segunda-feira, 12 de maio de 2025

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR

CONCEITO BÍBLICO DO VERDADEIRO AMOR.


O Significado de “Deus é Amor”. A expressão “Deus é amor” é uma das mais profundas e significativas dentro do contexto religioso, especialmente no Cristianismo. Essa frase, que pode ser encontrada na Bíblia, especificamente em 1 João 4:8, nos traz a essência do caráter divino e a relação que Deus tem com a humanidade. O amor de Deus é visto como incondicional, abrangente e eterno, refletindo a natureza benevolente e misericordiosa do Criador. 
A - O amor lança fora todo o medo. É comum que sintamos medo em algum determinado tempo de nossas vidas. Medo do fracasso, medo da morte ou medo perder alguém, todos esses são medos que começamos a enfrentar quando ainda crianças. Diz um escritor desconhecido: ao longo de minha caminhada como Cristão, mesmo sendo nascido em um lar com princípios, valores e ensinamentos Bíblicos, sofri com longos e incessantes momentos de medo. Esse medo me dominava de tal forma que cheguei a duvidar do amor de Deus, e que Ele realmente era o que as pessoas diziam ser. Mas em certa ocasião confrontei a mim mesmo, quando ao ler um pequeno versículo da Bíblia em que estava escrito que o perfeito amor lança fora todo o medo, neste mesmo momento me questionei se eu havia realmente me entregado por inteiro a esse “Perfeito amor, o amor de Deus”. 
B - Muitas vezes ao começarmos a caminhar com Cristo, superamos apenas alguns dos nossos medos, mas ainda sofremos com outras coisas. Se repararmos bem, a Palavra diz que o perfeito amor laça fora “todo” o medo, pois Cristo é maior que todos eles. Isso não quer dizer que nunca mais teremos medo de coisa alguma, mas sim que iremos enfrentá-lo. Coragem não está relacionado com não ter medo, mas sim enfrentar todos esses medos, e como cristãos devemos entregar todos nossos temores e anseios para nosso Senhor, aquele que de antemão venceu o Mundo. 
C - Se desejamos seguir a Cristo da maneira mais verdadeira e efetiva, precisamos vencer o medo, pois Ele já venceu a morte. A morte não pode mais nos parar, mas o medo da morte sim. É necessário que nos entreguemos por inteiro a esse perfeito amor. Não existe medo para aqueles que estão em Cristo, pois Ele é o perfeito amor. Descobri que Deus estava sim me amando perfeitamente, mas eu mesmo tomado pelo meu próprio ego não sabia receber este perfeito amor. “No amor não existe receio; antes, o perfeito amor lança fora todo medo. Ora, o medo pressupõe punição, e aquele que teme não está aperfeiçoado no amor”. (1 João 4:18). 
1 - Conceito apologético do que é amizade e algumas caraterísticas da amizade verdadeira segundo a Bíblia. 1. Amor cristão. O amor é a chave para qualquer bom relacionamento; a verdadeira amizade é firmada no amor fraternal. Provérbios 17:17. 2. A união verdadeira. Os amigos gostam de estar juntos e defendem um ao outro; a partilha de interesses ajuda a ficar mais unidos. Eclesiastes 4:12. 3. Respeito mútuo. Um amigo de verdade não é um meio para atingir um fim, tem valor em si mesmo; a amizade verdadeira respeita o valor da pessoa e procura seu bem estar em Cristo Jesus, na vida social e especialmente na vida espiritual. Romanos 12:10. 4. Honestidade em tudo. A mentira destrói amizades; o amigo diz a verdade sem engano, sem falsidade, mesmo quando o outro não vai gostar, para seu bem. Provérbios 27:5-6. 5. Ajudando o amigo. O amigo verdadeiro ajuda seu amigo quando sabe que está passando por dificuldades ou problemas. Provérbios 27:10. 6. O amigo de verdade inspira confiança. Na amizade verdadeira não há lugar para inveja, fofoca nem traição; um amigo verdadeiro não é perfeito mas é uma pessoa confiável. Provérbios 16:28. 7. Jesus é o nosso amigo verdadeiro. A Bíblia diz que o maior amor é de quem dá sua vida pelos seus amigos, João 15:13. Jesus nos chama de seus amigos e nos ama, mesmo com todos os nossos defeitos. Ele morreu em nosso lugar porque é o verdadeiro amigo. 8. Existem três tipos de amor: “o amor Ágape que é o amor de Deus em Jesus Cristo para salvar à todo aquele que nEle crêr”. “O amor Filos que é o amor fraternal familiar” e “o amor eros que é o amor entre marido e mulher no verdadeiro matrimônio cristão”.
2 - O infinito amor de Deus. O amor de Deus é um dos temas centrais das Escrituras e um dos atributos mais maravilhosos de Seu caráter. Este amor, que se estende a toda a humanidade, é descrito de maneira profunda e poderosa em várias passagens da Bíblia. Compreender e experimentar o amor de Deus é essencial para a vida cristã, pois nos oferece uma base sólida de fé e confiança. 
3 - O Amor de Deus nos é revelado em Jesus Cristo. Uma das maneiras mais claras e significativas de Deus demonstrar Seu amor por nós é através da vida e do sacrifício de Jesus Cristo o Unigênito filho de Deus. Em João 3:16, lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este versículo encapsula a profundidade do amor de Deus, que se manifestou na entrega de Seu Filho para a salvação da humanidade. 
4 - O Amor Incondicional de Deus. O amor de Deus não depende de nossas ações ou méritos. Ele nos ama incondicionalmente, como está escrito em Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Este amor inabalável é uma fonte constante de conforto e esperança, independentemente das circunstâncias ou falhas pessoais. 
5 - O Amor que Nos Transforma. O amor de Deus tem o poder de transformar vidas. Em 1 João 4:19, lemos: “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” Quando entendemos e aceitamos o amor de Deus, somos movidos a amar a Ele e ao próximo. Este amor transformador nos motiva a viver de acordo com os Seus mandamentos e a buscar uma vida que glorifique o Seu nome. 
6 - A plena segurança no Amor de Deus. A Bíblia nos assegura que nada pode nos separar do amor de Deus. Em Romanos 8:38-39, o apóstolo Paulo declara: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Esta certeza nos dá paz e segurança, sabendo que somos eternamente amados e cuidados pelo nosso Deus. 
7 - O amor de Deus em nossa vida diária. Experimentar o amor de Deus não é apenas um evento único, mas uma realidade diária. Lamentações 3:22-23 nos lembra: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”. A cada dia podemos confiar na constante renovação do amor e da misericórdia de Deus em nossas vidas.
8 – Devemos corresponder ao Amor de Deus. Em resposta ao imenso amor que Deus nos oferece, somos chamados a viver de maneira que reflete este amor. Em João 13:34-35, Jesus instrui Seus discípulos: “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” Amar o próximo é uma expressão prática e visível do amor de Deus em nossas vidas. 
9 - O Amor de Deus é o fundamento da fé Cristã. O amor de Deus é o fundamento sobre o qual nossa fé é construída. 1 João 4:16 resume esta verdade: “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. Esta declaração reforça que viver no amor de Deus é viver em comunhão com Ele, refletindo Sua natureza em nossas ações e atitudes. 
10 - Em resumo, o amor de Deus é um presente maravilhoso e incomensurável, disponível para todos que desejam recebê-lo. Ele nos oferece salvação, segurança, transformação e propósito. Que possamos diariamente buscar compreender mais profundamente este amor e viver de maneira que glorifiquemos a Deus, refletindo Seu amor ao mundo ao nosso redor. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 5 de maio de 2025

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO

JESUS É O NOSSO MELHOR AMIGO. 

Vamos considerar no início desta postagem sobre a amizade entre dois guerreiros do exército do rei Saul: a amizade verdadeira entre Jônatas e Davi. Jônatas foi um príncipe de Israel, filho do rei Saul. Sua história é conhecida na Bíblia principalmente por conta de sua amizade e lealdade para com Davi. O nome Jônatas significa “Deus tem dado”, do original Y’honatan ou Yonatan. Existem vários outros Jônatas relatados na Bíblia: O nome “Jônatas” era bastante comum entre os personagens bíblicos do Antigo Testamento, ocorrendo pelo menos 15 vezes. Entre todos esses personagens, podemos destacar alguns. Um sacerdote idólatra, filho de Gérson e descendente de Moisés, (Jz 17; 18:30,31). Filho do sumo sacerdote Abiatar. Foi ele quem teve a missão de anunciar na pretensa festa real de Adonias, que Salomão, seu irmão, já havia sido coroado rei de Israel em Giom por Davi (2Sm 15:36; 17:15-22; 1Rs 1:41-49). Um sobrinho de Davi que matou um gigante filisteu em Gate (2Sm 21:21; 1Cr 20:7). Um dos heróis de Davi que pertencia ao grupo de seus trinta poderosos (2Sm 23:32; 1Cr 11:3). Um escriba que viveu durante o cerco do rei Nabucodonosor sobre Jerusalém, em cuja casa o profeta Jeremias foi aprisionado (Jr 37:20). Há também outros Jônatas na Bíblia que são mencionados no período após o cativeiro babilônico, na restauração promovida na época de Esdras e de Neemias (Ed 8:6; 10:15; Ne 12:11-35). 

A - A história de Jônatas é inconfundível por sua fidelidade ao seu pai o rei Saul, mas também para com Davi a quem Saul tinha inveja e o perseguiu para matá-lo, porém tinha o seu amigo Jônatas no meio do caminho. Jônatas era o príncipe herdeiro do trono de Israel, já que era o filho que naturalmente deveria substituir Saul, (1Sm 14:49,50). Sua mãe se chamava Ainoã, e ele tinha três irmãos e duas irmãs, sendo: Abinadabe, Malquisua, Isbosete, Merabe e Mical, essa última foi esposa de Davi (1Sm 18:20). Além destes, Jônatas também teve outros irmãos filhos de uma concubina de seu pai (2Sm 21:8,9). Jônatas também teve um filho, Mefibosete, que tinha apenas cinco anos quando ele morreu (2Sm 4:4). Mefibosete era aleijado e foi criado na cidade de Lo-Debar, até que Davi honrou o pacto feito com Jônatas e lhe atribuiu a herança de Saul, bem como um lugar na corte real (2Sm 9; 21:7).

B - Jônatas era um guerreiro valente e destemido. Jônatas foi um grande guerreiro nos exércitos de Israel. Após a decisiva vitória de Saul sobre os amonitas, o exército de Israel foi separado em duas divisões, ficando uma delas sobre a liderança de Jônatas. É nesse contexto que ele aparece na narrativa bíblica, sendo citado como vitorioso em Geba, um posto avançado dos filisteus, após ter matado o líder filisteu local (1Sm 11; 13). O registro feito em 1 Samuel 14 deixa bem claro sua tamanha coragem e habilidade na guerra, quando acompanhado apenas de seu escudeiro, ele foi capaz de derrotar uma guarnição de filisteus. Mais tarde, Jônatas quase foi morto por seu próprio pai depois de quebrar, sem saber, um voto de jejum que Saul havia imposto ao povo, porém os israelitas não permitiram que Jônatas recebesse a pena de morte. Isso também deixa claro que o grande perturbador de Israel era Saul, e não Jônatas (1Sm 14:25-45). As qualidades de Jônatas como guerreiro também foram lembradas na lamentação de Davi por sua morte (2Sm 1:22). 

C - Jônatas era um homem de caráter e fiel em suas palavras. Por isso defendeu Davi de ser morto pelo se próprio pai, o rei Saul, diversas vezes. A história de Jônatas relatada nos textos bíblicos deixa claro que ele foi uma pessoa com caráter exemplar. Ele possuía uma personalidade firme que refletia em decisões sensatas e ações corajosas (1Sm 14:13; 2Sm 1:22,23). Seu comportamento inspirava os soldados de Israel, de modo que ele também era um grande orientador nas técnicas de guerra. Sua capacidade analítica na tomada de decisões estratégicas, pautada em sua conduta integra, muitas vezes conflitava com a insensatez e destemperança de seu pai. Por vezes, Jônatas tentou mediar uma aproximação entre Saul e Davi, e mesmo em meio aquele ambiente tenso, Jônatas foi fiel a Davi e, ao mesmo tempo, honrou seu pai, acompanhando-o até mesmo na hora da morte (2Sm 1:23). 

