segunda-feira, 14 de julho de 2025

QUEM É ESTE HOMEM QUE OPERA MILAGRES

 QUEM É ESTE HOMEM QUE OPERA MILAGRES?


A - Os Fariseus e o farisaísmo em geral continuam até hoje perguntando: quem é este (homem) que opera milagres? A pergunta "quem é este que opera milagres?" refere-se a Jesus Cristo, conforme identificado em diversas fontes cristãs na bíblia sagrada. Ele é reconhecido como o Filho de Deus que realiza sinais e maravilhas, acalmando o vento e o mar, curando doenças e ressuscitando os mortos. Logo abaixo discorrendo mais sobre quem eram os Fariseus. 
B - Quem é Jesus Cristo, o "operador de milagres" no contexto cristão? Jesus Cristo é a figura central da fé cristã. Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, enviado por Deus para a salvação da humanidade. Ele disse em Mateus 11.28- 30: 11:28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 11:29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. 11:30 Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. 
1 - Jesus tem autoridade sobre a natureza: Os relatos bíblicos descrevem Jesus acalmando tempestades e andando sobre as águas, demonstrando seu poder sobre as forças da natureza. 
2 – Jesus Cristo Cura e ressuscita, Jesus é conhecido por curar diversas enfermidades e por ressuscitar os mortos, como no caso de Lázaro. 
3 – Jesus Cristo é a fonte da vida e da transformação do ser humano. A crença é que, através de Jesus, é possível ter vida eterna e que Ele transforma impossibilidades em realidades. Jesus disse "Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada". Esta afirmação encontra-se no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículo 18. Esta declaração é conhecida como a Grande Comissão e é seguida pela ordem para que seus discípulos façam discípulos de todas as nações. 
4 - Os evangelhos registram cerca de 35 milagres atribuídos a Jesus, incluindo curas, expulsões de demônios, ressurreições, intervenções na natureza e multiplicação de alimentos, os quais são vistos como manifestações do poder de Deus e sinais da sua autoridade sobre diversos domínios. 
5 - Principais Tipos e Exemplos de Milagres nos Evangelhos: A. Curas: Exemplos notáveis incluem a cura de um paralítico, a cura do filho do oficial do rei, a cura de um cego de nascença e a cura de dez leprosos. B. Expulsão de Demônios: Jesus expulsa demônios de indivíduos, demonstrando autoridade sobre o reino espiritual, como a expulsão de um homem dominado por demônios ou de um menino endemoninhado. C. Ressurreições: A ressurreição de Lázaro é um dos milagres mais impactantes registrados, além da ressurreição do filho da viúva de Nain. D. Intervenções na Natureza: Exemplos incluem a multiplicação de pães e peixes (o único milagre registrado nos quatro evangelhos), a caminhada sobre as águas e a acalmaria da tempestade. E. Transformações: O milagre da transformação da água em vinho nas Bodas de Caná da Galiléia é exclusivo do Evangelho de João. 
6 - Significado dos Milagres: (1) Revelação do Poder de Deus: Os milagres servem como evidências do domínio e autoridade de Jesus sobre a morte, o inferno, os demônios, as enfermidades e a própria natureza. (2) Autenticação da Mensagem: Eles autenticam a mensagem de Jesus e a sua missão divina, além de glorificar o Pai. (3) Apontam para algo maior: Embora muitos vissem os milagres como um fim em si mesmos, Jesus os utilizava para apontar para verdades espirituais mais profundas, como Ele mesmo sendo o "Pão da Vida". 
7 - A frase "a oração da fé salvará o doente" é uma citação bíblica, encontrada em Tiago 5:15, e reflete a crença no poder da oração como um meio de cura e restauração física e espiritual. A passagem enfatiza que a oração feita com fé pode trazer cura física e perdão de pecados, além de promover a reconciliação entre as pessoas através da confissão e oração mútua.
