CLEÓPATRA
E JEZABEL
Nada
a ver ou tudo a ver entre as duas?
Além
do cúmulo da vaidade, as duas foram dominadoras, cada uma no seu tempo e no
lugar de sua dominação. Cleópatra está na história secular e Jezabel está na
história Bíblica do Velho Testamento. Nenhuma delas serve de exemplo para ser
seguido pelas mulheres crentes ou não. Trago esta postagem à titulo de
conhecimento para que você veja onde a nossa sociedade, e principalmente as
igrejas evangélicas chegaram, no mais baixo grau de comportamento de homens e
mulheres que se dizem “de Deus”, mas não o são. São crentes que causam inveja a
estas duas personagens.
A - Quem foi Cleópatra.
Onde
encontrar "Cleópatra na Bíblia"? As referências a Cleópatra na Bíblia
podem ser encontradas, fazem referências mesmo que indiretamente porque tratam
do que viria acontecer com o Egito e seus governantes, nos seguintes livros:
Ezequiel 30:10-12, Ezequiel 32:1-32, Jeremias 44:30.
Acredito
que tem mais especulações do que fatos reais sobre Cleópatra na Bíblia.
Significado
do nome de "Cleópatra na Bíblia". O significado de "Cleópatra na
Bíblia" está relacionado à influência política e histórica da rainha
Cleópatra no contexto do Antigo Testamento. Essas referências destacam a
importância do Egito na região e a interação entre Cleópatra e os líderes de
Israel.
Explicação
sobre "Cleópatra na Bíblia" só pode ser considerado como alguém que
viveu nos tempos dos reis e profetas do velho testamento. Portanto a explicação
sobre "Cleópatra na Bíblia" envolve uma análise mais profunda dos contextos
bíblicos que mencionam o governo do tempo de Cleópatra, bem como a compreensão
do contexto histórico e político da época. Essa explicação busca fornecer
insights sobre a relação entre o Egito e Israel naquele período e não sobre
seus governantes.
Visão
e explicação segundo a Bíblia sobre um governo forte que dominava o Egito na
época do que podemos considerar: "como o governo de Cleópatra na
Bíblia".
Segundo
a Bíblia, o governo da época de Cleópatra é mencionado como uma figura poderosa
e influente, cuja influência política afetou toda aquela região na época. As
referências a ela fornecem um contexto histórico e político para entender
melhor os eventos descritos nos textos bíblicos.
O fato
é que muito se fala e pouco se sabe, de fato, sobre a história verdadeira de
Cleópatra. Nascida em 69 a.C., a rainha era, na verdade, e orgulhosamente
cidadã da macedônia e seu nome significa “a glória de sua pátria” em
grego.
Cleópatra,
rainha do Egito de 51-30 a.C, era filha de Ptolomeu XII. Conhecia e falava
fluentemente seis idiomas, além de outras línguas que conhecia, era uma
política admirável e soube usar sua sedução para garantir uma posição favorável
ao Egito dentro da crescente influência de Roma.
Cleópatra
chegou ao trono aos 17 anos e morreu aos 39 anos. Falou 16 línguas. Cleópatra
conhecia também a língua do antigo Egito e aprendeu a ler hieróglifos, um caso
único na sua dinastia.
Fora
isso, ela conhecia o grego e as línguas dos partos, hebreus, medos,
trogloditas, sírios, etíopes e árabes. Com esse conhecimento, qualquer livro do
mundo estava aberto para ela.
Além
de línguas, estudou geografia, história, astronomia, diplomacia internacional,
matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e outras disciplinas.
Tentou
aceder a todo o conhecimento da sua época, Cleópatra passava muito tempo em um
laboratório antigo.
Escreveu
algumas obras relacionadas com ervas e cosméticos. Infelizmente, todos os seus
livros foram destruídos no incêndio da grande biblioteca de Alexandria do ano
391 d.C.
