MOTIVOS PARA PARTICIPARMOS DA SANTA CEIA DO SENHOR.
Temos
muitos motivos especiais para participarmos da comunhão dos santos.
2
Coríntios 4:7-10 nos diz:
7.
Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder
seja de Deus e não de nós.
8.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
9. perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10.
trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo,
para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
Motivos não faltam para participarmos da
Santa Ceia do Senhor que é a comunhão dos santos. Mc. 14.22-25.
A Santa Ceia do Senhor é um sinal visível, no
qual o Cristo crucificado é colocado diante de nós; vejam bem o que é e deve
ser considerado, temos que valorizar ou valorar o Senhor Jesus pregado na cruz
e não dar valor ou consideração à cruz na qual Jesus foi pregado. A Santa Ceia
do Senhor é o sacramento do Novo
Testamento, é a ordenança pela qual recebendo o pão e o vinho, temos comunhão
com Cristo Jesus sendo nós participantes da Sua carne, do Seu sangue e dos
benefícios que advêm da Sua morte vicária e Sua ressurreição dentre os mortos.
A Santa Ceia do Senhor é o sacramento, o
mandamento no qual dando-se e
recebendo-se pão e vinho, conforme a instrução do Senhor Jesus se anuncia a sua
morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se não de uma maneira
corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue com
todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça ao
nascer de novo nas águas do batismo.
Antes de o Senhor Jesus Cristo deixar a
terra, ele estabeleceu duas ordenanças para a igreja na terra. Elas são o
Batismo nas águas e a Santa Ceia do Senhor. Nem uma ordenança tem qualquer
poder salvador, mas, o batismo é uma ordenança de identificação, enquanto a
Ceia do Senhor é uma ordenança de comemoração, portanto Ele disse "fazei
isso até que Eu volte”.
Vejamos alguns motivos porque devemos
participar da Santa Ceia do Senhor.
1. Por obediência ao Senhor Jesus e por obrigação
porque é uma ordem do Senhor Jesus. Mt. 26.26. E, quando comiam,
Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: “Tomai,
comei, isto é o meu corpo que é partido por vós”. “Fazei isso em memória de mim".
2. Em memória da morte do Senhor Jesus. Lc. 22.19. E, tomando o pão, e havendo
dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é
dado; fazei isto em memória de mim.
I Co. 11.24. E, tendo dado graças, o
partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei
isto em memória de mim.
25. Semelhantemente também, depois de
cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento (uma nova
aliança) no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de
mim.
3. Para confessar que, pelo sangue de Jesus,
temos o perdão. Mt. 26.28. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento,
(da nova Aliança) que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
4. Para ter comunhão com Cristo e com os
crentes. 1 Co. 10.16. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é
a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão
do corpo de Cristo?
17. Porque nós, sendo muitos, somos um
só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.
5. Para participar da vida eterna. Jo.6.54,
55,56,58. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e
eu o ressuscitarei no último dia.
55. Porque a minha carne verdadeiramente
é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.
56. Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue permanece em mim e eu nele.
58. Este é o pão que desceu do céu; não
é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão
viverá para sempre.
6. Para oferecer gratidão e adoração. Ap. 5.9. E
cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os
seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de
toda a tribo, e língua, e povo, e nação;
13. ouvi a toda a criatura que está no
céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas
que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam
dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.
14. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte
e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.
7. Para anunciar a volta do Senhor. 1 Co.
11.26. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice
anunciais a morte do Senhor, até que venha.
8. Portanto
a Ceia do Senhor é um memorial, é em memória do que Jesus estabeleceu para a
Sua Igreja, é um momento de reflexão, de lembranças e de regozijo. Ela nunca
deve ser celebrada sem um exame aprofundado do nosso coração. Todos nós devemos
examinar a nós mesmos antes de tocar, antes de pegar os elementos da Santa Ceia
do Senhor. Portanto, venhamos a Ele com um coração puro e uma mente
purificada pelo sangue de Jesus.
9. É
necessário participarmos da Santa Ceia do Senhor com os corações agradecidos,
cheios de amor, reconhecidos de nossas próprias fraquezas, mas purificados,
limpos, lavados e remidos pelo Senhor Jesus.
Portanto, participemos do corpo e do sangue
do Senhor Jesus com confiança, arrependidos, humildes, cheios de amor, e seremos
profundamente abençoados pelo Senhor cujos elementos O representam.
A palavra Comunhão vem do grego Koynonia e significa
participação comum; é mais que amizade, mais que se sentir como pessoa amiga, é
mais que se sentir pessoa da família; existe uma correlação de intimidade com o
Espírito Santo de Deus de tal forma que a pessoa sente que faz parte de um povo
que tem compromisso com Ele.
