segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

SOBRE PASTOR SER CEO DE EMPRESA EVANGÉLICA

SOBRE PASTOR SER CEO DE EMPRESA EVANGÉLICA 


Há um bom tempo atrás igreja era reconhecida oficialmente como organização religiosa sem fins lucrativos. Depois a legislação mudou para que estas organizações religiosas se adaptassem para serem associadas das ongs, organizações não governamentais associadas à um CNPJ e daí por diante criou-se o hábito de igrejas, associações religiosas, ONGs, se adaptassem aos sistema CNPJ, separadas por atividades ou reunidas num só CNPJ para alcançar as benesses dos benefícios sociais dos governos. (Exemplo das chamadas verbas de gabinetes, dentre outras, etc, dos políticos e que não precisam de comprovação de quem às recebeu e muito menos de comprovação de onde foi aplicada). Daí em diante as igrejas através de suas lideranças passaram a serem também administradas por pastores “CEO” presidentes e “donos” daquelas propriedades que eles assumiram junto aos órgãos governamentais como presidentes vitalícios e sua carreira sucessória tem que ser ou tem que contemplar seus familiares mais próximos e daí por diante. Só se reconhece que alguém é alguém da diretoria daquela organização se for indicado e empossado pelo “CEO" o presidente daquela organização ou o detentor absoluto daquele CNPJ. Não importando se o pastor está em atividade, se jubilou ou outra situação. Ele é o que comanda tudo daquele ou daqueles CNPJ’s. É a tal de "pejotização". 
I - "CEO" significa Chief Executive Officer, que em português se traduz como Diretor Executivo, Presidente, Diretor-Presidente, ou Diretor Geral, sendo a pessoa no mais alto nível de gestão de uma empresa, responsável pela liderança e estratégia geral do negócio. Embora existam traduções diretas, no Brasil é comum usar a sigla em inglês, pois ela denota o cargo máximo de decisão, como o presidente de uma organização. 
II - Principais traduções e significados: (1) Chief Executive Officer (CEO): A sigla em inglês. (2) Diretor Executivo: Tradução mais comum e direta. (3) Presidente/Diretor-Presidente: Frequentemente usado como sinônimo no contexto brasileiro. (4) Chefe Executivo e ou Diretor Geral e Outras variações possíveis. (5) A Função principal do CEO: O CEO está no topo da hierarquia, tomando decisões cruciais sobre a direção e o funcionamento de toda a empresa. 
III - Esta estratégia pode ser boa mas também abre muitas brechas para oficializar um erro grave de colocar o pastor da igreja como dono ou maior acionista da organização religiosa a que pertence. Trazemos aqui um alerta para os crentes que estão criando e financiando igrejas, templos e empresas para seus administradores e suas famílias. Esta situação beira ao que é conhecido no meio jurídico como cleptocracia. 
A - Observações necessárias que os crentes devem estar atentos para não caírem em um golpe em nome da religião. (1) Se seu pastor toma todas as decisões de compra e venda da igreja sem uma assembleia ordinária, não é igreja, é empresa. Chega a parecer uma empresa imobiliária. (2) Se seu pastor já anunciou que, se morrer, o filho, a esposa ou o genro assumirão, não é igreja, é herança familiar. (3) Se o pastor se auto intitula ‘presidente único para toda a vida’, e não presidente de honra depois de jubilado, não é servo, é CEO. (4) Se o conselho da igreja nunca contraria o pastor, não é presbitério e nem ministério, é plateia. (5) Se há mais títulos honoríficos do que dons espirituais e ministérios, sendo ministrados, não há mais serviço, há vaidade. (6) Se o púlpito é fechado ou é vedado a quem fala a verdade, não é proteção, é censura. (7) Se a membrezia é cobrada a pagar mensalidade obrigatória, não é contribuição, é taxa. Toda contribuição deve ser voluntária e com alegria. (8) Se o pastor é o único que pode interpretar a Bíblia, não é ensino bíblico, não é doutrinação bíblica, é ensino ideológico. O ensino Bíblico já é por si só a doutrina bíblica, fora disso é sensacionalismo religioso, heresia. Toda a Bíblia tem texto e contexto, fora disso é pretexto, é heresia, é enganação. (9) Se o púlpito serve para autopromoção, não é altar, não é púlpito, é palanque. (10) Se tudo gira em torno de metas de negócios materiais e lucros, não é igreja, é negócios empresariais. É campanhas e mais campanhas para arrecadar dinheiro para os projetos empresariais e não para os fins sociais. (11) Se o dízimo é tratado como investimento e não como adoração, não é culto, é contrato. A Bíblia deixa bem claro que as dádivas, dízimos e ofertas, são voluntárias e com alegria. (12) Se os líderes pensam em “crescimento de mercado”, se o crescimento imobiliário é maior do que o evangelismo e missões, não é levar a palavra de Deus aos quatro cantos da terra, é marketing promocional para venda de “bênçãos e milagres”. (13) Se os ministérios têm donos, não é serviço religioso, é franquia. (14) Se a igreja vende privilégios espirituais, não é graça, é comércio no varejo (oração individual) ou no atacado (oração coletiva), tudo tem seu preço. (15) Se há metas de arrecadação, mas não de santidade e santificação não é avivamento, é gestão financeira e comercial dolosa. (16) Se os eventos são planejados para gerar lucro, não é edificação não há conversão de almas, não há milagres, existe somente entretenimento para alegrar a carne e não o espírito. (17) Se a palavra “visão ministerial” substitui “chamado divino”, a fé virou plano de negócios. Deus não está lá. (18) Se quem doa mais manda mais, não há Reino, há hierarquia financeira. (19) Se a liderança é herdada, não é ministério, é dinastia. (20) Se a fidelidade é medida pelo quanto se contribui, não é amor, é contabilidade. Riquezas e honras da terra não geram salvação, o servo bom entrega o que é de Deus e Deus recebe de coração aquilo que é dado sem pressão mas de coração sem cobrar “quanto" e sim o amor da doação. (21) Se o povo é treinado para servir ao sistema e não a Cristo, não é corpo, não é igreja é estrutura empresarial que em alguns casos são particulares e não da igreja. (22) Se o Espírito Santo é substituído por estratégias humanas, não é dependência, é gerenciamento. Quem depende do Espírito Santo não tem surpresas desagradáveis e nem faz dívidas para Deus pagar. (23) Se o líder vive de bajulação e aplausos, não é servo de Deus, é ídolo do povo. (24) Se o pastor não prestar contas, não é autoridade espiritual, é autocrata, é mandatário. (25) Se o nome da igreja é maior que o nome de Cristo, o centro já mudou e Jesus não fax parte dela. (26) A Igreja não é propriedade do pastor. A igreja deve prestar atenção a este alerta teológico e contra a Usurpação do Corpo de Cristo por aqueles que estão lá para servir e não para serem servidos. 
B - Modelos de gestão e administração do povo Hebreu no Velho testamento. A gestão do povo Hebreu na Bíblia variou significativamente ao longo do tempo, passando de uma estrutura familiar e tribal para uma teocracia, e finalmente para uma monarquia unificada e, posteriormente, dividida através de períodos principais de gestão as quais nominamos a seguir. (1) Período dos Patriarcas: a. O modelo de gestão era de uma sociedade organizada em clãs e tribos seminômades. Nesta gestão patriarcal os líderes eram os patriarcas como Abrahão, Isaque e Jacó que exerciam autoridade absoluta. Eles acumulavam funções de chefe militar, sacerdote e juiz, e os bens pertenciam a todo o clã. (2) Período do Êxodo e da Teocracia (sob Moisés e Josué), o modelo de gestão após o Êxodo do Egito, sob a liderança de Moisés, o sistema evoluiu para uma teocracia, onde Deus era considerado o governante supremo, e a Lei Mosaica ( a Torá ) era a base de toda a administração e vida social. A liderança era exercida por Moisés foi o líder central, responsável por organizar o povo e transmitir as leis e orientações de Deus. Josué o sucedeu na conquista de Canaã. (3) A liderança no período dos Juízes o modelo de gestão após a morte de Josué e antes do estabelecimento do reino, Israel não tinha um governo centralizado. Tinha uma confederação de doze tribos, onde a liderança era exercida por "juízes". (4) Essas lideranças eram exercidas por Juízes como Gedeão, Sansão, Débora, Samuel; eram líderes carismáticos e militares que surgiam em momentos de crise, especialmente quando eram oprimidos por outros povos e nações estrangeiros, para libertar povo d zelar pelo cumprimento da lei e do culto ao Senhor Deus de Israel, ou Deus dos Hebreus. 
C – O período da Monarquia Unida e Dividida também tinha o seu modelo de gestão. (1) Devido à pressão externa e ao desejo do povo de ter uma monarquia e não mais uma Teocracia que era o governo de Deus, o povo pediu ao profeta Samuel que falasse com Deus para Deus lhes dar um rei como era nas outras nações. Dai em diante com a unção de Saul como rei como as outras nações o modelo de governo dos Hebreus passou a ser uma monarquia. (2) A liderança do reino unificado. Os primeiros reis desse tipo de liderança foram Saul, Davi e Salomão. O rei tinha o poder político, militar e religioso sob seu controle e centralizado. (3) O reino dividido começou no reinado de Roboão filho de Salomão após a sua morte. O reino se dividiu em reino de Israel no norte (cuja capital era Samaria e reino do sul cuja capital era Jerusalém. Cada um desses reinos com sua própria linhagem de reis. (4) Em resumo, a gestão do povo hebreu na Bíblia foi marcada por uma progressão de sistemas de liderança que refletiam as necessidades e os desafios de cada época, sempre com uma forte influência da religião e da lei divinamente ordenada pela inspiração das leis de Deus dadas ao povo Hebreu desde os tempos de Moisés. 
1 - No Novo Testamento, a gestão do povo de Deus (a Igreja) que começou com os apóstolos em Jerusalém, era caracterizada por uma liderança plural de serviços, focada na comunhão, no partir do pão, nas orações no ensino dos apóstolos e na dependência do Espírito Santo, conforme os primeiros capítulos do livro de Atos dos apóstolos. Diferentemente da estrutura hierárquica e centralizada do templo em Jerusalém e daquilo que se tinha de experiência no Antigo Testamento. 
2 - A gestão era orgânica e descentralizada em igrejas locais. As cartas paulinas deram um impulso sobre os princípios e gestão de lideranças com o exemplo do próprio apóstolo Paulo. (1) Era em cada igreja local uma liderança pluralizada. Cada igreja local era liderada por um grupo de presbíteros e outros obreiros que eram responsáveis pela gestão da igreja. Os obreiros diáconos, presbíteros e apóstolos, participavam intensamente dos debates ministeriais e todos os assuntos inerentes àquelas denominações eram decididos coletivamente em favor dos membros das igrejas como em Atos dos apóstolos capítulo 15 quando tiveram uma reunião ministerial com a liderança dos apóstolos Pedro e Paulo e não por uma única pessoa com autoridade absoluta. Essa liderança compartilhada visava o cuidado espiritual, o ensino e a orientação da igreja nascitura, agindo como cuidadores, e não como chefes ou donos como muitos são considerados ou são proclamados por si mesmos hoje em dia, quer queiram ou não, quer gostem ou não as decisões de tudo relacionado àquelas entidades religiosas eram acatadas por todos com muito respeito e pela igreja daquele tempo, tudo era supervisionado pelo Espírito Santo, vejam o que aconteceu em Atos dos apóstolos capítulo 5. Hoje as decisões são monocráticas, pelo CEO e ou presidente e não mais dos colegiados reunidos em ministérios ou presbitérios com raras exceções. 
