segunda-feira, 9 de junho de 2025

SINAIS E MARAVILHAS SEGUIRÃO AOS QUE CREEM

SINAIS E MARAVILHAS SEGUIRÃO AOS QUE CREEM. 

Estes sinais seguirão aos que creem, (Mc. 16:17-18). "E estes sinais seguirão aos que creem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”, (Mc.16:17,18). 
A - Marcos no capítulo dezesseis ele fala de uma ordem de Deus à todos que receberam sua palavra, que devemos ir e pregar o seu evangelho; Jesus Ele não nos mandou de mãos vazias, porque o mesmo que nos deu a ordem; também nos deu capacidade para executá-la, distribuindo dons para sua igreja, os dons são as ferramentas que poderemos usá-las na obra de Deus, e interessante é que, estas ferramentas estão disponíveis ao nosso comando, muitas das vezes queremos abrir mão desta autoridade que à nós foi outorgada; Moisés ao se encontrar diante do mar vermelho com o povo de Israel, sob a pressão de todo o exército do Egito ele clama à Deus o qual lhe diz: "Porque clamas à mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”. Não é difícil nos desesperarmos diante de situações contrárias e, nessas horas, podemos desistir ou buscar a Deus e nos entregar completamente a Ele. Escolha a segunda opção, porque o nosso Deus é poderoso para realizar qualquer coisa e, lembre-se, o acesso a Ele se dá pela oração por meio dos méritos de Jesus Cristo. Moisés tentou acalmar o povo e afirmou: “Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis”. (Êxodo 14.13-14). Lembre-se, a fé tem o poder de acalmar as nossas emoções e desespero, pois por meio dela apoiamos a nossa vida não no que os nossos sentidos percebem, mas no Senhor que prometeu cuidar da nossa vida. E em resposta ao clamor de Moisés e do próprio povo, Deus diz:... Diga ao povo que marche”, (Ex.14.15). Significa: continuem andando, se levantem e continuem caminhando para frente. Deus usa Moisés para abrir o Mar Vermelho e faz passar todo o povo de Israel em terra seca, e em seguida afogou todo o exército de faraó. 
B - Deus estava dizendo para Moisés que a ordem deveria partir dele, os sinais seguirão os que crêem, eles vão atrás seguindo, eles não vão na frente, quem vai na frente somos nós, o comando é nosso; eles estão em nossa companhia, ao nosso dispor, eles vão nos seguindo para onde quer que vamos, nunca vi a Bíblia dizer que eles vão na frente; as vezes queremos colocar eles na frente devido a falta de fé, mas eles vão na nossa retaguarda, esperando pelo nosso comando; a ordem tem que partir de nós, é nós que fazemos a execução dos sinais; primeiramente vêm a fé, e os sinais acompanharão aquele que a tem; os dons espirituais são propriedades de Deus para uso exclusivo de seu reino. Todo ministério de Jesus foi acompanhado por sinais e maravilhas, estes sinais seguiram Jesus durante todo seu ministério até no último momento que foi elevado para os céus; já aproximando do momento que iria para o céu, deixou esse dito para os discípulos que, os sinais os acompanhariam ; "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém”. (Mc 16:20). 
C - Depois da descida do Espírito Santo em Atos dos apóstolos, a Bíblia diz que depois dos sinais das línguas estranhas, tendo Pedro pregado o evangelho, quase três mil almas se renderam naquele dia ao Senhor; e depois disso Pedro e João indo para o templo havia um homem na porta chamada Formosa, aquele homem foi curado sendo este coxo; e andou e saltou na presença de todos, e o número de pessoas que aceitaram a Cristo chegou a quase cinco mil, não era porque eles eram sábios, ou doutorados, ou pessoas de uma grande influência, quem sabe persuasiva no seu modo de falar; mas sim porque os sinais iam lhes seguindo, Jesus ia confirmando a palavra por meio dos sinais. 
D - Os dons foram dados para a igreja. Por isso que Paulo escreveu: "Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente”. (1 Co 12:31). O problema não está em Deus, mas sim na igreja que tem perdido o foco, precisamos voltar ao primeiro amor, não vamos viver como a igreja de Éfeso da qual Jesus falou: "Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor”, (Ap 2:4). 
1 - Jesus aprovou todas as suas obras, tudo que eles faziam, Jesus odiava as obras dos nicolaítas e eles também odiavam, eles tinham paciência e faziam tudo da mesma forma que faziam no passado; só que não havia mais amor no que eles faziam. Têm pessoas dentro da igreja que trabalham da mesma forma que quando aceitou a Jesus como seu salvador, eles devolvem o dízimo, eles ofertam, eles tem cargos na igreja, mas só que agora é uma questão de religiosidade, fazem por fazer ou fazem para serem remunerados, já não tem mais amor naquilo que fazem, por isso Jesus reprovou sua crença dizendo: "Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor”. 
2 - Como acontece a perca do primeiro amor. A perda do primeiro amor não pode ser vista como sendo um momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que Deus “tem contra nós” pelo nosso procedimento negativo na obra do Senhor. “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Apocalipse 2.4,5. Portanto, a perda do primeiro amor é uma queda, é chamada de pecado, e necessita de arrependimento e reconciliação do crente com Deus. Há muitos crentes que continuam se dedicando ao trabalho do Senhor, mas perderam o amor, perderam a gratidão. Fazem o que fazem por hábito, por rotina, por medo, pelo galardão, por quaisquer outros motivos, os quais, acompanhados daquele primeiro amor intenso, fariam sentido, mas sozinhos não. 
3 - A queixa que o Senhor faz é o fato de que esses crentes haviam abandonado o primeiro amor. A palavra grega “aphiemi”, traduzida como “abandonar” neste texto bíblico, tem um significado bem abrangente. A Concordância bíblica define esta palavra da seguinte maneira: “enviar para outro lugar; mandar ir embora ou partir; de um marido que divorcia d sua esposa; enviar, deixar, expelir; deixar ir, abandonar, não interferir; negligenciar; deixar ir, deixar de lado uma dívida; desistir; não guardar mais; partir; deixar alguém a fim de ir para outro lugar; desertar sem razão; partir deixando algo para trás; deixar destituído.” Essas expressões refletem, não uma perda que possa ser denominada como sendo meramente acidental, mas um ato voluntário de abandono, de descaso. Muitas pessoas, muitos crentes já não valorizam mais a obra de Deus. Tudo o que fazem exigem um retorno financeiro, etc, nada mais é feito por amor. 
4 - O Senhor Jesus tampouco está exortando esta igreja por não O amarem mais. Não se tratava de uma ausência completa de amor, pois ainda havia amor. No entanto, o amor deles havia perdido a sua intensidade e não era mais o amor que Jesus esperava encontrar neles. O primeiro amor é como um fogo. Se colocamos lenha, ele fica mais inflamado. Contudo, se jogamos água, ele se apaga. Falhamos por não alimentarmos o fogo e por permitirmos que outras coisas o apaguem em nós. Deixamos que a chama viva do Espírito Santo se apague em nossas vidas. Muitas coisas contribuem para que o nosso amor pelo Senhor perca a sua intensidade. 
5 - A igreja da atualidade está vivendo esta religiosidade, muitos vão para os cultos não para entregarem à Deus um sacrifício de louvor, mas para cumprir um dever ritual, diário ou semanal; a igreja dos últimos dias perdeu o relacionamento com Deus, perdeu o foco e a visão, hoje a igreja é medida não pela sua espiritualidade, mas sim por quanto ela está rendendo; os homens que estão na frente de um ministério não estão mais preocupados em ganhar as almas, em pregar a palavra de arrependimento, de conversão verdadeira, mas estão preocupados com o bolso e com a conta bancária, estão preocupados com as luxuosas mansões, com os luxuosos prédios que mais parecem um shopping center do que um templo de adoração a Deus, e por fim ficam com medo de perder as poupudas rendas da igreja, se é que se pode chamar isto de igrejas. 
6 - Essas palavras, elas podem ser pesadas para muitos que não estão preparados para ouvir, não falo de pessoas que iniciou agora sua caminhada, mas de um grupo de religiosos, que se acostumaram a viver na bonança, sem experimentar o sofrimento daqueles que são pobres, que passam necessidades, mas que se mantêm fiéis. Queria falar somente sobre os sinais e maravilhas, mas não foi possível, pois o Espírito Santo de Deus me conduziu à verdadeira realidade do que estamos vivendo; é com muito pesar que escrevemos o rumo que a igreja de Cristo tem tomado, e o que tenho pedido à Deus nesses últimos dias é que não venhamos a ser mais um no meio desta geração que desonra o nome do Senhor Jesus; precisamos voltar urgentemente para Deus. 
7 - Nós todos temos que reavaliar a nossa trajetória de cristão em como sendo um dos participantes e contribuinte desta realidade, precisamos nos achegar com ímpeto e fervor diante de Deus, antes que perdemos a verdadeira identidade de cristão. É uma realidade que precisamos enfrentar ou morreremos no meio da caminhada sem conhecer o fim, morreremos na praia depois de atravessarmos o oceano da vida com Jesus nos conduzindo na nossa caminhada de fé; façamos como Paulo, pois o mesmo conheceu o fim de sua trajetória e disse: "Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. (2 Tm4:6-8). 
8 - Precisamos saber quem somos nós no reino de Deus, muitos estão anos na igreja, mas não se descobriram, não sabem quem são eles no reino de Deus. Sinais e maravilhas aconteceram no Velho e no Novo Testamento. Quando falamos dos dons e dos sinais e maravilhas, estamos nos referindo a milagres como falar em línguas, visões, curas, ressuscitar os mortos e profetizar. Entre os crentes isso não é uma questão de se existiam ou não, pois a Bíblia os descreve claramente. No entanto, eles discordam entre si quanto à sua finalidade, bem como se devemos vivenciá-los hoje. Alguns dizem que esses dons são um sinal da nossa salvação, enquanto outros dizem que são um sinal do batismo do Espírito Santo, e ainda outros dizem que sua finalidade é autenticar a mensagem do evangelho. Como podemos saber o que é verdade? Devemos examinar as Escrituras para aprender o que Deus diz sobre essas coisas. 
9 - Uma das primeiras referências a dons e sinais presentes na Bíblia é encontrada em Êxodo 4, quando Moisés está sendo instruído por Deus sobre a libertação iminente dos Hebreus que estavam na escravidão no Egito. Moisés estava preocupado que as pessoas não acreditariam que Deus o enviara, por isso Deus lhe deu os sinais da haste tornando-se uma serpente e sua mão tornando-se leprosa. Deus disse sobre os sinais: "Isso é para que eles acreditem que o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, apareceu a você" (Êxodo. 4:5). Se as pessoas ainda não acreditassem, Deus disse a Moisés para tirar água do Nilo e derramá-la no chão, onde se tornaria sangue (Êxodo.4:9). O propósito era que os filhos de Israel acreditassem no mensageiro de Deus. Deus também deu a Moisés sinais milagrosos para mostrar a Faraó a fim de que o líder Egípcio libertasse o povo. Em Êxodo 7:3-5, Deus disse a Moisés que multiplicaria Seus sinais e maravilhas no Egito, pois "os Egípcios saberão que Eu sou o Senhor, quando Eu estender a minha mão contra o Egito e tirar de lá os israelitas." Deus queria que o povo egípcio soubesse que Ele era o único por trás da libertação dos israelitas. Em Êxodo 10:7, Moisés disse a Faraó que a praga final, a que mataria os primogênitos, tinha o objetivo de mostrar que Deus fazia uma distinção entre os Egípcios e os Israelitas.
10 - Os sinais e maravilhas confirmaram a mensagem de Deus ao Faraó e aos egípcios para que soubessem que Moisés tinha sido enviado por Deus. Quando Elias enfrentou os falsos profetas no Monte Carmelo (1 Reis 18), ele orou para que Deus milagrosamente enviasse fogo do céu para que as pessoas soubessem "que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua....para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti" (v. 36-37). Os milagres que ele e os outros profetas realizaram foram uma confirmação de que Deus havia lhes enviado e estava trabalhando entre os israelitas. 
11 - Joel recebeu uma mensagem do juízo de Deus sobre Israel, e dentro dessa mensagem havia uma profecia de misericórdia e esperança. Quando o julgamento veio como profetizado, e as pessoas responderam com arrependimento, Deus disse que iria remover os julgamentos e restaurar a Sua bênção: "Então vocês saberão que eu estou no meio de Israel. Eu sou o Senhor, o seu Deus, e não há nenhum outro; nunca mais o meu povo será humilhado" (Joel 2:27). Imediatamente após essa declaração, Deus falou sobre derramar o Seu Espírito sobre o povo para que profetizassem, tivessem visões e vissem maravilhas acontecendo. Quando os discípulos começaram a falar em línguas no dia de Pentecostes (Atos 2:1-21), Pedro declarou: "isto é o que foi predito pelo profeta Joel." Qual era o propósito? Que as pessoas soubessem que a mensagem trazida por Pedro e os outros era realmente de Deus. 
12 - O ministério de Jesus foi acompanhado por vários sinais e maravilhas. Qual era o propósito de Seus milagres? Em João 10:37-38, Jesus estava respondendo aos judeus que queriam apedrejá-lo por blasfêmia, e Ele disse: "Se eu não realizo as obras do meu Pai, não creiam em mim. Mas se as realizo, mesmo que não creiam em mim, creiam nas obras, para que possam saber e entender que o Pai está em mim, e eu no Pai". Assim como no Antigo Testamento, o propósito dos milagres de Jesus era confirmar a mão de Deus em Seu Mensageiro. Quando os fariseus pediram a Jesus que lhes mostrasse um sinal, Jesus disse: "Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso! Mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal do profeta Jonas. Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o Filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra. Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora está aqui o que é maior do que Jonas" (Mateus 12:39-41). Jesus deixou bem claro que o propósito de um sinal era para que as pessoas reconhecessem a mensagem de Deus e respondessem adequadamente. Da mesma forma, em João 4:48, Ele disse ao nobre: "Se vocês não virem sinais e maravilhas, nunca crerão." Os sinais foram uma ajuda para aqueles que tinham dificuldade para acreditar, mas a mensagem da salvação em Cristo era o foco. 
13 - Esta mensagem de salvação foi descrita por Paulo em 1 Coríntios 1:21-23: "Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que creem por meio da loucura da pregação. Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios." Os sinais têm a sua finalidade, mas são um meio para um fim maior -- a salvação das almas através da pregação do evangelho. Em 1 Coríntios 14:22, Paulo afirma claramente que "as línguas são um sinal para os descrentes." Deus usou sinais milagrosos como falar em línguas para convencer os incrédulos de que a mensagem de Cristo era a verdade, mas como o resto do contexto mostra, a coisa mais importante foi a declaração clara da mensagem do evangelho. 
14 - Uma coisa que é muitas vezes ignorada nas discussões sobre sinais, prodígios, milagres e maravilhas é o seu momento e colocação nas Escrituras. Ao contrário da crença popular, as pessoas nos tempos bíblicos não viam milagres o tempo todo. Na verdade, os milagres da Bíblia são geralmente agrupados em torno de interações especiais de Deus com a humanidade. A libertação de Israel do Egito e a entrada na Terra Prometida foram acompanhadas por muitos milagres, mas eles desapareceram logo depois. Durante os últimos anos do reino, quando Deus estava prestes a colocar o povo no exílio, Ele permitiu que alguns dos Seus profetas fizessem milagres. Quando Jesus veio viver entre nós, Ele fez milagres, e no início do ministério dos apóstolos, eles fizeram milagres, mas fora desses momentos, vemos pouquíssimos milagres ou sinais na Bíblia. A grande maioria das pessoas que viveram nos tempos bíblicos nunca viu sinais e maravilhas com seus próprios olhos. Elas tinham que viver pela fé no que Deus já havia lhes revelado. 
15 - Na igreja primitiva, os sinais e maravilhas eram principalmente centrados na primeira apresentação do evangelho entre os vários grupos de pessoas. No dia de Pentecostes, lemos que havia "judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo" reunidos em Jerusalém (Atos 2:5). Foi a estes judeus, que tinham sido criados em outras terras e falavam línguas estrangeiras (v. 6-11), que o sinal de línguas foi primeiramente dado. Eles reconheceram que estavam ouvindo em suas línguas nativas sobre as obras maravilhosas de Deus, e Pedro disse-lhes que a única resposta apropriada era de se arrepender de seus pecados (v. 38). Quando o evangelho foi apresentado pela primeira vez entre os samaritanos, Filipe fez sinais e maravilhas (Atos 8:13). 
16 - Mais uma vez, quando Pedro foi enviado a Cornélio, um gentio, Deus deu um sinal miraculoso para confirmar a Sua obra. "Os judeus convertidos que vieram com Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado até sobre os gentios, pois os ouviam falando em línguas e exaltando a Deus", (Atos 10:45-46). Quando Pedro foi questionado pelos outros apóstolos, ele deu isso como evidência da direção de Deus, e os outros "louvaram a Deus, dizendo: “Então, Deus concedeu arrependimento para a vida até mesmo aos gentios”. (Atos 11:18). 
17 - Em todos os casos, os dons de sinais foram uma confirmação da mensagem e do mensageiro de Deus para que as pessoas pudessem ouvir e crer. Uma vez que a mensagem foi confirmada, os sinais desapareciam. Normalmente não precisamos que esses sinais sejam repetidos em nossas vidas, mas precisamos receber a mesma mensagem do evangelho. 
18 - Jesus prometeu sinais milagres para todos os crentes, basta crer. Após a sua ressurreição, Jesus disse aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:15-17). Algumas pessoas interpretam o versículo 17 para dizer que os sinais milagrosos devem acompanhar todos os crentes. Às vezes, ouvimos pessoas até questionando a salvação de alguém por não ter manifestações milagrosas do poder do Espírito Santo. Outras pessoas duvidam de sua própria salvação quando não falam em línguas ou não apresentam outros sinais. Jesus claramente prometeu que sinais iam acompanhar crentes. Mas, ele prometeu que todos os crentes receberiam dons milagrosos? Ele prometeu todos os dons para todos os que creem? Vamos observar, com cuidado, o que Jesus falou e o que outros trechos do Novo Testamento dizem para esclarecer estas dúvidas. 
19 - Jesus não prometeu todos os dons para todos os crentes. Não temos direito de acrescentar palavras que Jesus não usou. Se algumas pessoas expulsaram demônios e outras falaram em línguas enquanto ainda outras pegaram em serpentes ou beberam coisas venenosas, a palavra de Jesus foi cumprida. Os sinais citados acompanharam os que criam. No mesmo capítulo, o autor comenta sobre os apóstolos: “E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam” (Marcos 16:20). Jesus fez o que ele prometeu! 
20 - Mesmo na época dos apóstolos, nem todos os crentes operaram estes sinais. Antes de Atos 6, somente os apóstolos realizaram milagres, (Atos 2:43; 5:12). Enquanto algumas outras pessoas receberam alguns sinais, continuaram sendo ligados principalmente ao trabalho apostólico (2 Coríntios 12:12; Hebreus 2:3-4). Paulo claramente mostrou que nem todos recebiam estes sinais, (1 Coríntios 12:28-30). Quer ter certeza da sua salvação? Não se preocupe com sinais e milagres, prodígios e maravilhas; faça o que Jesus mandou e Deus te capacitará para você ser um vaso de bênçãos nas mãos de Deus e ver os milagres acontecendo através de sua vida e para honra e glória do Senhor Jesus, (Marcos 16:16; Atos 2:38). 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, pastor e escritor.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