8 - Tiago 5:14-16 fala sobre a unção dos enfermos e a importância da oração da fé para a cura. A passagem sugere que, ao enfrentar uma doença, deve-se chamar os presbíteros (obreiros em geral ordenados para este fim específico) da igreja para orar sobre o enfermo, ungindo-o com óleo. E, oração da fé é apresentada como um meio eficaz de cura, e a passagem também menciona a importância da confissão mútua e da oração pelos outros. 
9 - A frase "a oração da fé salvará o doente" não significa necessariamente que a cura física seja garantida, mas sim que a oração, quando feita com fé, pode trazer benefícios espirituais e físicos, incluindo a cura, segundo a vontade de Deus. A fé é um elemento central nessa passagem, destacando a confiança na capacidade de Deus para agir e curar. A oração da fé também pode ser vista como uma forma de expressar a confiança em Deus e buscar a Sua vontade em relação à cura e ao bem-estar do doente. Esta passagem bíblica também pode ser interpretada como um incentivo para que os fiéis orem uns pelos outros, especialmente pelos doentes, buscando a cura e o conforto através da fé. 
10 - A unção com óleo, mencionada em Tiago 5:14, pode ser vista como um símbolo da presença de Deus e da Sua proteção sobre o doente, acompanhada da oração. A passagem também ressalta a importância da confissão mútua e do perdão, promovendo a reconciliação e a cura espiritual. 
11 – O Salmo 103 diz que Ele, Jesus, é Quem Perdoa. “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR”. Essas palavras de glória para Deus iniciam e encerram o Salmo 103, identificado como um hino escrito por Davi. O título não posiciona esse salmo em um contexto histórico específico, mas sua ênfase na compaixão e misericórdia de Deus em perdoar os pecados sugere a probabilidade do salmo ter sido composto depois do pecado de Davi com Bate-Seba. Compare a mensagem desse hino com os Salmos 51 e 32. Davi oferece louvor a Deus com todo o seu ser, considerando todos os atributos de Deus que ele conhece: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”, (versos 1-2). A totalidade do homem se dedica a adoração da totalidade de Deus. 
12 - Os cânticos relatados no hinário de Israel tratam de diversos motivos para adorar a Deus. Um tema frequente é o foco do Salmo 103: a misericórdia do Deus que perdoa os pecados dos homens. Davi descreve as obras de Deus com vários termos que refletem sua compaixão para com os pecadores. O Senhor perdoa as iniquidades e sara as enfermidades (verso 3). Ele redime a vida e estende graça e misericórdia (verso 4). Deus é misericordioso, compassivo, longânimo e benigno, (verso 8). 
13 - A grandeza de Deus é evidente no que ele faz, e igualmente visível no que ele não faz: Deus “Não nos repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades”, (versos 9 e 10). As Escrituras ensinam que o salário do pecado é a morte, a separação de Deus (Romanos 6:23). Quando Deus perdoa o pecado e permite o retorno do culpado à sua comunhão, ele cancela toda esta sentença. 
14 - O perdão que Deus oferece ao pecador é completo. Diferente da nossa tendência em falar de perdão, mas sempre lembrar a ofensa cometida, a compaixão do Senhor resulta na remissão total: “Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”, (versos 11 e 12 do Salmo 103). Considerando nossa incapacidade de resolver, por força ou vontade própria, o problema dos nossos pecados, o conceito de um Deus misericordioso nos oferece esperança. Ele sabe muito bem das limitações das suas criaturas humanas, feitas do pó da terra (verso 14). Só Deus perdoa. Ele é o único capaz de nos salvar.
15 - Davi frisa a diferença entre o homem e seu Criador com ênfase no contraste entre o temporário e o eterno. Os dias do homem se comparam às plantas que florescem e somem (versos 15 e 16), mas a misericórdia de Deus, como o próprio Senhor, “é de eternidade a eternidade”, (verso 17). Nos últimos versos do Salmo 103, Davi chama todos que existem sob o domínio divino a participar na adoração ao Eterno Deus. Os anjos, que executam as ordens de Deus, devem bendizer seu nome. Os exércitos do Senhor, todos servos obedientes, devem adorá-lo (versos 20 e 21). Todas as obras do Criador existem para honrá-lo (verso 22). A universalidade desse apelo se torna evidente na comparação dos versos 19 e 22. Todas as obras de Deus em todo o seu domínio devem adorá-lo (verso 22). Seu domínio é universal, pois “o seu reino domina sobre tudo e sobre todos”, (verso 19). 