3 – O modelo de liderança ensinado por Jesus foi o de servir com humildade. O modelo de liderança ensinado por Jesus e praticado pelos apóstolos era o do serviço em favor dos menos favorecidos, dos doentes e aflitos bem como dos órfãos e das viúvas, isso chama-se diaconia, que é exercido na igreja em total contraste com a autoridade mundana. Os líderes deveriam ser exemplos de vida cristã e humildade, focados no bem-estar do rebanho de Deus e não servirem-se a si mesmos. 
4 – Deus enviou o Espírito Santo no pentecostes e junto com estes os dons espirituais. (1) Dons Espirituais fez e faz toda a diferença na igreja em qualquer dia ou época. A gestão e os ministérios na igreja funcionavam com base nos diversos dons (carismas) concedidos pelo Espírito Santo a cada membro, para a edificação de todo o corpo de Cristo. Isso promovia a participação ativa de todos, e não apenas de uma classe de obreiros e serviçais da igreja. (2) Junto com os dons espirituais vieram também a comunhão e os cuidados mútuos aos crentes. A vida em comunhão era uma prioridade na igreja primitiva. Os primeiros cristãos partilhavam bens, oravam juntos e cuidavam das necessidades uns dos outros, o que demonstrava uma gestão voltada para a assistência social interna e a solidariedade. (3) A autoridade da Escritura e a valorização da doutrina. A base para a gestão e conduta da igreja era e deve continuar a ser a perseverança na doutrina dos apóstolos no partir do pão e na comunhão, que mais tarde se tornou o Novo Testamento. A pregação e o ensino da Palavra de Deus eram o centro de todas as suas atividades. (4) A missão e evangelização se tornaram prioritária. A gestão também tinha um foco missionário claro de fazer discípulos e pregar o Evangelho a todas as criaturas, com a orientação do Espírito Santo. Em suma, a gestão era baseada em princípios espirituais e relacionais, com ênfase na liderança servidora, no trabalho em equipe dos presbíteros e na dependência da direção do Espírito Santo. 
5 - O estilo de liderança e de gestão de Jesus. O estilo de liderança de Jesus é caracterizado por ser centrado nas pessoas, com um forte enfoque no serviço, compaixão e amor sacrificial. Ele se destacou por liderar pelo exemplo, delegar responsabilidades e formar colaboradores, em vez de focar apenas em metas ou em si mesmo. Outras características incluem a atenção aos mais necessitados, a defesa da dignidade humana, a honestidade, a sensibilidade e a capacidade de motivar e envolver seus liderados. (1) Jesus incentivou as características principais de liderança servidora. Jesus ensinou que o líder maior é aquele que serve, e seu próprio ministério foi um exemplo de serviço, não de domínio. (2) Sua liderança era focada nas pessoas e não nos templos e nas riquezas dos sacerdotes. Sua liderança era centrada nas pessoas e nas suas necessidades, com um cuidado genuíno por cada indivíduo, especialmente os mais vulneráveis. (3) Jesus ensinou que uma ótima gestão é aquela que tem compaixão dos necessitados. Ele femonstrava grande compaixão pelas situações humanas e permitia que essa compaixão guiasse suas ações. (4) Seu exemplo era a prática constante de tudo o que Ele ensinava. Ele não apenas ensinava, mas vivia o que pregava, sendo um modelo prático para seus seguidores. (5) Formação de um corpo de obreiros e colaboradores. Jesus convocou trabalhadores para Sua obra, delegou responsabilidades e os acompanhou de perto, capacitando-os para que se tornassem também líderes. (6) Jesus incentivou a unidade e a comunhão da igreja, promoveu a união entre seus seguidores, sendo um centro de convergência e ajudando a resolver conflitos. (7) Ele tinha sensibilidade e dignidade humana sensibilidade para a dignidade de cada pessoa e resistia às pressões para agir de forma diferente. (8) Transmitia honestidade com fidelidade e agia honestidade e com fidelidade à sua missão bem como com sinceridade e honestidade em suas palavras e ações. 
6 – Qual é a gestão bíblica que agrada a Deus. Para descobrir o que a Bíblia diz sobre a administração, começamos com o primeiro versículo: "No princípio, Deus criou os céus e a terra" (Gênesis 1:1). Como o Criador, Deus tem direitos absolutos de propriedade sobre todas as coisas, e deixar de iniciar aqui é como desalinhar o primeiro botão da nossa camisa ou blusa, nenhum outro botão se alinhará direito. Nada mais na Bíblia, inclusive a doutrina da administração, fará qualquer sentido ou terá alguma relevância verdadeira se deixarmos de salientar o fato de que Deus é o Criador e possui direitos de propriedade completos. É através da nossa capacidade de entender completamente isso e aceitá-la em nossos corações que a doutrina da administração pode ser devidamente entendida. 
7 - A doutrina bíblica da administração define o relacionamento do homem com Deus. Ela identifica Deus como o dono e o homem como gerente, mais apropriadamente servo. Deus faz do homem o seu colega de trabalho na administração de todos os aspectos da nossa vida. O apóstolo Paulo explica melhor quando diz: "Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós", (1 Coríntios 3:9). Começando com esse conceito, podemos então visualizar com precisão e valorar corretamente não apenas nossos bens, mas, mais importante ainda, a própria vida humana. Em essência, a administração define nosso propósito neste mundo como atribuído a nós pelo próprio Deus. É a nossa oportunidade divinamente dada de nos unir a Deus em Seu movimento redentor, mundial e eterno, (Mateus 28: 19-20). A administração não é Deus tirando algo de nós. Ao contrário disso, é o Seu método de conferir os Seus mais ricos presentes ao Seu povo. 
8 - No Novo Testamento, duas palavras gregas incorporam o significado da nossa palavra "administração". A primeira é “epitropos”, que significa "gerente, chefe ou mordomo". Do ponto de vista do governo, significa "governador ou procurador". Às vezes, foi usada no Novo Testamento como "guardião", como em Gálatas 4:1-2: “Digo porém que, enquanto o herdeiro é menor de idade, em nada difere de um escravo, embora seja dono de tudo. No entanto, ele está sujeito a guardiães e administradores até o tempo determinado por seu pai”. A segunda palavra é “oikonomos”. Também significa "administrador, gerente ou mordomo" e ocorre com mais frequência no Novo Testamento. Dependendo do contexto, muitas vezes é traduzida como "dispensa, gestão, gerenciamento, arranjo, administração, ordem, plano ou treinamento". Ela se refere principalmente à lei ou gerenciamento de uma família ou de assuntos domésticos. 
9 - Notavelmente, nos escritos de Paulo, a palavra “oikonomos” recebe o seu maior significado na medida em que Paulo vê a sua responsabilidade de pregar o evangelho como uma incumbência divina, uma obrigação imposta por Jesus desde a conversão de Saulo. (1 Coríntios 9:17). Paulo se refere ao seu chamado de Deus como a administração (gestão) da graça de Deus para um ministério do mistério divino revelado em Cristo, (Efésios 3:2). Neste contexto, Paulo está retratando Deus como o mestre, chefe, de uma grande família, sabiamente administrando-a através do próprio Paulo, como o obediente servo do Senhor Jesus Cristo. 
10 – Também é muito significativo o que Paulo está dizendo, é que, uma vez que somos chamados e colocados no corpo de Jesus Cristo, a administração que é requerida de nós não é resultado de nosso próprio poder ou habilidades nossas mas de Cristo. A força, inspiração e crescimento na gestão de nossas vidas devem vir de Deus através do Espírito Santo em nós. De outra forma, nosso trabalho é em vão e o crescimento da administração é um crescimento humano hipócrita. Portanto, devemos lembrar sempre da única fonte de nossa força em agradar a Deus: "tudo posso naquele que me fortalece", (Filipenses 4:13). Paulo também disse: "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo", (1 Coríntios 15:10). 
11 - Na maioria das vezes, quando pensamos em uma boa administração, pensamos em como gerenciamos nossas finanças e nossa fidelidade na entrega dos dízimos, ofertas e dádivas para a obra de Deus. Entretanto, como estamos começando a ver, é muito mais do que isso. Na verdade, é mais do que apenas a gestão do nosso tempo, dos nossos bens, do nosso meio ambiente ou da nossa saúde. A administração é o nosso testemunho obediente da soberania de Deus em nossas vidas. A soberania de Deus é e sempre será a base de direcionamento de nossas decisões em nossa mordomia de servir a Deus com alegria. É o que motiva o seguidor de Cristo a agir, fazendo obras que manifestam a sua crença em Jesus. A administração de Paulo envolvia proclamar o que lhe foi confiado, a verdade do evangelho. 
12 - Essa gestão define a nossa obediência prática na administração de tudo sob nosso controle, tudo o que nos foi confiado. É a consagração do próprio eu e das nossas posses ao serviço de Deus. Essa administração reconhece, na prática, que não temos o direito de controle sobre nós mesmos ou sobre nossa propriedade. É Deus que possui esse controle. Isso significa que, como administradores de Deus, somos gerentes daquilo que pertence a Deus, e estamos sob a Sua soberana autoridade constante enquanto administramos os Seus negócios. A administração leal significa que reconhecemos plenamente que não somos nossos, mas pertencemos a Cristo, o Senhor, que Se entregou por nós. A questão final, então, é a seguinte: Quem é o Senhor da minha vida? Será que sou eu ou o próprio Cristo? Em essência, a administração eclesiástica assim como qualquer outra área de nossas vidas, devem expressar a nossa total obediência a Deus e ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 
13 - A administração eclesiástica moderna tem muitas inovações. A igreja também é uma organização religiosa sem fins lucrativos, e uma vez que, perante a lei dos homens tem que ser organizada em pessoa jurídica, com estatutos, sede, diretoria e outras exigências legais. Tem que pertencer a uma denominação, patrimônio, regimento interno e existência física. 
14 - Assim, na Igreja, Deus estabeleceu alguns primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas. 1 Cor. 12:28; O próprio Deus criou uma equipe do céu para efetuar uma gestão celestial na terra e, disse mais: Da mesma maneira Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mat. 16:18. 
15 - Também sujeitou tudo o que existe debaixo de seus pés e o designou cabeça sobre absolutamente tudo o que há, e o concedeu à Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude daquele que satisfaz tudo quanto existe, em toda e qualquer circunstância. Em Ef. 1:22-23, Ele é a cabeça do Corpo, que é a Igreja; Ele é o princípio e o primogênito dentre os mortos, a fim de que em absolutamente tudo tenha a supremacia. Col. 1:18. 
16 - Como a organização é visível, local, humana, imperfeita, é temporária (pode vir a desaparecer). Mas a igreja também é uma organização, uma vez que, perante a lei dos homens tem que ser organizada em pessoa jurídica, com estatutos, sede, diretoria (s) e outras exigências legais. Tem que ter ou ser uma denominação local, Nacional ou mundial, tem que ter patrimônio, regimento interno e existência física, além de uma estrutura administrativa conforme as exigências das leis. 
17 - Seu patrimônio físico consistente em Construções, móveis, imóveis, moventes e semoventes, instrumentos, veículos, telefones, etc. (1) Os seus símbolos e sua bandeira, brasão, papel timbrado, cartões de membros e credenciais de lideranças, identificam a entidade. (2) Seus estatutos e regimentos internos que expressam seus padrões de doutrinas e cultura. (3) Acrescenta-se ainda seu capital social e, capital intelectual, seus bens tangíveis e contas bancárias e cartões de credito corporativo e outras coisas que são naturais do convívio social da igreja. 
