USANDO O PÚLPITO COM UNÇÃO E SABEDORIA
“Atenção Pregadores, ministros, líderes, pastores,
reverendos, profetas, apóstolos, missionários, levitas, servos, anciãos, ao usar o púlpito você deve
convencer seus ouvintes que você não é nada e que o Senhor Jesus é que é tudo na
sua vida”. By. Waldirpsouza.
Minha opinião sobre o uso do púlpito da
igreja. É claro que a minha opinião pode divergir da de muitos, mas peço, por
favor, que leiam a minha opinião sobre o assunto.
2 Timóteo, 4:1-5
1. Conjuro-te, pois, diante de Deus e do
Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no
seu Reino,
2. que pregues a palavra, instes a tempo e
fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e
doutrina.
3. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme
as suas próprias concupiscências;
4. e desviarão os ouvidos da verdade,
voltando às fábulas.
5. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as
aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.
É imprescindível que os púlpitos das igrejas
não devam ser confundidos com consultórios de Psicologia Pastoral ou tradicional
ou qualquer outro consultório profissional,
clínico ou laboratorial. Não se deve anunciar que quem vai fazer uso da
palavra é o doutor em Psicologia Pastoral e ou Profissional ou o "doutor
Psicólogo fulano de tal", ou doutor em qualquer outra área profissional
secular, isso causa ojeriza nos ouvintes
que foram à igreja para ouvir a palavra de Deus e louvar a Deus de coração.
É claro que a ênfase deve ser do cargo
ministerial do pregador para que a honra seja do Senhor Jesus. Se o pregador
chega no púlpito anunciando seus dotes, diplomas, anéis de formatura e ou
cargos públicos ou políticos, a pregação do evangelho e o próprio Senhor Jesus
não serão honrados com a devida honra merecida.
Deve-se anunciar que quem vai fazer uso da
palavra ou vai pregar a palavra é o "pastor, evangelista ou missionário
tal", ou o obreiro tal, ou o irmão
tal, etc. As pessoas que estão ali, só foram lá porque estão necessitadas e
sofridas na jornada dos desertos e embates da vida e carregadas de todos os
tipos de enfermidades e dificuldades materiais e espirituais. O próprio
ministrante não deve ser inconveniente com seus ouvintes na sua ministração da
palavra de Deus referindo-se a si mesmo pelo seus dotes, diplomas e anéis
profissionais nos dedos. Que os tenham e é bom que lutem para tê-los, é muito
louvável, mas, como já mencionado acima, toda honra, glória e louvor devem ser
do Senhor Jesus.
O púlpito é um lugar sagrado e consagrado ao
Senhor para que pastores e líderes evangélicos ministrem a palavra de Deus,
façam uma explanação clara, objetiva e compreensível da palavra de Deus, mesmo
porque o auditório ou o templo está cheio de pessoas de todas as classes
sociais, é heterogêneo e são pessoas de todas as idades, ninguém ali está
preocupado com os diplomas e profissões de ninguém, todos estão ali porque
estão necessitados e sedentos do alimento espiritual que é a palavra de Deus e
esperam isso dos ministrantes que se utilizam dos púlpitos e dos microfones da
igreja para ministração, inclusive do louvor, incentivando a verdadeira
adoração à Deus.
A palavra de Deus deve ter o tempo suficiente
para não cansar as pessoas, deve ser ministrada até à exaustão, porém com amor,
humildade e simplicidade por quem ministra. Os louros e a glória devida se não forem
para a honra e a glória do Senhor Jesus, é perca e ou perda de tempo, são e
serão lembradas como futilidades, coisa sem valor nenhum, como alimentação
indigesta pela platéia ali presente. E por fim dirão: "vazio cheguei,
vazio vou embora" e ainda me exploraram com tanta insistência em limpar
minha carteira ou minha bolsa. Cuidado com o púlpito e com o público; o acerto
de contas será com o dono da obra, a saber: com o próprio Deus. Mateus capítulos
23 e 24, ... apartai-vos, não vos conheço.
Sobre os que se utilizam dos púlpitos das
igrejas temos a considerar os seguintes fatos.
Há uma absurda diferença entre pregação e
agressão nos púlpitos das igrejas evangélicas do mundo moderno. Há pregações
que são verdadeiras agressões ás pessoas que as ouvem. Pregadores interessados em
promover a si mesmo, tão deselegantes, antiéticos, tempestuosos, implacáveis,
desrespeitosos, que usam do púlpito e da oportunidade da pregação para atacar
desafetos, atingir os que lhe são contrários. Fazem dos púlpitos uma verdadeira
trincheira ideológica, às vezes até partidária, causando medo e tristeza em vez
de alegria aos necessitados do alento da palavra de Deus.
Muitas vezes usam a desculpa de que estão
pregando a verdade "doa em quem doer" para vociferarem toda sua amargura
pessoal, destilarem seu ódio visível, borbulhante e acidulante contra os que rejeitam
suas teses, transformando os púlpitos em verdadeiras trincheiras para atacar
seus oponentes e opositores.