16 - É importante para cada pessoa refletir sobre a grandeza de Deus, apreciando sua posição como Senhor sobre tudo e sobre todos. Devemos pensar sobre a submissão de multidões de anjos e de toda a natureza ao seu Criador. Paulo aplicou esse conceito a Jesus Cristo quando escreveu: “para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”, (Filipenses 2:10). Mas, a mensagem do Salmo 103 frisa, do começo ao fim, um outro fato de enorme importância. Deus merece a minha adoração, a minha obediência, o meu serviço, a minha submissão total: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome”, Salmo 103.1. 
17 - Os milagres e maravilhas do Senhor Jesus não cessaram. Os milagres continuam acontecendo na vida de quem crer. Marcos 16.15-30, que diz, 16:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; 16:18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. 16:19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 16:20 E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.
18 - A crença em milagres varia amplamente entre diferentes religiões e pessoas. Alguns acreditam que milagres ainda acontecem hoje, enquanto outros podem interpretá-los de maneira diferente ou não acreditar em sua ocorrência, muito embora a verdade tem que ser dita, os milagres e maravilhas continuam para aqueles que crêem. 
19 - A perspectiva religiosa da concepção do acontecimento de milagres é muito díspares. Muitas religiões, como o cristianismo, judaísmo e islamismo, contêm relatos de milagres em suas escrituras e tradições. Em algumas denominações cristãs, acredita-se que Deus continua a realizar milagres, seja através de curas, intervenções divinas ou outros eventos extraordinários. A fé e a oração são frequentemente consideradas como elementos importantes na busca por milagres, com a crença de que a força de Deus pode superar as leis naturais. Hebreus 11.1 nos diz o seguinte: “Ora, a fé e o firme fundamento das coisas que se esperam, e a convicção daquilo que se não vê”. Na tradução ACF diz o seguinte: “11:1 ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”. No entanto, a visão sobre a frequência e a natureza dos milagres pode variar dentro de uma mesma denominação religiosa. 
20 – Quanto a perspectiva científica podemos inquirir que a ciência, por sua natureza, busca explicações racionais e baseadas em evidências para os fenômenos do mundo, quanto mais dos sobrenaturais. Milagres, por definição, são eventos que desafiam as leis da natureza conhecidas, o que torna difícil sua comprovação ou refutação pela ciência. Quando Deus opera Ele não deixa nenhuma dúvida, todos são concordes em afirmar que do um Ser superior (que para nós que O conhecemos, sabemos que foi Deus quem realizou tal milagres). Alguns eventos considerados milagrosos podem ter explicações científicas ainda não descobertas ou compreendidas. Outros podem ser interpretados como eventos de baixa probabilidade que ocorrem em circunstâncias favoráveis. 
21 - Interpretações e experiências pessoais: A experiência pessoal com eventos considerados milagrosos pode variar muito de pessoa para pessoa. Alguns podem testemunhar eventos que consideram milagrosos em suas próprias vidas ou na vida de outros. Outros podem não ter experiências diretas, mas ainda assim acreditar na possibilidade de milagres. A interpretação de um evento como milagroso muitas vezes envolve fé, crença pessoal e contexto. A questão de se milagres ainda acontecem não tem uma resposta única e universal. A crença em milagres como já dissemos é uma questão de fé e interpretação pessoal e tem que ter comprovação visível, audível ou outra maneira de se comprovar que o milagre aconteceu na vida daquela pessoa. É o caso dos leprosos que Jesus os curou, e Jesus mandou que eles fossem se apresentar só sacerdote para que se comprovasse a cura. A cura dos dez leprosos é um episódio narrado no Evangelho de Lucas (Lucas 17:11-19) onde Jesus cura dez homens que sofriam de lepra. A história destaca a gratidão de um deles, um samaritano, que volta para agradecer a Jesus, enquanto os outros nove não retornam. Jesus então pergunta onde estão os nove, enfatizando a importância da gratidão e da fé. 