18 - Não se esquecendo do seu patrimônio móvel e imóvel que deverão ser registrado em cartório em nome da entidade. O que parece que as organizações se entendem mutuamente e internamente com a mesma cultura organizacional, visão, missão e valor obedecendo uma estrutura já verticalizada e hierarquizada com distribuições de cargos e atribuições segundo ao interesse desta gerencia eclesiástica. 
19 – A administração eclesiástica tem como objetivo principal prover os subsídios para uma gestão moderna e embasada na Legislação nacional, sem, contudo, perder o foco da atividade principal da Igreja: a expansão do Reino de Deus por meio da pregação do Evangelho. O administrador (CEO) engajado com o corpo e a presidência na busca do bem servir, entendendo o que diz e quem quiser ser o primeiro deverá ser servo, como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. Mateus 20:27,28. 
20 - Até alguns anos atrás, essa função nas igrejas era exercida de forma voluntária por algum membro, na maioria das vezes sem a qualificação profissional exigida em lei, mas com disposição, interesse e boa vontade. Isso bastava e viviam-se todos felizes dessa forma. Quando não podia organizar pessoalmente as igrejas, Paulo delegava essa tarefa, dando instruções claras quanto aos requisitos espirituais necessários para se ocupar os cargos. O administrador alinhado com a liderança cristã, ou seja, bispos, pastores e apóstolos, proporcionam a organização visível religiosa um caminho transparente e seguro para o exercício de suas atividades laborais eclesiásticas e pastorais. 
21 - Uma igreja forte na área espiritual, digo, seus dons e ministérios operando livre sem embaraço e na área administrativa por meio do seu planejamento estratégico dinâmico e atualizado, colhendo resultados de acordo com a visão e missão antes proposta por esta comunidade, é uma igreja vencedora. Como organização a igreja expressa o seu lado social, pois a mesma é estabelecida em espaço geográfico e seus integrantes como cidadãos possuem deveres, obrigações e direitos. As escrituras nos instruem sobre essa relação com a sociedade como, por exemplo: Estar sujeitos às autoridades “todo homem esteja sujeito às autoridades superiores porque não há autoridade que não proceda de Deus: e as autoridades que existem foram por ele constituídas”. Rm.13.1. Pagar impostos “É lícito pagar tributo a César? Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Mt. 22.17-21. 
22 - Modelos administrativos eclesiásticos e a visão bíblica. (1) Modelo Episcopal: na forma episcopal, a autoridade reside no bispo. Há vários graus de episcopado, ou seja, há variações quanto ao número de níveis de bispos. A forma mais simples de governo episcopal é encontrada na igreja Metodista, que só possui um nível de bispos. (2) Modelo Presbiteriano: O sistema presbiteriano de governo é o presbitério da igreja, também coloca a autoridade em determinado ofício, principalmente o reverendo exerce a função plena da ministração eclesiástica doutrinária, evangelística, dentre outras atividades. Esta autoridade é exercida numa série de concílios. No âmbito da Igreja local, o conselho ou o consistório é o grupo responsável pelas decisões. (3) Modelo Congregacional: Esta forma destaca o papel do cristão como indivíduo e tem a Igreja local como centro de autoridade. cada Igreja Local chama seu próprio pastor e determina seu próprio orçamento. A organização humana e visível é por vezes imprudente em colocar pessoas com ótimas ideias e bem intencionada ocupando cargo/função de competência profissional regulamentada como no caso em pauta, o administrador, sem estar devidamente registrado no seu conselho de classe. 
23 - Entendemos que a administração é um dom de Deus, e enxergamos que esse dom está entre aqueles que são indispensáveis para o bom funcionamento de qualquer equipe de ministério e principalmente de toda uma igreja e ou convenção. O ministério de todo pastor será muito mais frutífero e bem sucedido se ele puder dedicar-se integralmente ao ministério da palavra em lugar da administração. A única maneira de um pastor evitar as muitas distrações da vida e permanecer firme durante toda a sua vida e ministério, é saber o que Deus realmente chamou o pastor a fazer. Pastor deve pastorear as ovelhas. Administração deve ser exercida por alguém da área, mesmo que seja colocado pelo pastor da igreja, assim como os cargos referentes às finanças da igreja. “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória. (1 Pedro 5.2-4)”. 
24 - Por isso, necessitamos que na equipe pastoral tenha uma pessoa (ou mais) com esse dom de administrar e que possa tirar toda sobrecarga do pastor no que diz respeito às responsabilidades administrativas. Paulo demonstra na carta a Tito, que não era apenas pregador, ensinador e doutor dos gentios, mas, também, um administrador eclesiástico de larga visão ministerial. 
25 – Um grande líder de uma denominação eclesiástica disse que o homem que se opuser a toda organização na igreja ignora completamente os fatos da vida. A arte é a beleza organizada; a música é o som organizado; a filosofia, é o pensamento organizado; a ciência é o conhecimento organizado; o governo não passa de sociedade organizada, e assim, também, a igreja se expressa por meio do ministério organizado. 
26 - O ofício de administrador é administrar em toda a essência da palavra. Administrar é um cargo de responsabilidade e seus deveres devem ser tomados seriamente. Se o contrato de trabalho identificar o profissional como Administrador, a igreja se sujeita a ser autuada numa eventual fiscalização do Ministério do Trabalho, caso o profissional não possua registro profissional. Logo, habilitado para tal desenvoltura profissional que além de conhecer a ciência da profissão desenvolve as etapas e as estratégias com eficácia e eficiência no manuseio das ferramentas própria da sua profissão e, por este possa legalmente representar a igreja em questão na qualidade de um gerente científico. 
27 - A Palavra de Deus nos orienta e exorta: “Os olhos dos que veem não se ofuscarão, e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos”. (Isaías 32:3); “Certo, como estou, da tua obediência, eu te escrevo, sabendo que farás mais do que estou pedindo. (Filemom 1:21). É importante salientar que a luz desta palavra que uma lacuna perigosa que algumas igrejas por desconhecimento, ou por que não dizer por falta de um administrador profissional, comete flagrante erro. Infelizmente, temos constantemente presenciado o mau testemunho que muitas Igrejas têm dado em relação à forma como gerenciam os trabalhos imprescindíveis para o caminhar do Corpo de Cristo, agindo muitas vezes de forma errônea, sem a devida orientação profissional, com displicência e até mesmo em desobediência as Lei, podendo esta ter em seus quadros um “responsável técnico”. RT. De acordo com o Artigo 3º, da CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.‖ Inadequado seria esquecer que o contrato de trabalho deve obrigatoriamente ser registrado em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sendo anotado especificamente a data de admissão, a função e a remuneração, conforme determina o Artigo 29°, da CLT. Só não se configura empregados aqueles que exercem unicamente as funções eclesiásticas religiosas. 
28 - Isto serve para o administrador e demais pessoas contratadas na forma da lei e, para os voluntários, digo, pessoas piedosas, com disponibilidade de tempo e apaixonadas pela obra, contrato de voluntário. Ao se analisar o conteúdo da Lei no 9.608/98, ao longo dos seus 5 (cinco) artigos, verifica-se que o legislador se preocupou, basicamente, em perfilar o trabalho voluntário a fim de distingui-lo do trabalho assalariado. O voluntariado é muito usado nas igrejas, quase que todo o serviço beneficente é feito por voluntários. 
29 – A necessidade do planejamento estratégico para o crescimento. Há o embasamento bíblico nas instruções de Moisés quando este teve o aconselhamento do seu sogro Jetro no ato de delegar tarefas usando princípios da administração como a divisão das tarefas com isto sendo liberado Moisés para tarefas mais complexas. Atitudes Administrativas que uma Igreja deve conhecer, ajudam a perceber o quanto que essa atividade é importante na vida de uma igreja. O planejamento estratégico consiste em que igrejas bem administradas sabem para onde estão indo. Elas possuem uma declaração de visão e missão, têm estratégias e valores centrais claramente definidos, um cronograma que norteia suas atividades com objetivos e alvos a curto, médio e longo prazo, e um organograma que permite a todos visualizarem como a igreja está estruturada dentro da administração. Também uma liderança descentralizada trás para a igreja bem administrada tempo para investir seu potencial no crescimento de sua membrezia, tempo e recurso no treinamento de liderança e formação de equipes, para que os diversos serviços (ministérios) sejam realizados de forma eficiente, sem haver sobrecarga para uma minoria e principalmente para o pastor. Uma formação de Administradores é essencial para cada congregação. Igrejas e ministérios devem realizar cursos para dar orientações aos seus obreiros nesta e em outras áreas. Igrejas bem administradas tem a preocupação de descobrir pessoas com o dom de administração, para serem capacitadas e distribuídas nas mais diferentes equipes de ministérios da igreja. As Igrejas devem ter um orçamento Financeiro bem definido para não entrar em dívidas. Igrejas bem administradas trabalham dentro de um orçamento financeiro anual compatível com seu potencial. Sua receita não é gasta de forma improvisada, momentânea e irresponsável, mas abaixo daquilo que é suportável. 
30 - As Igrejas tem por obrigação prestar contas aos seus membros, suas diretorias e ou seus obreiros designados para esta função. A prestação de relatórios deve ter em mente que os membros são merecedores desta atenção até porque quanto mais eles confiam na administração, mais vai aumentar a contribuição. Igrejas bem administradas desenvolvem uma cultura de prestação de contas através de relatórios simples e fáceis de serem preenchidos. Há uma necessidade de reuniões para diversos fins. As Igrejas bem administradas ensinam suas lideranças e seus obreiros a fazer reuniões objetivas, bem elaboradas com princípios, técnicas e dinâmicas facilitadoras e bem compreensíveis. As Igrejas que mais crescem geralmente teem uma contabilidade centralizada. É impossível obter boa e legal administração sem uma contadoria bem elaborada. Sejam abençoados em seu ministério pastoral e que Deus coloque ao lado dos homens Deus homens capazes de exercer funções diversas na administração das igrejas com um caráter cristão de verdade para honrar o nome daquele que merece toda honra, toda glória para todo o sempre, Jesus Cristo nosso Salvador. “Cada um tem que mostrar o seu caráter de verdadeiro Cristão diante da sociedade e principalmente diante de Deus. Sendo fiel vai ter o seu nome no livro da vida”. “O vencedor será assim vestido de branco, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida. Pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”. Apocalipse 3:5. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