1 - A amizade entre Jônatas e Davi foi um diferencial na vida dos dois até para depois da morte de Saul e Jônatas numa batalha, a última, contra os filisteus. Jônatas e Davi tinham uma amizade forte e verdadeira, de modo que Jônatas o amava como a si mesmo. Eles fizeram um pacto fraternal após Davi ter derrotado o gigante Golias, e lhe deu como presente sua própria capa de príncipe e sua armadura (1Sm 18:1-4). Quando o conflito entre Davi e Saul atingiu proporções mais graves, Jônatas agiu como um pacificador, mesmo com seu próprio pai lhe pressionando a trair seu melhor amigo. Foi ele que avisou Davi que a ira de Saul contra ele não seria aplacada. (2Sm 21:12). 

2 - Jônatas é condenado à morte pelo próprio pai, o rei Saul, por haver lutado contra os filisteus e ganhou a batalha. 1 Samuel 14:36-52. 36 Depois, disse Saul: Desçamos, de noite, atrás dos filisteus, e despojemo-los, até que amanheça a luz, e não deixemos de resto um homem deles. E disseram: Tudo o que parecer bem aos teus olhos faze. Disse, porém, o sacerdote: Cheguemo-nos aqui a Deus. 37 Então, consultou Saul a Deus, dizendo: Descerei atrás dos filisteus? Entregá-los-ás na mão de Israel? Porém aquele dia lhe não respondeu. 38 Então, disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado. 39 Porque vive o Senhor, que salva a Israel, que, ainda que seja em meu filho Jônatas, certamente morrerá. E nenhum de todo o povo lhe respondeu. 40 Disse mais a todo o Israel: Vós estareis de uma banda, e eu e meu filho Jônatas estaremos da outra banda. Então, disse o povo a Saul: Faze o que parecer bem aos teus olhos. 41 Falou, pois, Saul ao Senhor, Deus de Israel: Mostra o inocente. Então, Jônatas e Saul foram tomados por sorte, e o povo saiu livre. 42 Então, disse Saul: Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho. E foi tomado Jônatas. 43 Disse, então, Saul a Jônatas: Declara-me o que tens feito. E Jônatas lho declarou e disse: Tão somente provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão; eis que devo morrer? 44 Então, disse Saul: Assim me faça Deus e outro tanto, que com certeza morrerás, Jônatas. 45 Porém o povo disse a Saul: Morrerá Jônatas, que efetuou tão grande salvação em Israel? Nunca tal suceda. Vive o Senhor, que não lhe há de cair no chão um só cabelo da sua cabeça! Pois com Deus fez isso, hoje. Assim, o povo livrou a Jônatas, para que não morresse. 46 E Saul deixou de seguir os filisteus, e os filisteus se foram ao seu lugar. 47 Então, tomou Saul o reino sobre Israel e pelejou contra todos os seus inimigos em redor: contra Moabe, e contra os filhos de Amom, e contra Edom, e contra os reis de Zobá, e contra os filisteus; e, para onde quer que se voltava, executava castigos. 48 E houve-se valorosamente, e feriu aos amalequitas, e libertou a Israel da mão dos que o saqueavam. 49 E os filhos de Saul eram Jônatas, e Isvi, e Malquisua; e os nomes de suas duas filhas eram estes: o nome da mais velha, Merabe, e o nome da mais nova, Mical. 50 E o nome da mulher de Saul, Ainoã, filha de Aimaás; e o nome do general do exército, Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51 E Quis, pai de Saul, e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. 52 E houve uma forte guerra contra os filisteus, todos os dias de Saul; pelo que Saul, a todos os homens valentes e valorosos que via, os agregava a si.

3 - Jônatas era humilde e amigo de Davi, por isso constantemente Saul se revoltava contra ele. Jônatas reconheceu que Davi era o homem escolhido por Deus para reinar em Israel, e, ainda que Davi não tivesse sido empossado, e mesmo sendo o herdeiro natural do trono na posição de príncipe primogênito, ele demonstrou fidelidade a Davi, revelando que a amizade entre ambos era desinteressada (1Sm 18:4-5; 20:12-29; 23:15-18). Após Jônatas ter fortalecido Davi em sua confiança no Senhor, ambos renovaram a aliança que tinham, prometendo proteger a descendência um do outro, e quando Davi fosse empossado como rei de Israel, ele seria seu segundo (1Sm 23:16-18; 1Sm 20:12-17,42; 2Sm 9:1). 

4 - A morte de Jônatas: Jônatas não sobreviveu para poder tornar-se o segundo de Davi em Israel. Jônatas morreu na trágica derrota dos israelitas contra os filisteus, ao lado de seus irmãos, Abinadabe e Malquisua, e seu pai, o rei Saul (1Sm 31:2). Seus corpos foram expostos pelos filisteus no muro de Bete-Seã, até que foram tomados pelos moradores de Jabes-Gileade, que os sepultaram debaixo de um arvoredo em Jabes. Quando soube da morte de Jônatas e Saul, Davi se lamentou profundamente (2 Sm 1). 

5 - A Bíblia aborda o conceito de amizades negativas ou falsas, alertando para os perigos de se envolver com pessoas que não são de confiança e que podem levar ao pecado ou à ruína espiritual. Versículos como "As más companhias corrompem os bons costumes", (1 Coríntios 15:33) e "Não se deixem enganar", (1 Coríntios 15:33) são exemplos de advertências bíblicas sobre o impacto negativo de falsas amizades. 

6 - A advertência bíblica sobre os falsos amigos: A Bíblia alerta sobre a existência de falsos amigos que, por meio de mentiras e fingimento, podem enganar e levar as pessoas para o mau caminho ou seja, errado em que tudo vai prejudicar os outros. O perigo das más companhias é iminente, temos que avaliar todas as nossas amizades todos os dias. O texto bíblico de 1 Coríntios 15:33 é bem claro e destaca que as más companhias podem corromper os bons costumes e levar as pessoas a praticar o mal. 

7 - Exemplos de falsos amigos: A Bíblia cita exemplos de falsos amigos em histórias como a de Jó, que se sentia traído pelos seus amigos em meio ao sofrimento. Quais são estes que eram muito amigos de Jó porém quando Jó precisou deles, eles se esquivaram e até acusaram Jó. 1. Elifaz: Possivelmente ele era de Temã, uma cidade da terra de Edom. Jeremias 49:7 menciona Temã como o centro da sabedoria edomita. Ele foi o primeiro a falar com Jó. Assim, é provável que fosse o mais velho e o mais destacado dos três “consoladores”. Ele falou três vezes e por mais tempo do que os outros dois consoladores. Ele zombou de Jó por permanecer leal e disse que Deus não confia em seus servos. (Jó 4,5). Disse que Jó era orgulhoso e mau, e que ele não temia a Deus. (Jó 15). Acusou Jó de ser ganancioso e injusto. Disse que o homem não vale nada para Deus. (Jó 22). 2. Bildade: Descendente de Suá. Provavelmente vivia próximo do rio Eufrates. Foi o segundo a falar. Falou três vezes e por menos tempo do que Elifaz, porém foi mais duro do que ele. Deu a entender que os filhos de Jó tinham pecado e por isso mereciam a tragédia que sofreram. Também insinuou que Jó tinha abandonado a Deus. (Jó 8). Deu a entender que Jó praticava o pecado (Jó 18) e afirmou que não adianta sermos leais a Deus. (Jó 25). 3. Zofar: Naamatita, possivelmente do noroeste da Arábia. Ele foi o terceiro a falar e o que fez acusações mais fortes. Falou apenas duas vezes. Acusou Jó de falar coisas sem sentido e disse que ele deveria parar de fazer o que era mau. (Jó 11). Deu a entender que Jó era mau e que gostava de fazer o que era errado, (Jó 20). 

8 - A importância da escolha de amigos: A Bíblia enfatiza a importância de escolher bem os bons amigos, pois eles podem influenciar a vida de uma pessoa de forma significativa. Diversos versículos bíblicos, como Provérbios 27:6 ("Melhor é o castigo de quem nos ama de verdade do que os beijos dados por um falso amigo"), nos alertam sobre as consequências de se envolver com falsos amigos ou falsos irmãos. 

9 - O apóstolo Paulo algumas vezes fez menção dos falsos irmãos. Em suas cartas, Paulo frequentemente alerta sobre a presença de "falsos irmãos", indivíduos que se apresentam como crentes, mas cuja conduta e motivações são contrárias à mensagem do Evangelho. Esses falsos irmãos são uma ameaça à comunidade cristã, pois podem causar divisão, discórdia e desorientação espiritual. 1. O que são "falsos irmãos"? A expressão "falsos irmãos" é usada por Paulo para descrever pessoas que, aparentemente, fazem parte da comunidade cristã, mas que não são verdadeiros crentes. Eles podem fingir ter fé, mas suas ações e motivações revelam que estão mais interessados em seus próprios interesses do que em seguir a Cristo. 2. A ameaça que representam: a presença de falsos irmãos na igreja é prejudicial porque eles podem e de propósito distorcer o Evangelho. Ao professarem uma fé falsa, eles podem espalhar ensinamentos que não são bíblicos e levar os outros a se desviarem do caminho da verdade. Frequentemente criam divisões no meio do povo de Deus. A falta de autenticidade de alguns membros pode gerar desconfiança e conflito dentro da comunidade cristã. 3. Geralmente causam erosão da fé, da doutrina e dos princípios bíblicos. Quando os crentes veem irmãos agindo de forma inautêntica, isso pode abalar sua confiança na fé e na igreja. 

10 – As experiências do apóstolo Paulo são bem claras sobre o assunto. Em suas cartas, Paulo menciona diversas situações onde ele confronta falsos irmãos, como: 1. Em Gálatas 2: Paulo repreende Pedro e outros apóstolos por se deixarem levar pela pressão de falsos irmãos que defendiam a circuncisão como necessária para a salvação. 2. Em 2 Coríntios 11: Paulo descreve como ele sofreu perseguições e perigos, inclusive de falsos irmãos que o acusavam e criticavam. A Bíblia encoraja os crentes a discernir entre verdadeiros e falsos irmãos, para que possam se proteger e proteger a sua igreja desses falsos ensinamentos e comportamentos. 3. O apóstolo Paulo enfatiza a importância de viver uma vida que seja coerente com a fé cristã, buscando a santidade e a obediência a Deus, ao invés de se preocupar apenas com as aparências. 4. Em resumo, a mensagem de Paulo sobre os falsos irmãos é um alerta para a importância de buscarmos diante de Deus o discernimento, autenticidade e unidade na igreja, para que a comunidade cristã possa permanecer fiel à mensagem do Evangelho. 

11 - Jesus é o nosso melhor amigo de todas as horas. Jesus como melhor amigo é um conceito central em toda a Bíblia. Muitos cristãos ou a maioria absoluta deles expressam a ideia de uma relação íntima e de confiança com Ele. A Bíblia menciona Jesus como amigo fiel de seus discípulos, e este conceito é expandido para todos os que seguem a sua palavra. 1. Razões para considerar Jesus o seu melhor amigo. Amor incondicional: Jesus demonstra um amor profundo e incondicional por todos, mesmo por aqueles que não O seguem. Este amor é um presente que Ele oferece e que pode ser sentido em todas as suas ações e ensinamentos. 2. Confiança e segurança: Jesus é a fonte de confiança e segurança para aqueles que O seguem. Ele promete estar sempre presente e nunca abandonar seus seguidores, mesmo em tempos difíceis. 3. Amizade com Deus: Ao aceitar Jesus como Senhor e Salvador, você se torna um amigo de Deus. Essa amizade é um presente precioso que traz paz, alegria e esperança. 4. Caminho para a felicidade: Jesus ensina como viver uma vida feliz e significativa, seguindo seus ensinamentos e exemplos. Ele é a luz que ilumina o caminho e o guia para a verdade. 5. Amizade com todos: Jesus nos chama a amar e a cuidar dos outros, espalhando a sua mensagem de amor e paz. Ao seguirmos seus ensinamentos, podemos construir uma amizade forte e verdadeira com todos ao nosso redor. 