A GRANDE APOSTASIA DA HUMANIDADE

A GRANDE APOSTASIA DA HUMANIDADE 

Todos os homens, os seres humanos, nascem no pecado. A declaração de que “todos os homens nascem em pecado” significa que Deus imputou o pecado e a culpa de Adão a cada um de seus descendentes. Todos os homens desde o nascimento são considerados e tratados como pecadores por causa do pecado de Adão, este pecado é chamado de “pecado original”. É importante notar que esta não é apenas uma “teoria teológica” ou “construção filosófica”, mas o claro ensino das Escrituras e é demonstrado constantemente no dia a dia. Em Romanos 5:12-19 encontramos o mais importante discurso em todas as Escrituras a respeito da queda de Adão e a imputação de seu pecado a toda a raça humana. A sugerimos que você leia a passagem até que você se familiarize com seu conteúdo e então entenda o significado de cada uma das declarações. “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte…”. (v. 12).

A - O Homem Nasce em corrupção por herdar o pecado original de Adão e Eva. A extrema consequência do pecado de Adão não foi apenas a morte, mas também a corrupção moral. Ele caiu de seu estado original de justiça e se tornou uma criatura moralmente corrupta. Uma vez que todos os homens carregam a culpa do pecado de Adão, eles também carregam a penalidade pela morte e corrupção moral. Cada um dos descendentes de Adão nascem sob a sentença de morte, moralmente corrompidos, e completamente inclinados ao mal. É evidente a partir da experiência de todos os indivíduos e da experiência coletiva de toda a humanidade que a corrupção moral do homem não é um comportamento aprendido ou imitado, algo no exterior que faz seu caminho para dentro da vida de um homem. Porém, é uma característica inerentemente enraizada profundamente no coração do homem, como Jesus diz em Marcos 7:20: “O que sai do homem, isso é o que contamina”. A história humana, a literatura sacra e secular, a filosofia e a religião abundam em ilustrações da luta do homem com sua própria corrupção moral e propensão ao mal, principalmente a apostasia. Um dos mais importantes termos usados pelos teólogos para descrever a profundidade da corrupção ou poluição moral herdada dos nossos primeiros pais Adão e Eva é o termo depravação total. 

B - A palavra depravação vem da preposição latina que comunica intensidade e a palavra latina “pravus” significa torto ou distorcido. Dizer que algo é depravado significa que seu estado ou molde original foi profundamente distorcido ou pervertido. Dizer que o homem é depravado significa dizer que ele caiu de seu estado original de justiça e que sua própria natureza de estado total de inocência tornou-se profundamente corrupta. Quando os teólogos usam os termos “total”, “predominante”, e ou “radical depravação”, é importante saber o que eles não querem dizer e o que eles querem dizer. Depravação total não significa que teve a participação de Deus nesse desvio de mentalidade, Deus deu ao ser humano o livre arbítrio, a livre escolha de servi-lo ou não. 

C - Depravação total não significa que a imagem de Deus no homem foi totalmente perdida na queda. Em Gênesis 9:6, 1 Coríntios 11:7, e Tiago 3:9, as Escrituras ainda se referem ao homem como sendo à imagem de Deus. Portanto, há uma consciência real na qual a imagem de Deus permanece em todo homem. Depravação total não significa que o homem não tem conhecimento da pessoa e da vontade de Deus. As Escrituras nos ensinam que todo homem sabe o suficiente de Deus para odiá-lo ou amá-lo e conhece o suficiente de Sua verdade para rejeitá-la e tentar restringi-la ou aceita-la de bom coração. (Romanos 1:18, 30). A depravação total do ser humano não significa que o homem não possui uma consciência ou que ele é totalmente insensível ao bem ou ao mal. Em Romanos 2:14-15, as Escrituras ensinam que todo homem possui uma consciência. Se não cauterizada, (1 Timóteo 4:1-2), tal consciência pode levar o homem a admirar o caráter e ações virtuosas de Deus em suas vidas. A depravação total do ser humano não significa que o homem é incapaz de demonstrar virtude. Há homens que amam suas famílias, sacrificam suas próprias vidas para salvar a outros, e executam grandes atos de generosidade e altruísmo. É reconhecido que os homens são capazes de amar a outras pessoas, praticar serviço civil voluntariamente, e até fazer, praticar, atos externos religiosos pertinentes à sua fé. (Mateus 7:11). A depravação total do ser humano não significa que todos os homens são tão imorais, perversos ou apóstatas quanto podem ser, que todos os homens são igualmente imorais, ou que todos os homens satisfazem-se em toda forma de mal que existe. Nem todos os homens são delinquentes, fornicadores, ou assassinos, mas, às vezes, são capazes de tal coisa. (Jeremias 17:9; Mateus 5:21-30). O que os restringe é a graça de Deus, é o temor de Deus. (Salmo 81:11-12; Atos 7:41-42; Romanos 1:18-32; 2 Tessalonicenses 2:5-12; 2 Pedro 2:15-16). 