SÓ VENCEREMOS PELA GRAÇA DE DEUS

SÓ VENCEREMOS PELA GRAÇA DE DEUS 


No evangelho de João está escrito: João 11:35 Jesus chorou. 11:36 Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava. 11:37 E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse? 11:38 Jesus, pois, movendo-se outra vez muito em si mesmo, veio ao sepulcro; e era uma caverna, e tinha uma pedra posta sobre ela. 11:39 Disse Jesus: Tirai a pedra. Marta, irmã do defunto, disse-lhe: SENHOR, já cheira mal, porque é já de quatro dias. 11:40 Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus? Vejam como Jesus tinha uma amizade sólida com esta família. Jesus orou e Lázaro ressuscitou imediatamente depois de quatro dias do seu sepultamento. 
A - Declare a sua vitória em nome de jesus. Declare o seguinte: “Sou mais que vencedor pela fé em nome de Jesus”. Para vencer os grandes e maiores desafios do dia a dia nós precisamos de capacitação profissional, mas para vencer os desafios inesperados é preciso ter fé e coragem para alcançar a vitória. Você precisa ter certos cuidados porque o inimigo coloca muitos obstáculos diante de nós para nos derrubar e nos derrotar. Os desafios da vida e as surpresas desagradáveis são muitas, são fortes e quase sempre deixam marcas profundas, mas não podemos retroceder em nossa jornada de fé. Deus nos abençoa pela fé. Hebreus 11:1, Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. "Pela fé, entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que aquilo que se vê não foi feito daquilo que é visível", este é um trecho da Bíblia, em Hebreus 11:3. A Bíblia também fala sobre a criação do mundo no livro de Gênesis, onde se lê que Deus criou tudo em seis dias e no sétimo dia descansou das suas obras. Provérbios 4:23 fala que as fontes da vida procedem do nosso interior, das profundezas do nosso coração. Por isso, precisamos estar atentos ao que permitimos entrar nesse espaço tão importante. 
B - Quando olhamos para a Bíblia, vamos ver que tudo o que Deus faz envolve atitudes de fé e de obediência de nossa parte. Este é o segredo para termos vitórias constantemente. Noé, obedecendo a ordem de Deus, precisou construir uma arca e toda a sua casa foi guardada da morte iminente do dilúvio que caiu sobre a terra. Moisés precisou voltar ao Egito, mesmo com medo de ser morto por causa do seu passado, e o povo de Israel foi liberto após mais de 400 anos de escravidão. O centurião voltou para casa com apenas uma palavra de Jesus e encontrou seu empregado curado. Paulo, ao ser derrubado do cavalo, começou a ouvir a direção de Deus para cada uma de suas decisões. Assim, ele cumpriu o chamado que Deus tinha para ele. “… esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1 João 5:4). 
C - Para sairmos vitoriosos sobre os obstáculos e desafios, precisamos colocar os quatro elementos da fé em ação: 1. Crer na Palavra de Deus, 2. Confiar na Palavra de Deus, 3. Depender da Palavra de Deus e 4. obedecer à Palavra de Deus e à Sua direção. A fé que gera resultados vitoriosos nasce de um coração fortalecido pela Palavra de Deus. 
1 - Como vencer grandes desafios do dia a dia. Segundo o relato de 1 Samuel 17, o menino Davi se superou ao enfrentar o gigante Golias. Vamos ver de que maneira ele venceu este grande desafio? 
2 – Em 1 Samuel 17 diz que Davi venceu o desprezo de seus familiares. Seus irmãos o desprezaram por achá-lo presunçoso, despreparado para a guerra, muito novo e o menor e mais novo dos filhos de Jessé, seu pai. (vs. 28). O exército de Israel também o desprezou pelo mesmo motivo, ele era muito novo e segundo seus irmãos, muito novo e inexperiente. (vs 30). O rei Saul o desprezou por achá-lo pequeno e sem preparo físico para a guerra.(vs 33). O gigante Golias o desprezou e zombou dele e de seu Deus, por que era moço, ruivo e de aspecto gentil. (vs 42). Quem despreza está se colocando acima de alguém, sente-se superior ao outro. Quem despreza não se importa com os sentimentos da pessoa desprezada. Quem despreza deseja ferir o outro em sua alma não importando com o que vai ou possa acontecer. (Provérbios 11.9a). 
3 - São vários os motivos que levam uma pessoa a desprezar a outra: Diplomas de formação profissional superior, status social, dinheiro, cargo dentro de uma empresa, privilégios funcionais e ministeriais dentro da igreja, carro de luxo, roupas de marca, calçados de luxo importados, escola pública ou particular, beleza física, e por aí vai. Quando um jovem ou qualquer pessoa é desprezado, ele costuma se sentir humilhado, rejeitado, deixado de lado, sente-se um lixo, um inútil, alguém que não serve para nada, alguém que, se morrer, não fará falta. 
4 - Davi, porém, venceu, pela fé, o desprezo de seus irmãos, dos soldados, do rei Saul e do seu grande inimigo, Golias. Talvez o pior desprezo seja das pessoas que nós amamos. Muitos são desprezados pelos pais da infância à juventude e carregam no coração um peso muito triste e amargo, cicatrizes abertas na alma. Estas feridas da alma só Jesus pode curar. Mas Deus jamais despreza a quem o adora em espírito e em verdade. “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti”. Isaías 49.15. 
5 - Ele venceu o orgulho do rei Saul. Para convencê-lo a deixar enfrentar o gigante Golias, Davi contou ao rei que já havia enfrentado sozinho um leão e um urso, (vs 36), no entanto, ele não se vangloriava deste feito, mas reconhecia que só conseguiu tal proeza porque Deus estava com ele, (vs 37). Ele tinha certeza de que podia vencer o gigante, pois depositava a sua fé e a sua confiança no Senhor dos Exércitos, não nas suas habilidades pessoais. O orgulho tem sido um dos fatores mais constantes nas derrotas. Muitos jovens são derrotados por que desprezam a força dos seus inimigos. Muitos caem por que acham que sozinhos podem vencer os seus pecados e fraquezas. “A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda”. Provérbios 16.18. Quer vencer os grandes desafios desta vida? Então: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”. Provérbios 3.5. 
6 – Davi venceu sem hesitação. Hesitar significa ficar parado, esperando o inimigo atacar primeiro, ficar “travado” diante do desafio. Davi não hesitou, ao invés de ficar esperando Golias atacar primeiro, ele partiu pra cima do gigante com 5 pedras que havia tirado de o riacho, (vs 48 e 49). A pedra que Davi lançou de sua funda derrubou o gigante e depois Davi tomou posse da lança pesada do gigante Golias e desferiu um golpe mortal sobre seu pescoço e levou a cabeça do gigante Golias para o rei Saul. Não fique esperando que o uso de drogas e outros vícios e perversidades se instale em sua vida, ou em sua família e nem nos seus amigos; lute contra este gigante, em nome do Senhor dos Exércitos. Não espere que seus parentes e amigos usem depressivos para tirar a própria vida; lute por eles e com eles contra o mal do século. Muitas coisas não se pode resolver na hora, mas, outras, quanto mais esperar, pior fica. Líder, não espere que as pessoas que você lidera caiam, pra daí você ver se vai fazer alguma coisa. Lute com elas e por elas agora, enquanto é tempo. Ame, abrace, acolha, cuide. Davi venceu o gigante por que venceu primeiro o desprezo, o orgulho e a falta de perspectiva para sua vida. Então como vencer os grandes desafios da vida? Seguindo os passos do menino que veio a se tornar anos mais tarde um dos mais importantes reis de Israel. 
7 - A falta de perdão atrapalha as bençãos de Deus em nossas vidas. A área que mais destrói a vida de alguém são os relacionamentos perversos e tudo o que o envolve de negativo que ele causa nas pessoas, não as deixa prosperar. Por isso, precisamos aprender a lidar com situações desagradáveis de maneira própria. A falta de perdão aprisiona nosso coração no passado e, assim como algo super pesado nas suas vidas, ele se transforma em uma carga, lembre-se que Deus não nos criou para carregarmos o fardo do pesadelo da condenação eterna, Deus nos abriu a porta da salvação gratuitamente através de Jesus Cristo, o Unigênito do Pai. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta”. (Mateus 5:23-24). Para avançar rumo ao propósito de Deus e vencer os desafios, perdoar e pedir perdão são atitudes fundamentais. Para vencer os desafios, precisamos aprender a obedecer e seguir na direção de Deus em qualquer situação. Só podemos experimentar o mover de Deus em nossas vidas quando obedecemos à voz dEle. Se fizermos isso, nossa jornada será marcada pelo avanço e pelo progresso. Portanto, não permita que as decepções, a mágoa e a falta de perdão te afastem do caminho da Verdade. Elas escurecem nossos olhos e atrapalham a nossa caminhada. O Salmo 119:105 fala que a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Em outras palavras, Deus já preparou um caminho para trilharmos. Ele tem a direção que precisamos para vencer os desafios e, para viver essa realidade, nosso papel é obedecer.
8 - Temos que identificar o nosso maior desafio todos os dias. Desafio é uma situação ou um problema difícil que muitas vezes está acima da nossa capacidade de vencer ou superá-lo. Viver é enfrentar os desafios de cabeça erguida e temos a opção de escolha de fugir, ou enfrentar para vencer. 
9 - O primeiro desafio é vencer ou vencer: Você tem que acreditar em você mesmo. Juízes 6:15, Êxodo 3:11. Muitos não conseguem vencer os desafios da vida por se enxergarem tão pequenos e fracos demais e não acreditarem em seu potencial e que são capazes de vencer. Isso faz com que o medo, o comodismo, a insegurança governe sua vida. Então qual o maior desafio que você precisa vencer a respeito de si mesmo? O seu primeiro desafio é vencer você mesmo. Traduzindo: Você tem que acreditar em você mesmo e dar um voto de confiança a si mesmo. 
10 - Vencer os obstáculos da vida. Marcos 5:25-29. Esta mulher do fluxo de sangue estava sofrendo a 12 anos com uma enfermidade, e para conseguir o milagre ela teve que vencer os obstáculos que separava ela da cura, como por exemplo suas limitações, o preconceito, a falta de dinheiro e até a multidão, isto exigiu muita coragem e esforço. O que você tem feito para vencer os obstáculos que te separa da sua vitória? 
11 - Viver uma vida abundante. João 10:10. O Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Ele veio para que nós tivéssemos vida e uma vida abundante. Esta palavra “abundante” no grego é perisson, que significa “muito, muito bem, além da medida, mais, uma quantidade tão abundante que chega a ser mais do que era de se esperar ou antecipar”. isso significa ter uma vida espiritual abundante, uma família abundante, uma saúde abundante e também uma vida financeira abundante. Em sua opinião qual o nosso ou o seu maior desafio a enfrentar para viver uma vida abundante que Jesus nos deu? 
12 - O desafio de sermos verdadeiros Cristãos. 2 Coríntios 3:2-3. Ser evangélico virou moda, mas o texto lido diz que somos a carta viva de Jesus, não escrita com tinta, mas com o espirito de Deus em nossos corações, isso significa que as pessoas vão conhecer a Deus e a Sua vontade através do grande amor de Deus que esta em nós. Ser cristão não é apenas participar de uma igreja, mas é ter uma vida de fé, de oração, é ser sal e luz para o mundo e viver uma vida de santificação de de plena comunhão com Deus. Em sua opinião, quais são os desafios que temos que vencer para sermos reconhecidos como verdadeiros Cristãos. 
13 - Vencer até no dia mal. 2 Crônicas 20:17-19. 17 Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco. 18 Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando o Senhor. 19 E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem o Senhor, Deus de Israel, com voz muito alta. 
14 - Todos nós temos desafios para enfrentar todos os dias, mas uma coisa é certa, temos um Deus que nunca nos deixa lutar sozinhos e sempre está nos fortalecendo e nos capacitando para vencer até no dia do mal. Quando as coisas fogem do nosso controle, Deus vence por nós, quando não damos conta, Deus entra com providências e nos dá a vitória. Nunca fuja dos seus desafios, enfrente-os e vença em nome do Senhor Jesus, vença os seus desafios todos os dias pela maravilhosa graça de Deus em sua vida. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

TEREMOS RECOMPENSAS NA ETERNIDADE

TEREMOS RECOMPENSAS NA ETERNIDADE. 