12 - Exemplos Bíblicos: João 15:15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer”. João 11:11: "E disse Jesus: O nosso amigo Lázaro dorme, mas irei despertá-lo”. A amizade com Jesus não é apenas um conceito, mas uma experiência que pode transformar a vida de quem a busca. É importante estudar a Bíblia e seguir os ensinamentos de Jesus para entender melhor a sua amizade e vivê-la em sua plenitude. A amizade com Jesus é um convite a uma vida de fé, esperança e amor, onde você pode encontrar força e conforto em todos os momentos. 1. Jesus disse: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando”. João 15:14. 2. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado de amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15:15. 3. Quem quiser um verdadeiro amigo, aproxime-se de Jesus, pois o melhor amigo, sem qualquer sombra de dúvida, é Ele. Bons amigos, não muitos, mas os melhores que alguém pode ter talvez não são tantos como os dedos de uma de nossas mãos, e Jesus é e sempre será o melhor dentre todos os nossos amigos. É este melhor amigo quem nos ensina, cuida, ouve, repreende, aconselha, ajuda, cura e, principalmente, salva; é o único que tem a palavra final, o único que pode dizer: “Vai-te em paz, a tua fé te salvou; fica livre do teu mal”. 

13 - Não podemos comparar quem quer que seja a Jesus, isso é fato. No entanto, podemos e devemos, sim, dar o devido valor às nossas amizades terrenas; devemos escolher os melhor amigos nesta terra em que vivemos, depois de Jesus, é claro, pois sua generosidade para conosco é e sempre será imensa. Jamais será esquecido o que Jesus fez por mim. Ele me salvou, me perdoou, me livrou da escravidão do pecado e em breve voltará para buscar Sua Igreja querida. 

14 – Jesus é incomparável, sobrepuja a todos os melhores amigos, Ele é tudo em nossas vidas. Não há mesmo como comparar, Jesus foi, é e sempre será o melhor amigo que alguém pode ter, aquele que deu a própria vida em favor de muitos com o fim principal de salvá-los, e digo, com convicção, que Ele é o meu Salvador. Bem-aventurado é todo aquele que tem Jesus como seu melhor amigo, como Seu Salvador. 1. A importância das boas amizades. A Bíblia Sagrada enfatiza a importância de boas amizades, destacando que elas podem trazer alegria, apoio e até mesmo proteção. A Bíblia também adverte sobre os perigos da má companhia, que pode influenciar negativamente o caráter e as escolhas de uma pessoa. 2. Exemplos de boas Amizades. Rute e Noemi: Rute, uma moabita, demonstra grande lealdade e amor por sua sogra Noemi, mesmo em meio a dificuldades, mostrando uma amizade verdadeira e duradoura. David e Jônatas: Esta amizade, apesar da diferença de idade, é um exemplo de cumplicidade e respeito mútuo entre dois guerreiros do exército do rei Saul, mesmo porque Jônatas era filho de Saul e Davi havia matado o pior inimigo dos exércitos de Israel, o gigante Golias. 3. Jesus e seus apóstolos: Jesus se relacionou com seus apóstolos e com seus seguidores como amigos, revelando a profundidade de sua amizade e o valor que Ele atribuiu e valorizou seus seguidores. 4. Versículos sobre Amizade: Provérbios 17:17: "O amigo ama em todos os momentos e na angústia se torna um irmão”. Eclesiastes 4:12: "Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois podem resistir”. João 15:14-15: "Vocês são meus amigos se fizerem o que lhes ordeno. Já não os chamo servos, pois o servo não sabe o que o seu senhor faz. Chamo-vos amigos, porque vos revelo tudo o que o meu Pai me revelou”. 5. A mportância da Escolha das nossas amizades e dos nossos amigos: 1 Coríntios 15:33: "Não se deixem enganar: as más companhias corrompem os bons costumes”. Provérbios 13:20: "Quem anda com os sábios se torna sábio, mas o companheiro dos insensatos se torna mau”. A Bíblia nos ensina que a amizade é um dom de Deus e que devemos buscar e cultivar boas amizades, que nos inspirem a crescer espiritualmente e nos apoiem em momentos difíceis da vida. 

Deus abençoe você e sua família. 

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

UM FILHO DESOBEDIENTE VOLTANDO PARA A CASA DO PAI

UM FILHO DESOBEDIENTE VOLTANDO PARA A CASA DO PAI 

A reconciliação com Deus é urgente quando alguém se desvia dos caminhos do Senhor. Voltar para a casa do pai é necessário e urgente, antes que o mal seja consumado. A parábola do Filho Pródigo, ministrada por Jesus e registrada em Lucas 15:11-32, é uma narrativa rica sobre o perdão e o amor incondicional de Deus. Nesta história, um jovem decide deixar seu lar e sua família para explorar o mundo, levando consigo sua parte da herança. Saiu sem rumo, sem direção e sem noção do que poderia lhe acontecer nessa aventura. A parábola do filho pródigo mostra como Deus nos ama, apesar de nossos erros. Deus está sempre pronto a perdoar quem se arrepende e fica feliz quando Seus filhos voltam para Ele. Uma parábola é uma pequena história que ajuda a entender uma verdade complexa. Jesus contou a parábola do filho pródigo para explicar o relacionamento de Deus com o pecador e vice-versa. 

A - A história de um filho desobediente. A parábola do filho pródigo conta sobre um homem que tinha dois filhos. Um dia o filho mais novo pediu sua parte da herança e foi embora para “curtir a vida” bem longe da família. O jovem gastou tudo em seus prazeres e acabou na pobreza. Depois houve uma fome no lugar onde ele estava e o único emprego que ele conseguiu para sobreviver foi a de cuidar de porcos, que eram animais considerados impuros pelos judeus, (Lucas 15:14-16). 

B - O jovem ficou com tanta fome que até ficou com vontade de comer a comida dos porcos. Então ele se lembrou da casa de seu pai, onde até os servos comiam bem. Ele se arrependeu e decidiu voltar para casa, pedir perdão a seu pai e pedir um emprego como um servo, (Lucas 15:17-19). A reconciliação com Deus é um processo fundamental na vida cristã, que envolve o reconhecimento do pecado, a fé em Jesus Cristo como Salvador e a busca por uma vida de obediência e comunhão com Deus. Ele nos oferece o perdão dos pecados, a paz espiritual, a esperança da vida eterna e a capacidade de viver uma vida transformada pelo poder do Espírito Santo. A reconciliação com Deus é um convite universal, estendido a todos que desejam se voltar para Ele e experimentar o seu amor e graça. 

C - Em 2 Co 5.18,19, e Cl 1.20,22, diz que Deus reconciliou o homem, todas as coisas e o mundo consigo mesmo por Jesus Cristo na Sua morte, Rm 5.10 e semelhantemente se diz que Jesus Cristo, pela cruz, reconciliou com Deus tanto os judeus como os gentios, (Ef 2.16), e ao proclamar aos outros a obra reconciliadora de Jesus Cristo se chama o ‘mistério’, e também a “palavra” de reconciliação. (2 Co 5.18,19). “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, (apagados)”. Atos 3:19. “Vocês não sabem que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem os devassos, (a palavra "devasso" é um substantivo que se refere a alguém que é depravado, desregrado, dissoluto ou libertino), nem os fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), nem os idólatras, (a idolatria dos que amam alguma coisa como: ídolos de quaisquer tipos ou naturezas, idéias perversas, teoria pervertidas, desejos pecaminosos, dinheiro adquirido fraudulentamente, sexo pervertido, além de tantos outros motivos para ofender todos os que amam a Deus e rejeitar o próprio Deus), nem os adúlteros, (casados(as) que traem seus maridos (esposas) ou casais solteiros que fazem sexo), nem os efeminados (praticantes de sexo anal, somente com homens), nem os sodomitas, (praticantes de sodomia (sexo anal), tanto com homens, quanto com mulheres, nem os ladrões (os que furtam), nem os avarentos, (mesquinhos adoradores do dinheiro e dos bens materiais), nem os bêbados, (cachaceiros, alcoólatras), nem os caluniadores, (os que faltam com a verdade), nem os roubadores, (os que roubam), nem os que se utilizam de drogativos, não herdarão o reino de Deus”. 1Coríntios 6:9-10. Apocalipse 21.8. 

1 - As obras da carne se manifestam da seguinte maneira: “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a essas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, antes, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Gl. 5.19. Devemos comportar com decência e com ordem diante de Deus e da sociedade. “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em festas e bebedeiras, nem em imoralidade sexual e depravação, nem em desonestidades e invejas”. Rm 13:13. 

2 - "Os últimos avisos de Deus para a humanidade voltar-se para Jesus estão no Apocalipse, quem deseja ser salvo deve obedece-los. “Mas, quanto aos tímidos (covardes), e aos incrédulos (ateus), e aos abomináveis (pervertidos sexuais, sodomitas, tarados e depravados), e aos assassinos, e aos fornicadores (casal que faz sexo sem estarem casados), e aos feiticeiros (os que praticam feitiços e (ou) magias malignas), e aos idólatras e a todos os mentirosos (os que faltam com a verdade), o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte”. Ap 21:8. 

3 – Apocalipse 22.15-17. 15 diz: Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira. 16 Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã. 17 E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. 

4 - Aos pastores e líderes evangélicos fica a recomendação da máxima observância das práticas conservadoras das verdades bíblicas. Não haverá segunda chance para ser salvo, depois de partir para a eternidade, só tem dois caminhos, um leva para a eternidade com Deus e o outro para a eternidade sem Deus no fogo eterno. “Ficarão de fora os cães (pastores e falsos mestres que o Deus deles é o dinheiro, vendem milagres, vendem indulgências, vendem de tudo em nome de Deus, fazendo negócios com a Palavra de Deus), os feiticeiros, os viciados em drogas, os que cometem imoralidades sexuais (adultério, fornicação, pornografia, lascívia, roupas indecentes e ou sensuais, etc.), os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira”. Ap 22:15. 

5 - Roupas de pobre ou de rico devem ser decentes para não dar vazão a impiedade e escândalos. O nosso corpo é o templo do Espírito Santo, e o Espírito Santo está em nós e tem ciúmes de nós, e merece todo o nosso respeito e consideração, mesmo que não O estejamos vendo. “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje decente, com pudor e modéstia”. 1Tm 2.9. É claro que os homens também devem observar estas coisas. 

6 - O Apóstolo Paulo recomenda a fugir da imoralidade e de toda aparência do mal. Assim Diz o apóstolo Paulo: “Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que a pessoa comete são fora do corpo, mas quem peca sexualmente, peca contra o próprio corpo. Vocês não sabem que seu corpo é um templo do Espírito Santo, que habita em vocês, e que vocês receberam da parte de Deus? Vocês não pertencem a si mesmos, mas foram comprados por alto preço, (o sangue de Jesus). Então, usem o corpo para glorificar a Deus”. 1 Co 6:18. 

7 – Sobre a santificação do matrimônio o apóstolo Paulo diz: “O casamento deve ser honrado em todos os aspectos; o leito conjugal deve ser sem mácula e conservado puro. O Supremo Deus, sem sombra de dúvida, punirá os fornicadores e os adúlteros”. Hb 13:4. “Por isso, façam morrer tudo, todos os tipos de pecados, que pertence à natureza terrena, tais como a imoralidade sexual, a impureza e a lascívia. Por causa dessas coisas a ira de Deus está vindo sobre os que lhe desobedecem”. Cl 3:5. 

8 - Pecados têm que ser confessados. Pecado só sai pela boca. Confesse seus pecados para Deus e Deus que é misericordioso te perdoará. “Quem esconde os seus pecados nunca prosperará, mas todo aquele que confessa e abandona a prática do pecado, e deixa a prática do pecado, esse alcança misericórdia”. Pv 28:13. “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, renuncie-se a si mesmo, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Mt 16:24. 

9 - Se continuarmos na prática do pecado voluntariamente depois de recebermos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, apenas a terrível expectativa do juízo, do fogo eterno que consumirá os inimigos de Deus. Quem desobedecia a Lei de Moisés era morto sem misericórdia pela palavra de duas ou três testemunhas. Agora quão mais severa será a punição merecida pela pessoa que pisar o Filho de Deus, que tratar como algo comum o sangue da nova aliança que o fez santo”. Hb 10:26. “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porque está escrito: vocês devem ser santos, porque eu sou santo“. 1 Pe 1:15. “Esforcem-se pela manutenção da paz com todos e pela santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Hb 12.14. 

