de povo de Amaleque.

Sobre a origem dos Amalequitas

A maioria dos estudiosos entendem que os Amalequitas eram os descendentes de Amaleque, neto de Esaú, pelos fatos históricos.  Amaleque era filho de Elifaz com sua concubina Timma. Ele tornou-se um líder em Edom (Gênesis 36:12,16). Procure conhecer a história de Esaú.

A primeira menção bíblica aos Amalequitas é encontrada lá em Gênesis 14:7. Esse texto diz que toda a “terra dos Amalequitas” foi ferida nos dias de Abraão. Mas naquela ocasião os Amalequitas ainda não existiam. 

Isso significa que o autor de Gênesis utiliza os Amalequitas apenas como uma referência para designar um determinado território conhecido pelos seus leitores. O livro de Gênesis foi escrito num período em que o povo de Amaleque já existia e eram conhecidos dos israelitas.


Normalmente os Amalequitas viviam no deserto do Neguebe, entre Berseba e o Sinai, um território muito próximo dos Hebreus que vinham em sua caminhada do Egito rumo à terra prometida.  (Números 13:29). O livro de Samuel informa também que o povo de Amaleque peregrinava “desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito”. (1 Samuel 15:7).


O conflito entre os Amalequitas e os Israelitas.


Os Amalequitas sempre são contados na Bíblia entre os inimigos de Israel. (Salmos 83:7). O primeiro confronto entre os Amalequitas e os Israelitas ocorreu em Refidim, no deserto do Sinai. (Êxodo 17:8-13). Por causa desse ataque foi ordenado que o povo de Amaleque fosse destruído ( Deuteronômio 25:17-19). Foi contra os Amalequitas que Arão e Hur sustentaram as mãos de Moisés elevadas, enquanto o povo de Israel prevalecia.

Mais tarde, o povo de Israel rebelou contra Deus e a liderança de Moisés, e tentou entrar em Canaã pela região sul. Naquela ocasião eles foram massacrados pelos Amalequitas em Hormá. (Números 14:43-45).

Balaão falou do povo de Amaleque como “o primeiro das nações”. (Números 24:20). Alguns intérpretes acreditam que ao dizer isso ele estava se referindo ao pioneirismo daquele povo naquela região. Outros defendem que ele estava se referindo ao fato de que o povo de Amaleque foi o primeiro a atacar os israelitas após sua saída do Egito.

Os Amalequitas também são mencionados no período dos juízes de Israel. Pelo menos duas vezes eles fizeram alianças com seus vizinhos para confrontar os israelitas. 

Primeiro eles apoiaram Eglom, rei dos Moabitas. (Juízes 3:13). Depois eles auxiliaram os Midianitas em seus ataques ao povo de Israel. Naquela época Deus levantou Gideão, e ele derrotou a todos eles no vale de Jezreel. (Juízes 6:33; 7:12-22).

A derrota dos amalequitas

Já no período da monarquia em Israel, Deus, através do profeta Samuel, ordenou que o rei Saul destruísse completamente os Amalequitas e suas posses. Nada deveria ser poupado, e os israelitas foram proibidos de tomar até mesmo os despojos de guerra. (1 Samuel 14:48; 15:1-8).

Mas Saul desobedeceu à ordem do Senhor. Ele se recusou a matar o gado daquele povo e resolveu poupar a vida do rei Agague. Coube ao profeta Samuel matar Agague e repreender a Saul. (1 Samuel 15).


O rei Davi também lutou contra os Amalequitas. 

Na verdade foi ele quem conseguiu impor uma derrota esmagadora sobre aquele povo. Ele fez o que Saul foi incapaz de fazer. (1 Samuel 27:6; 30:1-20). 

Os poucos Amalequitas que sobraram foram finalmente abatidos no Monte Seir, durante o reinado do rei Ezequias. (1 Crônicas 4:43).


Êxodo 17: 1-16


1. Depois, toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acamparam em Refidim; e não havia ali água para o povo beber.