O Tribunal de Cristo será um tribunal de recompensas e não de condenação; será um tribunal que vai exercer toda a justiça de Deus para provar a veracidade de tudo o que Deus prometeu aos seus fiéis. Este tribunal acontecerá nos ares celestiais logo depois do arrebatamento da igreja. Nossas recompensas não serão aqui na terra mas sim serão na eternidade, nos céus. 
 A - O tribunal de Cristo e os galardões. 1 Co:3.11-15. O Tribunal de Cristo é o julgamento dos servos de Deus quanto às suas obras na terra, (2Co 5.10; Rm 14.10). Neste julgamento não seremos julgados quanto à nossa posição e condição de salvos, e sim, quanto ao nosso desempenho como servos do Senhor. Todos hão de prestar contas de sua administração, de sua mordomia, da sua vida como servo fiel, (Lc 16.2; 19.13), e que naquele dia, o Senhor requererá o nosso “relatório”, da nossa fidelidade a Deus, (Ml 3.16-18). E por fim, veremos que o Senhor nos julgará quanto à mordomia e fidelidade daquilo que nos entregou, (Lc 12.16-20; 1Co 6.12; Ef 5.16; 1Pe 4.10). No Tribunal de Cristo, os crentes recebem galardões de acordo com as obras que praticaram, ou seja, de acordo com o bem que fizeram aqui na terra. Os galardões são prêmios grandiosos, que também significam honra e glória, além disso também receberemos coroas. O Tribunal de Cristo será um momento de exame e recompensa, em que Jesus inspeciona as obras dos crentes. Os crentes que forem fiéis receberão recompensa, enquanto aqueles que negligenciarem as oportunidades de servir ao Senhor sofrerão perda de recompensa. O Tribunal de Cristo não é um momento para punir o pecador, pois Jesus já cuidou do nosso castigo e nos perdoou. A salvação dos crentes foi resolvida pelo sacrifício de Jesus Cristo e pela fé deles nEle. 
B - Você gosta de ser recompensado por alguma coisa que fez ou pelo seu trabalho e esforço de cada dia aqui na terra? Como é bom as pessoas serem recompensadas por algo que fizeram ou por serviços prestados. Não existem, na minha opinião, pessoas que mereçam mais serem recompensadas com elogios e medalhas de honra ao mérito do que as pessoas que trabalham em atividades essenciais à saúde e segurança da população, são pessoas simples do meio do povo, do meio da sociedade e que sabem como nunca o que é ser solidário. Temos também outras classes sociais que merecem ser lembradas, são aqueles que realizam trabalhos voluntários em favor da sociedade. 
C - É dolorido e angustiante ver o que as famílias passam frequentemente em casos de desastres naturais que acontecem no Brasil e em outros países, mas sentindo a dor por verem seus amigos e familiares soterrados nos escombros daqueles prédios ou daqueles lugares atingidos, os heróis sem nome sempre estão presentes para ajudar aos que precisam. Parece que todo brasileiro está sentindo a mesma dor, a dor da perca irreparável de alguém muito próximo de nós que são nossos compatriotas brasileiros debaixo das enchentes e ou dos entulhos de prédios desabados ou em outras situações de dolorosas. Estes acontecimentos nos levam a reflexões sobre o tipo de recompensas as pessoas que estão ali diretamente envolvidas para resgatar as vítimas destas tragédia, que são os valentes e corajosos brasileiros voluntários de todo o Brasil. Sabemos que têm ali muitas outras pessoas que estão dando seu apoio para os familiares, mas não existe alguém que esteja mais ligado ao fato do que os valorosos “ anjos da guarda” de plantão que sempre fazem estas ações benéficas em favor de pessoas desconhecidas. 
D - Eles estão ali no front da luta procurando pessoas vivas ou corpos dos que infelizmente pereceram. Eles estão ali correndo riscos de todos os tipos para socorrer, para salvar vidas que ainda possam estar respirando. Parabéns aos milhares de pessoas do povo que agem assim. Eles merecem condecorações, merecem ser recompensados, merecem ser elogiados muito embora façam, a maioria deles, com muito amor sem nunca pensarem em recompensas. Escolheram fazer o bem sem olhar a quem, como se fosse uma missão que receberam de Deus, não olhando pelo que recebem ou que receberão como recompensa. 
E - Quem perseverar até o fim receberá coroas. Os cinco tipos diferentes de coroas. 1. A coroa da vida. Será dada para o salvo que aguentar firmemente as provações, sem enfraquecer nem desanimar, Tiago 1:12 “Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam”. (Tg 1:12). Apoc. 2:10 “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. (Ap 2:10). 2. A coroa da justiça. Será dada para o salvo que tem coragem e valor no lutar pela fé, pela doutrina e anela pela volta do Senhor Jesus, 2 Tim 4:7-8: “7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2Tm 4:7-8). 3. A coroa de gozo ou de regozijo. Será dada para o salvo ganhador de almas para Cristo. 1 Tess. 2:19: “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda”. (1Ts 2:19). 4. A coroa de glória. Será dada para os salvos que edificam a igreja e alimentam o rebanho de Deus. 1 Pedro 5:3-4: “3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. 4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”. (1Pe 5:3-4 ). 5. A coroa incorruptível. Será dada para os salvos que completam até o fim e vencem a corrida que Deus lhes designou e eles tão bem aceitaram. 1 Cor. 9:25: “E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível”. (1Co 9:25). 
F - O ser humano está acostumado com as notícias ruins que passam nos telejornais e nas redes sociais todos os dias e toda hora, mas que as boas notícias do trabalho incansável destas pessoas, entre outras tantas, possam merecer horário nobre de serem anunciadas e elogiadas. Não estou falando de nomes de pessoas, estou me referindo a classes de pessoas não importando no cargo ou na patente que possam ter. Cada um merece ser recompensado e a melhor recompensa é ser lembrado, é ser valorizado pelo bravo e incansável trabalho que tem sido realizado. A Bíblia nos diz algo tremendo sobre as recompensas que Deus dá para as pessoas que merecem, vejamos em 1 Coríntios 15.57,58: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. Ainda podemos citar a passagem do evangelho de Mateus 5.1-12 que nos leva a meditar sobre as bem-aventuranças. Nesta parte do capítulo verificamos algo encorajador para os benfeitores da humanidade a que referimos acima; versículo 4: Bem-aventurados os que coram, porque serão consolados. versículo 7: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia; poderia ainda dizer que encontramos dentro da sociedade, em crença em qualquer religião, pessoas que são verdadeiros pacificadores, e diz no texto bíblico grifado versículo 9: “Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. 
G - Encerrando esta postagem gostaria de me dirigir ao capítulo 10 versículo 26a do evangelho de Mateus que diz: “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria...”, Deus os recompensará. Muitos socorristas, bombeiros, médicos, policiais, entre tantas outras profissões, trabalham incansavelmente e merecem não só um copo de água fria pelo laborioso e glorioso trabalho que realizam, mas merecem as honras aqui mesmo na terra, pelo amor e dedicação com que prestam seus serviços ao seu semelhante. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