10 – Deus condena toda a imundícia “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação”. 1 Ts 4:7. “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Ef.4:24. “E que o mesmo Deus da paz o santifique completamente; e todo o seu espírito , alma e corpo, sejam mantidos irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Ts 5:23. “Infiéis, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade contra Deus? Quem escolhe ser amigo do mundo transforma-se em inimigo de Deus”. Tg 4:4. “Assim, eu lhes digo, na verdade, em união com Jesus Cristo, insisto: não vivam mais como os gentios, com sua forma inútil de pensar. A inteligência deles foi envolta em trevas, e foram alienados da vida de Deus por causa da ignorância que há neles, em virtude da resistência à vontade divina”. Ef 4:17. 

11 - Alguém lhe perguntou: “Senhor, apenas uns poucos serão salvos?”. Lc 13:23. Jesus Cristo respondeu: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva em direção a destruição e muitos são os que entram por ela; Porque estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz a vida, (apertado significa renúncia, obediência, aflições e pressões) e apenas uns poucos o encontram”. Mt 7:13. “Se a mão fizer você pecar, corte-a É melhor ser mutilado, e alcançar a vida eterna, do que manter as duas mãos e ir para o inferno, para o fogo inextinguível. E se o pé fizer você pecar, corte-o. É melhor ficar aleijado, mas alcançar a vida eterna, que manter os dois pés e ser lançado no inferno. E se o olho fizer você pecar, arranque-o. É melhor ter apenas um olho, e entrar no Reino de Deus, que manter os dois olhos e ser lançado no inferno, onde o verme não morre, e o fogo não é apagado”. Mc. 9:43. “Portanto, se o teu olho direito fizer você pecar, arranque-o e jogue-o fora. E, se a sua mão direita fizer você pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor você perder uma parte do corpo que ser lançado inteiro no inferno”. Mt 5:29. 

12 - “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas apenas o que faz a vontade (observa os mandamentos), do meu Pai, que está nos céus. Naquele dia muitos, (numerosa multidão) dirão a mim: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E também em teu nome não expulsamos os demônios? E em teu nome não fizemos numerosas demonstrações de poder (milagres)? Então eu, Jesus, lhes direi abertamente na cara: Nunca conheci vocês. Apartai-vos de mim malditos, vós que praticais obras contrárias, obras de iniquidade, aos mandamentos de Deus”. Mt 7:20. “Bem-aventurados (benditos) aqueles que guardam os mandamentos, para que tenham direito a árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. Ap 22:14. 

13 - “A maneira de certificarmos que o conhecemos é a obediência a seus mandamentos. Qualquer um que diga: “Eu o conheço”, mas não obedece a seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele”. 1 João 2:3. “Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. Ap 14:12. 

14 – Quem escolhe ser salvo é a própria pessoa: Deus nos deu o livre arbítrio para definirmos para onde vamos e onde vamos passar a eternidade. o que você vai escolher? Uma eternidade com Deus ou uma eternidade sem Deus? “Vejam: eu apresento a vocês hoje, por um lado, a vida e a felicidade; e, por outro lado, a morte e a desgraça, eu ordeno hoje a vocês que amem a Deus, sigam seus caminhos e obedeçam aos seus mandamentos, aos regulamentos e às regras da palavra de Deus; pois, se vocês fizerem isso, viverão e Deus os abençoará. No entanto, caso seu coração se desvie, e você se recuse a obedecer, eu anuncio a vocês hoje, que, com toda certeza, perecerão”. Dt 30:15-16. Disse Deus: “Eu coloquei diante de ti a vida e a morte, a benção e a maldição; portanto, escolham a vida”. Dt 30:19. Portanto se você está desviado e longe do Caminho de Deus que é Jesus, reconcilie-se com Jesus hoje mesmo, volte para a casa do Pai. 

15 - Por doutrinas temos um conjunto de princípios e ensinamentos que fundamentam a nossa fé Cristã. Este conjunto constituído desde os primórdios da igreja norteiam e garantem nossas bases doutrinárias. Como princípios básicos doutrinários temos: 1a. A Inspiração da Escritura. Cremos na Bíblia como escritura inspirada por Deus, que revela o plano da Salvação para a humanidade. (2 Timóteo 3:16-17). 2a. Cremos no Deus Único e verdadeiro. Servimos a um único Deus criador do céu e da terra, das coisas visíveis e invisíveis. Acreditamos na Sua Onipotência, Onisciência e Onipresença e na sua soberania. (Isaías 6:4-8). 3a. Cremos na Trindade de Deus. Acreditamos na Trindade composta por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Cremos que Deus enviou seu único filho para morrer pelos pecados de toda a humanidade, Jesus veio ao mundo cem por cento homem e cem por cento Deus, e apesar de existir desde a eternidade com o Pai, veio de forma corpórea para realizar a obra salvífica. O Espírito Santo esteve a todo o momento presente no ato da criação, assim como Deus Filho, e permaneceu presente na história inspirando os profetas do Antigo Testamento. Após sua ressurreição, Jesus soprou o mesmo Espírito para consolar e guiar aqueles que o aceitariam. (1 Pedro 1:2). 4a. O Pecado Original condenou a todos igualmente. Deus criou o ser humano para um relacionamento próximo e real com Ele, porém pela desobediência o pecado entrou no mundo através de Adão, mas em Cristo veio à redenção. O pecado original introduzido no mundo explica toda a natureza pecaminosa do ser humano, e sua tendência de inclinar-se as práticas que desagradam a Deus. (Romanos 5:12-21). 5a. Deus nos deu o livre arbítrio e por isso temos que aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas almas. Cremos que todo ser humano possui o livre arbítrio, ou seja, a capacidade de realizar suas escolhas. Assim aceitamos a salvação por livre e espontânea vontade, e apesar do Espírito Santo convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo, cada um deve tomar a decisão pessoal. (Deuteronômio 30:19). 6a. Pela Graça de Deus fomos feitos Seus filhos através de Jesus. Cremos na Graça como um favor imerecido de Deus, isso pressupõe que não podemos oferecer nada em troca da salvação, mas pela Graça salvífica somos salvos e isto não vem de nós é dom de Deus. (Efésios 2:8-9). 7a. A salvação é para todo o que crer. Por meio de Jesus temos a Salvação, ou seja, a salvação é oferecida a todos os homens, recebida apenas mediante a fé. Esta salvação resgata o ser humano da condenação eterna. (1 João 2:2). 8a. Cremos no Novo Nascimento e no batismo nas águas. Acreditamos que pela Graça somos salvos e recebemos o novo nascimento pela obra redentora de Jesus Cristo e santificadora do Espírito Santo. Para isso precisamos nos arrepender dos nossos pecados e aceitar a Jesus como nosso único e suficiente salvador. Se estás desviado, se estás distante dos caminhos do Senhor Jesus, se estás afastado, a sua hora de voltar para a casa do Pai é agora, não deixe para depois, amanhã poderá ser tarde demais. Como salvos precisamos ter uma vida diferente, pautada na oração, no jejum, na leitura da palavra de Deus, na consagração, dando sempre um bom testemunho da fé que cremos. (João 3:5). Devemos passar pelas águas do batismo ou seja devemos ser batizados nas águas como o Senhor Jesus Cristo foi batizado. 9a. Cremos que a Ressurreição de Jesus foi real. O túmulo dEle em Jerusalém está vazio. Acreditamos que após sua morte, Jesus ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia assim como Ele mesmo disse. Cremos que um dia Ele voltará para buscar a sua Igreja, que são aqueles que aceitaram a Cristo e ressuscitarão dentre os mortos para encontrar com o Senhor Jesus nas nuvens nos ares celestiais. Haverá um julgamento final e aqueles que forem condenados serão lançados no lago de fogo e enxofre assim como Satanás. Mas para os que permanecerem fiéis haverá um novo céu e uma nova terra. (Apocalipse 21:1). 10a. Todos os sacramentos e as ordenanças doutrinárias da igreja são importantíssimos. Acreditamos nos sacramentos instituídos por Jesus, que compreendem o batismo nas águas e a Santa Ceia do Senhor. (Mateus 3:13-17). A santa ceia é para os batizados, aqueles que estão em comunhão com a sua igreja e com seus irmãos. A ceia é um memorial do sacrifício de Jesus, um símbolo que alimenta a esperança que um dia Cristo voltará para buscar a Sua Igreja. No momento da ceia Jesus está presente espiritualmente, não havendo assim qualquer modificação na matéria dos elementos, a saber, o pão e o suco de uva continuam sendo pão e vinho suco de uva, somente representam simbolicamente o corpo e o sangue de Jesus. Desta forma não cremos na Consubstanciação e nem na transubstanciação. (Lucas 22: 16-20). 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

O QUE É O BATISMO NAS ÁGUAS

O QUE É O BATISMO NAS ÁGUAS. 