10. A Igreja Primitiva perseverou na doutrina
dos apóstolos, na comunhão (incluindo a Ceia do Senhor), no partir do pão e nas
orações; por isso se tornou tão forte. A comunhão dos primeiros cristãos chamou
a atenção da sociedade e, conforme a perseguição aumentava, mais unida a Igreja
ficava.
11. O apóstolo Paulo nos ensina que Deus nos
chamou a viver em comunhão com Jesus e uns com os outros. “Fiel é Deus, pelo
qual fostes chamados à comunhão de Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor”. (1 Co
1.9).
As muitas bênçãos que são visíveis na
comunhão dos santos.
1. Generosidade, (At 2.44-45 e 4.32-35).
Havia na Igreja Primitiva um compartilhar até de bens materiais e, por essa
razão, não havia nenhum necessitado entre eles, um exemplo disso é o da igreja
da Macedônia que socorreu a igreja em Jerusalém. Quando temos alguns irmãos
nossos em apuros, desempregados, doentes ou em outras situações indesejáveis
como a daqueles que perdem seus ente queridos que são os provedores da família então a igreja deve praticar o amor
verdadeiro de repartir o pão e não deixar faltar alimentos na mesa destes
irmãos. Ao fazer isso, ao praticar a generosidade, estamos seguindo o exemplo
do Senhor Jesus que se entregou para morrer em nosso lugar.
2. Alegria, (At 2.46). Os irmãos estavam
juntos: estudando a palavra de Deus louvando, participando da Santa Ceia; e
comiam juntos com alegria e singeleza de coração. Acontece uma verdadeira
atração para os de fora. A comunhão entre o povo de Deus exerce uma influência
benéfica sobre os pecadores porque eles observam que os crentes em Jesus são
amigos de verdade. E isso se torna um fator evangelístico poderoso (At 2.47).
Jesus disse que, se vivermos em unidade, em comunhão, o mundo vai crer que Ele
é o Messias. (Jo 17.21-23);
3. Compaixão em meio ao sofrimento. Em
Hebreus 10.32-34, o autor do livro lembra os cristãos que eles já haviam sido
coparticipantes com os que sofreram humilhações, perseguições e que se
compadeceram dos encarcerados.
Compaixão é comunhão nos sofrimentos, é a
mais alta expressão da comunhão solidária. Por isso, devemos constantemente
orar e contribuir em favor da Igreja sofredora em todas as partes da terra.
4. Vida abundante e Contagiante. “É como óleo
precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce
para a gola de suas vestes”, (Sl 133.2). Neste versículo, a comunhão é
comparada a um óleo perfumado, que desce da cabeça para a barba e para a gola
de suas vestes. Onde houver um povo, um grupo vivendo essa comunhão, o bom
perfume de Cristo será exalado; o mundo ao seu redor fica alegre com o cheiro
do perfume de Cristo em sua vida.
5. Abençoa até os que estão longe, (Sl
133.3a). O salmista compara a comunhão dos santos ao vento que leva o orvalho
do Monte Hermom, do Norte ao Sul de Israel;
6. Na comunhão dos santos, o Senhor ordena “a
bênção e a vida para sempre”, (Sl 133.3b). Na comunhão dos santos, o Senhor
ordena muitas e muitas bênçãos para todos os participantes. A Koynonia
(Comunhão dos santos, Santa Ceia do Senhor), gera um ambiente propício ao
crescimento espiritual, à cura até daquilo que não tem cura, à cura emocional,
a cura da ansiedade, da depressão, curas físicas e emocionais, à purificação de
pecados, por meio da confissão; Se nos examinarmos a nós mesmos honestamente,
desfrutaremos da comunhão com Deus e com o seu povo na Ceia do Senhor. Se
participarmos de uma família como irmãos em Cristo, estaremos recebendo as
bênçãos e a vida do Senhor, constantemente.
Tiago
5.7-20 nos dá um parâmetro do que é uma vida de comunhão e de santificação
plena com Deus.
7.
Sede, pois, irmãos, pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera
o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a chuva
temporã e serôdia.
8.
Sede vós também pacientes, fortalecei o vosso coração, porque já a vinda do
Senhor está próxima.
9.
Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados.
Eis que o juiz está à porta.
10.
Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram
em nome do Senhor.
11.
Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a
paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito
misericordioso e piedoso.
12.
Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem façais
qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim e não, não,
para que não caiais em condenação.
13.
Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
14.
Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele,
ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
15.
e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver
cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
16.
Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que
sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
17.
Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não
chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.
18.
E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
19.
Irmãos, se algum de entre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter,
20.
saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador salvará
da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados.
As
nossas bênçãos chegarão. Em Apocalípse 2.10 temos a palavra chave do segredo da
vitória.
“Sê
fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”.
Deus abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza.
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.
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