2. Então, contendeu o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?

3. Tendo, pois, ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito para nos matares de sede, a nós, e aos nossos filhos, e ao nosso gado?

4. E clamou Moisés ao Senhor, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejarão. 

5. Então, disse o Senhor a Moisés: Passa diante do povo e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.

6. Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas, e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.

7. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós, ou não?

8. Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim.

9. Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. 

10. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro. 

11. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. 

12. Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. 

13. E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo ao fio da espada.

14. Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus. 

15. E Moisés edificou um altar e chamou o seu nome: O Senhor é minha bandeira.

16. E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração.


Deuteronômio: 25.17-19


17. Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saíeis do Egito; 

18. como te saiu ao encontro no caminho e te derribou na retaguarda todos os fracos que iam após ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus.

19. Será, pois, que, quando o Senhor, teu Deus, te tiver dado repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Senhor, teu Deus, te dará por herança, para possuí-la, então, apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.

Satanás é invisível aos olhos humanos, um espírito de demônio também o é. Nossa luta é contra os espíritos malignos nos ares celestiais, estes demônios e suas hostes malignas que atacam o povo  têm o espírito de Amaleque, por causar a morte de tantas pessoas idosas, velhos e enfermos em geral em nossa época. 

Como Moisés e Josué derrotaram os Amalequitas daquela geração, temos que derrotar os Amalequitas da nossa geração também; ele é um inimigo astucioso e cruel, os anjos de Deus são o nosso exército, as autoridades da área de saúde espiritual, pastores e líderes evangélicos,  representam nosso Josué ou general que vai na frente e a igreja que hoje está de braços levantados clamando pelo socorro do Senhor Jesus, está representando Moisés e os filhos de Arão, quando a igreja ora intercedendo e clamando ao Senhor,  os demônios são derrotados, os possuídos por legiões malignas são libertos. 

Quando a igreja se cansa de clamar ao Senhor o inimigo prevalece, mas quando a igreja volta a orar e se arrepende dos seus maus caminhos, então ela se fortalece porque Deus ouvirá dos céus perdoará os nossos pecados e sarará a nossa terra. Deut.25:17-19; Exod.17:1-16. 


A igreja tem que estar em constante oração e vigilância. 

Segundo o que se diz em Gn. 36.12 a 16, era Amaleque neto de Esaú, e um dos príncipes de Edom. ( lCr 1.36). Em qualquer outra parte o nome não é de pessoa, mas de tribo, Amalequitas (Êx 17.8 a 16) e há boa razão para dar à tribo maior antiguidade do que a data do seu suposto antepassado Amaleque. Gn 14.7, e a frase de Balaão: Amaleque é o primeiro, o mais antigo das nações. (Nm 24.20). Estas tribos errantes aparecem na narrativa de Gn 14, como habitantes de Canaã, perto de Cades, onde foram batidas por Quedorlaomer e seus confederados. (Gn 14.7). Mais tarde, depois do êxodo, atacaram a retaguarda dos israelitas em Refidim, perto do Sinai (Dt 26.17 s 19), e foram derrotados por Josué. (Êx 17.8 a 16). Eles, os mais antigos e desapiedados agressores de israel, foram colocados debaixo da maldição divina.

Haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração. A sua memória havia de ser extinta de debaixo dos céus. 

Aliados com os Cananeus, infligiram grave derrota aos israelitas, quando estes primeiramente procuraram entrar na Palestina. (Nm 14.43 a 45). 