D - Depois destes esclarecimentos sobre a depravação moral e total no mundo em todas as épocas, vamos ver como isso aconteceu e continua acontecendo mais rapidamente nos nossos dias. Isso chama-se apostasia. O que é a apostasia? Na Bíblia apostasia significa abandono da verdade de Deus. Apostasia é negar verdades fundamentais da Bíblia. O apóstata passa a acreditar em uma interpretação errada da Bíblia ou então rejeita a Bíblia por completo. A apostasia acontece quando uma pessoa que já conhece a verdade sobre Jesus decide acreditar em mentiras. Essa pessoa rejeita a verdade que aprendeu e segue ensinos errados, que vêm do diabo para desviar do bom caminho (Gálatas 1:6-8). A apostasia pode destruir até pessoas honestas que realmente querem conhecer a verdade. As mentiras do diabo muitas vezes são misturadas com um pouco de verdade. Isso torna a mentira mais convincente. Se uma pessoa fala bem, com confiança e parece estar a contar a verdade, pode convencer muitas pessoas a acreditar em uma mentira, promovendo apostasia. Pessoas assim se infiltram até nas igrejas e são um perigo para a comunidade, especialmente os mais novos na fé, (2 Pedro 2:1-3). 

E - Como evitar a apostasia? Para evitar a apostasia, você precisa conhecer a verdade. Quem conhece a verdade também consegue reconhecer uma mentira. 1.Leia a Bíblia, porque a Bíblia é a palavra de Deus e Deus não mente; a Bíblia nos ensina a verdade e como reconhecer a mentira, João 8:31-32. 2.Ore e aprofunde seu relacionamento com Deus; quanto mais você convive com o Pai da Verdade, mais afinado ficará seu “detector de mentiras” natural. 2 Pedro 3:17-18. 3.Analise a situação e não aceite tudo que uma pessoa diz só: ‘porque sim’; confira se está em conformidade com a Bíblia. 1 Tessalonicenses 5:21. 4.Mateus 25.1-13 nos trás a história do fenômeno da grande apostasia da igreja nos últimos tempos e que também será um sinal de que está próximo aquele grande dia, o dia do arrebatamento da igreja. 5.A parábola das dez virgens de Mateus 25 demonstra muito bem o que estará acontecendo nos últimos dias. Esta parábola ressalta o fato que todos os crentes devem constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado. Ao preservar sua fé, para que uma vez chegados o dia e a hora, sejam levados pelo Senhor na sua volta, (v. 10). Estar sem comunhão pessoal com o Senhor Jesus quando Ele voltar significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino eternamente. F - Há diferença entre o que crê e o que não crê e entre os que são fiéis e os que se apostataram da fé. (1.O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele, louco, não reconhecer que o Senhor, ao voltar, Jo 14.3, virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos, (v. 13; 24.36,44). Não haverá sinais na natureza, que sejam fenomenais naquele dia. Não haverá aviso de que aquele dia é o dia de Cristo voltar para arrebatar sua igreja. Não haverá homem nenhum, por mais “santo” que pareça ou se apresente diante da humanidade que possa dizer com certeza: “hoje Jesus voltará” ou “amanhã Jesus virá”. É lamentável a fraqueza do ser humano de querer marcar datas para a volta de Jesus. 2.Jesus Cristo mostra aqui em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada, desapercebida no momento da sua volta vv. 8-13. Cristo deixa, pois, claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para sua vinda. 3.Note-se que ‘todas’ as dez virgens, tanto as prudentes como as loucas, foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola das dez virgens refere-se aos crentes vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo a volta de Cristo no final da tribulação. 4.Fica aqui nosso empenho para que você não se deixe enganar, que você não se afaste da comunhão, não se afaste da igreja, não demore muito a voltar à igreja para louvar, adorar e aprender do Senhor a Sua palavra. Os tempos de apostasia chegaram e muitos são tão ocupados com as tarefas do dia a dia que não têm mais tempo para o Senhor, não têm mais tempo para adorar ao Senhor, não têm tempo para as coisas de Deus. Portanto tomem muito cuidado para que quando o Senhor voltar para buscar a sua igreja não lhe surpreenda estando você vivendo tresloucadamente num mundo de apostasia e muito longe e afastado dos propósitos do Senhor Jesus. Compensa você honrar ao Senhor Jesus com toda a sua alma, com todo o seu corpo e com seu espírito. Nunca aceite a ideia de se afastar dos caminhos do Senhor Jesus. Só Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve Ele voltará para arrebatar a sua igreja; em breve o noivo vai passar para buscar as virgens prudentes. 

1 - A imoralidade sexual nos dias de Noé interferiu na salvação de dezenas, centenas e milhares de pessoas que não deram ouvidos às palavras de Noé. No livro de Gênesis encontramos o fato conhecido, acerca da preparação da arca, por parte de Noé, para que sua família fosse preservada. O motivo tinha a ver com a corrupção do homem, com suas práticas e pensamentos maus, com perversão, atitudes violentas e apostasia. Versículos bíblicos do capítulo 6 revelam os motivos pelos quais Deus deu à Noé a incumbência de anunciar à todos o dilúvio: 1.Maldade. (Gênesis 6:5). “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara…”. 2.Corrupção e Violência. (Gênesis 6:11), “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência”. 3.Acerca desta época, no Evangelho de Lucas encontramos Jesus instruindo seus discípulos, fazendo menção da perversão existente na época de Noé. 4.Os homens maculavam a instituição do matrimônio. Casavam e davam-se em casamento representa grande desrespeito pela fidelidade conjugal. 5.Perversão (Lucas 17:27), “Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos”. 

2 - Sodoma, Gomorra e a imoralidade sexual. Também nos tempos de Abraão Deus contemplou grande aumento de práticas pecaminosas, e lhe anunciou a destruição de Sodoma e Gomorra. O texto de Gênesis 18:20 diz: “Disse mais o SENHOR: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito”. Um exemplo disso é o texto do capítulo 19, quando os homens de Sodoma cercaram a casa de Ló buscando fazer sexo com os anjos (caídos) que o visitaram. Gênesis 19:5, “E chamaram Ló e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos”. O resultado foi a repentina destruição destas cidades, manifestação do juízo divino sobre as concupiscências da carne, conforme lemos em Gênesis 19:14: “Então, saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos; saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido, porém, por zombador aos olhos de seus genros”. 

3 - A imoralidade sexual nos dias atuais. Como nos dois exemplos acima, o momento atual é repleto de práticas pecaminosas e provocativas à Deus. O gênero humano perdeu o temor. Mas como Noé e Abraão, há aqueles que são responsáveis por anunciar a mensagem do juízo de Deus sobre toda a Terra. Quer ouça, quer não, continuamos alertando que Jesus Cristo voltará pra buscar aquele que for fiel. Nós lutamos, mas não nos assustamos, pois sabemos que o fim está próximo. Paulo faz referência à “impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça”. Desde a queda dos nossos primeiros pais, o homem é dominado por essa tendência de substituir a verdade de Deus pelas mentiras de Satanás. Sobre esse terrível sintoma da depravação humana, um renomado escritor escreveu: Esta passagem subentende, entretanto, que o homem possui os remanescentes da imagem divina em si mesmo, apesar de tudo; e que, embora caído em Adão, pode afundar ainda mais profundamente, obscurecendo e suprimindo os elementos da verdade que restam em sua razão e consciência. 

4 – Sobre a rejeição à revelação geral Paulo reafirma um conceito bíblico amplamente considerado no Antigo Testamento, e reiterado no Novo, que é a revelação de Deus por meio das obras por ele criadas. A revelação natural, porém, não substitui a revelação especial, por meio de Cristo e da Palavra; entretanto, torna os homens indesculpáveis ante o juízo de Deus, como declara em Romanos 1.18-28, 20: “Tais homens são por isso indesculpáveis”; A Profanação da honra de Deus é um dos principais sinais da depravação humana é a rebelião do homem contra Deus. Nos versículos 21 a 23 e 25, Paulo descreve a loucura dos que ultrajaram a glória de Deus, através da idolatria, “adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador”. Em nossos dias, vemos que muitos desonram a Deus ao tomar o seu nome em vão, praticar a idolatria, blasfemar ou simplesmente ao ignorar a existência, o poder e a santidade de Deus; 

5 – Existe uma degradação moral e social quando os homens vão descendo na escala da depravação, tornando-se contumazes e deliberadamente insensíveis à revelação divina e à sua graça, atingem um ponto crítico, em que acabam sendo entregues a si mesmos “para praticarem coisas inconvenientes” diante de Deus e dos homens, transmitindo um péssimo testemunho. (v.28). Eles “gozam para sempre da horrível e perniciosa liberdade que sempre pediram; e, portanto, estão escravizados por si mesmos”. Essas “coisas inconvenientes” incluem a idolatria (v. 23), as “paixões infames” (que indicam todo tipo de desvio comportamental, vv. 24 a 27) e uma conduta social desajustada. (vv.28-31). 

6 - O remédio contra a depravação humana. O texto fala sobre o tratamento radical aplicado por Deus contra o mal da depravação humana através as apostasia. “Recebem em si mesmos a merecida punição do seu erro”, (v.27). É oportuno lembrar, porém, que essa é uma medida extrema, dispensada àqueles que se recusam a valer-se da graça de Deus para que sejam curados, transformados e santificados. A graça de Deus, aplicada pelo Espírito Santo, é um poderoso remédio que santifica, ou seja, sara ao que está espiritualmente enfermo; purifica ao que está moralmente enlameado; restaura e transforma ao que está psicologicamente deformado. A depravação humana, portanto, tem cura! (1 Co 6.9-11). Foi essa maravilhosa graça que nos alcançou e nos lavou e nos salvou, como escreve Paulo na Carta a Tito (Tt 2.11-14). Esse é o evangelho da graça que pregamos. Devemos crer que ele é capaz de confrontar e reverter o quadro de depravação que se acha estabelecido na sociedade. Com certeza, o evangelho da graça de Deus é o único remédio, a única esperança para este mundo miserável. 

7 - A apostasia nos últimos tempos. 1Timóteo 4:1-5. 1. Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios, 2. pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência, 3. proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; 4. porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, 5. porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada. 

8 - A fidelidade e a diligência no ministério são exemplos a seguir para não cair na tentação da apostasia. 1 Timóteo 4.6-16. 6.Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. 7.Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas e exercita-te a ti mesmo em piedade. 8.Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir. 9.Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação. 10.Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis. 11.Manda estas coisas e ensina-as. 12.Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. 13.Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. 14.Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. 15. Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. 16.Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 

9 - A Bíblia indica que haverá uma grande apostasia acompanhada de rebelião durante o fim dos tempos. A “grande apostasia” é mencionada em 2 Tessalonicenses 2:3. Uma apostasia é uma rebelião, um abandono da verdade. O fim dos tempos incluirá uma rejeição indiscriminada da revelação de Deus, uma "apostasia" mais profunda de um mundo já caído. A ocasião em que Paulo escreveu aos tessalonicenses foi para corrigir alguns dos erros relativos ao fim dos tempos sobre os quais os crentes ouviram dos falsos mestres. Entre as falsidades estava que “o dia do Senhor estivesse já perto”, (2 Tessalonicenses 2:2). Os cristãos em Tessalônica temiam que Jesus já tinha voltado, que haviam perdido o arrebatamento e que agora estavam na tribulação. Paulo já havia explicado o arrebatamento a eles em sua primeira carta (1 Tessalonicenses 4:16-17). Paulo escreve sua segunda carta para assegurar-lhes que, ao contrário do que tinham ouvido, e apesar da perseguição que estavam sofrendo, o “dia de Cristo” ainda não havia chegado. 