O
famoso físico Galeno estudou sua obra e foi capaz de transcrever algumas das
receitas idealizadas por Cleópatra. Um desses remédios, que Galeno também
recomendou aos seus pacientes, era um creme especial que poderia ajudar homens
carecas a recuperar o cabelo.
Os
livros de Cleópatra também incluíam truques de beleza, mas nenhum deles chegou
até nós. A rainha do Egito também estava interessada na cura através das ervas,
e graças ao seu conhecimento de idiomas tinha acesso a inúmeros papiros que se
encontram perdidos hoje.
Sua
influência na ciência e na medicina era bem conhecida nos primeiros séculos do
cristianismo.
Cleópatra
era favorável ao Egito dentro da crescente influência de Roma.
Cleópatra
é o nome de sete rainhas do Egito. A mais conhecida foi Cleópatra VII
(Alexandria 69 a.C a 30 a.C - Alexandria), rainha de 51-30 a.C, durante a
conquista romana.
Filha
de Ptolomeu XII, Cleópatra foi a primeira rainha grega a falar egípcio, adotava
certas crenças faraônicas e queria devolver ao Egito seu antigo esplendor.
Subiu
ao trono aos 18 anos e enfrentou uma guerra contra o irmão.
Posteriormente,
foi amante de Júlio César, que lhe garantiu o trono do Egito. Em seguida, se
relacionou com Marco Antônio. De ambos teve filhos que estavam destinados a
serem soberanos.
Com
a derrota de Marco Antônio pelas tropas de Otávio Augusto, o primeiro comete
suicídio. Para não se tornar um brinquedo nas mãos do novo conquistador,
Cleópatra também se mata, deixando-se morder por uma serpente.
Cleópatra,
a Rainha do Egito que encantou o mundo de sua época.
Conforme
o estipulado por seu pai reinou junto ao irmão e depois se casou com ele,
prática comum desta dinastia. Por causa dos conflitos que surgem entre a jovem
rainha e os partidários do irmão, Cleópatra pede ajuda a Roma para tentar
transformar a invasão romana numa aliança favorável ao Egito.
Assim
torna-se amante de Júlio César e, posteriormente, mãe do seu filho. César
arrisca sua posição, mas defende os direitos de Cleópatra ao trono. Sufoca a
rebelião em Alexandria e faz dela a única rainha do Egito.
Em
seguida, Cleópatra se reúne com Júlio César em Roma, mas ali não é bem recebida
devido às intrigas, especialmente daqueles que desejavam matá-lo. Após o
assassinato de Júlio César, volta ao Egito com o filho.
Relações
com Marco Antônio.
Em
Roma, o Segundo Triunvirato formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido, planeja
a expansão dos domínios romanos para o Oriente.
Por
isso, Marco Antônio convoca Cleópatra para um encontro na cidade de Cilícia. A
rainha foi numa embarcação adornada de ouro e prata a fim de mostrar toda
riqueza e poder egípcio. Marco Antônio se apaixona por ela, mas achava que
devia voltar a Roma para casar-se com Otávia.
Apesar
de ter dado a luz a gêmeos, Alexandre e Cleópatra, a rainha encontrou-se
isolada, após a volta de Marco Antônio. Em 37 a.C, a pedido de Marco Antônio,
empreendeu uma expedição contra os Partos e os dois se juntam em Antioquia.
O
terceiro filho, Ptolomeu Filadélfio, nasceu no ano seguinte, mas a guerra
contra os Partos termina em derrota e Otávio usa este fato para instigar os
romanos contra Marco Antônio.
Marco
Antônio ainda faz de Cleópatra rainha da Síria, Cilícia, Chipre e Arábia. Isto
provoca a ira de Otávio que declara guerra a Cleópatra.
À
frente de uma frota poderosa, Marco Antônio é derrotado por Otávio e o general
Agripa. Marco Antônio consegue chegar às costas de Alexandria e acredita que
foi abandonado por Cleópatra.
Desta
maneira, comete suicídio com sua espada. Por sua vez, ao saber desta atitude,
Cleópatra prefere seguir o amante e mata-se também, deixando-se picar por uma
cobra.
