segunda-feira, 27 de abril de 2020

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

O QUE A HISTÓRIA E HISTORIADORES DIZEM SOBRE JESUS

Não há, nunca houve e não haverá um homem mais simples, porém o homem mais sábio que já pisou nesta terra. Ele é Jesus, “O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores”.   Apocalipse 19:16.

Os sábios e os entendidos de todos os tempos sempre pesquisaram sobre a pessoa de Jesus Cristo o Messias e a Sua história de vida terrena.

Vamos analisar nesta postagem o mais importante dos relatos e dos fatos históricos de todos os tempos sobre a pessoa de Jesus Cristo na ótica dos mais renomados historiadores dos fatos verídicos verificados em suas pesquisas, muitas delas vividas no tempo dos acontecimentos.


Num debate promovido pelo diretório central de estudantes de uma universidade no meio-oeste dos Estados Unidos, uma candidata de Nova Iorque ao Congresso Americano, pelo Partido Trabalhista Progressista (marxista), disse em seus comentários iniciais: “Os historiadores de hoje têm agido muito bem, rejeitando a historicidade de Jesus…”.

Eu não podia acreditar no que estava ouvindo (mas felizmente ela disse aquilo, pois logo depois os estudantes iriam perceber que ela não tinha se preparado para falar sobre história), diz um perplexo historiador participante, e continuou: Aconteceu de justamente naquela ocasião eu ter comigo as anotações e dados apresentados a seguir, de modo que pude usá-los em minha refutação. Certamente não são os historiadores (talvez sejam uns poucos economistas) que propagam a teoria do “mito de Cristo” acerca de Jesus.

Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou: Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um mito de Cristo, mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um mito de Cristo.

Otto Betz conclui que nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus.

Fontes Cristãs que Favorecem a Historicidade de Jesus.

Documentos probatórios sobre o Novo Testamento.

John Montgomery indaga “O quê, então, um historiador sabe a respeito de Jesus Cristo? Antes de mais nada, ele sabe que os documentos do Novo Testamento são confiáveis, podendo oferecer uma descrição fidedigna de Jesus. Também sabe que não pode se desfazer de maneira racionalista dessa descrição, seja por um raciocínio tendencioso, por pressuposições que refletem uma tendência filosófica, ou por manipulação literária”.

O que disseram os pais da igreja.

Policarpo, Eusébio, Irineu, Inácio, Justino, Orígenes, etc.


Fontes Não-bíblicas que Favorecem a Historicidade de Jesus.


Cornélio Tácito (nascido em 52-54 A.C.).

Historiador romano, governador da \sia em 112 A.D., genro de Júlio Agrícola, que foi governador da Grã-Bretanha em 80-84 A.D., ao escrever sobre o reinado de Nero, Tácito refere-se à morte de Cristo e à existência de cristãos em Roma: “Mas nem todo o socorro que uma pessoa poderia ter prestado, nem todas as recompensas que um príncipe poderia ter dado, nem todos os sacrifícios que puderam ser feitos aos deuses, permitiram que Nero se visse livre da infâmia e da suspeita de ter ordenado o grande incêndio, o incêndio de Roma. De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma”. (Anais XV.44).

Sulpício Severo (Crôn. ii. 30.6) preservou um pequeno trecho das Histórias, de Tácito, onde este, ao tratar da destruição por fogo do templo de Jerusalém em 70 A.D., faz uma outra referencia ao cristianismo.

Luciano de Samosata.

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como “…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou”. (O Peregrino Passageiro).

Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.


Flávio Josefo.

Flávio Josefo (nascido em 37 A.D.) um dos mais conhecidos historiadores do meio acadêmico sobre a vida e a pessoa de Jesus no meio dos Hebreus e outros povos.

O historiador judeu Flávio Josefo tornou-se fariseu aos 19 anos de idade; no ano 66 estava comandando as forças judaicas na Galileia. Num texto de autenticidade bastante questionada, ele afirma: “Por essa época surgiu Jesus, um homem sábio, se é que é correto chamá-lo de homem, pois operava obras maravilhosas, e era um mestre que fazia as pessoas receberem a verdade com prazer. Ele congregou junto a si muitos judeus e muitos gentios. Ele era o Cristo, e quando Pilatos, por sugestão dos principais líderes dentre nós, condenou-o à cruz, aqueles que desde o início o amavam não o largaram; pois ele tornou a aparecer-lhes vivo ao terceiro dia, tal como os profetas de Deus haviam predito essas e mais dez mil outras coisas a seu respeito. E a tribo dos cristãos, que tem esse nome devido a ele, existe até hoje”. (Antiguidades xviii.33 início do segundo século).