10 - Em 2 Tessalonicenses 2:3, Paulo deixa claro que o dia do Senhor, uma época de julgamento mundial, (Isaías 13:6; Obadias 1:15), não ocorrerá até que duas coisas aconteçam. Primeiro, a rebelião, ou grande apostasia, deve ocorrer. Em segundo lugar, o “homem do pecado” deve ser revelado, aquele que é chamado de “filho da perdição”, também conhecido como o Anticristo. Assim que essa pessoa se der a conhecer, o fim dos tempos realmente chegará. Numerosas especulações sobre a identidade do homem do pecado, começando no primeiro século, têm incluído grandes líderes políticos e religiosos incluindo vários papas romanos. Nenhum deles foi o Anticristo porque não era o tempo da manifestação do Anticristo. O homem do pecado, de acordo com 2 Tessalonicenses 2:4, é aquele que “se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus”. Claramente, isso ainda não aconteceu; ninguém desde o tempo de Paulo se estabeleceu como Deus no templo judaico. Mais de dois mil anos se passaram desde que a epístola foi escrita, e o “dia do Senhor” ainda não chegou. Paulo nos garante que isso não acontecerá até que a apostasia venha primeiro. A palavra grega traduzida como “rebelião” no versículo 3 é apostasia. Refere-se a uma deserção geral do Deus verdadeiro, da Bíblia e da fé cristã. Cada era tem seus desertores, mas a decadência no fim dos tempos será completa e mundial. Todo o planeta estará em rebelião contra Deus e Seu Cristo. Todo golpe requer um líder, e nessa apostasia global entrará o Anticristo. Acreditamos que isso ocorrerá depois que a igreja tenha sido arrebatada da terra, muito embora ele já deva estar se preparando para ser o dominador das nações no período da grande tribulação. 

11 - Jesus advertiu os discípulos a respeito dos dias finais em Mateus 24:10–12: “Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se-ão uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos; e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” Essas são as características da grande apostasia do fim dos tempos. O apóstolo Paulo advertiu aos pastores e líderes evangélicos quanto à devida vigilância contra a grande apostasia nos dias finais. A apostasia nos últimos tempos, como mencionada em 1 Timóteo 4, refere-se ao afastamento de alguns da fé cristã, guiados por espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Este afastamento é motivado por hipocrisia, mentira e cauterização da consciência, levando à proibição do casamento e à abstinência de alimentos, que Deus criou para os fiéis. A apostasia, em um contexto mais amplo, implica uma rejeição deliberada e consciente da fé e dos ensinamentos de Cristo, podendo ser praticada por quem já experimentou a salvação. 

12 - Detalhes sobre a Apostasia. Apostasia é o afastamento deliberado e consciente da fé cristã, um abandono das doutrinas e ensinamentos de Cristo; nos dias de hoje a igreja tem se afastado muito rapidamente dos princípios e valores Cristãos e cada dia muda seus conceitos para pior, desprezando os ensinamentos conservadores do Cristianismo que foram dados por Jesus Cristo e seus apóstolos. O termo "apostasia" deriva do grego "apóstasis", que significa "estar longe" ou "afastar-se". Segundo 1 Timóteo 4, a apostasia nos últimos tempos, assim como em todos os tempos, é impulsionada por espíritos enganadores e doutrinas de demônios, bem como pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a consciência cauterizada. A apostasia pode manifestar-se de diversas formas, incluindo a rejeição dos ensinamentos de Cristo, a adoção de outras doutrinas contrárias, a proibição do casamento e a abstinência de alimentos. A apostasia é uma atitude séria e perigosa, pois a pessoa que se afasta de Cristo, depois de conhecer a verdade, está rejeitando a verdade e a se aproximando da mentira. A Bíblia também menciona a "Grande Apostasia", que se refere ao afastamento de muitos da fé após o estabelecimento da Igreja de Jesus. A Bíblia alerta sobre a apostasia nos últimos tempos e a necessidade de estar vigilante contra os espíritos enganadores e as falsas doutrinas. No Antigo Testamento, os israelitas muitas vezes praticaram a apostasia, abandonando a adoração de Deus para adorar ídolos, o que resultou em punição divina. No Novo Testamento, Paulo aponta a vinda do Anticristo como parte da Grande Apostasia, quando Deus enviará uma "operação sedutora" para que as pessoas creiam na mentira. A apostasia é um estado irreversível, pois o apóstata não consegue mais retornar à sua condição de cristão verdadeiro, enquanto a heresia, embora um erro doutrinário, pode ser corrigida com a redenção e o perdão divino. Por isso Jesus advertiu à igreja. Mateus 24:13. 13.mas aquele que perseverar até o fim, esse será salvo. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pastor Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

VOLTANDO PARA A CASA DO PAI

VOLTANDO PARA A CASA DO PAI

A parábola do Filho Pródigo, ensinada por Jesus e registrada em Lucas 15:11-32, é uma palavra rica sobre o perdão e o amor incondicional de Deus. Nesta história, um jovem decide deixar seu lar e sua família para explorar o mundo, levando consigo a sua parte da herança. No entanto, após esbanjar tudo em uma vida de excessos, ele se vê em desespero e miséria. Reconhecendo o seu erro, decide retornar, voltar para a casa do seu pai, esperando ao menos ser aceito como um de seus servos. O arrependimento e a volta para a casa pai foi a única saída encontrada por ele. Cansado de sua condição de escravo e com muita fome, o filho decide voltar para casa, reconhecendo que pecou contra o seu pai e contra o céu. Ele não espera ser tratado como filho, mas como um empregado. Esse momento de arrependimento mostra a importância de reconhecer os nossos erros e voltar para Deus com humildade. 
A - A reconciliação com Deus é urgente quando alguém se desvia dos caminhos do Senhor. Voltar para a casa do pai é necessário e urgente, antes que o mal seja consumado. O que é a reconciliação com Deus? Por que precisamos nos reconciliar com Deus? A reconciliação é a restauração de um relacionamento a um estado harmonioso após uma disputa; é a obtenção de um acordo a partir da discórdia entre duas partes. A reconciliação cristã é a obra de Deus através de Cristo, pela qual Ele restaura a humanidade a um relacionamento favorável consigo mesmo. A reconciliação com Deus pode ser ilustrada por dois antigos amigos que agora estão em conflito. O bom relacionamento de que antes desfrutavam está tenso ao ponto de ruptura. Eles param de se falar e os dois gradualmente se tornam estranhos. Eles podem até ser ativamente hostis entre si. No entanto, um dia algo acontece. Os dois amigos distantes começam a conversar; o orgulho e o ressentimento são deixados de lado; desculpas são estendidas e aceitas; a confiança é reconstruída. Quando a paz for finalmente restaurada e os amigos se abraçarem, a reconciliação terá sido alcançada. Agora, imagine que, entre os dois amigos, apenas um teve culpa. E o outro amigo, totalmente inocente, é quem iniciou o processo conciliatório assim é a reconciliação cristã, pois Deus estendeu a mão aos pobres e miseráveis pecadores, trazendo-os para junto de si, na casa do Pai. A reconciliação necessariamente envolve mudança. Na reconciliação cristã, Deus não muda. Ele continua perfeito. Entretanto, Ele nos muda. Como resultado, o nosso relacionamento com Ele muda. O meio que Deus usou para nos reconciliar consigo mesmo foi o Seu próprio Filho, Jesus Cristo: “Mas todas essas coisas procedem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em conta as transgressões dos homens; e nos encarregou da mensagem da reconciliação”, (2 Coríntios 5:18–19). Na verdade, foi “porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”, (Romanos 5:10). A morte de Jesus fez toda a diferença. Quando Cristo morreu, Ele fez “a paz pelo seu sangue derramado lá na cruz do calvário”, (Colossenses 1:20). O fato de necessitarmos de reconciliação significa que a nossa relação com Deus foi quebrada. E o fato de Deus ser santo significa que a culpa é nossa. O nosso pecado nos alienou dEle. A morte de Jesus Cristo na cruz é a base do nosso perdão e justificação. Pela graça, por meio da fé em Seu Filho, Deus nos transforma completamente à imagem de Cristo. Deus e o homem são reunidos, os que antes estavam mortos no pecado são ressuscitados para uma nova vida. “Não somos mais inimigos, ímpios, pecadores ou impotentes. Em vez disso, o amor de Deus foi derramado em nossos corações através do Espírito Santo que Ele nos deu, (Romanos 5:5). É uma mudança no estado total de nossas vidas”. Poderíamos dizer que toda a Bíblia é a história da reconciliação cristã. Começamos no Jardim do Éden como amigos de Deus, vivendo em plena comunhão com Deus. Mas então o pecado entrou no mundo e todos os nossos relacionamentos foram rompidos. Tornamo-nos inimigos de Deus, procurando os nossos próprios caminhos e vivendo em aberta hostilidade para com Ele. Toda a Escritura, então, é um registro da reconciliação Deus com a criatura mais importante que Ele criou. Nós fugimos e Ele nos perseguiu. Fomos dispersos como ovelhas e Ele enviou o Bom Pastor. Nós nos escondemos nas trevas e Ele enviou a Verdadeira Luz. Estávamos morrendo em uma seca causada por nós mesmos, e Ele enviou a Água Viva, através de Jesus Cristo para dessedentar a sede do pecador. A graça e a bondade de Deus estão plenamente manifestadas na nossa reconciliação com Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, seu filho. “A vós também, que no passado éreis estrangeiros e inimigos no entendimento por causa das vossas obras más, agora ele vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de vos apresentar santos, inculpáveis e irrepreensíveis diante dele”, (Colossenses 1:21–22). Como aqueles que foram reconciliados com Deus, recebemos “o ministério da reconciliação”, (2 Coríntios 5:18). Foi-nos confiada a “mensagem da reconciliação” (versículo 19). Agora levamos o evangelho a um mundo moribundo, dizendo: “Nós vos rogamos em nome de Cristo que vos reconcilieis com Deus”, (versículo 20, NVI). O sacrifício perfeito de Jesus na cruz expiou o nosso pecado (Hebreus 2:17). Por meio de Sua morte, Ele trouxe harmonia ao nosso relacionamento com Deus. Isaías 53 diz que pelas suas pisaduras fomos sarados. 
B – A parábola do Filho Pródigo, ensinada por Jesus e registrada em Lucas 15:11-32, é uma narrativa rica sobre o perdão e o amor incondicional de Deus. Nesta história, um jovem decide deixar seu lar e sua família para explorar o mundo, levando consigo sua parte da herança. Saiu sem rumo e sem noção do que poderia lhe acontecer nessa aventura. 
C - A parábola do filho pródigo mostra como Deus nos ama, apesar de nossos erros. Deus está sempre pronto a perdoar quem se arrepende e fica feliz quando Seus filhos voltam para Ele. Uma parábola é uma pequena história que ajuda a entender uma verdade complexa. Jesus contou a parábola do filho pródigo para explicar o relacionamento de Deus com o pecador. 
D - A história do filho pródigo é rica em detalhes com relação à nossa reconciliação com Deus o nosso Pai. A parábola do filho pródigo conta sobre um homem que tinha dois filhos. Um dia o filho mais novo pediu sua parte da herança e foi embora para “curtir a vida”. O jovem gastou tudo em seus prazeres e acabou na pobreza. Depois houve uma fome no lugar onde ele estava e o único emprego que ele conseguiu para sobreviver foi a cuidar de porcos, que eram animais considerados impuros pelos judeus, (Lucas 15:14-16). O jovem ficou com tanta fome que até ficou com vontade de comer a comida dos porcos. Então ele se lembrou da casa de seu pai, onde até os servos comiam bem. Ele se arrependeu e decidiu voltar para casa, pedir perdão a seu pai e pedir um emprego como um servo, (Lucas 15:17-19). 
E - A reconciliação com Deus é um processo fundamental na vida cristã, envolve o reconhecimento do pecado, a fé em Jesus Cristo como Salvador e a busca por uma vida de obediência e comunhão com Deus. Ela nos oferece o perdão dos pecados, a paz espiritual, a esperança da vida eterna e a capacidade de viver uma vida transformada pelo poder do Espírito Santo. A reconciliação com Deus é um convite universal, estendido a todos que desejam se voltar para Ele e experimentar o seu amor e graça. Em 2 Co 5.18, 19, e Cl 1.20,22, se diz que Deus reconciliou o homem, todas as coisas, o mundo, consigo mesmo por Jesus Cristo na Sua morte, Rm 5.10. Semelhantemente se diz que Jesus Cristo, pela cruz, reconciliou com Deus tanto os judeus como os gentios, Ef 2.16), e ao proclamar aos outros a obra reconciliadora de Jesus Cristo se chama o “mistério” e também a “palavra” de reconciliação. (2 Co 5.18,19). 
1 - Arrependimento, confissão de pecados e conversão são essenciais na vida do cristão. “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, (apagados)”. Atos 3:19 “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os devassos, (a palavra "devasso" é um substantivo que se refere a alguém que é depravado, desregrado, dissoluto ou libertino), nem os fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), nem os idólatras, (a idolatria dos que amam alguma coisa como: idéias perversas, teoria pervertidas, um desejo pecaminoso, dinheiro adquirido fraudulentamente, sexo pervertido, além de tantos outros motivos para ofender todos os que amam a Deus e rejeitar o próprio Deus), nem os adúlteros, (casados(as) que traem seus maridos (esposas) ou casais solteiros que fazem sexo), nem os efeminados (praticantes de sexo anal, somente com homens), nem os sodomitas, (praticantes de sodomia (sexo anal), tanto com homens, quanto com mulheres, nem os ladrões (os que furtam), nem os avarentos, (mesquinhos), nem os bêbados, (cachaceiros, alcoólatras), nem os caluniadores, (os que faltam com a verdade e fazem falsas acusações), nem os roubadores, (os que roubam) não herdarão o reino de Deus”. 1 Coríntios 6:9-10 e Apocalipse 21.8. 
2 - As obras da carne se manifestam da seguinte maneira: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a essas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, antes, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Gl. 5.19. Devemos nos comportar com decência e com ordem diante de Deus e da sociedade. “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em festas e bebedeiras, nem em imoralidade sexual e depravação, nem em desonestidades e invejas”. Rm 13:13. Os últimos avisos de Deus para a humanidade voltar-se para Jesus estão no Apocalipse, quem deseja ser salvo deve obedece-los. 
3 - “Mas, quanto aos tímidos (covardes), e aos incrédulos (ateus), e aos abomináveis (pervertidos sexuais, sodomitas, tarados e depravados), e aos assassinos, e aos fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), e aos feiticeiros (os que praticam feitiços e (ou) magias maligna), e aos idólatras e a todos os mentirosos (os que faltam com a verdade), o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. Ap 21:8. Apocalipse 22.15-17. 15 Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. 17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Aos pastores e líderes evangélicos fica a recomendação da máxima observância das práticas conservadoras das verdades bíblicas. Não haverá segunda chance para ser salvo, depois de partir para a eternidade, só tem dois caminhos, um leva para a eternidade com Deus e o outro para a eternidade sem Deus no fogo eterno. “Ficarão de fora os cães (pastores e falsos mestres que o Deus deles é o dinheiro, vendem milagres, vendem indulgências, vendem de tudo em nome de Deus, fazendo negócios com a Palavra de Deus), os feiticeiros (e viciados em drogas ilícitas e lícitas), os que cometem imoralidades sexuais (adultério, fornicação, pornografia, lascívia, roupas indecentes e ou sensuais, etc.), os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira”. Ap 22:15. 
4 - Roupas de pobre ou roupas de rico devem ser decentes para não dar vazão a impiedade e escândalos. O nosso corpo é o templo do Espírito Santo, e o Espírito Santo está em nós e tem ciúmes de nós, e merece todo o nosso respeito e consideração, mesmo que não O estejamos vendo.b“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje decente, com pudor e modéstia”. 1 Tm 2.9. É claro que os homens também devem observar estas coisas. O Apóstolo Paulo recomenda a fugir da imoralidade e de toda aparência do mal. “Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que a pessoa comete são fora do corpo, mas quem peca sexualmente, peca contra o próprio corpo. Vocês não sabem que seu corpo é um templo do Espírito Santo, que habita em vocês, e que vocês receberam da parte de Deus? Vocês não pertencem a si mesmos, mas foram comprados por alto preço, (o sangue de Jesus). Então, usem o corpo para glorificar a Deus”. 1 Co 6:18. 
5 - A santificação do matrimônio. “O casamento deve ser honrado em todos os aspectos; o leito conjugal deve ser sem mácula e conservado puro. O Supremo Deus, sem sombra de dúvida, punirá os fornicadores e os adúlteros”. Hb 13:4. “Por isso, façam morrer tudo, todos os tipos de pecados, que pertence à natureza terrena, tais como a imoralidade sexual, a impureza e a lascívia. Por causa dessas coisas, a ira de Deus está vindo sobre os que lhe desobedecem”. Cl 3:5. Pecados têm que ser confessados. Pecado só sai pela boca. Confesse seus pecados para Deus e Deus que é misericordioso te perdoará. “Quem esconde os seus pecados nunca prosperará, mas todo aquele que confessa e abandona (a prática do pecado, e deixa a prática do pecado,) esse alcança misericórdia”. Pv 28:13. “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, renuncie-se a si mesmo, (negue-se a si mesmo), e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Mt 16:24. Se continuarmos na prática do pecado voluntariamente depois de recebermos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, apenas a terrível expectativa do juízo, do fogo eterno que consumirá os inimigos de Deus. 
6 - Quem desobedecia a Lei de Moisés era morto sem misericórdia pela palavra de duas ou três testemunhas. Agora quão mais severa será a punição merecida pela pessoa que pisar o Filho de Deus, que tratar como algo comum o sangue da nova aliança que o fez santo”. Hb 10:26.“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque está escrito: vocês devem ser santos, porque eu sou santo“. 1 Pe 1:15. “Esforcem-se pela manutenção da paz com todos e pela santificação, sem a que qual ninguém verá o Senhor”. Hb 12.14. 
7 - “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”. 1Ts 4:7. “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef.4:24. “E que o mesmo Deus da paz o santifique completamente; e todo o seu ser, espírito , alma e corpo, seja mantido irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Ts 5:23. “Infiéis, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade contra Deus? Quem escolhe ser amigo do mundo transforma-se em inimigo de Deus!”. Tg 4:4. “Assim, eu lhes digo, na verdade, em união com Jesus Cristo, insisto: não vivam mais como os gentios, com sua forma inútil de pensar. A inteligência deles foi envolta em trevas, e foram alienados da vida de Deus por causa da ignorância que há neles, em virtude da resistência à vontade divina”. Ef 4:17. 
8 - “Alguém lhe perguntou: “Senhor, apenas uns poucos serão salvos?”. Lc 13:23. “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva em direção a destruição e #muitos (numerosos) são os que entram por ela; Porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz a vida (espremido, contém renúncia, obediência, aflições e pressões) e apenas uns poucos o encontram”. Mt 7:13. “Se a mão fizer você pecar, corte-a! É melhor ser mutilado, e alcançar a vida eterna, do que manter as duas mãos e ir para o inferno, para o fogo inextinguível. E se o pé fizer você pecar, corte-o. É melhor ficar aleijado, mas alcançar a vida eterna, que manter os dois pés e ser lançado no inferno. E se o olho fizer você pecar, arranque-o. É melhor ter apenas um olho, e entrar no Reino de Deus, que manter os dois olhos e ser lançado no inferno, onde o verme não morre, e o fogo não é apagado”. Mc. 9:43. “Portanto, se o teu olho direito fizer você pecar, arranque-o e jogue-o fora. E, se a sua mão direita fizer você pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor você perder uma parte do corpo que ser lançado inteiro no inferno”. Mt 5:29. 
9 - “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor. entrará no Reino dos céus, mas apenas o que faz a vontade (observa os mandamentos), do meu Pai, que está nos céus. Naquele dia muitos, (numerosa multidão) dirão a mim: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E também em teu nome expulsamos os demônios. E em teu nome fizemos numerosas demonstrações de poder (milagres). Então eu, Jesus, lhes direi abertamente na cara: Nunca conheci vocês! Apartai-vos de mim malditos, vós que praticais obras contrárias aos mandamentos de Deus”. Mt. 7:7. “Bem-aventurados (benditos) aqueles que guardam os mandamentos, para que tenham direito a árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Ap 22:14. 
10 - “A maneira de certificarmo-nos de que o conhecemos é a obediência a seus mandamentos. Qualquer um que diga: ‘Eu o conheço’, mas não obedece a seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele”. 1 João 2:3. “Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Ap 14:12. Deus nos deu o livre arbítrio, o que você vai escolher? “Vejam: eu apresento a vocês hoje, por um lado, a vida e a felicidade; e, por outro lado, a morte e a desgraça; eu ordeno hoje a vocês que amem seu Deus, sigam seus caminhos e obedeçam aos seus mandamentos, aos regulamentos e às regras da palavra de Deus; pois, se vocês fizerem isso, viverão e Deus os abençoará. No entanto, caso seu coração se desvie; de você se recusa a obedecer, eu anuncio a vocês hoje, que, com toda certeza, perecerão”. Dt 30:15-16. Disse Deus: “Eu coloquei diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição; portanto, escolhe a vida”. Dt. 30:19. Em Josué 24:14-15 encontramos a seguinte recomendação: 14. Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. 15. Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. 

Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

AS PEDRADAS DA VIDA MACHUCAM POR DENTRO E POR FORA

AS PEDRADAS DA VIDA MACHUCAM POR DENTRO E POR FORA.

“Só se joga pedras em árvores que dão bons frutos”. By. Waldirpsouza. 

Só leva pedradas quem já aceitou Jesus e realmente é convertido de verdade e está frutificando na obra de Deus. Vamos tratar primeiro sobre o que é conversão. Assim disse o apóstolo Paulo: Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”, 2 Coríntios 5.17. Aceitar a Jesus como Senhor e Salvador é mudança de vida, é transformação, é libertação, é conversão. Conversão é mudança de direção e é dar meia volta. No versículo citado, podemos verificar que Paulo começa com uma importante e verdadeira observação: "...se alguém está em Cristo nova criatura é". Estar em Cristo não significa ter feito uma oração na frente da Igreja dizendo que aceita Jesus como Salvvador. Isto é o início. Estar em Cristo significar viver com Cristo. Estar bem próximo de Cristo. E isto se dá através da oração, do batismo nas águas, do estudo da palavra, da obediência à palavra de Deus. Enfim sendo íntimo de Jesus, tendo intimidade com Deus. Se você acaba de conhecer uma pessoa no seu local de trabalho ou na escola ou em qualquer outro lugar por exemplo, você não é íntimo desta pessoa, concorda? Você apenas a conhece superficialmente. Porém, se você, a partir do dia que conheceu aquela pessoa, passar a conversar mais com ela, a conviver e frequentar a sua casa, participar de vários momentos da vida da pessoa, você se tornará íntimo desta pessoa. Da mesma maneira deve ser o nosso relacionamento com Jesus. O primeiro passo é conhecê-lo, pedir para Ele entrar em nossas vidas, porém temos que dar continuidade ao processo de conhecimento e intimidade. E como poderemos conhecer melhor a Jesus? Orando, conhecendo melhor a Bíblia Sagrada. Disse Jesus: “Nem só de Pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da Boca de Deus”, Mateus 4.4. O alimento (carne, arroz, feijão, massas, legumes, frutas e verduras) é para o corpo, o estudo consistente da Bíblia Sagrada é alimento para a nossa alma. Nós vivíamos vagando no escuro onde tudo eram trevas. Até o dia que tomamos a decisão de entregar de corpo, alma e espírito para servir ao Senhor Jesus Cristo como único e suficiente salvador de nossa alma de todo o coração. Andávamos distante e na escuridão da vida. No escuro a pessoa vaga sem ter noção, sem ter direção; também não tem noção do quanto se encontra afastada de Deus em razão do pecado. Vejamos alguns textos: "Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam". Salmo 82.5. "O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz". Isaías 9.2. Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas. 1 Tessalonicenses 5.5. 
A - Atos capítulo 7:54-60 nos trás o relato de um homem de fé chamado Estêvão que morreu apedrejado mas não blasfemou de Deus e não negou a Jesus. As pessoas não são iguais. Existem pessoas sensíveis. Só quem recebe as pedradas podem avaliar a dor, não adianta alguém querer justificar que jogou devagar. As pedradas causam marcas profundas na alma. 1. Porque tem pessoas que jogam pedras nos outros? a. Por ciúme, inveja e por vingança. b. Por não poder ser o que você é. c. Por não ter o que você tem. d. Por não fazer o que você faz. 2. Porque as pedradas doem tanto? a. Porque são atiradas por pessoas bem próximas de nós (bem perto de nós), são os chamados “mui amigos”. b. Porque são carregadas de ódio, inveja e vingança. 3. Como enfrentar as pedradas da vida? a. Tenha uma vida cheia de fé. b. Tenha uma vida cheia do Espírito Santo. c. Seja diferente dos que atiraram pedras nos outros. d. Se encha do conhecimento e da unção da Palavra de Deus. e. Mantenha seus olhos voltados para Deus. f. Perdoe as pessoas que lançam pedras em você. 
B - O apóstolo Paulo também foi apedrejado na cidade de Listra, na Ásia, Atos 14:18-20, durante uma das suas viagens missionárias. O que aconteceu? Paulo e Barnabé pregaram o evangelho na sinagoga dos judeus em Listra. Alguns judeus de Antioquia e Icônio convenceram a multidão para apedrejar Paulo. Paulo foi arrastado para fora da cidade, e os algozes pensaram que ele estava morto, no entanto, Paulo reviveu e continuou a pregar. Outros sofrimentos de Paulo são mencionados na Bíblia tais como: Paulo também foi açoitado com varas três vezes, sofreu naufrágio três vezes, passou uma noite e um dia no abismo. Foi chicoteado mais de 30 vezes em cinco ocasiões, foi submetido a prisão, foi ameaçado de prisão em Damasco. A Bíblia e outras histórias não contam explicitamente como ou quando Paulo morreu mas a tradição cristã diz que ele foi decapitado em Roma, na Abadia das Três Fontes, no reinado do imperador Nero, por volta dos anos 60 da nossa era.
C - Você está preparado para as pedradas da vida? “Estêvão, cheio da graça e do poder de Deus, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. Apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu.” Atos 6.8; 7:55-60. A piedade, o amor, a dedicação e a sabedoria foram algumas das qualidades apresentadas pelo diácono Estevão, o primeiro mártir do Evangelho de Jesus Cristo que morreu apedrejado. A Bíblia registra a história do martírio deste servo de Deus para nos mostrar que mesmo em meio às pedradas da vida devemos seguir em frente, amando os nossos inimigos. 
D - Apedrejamento é: Supliciar, maltratar física, emocionalmente e espiritualmente as outras pessoas com pedradas que podem ser chingamentos, maus tratos ou até punir alguém com pena de morte sem que a pessoa mereça tal situação, ferir, ofender, injuriar, insultar. 1. No Antigo Testamento, entre os judeus, o apedrejamento era o método usual da execução da pena de morte. Qualquer crime que merecesse a morte, a não ser que a lei estabelecesse expressamente outra forma, o condenado era morto por apedrejamento. As testemunhas deviam arremessar as primeiras pedras. 2. No Novo Testamento, o apedrejamento não era somente uma punição legal, mas também um ato de violência da população, Jo 8.5;10.31-33, como no caso da mulher pecadora, “E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” 3. João 10:31-41 descreve que os Judeus novamente pegaram em pedras para atirarem em Jesus. “Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar”. “Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. 
1 - Porque as pessoas atiram pedras umas contra as outras? a. Por causa de inveja; b. Por causa de ciúme; c. Por causa de vingança ou algumas razões que levaram pessoas ao apedrejamento. Foi exatamente o que aconteceu com Estêvão, criaram situações que se transformaram em acusações e algumas pessoas “cheias de razão" incitaram a multidão contra Estêvão e isso levou ao apedrejamento. 
2 - Estevão fazia milagre, não maltratava ninguém, ele era cheio de fé e de poder. Por isso fazia prodígios e grandes sinais e maravilhas, (Atos 6.8). “Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. 
3 - Estevão era cheio de sabedoria. Ninguém podia resistir à sabedoria e ao Espírito Santo que estava em Estevão. (Atos 6.10). “E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito, pelo qual ele falava”. Estêvão tinha alto nível de santidade. Muitas pessoas não estão satisfeitas com o que fazem e com o que são e com o que têm, (1 Pedro 2.1). “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências…”, e por isso querem derrubar os outros, atirando pedras de todos os lados. Ninguém atira pedras em árvores que não tem frutos. 
4 - Ninguém tinha ódio contra Estevão. As pedras contra Estevão tiveram como causa a mentira dos Judeus, (Atos 6.13), “E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; a injustiça, o desprezo, a rejeição e a calúnia”. (Atos 6.12). As pedradas não eram somente um resultado da ausência de amor, mas do ódio marcante na vida dos seus acusadores, (Atos 7.54). “E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele”. 
5 - Estêvão estava preparado pelo Espírito Santo para realizar tais obras. Estêvão era cheio de fé, (Atos 6.8) “E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Estevão tinha fé em três dimensões: 1. Ele via o invisível, 2. Cria no incrível 3. Recebia o impossível. (1João 5.4). “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. 
6 - Estêvão era cheio do Espírito Santo, (Atos 6.5) e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo. Estêvão estava cheio do poder de Deus e tinha resistência e preparo espiritual para aguentar as pedradas da vida. Estêvão era um homem diferente, (Atos 6.15). Então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo. Estevão foi transformado pelo poder do Evangelho de Cristo. Estêvão conhecia a Palavra de Deus que é a verdade que liberta. (Atos 7.2-52) descreve todo o acontecimento de Abraão até a construção do templo por Salomão. O salmista também falou: “Sustenta-me conforme a tua Palavra para que viva…”, (Salmos 119.116,117). 116. Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva; e não me deixes envergonhado da minha esperança. 
7 - Características de quem está preparado contra as pedradas. Tem visões espirituais, (Atos 7.56) E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Muitos crentes olham e não vêem, a exemplo dos companheiros de Saulo, (Atos 9.5-7), e Saulo caindo por terra. E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. Mas outros, como Isaías, conseguem ter visões extraordinárias, (Isaías 6.1-4). No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Jesus olha o sofrimento de quem recebe pedradas. Quando Jesus está sentado significa que terminou uma missão. Mas por ocasião do apedrejamento de Estevão, Ele estava em pé olhando as injustiças praticadas contra o seu servo, (Atos 7.56) E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Invoca a Deus e perdoa os inimigos (Atos 7.60). E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor não lhes impute este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. Está ciente de que o Senhor é que controla todas as coisas e pede que o Senhor não impute os pecados de seus inimigos. A falta de perdão cria uma raiz de amargura e priva o crente da graça de Deus, (Hebreus 12.15). As pedradas jogadas contra Estevão não conseguiram tirar Jesus do coração dele e, no final, este servo do Senhor ainda conseguiu amar os que o apedrejaram. Se você quer ver a glória de Deus em sua vida, perdoe. O Senhor vai curar as feridas na sua alma. É preciso exercitar a bondade e não pagar o mal com o mal. É preciso que haja um espírito perdoador na Igreja do Senhor Jesus. 
8 - O que a Bíblia diz sobre o perdão. A Bíblia nos ensina que Jesus morreu para nós podermos ser perdoados. Todos nós pecamos e precisamos de perdão. Perdoar significa não cobrar mais as ofensas. O perdão liberta. A Bíblia ensina que Deus nos ama, mas também é justo. Por isso, Ele enviou Jesus para pagar o preço por nossos pecados, para podermos ser perdoados. Nós só temos que nos arrepender. Arrepender é mudar de atitude, rejeitando o pecado e se voltando para Deus. Quem se arrepende e aceita Jesus como seu salvador recebe o perdão total de Deus. (Atos dos Apóstolos 2:38). 
9 - Não podemos merecer o perdão de Deus. Nada que façamos pode limpar nossos pecados. Jesus pagou o preço total; o perdão de Deus é de graça. (Efésios 2:8-9). Segundo a Bíblia, devemos perdoar porque é um mandamento de Jesus Cristo, um reflexo do amor e da graça que recebemos de Deus, e um ato que nos liberta da raiva, do ressentimento e da amargura. Além disso, o perdão é essencial para que sejamos perdoados por Deus, pois "se vocês não perdoarem aos homens, o Pai de vocês também não perdoará os males que vocês tiverem feito". (Mateus 6:14-15). 
10 - Mandamento de Jesus sobre o perdão. Jesus ensinou seus seguidores a perdoar até "setenta vezes sete", (Mateus 18:21-22), indicando que devemos perdoar incondicionalmente e sem limites. O perdão é um reflexo do amor e da graça que Deus nos concede, perdoando-nos os nossos pecados e defeitos, (Efésios 2:13). 
11 – O perdão nos traz libertação emocional. Perdoar liberta a pessoa do peso da raiva, do ressentimento e do ódio, permitindo que ela se livre da amargura e da tristeza, e possa viver em paz e com alegria. A Bíblia afirma categoricamente que, se não perdoarmos aos outros, o Pai celestial também não nos perdoará, (Mateus 6:14-15). A Bíblia nos ensina a perdoar até a nós mesmo e isso também é importante, para que possamos seguir em frente e não nos deixarmos aprisionar por erros do passado, (Salmos 103:12). 
12 – O perdão não significa que devemos ignorar a justiça de Deus. O perdão não implica em ignorar a justiça, mas sim em abrir mão da vingança e do desejo de retaliação. O perdão não depende do arrependimento do outro, da outra pessoa. O ato de perdoar não depende do arrependimento do outro lado, mas sim da nossa decisão de deixar ir a mágoa e o ressentimento para vivermos em paz com todos, porque Hebreus 12.14 nos afirma que devemos viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR.