Mito
da Cleópatra no Ocidente.
Cleópatra
entrou no imaginário ocidental como sinônimo de beleza e sedução. O fato de ter
conquistado a dois homens poderosos do seu tempo contribuiu para a construção
desta lenda.
As
pinturas históricas do século XIX e também os filmes realizados no século XX reforçaram
esta imagem que privilegiam seus atributos físicos em detrimento da sua
inteligência.
O
excesso de vaidade leva as pessoas a viverem sem equilíbrio mental e a morrer
muito cedo.
O que
é vaidade? Todo ser humano tem um pouco de vaidade, o que é errado é o excesso
de vaidade.
Vaidade
significa algo “fútil”, “inútil”, “vazio” ou “ilusório”. O significado de
vaidade na Bíblia geralmente transmite exatamente a ideia de inutilidade e
tolice. Há várias referências bíblicas acerca da vaidade. Inclusive, o conceito
de vaidade permeia o tema principal do livro de Eclesiastes. (Eclesiastes 1:2;
12:8).
Muita
gente pensa que vaidade significa, simplesmente, uma preocupação estética ou
visual. Para muitos, vaidade é um corte de cabelo, uma roupa nova etc. Antigamente
era comum, dentro de certos círculos cristãos, algumas pessoas se privarem de
cuidados pessoais básicos por medo de incorrer no pecado da vaidade.
Mas
a palavra vaidade na Bíblia traduz diferentes termos originais, o que torna sua
aplicação bastante ampla. No entanto, ao analisar as passagens bíblicas que
falam da vaidade, é fácil perceber que seu significado é muito mais profundo do
que uma simples preocupação com a aparência externa. De forma geral, a vaidade
na Bíblia denota o comportamento tolo do homem em tentar encontrar satisfação à
parte de Deus. Por isso seu significado frequentemente aparece relacionado a
comportamentos pecaminosos como a soberba, o orgulho e a idolatria.
O
significado de vaidade no Antigo Testamento.
Há
pelo menos quatro palavras hebraicas usadas no Antigo Testamento que podem ser
traduzidas como “vaidade”. A principal delas é “hebel”. Essa palavra significa
“sopro”, “suspiro” ou “neblina” e transmite o sentido da fragilidade da vida
humana e a futilidade de seus desejos do ponto de vista terreno.
Essa
é a palavra usada no livro de Eclesiastes quando o autor bíblico diz que
“vaidade de vaidade, tudo é vaidade”. (Eclesiastes 1:2; 12:8; Eclesiastes 1:14;
2:1,11,15,17; etc.). Essa mesma palavra também é usada em outras passagens bíblicas
do Antigo Testamento, e geralmente é traduzida como “vaidade” ou simplesmente
“sopro” e “fútil” (Jó 7:16; Salmos 39:5,11; 62:9; 78:33; 94:11; 144:4).
Mas
em alguns versículos o hebraico “hebel” é aplicado em conexão com a idolatria.
Nesse sentido, seu significado enfatiza a inutilidade, a tolice e a falsidade
dos deuses pagãos e do comportamento daqueles que os seguem. Por isso o profeta
Zacarias diz que “os ídolos têm falado vaidade”. (Zacarias 10:2).
No
livro de Deuteronômio, por exemplo, lemos: “A zelos me provocaram com aquilo
que não é Deus; com suas vaidades me provocaram à ira”, (Deuteronômio 32:21).
Neste versículo, a frase “com suas vaidades me provocaram à ira” significa “com
seus ídolos inúteis me provocaram à ira”.
No
livro de 2 Reis essa palavra também é empregada neste mesmo sentido. No texto,
os filhos de Israel são repreendidos porque seguiram a vaidade e tornaram-se
vãos, (2 Reis 17:15). Em outras palavras, eles seguiram ídolos inúteis e
tornaram-se, eles mesmos, inúteis. O profeta Jeremias igualmente fala da
vaidade como sinônimo de ídolos inúteis, (Jeremias 8:19; 2:5; 10:8; 51:18;
Jonas 2:8).