A - O que é o Batismo nas águas? O batismo nas águas é um mandamento do Senhor Jesus para a iniciação na fé cristã. O Batismo era e é uma forma de identificação do neoconverso, ou seja daqueles que se converteram e se convertem ao evangelho de Jesus Cristo, com a igreja, para se tornar membro da mesma. O batismo de João era um sinal de que o indivíduo reconhecia sua necessidade de arrependimento para a remissão de pecados. O Batismo cristão é a identificação com a mensagem cristã e com os outros cristãos. Quando Jesus foi batizado por João, ele se identificou com a mensagem de justiça proclamada por João Batista (ainda que, sendo sem pecado, não precisasse dessa purificação). Além disso, ao permitir que João o batizasse, se identificou com os pecadores que Ele veio para salvar, ainda que evidentemente não tivesse pecado algum do qual se arrepender. 
B - O batismo praticado no Novo Testamento por João Batista (Mt 3.1-6), era uma demonstração pública de arrependimento e preparação para a chegada do Reino de Deus; praticado posteriormente pelos discípulos de Jesus, (Jo 4.1-2), era uma forma de ingressar na comunidade cristã. Mateus 3:1-17 nos mostra como foi o batismo de Jesus. 1. E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia 2. e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. 3. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. 4. E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. 5. Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; 6. e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados. 7. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? 8. Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento 9. e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10. E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 11. E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12. Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. 13. Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. 14. Mas João opunha-se lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? 15. Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu. 16. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. 17. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. 
C - O significado do batismo. A palavra batismo vem do Grego “baptizo” (verbo) e significa mergulhar, imergir, cobrir com água. Ao sermos batizados estamos publicamente declarando nossa fé em Cristo e nossa comunhão com a igreja de Cristo em todas as épocas. A partir do batismo a pessoa torna-se membro da igreja. O batismo nas águas além de ser uma declaração pública de fé é também uma representação física do que aconteceu conosco espiritualmente. No batismo nos identificamos com a morte e a ressurreição de Cristo (Cl 2.12). Quando cremos, fomos unidos a Cristo pelo Espírito Santo. O Espírito Santo nos convenceu de que somos pobres e miseráveis pecadores e que hoje ainda Jesus Cristo bate na porta dos corações querendo entrar. Apocalípse 3.21 nos diz o seguinte: 21. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. O batismo nas águas é representado pela igreja, (1 Co 12.13), nos separando da vida antiga e nos associando à nova vida em Cristo, (Rm 6.3-11). O batismo nas águas representa essa mudança. Na imersão somos sepultados, na emersão ao sair da água somos ressuscitados, (nascidos de novo). Nós não estamos mais “em Adão”, mas agora estamos em Cristo Jesus. 
D - As duas ordenanças cerimoniais que Cristo deixou para sua igreja foram apenas estas: batizar nas águas (Mt 28.19) e cear em sua memória, (Lc 22.19,20). Não há nenhum crente no Novo Testamento que não tenha desejado o batismo nas águas. Até mesmo Jesus, sendo Filho de Deus encarnado, julgou que devia batizar-se para cumprir toda a justiça de Deus, (Mt 3.13-15) Jesus Cristo cumpriu todos os requisitos justos para ser o Messias de Israel. Os cristãos devem obediência a Cristo e se identificar plenamente com Ele, (Gl 2.22; 1 Co 11.1). O arrependimento, (At 2.38) vem precedido do desejo de se batizar nas águas e a proclamação do evangelho vem precedida de uma convocação ao arrependimento, (Mc 1.4,5,14,15). O arrependimento bíblico consiste em três atitudes da parte do pecador: 1. Reconhecimento do pecado; 2. Tristeza pelo pecado; 3.Abandono do pecado. A conversão é precedida do genuíno arrependimento, (Lc 3.7-14). Sem arrependimento o batismo é apenas um banho de água no pecador. Entra um pecador enxuto e sai um pecador molhado. 
E – A fé em Jesus Cristo é prioridade para o pecador arrependido. (At 8.34-39). A conversão é precedida de arrependimento e fé em Jesus. Ser batizado é acima de tudo um ato de fé em Cristo e na Sua mensagem. É a fé em Cristo Jesus que salva e não as águas do batismo, (Lc 23.39-43) Ainda que as águas do batismo não tenham o poder de nos salvar, elas são testemunho da nossa salvação perante os homens, (At 10.43-48). A fé em Jesus Deve ser espontânea e não forçada, (At 2.41,46). O batismo é uma ordenação divina. Porém, ele não é imposto a todas as pessoas. Os que ouvirem o evangelho de Jesus Cristo, e crerem de todo o coração, devem observar este mandamento ou esta ordenança com alegria, (At 16.33-34). 
F – A nova criatura em Cristo Jesus, (Cl 3.1-3; At 2.42-44,46; 4.32), como nova criatura e membro do corpo de Cristo, o cristão tem todos os privilégios e responsabilidades correspondentes ao evangelho e à igreja do Senhor Jesus. Toda sua conduta deve ser voltada para glorificação a Deus, (1 Co 10.31-32), para edificação da igreja, (Rm 12.3-8; 14.19; 1 Co 12.12-27; 14.26) e para a salvação dos perdidos, (At 4.31; 5.42; 1 Co 10.33). Todos os crentes são responsáveis pela pureza da fé no seio da igreja. Por isso, todos estão sujeitos a disciplina eclesiástica (Mt 18.15-20; 1 Co 5.1-5; 2 Co 2.5-11; 2 Timóteo 5.20). O batismo é o primeiro passo de um crente. Se era importante o suficiente para Jesus ordenar e também ir ao Jordão se batizar, então é importante para que nós obedeçamos. Se o batismo era importante o suficiente para Jesus se batizar tendo a confirmação do Pai e do Espírito Santo em forma de uma pomba, então também o é para que sigamos o Seu exemplo. Por mais que, às vezes, não consigamos entender por completo tudo o que ele significa, podemos ter certeza de que se trata de um momento de novo nascimento em Cristo Jesus. 
1 – A nossa decisão de seguir a Jesus Cristo e viver em novidade de vida é o que nos traz a esperança de sermos nova criatura em Cristo Jesus. A nova vida em Cristo começa com a decisão pessoal de seguir a Jesus Cristo. Essa decisão é baseada na crença de que Jesus é o Filho de Deus e que Ele morreu na cruz para nos salvar e para pagar pelos pecados da humanidade. Ao aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador, a pessoa reconhece sua necessidade de perdão e salvação, e se entrega a Ele de todo o coração. 
2 - O arrependimento e o perdão dos pecados são os aspectos centrais da nova vida em Cristo. O arrependimento dos pecados e o recebimento do perdão de Deus nos traz paz no coração. O arrependimento envolve um profundo reconhecimento da própria natureza pecaminosa e uma sincera mudança de mente e de comportamento diante de Deus e dos homens. Ao se arrepender, a pessoa reconhece que precisa do perdão de Deus e confia que Ele é capaz de perdoar e restaurar a nossa comunhão com Ele. 
3 - A transformação do coração e da mente do crente é visível diante de Deus e da sociedade. A nova vida em Cristo também envolve uma transformação interior, onde, principalmente, o coração e a mente da pessoa são renovados pelo poder do Espírito Santo. Essa transformação é um processo contínuo, onde o cristão busca se afastar do pecado e se aproximar cada vez mais de Deus. É um processo de crescimento espiritual, onde a pessoa aprende a amar a Deus e ao próximo de forma genuína. 
4 - Uma parte essencial da nova vida em Cristo é a comunhão com Deus e a vida de oração. O cristão busca desenvolver um relacionamento íntimo com Deus, através da oração, da leitura da Bíblia e da participação em comunidades de fé. A oração é uma forma de se comunicar com Deus, de expressar gratidão, pedir orientação e buscar força para enfrentar os desafios da vida. A Palavra de Deus, que é a a Bíblia Sagrada, desempenha um papel fundamental na Nova Vida em Cristo. Ela é considerada a revelação de Deus para a humanidade, contendo ensinamentos e princípios que guiam a vida do cristão. Através da leitura e estudo da Bíblia, o cristão busca conhecer a vontade de Deus e aplicar seus ensinamentos em sua vida diária. 
5 - O amor ao próximo e o serviço cristão é gerado em nossos corações. A nova vida em Cristo também se manifesta no amor ao próximo e no serviço aos outros. O cristão é chamado a amar e cuidar das pessoas ao seu redor, demonstrando o amor de Deus através de suas ações. Isso envolve ajudar os necessitados, perdoar aqueles que nos ofendem, ser compassivo e estar disposto a sacrificar-se em benefício do próximo. Isso tudo gera em nós a esperança da glória e da vida eterna. Uma das promessas da Nova Vida em Cristo é a esperança da vida eterna. O cristão acredita que, através de Jesus Cristo, ele tem a garantia da vida eterna ao lado de Deus. Essa esperança traz consolo e encorajamento, especialmente nos momentos de dificuldade e sofrimento. A certeza da vida eterna motiva o cristão a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. 
6 – A nova identidade do cristão é caracterizada pela transformação que o evangelho de Jesus Cristo causa na vida do crente. A nova vida em Cristo também traz uma transformação comportamental na pessoa. O cristão passa a ser identificado como filho de Deus, co-herdeiro com Cristo e membro do corpo de Cristo, que é a igreja. Esta nova identidade traz consigo uma responsabilidade de representar a Cristo no mundo, refletindo Seu caráter e compartilhando o amor e a mensagem de salvação para com os outros. 
7 - Uma das promessas da nova vida em Cristo é a vitória sobre o pecado e a morte. O cristão acredita que, através de Jesus Cristo, ele foi libertado do poder do pecado e da condenação eterna. Essa vitória é alcançada pela graça de Deus e pela fé em Jesus, e é vivenciada diariamente através do poder do Espírito Santo, que capacita o cristão a viver uma vida santa e obediente a Deus. 
8 - A nova vida em Cristo também traz consigo a responsabilidade de compartilhar a fé com os outros. O cristão é chamado a ser um testemunho vivo do amor e da graça de Deus, compartilhando a mensagem de salvação com aqueles que ainda não conhecem a Jesus. Isso pode ser feito através de palavras, mas também através de ações e do exemplo de uma vida transformada.
9 - nova vida em Cristo traz a esperança de um futuro glorioso. O cristão acredita que, um dia, Jesus voltará para estabelecer Seu Reino de justiça e paz, e que todos os que O seguem serão ressuscitados para a vida eterna. Essa esperança alimenta a fé e a perseverança do cristão, encorajando-o a viver de forma digna do chamado que recebeu.
10 - A nova vida em Cristo é uma jornada de fé e transformação espiritual, onde o indivíduo se entrega a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, buscando viver de acordo com os princípios e ensinamentos cristãos. Essa nova vida traz consigo a esperança da vida eterna, a vitória sobre o pecado e a morte, e a responsabilidade de compartilhar a fé com os outros. É uma jornada de crescimento espiritual, onde o cristão busca se tornar cada vez mais semelhante a Cristo em seu caráter e em suas ações. 
11 - A nova vida em Cristo é um tema muito presente na Bíblia. Ao aceitarmos a Jesus como nosso Único e suficiente Salvador, somos transformados e renascemos para uma nova vida. Esta vida é guiada pelo Espírito Santo, que nos ajuda a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo, abandonando os velhos hábitos pecaminosos. 
12 - A nova vida em Cristo é uma vida de amor, perdão, renúncia, paz e serviço ao próximo. A Bíblia é a nossa fonte de inspiração para vivermos olhando firme para o autor e consumador da nossa fé: Jesus Cristo o Senhor. Ele nos leva a um passeio pela Bíblia Sagrada e nos alimenta com Sua palavra. - E, assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17. - logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gálatas 2:20. - Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Romanos 6:4. - no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Efésios 4:22-24. - Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Colossenses 3:9-10. - E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2. - Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Ezequiel 36:26. - A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. João 3:3. - pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. 1 Pedro 1:23. - não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, Tito 3:5. - Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1. - Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos, Efésios 2:4-5. - E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito. 2 Coríntios 3:18. - Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. Gálatas 6:15. - no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça. Efésios 1:7. - sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; Romanos 6:6. - Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus. 1 Coríntios 6:11. - Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21. - Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. 1 João 3:9. - Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra. Romanos 7:6. - E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; Colossenses 2:13. - Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca. 1 João 5:18. - Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Romanos 8:29. - pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, 2 Pedro 1:4. - e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Efésios 4:24. - e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Colossenses 3:10. - Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. Efésios 2:10. - E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Gálatas 5:24. - Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Romanos. 6:11. - Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; 2 Timóteo 2:11. 
13 – Em Atos encontramos nove exemplos da prática dos Apóstolos sobre o batismo. Em todo o livro de Atos dos Apóstolos, encontramos nove casos de batismo. Analisando todos esses casos, podemos perceber um fato muito significativo que é algo comum a todos eles: em todos os casos, o batismo aconteceu imediatamente após receberem a palavra. Os apóstolos não esperavam nem sequer um dia. Há alguns casos que são até estranhos. Vamos vê-los: - 1. No pentecoste (At 2.38,41): batizaram três mil em um só dia. Por que não foram batizando aos poucos? Por que não procuraram primeiro conhecer toda aquela gente? (havia muitos que eram de outras cidades). - 2. Os samaritanos (At 8.12): o único requisito era dar crédito à palavra do reino e ao nome de Jesus. Não era necessário passar por provas nem necessitavam de meses de estudos bíblicos. - 3. O etíope eunuco (At 8.36-38): Era um gentio. Filipe nem o conhecia. Talvez por isso havia uma pergunta: Há algo que impede que eu seja batizado? A resposta foi: é lícito te batizares. Novamente não necessitava de uma escolinha para batismo. - 4. Paulo (At 9.17,18; 22.13-16): Foi o caso que mais demorou (três dias), mas isso porque ele estava isolado e cego. Não havia quem o batizasse. Ainda assim, quando Ananias foi até ele, perguntou: Por que te demoras? (vs. 22.16). - 5. Cornélio e a família (At 10.44-48): Aqui eram muitos gentios que Pedro não conhecia, mas ele mandou batizá-los imediatamente, mesmo sabendo que os judeus em Jerusalém iriam estranhar e questionar (ver cap. 11). - 6. Lídia e a família (At 16.13-15): Novamente um batismo imediato. E era uma mulher gentia. - 7. O carcereiro e a família (At 16.30-34): Esse é o caso mais interessante. O vs. 25 mostra que tudo começou por volta da meia-noite , quando se sucederam uma série de acontecimentos (vs. 26-31). Depois, Paulo e Silas pregaram para toda a família do carcereiro (vs. 32). A seguir, o carcereiro foi lavar os vergões dos açoites de Paulo e Silas. E então foram batizados naquela mesma noite (vs. 33). Mas era madrugada! Por que tanta pressa? Paulo não podia nem mesmo esperar o amanhecer? O que os apóstolos viam de tão importante no batismo para serem tão apressados em batizar? Certamente que para eles não era apenas um símbolo. Também não era um testemunho público de fé (em vários casos não havia público nenhum). O que era então? Vejamos primeiro outros casos. - 8. Crispo e outros (At 18.8): Novamente, a única condição para ser batizado era receber a palavra (criam e eram batizados). Aqui não fala que eram batizados no mesmo dia, também não fala o contrário. Certamente que os apóstolos tinham uma só prática. - 9. Os doze efésios (At 19.4,5): Logo que ouviram sobre Jesus, foram batizados. 
14 - Vimos então que a prática dos apóstolos era muito diferente do que a igreja pratica hoje. Para eles, o batismo era algo tão importante, tão fundamental e indispensável, que quando alguém recebia a palavra era batizado imediatamente, não importando quem fosse, nem que horas eram. O que era o batismo para eles? Para os apóstolos, o batismo era tão fundamental que, quando alguém recebia a palavra, era imediatamente batizado. 
15 - A Palavra de Jesus sobre o batismo nas águas e sua importância. Mt 28.18-20 "E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Mc 16.16 "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. No texto de Mateus, Jesus colocou o batismo no início da vida com Ele. Primeiro batizar e depois ensinar a guardar as coisas que Ele ordenou. Não diz que é para primeiro ensinar e depois batizar, é claro que devemos ensinar sobre o batismo, doutrinas usos e costumes veem depois. O texto de Marcos é mais forte, e muito claro: “Quem crer e for batizado será salvo”. A igreja vive como se Jesus tivesse falado: “Quem crer e for salvo, deve ser batizado”. Que autoridade temos para trocar as palavras do Senhor? Porque a maior parte da igreja crê que o batismo não é importante para a salvação? Se o batismo fosse apenas o que a igreja tem ensinado, Jesus nunca diria o que disse. Devemos ensinar com muita unção de Deus sobre o batismo nas águas para que os novos convertidos tenham prazer em descer às águas do batismo. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

O MARTÍRIO DE JESUS PARA SALVAR OS PECADORES

O MARTÍRIO DE JESUS PARA SALVAR OS PECADORES.