22 - Jesus Cristo tem autoridade sobre tudo e sobre todos. Marcos 11:27 E tornaram a Jerusalém, e, andando ele pelo templo, os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os anciãos, se aproximaram dele. 11:28 E lhe disseram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu tal autoridade para fazer estas coisas?11:29 Mas Jesus, respondendo, disse-lhes: Também eu vos perguntarei uma coisa, e respondei-me; e então vos direi com que autoridade faço estas coisas: 11:30 O batismo de João era do céu ou dos homens? respondei-me. 11:31 E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que o não crestes? 11:32 Se, porém, dissermos: Dos homens, tememos o povo. Porque todos sustentavam que João verdadeiramente era profeta. 11:33 E, respondendo, disseram a Jesus: Não sabemos. E Jesus lhes replicou: Também eu vos não direi com que autoridade faço estas coisas. 
23 - Jesus Cristo tem autoridade sobre anjos e demônios e toda criatura e criação. “Todas as coisas estão debaixo de seus pés” (Efésios 1.22). Jesus Cristo tem também autoridade sobre o pecado. Sua morte e ressurreição nos dá a liberdade e cura dos pecados e culpas por meio do Seu sangue derramado na cruz. Ele foi o nosso substituto na Cruz. Morreu em nosso lugar. E por isso, pela sua Graça, nos concede o perdão dos pecados. Só Deus pode perdoar pecados. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”, (Atos 4.12). Jesus Cristo tem autoridade sobre as angústias e tristezas que nos atingem. Ele nos pede que levemos a Ele nossas aflições e que devemos esperemos nEle. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos (sobrecarregados), e eu vos aliviarei”, (Mateus 11.28). 
24 – Jesus Cristo tem autoridade sobre a morte. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11.25-26). Ter autoridade significa ter o direito de governar, ter o Senhorio. No dia a dia de nossas vidas, Ele é de fato o Senhor. Quando, muitas vezes, a Palavra de Deus se torna muito difícil para ser obedecida, começamos a modificá-la e dar um jeitinho para que ela se adapte ao que nós e os nossos queremos, mas não deve ser assim, não podemos abrir mão de tantas bençãos e milagres que Jesus nos proporciona no nosso dia a dia. Jesus Cristo quer ser o Senhor na vida diária do crente e em nossas famílias. Jesus ama até mesmo muitos daqueles que vieram a Cristo “de coração”, mas não continuam a segui-Lo, tomando sua cruz a cada dia, arrependendo dos seus pecados, negando a si mesmo e O obedecendo sob a sustentação da Graça. Quando nos submetemos de fato e de verdade a Cristo no dia a dia e damos a Ele toda autoridade sobre nossas vidas, descobrimos que Ele tem autoridade para fazer nossas vidas muito melhores do que ela seria sem Ele. 
25 - Anás e Caifás eram fariseus ou Saduceus? José Caifás era o sumo sacerdote judeu durante a época do ministério de Jesus e alguns anos depois. Ele era um forte oponente de Jesus e de Sua mensagem. Caifás era genro de Anás, o antigo sumo sacerdote, o que pode ter contribuído para sua própria ascensão ao poder. Caifás também era membro de uma das seitas judaicas dominantes, os saduceus. Os saduceus geralmente eram homens ricos de alta posição e, como procuravam apaziguar os governantes romanos, estavam fortemente envolvidos na política. Eles ocupavam o assento majoritário no Sinédrio, a alta corte judaica, sobre a qual Caifás governou durante os 18 anos em que serviu como sumo sacerdote. Em termos de teologia, os saduceus negavam a vida após a morte e qualquer existência do mundo espiritual (anjos, demônios, etc.). Por causa disso, muitas vezes eles estavam em desacordo com Jesus devido aos Seus ensinamentos sobre humildade, céu e Sua própria divindade.
26 - Caifás, o sumo sacerdote que teve papel central na condenação de Jesus, era um saduceu. Ele pertencia à elite religiosa judaica e, como tal, fazia parte do grupo dos saduceus, segundo relatos históricos. 