As
outras palavras hebraicas no Antigo Testamento que podem ser traduzidas como
“vaidade” são: 1) ‘Shaw’, que indica algo sem fundamento, uma coisa vã ou
vazia, e por isso muitas vezes é traduzida pelas palavras “falso” ou
“falsidade”. (Êxodo 23:1; Salmos 12:2; 119:37); 2) ‘tohu’, que significa
literalmente “vazio” e indica o caos da vida humana em sua pecaminosidade,
(Isaías 41:17-23; 44:9; 59:4); 3) ‘riq’, que indica algo ilusório e vão, (Salmo
4:2; Habacuque 2:13).
O
significado de vaidade no Novo Testamento.
A
palavra vaidade, propriamente dita, não é muito comum no Novo Testamento. Mas
geralmente quando aplicada, ela indica a realidade de algo fútil, sem propósito
e pecaminoso. No livro de Atos dos Apóstolos, por exemplo, Paulo e Barnabé
chamam os ídolos cultuados pelos habitantes de Listra de “vaidade” ou “coisas
vãs”. (Atos 14:15).
Na
Carta aos Romanos, Paulo fala da vaidade da criação sob a maldição divina por
causa da Queda do Homem, (Romanos 8:20). Nesse caso ele usa a palavra grega %mataiotes”
que transmite o sentido de “futilidade”. O apóstolo ainda usa a mesma palavra
na Carta aos Efésios para falar da vida sem propósito dos ímpios, (Efésios
4:17).
O
mesmo apóstolo Paulo também fala sobre a importância da humildade e adverte os
crentes de Filipos a não fazer nada por ambição egoísta ou por vaidade. Nesse
caso, vaidade quer dizer “vanglória”, isto é, uma ostentação de seus próprios
méritos.
Já o
apóstolo Pedro classifica como vaidade as palavras tolas e arrogantes dos
falsos mestres, (2 Pedro 2:18). O apóstolo diz que estas pessoas, com seus
discursos vaidosos, procuram provocar as concupiscências da carne e seduzir os
outros ao erro. Num sentido semelhante ao significado de vaidade explorado no
livro de Eclesiastes, Tiago fala da transitoriedade da vida comparando-a com a
neblina que logo se dissipa, (Tiago 4:14).
B) - Quem
foi Jezabel. Significado do nome Jezabel.
Com
origem hebraica, Jezabel (ou sua variação em língua inglesa, Jezebel) carrega
consigo uma história intrigante e um significado que desperta diferentes
interpretações. Na Bíblia, Jezabel foi uma rainha do antigo Reino de Israel,
conhecida por sua influência negativa. Ela é retratada como uma figura
controversa e destrutiva, associada à imoralidade e ao engano.
No
entanto, além de sua conotação negativa na tradição religiosa, algumas pessoas
podem se identificar com o nome de uma maneira mais positiva já que comungam
dos mesmos sentimentos maliciosos e malignos. Elas a enxergam como um símbolo
de força e determinação não importando no resultado de tantas mortes até dos
profetas de Deus e da idolatria implacável exigida por ela aos seus deuses e
aos seus objetos de culto pagão, inclusive com oferecimento de crianças vivas a
Baal e a Azerá. Dessa forma Jezabel era uma figura representativa de uma mulher
poderosa, confiante e independente. É importante ressaltar que o significado e
a interpretação de um nome podem variar de acordo com as diferentes
perspectivas culturais e individuais. Cada Jezabel tem a oportunidade de moldar
o significado e a essência desse nome por meio de suas próprias características
e realizações, sempre no mesmo modus operante.
Jezabel
a grande perseguidora do profeta Elias e das escolas de profetas de Israel. De
uma só vez Jezabel matou cem profetas. Vamos estudar quem foi Jezabel e
entender porque ela foi a mulher mais ímpia da Bíblia Sagrada. Jezabel não é um
exemplo a ser seguido pelas mulheres servas do Senhor Jesus e nem por qualquer
mulher da sociedade.