O texto em árabe dessa mesma passagem é o seguinte: “Nessa época havia um homem sábio chamado Jesus. Seu comportamento era bom, e sabia-se que era uma pessoa de virtudes. Muitos dentre os judeus e de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos condenou-o à crucificação e à morte. E aqueles que haviam sido seus discípulos não deixaram de segui-lo. Eles relataram que Ele lhes havia aparecido três dias depois da crucificação e que Ele estava vivo; dessa feita, talvez Ele fosse o Messias, sobre o qual os profetas relatam maravilhas”.

“O trecho acima encontra-se no manuscrito em árabe que tem o título ‘Kitab Al-Unwan Al-Mukallal Bi-Fadail Al-Hikma Al Mutawwaj Bi-Anwa Al Falsafa Al-Manduh Bi-Haqaq Al-Marifa”. Uma tradução aproximada desse título é : “Livro da História Dirigida por Todas as Virtudes. Coroada com Várias Filosofias e Bendita pela Verdade do Conhecimento”.

Esse manuscrito, de autoria do bispo Apápio (século décimo), possui uma seção que assim começa: “Temos descoberto em muitos livros dos filósofos que eles se referem ao dia da crucificação de Cristo”. Ele então apresenta uma lista, bem como cita trechos, das obras antigas. Algumas obras são conhecidas dos estudiosos modernos, outras não. 8/s. p.

Também encontramos em Josefo uma alusão a Tiago, o irmão de Jesus. Em Antiguidades XX 9:1 ele descreve a conduta do sumo-sacerdote Anano: “Mas o jovem Anano, que, como já dissemos, assumia a função de sumo-sacerdote, era uma pessoa de grande coragem e excepcional ousadia; era seguidor do partido dos saduceus, os quais, como já demonstramos, eram rígidos no julgamento de todos os judeus. Com esse temperamento, Anano concluiu que o momento lhe oferecia uma boa oportunidade, pois Festo havia morrido, e Albino ainda estava a caminho. Assim, reuniu um conselho de juízes, perante o qual trouxe Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo, junto com alguns outros, e, tendo-os acusado de infração à lei, entregou-os para serem apedrejados”.


Suetônio (120A.D.).

Um outro historiador romano, oficial da corte de Adriano, escritor dos anais da Casa Imperial, diz: “Como os judeus, por instigação de Chrestus (uma outra forma de escrever Christus), estivessem constantemente provocando distúrbios, ele os expulsou de Roma”. (Vida de Cláudio, 25.4).

Escreve também: “Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica”. (Vidas dos Césares, 26.2).

Plínio Segundo, o Plínio jovem.

Governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Plínio escreveu ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na carta ele explicava que vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. Eram tantos os que estavam sendo mortos que tinha dúvidas se deveria continuar matando todos os que se descobrisse serem cristãos ou apenas determinados cristãos. Ele explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também “os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer”. Na mesma carta ele fala das pessoas que estavam sendo julgadas: “Eles afirmavam, no entanto, que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo”. (Epístolas X.96).

Tertuliano 

Jurista e teólogo de Cartago, ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibério e Pôncio Pilatos: “Portanto, naqueles dias em que o nome Cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos”. (Apologia, V.2). Alguns historiadores questionam a historicidade dessa passagem. (Veja também Justino Mártir, Apologia, 1.35.).

Talo, o historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol, o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)”.

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.

Flêgão, um historiador do primeiro século.

Suas Crônicas se perderam, mas um pequeno trecho dessa obra, que confirma a escuridão sobre a terra na hora da crucificação, também é mencionado por Júlio Africano. Depois de comentar a opinião ilógica de Talo sobre a escuridão, Júlio Africano cita Flêgão: “Durante o tempo de Tibério César, ocorreu um eclipse do sol durante a lua cheia”.

Flêgão também é mencionado por Orígenes em Contra Celso. (Livro 2, seções 14, 33, 59).

Filôpão (De opif. mund. II 21) diz: “E sobre essas trevas… Flêgão menciona-as em Olimpíadas. (o título do livro que escreveu)”. Ele diz que “Flêgão mencionou o eclipse que aconteceu durante a crucificação do Senhor Cristo e não algum outro eclipse; está claro que ele não tinha conhecimento, a partir de suas fontes, de qualquer eclipse (semelhante) que tivesse anteriormente ocorrido… e isso se vê nos próprios relatos históricos sobre Tibério César”.


A carta de Mara-Bar Serapião.

F. F. Bruce assinala que existe: “…no Museu Britânico um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo: ‘Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou'”. 2/114.


Justino Mártir.


Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais. Ele diz que as palavras “‘transpassaram meus pés e mãos” são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos ‘Atos’ que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos”. Posteriormente ele diz: “Poderás facilmente conferir nos ‘Atos’ de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres”. (Apologia 1.48).

Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: “… filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia, a visão de Deus, quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, ‘homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo…’ Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: ‘Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa’. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã”.


Os talmudes Judeus.


ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como “Ben Pandera”.
Talmude Babilônico. Diz: “… e penduraram-no na véspera da Páscoa”.
O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”. Joseph Klausner. um judeu, afirma que “o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus…”.

Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: “Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado ‘por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele’. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa” (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)”.

O Amoa ‘W/a'(“Ulla” foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: “E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: ‘Não o pouparás nem o esconderás’. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil”.

As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia.

O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que “o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica ‘maldito todo aquele que for pendurado’, isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus”.
Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.
Yeb. IV 3;49a: “O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): ‘Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera”.

A isso Klausner acrescenta: “As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: ‘Em apoio às palavras do rabino Yehoshua’ (o qual, na mesma Misná, diz: ‘O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din’). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus…”.

Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. É Eliezer quem fala: “Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei, ‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga, uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão’; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’, isto é de Minuth, “e não te aproximes da porta da residência dela’, isto é, do governo civil”.

Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).

Sobre o texto acima, Klausner comenta: “Não resta dúvida de que as palavras ‘um dos discípulos de Jesus de Nazaré’ e ‘assim Jesus de Nazaré me ensinou’ são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antiguidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes (‘Yeshu ben Pantere’ ou ‘Yeshu ben Pandera’, em vez de ‘Yeshu de Nazaré’) se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome ‘Pantere’ ou ‘Pandera’ se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus”.

A Enciclopédia Britânica.

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: “Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte”.

O que a Bíblia diz sobre a pessoa de Jesus Cristo?
O que Jesus representa em cada livro da Bíblia no Velho e no Novo Testamento?

“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp. 2: 9,10,11).

Jesus Cristo é o tema central de toda a Bíblia. Em cada livro Jesus é o centro das mensagens, figuradas ou não. 


1. Em Gênesis Jesus é: A Semente da mulher. (3:15)
2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levíticos Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juízes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em 1 Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em 2 Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em 1 Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em 2 Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em 1 Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em 2 Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14).
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2).
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11).
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6).
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25).
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4).
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35).
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1).
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16).
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4).
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16).
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1).
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27).
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14).
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4).
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17).
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12).
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21).
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6).
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2).
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15).
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20).
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17).
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7).
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12).
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2).
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2).
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11).
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10).
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7).
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8).
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4).
46. Em 1 Coríntios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20).
47. Em 2 Coríntios Jesus é: A graça de Deus. (12:9).
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12).
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11).
50. Em Filipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13).
51. Em Colossenses Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19).
52. Em 1Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6).
53. Em 2 Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3).
54. Em 1 Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5).
55. Em 2 Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8).
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11).
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10).
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2).
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17).
60. Em 1 Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7).
61. Em 2 Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino. (1:11).
62. Em 1 João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8).
63. Em 2 João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9).
64. Em 3 João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7).
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4).
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. (19:16).

O que Jesus Cristo é pra você? Faça de Jesus o Senhor e Salvador de sua vida. Aceite-O Agora mesmo e faça sua confissão de fé e Ele te abençoará.

Deus abençoe você e sua família.

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


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