27 - Quem eram esses falsários Fariseus e Saduceus que viviam hipocritamente e regaladamente escravizando o povo Judeu? Os Fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram. Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior, (Mateus 23:23-33). Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também. Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso. Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior. Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio, adultério, dentre muitos pecados, floresçam por dentro, como Jesus lhes comparou com um sepulcro caiado, bonito e limpo por fora, mas podre e com mal cheiro por dentro. 
28 - Os Fariseus demonstravam hipocrisia de um segundo modo também. Eles desequilibravam-se, dando o dízimo de cada pequena erva enquanto ignoravam totalmente os princípios mais importantes da vida espiritual. Jesus comparou-os com alguém que se certificasse de ter coado cada mosquito de sua bebida; após, porém, engolisse um camelo inteiro. Ele não estava criticando a insistência farisaica por um dízimo rigoroso, mas dizendo que a ênfase precisava ser posta na fidelidade, no amor e na justiça. Infelizmente, os escrúpulos dos fariseus em atender às minúcias deixavam que eles se sentissem justificados por negligenciar princípios elementares da lei. Do mesmo modo, muitas igrejas de nossos dias ressaltam pontos relativamente menores à custa da negligência completa dos assuntos de maior peso. Quando elas têm maior interesse pelo exato comprimento do cabelo de uma mulher ou pelo uso de gravata pelo homem ou pela marca do sapato que todos devem usar, e interessa-lhes menos a honestidade, a fidelidade, a pureza moral e o amor a Deus, estão seguindo perfeitamente no caminho trilhado pelos fariseus. 
29 - Os Fariseus eram (são) cegos e inconsequentes. Jesus expôs a cegueira de sua geração, (Mateus 13:13-15). Apesar de examinarem as Escrituras diligentemente, os fariseus deixavam de ver o que elas estavam indicando, (João 5:39-40). Sua pesquisa exaustiva e horas incansáveis de estudo não produziam para eles discernimento da verdadeira mensagem da Bíblia. 
30 - O que causava a cegueira deles? Eram preconceituosos, permitindo que seus desejos velassem o que as Escrituras ensinavam. Seu orgulho impedia-os de se humilharem o suficiente para permitirem que o Senhor abrisse seus olhos, (João 7:45-52; 9:24-34). Eles deturpavam as palavras que Jesus dizia e negavam seus milagres (Mateus 12:22-24). Eles recorriam a desonestidade absoluta, (Mateus 28:11-15). A questão penetrante é: somos cegos também? Ler a Bíblia não nos imuniza. Somente um coração terno e um amor profundo pelo Senhor nos capacitarão a entender as Escrituras que lemos. 
31 – Eles rejeitavam o Propósito principal de Deus de enviar seu filho Unigênito Jesus Cristo para salvar a humanidade. "Todo o povo que o ouviu e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus, tendo sido batizados com o batismo de João; mas os fariseus e os intérpretes da lei rejeitaram, quanto a si mesmos, o desígnio de Deus, não tendo sido batizados por ele", (Lucas 7:29-30). Os fariseus rejeitaram a Deus, recusando-se a serem batizados por João. Hoje, quando as pessoas argumentam contra ou tentam mudar o padrão bíblico do batismo, elas imitam os fariseus e negam o propósito de Deus. Talvez não nos surpreenderíamos ao saber que os homens ainda agem como fariseus. Os homens não mudam muito. Deus não muda nunca. Ele se opõe aos modernos fariseus da mesma maneira que se opunha aos antigos. "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas...". Mateus 23 é o capítulo da Bíblia para os hipócritas escribas e fariseus modernos. 
32 - Todo aquele que sabe que tem a vida eterna por meio de Jesus Cristo encontra novos significados e esperança em seus dias e anos de vida sobre a terra. Oremos entregando as nossas vidas a autoridade plena de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador, como acertadamente está escrito no Evangelho de João 3.16: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho Unigênito (Jesus Cristo), para todo o que nEle crer não pereça mas tenha a vida eterna”. 

Deus abençoe você e sua família. 

 Pastor Waldir Pedro de Souza 
 Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

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