As principais
características de Jezabel são: vaidosa,
dominadora, idólatra, feiticeira, vulgar, incrédula, promiscua, pagã e
mentirosa.
Jezabel
era filha de Etbaal, rei dos sidônios e adorava Baal o ídolo macho e a Azerá que
segundo a história era a mulher de Baal. (idolatria). Sob a influência dela, o
rei Acabe, seu marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria
Jezabel dava teto e comida para 850 profetas das religiões pagã, (1 Rs 18.19).
Ela
foi e é considerada a mulher mais ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e
calculista, premeditava e tramava a morte dos profetas do Senhor, o seu alvo
principal era matar o profeta Elias que a havia desafiado e profetizado que não
choveria em Israel por ter o rei Acabe se casado com uma idólatra. O alvo de
Jezabel de promover a adoração a Baal, transformou-a numa mulher destrutiva.
Jezabel
usava sua beleza e sua persuasão para manipular o marido, mas atrás dos seus
encantos havia uma mulher maldosa, sem escrúpulos, capaz de passar por cima de
tudo e todos para ter o que almejava, inclusive traiu o seu marido o rei Acabe,
com vários homens.
O
profeta Elias, após derrotar os profetas de Baal e Azerá no monte Carmelo, foi
cruelmente perseguido por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de
Deus, Elias enfrentou Jezabel predizendo que ela e sua família seriam
exterminados. E foram (2 Rs 9.33). Nada restou: poder, luxo, dinheiro, fama, família,
vaidade e riquezas, tudo acabou conforme o profeta Elias havia profetizado.
Embora Jezabel se vestisse bem e se enfeitasse, (2 Rs 9.30), em seu interior
ela era feia e amargurada de alma por causa do ódio.
Como
é triste ver em nossos dias, em nossa sociedade, a mesma arrogância de Jezabel
nas vidas de muitas mulheres. Este mesmo mal atingido também os homens e parece
até que é em maior escala. Pessoas assim que desprezam por completo as ordens
de Deus contidas na Bíblia, sempre são marcadas pelo desprezo até dos seus
amigos e sua família.
A morte
terrível de Jezabel.
A
desafiadora Jezabel, foi jogada da janela, ela caiu de uma altura considerável pois
os muros do palácio eram muito altos e seus aposentos eram no piso superior do
palácio. Ela morreu como foi predito pelo profeta Elias e mais tarde confirmado
pelo profeta Eliseu, sucessor de Elias.
A
queda foi tão forte que os cavalos a atropelaram e a parede foi manchada com
seu sangue. Quando foram sepultá-la, pouca coisa encontraram, “… não acharam
dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos”. (2 Reis 9:35).
A
palavra profética foi cumprida plenamente. Os cães haviam já comido parte do
seu corpo. Jezabel, a pior das mulheres, a mais perversa, a mais desafiadora, a
que levou Israel à pior apostasia, agora estava morta.
Assim
terminou a vida de uma mulher que viveu com o povo de Deus, teve oportunidade
de conhecê-Lo, mas O desprezou, preferindo ficar com os seus deuses de pau e
pedra.
Infelizmente,
em nossos dias, Jezabel só é mencionada quando querem falar sobre roupas,
acessórios e maquiagens e vaidades. Esquecem que o grande erro de Jezabel foi
adorar a Baal e Azerá numa prática de idolatria condenada por Deus no decálogo,
nos dez mandamentos dados por Deus a Moisés numa clara desobediência e desafio
ao Senhor Deus de Israel, além de perseguir e matar os profetas de Deus.
Com
certeza, Jezabel priorizou as coisas mundanas, como seus adereços e seu poder e
por conseguinte, esqueceu-se de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse
buscado primeiramente e prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não
teria praticado. O problema dela não foi exatamente o lápis que ela usou para
colorir os olhos, o batom em sua boca, o pó no rosto nem os enfeites de ouro na
cabeça e espalhados por todo o seu corpo, (2 Rs 9.30), e sim porque ela não
teve um coração voltado pra Deus.