No tempo dos Juízes, os Amalequitas, com os filhos de Amom, juntaram-se a Eglom, rei de Moabe, e atacaram Israel, tomando Jericó (Jz 3.13), mas foram completamente derrotados por Gideão no vale de Jezreel. (Jz 6.33 - 7.12 a 22). No tempo de Saul, recebeu este rei a ordem de executar o divino decreto de extermínio, e destruiu totalmente o povo Amalequita, mas perdoou ao rei Agague, e não se desfez do melhor do seu despojo, sendo pela sua desobediência castigado com a perda do seu reino. (1 Sm 15). Na ausência de Davi, eles invadiram e saquearam Ziclague, e levaram consigo duas mulheres de Davi, e outras, como cativas, mas foram perseguidos, desbaratados e completamente derrotados por Davi. (1 Sm 30.1 a 31). 

Um dos Amalequitas, acusando-se de ter assassinado Saul, foi por Davi condenado à morte. (2 Sm 1.1 a 16). O ouro e a prata daquele povo foram consagrados ao Senhor. (2 Sm 8.12 - 1 Cr 18.11). Foram também derrotados no reinado de Ezequias por quinhentos homens da tribo de Simeão, que em consequência disso habitaram na terra dos Amalequitas em lugar deles. (1 Cr 4.39 a 43).

O que acontece com quem persegue a Igreja Cristã nos dias atuais 

O que acontece com quem maltrata a Igreja do Senhor Jesus? O que acontece com quem zomba, escarnece ou simplesmente torce contra o Reino de Deus no Brasil?

Vejamos o que acontece com  quem maltrata e persegue o povo de Deus.

1)      Quem maltrata e ou persegue os filhos de Deus adoecem física e espiritualmente. Miriam ficou leprosa por fofocar e falar mal do líder Moisés; foi muito feio e que Miriam fez, principalmente porque ela era irmã de Moisés  

2)  Quem maltrata e ou persegue os os filhos de Deus morre sem paz e sem perdão. Herodes morreu comido de bicho logo depois de ter ordenado a morte do pastor Tiago, irmão do Senhor Jesus, que pastoreava os crentes em Jerusalém   

3) Prova da maldade que preparou para os filhos de Deus. Hamã morre enforcado  na própria forca depois de ter preparado ela para que Mardoqueu ou Mordecai um servo de Deus fosse morto, só porque não se dobrava quando ele passava. O feitiço virou contra o feiticeiro, foi descoberta a trama diabólica de Hamã contra a rainha Ester, contra seu pai de criação e contra todos os Judeus; O rei ao descobrir o que o mal e perverso Hamã tinha feito, mandou matar todos os de sua família e enforca-lo em sua própria forca que tinha preparado para Mordecai. 

4)  O mal que intentaram contra os filhos de Deus, caiu sobre eles mesmos. Os inimigos do profeta Daniel tiveram o mesmo fim. Tramaram a morte de Daniel na cova dos leões. Deus livrou Daniel das garras e dos dentes dos leões. O seus perseguidores, com todos os seus familiares, foram lançados, por ordem do rei, dentro daquela cova e antes que caíssem no chão, os leões os alcançavam no ar e os esmigalhavam.

5)   Quem maltrata e ou persegue os filhos de Deus, os Cristãos, geralmente, a seu tempo, é humilhado. A mulher de Potifar teve que se ajoelhar diante de José. Antes, o acusou injustamente de atentado violento ao pudor. Os irmãos de José tiveram que se ajoelhar diante dele quando Deus o transformou em governador do Egito.  

6)   Quem faz o mal contra os filhos de Deus são amaldiçoados e lançados no inferno. Deus disse a Abraão: quem te amaldiçoar será amaldiçoado. 

7)  Quem faz mal ou maldade para os Cristãos às vezes se arrepende e se converte. Paulo odiava a Igreja. Perseguiu os Cristãos, consentiu na morte de muitos. Jesus apareceu a ele e ele se converteu sendo transformado no Apóstolo dos Gentios. Não sem antes derrubá-lo, humilhá-lo e refazê-lo. Assim aconteceu com o ilustre Saulo de Tarso que Jesus o transformou no Apóstolo Paulo que ensinou as doutrinas Cristãs mais importantes para a igreja do Senhor Jesus na terra. 

Deus abençoe você e sua família 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.