MAUS LÍDERES DO TEMPLO EM JERUSALÉM NA ÉPOCA DE JESUS

MAUS LÍDERES DO TEMPLO EM JERUSALÉM NA ÉPOCA DE JESUS 


 Ezequiel 34.10 nos chama a atenção para o tema e diz assim: 10 Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores, e demandarei as minhas ovelhas da sua mão, e os farei cessar de apascentar as ovelhas, e os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto. Jeremias 23.1-4 complementa com as seguintes advertências: 1. Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor. 2. Portanto, assim diz o Senhor, o Deus de Israel, acerca dos pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor. 3. E eu mesmo recolherei o resto das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; e frutificarão e se multiplicarão. 4. E levantarei sobre elas pastores que as apascentem, e nunca mais temerão, nem se assombrarão, e nem uma delas faltará, diz o Senhor.
I - Quem era Caifás na Bíblia? José Caifás era o sumo sacerdote judeu durante a época do ministério de Jesus e alguns anos depois. Ele era um forte oponente de Jesus e de Sua mensagem. Caifás era genro de Anás, o antigo sumo sacerdote, o que pode ter contribuído para sua própria ascensão ao poder. Caifás também era membro de uma das seitas judaicas dominantes, os Saduceus. 
II - Os Saduceus geralmente eram homens ricos de alta posição e, como procuravam apaziguar os governantes romanos, estavam fortemente envolvidos na política. Eles ocupavam o assento majoritário no Sinédrio, a alta corte judaica, sobre a qual Caifás governou durante os 18 anos em que serviu como sumo sacerdote. Em termos de teologia, os saduceus negavam a vida após a morte e qualquer existência do mundo espiritual (anjos, demônios, etc.). Por causa disso, muitas vezes eles estavam em desacordo com Jesus devido aos Seus ensinamentos sobre humildade, céu e Sua própria divindade. 
III - Quem eram os escribas, cujos tais muitos também perseguiram a Jesus. Várias partes da Bíblia provavelmente foram escritas por escribas. Dois escribas importantes são mencionados na Bíblia Sagrada e seus nomes são Baruque e Esdras. Baruque trabalhava para o profeta Jeremias, que ditava suas palavras de profecia para ele, (Jeremias 36:32). Esdras era um sacerdote, escriba e doutor da Lei de Deus que voltou do exílio na Babilônia e liderou um avivamento religioso judaico no regresso dos Judeus para Jerusalém, (Esdras 7:6). 
A - Além desses escribas, outros podem ter contribuído para a Bíblia. Vários dos livros históricos e/ou as fontes originais usadas para escrevê-los foram provavelmente escritos por escribas. Outros profetas além de Jeremias podem ter contratado o serviço de escribas para registrar suas palavras. No Novo Testamento, os escribas judeus eram também doutores, ou mestres, da Lei. Além de copiar os textos sagrados, eles se dedicavam à interpretação e aplicação da Lei de Moisés. Eles eram parecidos com professores de teologia. Os escribas ensinavam a Lei e sua interpretação aos outros judeus e eram muito respeitados por seu conhecimento.
B - Em várias ocasiões, Jesus repreendeu os escribas (mestres da lei) por seus ensinamentos errados, (Mateus 23:13-15). Muitos escribas davam mais valor às regras da tradição do que às leis de Deus. Por causa disso, vários escribas se tornaram inimigos de Jesus e participaram da conspiração para matá-lo. 
C - Os escribas eram pessoas cuja profissão era escrever. Eles registravam e copiavam coisas importantes por escrito, como: documentos legais ou administrativos, registros históricos, informação comercial e as Escrituras. No Novo Testamento, os escribas também eram professores da lei judaica. Antigamente, poucas pessoas sabiam ler e escrever. Mesmo entre quem sabia, livros e material de escrita eram muito caros e poucos tinham a oportunidade de praticar. Por isso, o escriba tinha uma função muito importante. 
1 - Depois que Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, tanto os fariseus quanto os saduceus se reuniram no palácio de Caifás para expressar sua preocupação de que o crescente número de seguidores de Jesus incitasse a ira do Império Romano (Mateus 26:2; João 11:47). Eles não tinham certeza de como proceder até que Caifás falou: "Nem considerais que é melhor para vós que morra um só homem pelo povo e que não pereça a nação toda", (João 11:50). Essa declaração pedindo a morte de Jesus foi um movimento frio e calculista de conveniência política; ao mesmo tempo, Caifás estava profetizando, sem saber, sobre o plano de Deus para a morte de Jesus. Por meio das ações iníquas do Sinédrio, Deus salvaria tanto a nação judaica quanto qualquer outra pessoa que acreditasse em Cristo, (versículos 51-52). 
2 - Quando os líderes judeus prenderam Jesus na Páscoa, eles o levaram primeiro a Anás (João 18:13). Depois de interrogar Jesus, Anás o enviou ao seu genro Caifás, que, como sumo sacerdote, seria o único a decidir sobre o destino de Jesus. Quando Jesus se apresentou diante de Caifás e de todo o Sinédrio, muitas testemunhas falsas foram apresentadas, mas nada foi encontrado que justificasse uma sentença de morte, (Mateus 26:59-60). 
3 - Finalmente Caifás se levantou e se dirigiu diretamente a Jesus: "Ordeno que jures pelo Deus vivo e nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus", (versículo 63). Jesus respondeu de forma igualmente direta: "É como disseste. Contudo, digo-vos que de agora em diante vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso, vindo sobre as nuvens do céu", (versículo 64). Caifás teve o que estava procurando; rasgou o manto e gritou: "Blasfêmia!" (versículo 65). O resultado do falso julgamento foi que Jesus foi declarado "digno de morte" e foi espancado e zombado (versículos 66-67). Entretanto, como os judeus não podiam executar prisioneiros legalmente, Caifás enviou Jesus ao governador romano Pôncio Pilatos. 
4 - Jesus passou por outra série de julgamentos naquela noite sob a jurisdição romana. Caifás e os outros líderes religiosos incitaram a multidão contra Jesus. Quando Pilatos tentou soltar Jesus, dando-lhes a opção de escolher entre Ele e o criminoso condenado Barrabás, "os principais sacerdotes e os líderes religiosos convenceram as multidões a que pedissem Barrabás e mandassem matar Jesus" (Mateus 27:20). Pilatos concordou, e Jesus foi condenado à morte, espancado, levado para fora da cidade e crucificado (versículos 26-35). Era o que Caifás queria o tempo todo. É importante observar que essas coisas não aconteceram por capricho de Caifás, dos sacerdotes ou de Pilatos, pois tudo fazia parte do plano de Deus para salvar o mundo por meio da morte de Seu Filho. Como Jesus disse: "Ninguém a tira de mim, mas eu a dou espontaneamente. Tenho autoridade para dá-la e para retomá-la. Essa ordem recebi de meu Pai", (João 10:18). 
5 - Três dias depois, Jesus ressuscitou da sepultura, cumprindo a profecia, derrotando a morte e encorajando Seus seguidores a compartilhar as boas novas de salvação com milhares de pessoas em todo o mundo. Caifás continuou a perseguir os seguidores de Cristo, estando presente no julgamento de Pedro e João (Atos 4:1-22), mas sua oposição não fez nada para impedir a propagação do evangelho. 
6 - A história de Caifás é trágica. Caifás se deparou com a realidade de quem é Jesus e, ainda assim, negou a Verdade que estava literalmente diante dele. Como sumo sacerdote, Caifás tinha riquezas, uma posição honrosa e o respeito do povo, mas era deficiente na única área que realmente importava: a fé salvadora em Jesus Cristo. Assim aconteceu com Jesus no tempo do Sinédrio sob domínio dos antecedentes de Caifás e após sob sua imponente administração. Mateus 26:57-68. Marcos 14:53-65. Lucas 22:54,63-65 João 18:13, 14,19-24. Jesus é levado a Anás, o ex sumo sacerdote e o Sinédrio realiza um julgamento ilegal. Depois de ser amarrado como um criminoso comum, Jesus é levado a Anás. 
7 - Quando Jesus era jovem e deixou os instrutores no templo impressionados, Anás era o sumo sacerdote. (Lucas 2:42, 47) Alguns filhos de Anás mais tarde serviram como sumo sacerdote, e agora seu genro Caifás ocupa essa posição. Enquanto Anás estava interrogando Jesus, Caifás tem tempo de reunir o Sinédrio. Essa corte era formada por 71 membros, incluindo o sumo sacerdote e ex-sumo sacerdotes. Anás pergunta a Jesus “sobre os seus discípulos e sobre os seus ensinamentos”. Jesus simplesmente diz: “Falei ao mundo publicamente. Sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo. Por que o senhor me faz perguntas? Pergunte aos que ouviram o que eu lhes disse”. João 18:19-21. 
8 - Dando-lhe uma bofetada, um guarda que estava ali repreende Jesus: “É assim que você responde ao principal sacerdote?” Jesus sabe que não fez nada errado. Por isso, diz: “Se eu disse algo errado, diga o que foi que eu disse de errado; mas, se o que eu disse está certo, por que você me bate?” (João 18:22, 23). Então Anás o manda para Caifás, seu genro. A essa altura, todos os membros do Sinédrio, o atual sumo sacerdote, os anciãos do povo e os escribas, já estavam reunidos na casa de Caifás. É ilegal realizar um julgamento como esse na noite da Páscoa, mas isso não os impede de ir em frente com sua trama perversa. Esse grupo está longe de ser imparcial. Depois que Jesus ressuscitou Lázaro, o Sinédrio decidiu que Jesus devia morrer. (João 11:47-53). E não faziam muitos dias que as autoridades religiosas conspiraram para prender e matar Jesus. (Mateus 26:3, 4). Realmente, é como se Jesus já estivesse condenado à morte antes mesmo de começar o julgamento. 
9 - Além de realizarem essa reunião ilegal, os principais sacerdotes e outros do Sinédrio tentavam encontrar testemunhas a fim de reunir provas para apoiar suas acusações contra Jesus. Eles encontram muitas pessoas, mas o testemunho delas é contraditório. Por fim, duas se apresentam e afirmam: “Nós o ouvimos dizer: Derrubarei este templo feito por mãos humanas e em três dias construirei outro, não feito por mãos humanas”. (Marcos 14:58). No entanto, esses homens não concordam em tudo. Caifás pergunta a Jesus: “Você não diz nada em resposta? O que diz do testemunho destes homens contra você?” (Marcos 14:60). Jesus fica em silêncio diante da acusação falsa feita por testemunhas que se contradizem. Então o sumo sacerdote Caifás muda de tática. Caifás sabe que, para os judeus, é um assunto delicado afirmar ser o Filho de Deus. Antes, quando Jesus chamou a Deus de Pai, os judeus quiseram matá-lo, afirmando que Jesus estava “fazendo-se igual a Deus”. (João 5:17, 18;10:31-39). 
10 - Sabendo do que os judeus acham disso, Caifás astutamente exige de Jesus: “Pelo Deus vivente, eu ponho você sob juramento para que nos diga se você é o Cristo, o Filho de Deus!” (Mateus 26:63). Naturalmente, Jesus já admitiu que é o Filho de Deus. (João 3:18; 5:25;11:4). Então, se ele não responder agora, isso pode ser interpretado como se ele estivesse negando que é o Filho de Deus e o Cristo. Por isso, ele diz: “Sou; e vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de poder e vindo com as nuvens do céu”. Marcos 14:62. Sendo dramático, Caifás rasga suas roupas e disse: “Ele blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas? Vejam! Agora vocês ouviram a blasfêmia. Qual é a opinião de vocês?” 
11 - O Sinédrio decreta a sentença injusta: “Ele merece morrer”. Mateus 26:65,66. Então começam a zombar de Jesus e a esmurrá-lo. Outros lhe dão bofetadas e cospem em seu rosto. Depois de lhe cobrirem o rosto e baterem nele, dizem de modo sarcástico: “Profetize! Quem foi que bateu em você?” (Lucas 22:64) Assim, o Filho de Deus é maltratado num julgamento ilegal no meio da noite. 
12 - O contexto histórico de como foi a morte de Caifás. Para entender a morte de Caifás, é importante compreender o contexto histórico em que ele viveu. Caifás exerceu o cargo de sumo sacerdote de 18 a 36 d.C., durante o domínio romano sobre a Judeia. Durante esse período, a Judeia era uma província romana, com o imperador romano nomeando o sumo sacerdote. O sumo sacerdote era responsável por liderar o culto no Templo de Jerusalém e exercia uma influência significativa sobre os assuntos religiosos e políticos dos judeus. 
13 - Embora a morte de Caifás não seja detalhada na Bíblia, seu papel como sumo sacerdote e seu envolvimento na condenação de Jesus desempenharam um papel significativo nos eventos que moldaram o cristianismo. Sua figura é um exemplo de como a história e a religião se entrelaçam, e seu nome continua sendo lembrado como uma figura importante no contexto bíblico. A Morte de Caifás. As circunstâncias exatas da morte de Caifás não são mencionadas na Bíblia. No entanto, de acordo com relatos históricos e tradições judaicas, Caifás foi deposto de seu cargo após a morte de Jesus e substituído por seu genro, Jonatã ben Anás. Caifás exerceu o cargo de sumo sacerdote de 18 a 36 d.C., durante o domínio romano sobre a Judeia. Como sumo sacerdote, ele tinha grande influência na sociedade judaica e desempenhava um papel importante no sistema religioso e político da época. 
14 - Após a crucificação de Jesus, a liderança judaica, incluindo Caifás, ficou sob pressão dos romanos e do movimento cristão que estava se espalhando rapidamente. Acredita-se que a morte de Jesus e os eventos que se seguiram tenham causado uma agitação política e religiosa significativa na região. A Bíblia registra algo sobre como morreu Caifás? Não há registros históricos confiáveis que indiquem como Caifás morreu. Alguns relatos sugerem que ele teria sido deposto e exilado pelos romanos, enquanto outros afirmam que ele teria falecido naturalmente ou sofrido um destino trágico. No entanto, essas informações são baseadas em tradições e especulações, não havendo evidências concretas para confirmá-las. 
15 - Caifás, cujo nome completo era José Caifás, foi escolhido como sumo sacerdote pelo governador romano Valério Grato. Ele pertencia à família dos saduceus, uma seita judaica composta principalmente por sacerdotes e aristocratas. Os saduceus eram conhecidos por sua cooperação com o domínio romano e por sua posição conservadora em relação à religião e à política. Caifás desempenhou um papel crucial no julgamento de Jesus Cristo. Foi ele quem convocou o sinédrio, o conselho judaico, para julgar Jesus e acusá-lo de blasfêmia. Essa acusação levou Jesus a ser condenado à morte por crucificação. 
16 - É importante ressaltar que, apesar de seu papel na morte de Jesus, Caifás também foi um personagem histórico importante. Durante seu período como sumo sacerdote, ocorreram eventos significativos, como a revolta judaica em 26 d.C., liderada por Judas, o Galileu, e a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. 
17 – Os fatos históricos mostram quão ferozes inimigos Jesus enfrentou para nos salvar. E o que mais impressiona é que eles eram os maiorais da religião oficial e tudo o que faziam era referendado pelos maiorais da política e do domínio religioso do Império Romano. 
18 - O que fazer quando uma liderança cristã é o centro de um escândalo? O que pensar quando um pastor ou uma pastora de prestígio é pego (a) em ato totalmente contrário aos princípios bíblicos? Como agir quando o desapontamento e o desânimo causados por esse tipo de situação minam a fé, geram desconfiança e o levam a ponderar se realmente vale a pena ir à igreja? Se você se sente desmotivado, enganado ou traído em decorrência do mau exemplo de alguma liderança, pondere as palavras abaixo: O ser humano é sujeito a falhas; não se esqueça que Deus nunca falha e está pronto a te estender a mão amiga. Continue confiando em Deus e a graça do Espírito Santo te envolverá e mesmo que estejam caindo mil ao teu lado e dez mil à tua direita não desvie o foco principal da fé em Jesus que é o autor e consumador da nossa fé. 
19 - “Apenas Deus é verdadeiramente bom”, (Lc 18.19). Por mais fervoroso que seja um cristão, por mais elevada posição que ocupe na estrutura eclesiástica, jamais deixará de estar sujeito a quedas. Todos devem prestar atenção ao próprio caminhar. Aquele que pensa que está de pé deve cuidar para não cair (1Co 10.12). Se alçamos uma personalidade à posição de “infalível”, abrimos espaço para possíveis frustrações. Entender que somente Deus é perfeito certamente ajudará a ver o contexto com outra perspectiva: a da realidade. 
20 - 2 Timóteo 3:13-14 - Almeida Revista e Corrigida 2009 nos diz o seguinte: 13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. 14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. 16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, 17 para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. 
21 - Maus exemplos daqueles que agiram com toda a maldade possível, com espírito de engano, com mentira e traição para derrotar as pessoas honestas, sinceras e exemplares da Bíblia. 1. Lúcifer - O Anjo caído, ex-maestro do céu, um líder caído da graça de Deus. 2. Judas Iscariotes - O discípulo Traidor. 3. Caim - Matou o irmão e acabou, com um único assassinato, com 25 por cento da população da terra. 4. Pilatos - Governador Romano de Jerusalém nos tempos de Jesus, lavou as mãos por Ele. 5. Caifás - Judeu que planejou a morte de Jesus. 6. Herodes - Tentou matar Jesus ainda quando era criança, por isso matou milhares de bebês com menos de 2 anos de idade. 7. Acabe - Perseguiu Eliseu, tentou matar o profeta. 8. Jezabel - Esposa de Acabe, rainha perversa e profana, tentou de todas as formas matar o profeta Elias. 9. Dalila – A mulher Filistéia, que traiu Sansão, cortando suas tranças. 10. Golias - Desafiou o povo de Israel o humilhou publicamente. Morreu pelas mãos de um pequeno Jovem, que se tornaria, mais tarde, rei. O rei Davi. 11. Nabucodonosor – O rei soberbo que Jogou três jovens na fornalha de fogo ardente. Viveu 7 anos como bicho por blasfemar contra o Senhor. 12. Saul – Primeiro Rei de Israel que se afastou dos planos de Deus. Tentou inúmeras vezes matar o Jovem Davi. 13. Saulo - Antes de ser o grande missionário Paulo, perseguia cruelmente o povo de Deus. Veja em Atos dos apóstolos capítulo 8 como Saulo era cruel contra os Cristãos. 14. Faraó - Dentre tantos deles, destacam-se o que mandou matar os filhos dos Hebreus, dentre os quais se salvou Moisés. E o seu filho Ramsés, que endureceu o coração contra o apelo de Moisés pela libertação de seu povo. 15. Absalão - Levantou-se contra o pai, o rei Davi, após um escândalo de família. Envolvendo sua irmã Tamar e um de seus irmãos chamado Amnom. Mateus no capítulo 23 trás uma relação de “ais..” como consequência da maldade de tais elementos que torcem a verdade de tal forma que a mentira deles fica parecendo verdade. São semelhantes a sepulcro caiado, por fora são bonitos mas por dentro cheiram mal. 
22 – Qualificações de comunhão e intimidade com Deus é a demonstração de um verdadeiro líder evangélico para ser exemplo dos fiéis e para os fiéis. Essa é a qualidade de um líder que tem intimidade com Deus. No mundo de hoje, onde os desafios são muitos e as pressões são constantes, precisamos mais do que nunca de líderes que não apenas comandam com sabedoria, mas que também conduzem suas vidas com a orientação de Deus. 
23 - A primeira qualidade essencial de um líder que tem intimidade com Deus é a humildade. A humildade não é fraqueza, mas sim, força sob controle. Jesus nos ensinou isso de maneira exemplar. Em Filipenses 2:3-4, lemos: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não olhe cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros." Um líder humilde reconhece suas limitações e busca a orientação de Deus, sabendo que é d’Ele que vem a verdadeira sabedoria. 
24 - A segunda qualidade essencial é a fé inabalável. Um líder íntimo de Deus confia no Senhor em todas as circunstâncias, mesmo quando os caminhos são difíceis e incertos. Hebreus 11:1 nos lembra: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova ou a convicção das coisas que se não veem”. Um líder com fé inabalável inspira confiança e coragem nos outros, pois sua esperança está firmemente ancorada em Deus. 
25 - A terceira qualidade essencial é o amor incondicional. Jesus nos deu o maior exemplo de amor, sacrificando-se por nós na cruz. Em João 13:34-35, Ele nos instrui: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros"  
26 - Um líder que ama incondicionalmente, sua família, seu rebanho, suas ovelhas, seus companheiros de ministério, serve como reflexo do amor de Deus, tratando a todos com amor, dignidade e respeito, igualitariamente e independentemente das circunstâncias e das riquezas ou da falta delas, que seu rebanho possua ou não. Devemos rejeitar os maus e péssimos exemplos dos “líderes religiosos” do passado e do presente. 
27 - Que possamos todos buscar as boas qualidades acima demonstradas e fazer delas um direcionamento melhor para nossas vidas, não apenas para liderar, mas para viver de maneira que agrade a Deus. Que nossa intimidade com Deus seja o alicerce de todas as nossas ações e decisões. Enfim, oremos para que o Senhor Jesus através do Espírito Santo nos capacite a sermos líderes humildes, cheios de fé, amorosos, sábios e íntegros, refletindo Seu caráter em tudo o que fazemos. 