O que aconteceu com Jesus em cada dia da Semana chamada “Santa”. Na semana conhecida como a Semana Santa, Jesus entrou em Jerusalém para celebrar a Páscoa, passou seus últimos momentos com os discípulos, instituiu a Santa Ceia, foi crucificado e ressuscitou dos mortos no terceiro dia, num domingo de manhã. Essa semana foi muito importante, porque foi aí que Jesus cumpriu sua missão de salvar a humanidade da condenação eterna. Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou para nos salvar e nos livrar da condenação do pecado e da condenação eterna, Ele vive e reina para sempre e eternamente. 
A - O domingo de ramos: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Nesse dia, Jesus entrou em Jerusalém, montado em um jumento. O povo se juntou para lhe dar as boas-vindas e muitas pessoas colocaram ramos e mantos no chão diante de Jesus, (Mateus 21:8-9). A multidão aclamou Jesus como o Messias, o salvador prometido por Deus. O Domingo de Ramos é uma data que faz parte das celebrações da Semana Santa pelos católicos. Esta data costuma ser celebrada regularmente pelos cristãos católicos romanos e pelos ortodoxos, que é outra linha do catolicismo, no domingo anterior ao domingo de Páscoa. A festividade é uma simulação da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, (Mateus 21:1-1, Lucas 19:28-44, Marcos 11:1-10 e João 12:12-19). A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém na semana que antecedeu a sua crucificação; Jesus Cristo se dirigiu a Jerusalém e demonstrou Sua humildade ao aproximar-se da cidade Ele mandou dois de seus discípulos para um povoado, onde encontrariam um jumentinho, (Mateus 21:1-3). Ao entrar na cidade montado num jumento, Jesus foi seguido por uma grande multidão; as pessoas colocavam seus mantos e ramos de palmeiras sobre o chão, formando uma espécie de “tapete vermelho” para o Messias, (Marcos 11:8-10). A notícia se espalhou por toda a cidade e todos ouviram que o Salvador tinha chegado, (Mateus 21:10-11). Desta forma Jesus cumpriu a promessa escrita em Zacarias 9:9, onde o "rei entraria na cidade montado num jumentinho". Este episódio ficou conhecido como 'a entrada triunfal' de Jesus em Jerusalém. Depois, na sexta-feira, Jesus foi crucificado a pedido da própria multidão que O aclamara. Mas, no terceiro dia depois da sua crucificação, Ele ressuscitou. Ao fim do dia, Jesus saiu de Jerusalém e foi dormir na cidade vizinha, em Betânia. 
B – Na segunda, terça e quarta-feira: Jesus ensina em Jerusalém. Nos próximos dias depois da entrada triunfal, Jesus entrava em Jerusalém de manhã, depois saía ao fim da tarde para Betânia. Durante o dia, ele ensinava o povo no templo sobre o reino de Deus. Na segunda-feira, no caminho para Jerusalém, Jesus amaldiçoou uma figueira, porque não tinha fruto, (Marcos 11:12-14). Depois, Jesus entrou no templo e expulsou os mercadores, acusando-os de tornar a casa de Deus em um mercado e um lugar de ladrões ou mais precisamente covil de ladrões, (Marcos 11:15-17). Quando voltou para Betânia, a figueira amaldiçoada tinha secado. Durante estes três dias, Jesus debateu com os líderes religiosos e ensinou várias coisas importantes: Explicou sobre a ressurreição e sobre qual era o maior mandamento. Contou parábolas sobre a salvação e o fim dos tempos. Explicou sobre o pagamento de impostos. Disse quais seriam os sinais do fim dos tempos. Profetizou sobre sua morte e ressurreição. Os líderes religiosos se sentiram ameaçados com os ensinamentos e a popularidade de Jesus. Por isso, durante esses dias, procuraram uma forma de matar Jesus. Foi nesse tempo que Judas se ofereceu para trair Jesus em troca de dinheiro, (Lucas 22:3-5). 
C - Quinta-feira: Jesus celebra a última páscoa já nos moldes da Santa Ceia. Foi a última páscoa e a primeira Santa Ceia. Essa quinta-feira era o dia de celebrar a Páscoa judaica. Seguindo as instruções de Jesus, os discípulos prepararam uma sala e se reuniram com ele para o jantar da Páscoa. Antes do jantar, Jesus lavou os pés dos discípulos, ensinando-os a ser humildes e a servirem uns aos outros, (João 13:12-14). Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças e repartiu-o com os discípulos. Ele fez o mesmo com o vinho. Jesus explicou que o pão simbolizava seu corpo e o vinho seu sangue, que em breve iriam ser dados pelos discípulos, (Lucas 22:19-20). Ele ordenou que tomassem esses símbolos para lembrar de sua morte, até sua vinda. Foi assim que surgiu a Santa Ceia. Jesus também avisou que um dos doze apóstolos o iria trair. Então, Judas saiu para entregar Jesus às autoridades. Jesus ainda previu que os outros discípulos o iriam abandonar e que Pedro o iria negar. No fim do jantar, eles cantaram um hino e foram para o jardim do Getsêmani para orar. Jesus passou algum tempo em oração, se preparando para o que vinha a seguir. Então Judas veio com guardas para prender Jesus, (Lucas 22:47-48). De início, os discípulos tentaram lutar, mas depois fugiram, deixando Jesus sozinho. Jesus foi levado para a casa do sumo-sacerdote para ser julgado. 
D - Sexta-feira Santa: o dia da condenação e da crucificação de Jesus. Durante a noite e a manhã de sexta-feira, Jesus foi interrogado pelo sumo-sacerdote, o governador Pilatos e o rei Herodes. Ele foi zombado, espancado e chicoteado. Os guardas romanos colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça, ridicularizando-o por ser chamado de rei. Quando viu o que tinha feito, Judas cometeu suicídio. Pedro seguiu Jesus de longe, mas quando foi confrontado por ser um de seus discípulos, ele negou conhecer Jesus três vezes. Pilatos viu que Jesus era inocente e tentou livrá-lo, mas viu que a multidão estava se revoltando. Para evitar mais violência, Pilatos decidiu condenar Jesus à crucificação, apesar de ser inocente (Marcos 15:13-15). Dali em diante Jesus percorreu a chamada via dolorosa. A Bíblia não menciona especificamente a Via Dolorosa. Tudo o que sabemos das Escrituras Sagradas é que Jesus levou Sua cruz do Pretório para o Monte Calvário, onde foi crucificado. Os seus locais exatos não são conhecidos com certeza, mas onde quer que tenham sido, a rota entre eles era realmente uma via dolorosa. A dor física e flagelante que o Senhor Jesus sofreu foi pequena em comparação com a dor causada pelo fardo real que carregava, que era o fardo dos pecados de toda a humanidade. Jesus Cristo carregou nossos pecados representados naquela dura cruz onde pagou a penalidade por todos nós. À medida que os cristãos contemplam a jornada de Jesus até o calvário, somos lembrados de quão precioso presente é a nossa salvação e do preço pago por ela pelo Senhor Jesus. "Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados", (Isaías 53:5). Quando pensamos sobre a dor e a humilhação que o nosso Salvador sofreu por nós, pagando um preço que nunca poderíamos pagar por nós mesmos, não podemos deixar de louvar e agradecer a Ele, e nem de nos comprometer a uma vida de obediência ao Senhor. Jesus foi crucificado por volta do meio-dia, junto com dois ladrões. O céu ficou escuro até cerca das três horas da tarde, quando Jesus morreu, ao expirar dizendo “Tudo está consumado”. Naquele momento, houve um grande terremoto e o véu do templo foi rasgado de cima a baixo, (Mateus 27:50-52). Quando ficou confirmado que Jesus estava morto, Ele foi sepultado em um lugar próximo, num tumulo emprestado que era de José de Arimatéia. Uma grande pedra foi colocada na entrada e todos foram embora para cumprir o sábado. 
E - Sábado: o túmulo é guardado. O sábado era um dia obrigatório de descanso para os Judeus, então os discípulos ficaram em casa. Os sacerdotes falaram com Pilatos e ganharam permissão para colocar um destacamento de soldados a guardar o túmulo de Jesus. Para ainda maior segurança, a pedra foi lacrada, (Mateus 27:65-66). Os discípulos não teriam forma de roubar o corpo. 
F - Domingo de Páscoa: Como aconteceu a ressurreição de Jesus? Logo de manhã cedo, houve mais um terremoto, a pedra foi removida do túmulo e um anjo apareceu. Os guardas ficaram cheios de medo e fugiram para contar tudo aos sacerdotes, (Mateus 28:2-4). Algumas mulheres, que tinham vindo completar as tradições de sepultamento do corpo, viram o anjo e o túmulo vazio e foram contar aos apóstolos. No caminho, encontraram Jesus, que falou com elas. Quando ouviram tudo, Pedro e João foram ao sepulcro e viram que estava vazio. Jesus também apareceu a dois discípulos que estavam caminhando para Emaús. Depois, ao fim do dia, ele apareceu a todos os discípulos, que se tinham reunido e estavam conversando sobre o que tinha acontecido nesse dia, (João 20:19-20). Depois de uma semana de grandes eventos e uma terrível desilusão, Jesus estava vivo novamente, trazendo Novas de grande alegria. Ele tinha cumprido sua missão. Ele pagou pelos pecados do mundo na cruz e venceu a morte. Por causa do que aconteceu na Semana Santa, todos podemos ser salvos e ter a vida eterna. 
1 - Como foi a ressurreição de Jesus. A ressurreição de Jesus é o marco central do evangelho. Jesus morreu na cruz e ressuscitou três dias depois. A ressurreição foi um acontecimento milagroso presenciado por várias pessoas e relatado no Novo Testamento. Antes de sua crucificação, Jesus já tinha avisado que precisava morrer pelos pecados da humanidade. Os inimigos de Jesus conspiraram contra ele e o crucificaram na época da Páscoa, na sexta-feira. Mas Deus usou tudo isso para cumprir Seu plano salvífico para toda a humanidade. Daí em diante todos os nEle crer podem ser salvos. João 3.15-18 nos ensina: 15. para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 2 - Jesus morreu e foi sepultado na sexta-feira. Uma grande pedra foi colocada sobre a entrada de seu túmulo, que também foi lacrado. Além disso, um destacamento de soldados ficou a guardar o túmulo, para que ninguém roubasse o corpo, (Mateus 27:66). No terceiro dia, ao domingo, logo de madrugada, houve um terremoto e um anjo retirou a pedra do sepulcro. Os guardas caíram, cheios de medo. Quando algumas mulheres chegaram para ungir o corpo de Jesus, elas encontraram o túmulo vazio e o anjo lhes contou que Jesus estava vivo. Marcos 16:6-7. Jesus também apareceu às mulheres e as mandou contar tudo aos outros discípulos. De início, os discípulos não acreditaram nas mulheres, mas Pedro e João foram para o túmulo e viram que estava vazio (João 20:6-8). Mais tarde nesse dia, dois discípulos encontraram Jesus na estrada para um lugar chamado Emaús. Jesus conversou com eles e lhes explicou a razão da crucificação. Jesus também apareceu várias vezes aos apóstolos e mostrou que estava vivo, deixando-os tocar em seu corpo e comendo comida com eles, (Lucas 24:38-40). A ressurreição de Jesus não foi apenas uma visão espiritual, ele ressuscitou fisicamente. Ao longo de 40 dias depois de sua morte, Jesus apareceu várias vezes vivo e ensinou seus discípulos. Mais de 500 pessoas viram Jesus depois que ressuscitou. 1 Coríntios 15:4-6. 
3 - A importância da ressurreição de Jesus. A Bíblia diz que a ressurreição de Jesus é a base de toda a fé cristã. Se Jesus não ressuscitou, nossa fé é inútil, porque nossos pecados não foram perdoados, (1 Coríntios 15:17-19). Quando Jesus ressuscitou, ele mostrou que o castigo do pecado estava completamente pago. A ressurreição de Jesus mostrou que seu sacrifício na cruz foi perfeito. Como o preço foi todo pago, Jesus não podia continuar morto, (Atos dos Apóstolos 2:24). Ele venceu a morte. A morte de Jesus sem a ressurreição não tem muito valor. Muitos homens de Deus foram mortos, mas nenhum ressuscitou para a vida eterna. Com sua ressurreição, Jesus provou que ele era mais que um bom homem; ele era e é o Filho de Deus. A ressurreição de Jesus também prova que a ressurreição dos mortos no arrebatamento da igreja é real. Assim como Jesus ressuscitou, um dia todos os salvos vão ressuscitar e ter a vida eterna com Ele na Glória celestial, (1 Coríntios 15:20-22). A ressurreição de Jesus é nossa viva esperança. Ele ressuscitou, Ele ressurgiu, Ele vive e reina para sempre e eternamente. 