O Significado de “Deus é Amor”. A expressão “Deus é amor” é uma das mais profundas e significativas dentro do contexto religioso, especialmente no Cristianismo. Essa frase, que pode ser encontrada na Bíblia, especificamente em 1 João 4:8, nos traz a essência do caráter divino e a relação que Deus tem com a humanidade. O amor de Deus é visto como incondicional, abrangente e eterno, refletindo a natureza benevolente e misericordiosa do Criador. 
A - O amor lança fora todo o medo. É comum que sintamos medo em algum determinado tempo de nossas vidas. Medo do fracasso, medo da morte ou medo perder alguém, todos esses são medos que começamos a enfrentar quando ainda crianças. Diz um escritor desconhecido: ao longo de minha caminhada como Cristão, mesmo sendo nascido em um lar com princípios, valores e ensinamentos Bíblicos, sofri com longos e incessantes momentos de medo. Esse medo me dominava de tal forma que cheguei a duvidar do amor de Deus, e que Ele realmente era o que as pessoas diziam ser. Mas em certa ocasião confrontei a mim mesmo, quando ao ler um pequeno versículo da Bíblia em que estava escrito que o perfeito amor lança fora todo o medo, neste mesmo momento me questionei se eu havia realmente me entregado por inteiro a esse “Perfeito amor, o amor de Deus”. 
B - Muitas vezes ao começarmos a caminhar com Cristo, superamos apenas alguns dos nossos medos, mas ainda sofremos com outras coisas. Se repararmos bem, a Palavra diz que o perfeito amor laça fora “todo” o medo, pois Cristo é maior que todos eles. Isso não quer dizer que nunca mais teremos medo de coisa alguma, mas sim que iremos enfrentá-lo. Coragem não está relacionado com não ter medo, mas sim enfrentar todos esses medos, e como cristãos devemos entregar todos nossos temores e anseios para nosso Senhor, aquele que de antemão venceu o Mundo. 
C - Se desejamos seguir a Cristo da maneira mais verdadeira e efetiva, precisamos vencer o medo, pois Ele já venceu a morte. A morte não pode mais nos parar, mas o medo da morte sim. É necessário que nos entreguemos por inteiro a esse perfeito amor. Não existe medo para aqueles que estão em Cristo, pois Ele é o perfeito amor. Descobri que Deus estava sim me amando perfeitamente, mas eu mesmo tomado pelo meu próprio ego não sabia receber este perfeito amor. “No amor não existe receio; antes, o perfeito amor lança fora todo medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor”. (1 João 4:18). 
1 - Conceito apologético do que é amizade e algumas caraterísticas da amizade verdadeira segundo a Bíblia. 1. Amor cristão. O amor é a chave para qualquer bom relacionamento; a verdadeira amizade é firmada no amor fraternal. Provérbios 17:17. 2. A união verdadeira. Os amigos gostam de estar juntos e defendem um ao outro; a partilha de interesses ajuda a ficar mais unidos. Eclesiastes 4:12. 3. Respeito mútuo. Um amigo de verdade não é um meio para atingir um fim, tem valor em si mesmo; a amizade verdadeira respeita o valor da pessoa e procura seu bem estar em Cristo Jesus, na vida social e especialmente na vida espiritual. Romanos 12:10. 4. Honestidade em tudo. A mentira destrói amizades; o amigo diz a verdade sem engano, sem falsidade, mesmo quando o outro não vai gostar, para seu bem. Provérbios 27:5-6. 5. Ajudando o amigo. O amigo verdadeiro ajuda seu amigo quando sabe que está passando por dificuldades ou problemas. Provérbios 27:10. 6. O amigo de verdade inspira confiança. Na amizade verdadeira não há lugar para inveja, fofoca nem traição; um amigo verdadeiro não é perfeito mas é uma pessoa confiável. Provérbios 16:28. 7. Jesus é o nosso amigo verdadeiro. A Bíblia diz que o maior amor é de quem dá sua vida pelos seus amigos, João 15:13. Jesus nos chama de seus amigos e nos ama, mesmo com todos os nossos defeitos. Ele morreu em nosso lugar porque é o verdadeiro amigo. 8. Existem três tipos de amor: “o amor Ágape que é o amor de Deus em Jesus Cristo para salvar à todo aquele que nEle crêr”. “O amor Filos que é o amor fraternal familiar” e “o amor eros que é o amor entre marido e mulher no verdadeiro matrimônio cristão”.
2 - O infinito amor de Deus. O amor de Deus é um dos temas centrais das Escrituras e um dos atributos mais maravilhosos de Seu caráter. Este amor, que se estende a toda a humanidade, é descrito de maneira profunda e poderosa em várias passagens da Bíblia. Compreender e experimentar o amor de Deus é essencial para a vida cristã, pois nos oferece uma base sólida de fé e confiança. 
3 - O Amor de Deus nos é revelado em Jesus Cristo. Uma das maneiras mais claras e significativas de Deus demonstrar Seu amor por nós é através da vida e do sacrifício de Jesus Cristo o Unigênito filho de Deus. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este versículo encapsula a profundidade do amor de Deus, que se manifestou na entrega de Seu Filho para a salvação da humanidade. 
4 - O Amor Incondicional de Deus. O amor de Deus não depende de nossas ações ou méritos. Ele nos ama incondicionalmente, como está escrito em Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Este amor inabalável é uma fonte constante de conforto e esperança, independentemente das circunstâncias ou falhas pessoais. 
5 - O Amor que Nos Transforma. O amor de Deus tem o poder de transformar vidas. Em 1 João 4:19, lemos: “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” Quando entendemos e aceitamos o amor de Deus, somos movidos a amar a Ele e ao próximo. Este amor transformador nos motiva a viver de acordo com os Seus mandamentos e a buscar uma vida que glorifique o Seu nome. 
6 - A plena segurança no Amor de Deus. A Bíblia nos assegura que nada pode nos separar do amor de Deus. Em Romanos 8:38-39, o apóstolo Paulo declara: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Esta certeza nos dá paz e segurança, sabendo que somos eternamente amados e cuidados pelo nosso Deus. 
7 - O amor de Deus em nossa vida diária. Experimentar o amor de Deus não é apenas um evento único, mas uma realidade diária. Lamentações 3:22-23 nos lembra: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”. A cada dia podemos confiar na constante renovação do amor e da misericórdia de Deus em nossas vidas.
8 – Devemos corresponder ao Amor de Deus. Em resposta ao imenso amor que Deus nos oferece, somos chamados a viver de maneira que reflete este amor. Em João 13:34-35, Jesus instrui Seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Amar o próximo é uma expressão prática e visível do amor de Deus em nossas vidas. 
9 - O Amor de Deus é o fundamento da fé Cristã. O amor de Deus é o fundamento sobre o qual nossa fé é construída. 1 João 4:16 resume esta verdade: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. Esta declaração reforça que viver no amor de Deus é viver em comunhão com Ele, refletindo Sua natureza em nossas ações e atitudes. 
10 - Em resumo, o amor de Deus é um presente maravilhoso e incomensurável, disponível para todos que desejam recebê-lo. Ele nos oferece salvação, segurança, transformação e propósito. Que possamos diariamente buscar compreender mais profundamente este amor e viver de maneira que glorifiquemos a Deus, refletindo Seu amor ao mundo ao nosso redor. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO. 

Vamos considerar no início desta postagem sobre a amizade entre dois guerreiros do exército do rei Saul: a amizade verdadeira entre Jônatas e Davi. Jônatas foi um príncipe de Israel, filho do rei Saul. Sua história é conhecida na Bíblia principalmente por conta de sua amizade e lealdade para com Davi. O nome Jônatas significa “Deus tem dado”, do original Y’honatan ou Yonatan. Existem vários outros Jônatas relatados na Bíblia: O nome “Jônatas” era bastante comum entre os personagens bíblicos do Antigo Testamento, ocorrendo pelo menos 15 vezes. Entre todos esses personagens, podemos destacar alguns. Um sacerdote idólatra, filho de Gérson e descendente de Moisés, (Jz 17; 18:30,31). Filho do sumo sacerdote Abiatar. Foi ele quem teve a missão de anunciar na pretensa festa real de Adonias, que Salomão, seu irmão, já havia sido coroado rei de Israel em Giom por Davi (2Sm 15:36; 17:15-22; 1Rs 1:41-49). Um sobrinho de Davi que matou um gigante filisteu em Gate (2Sm 21:21; 1Cr 20:7). Um dos heróis de Davi que pertencia ao grupo de seus trinta poderosos (2Sm 23:32; 1Cr 11:3). Um escriba que viveu durante o cerco do rei Nabucodonosor sobre Jerusalém, em cuja casa o profeta Jeremias foi aprisionado (Jr 37:20). Há também outros Jônatas na Bíblia que são mencionados no período após o cativeiro babilônico, na restauração promovida na época de Esdras e de Neemias (Ed 8:6; 10:15; Ne 12:11-35). 

A - A história de Jônatas é inconfundível por sua fidelidade ao seu pai o rei Saul, mas também para com Davi a quem Saul tinha inveja e o perseguiu para matá-lo, porém tinha o seu amigo Jônatas no meio do caminho. Jônatas era o príncipe herdeiro do trono de Israel, já que era o filho que naturalmente deveria substituir Saul, (1Sm 14:49,50). Sua mãe se chamava Ainoã, e ele tinha três irmãos e duas irmãs, sendo: Abinadabe, Malquisua, Isbosete, Merabe e Mical, essa última foi esposa de Davi (1Sm 18:20). Além destes, Jônatas também teve outros irmãos filhos de uma concubina de seu pai (2Sm 21:8,9). Jônatas também teve um filho, Mefibosete, que tinha apenas cinco anos quando ele morreu (2Sm 4:4). Mefibosete era aleijado e foi criado na cidade de Lo-Debar, até que Davi honrou o pacto feito com Jônatas e lhe atribuiu a herança de Saul, bem como um lugar na corte real (2Sm 9; 21:7).

B - Jônatas era um guerreiro valente e destemido. Jônatas foi um grande guerreiro nos exércitos de Israel. Após a decisiva vitória de Saul sobre os amonitas, o exército de Israel foi separado em duas divisões, ficando uma delas sobre a liderança de Jônatas. É nesse contexto que ele aparece na narrativa bíblica, sendo citado como vitorioso em Geba, um posto avançado dos filisteus, após ter matado o líder filisteu local (1Sm 11; 13). O registro feito em 1 Samuel 14 deixa bem claro sua tamanha coragem e habilidade na guerra, quando acompanhado apenas de seu escudeiro, ele foi capaz de derrotar uma guarnição de filisteus. Mais tarde, Jônatas quase foi morto por seu próprio pai depois de quebrar, sem saber, um voto de jejum que Saul havia imposto ao povo, porém os israelitas não permitiram que Jônatas recebesse a pena de morte. Isso também deixa claro que o grande perturbador de Israel era Saul, e não Jônatas (1Sm 14:25-45). As qualidades de Jônatas como guerreiro também foram lembradas na lamentação de Davi por sua morte (2Sm 1:22). 

C - Jônatas era um homem de caráter e fiel em suas palavras. Por isso defendeu Davi de ser morto pelo se próprio pai, o rei Saul, diversas vezes. A história de Jônatas relatada nos textos bíblicos deixa claro que ele foi uma pessoa com caráter exemplar. Ele possuía uma personalidade firme que refletia em decisões sensatas e ações corajosas (1Sm 14:13; 2Sm 1:22,23). Seu comportamento inspirava os soldados de Israel, de modo que ele também era um grande orientador nas técnicas de guerra. Sua capacidade analítica na tomada de decisões estratégicas, pautada em sua conduta integra, muitas vezes conflitava com a insensatez e destemperança de seu pai. Por vezes, Jônatas tentou mediar uma aproximação entre Saul e Davi, e mesmo em meio aquele ambiente tenso, Jônatas foi fiel a Davi e, ao mesmo tempo, honrou seu pai, acompanhando-o até mesmo na hora da morte (2Sm 1:23). 

1 - A amizade entre Jônatas e Davi foi um diferencial na vida dos dois até para depois da morte de Saul e Jônatas numa batalha, a última, contra os filisteus. Jônatas e Davi tinham uma amizade forte e verdadeira, de modo que Jônatas o amava como a si mesmo. Eles fizeram um pacto fraternal após Davi ter derrotado o gigante Golias, e lhe deu como presente sua própria capa de príncipe e sua armadura (1Sm 18:1-4). Quando o conflito entre Davi e Saul atingiu proporções mais graves, Jônatas agiu como um pacificador, mesmo com seu próprio pai lhe pressionando a trair seu melhor amigo. Foi ele que avisou Davi que a ira de Saul contra ele não seria aplacada. (2Sm 21:12). 

2 - Jônatas é condenado à morte pelo próprio pai, o rei Saul, por haver lutado contra os filisteus e ganhou a batalha. 1 Samuel 14:36-52. 36 Depois, disse Saul: Desçamos, de noite, atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça a luz, e não deixemos de resto um homem deles. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. 37 Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. 38 Então, disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado. 39 Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. 40 Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho Jônatas estaremos da outra banda. Então, disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos. 41 Falou, pois, Saul ao Senhor, Deus de Israel: Mostra o inocente. Então, Jônatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre. 42 Então, disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi tomado Jônatas. 43 Disse, então, Saul a Jônatas: Declara-me o que tens feito. E Jônatas lho declarou e disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer? 44 Então, disse Saul: Assim me faça Deus e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas. 45 Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse. 46 E Saul deixou de seguir os filisteus, e os filisteus se foram ao seu lugar. 47 Então, tomou Saul o reino sobre Israel e pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, e contra os filhos de Amom, e contra Edom, e contra os reis de Zobá, e contra os filisteus; e, para onde quer que se voltava, executava castigos. 48 E houve-se valorosamente, e feriu aos amalequitas, e libertou a Israel da mão dos que o saqueavam. 49 E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical. 50 E o nome da mulher de Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51 E Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. 52 E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; pelo que Saul, a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si.

3 - Jônatas era humilde e amigo de Davi, por isso constantemente Saul se revoltava contra ele. Jônatas reconheceu que Davi era o homem escolhido por Deus para reinar em Israel, e, ainda que Davi não tivesse sido empossado, e mesmo sendo o herdeiro natural do trono na posição de príncipe primogênito, ele demonstrou fidelidade a Davi, revelando que a amizade entre ambos era desinteressada (1Sm 18:4-5; 20:12-29; 23:15-18). Após Jônatas ter fortalecido Davi em sua confiança no Senhor, ambos renovaram a aliança que tinham, prometendo proteger a descendência um do outro, e quando Davi fosse empossado como rei de Israel, ele seria seu segundo (1Sm 23:16-18; 1Sm 20:12-17,42; 2Sm 9:1). 