Deus abençoe você e sua família. 

Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

AS ULTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ

AS ULTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ 


I - Mateus 27:50-53 registra o seguinte: "E Jesus, clamando outra vez em alta voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo; a terra tremeu e as rochas se partiram; os túmulos se abriram, e muitos corpos de santos já falecidos ressuscitaram; e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos”. Esse evento ocorreu como um testemunho do poder imortal atribuído apenas a Jesus Cristo, (1 Timóteo 6:14-16). Somente Deus tem o poder da vida e da morte, (1 Samuel 2:6; Deuteronômio 32:29). Portanto, a ressurreição é a pedra angular do Cristianismo. Todas as outras religiões e seus respectivos líderes não servem a um Senhor ressuscitado. Ao vencer a morte, Jesus Cristo imediatamente recebe precedência porque voltou à vida quando todos os outros não. A ressurreição nos deu uma razão para contar aos outros sobre Ele e confiar em Deus, (1 Coríntios 15:14). A ressurreição nos deu garantia de que nossos pecados são perdoados, (1 Coríntios 15:17). O apóstolo Paulo diz claramente neste versículo que sem a ressurreição não há perdão de nossos pecados. E, finalmente, a ressurreição nos deu uma razão para ter esperança hoje, (1 Coríntios 15:20-28). Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, a situação espiritual dos cristãos não seria melhor do que a dos descrentes. No entanto, o fato é que Deus ressuscitou "a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou para a nossa justificação". (Romanos 4:24-25). 
II - A ressurreição dos santos se encaixa nos dispositivos e estratégias retóricos gerais usados por Mateus em seu evangelho. O exame de Ezequiel 37 e dos ossos ressuscitados em conexão com esta história revela que uma profecia do Antigo Testamento foi cumprida na ressurreição desses santos. Além disso, a ressurreição dos santos se relaciona diretamente com o reino vindouro. A ressurreição de alguns e não de todos os santos mostra que Jesus tem poder para ressuscitar, mas também aponta para a Sua segunda vinda e julgamento, a qual incluirá todos aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida pela fé na graça de Deus. Saber que Jesus morreu e venceu a morte por meio da Sua ressurreição deve acelerar nosso desejo de nos arrepender e confiar apenas nEle para a salvação, para que também um dia possamos ressuscitar "num abrir e fechar de olhos" (1 Coríntios 15:52). 
III - O brado de Jesus na cruz foi muito forte e está ecoando até hoje. Ele disse: “Está Consumado, nas Tuas mãos entrego o meu espírito". Jesus cumpriu com toda a justiça de Deus para salvar a humanidade da condenação eterna. Em testemunho da ressurreição de Jesus houve um movimento sobrenatural em que túmulos ficaram vazios, houve terremoto, houve escuridão e muitas dos santos ressuscitaram e até foram vistos em Jerusalém. Qual foi o significado daqueles que foram ressuscitados logo após a morte de Jesus e na Sua ressurreição? Foi o de testificar do poder de Deus que tira a vida e dá a vida a quem Ele assim o quiser. (Mateus 27:52-53). 
A - Você já parou pra pensar e meditar nas últimas palavras de Jesus na cruz do calvário que diz: João 19:30 “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”. Então aconteceu que as pedras se partiram, a terra tremeu e algumas das sepulturas se abriram. Quando Ele surgiu, vitorioso sobre a morte e o túmulo, enquanto a terra vacilava e a glória do Céu resplandecia em redor do local sagrado, muitos dos justos mortos, obedientes à Sua chamada, saíram como testemunhas de que Ele ressurgira. Aqueles santos ressurgidos saíram glorificados de seus túmulos. Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo. 
B – Assim enquanto os líderes judeus procuravam esconder o fato da ressurreição de Jesus, Deus preferiu suscitar do túmulo, um grupo de salvos a fim de testificar que Jesus ressuscitara e declarar Sua glória. Aqueles que saíram de seus túmulos após a ressurreição de Jesus, apareceram a muitos, contando-lhes que o sacrifício pelo homem estava completo, e que Jesus, a quem os judeus crucificaram, ressuscitara dos mortos; e, em prova de suas palavras, declaravam: “Ressuscitamos com Ele”. 
C - Davam testemunho de que fora pelo Seu grande poder que tinham sido chamados de suas sepulturas. Apesar dos boatos mentirosos que circularam, a ressurreição de Jesus não pôde ser escondida por Satanás, seus anjos, ou pelos principais dos sacerdotes; pois aquele grupo santo, retirado de seus túmulos, espalhou a maravilhosa e alegre nova; Jesus também Se mostrou aos discípulos pois estavam tristes e com coração despedaçado, afugentando-lhes os temores e dando-lhes satisfação e alegria. Depois que Jesus abençoou os discípulos, na ascensão, separou-Se deles e foi recebido em cima. E, ao subir, a multidão de cativos que ressuscitara por ocasião de Sua ressurreição, seguiu-O. Uma multidão do exército celestial estava no cortejo, enquanto no Céu uma inumerável multidão de anjos aguardava a Sua chegada. 
D - É interessante notar que a Bíblia não entra em detalhes quanto a alguns eventos. Contudo podemos confiar em seus relatos pois a Palavra de Deus é imparcial e verdadeira. Quer tenha sido dada com mais ou menos detalhes, a palavra dos profetas de Deus é sempre verdadeira. “As palavras do SENHOR são verdadeiras; tudo o que Ele faz merece confiança. O SENHOR Deus ama tudo o que é certo e justo; a terra está cheia do seu amor”, e da Sua Glória, (Salmos 33:4-5). 
1 - Jesus não precisava dar qualquer resposta para a sociedade daquela época sobre sua morte, mas todos deveriam saber que, assim como Ele disse aconteceu, Ele ressuscitou ao terceiro dia. Os detalhes da ressurreição de Jesus são impressionantes. A importância da ressurreição de Jesus é percebida e anunciada conforme o próprio Senhor Jesus instruiu aos seus apóstolos, em especial às mulheres foi dada esta missão. A Bíblia diz que a ressurreição de Jesus é a base de toda a fé cristã. Se Jesus não ressuscitou, nossa fé é inútil, porque nossos pecados não foram perdoados, (1 Coríntios 15:17-19). Quando Jesus ressuscitou, ele mostrou que o castigo do pecado estava completamente pago. A ressurreição de Jesus mostrou que seu sacrifício na cruz foi perfeito. Como o preço foi todo pago, Jesus não podia continuar morto (Atos dos Apóstolos 2:24). Ele venceu a morte! A morte de Jesus sem a ressurreição não teria valor nenhum. Muitos homens de Deus foram mortos, mas nenhum ressuscitou para a vida eterna. Com sua ressurreição, Jesus provou que Ele era mais que um bom homem; ele é o Filho de Deus. A ressurreição de Jesus também prova que a ressurreição dos mortos em Cristo é real. Assim como Jesus ressuscitou, um dia todos os salvos vão ressuscitar e ter a vida eterna com Ele lá no lar celestial, (1 Coríntios 15:20-22). A ressurreição de Jesus é nossa esperança. No terceiro dia, ao domingo, logo de madrugada, houve um terremoto e um anjo retirou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram, cheios de medo. Quando algumas mulheres chegaram para ungir o corpo de Jesus, elas encontraram o túmulo vazio e o anjo lhes contou que Jesus estava vivo. Marcos 16:6-7. Jesus também apareceu às mulheres e as mandou contar tudo aos outros discípulos. De início, os discípulos não acreditaram nas mulheres, mas Pedro e João foram para o túmulo e viram que estava vazio (João 20:6-8). Mais tarde nesse dia, dois discípulos encontraram Jesus na estrada para um lugar chamado Emaús. Jesus conversou com eles e lhes explicou a razão da crucificação. Jesus também apareceu várias vezes aos apóstolos e mostrou que estava vivo, deixando-os tocar em seu corpo e comendo comida (Lucas 24:38-40). A ressurreição de Jesus não foi apenas uma visão espiritual, ele ressuscitou fisicamente. 
2 - O significado da ressurreição de Jesus é um diferencial na vida do cristão. Todos nós sabemos que Jesus ressuscitou. A ressurreição de Jesus veio cumprir e revelar as profecias e o poder de Deus. Jesus veio para cumprir as profecias, (Mateus 5:17). Os relatos em Isaías e outras profecias ligados à ressurreição de Jesus foram cumpridas, (Isaías 50:6; Isaías 53:5). 
3 – Existem alguns temas importantes ligados à ressurreição de Jesus que trouxeram um significado para todos, sendo eles: a) salvação, pois fomos resgatados por Jesus da morte espiritual por causa do pecado; fomos libertos pela verdade, temos paz em Jesus, temos vitória em Cristo Jesus e temos a certeza da vida eterna. Por isso comemoramos a vitória de Jesus na cruz, sobre a morte. É o complemento dentro do plano de Deus para a humanidade. Jesus também demonstrou que nenhum poder ou força poderia O impedir de conquistar a vitória sobre a morte, (1 Coríntios 15:26). 
4 - Com a ressurreição de Jesus todo crente celebra a vida e a salvação, pois, Jesus morreu, mas ressuscitou ao terceiro dia e, voltará em breve para arrebatar a sua igreja querida e levá-la para junto do Pai,(Lucas 24:7; Atos dos Apóstolos 1:9-11). Todos que já faleceram, com Cristo como Senhor e Salvador, serão ressuscitados e os que estiverem vivos quando Ele voltar, vão passar por uma transformação e ter novos corpos, um corpo glorificado assim como o de Jesus ressuscitado, (1 Tessalonicenses 4:13-18); 1 Coríntios 15:20 Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. 15:21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. 15:22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. 15:23 Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. 15:24 Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 15:25 Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. 15:26 Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. 
5 - Antes de Jesus ressuscitar, a condição dos apóstolos era de desânimo, de medo e com uma mentalidade de fracassados e de derrotados. Não sabiam o que fazer e nem para onde ir. Quando Jesus ressuscitou, percebemos uma mudança radical que os discípulos passaram a ter no seu comportamento e de renovo espiritual. Voltaram desta condição de medo e desânimo para uma condição de coragem, bravura e indo compartilhando as boas novas pelo mundo afora. 
6 - Portanto, a ressurreição de Jesus trouxe, também, renovação de esperança aos discípulos. Ao lermos Hebreus 5:8-9, aprendemos que Jesus era é perfeito, era e é a fonte eterna da salvação e, que por um homem o pecado entrou no mundo e por outro homem saiu. Agora temos a redenção em Jesus, (Romanos 5:19). Jesus ressuscitou! Ele vive e reina para sempre e eternamente. Jesus Cristo é o Senhor. Celebremos a ressurreição de Cristo sempre. 
7 - As últimas palavras de Jesus antes de subir aos céus, registradas em Atos 1:8, são: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra". Antes disso, em João 20:17, Jesus disse à Maria Madalena: "Não me toques, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus". 
8 - Em resumo, as últimas instruções de Jesus antes da Sua ascensão aos céus incluem a promessa do Espírito Santo e a missão de serem suas testemunhas no mundo todo, além da comunicação da sua partida para o Pai e a exortação para que transmitam a mensagem aos irmãos. a) A Ascensão de Jesus: Após sua ressurreição, Jesus passou quarenta dias com seus discípulos, aparecendo diante deles e ensinando sobre o Reino de Deus. b) A grande Comissão: Antes de subir ao céu, Jesus deu aos seus discípulos a Grande Comissão, instruindo-os a ir e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. c) O Espírito Santo: Jesus prometeu que o Espírito Santo viria sobre eles, dando-lhes poder e capacitando-os para serem suas testemunhas. d) O Chamado Missionário: A ascensão de Jesus também enfatiza a importância da missão da igreja, de ir e anunciar o evangelho até os confins da terra. As últimas palavras de Jesus, portanto, refletem o cumprimento da promessa do Pai: A vinda do Espírito Santo. A continuidade da obra de Jesus: A missão de testemunhar e fazer discípulos. A revelação da sua identidade: Jesus afirma sua divindade e sua relação com o Pai e com os discípulos. 
9 - Jesus prometeu que voltará, Mateus 24:27 Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. 24:30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 24:31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. 
10 – Jesus prometeu e voltará para arrebatar a sua igreja. João 14:1 NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. 14:2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 14:3 E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. 
11 – A volta de Jesus é iminente. A Bíblia diz que Jesus vai voltar em breve. Por isso, precisamos estar prontos para quando isso acontecer não nos apanhar desprovidos da Sua unção, do Seu Espírito Santo, em Mateus 25 veja o que aconteceu com as dez virgens. Ninguém sabe exatamente quando Jesus vai voltar, mas precisamos nos manter vigilantes. 
12 - Jesus vai voltar. A Bíblia diz isso claramente. E, quando ele voltar visivelmente no final da grande tribulação, Jesus vai julgar a humanidade, destruir o mal e dar vida eterna nas mansões celestiais aos salvos, (Apocalipse 22:12). A volta de Jesus para arrebatar a sua igreja se dará num abrir e fechar de olhos, antes da grande tribulação e será o chamado “rapto da igreja” quando a trombeta ecoar, Jesus virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja, somente os salvos saberão porque eles serão transformados num abrir e fechar de olhos e irão com o Seu Senhor para um local chamado de as bodas do Cordeiro onde serão galardoados com coroas. Isso marcará o início do fim do mundo. Para quem é salvo, a volta de Jesus é motivo de grande esperança, de grande alegria. Nesse tempo, Jesus estabelecerá a justiça e restaurará todas as coisas. Aqui na terra acontecerá o evento da grande tribulação e nos ares celestiais acontecerá as bodas do Cordeiro. Jesus virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja, depois no final da grande tribulação Jesus virá visivelmente para os Judeus e derrotará o Anticristo para logo em seguida iniciar, estabelecer o milênio de paz na terra. Os mortos ressuscitarão e todos os salvos serão transformados para viverem eternamente com Jesus na glória celestial. Não haverá mais dor, nem morte e nem tristeza, (Apocalipse 21:3-4). Se você conhece o hino 422 da harpa cristã você tem ali um pouco do que representa vivermos aguardando a vinda de Jesus individualmente ou coletivamente. 
13 - Quando vai ser a volta de Jesus? Como vai ser isto? Ninguém sabe quando vai ser a volta de Jesus. Somente Deus, o Pai sabe a data. Ninguém consegue prever o dia, porque Deus não revelou essa informação a ninguém, (Mateus 24:42-44). Precisamos estar prontos em todo tempo, porque Jesus pode voltar em qualquer momento. A Bíblia diz que, quando Jesus voltar, Ele virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja quando milhões de servos do Senhor Jesus vão literalmente “sumir” da terra, é o arrebatamento da igreja antes da grande tribulação. Isso vai ser muito claro somente para quem estiver esperando o arrebatamento da igreja; ninguém o verá, ninguém verá o seu corpo sendo arrebatado. Jesus voltará da mesma forma que subiu ao Céu. Virá nas nuvens ao som das trombetas de Deus que somente os salvos ouvirão. Sua volta vai ser marcada pelo som da trombeta e de um arcanjo, (1 Tessalonicenses 4:16-17). Você quer compreender como vai ser a volta de Jesus? A volta de Jesus vai ter duas fases distintas, 1. Ele virá invisível ao mundo para arrebatar a sua igreja. 2. Ele virá visivelmente, onde todo olho o verá, no final da grande tribulação, para lutar contra o Anticristo, quando o derrotará com o sopro de Sua boca e libertará Israel das garras dos inimigos, quando também estabelecerá o seu reino Milenial que é o período do milênio. 
14 - Antes de Jesus voltar veremos vários sinais que nos servem de aviso que o fim está próximo. Esses sinais não podem nos dar a data exata, mas nos ajudam a lembrar que Jesus vai voltar em breve. Assim, não seremos apanhados desprevenidos, vejam a parábola das dez virgens de Mateus 25. 
15 - Como podemos nos preparar para a volta de Jesus? A Bíblia diz que precisamos estar preparados para quando Jesus voltar e nos dar conselhos práticos para nos prepararmos: a). Devemos viver de maneira santa. b). A maneira principal de nos prepararmos para a volta de Jesus é tendo fé e obedecendo a ele. Quem é salvo vive de maneira diferente, procurando ser mais como Jesus, fazendo o bem e rejeitando o pecado. Se focarmos em fazer a vontade de Deus, não teremos nada a temer com a volta de Jesus e não seremos apanhados de surpresa, (2 Pedro 3:14). c). Devemos ficar atentos porque o arrebatamento vai ser como um relâmpago que sai do oriente e termina no ocidente num abrir e fechar de olhos. d). Muitas vezes é fácil nos esquecermos que o fim está próximo e cairmos em desleixo com as coisas de Deus. Os sinais do fim do mundo de Mateus 24, servem para nos alertar que precisamos ficar atentos e corrigir nossa vida. e). Devemos nos manter sóbrios e atentos para a vontade de Deus que é a nossa santificação, (1 Tessalonicenses 5:6-9; Hebreus 12.14). 
16 – No calvário Jesus cumpriu a Sua missão e disse que voltará para arrebatar a sua igreja. Porém ninguém sabe a data quando Jesus voltará. É impossível prever quando esse dia será porque este evento acontecerá quando não estivermos à espera, (Mateus 24:36). Se alguém diz que sabe quando vai acontecer, está enganado e vive enganando aos outros. Se alguém disser que Jesus já voltou, não devemos acreditar porque quando acontecer o mundo todo saberá, (Marcos 13:21-22). 
17 - A ordem dos eventos da segunda vinda de Jesus é bem clara na Bíblia, só não tem datas mas tem previsões dadas pelo próprio Senhor Jesus no Evangelho de Mateus nos capítulos 24 ao 26. O mais importante é que Jesus vai voltar um dia e devemos estar preparados, porque pode acontecer a qualquer momento. A melhor forma de preparar para a segunda vinda de Jesus é abandonar o pecado e viver para Deus, (2 Pedro 3:14; Romanos 12.12). A vinda de Jesus é motivo de alegria e esperança para o crente. Não precisamos ficar com medo do que vai acontecer. Para quem rejeitou Jesus, será um dia de condenação pelos pecados, mas para nós, significa que vamos estar com Deus para sempre, num Reino de justiça, paz e alegria com Jesus, o nosso Senhor e Eterno Salvador. Jesus venceu a condenação da cruz; a cruz continua sendo instrumento de condenação, tortura e morte. Fica aqui a nossa instrução bíblica que devemos adorar somente a Jesus em todo tempo. A cruz não é e nem foi instrumento de libertação mas de condenação; Jesus venceu a cruz, Jesus venceu a morte, Jesus ressuscitou e está vivo entre nós, Ele, sim, merece toda a nossa adoração. 

Deus abençoe você e sua família. 

 Pr. Waldir Pedro de Souza. 
 Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.