Deus abençoe você e sua família. 


Pr. Waldir Pedro de Souza. 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

PEDRAS SERVEM PARA CONSTRUIR E PARA DESTRUIR

AS PEDRAS SERVEM PARA CONSTRUIR E PARA DESTRUIR. 


As pedras quando são utilizadas para construção de edifícios, casas, dentre tantas outras utilidades, é para dar segurança às construções. Mas quando são utilizadas para afrontar a Deus, causam desgraça, derrotas e destruição para seus adoradores conforme está escrito no Salmo 115, que transcrevo abaixo sobre: A glória do Senhor e a vaidade dos ídolos. Uma exortação a confiar somente em Deus. 1.Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. 2. Por que dirão as nações: Onde está o seu Deus? 3. Mas o nosso Deus está nos céus e faz tudo o que lhe apraz. 4. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. 5. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; 6. têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. 7. Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. 8. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e todos os que neles confiam. 9. Confia, ó Israel, no Senhor; ele é teu auxílio e teu escudo. 10. Casa de Arão, confia no Senhor; ele é teu auxílio e teu escudo. 11. Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é vosso auxílio e vosso escudo. 12. O Senhor, que se lembrou de nós, abençoará; abençoará a casa de Israel; abençoará a casa de Arão. 13. Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes. 14. O Senhor vos aumentará cada vez mais, a vós e a vossos filhos. 15. Sede benditos do Senhor, que fez os céus e a terra. 16. Os céus são os céus do Senhor; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens. 17. Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio. 18. Mas nós bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre. Louvai ao Senhor! 
A – Como me referi antes, as pedras têm muitas serventias. Vamos ver um pouco sobre as chuvas de pedras que acontecem sempre no mundo inteiro, são mais conhecidas como chuva de granizo ou de pedras de gelo. As construções do mundo antigo usavam muito pedra em sua engenharia de edificações, como as pirâmides do Egito e os templos da Grécia. No Egito Antigo os principais materiais de construção eram pedras, tijolos de barro cozidos ao sol, calcário, arenito e granito. As pirâmides foram construídas com calcário, granito, argamassa e pedras. Os egípcios cortavam e transportavam grandes blocos de pedra de pedreiras distantes. Para transportar os blocos, usavam trenós puxados por homens ou animais. A teoria mais plausível sugere que os egípcios utilizaram uma rampa ou terraço inclinado que permitia o transporte dos blocos. Na Grécia Antiga os construtores usavam máquinas de elevação para construir templos de pedra. Usavam cordas e sulcos para levantar os blocos e posicioná-los firmemente junto aos vizinhos na parede. Em tempos posteriores, exigiria conjuntos de furos feitos para usar alavancas de metal. 
B - O quê é caracterizado como chuva de pedras? Chuva de pedras é o nome popular para o granizo, que é uma precipitação de gelo em forma de pedras. Como se forma o granizo: O granizo se forma dentro de nuvens de tempestade, chamadas cumulonimbus. Correntes de ar ascendentes carregam as gotículas de água para as partes mais altas da nuvem. Ao ultrapassar a isoterma de 0°C, as gotículas congelam e viram pedras de gelo. As pedras de gelo ficam mais pesadas e caem de volta para a base da nuvem. Ao cair, as pedras de gelo captam outras gotículas de água que congelam ao tocar a sua superfície. Onde é mais comum no Brasil: as chuvas de granizo são mais comuns na Região Sul e em partes das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Chuvas de granizo após dias de intenso calor são mais comuns do que se pensa. A maior chuva de granizo do mundo ocorreu em 2018 na Argentina, na cidade de Villa Carlos Paz. O evento produziu pedras de granizo com diâmetros entre 18,7 cm e 23,6 cm. Chuva de granizo no Brasil: Em setembro de 2024, uma pedra de granizo de 14,6 cm de diâmetro caiu em Corredor dos Brasil, em Bagé, no Rio Grande do Sul. Este foi o maior granizo já registrado no Brasil. Em 1985, uma chuva de granizo de grande magnitude atingiu o leste de Minas Gerais. 
C - Como se formam as chuvas de granizo (ou de pedras de gelo): A chuva de granizo é causada por intensas correntes de ar em nuvens de tempestade. O ar quente empurra as gotas d'água para cima, onde elas se chocam com outras partículas de água ou gelo, aumentando de tamanho. Quando essas gotas alcançam uma altitude maior, elas encontram uma temperatura congelante. No ano de 2018, na cidade de Villa Carlos Paz, próximo de Córdoba, na Argentina, uma chuva de granizo produziu pedras de 18,7 cm a 23,6 cm de diâmetro, o que foi estimado com base em evidências fotográficas. Trata-se dos maiores granizos já encontrados no mundo. A maior chuva de granizo do mundo ocorreu em 2018 na Argentina, na cidade de Villa Carlos Paz. O evento produziu pedras de granizo com diâmetros entre 18,7 cm e 23,6 cm. As Chuva de granizo no Brasil. Em setembro de 2024, uma pedra de granizo de 14,6 cm de diâmetro caiu em Corredor dos Brasil, em Bagé, no Rio Grande do Sul. Este foi o maior granizo já registrado no Brasil. Em 1985, uma chuva de granizo de grande magnitude atingiu o leste de Minas Gerais. A chuva de granizo é causada por intensas correntes de ar em nuvens de tempestade. O ar quente empurra as gotas d'água para cima, onde elas se chocam com outras partículas de água ou gelo, aumentando de tamanho. Quando essas gotas alcançam uma altitude maior, elas encontram uma temperatura congelante. 
D - Na Bíblia, as pedras podem ter um significado literal ou simbólico. Vejamos o que é o significado literal das pedras. Na Bíblia, as pedras, assim como as chuvas de pedras, podem ser pontiagudas, redondas, raras, preciosas ou sem valor. Em Ezequiel 28:13, é citado um grande número de pedras preciosas, como topázio, diamante, berilo, ônix, jaspe, safira, carbúnculo e esmeralda. Em Apocalipse 21:19-21, é citado o uso de 12 camadas de pedras de alicerce ornamentadas de pedras preciosas. 
E – O significado simbólico das pedras e das chuvas de pedras. As pedras podem simbolizar firmeza, dureza, base, armadilha, obstáculo, valor e permanência. Em Lucas 17:1-2, Jesus diz que é impossível que não haja pedras de tropeço, mas que é melhor para quem as põe no caminho que fosse lançado no mar. Em Provérbios 3:15-16, diz-se que a sabedoria vale mais do que pedras preciosas. Em 1Coríntios 10,4 e Atos 4,11, diz-se que Cristo é a pedra da Igreja. Jesus chamou o seu apóstolo Pedro de "Cefas", que deriva de pedra. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina, Atos 4:11. Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra, Deuteronômio 4:13. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mateus, 16:18. E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Ezequiel, 36:26. Então, disse o Senhor a Moisés: Sobe a mim, ao monte, e fica lá; e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinares, Êxodo 24:12. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina. Efésios, 2:19-20. 
1 - A praga da chuva de pedras no Egito. A sétima praga foi a praga do granizo, mas a Bíblia descreve o granizo de uma maneira muito singular. O granizo estava junto com esh [hebraico para 'fogo'], com fogo; a ideia é que o fogo e o gelo se misturaram, eles coexistiram. A Bíblia então descreve Deus fazendo um milagre dentro de um milagre, pegando opostos na natureza e fazendo-os coexistirem juntos. 
2 - Praga número 7 – chuva de pedras (de granizo). Deus disse a Moisés para visitar o Faraó “cedo pela manhã” e disse a ele que, por ele se recusar a deixar os israelitas irem, Deus enviaria o granizo mais pesado que o Egito já tinha visto. Tudo que não fosse levado para um abrigo, humanos ou animais, morreria. Ainda na presença do Faraó, Moisés estendeu seu cajado, e Deus respondeu com “trovões e granizo, e fogo desceu sobre a terra”. Além da terra de Gósen, que foi poupada, um granizo extremamente pesado também caiu por todo o Egito. O resultado foi uma destruição em grande escala: o granizo matou todos os humanos e animais nos campos, destruiu todas as árvores e achatou a cevada que logo seria colhida. 
3 - A chuva de pedras aparece na Bíblia em Êxodo, Apocalipse e Ezequiel. Em Êxodo 9, a chuva de pedras destruiu tudo o que havia no campo do Egito, incluindo pessoas, animais, plantas e árvores. Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo. Em Apocalipse 16:21, uma grande chuva de pedras caiu do céu sobre as pessoas, causando uma terrível praga. As pessoas amaldiçoaram a Deus por causa da praga. Em Ezequiel 13:11-14, Deus promete mandar chuva de pedra, vento forte e chuva pesada para destruir uma parede. 
4 – No livro de Josué temos registro de um fato curioso e interessante de livramento de Deus para o povo Hebreu. Deus fez o sol parar até Israel vencer a guerra. Em Josué 10:8, Disse o SENHOR a Josué: Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum deles te poderá resistir. Em Josué 10:9, Josué lhes sobreveio de repente, porque toda a noite veio subindo desde Gilgal. Em Josué 10:10, O SENHOR os conturbou diante de Israel, e os feriu com grande matança em Gibeão, e os foi perseguindo pelo caminho que sobe a Bete-Horom, e os derrotou até Azeca e Maquedá. Em Josué 10:11, Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom, fez o SENHOR cair do céu sobre eles grandes pedras, até Azeca, e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra do que os mortos à espada pelos filhos de Israel. Em Josué 10:12, Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e disse na presença dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu, lua, no vale de Aijalom. Em Josué 10:13, E o sol se deteve, e a lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não está isto escrito no Livro dos Justos? O sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro. Em Josué 10:14, Não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele, tendo o SENHOR, assim, atendido à voz de um homem; porque o SENHOR pelejava por Israel. 
5 – Ezequiel 38, o profeta nos informa do cuidado de Deus para com o seu povo. Ezequiel 38:21 diz: Chamarei contra Gogue a espada em todos os meus montes, diz o SENHOR Deus; a espada de cada um se voltará contra o seu próximo. Ezequiel 38:22 diz: Contenderei com ele por meio da peste e do sangue; chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas e sobre os muitos povos que estiverem com ele. Ezequiel 38:23 diz: Assim, eu me engrandecerei, vindicarei a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR. 
6 – Em Apocalipse 16:21 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), nos diz que chuvas de pedra caíram do céu sobre as pessoas. Eram grandes pedras, que pesavam mais de trinta quilos. E as pessoas amaldiçoaram a Deus por causa da praga de chuvas de pedra, pois ela era terrível. 
7 - Jó capítulo 38 nos ensina que o ser humano não é nada e que suas previsões ou presunções nada é, porque tudo está nas mãos de Deus. 38:1 Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó 38:2 Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? 38:3 Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. 38:4 Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. 38:5 Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? 38:6 Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, 38:7 quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? 38:8 Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; 38:9 quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? 38:10 Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, 38:11 e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? 38:12 Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, 38:13 para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? 38:14 A terra se modela como o barro debaixo do selo, e tudo se apresenta como vestidos; 38:15 dos perversos se desvia a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebranta. 38:16 Acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo?38:17 Porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste essas portas da região tenebrosa? 38:18 Tens ideia nítida da largura da terra? Dize-mo, se o sabes. 38:19 Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar, 38:20 para que as conduzas aos seus limites e discirnas as veredas para a sua casa? 38:21 Tu o sabes, porque nesse tempo eras nascido e porque é grande o número dos teus dias! 38:22 Acaso, entraste nos depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, 38:23 que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra? 38:24 Onde está o caminho para onde se difunde a luz e se espalha o vento oriental sobre a terra? 38:25 Quem abriu regos para o aguaceiro ou caminho para os relâmpagos dos trovões; 38:26 para que se faça chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no ermo, em que não há gente; 38:27 para dessedentar a terra deserta e assolada e para fazer crescer os renovos da erva?38:28 Acaso, a chuva tem pai? Ou quem gera as gotas do orvalho? 38:29 De que ventre procede o gelo? E quem dá à luz a geada do céu? 38:30 As águas ficam duras como a pedra, e a superfície das profundezas se torna compacta. 38:31 Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do Órion? 38:32 Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus filhos? 38:33 Sabes tu as ordenanças dos céus, podes estabelecer a sua influência sobre a terra? 38:34 Podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? 38:35 Ou ordenarás aos relâmpagos que saiam e te digam: Eis-nos aqui? 38:36 Quem pôs sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? 38:37 Quem pode numerar com sabedoria as nuvens? Ou os odres dos céus, quem os pode despejar, 38:38 para que o pó se transforme em massa sólida, e os torrões se apeguem uns aos outros? 38:39 Caçarás, porventura, a presa para a leoa? Ou saciarás a fome dos leõezinhos, 38:40 quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? 38:41 Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer? 
8 - Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. A expressão "não ficará pedra sobre pedra" aparece na Bíblia em Mateus 24:2 e em Lucas 21:5. Jesus a usou para profetizar a destruição do templo e o início de um período de grandes calamidades. Em Mateus 24:2 diz: "Jesus, porém, lhes disse: 'Não vedes tudo isto? Em verdade, eu vos digo que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada". Em Lucas 21:5-19 diz: "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído". Em Marcos 13:1-8 diz: "Vês estas grandes construções? Não ficará pedra sobre pedra, que não seja derribada". Jesus também disse que haveria guerras, terremotos, fomes, pestes e grandes sinais no céu. "Não ficar pedra sobre pedra" também é uma expressão popular que significa ser completamente demolido ou que uma revolução completa está para acontecer. 
9 - O que significa a pedra angular da esquina? A pedra angular significa geralmente a principal pedra de sustentação que era usada na construção de um edifício na antiguidade. Na Bíblia a pedra angular é também chamada de “pedra de esquina”, pois ela era colocada como base de duas paredes primárias da construção, fixando e determinando sua posição final. Outro significado possível para a expressão “pedra angular” também é aquele que se refere à pedra principal colocada no centro de um arco para unir seus dois lados. Então no primeiro sentido, a pedra angular traz o significado de “pedra fundamental”; enquanto que no segundo sentido ela diz respeito à pedra que estabiliza e une como uma só estrutura os dois lados de um arco formando a própria base do arco. Na antiguidade as construções eram edificadas de uma forma diferente do que normalmente estamos acostumados na atualidade. No início de uma edificação, os construtores selecionavam uma pedra que possuía certas características que lhes permitia servir de base para sustentação e organização de todo o edifício. Essa pedra angular era colocada no canto principal do edifício tornando-se o elemento essencial de seu fundamento. Desse modo, ela não apenas unia e sustentava toda a estrutura, mas também mantinha as paredes em linha reta e fixava a posição das paredes que cruzavam o restante do edifício. 
10 - A pedra angular ou pedra de esquina na Bíblia. Na Bíblia, expressões como “pedra angular” e “pedra de esquina” aparecem tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento como tradução de alguns vocábulos hebraicos e gregos. Além de “pedra angular” e “pedra de esquina” esses vocábulos também são traduzidos como “pedra principal”, “pedra mais importante”, “pedra chave”, “pedra de remate” e “primeira pedra”. Na maioria das vezes, essas expressões são aplicadas no texto bíblico no sentido figurado. É assim, por exemplo, que a pedra angular é citada no livro de Jó em referência à subestrutura do mundo criado poderosamente por Deus (Jó 38:6). É dessa forma também que ao falar do florescer do povo de Deus sob a proteção divina, o salmista Davi fala das filhas de Israel como “pedras angulares, lavradas como colunas de palácio”, (Salmos 144:12). 10 - Jesus Cristo como pedra angular. Sem dúvida a aplicação mais importante das expressões “pedra angular” ou “pedra de esquina” é aquela que se refere metaforicamente a Cristo. Os profetas do Antigo Testamento profetizaram sobre o Messias como sendo a pedra angular do povo de Deus. É assim que as palavras do salmista apontam para Cristo. Ele escreve: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular”, (Salmo 118:22). O próprio Senhor Jesus, no contexto da Parábola dos Lavradores Maus, se identificou como sendo a pedra rejeitada pelos construtores que se tornou a pedra angular de acordo com o plano eterno e soberano de Deus, (Mateus21:42;Marcos 12:10; Lucas 20:17). Nesse caso os líderes judaicos são retratados como construtores da nação que acabaram por rejeitar a pedra angular. Mais tarde, o apóstolo Pedro fez uma série de citações do Antigo Testamento ao tratar exatamente deste assunto, (1 Pedro 2:6-8). Primeiro ele cita a profecia do profeta Isaías quando diz: “Vejam, ponho uma pedra em Sião; uma pedra angular escolhida e preciosa, e aquele que confiar nela jamais será envergonhado”, (1 Pedro 2:6; Isaías 28:16). Depois, o apóstolo cita o Salmo 118 ao afirmar: “Agora, para vocês que creem, essa pedra é preciosa. Mas para aqueles que não creem, a pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra de esquina”, (1Pedro2:7; Salmo 118:22). Na sequência, Pedro faz novamente uma citação do profeta Isaías ao explicar: “Uma pedra que faz os homens tropeçarem e uma rocha que os faz cair. Os que não creem tropeçam, pois desobedecem à mensagem; para o que também foram destinados”, (1 Pedro 2:8; Isaías 8:14). 
11 - Estes versículos, incluindo a conclusão dada pelo próprio Senhor Jesus na Parábola dos Lavradores Maus, colocam de uma forma muito clara a importância fundamental de Cristo e sua preciosidade para os crentes; bem como o juízo que recai aos incrédulos que o rejeitam. Então Cristo é a Pedra Angular para os crentes; mas Ele mesmo é também a Pedra de Tropeço para os incrédulos. 
12 - O apóstolo Paulo também fala sobre isso ao ensinar que, apesar da rejeição de Israel, Jesus Cristo é a Pedra em Sião, (Romanos 9:33; Isaías 28:16). Depois, o mesmo apóstolo fala da Igreja de forma figurada como sendo a casa de Deus edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas; sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”, (Efésios 2:20). Portanto, Jesus Cristo é a Pedra Angular sob a qual o fundamento da Igreja está estabelecido. Ele é a Pedra de Esquina que ajusta a direção correta da edificação. Então os crentes, como “pedras vivas” da casa de Deus, são unidos e regulados em conformidade com a Pedra Angular que é Jesus Cristo o nosso Salvador, (1 Pedro 2:5). 
13 - Faraós e reis faziam grandes estátuas e mausoléus de grandes proporções com pedras, para eternizar suas ações e seu reinado ou seu império: um dos casos mais conhecidos foi o de Nabucodonosor que mandou fazer uma grande estátua de ouro para que todos o adorassem, quem assim não fizesse ao tocar os instrumentos na inauguração daquela estátua, seria lançado dentro da fornalha de fogo ardente, o que aconteceu com os amigos do profeta Daniel. 
14 - O apóstolo Paulo ao aconselhar Timóteo, seu filho na fé, disse: Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem. 1 Timóteo 4:15,16. 
15 - O que é uma estátua? Vejamos alguns exemplos do que é uma estátua. Peça esculpida, modelada e ou fundida, representando, de corpo inteiro, um ser humano, um deus ou um animal, (Dn 2.34). E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal, Gênesis 19:26. Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme às suas obras; antes os destruirás totalmente, e quebrarás de todo as suas estátuas, Êxodo 23:24. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques (de adoração) cortareis, Êxodo 34:13. Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus, Levítico 26:1. Porém assim lhes fareis: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas estátuas; e cortareis os seus bosques, e queimareis a fogo as suas imagens de escultura. Deuteronômio 7:5. E derrubareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e destruireis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar, Deuteronômio 12:3. E Mical (filha de Saul e dada como esposa a Davi), tomou uma estátua e a deitou na cama, e pôs-lhe à cabeceira uma pele de cabra, e a cobriu com uma coberta, 1 Samuel 19:13. Vindo, pois, os mensageiros, eis que a estátua estava na cama, e a pele de cabra à sua cabeceira, 1 Samuel 19:16. Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens de Asera sobre todo o alto outeiro e debaixo de toda a árvore verde, 1 Reis 14:23. Também quebraram a estátua de Baal; e derrubaram a casa de Baal, e fizeram dela latrinas, até ao dia de hoje, 2 Reis 10:27. E levantaram, para si, estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes, 2 Reis 17:10. Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã, 2 Reis 18:4. Semelhantemente quebrou as estátuas, cortou os bosques e encheu o seu lugar com ossos de homens, 2 Reis 23:14. E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; porém não como seu pai, nem como sua mãe; porque tirou a estátua de Baal, que seu pai fizera. 2 Reis 3:2. E tiraram as estátuas da casa de Baal, e as queimaram, 2 Reis 10:26. 
16 - E acabando tudo isto, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas, cortaram os bosques, e derrubaram os altos e altares por toda Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram; então tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles, 2 Crônicas 31:1. E quebrará as estátuas de Bete-Semes, que está na terra do Egito; e as casas dos deuses do Egito queimará a fogo, Jeremias 43:13. Há uns homens judeus, os quais constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste, Daniel 3:12. Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os príncipes, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os capitães, e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado, Daniel 3:2. Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta estátua, que era imensa, cujo esplendor era excelente, e estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível, Daniel 2:31. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei? Daniel 3:14. Então se reuniram os príncipes, os prefeitos e governadores, os capitães, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, e todos os oficiais das províncias, à consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado, Daniel 3:3. A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre, Daniel 2:32. Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro da fornalha de fogo ardente. E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Daniel 3:15. Quando ouvirdes o som da buzina, da flauta, da harpa, do saltério, da gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado, Daniel 3:5. Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem auxílio de mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou, Daniel 2:34. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste, Daniel 3:18. Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, da flauta, da harpa, do saltério e de toda a espécie de música, prostraram-se todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado, Daniel 3:7. Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como pragana das eiras do estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se tornou grande monte, e encheu toda a terra, Daniel 2:35. Tu, ó rei, fizeste um decreto, pelo qual todo homem que ouvisse o som da buzina, da flauta, da harpa, do saltério, e da gaita de foles, e de toda a espécie de música, se prostrasse e adorasse a estátua de ouro; Daniel 3:10. O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e a sua largura de seis côvados; levantou-a no campo de Dura, na província de Babilônia, Daniel 3:1. O seu coração está dividido, por isso serão culpados; o SENHOR demolirá os seus altares, e destruirá as suas estátuas, Oséias 10:2. Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim, Oséias 3:4. Israel é uma vide estéril que dá fruto para si mesmo; conforme a abundância do seu fruto, multiplicou também os altares; conforme a bondade da sua terra, assim, fizeram boas as estátuas, Oséias 10:1. Antes levastes a tenda de vosso Moloque, e a estátua das vossas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos, Amós 5:26. E destruirei do meio de ti as tuas imagens de escultura e as tuas estátuas; e tu não te inclinarás mais diante da obra das tuas mãos, Miquéias 5:13. 
Deus abençoe você e sua família. 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.