Dizendo-se
profetisa de Baal e Azerá, Jezabel fazia bruxarias e enganava o povo,
induzindo-os a se prostituírem e a comer dos sacrifícios da idolatria,
inclusive sacrificando crianças aos seus ídolos. Ela descuidou da sua casa, da
sua família, os filhos dela também tiveram um fim trágico.
Os
itens abaixo podem nos ajudar a identificar uma pessoa influenciada por esse
espirito maligno de Jezabel:
1) O influenciado por este espírito precisa de
alguém para manipular, tomara que você não se deixe ser influenciado por alguém
possuído por esses espíritos malignos. ( 1 Reis 21.25).
2) O
espírito maligno é capaz de transformar mulheres que se submetem a eles em
dominadoras. (Apocalipse 2.19, 20).
3)
Ele encontra espaço facilmente em corações de mulheres frustradas e amarguradas
como Jezabel. (1 Reis 19.1, 2).
4) Ele atua nos casamentos, fazendo as mulheres quererem decidir e fazer
"mais" do que os maridos, e anulando seus poderes de decisão. Fazendo
uma clara inversão dos papéis e valores. Há casos consensuais hoje em dia que
as mulheres assumem a liderança da família, mas tudo sem provocações. (1 Reis
21.7).
5)
Este espírito maligno também atua nas igrejas com mulheres dominadoras que não
respeitam a formação eclesiástica e litúrgica daquela instituição, tais como: Mulheres
mandonas, Mulheres sedutoras, Mulheres influenciadoras, Mulheres que por
qualquer coisa procuram motivo para estar perto do pastor, ou de homens casados
sem a aquiescência de seus cônjuges ou
desacompanhadas de outra pessoa do mesmo sexo.
Às vezes
pedem aconselhamentos excessivos, se apresentam sempre com expressões e trajes
sensuais para ver se acham espaço nos corações dos homens e do pastor, se
dizendo muito carentes e querendo atraí-los para atos indecentes. (Leia
Apocalipse 2.19, 20) .
6) O
espírito de Jezabel deixa o homem sem autoridade. ( 1 Reis 18. 17-19).
7)
Estes demônios possuem falsas "irmãs e irmãos de oração e de
mistérios", que andam pelas casas e igrejas, enganando e profetizando
mentiras. (Apocalipse 2.20).
8) Estes demônios odeiam os verdadeiros profetas de Deus. (1 Reis 19.1,2).
9)
Eles, os profetas do caos, das mentiras e do engano, também odeiam igrejas,
Pastores e líderes evangélicos que pregam a Palavra da verdade de Deus. (1 Reis
18.13).
10)
A coisa que mais incomoda estes demônios e as pessoas possuídas por eles, é
pessoas que buscam a santidade, a intimidade com Deus e teem seus corações
quebrantados e humilhados diante de Deus, (Marcos 6.19 e Marcos 6.24).
Não
fomos feitas pessoas para mandar, mas sim servir, assim como a igreja serve seu
Senhor Jesus, assim nós na qualidade de homens e mulheres de Deus devemos
servir com sinceridade e amor, à Deus e à nossa família.
Amadas mulheres de Deus, sejais servas humildes, não sejam como Jezabel que
usava sua sensualidade para maldades, mas que usem vosso coração e vosso lado
feminino para ensinar os caminhos de Deus a sua família, vizinhança, amigos e
para ser auxiliadoras dos vossos maridos. Somos mulheres e nunca seremos o
homem da casa! No lar cada um tem o seu papel, quando a mulher precisa
substituir o homem na liderança da casa e ou da família, que seja consensual,
com amor e com abnegação.
Tudo
depende das escolhas que você faz hoje, agora. Por isso, escolha estar sempre
ao lado de Jesus, crer nEle, crer nos profetas dEle. Só assim você estará seguro
(a) e prosperará.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza.
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário