segunda-feira, 16 de março de 2020

CIDADES DESTRUIDAS POR DEUS

CIDADES DESTRUIDAS POR DEUS 


Vamos ver porque estas cidades foram destruídas por Deus. 

Corazim, Betsaida e Cafarnaum. Três pequenas cidades (ou vilarejos) à época de Jesus, mas todas confirmadas pelos estudos científicos de nossa época (Arqueologia). Por que, será, a indignação de Jesus com essas cidades? Sem falar que Jesus também lamenta a situação de Jerusalém, que, no tempo dos evangelistas, já havia sido atacada ou destruída (Mt 23, 37 e Lc 13, 34).

Ele sofre pelo endurecimento dos corações daquele povo. Jesus andava pelas vilas e cidades pregando a Palavra de Deus, inclusive nas sinagogas. Mas muitos ainda não haviam aceitado as boas novas que Ele trazia. Era muita mudança; era muito radical segundo o entendimento deles.

Não podemos afirmar que os judeus não aceitaram Jesus e a sua mensagem, pois os primeiros discípulos eram genuínos judeus; a multidão que o seguia era judaica; Maria e José eram judeus; e, é claro, Jesus era um bom judeu. João usa o nome de “judeus” para rivalizar com Jesus porque a realidade em que escreve o seu Evangelho é bem diferente da realidade em que o Mestre viveu.

De Betsaida, vieram André e Pedro (Jo 1, 44) e Filipe (Jo 12, 21). Cafarnaum foi a morada de Jesus (Mc 9, 33; Mt 4, 13), onde ele passou a maior parte de seu tempo, pregando, curando e ensinando àquela população. Corazim, citada quatro vezes no Evangelho de Mateus e Lucas, também parece ter sido lugar de grande apreço para o Mestre. São todas cidades do norte: da “rústica” Galileia, muito querida por Jesus.


Mais 4 cidades destruídas por Deus no Velho Testamento. 

A Bíblia trás uma informação sobre as 4 cidades destruídas por Deus.

São elas: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim.
No livro Deuteronômio, encontramos os seguintes versículos:

“As gerações vindouras, os vossos filhos que se levantarem depois de vós, e o estrangeiro que vier de terras remotas, verão as pragas desta terra e as suas doenças com que o Senhor a afligirá.

Toda a sua terra será abrasada com enxofre e sal, de sorte que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma. Será como a destruição de Sodoma e de Gomorra, de Admá e de Zeboim, que o senhor destruiu na sua ira e no seu furor.

Todas as nações perguntarão: Por que o senhor fez assim a esta terra? Qual a causa do furor e desta tão grande ira?

Então se dirá: Porque abandonaram a aliança do Senhor, o Deus de seus pais, a qual com eles tinha feito quando os tirou do Egito.

Foram servir a outros deuses, e prostraram-se diante deles, deuses desconhecidos, que o Senhor não lhes tinha dado.

Portanto se acendeu a ira do Senhor contra esta terra, para trazer sobre ela todas as maldições que estão escritas neste livro.

O Senhor os tirou da sua terra com ira, com indignação, com grande furor, e os lançou em outra terra, como hoje se vê.

As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”.
Deuteronômio 29.22-29.



A destruição de Tiro e Sidom foi profetizada por Isaías no capítulo 23 e pelo profeta Ezequiel capítulos 26,27,28.

A Babilônia representava o poder imperial. Tiro (situada no Líbano) significava poder comercial. Sua influência, com a da antiga cidade de Sidom (próxima de Tiro), referida aqui como se fosse mãe em relação a Tiro, (Isaías 23.4,12) era maior do que a de qualquer outra nação.


Profecia cumprida: Tiro foi destruída e nunca mais edificada.

O profeta Ezequiel (capítulos 26, 27 e 28) profetizou que Tiro, cidade fenícia localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo, seria destruída e inundada, e nunca voltaria a ser edificada. As passagens se referem ao lugar onde Tiro estava. Mas a cidade foi reconstruída em outro local com o mesmo nome. 

De acordo com a profecia feita por Ezequiel, a cidade de Tiro seria arrasada (Ez 26:8), lançada no mar (Ez 26:12) e suas muralhas iriam se tornar uma penha que serviria de enxugadouro de redes para os pescadores (Ez 26:15). De acordo com um excelente comentário da Bíblia , “esta mensagem veio a Ezequiel em 586 a.C.”. Alguns meses depois, em 585 a.C., Nabucodonosor II cercou a cidade por 13 anos e a destruiu.

Porém, a cidade era, na verdade, dividida em duas: uma maior no continente (conhecida pelos gregos como Antiga Tiro), e outra fortificada numa ilha (também chamada de Tiro pelos gregos) defronte à cidade continental. Nabucodonosor conseguiu tomar e destruir a cidade no continente, mas não a cidade fortificada na ilha. Até aí, a profecia havia-se cumprido somente em parte.

Cerca de duzentos anos mais tarde, em 332 a.C., Alexandre, o Grande, atacou a cidade fortificada e, para chegar até ela, fez com que os soldados lançassem ao mar os escombros das muralhas da cidade continental destruída por Nabucodonosor, fazendo, assim, um caminho ligando o continente à ilha (Diod. Sic. XVII. 40-46). 

O que não era possível fazer com seus navios, Alexandre conseguiu construindo este istmo sobre o qual seu exército podia passar.  E, assim, cumpriu-se o versículo 12 da profecia: “Despojarão a sua riqueza e saquearão os seus suprimentos; derrubarão seus muros e demolirão suas lindas casas, e lançarão as suas pedras, o seu madeiramento e todo o entulho ao mar”. (Ezequiel 26:12).

Esse caminho de pedras nos séculos seguintes passou a ser usado pelos pescadores da região para enxugadouro de redes: “Tiro se tornou um lugar para secar redes de pesca”. 

Assim, cumpriu-se o versículo 14: “Farei de você uma rocha nua, e você se tornará um local propício para estender redes de pesca”.

“Alexandre, o Grande, reduziu Tiro a ruínas em 332 a.C. Tiro recuperou-se em uma certa medida deste golpe, mas nunca recuperou o lugar que uma vez chegou a ocupar diante do mundo. A maior parte do lugar do que uma vez era uma grande cidade, agora é tão vazio como o topo de uma rocha – um lugar onde os pescadores que ainda frequentam o local espalham suas redes para secar”.

De acordo com o dicionário bíblico Moody, a cidade de Tiro: “Foi reconstruída em 314 A.C. 

A cidade de Tiro está relacionada com o ministério de Jesus. (Mt. 15:21-28; Mc. 3:8; cons. Mt. 11:21, 22), e foi o lar de crentes (Atos 21:3-6). Orígenes foi ali sepultado em 254 d. C. e Eusébio pregou ali em 323 d.C. Os muçulmanos a conquistaram em 638 d.C e os cruzados a tomaram em 1124 d.C. A cidade foi completamente destruída pelos sarracenos em 1291 d.C. Atualmente é uma pequena vila de pescadores, chamada de Es-Sur”.

A maior parte da profecia de Ezequiel tratava da cidade continental de Tiro, cuja localização é mais provável que tenha se perdido permanentemente e esteja soterrada sob as águas do Mar Mediterrâneo, como atestou em um diário de viagens um viajante judeu.

Quanto à cidade da ilha diz-se: “Na atualidade, a cidade da ilha segue sendo um montão de escombros, testemunho do julgamento de Deus”.

A Tiro antiga não existe mais, nem mesmo a ilha; ficaram algumas poucas ruínas. O que agora se chama de Tiro (Sur), nem de longe lembra a antiga cidade quase invencível. Portanto, a Palavra de Deus se cumpriu cabalmente.


Cidades censuradas por Jesus. 

Estas cidades são também chamadas na Bíblia de cidades impenitentes. Mt 11, 20-24.

Aqui, Jesus faz referência a seis cidades; no entanto, destas, visitou apenas três, Corazim, Betsaida e Cafarnaum, onde fez muitos milagres. Ainda assim elas não se converteram, não acreditaram no Cristo, ali, no meio delas. Se Jesus tivesse visitado Tiro e Sidom e lá feito os milagres que nelas se realizaram, estas teriam se convertido. E se em Sodoma, que já havia sido destruída por seus pecados, tivessem sido realizados tais milagres, ela teria permanecido até aqueles dias. Portanto, não é propriamente o milagre que converte, mas a fé.

Tiro e Sidom foram duas cidades do Antigo Testamento que caíram por falta de fé, por não acreditarem nas palavras dos profetas. 

Por isso a advertência de Jesus, quando disse: "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e em Sidom tivessem sido realizados os milagres que em vós se realizaram, há muito se teriam convertido… Mas Eu vos digo: O Dia do Juízo será mais tolerável para Tiro e Sidom do que para vós. 

E tu, Cafarnaum, por acaso te elevarás até o Céu? Antes, até o inferno descerás. Porque se em Sodoma tivessem sido realizados os milagres que em ti se realizaram, ela teria permanecido até hoje…" Cafarnaum estava sendo devorada pela luxúria, logo onde Jesus esteve e fez milagres.

Existe, portanto, um fio condutor entre as cidades onde se realizaram os milagres e aquelas onde eles não foram feitos. Jesus nos dá ideia do que é a fé e o poder destruidor da falta de fé e da luxúria.

Em Nínive aconteceu o contrário, aquela cidade escutou a palavra de Deus, atendeu o Seu pedido e se converteu. Por isto foi preservada. O profeta Jonas viveu essa história e a escreveu. 


Ninguém pode ser condenado sem conhecimento da culpa. Àquele que muito foi dado, muito será cobrado. O nosso coração é um divisor de águas, temos que orar e vigiar, para não sermos cobrados por aquilo que conhecemos e não fazemos. A presença de Jesus é o divisor das águas, é pela Sua palavra, pelo Seu testemunho que o homem se salva.

O rigor do julgamento será muito maior para aquele que conhece. Alguém que não conhece Jesus, mas vive no seu mundo particular, terá menor rigor no julgamento.

Seremos, pois, cobrados pelo conhecimento que temos das coisas de Deus e pela forma que o vivenciamos.

O ponto central de toda esta explicação é o Reino de Deus. Este é uma semente que, dependendo do lugar onde cai, pode frutificar ou morrer. O Reino de Deus nos vem sem estar condicionado ao milagre. A vida é um grande vestibular: podemos passar por essa prova, porque o Céu aproveita o que de bom fazemos e está sempre a nos dar oportunidade. Se passarmos nessa prova, seremos bem-aventurados; caso contrário, seremos mal-aventurados. É a lei de Deus. Devemos, pois, abrir o nosso coração a uma conversão sincera, sem esperarmos por milagres, para que não ressoe em nós aquela advertência: "Ai de ti, Betsaida. Ai de ti, Corazim…".

Passados dois milênios daqueles ensinamentos, vemo-nos hoje mergulhados numa Sodoma, numa Tiro e Sidom, atolados na luxúria e na falta de fé. Precisamos mover nosso coração em direção a Deus e depois pedir o milagre. Mas costumamos fazer exatamente o inverso: pedimos primeiro o milagre, para depois movermos o coração. 

Se não recebemos o milagre, continuamos com o coração fechado. A profundeza do Reino de Deus está nesta semente. Ele está onde ela brotar. E onde brotará? No terreno fértil? No meio dos espinhos? No terreno pedregoso? Ela será pisada...?

Aprendemos que ela brotará naquele coração que tiver a fertilidade necessária, é aí mesmo! Caso contrário, acontecerá conforme Jesus disse a Cafarnaum: "Antes, até o inferno descerás”.

Ou movemos nosso coração em direção à fé, à Palavra de Deus, ou não alcançaremos o Seu Reino. Esta é a hora de nossa grande prova, passamos por ela agora ou nunca.

O caminho da fé é a vivência da fé. O maior ensinamento que podemos dar da fé é o nosso próprio testemunho de fé. Se não agirmos assim, espalharemos em nosso meio Tiro, Sidom, Cafarnaum…, etc.


Cuidado Com os Fariseus

Jesus adverte seus discípulos a cumprirem os ensinamentos dos fariseus, mas os aconselha a não viverem da mesma maneira que eles. Isto porque eles não viviam de acordo com o que ensinavam. (Mateus 23.1 – 10).
Eles eram dominadores e tinham fome de poder.(v.v 23.11,12).

O fariseus e mestres da lei sempre foram famintos por poder, autoridade e notoriedades terrenas eram seus objetivos. O Senhor Jesus é contrário a essa maneira de pensar e se comportar.

Ele estimula seus discípulos ao serviço, de forma que quem servir mais esse será o maior.

Criticas à hipocrisia farisaica. (v.v 23.13 – 36).

Jesus separa uma longa secção do seu ensino para criticar a atitude hipócrita e diabólica dos mestres da lei, principalmente dos fariseus.

Jesus mostra sua indignação com quem quer transformar a religião em fonte de prazer pessoal e manipulação de pessoas. Os verdadeiros servos de Deus amam a sua Palavra e vivem de maneira dina do Evangelho.

Jesus, depois de criticar duramente os Fariseus, trás o seu lamento sobre Jerusalém, demonstrando o quanto os habitantes de Jerusalém, em sua maioria, estavam errados em não ouvi-lo, principalmente os sacerdotes. (v.v 23.37 – 39).

O Senhor Jesus Cristo em suas últimas semanas faz um lamento sobre a cidade de Jerusalém. Ele mostra como Deus tem tentado, há muito tempo reuni-la debaixo de suas asas mas ela tem rejeitado e assassinado seus mensageiros.

Por fim, o Senhor anuncia profeticamente que isso lhe custará caro. Ao longo dos séculos Jerusalém tem sofrido com sua desobediência a Deus. 


Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor. 











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