4 - A morte de Jônatas: Jônatas não sobreviveu para poder tornar-se o segundo de Davi em Israel. Jônatas morreu na trágica derrota dos israelitas contra os filisteus, ao lado de seus irmãos, Abinadabe e Malquisua, e seu pai, o rei Saul (1Sm 31:2). Seus corpos foram expostos pelos filisteus no muro de Bete-Seã, até que foram tomados pelos moradores de Jabes-Gileade, que os sepultaram debaixo de um arvoredo em Jabes. Quando soube da morte de Jônatas e Saul, Davi se lamentou profundamente (2 Sm 1). 

5 - A Bíblia aborda o conceito de amizades negativas ou falsas, alertando para os perigos de se envolver com pessoas que não são de confiança e que podem levar ao pecado ou à ruína espiritual. Versículos como "As más companhias corrompem os bons costumes", (1 Coríntios 15:33) e "Não se deixem enganar", (1 Coríntios 15:33) são exemplos de advertências bíblicas sobre o impacto negativo de falsas amizades. 

6 - A advertência bíblica sobre os falsos amigos: A Bíblia alerta sobre a existência de falsos amigos que, por meio de mentiras e fingimento, podem enganar e levar as pessoas para o mau caminho ou seja, errado em que tudo vai prejudicar os outros. O perigo das más companhias é iminente, temos que avaliar todas as nossas amizades todos os dias. O texto bíblico de 1 Coríntios 15:33 é bem claro e destaca que as más companhias podem corromper os bons costumes e levar as pessoas a praticar o mal. 

7 - Exemplos de falsos amigos: A Bíblia cita exemplos de falsos amigos em histórias como a de Jó, que se sentia traído pelos seus amigos em meio ao sofrimento. Quais são estes que eram muito amigos de Jó porém quando Jó precisou deles, eles se esquivaram e até acusaram Jó. 1. Elifaz: Possivelmente ele era de Temã, uma cidade da terra de Edom. Jeremias 49:7 menciona Temã como o centro da sabedoria edomita. Ele foi o primeiro a falar com Jó. Assim, é provável que fosse o mais velho e o mais destacado dos três “consoladores”. Ele falou três vezes e por mais tempo do que os outros dois consoladores. Ele zombou de Jó por permanecer leal e disse que Deus não confia em seus servos. (Jó 4,5). Disse que Jó era orgulhoso e mau, e que ele não temia a Deus. (Jó 15). Acusou Jó de ser ganancioso e injusto. Disse que o homem não vale nada para Deus. (Jó 22). 2. Bildade: Descendente de Suá. Provavelmente vivia próximo do rio Eufrates. Foi o segundo a falar. Falou três vezes e por menos tempo do que Elifaz, porém foi mais duro do que ele. Deu a entender que os filhos de Jó tinham pecado e por isso mereciam a tragédia que sofreram. Também insinuou que Jó tinha abandonado a Deus. (Jó 8). Deu a entender que Jó praticava o pecado (Jó 18) e afirmou que não adianta sermos leais a Deus. (Jó 25). 3. Zofar: Naamatita, possivelmente do noroeste da Arábia. Ele foi o terceiro a falar e o que fez acusações mais fortes. Falou apenas duas vezes. Acusou Jó de falar coisas sem sentido e disse que ele deveria parar de fazer o que era mau. (Jó 11). Deu a entender que Jó era mau e que gostava de fazer o que era errado, (Jó 20). 

8 - A importância da escolha de amigos: A Bíblia enfatiza a importância de escolher bem os bons amigos, pois eles podem influenciar a vida de uma pessoa de forma significativa. Diversos versículos bíblicos, como Provérbios 27:6 ("Melhor é o castigo de quem nos ama de verdade do que os beijos dados por um falso amigo"), nos alertam sobre as consequências de se envolver com falsos amigos ou falsos irmãos. 

9 - O apóstolo Paulo algumas vezes fez menção dos falsos irmãos. Em suas cartas, Paulo frequentemente alerta sobre a presença de "falsos irmãos", indivíduos que se apresentam como crentes, mas cuja conduta e motivações são contrárias à mensagem do Evangelho. Esses falsos irmãos são uma ameaça à comunidade cristã, pois podem causar divisão, discórdia e desorientação espiritual. 1. O que são "falsos irmãos"? A expressão "falsos irmãos" é usada por Paulo para descrever pessoas que, aparentemente, fazem parte da comunidade cristã, mas que não são verdadeiros crentes. Eles podem fingir ter fé, mas suas ações e motivações revelam que estão mais interessados em seus próprios interesses do que em seguir a Cristo. 2. A ameaça que representam: a presença de falsos irmãos na igreja é prejudicial porque eles podem e de propósito distorcer o Evangelho. Ao professarem uma fé falsa, eles podem espalhar ensinamentos que não são bíblicos e levar os outros a se desviarem do caminho da verdade. Frequentemente criam divisões no meio do povo de Deus. A falta de autenticidade de alguns membros pode gerar desconfiança e conflito dentro da comunidade cristã. 3. Geralmente causam erosão da fé, da doutrina e dos princípios bíblicos. Quando os crentes veem irmãos agindo de forma inautêntica, isso pode abalar sua confiança na fé e na igreja. 

10 – As experiências do apóstolo Paulo são bem claras sobre o assunto. Em suas cartas, Paulo menciona diversas situações onde ele confronta falsos irmãos, como: 1. Em Gálatas 2: Paulo repreende Pedro e outros apóstolos por se deixarem levar pela pressão de falsos irmãos que defendiam a circuncisão como necessária para a salvação. 2. Em 2 Coríntios 11: Paulo descreve como ele sofreu perseguições e perigos, inclusive de falsos irmãos que o acusavam e criticavam. A Bíblia encoraja os crentes a discernir entre verdadeiros e falsos irmãos, para que possam se proteger e proteger a sua igreja desses falsos ensinamentos e comportamentos. 3. O apóstolo Paulo enfatiza a importância de viver uma vida que seja coerente com a fé cristã, buscando a santidade e a obediência a Deus, ao invés de se preocupar apenas com as aparências. 4. Em resumo, a mensagem de Paulo sobre os falsos irmãos é um alerta para a importância de buscarmos diante de Deus o discernimento, autenticidade e unidade na igreja, para que a comunidade cristã possa permanecer fiel à mensagem do Evangelho. 

11 - Jesus é o nosso melhor amigo de todas as horas. Jesus como melhor amigo é um conceito central em toda a Bíblia. Muitos cristãos ou a maioria absoluta deles expressam a ideia de uma relação íntima e de confiança com Ele. A Bíblia menciona Jesus como amigo fiel de seus discípulos, e este conceito é expandido para todos os que seguem a sua palavra. 1. Razões para considerar Jesus o seu melhor amigo. Amor incondicional: Jesus demonstra um amor profundo e incondicional por todos, mesmo por aqueles que não O seguem. Este amor é um presente que Ele oferece e que pode ser sentido em todas as suas ações e ensinamentos. 2. Confiança e segurança: Jesus é a fonte de confiança e segurança para aqueles que O seguem. Ele promete estar sempre presente e nunca abandonar seus seguidores, mesmo em tempos difíceis. 3. Amizade com Deus: Ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, você se torna um amigo de Deus. Essa amizade é um presente precioso que traz paz, alegria e esperança. 4. Caminho para a felicidade: Jesus ensina como viver uma vida feliz e significativa, seguindo seus ensinamentos e exemplos. Ele é a luz que ilumina o caminho e o guia para a verdade. 5. Amizade com todos: Jesus nos chama a amar e a cuidar dos outros, espalhando a sua mensagem de amor e paz. Ao seguirmos seus ensinamentos, podemos construir uma amizade forte e verdadeira com todos ao nosso redor. 

12 - Exemplos Bíblicos: João 15:15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. João 11:11: "E disse Jesus: O nosso amigo Lázaro dorme, mas irei despertá-lo”. A amizade com Jesus não é apenas um conceito, mas uma experiência que pode transformar a vida de quem a busca. É importante estudar a Bíblia e seguir os ensinamentos de Jesus para entender melhor a sua amizade e vivê-la em sua plenitude. A amizade com Jesus é um convite a uma vida de fé, esperança e amor, onde você pode encontrar força e conforto em todos os momentos. 1. Jesus disse: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando”. João 15:14. 2. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado de amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15:15. 3. Quem quiser um verdadeiro amigo, aproxime-se de Jesus, pois o melhor amigo, sem qualquer sombra de dúvida, é Ele. Bons amigos, não muitos, mas os melhores que alguém pode ter talvez não são tantos como os dedos de uma de nossas mãos, e Jesus é e sempre será o melhor dentre todos os nossos amigos. É este melhor amigo quem nos ensina, cuida, ouve, repreende, aconselha, ajuda, cura e, principalmente, salva; é o único que tem a palavra final, o único que pode dizer: “Vai-te em paz, a tua fé te salvou; fica livre do teu mal”. 

13 - Não podemos comparar quem quer que seja a Jesus, isso é fato. No entanto, podemos e devemos, sim, dar o devido valor às nossas amizades terrenas; devemos escolher os melhor amigos nesta terra em que vivemos, depois de Jesus, é claro, pois sua generosidade para conosco é e sempre será imensa. Jamais será esquecido o que Jesus fez por mim. Ele me salvou, me perdoou, me livrou da escravidão do pecado e em breve voltará para buscar Sua Igreja querida. 

14 – Jesus é incomparável, sobrepuja a todos os melhores amigos, Ele é tudo em nossas vidas. Não há mesmo como comparar, Jesus foi, é e sempre será o melhor amigo que alguém pode ter, aquele que deu a própria vida em favor de muitos com o fim principal de salvá-los, e digo, com convicção, que Ele é o meu Salvador. Bem-aventurado é todo aquele que tem Jesus como seu melhor amigo, como Seu Salvador. 1. A importância das boas amizades. A Bíblia Sagrada enfatiza a importância de boas amizades, destacando que elas podem trazer alegria, apoio e até mesmo proteção. A Bíblia também adverte sobre os perigos da má companhia, que pode influenciar negativamente o caráter e as escolhas de uma pessoa. 2. Exemplos de boas Amizades. Rute e Noemi: Rute, uma moabita, demonstra grande lealdade e amor por sua sogra Noemi, mesmo em meio a dificuldades, mostrando uma amizade verdadeira e duradoura. David e Jônatas: Esta amizade, apesar da diferença de idade, é um exemplo de cumplicidade e respeito mútuo entre dois guerreiros do exército do rei Saul, mesmo porque Jônatas era filho de Saul e Davi havia matado o pior inimigo dos exércitos de Israel, o gigante Golias. 3. Jesus e seus apóstolos: Jesus se relacionou com seus apóstolos e com seus seguidores como amigos, revelando a profundidade de sua amizade e o valor que Ele atribuiu e valorizou seus seguidores. 4. Versículos sobre Amizade: Provérbios 17:17: "O amigo ama em todos os momentos e na angústia se torna um irmão”. Eclesiastes 4:12: "Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois podem resistir”. João 15:14-15: "Vocês são meus amigos se fizerem o que lhes ordeno. Já não os chamo servos, pois o servo não sabe o que o seu senhor faz. Chamo-vos amigos, porque vos revelo tudo o que o meu Pai me revelou”. 5. A mportância da Escolha das nossas amizades e dos nossos amigos: 1 Coríntios 15:33: "Não se deixem enganar: as más companhias corrompem os bons costumes”. Provérbios 13:20: "Quem anda com os sábios se torna sábio, mas o companheiro dos insensatos se torna mau”. A Bíblia nos ensina que a amizade é um dom de Deus e que devemos buscar e cultivar boas amizades, que nos inspirem a crescer espiritualmente e nos apoiem em momentos difíceis da vida. 

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.