Usam textos bíblicos, carregados das exegeses
mais estonteantes e extravagantes possíveis, para fundamentar tais hostilidade,
sobretudo porque, geralmente, se apresentam como os paladinos da doutrina
genuína, do salvador da pátria, mas na verdade não o são, se julgam os
guardiões das tradições da igreja, os arautos do evangelho do juízo final ou do
evangelho do caos total para libertar as pessoas do jugo das doutrinas e usos e
costumes dos homens, mas acabam eles mesmos cometendo tais insanidades.
Vemos hoje pregadores que, inclusive,
desrespeitam as pessoas, e as mulheres são as maiores vítimas desses
fanfarrões. Falam, gritam, esbravejam, alardeiam, no entanto, suas exposições
não tem conteúdo bíblico, nem teológico, percebe-se claramente não haver esmero
na pesquisa e no preparo das mesmas. Se prepararam para brigar não para pregar,
é diferente. Tais oradores quase sempre são, aparentemente de linha pentecostal
e mais acuradamente da teologia chamada de neopentecostal, no entanto,
falta-lhes o equilíbrio de idéias, o bom senso no uso das palavras, a moderação
verbal e a piedade cristã, porque a boca fala daquilo que seus corações estão
cheios e parece que não tem nenhuma aparência de 1 Coríntios 13, que fala do
evangelho de Amor. Sobre João 3.16 nem se lembram. Claro, há excessões, temos
servos e servas de Deus que pregam, ainda que duramente, porém, são coerentes,
sabem trabalhar esta dicotomia entre correção e compaixão. Sabem separar
pecador e pecado, ainda que ambos sejam o mesmo, entretanto, apontam o pecado,
mas ensinam que, assim como Jesus, aborrece e rejeita o pecado, mas amam e
respeitam as pessoas, o pecador.
Não estou defendendo uma pregação totalmente
de viés liberalista, nem conivente, anuente, leniente com erros, massageante ao
ego e plausível ao pecado, absolutamente, mas defendo uma pregação, no mínimo
ética, centrada, refletida e na direção exclusiva do Espírito Santo. Essa é a
nítida diferença entre o homem falar e deixar Deus falar. Geralmente esses
pregadores ignoram o fato de estar pregando para uma massa heterogênea de
pessoas de todas as idades, credos religiosos e até os sem religião que possam
estar presentes, além dos desviados e afastados da igreja. Quando é o Espírito
Santo que está no controle, tudo dá certo e as pessoas saem da igreja renovados
e com esperança de boas novas para suas vidas e suas famílias.
Temos que pensar muito como foi nosso chamado
para a obra de Deus. Moisés teve um encontro real com o próprio Deus quando foi
chamado para libertar o povo Hebreus da escravidão do Egito. Nós também fomos
chamados para libertar um povo da escravidão do pecado que paira tão
sorrateiramente sobre os povos da terra. O evangelho de Jesus Cristo é boas
novas de grande alegria; o evangelho de Jesus Cristo é simples e cheio de amor.
O evangelho de Jesus Cristo é para libertação do pecador.
Vejamos a experiência de Moisés quando foi
chamado e preparado por Deus para realizar a maior obra de libertação de um
povo já vista nos tempos veterotestamentários.
Deus lhe disse: Moisés, “Tira a sandália dos teus
pés, porque o lugar que pisa é terra santa”. Êxodo 3:1-5.
Moisés passou seus primeiros 40 anos no
Egito, depois mais 40 anos se preparando como pastor de ovelhas, formando sua
família, sendo ensinado pelo próprio Senhor Deus sobre como deveria tratar das
ovelhas, mesmo tendo uma quantidade delas de comportamento deplorável e no
final mais 40 anos no deserto conduzindo um povo, o povo Hebreu que Deus o
mandou libertar da escravidão do Egito.
Existe um chamado de Deus para o
homem, Deus nos escolheu desde o ventre e nos protegeu, nos deu livramentos,
nos tirou do Egito, (mundo) para realizarmos a Sua obra com amor, fidelidade e
com a unção do Espírito Santo.
Um grande ensino se apresenta no nosso
chamado também.
Deus escolheu um lugar para revelar o seu
chamado; no caso de Moisés foi no Monte Horebe. Deus nos afasta do meio dos
amigos, do meio da família, nos leva para um lugar mais reservado para nos dar
uma experiência, ouvir sua voz, muitas vezes esse monte e a própria Igreja,
é o púlpito, o altar da igreja. Moisés cuidava das ovelhas que não eram suas,
cuidou por 40 anos. Deus nos prepara para cuidarmos de coisas que não são
nossas, são ovelhas do Pai da Noiva, que é a igreja do Senhor Jesus.
“Moises olhou, e eis que a sarça ardia
no fogo e a sarça não se consumia”.
A experiência mais maravilhosa que o homem
pode ter é com o Senhor Jesus. A sarça é uma planta sem beleza, mas a
chama tornava aquela planta algo maravilhoso. Jesus foi exatamente assim no seu
ministério, como homem não tinha beleza nenhuma, mas era um homem que atraía
multidões para perto, porque de Jesus emanava a luz e o calor, proporcionando a
revelação para a vida do homem e lhe dando vida. A vida do servo é assim, não
temos beleza nenhuma, humanamente não temos nada de especial, mas Deus nos deu
o seu Espírito Santo, que age na nossa vida, causando uma maravilhosa
transformação de vida.
“Irei para lá e verei essa grande maravilha”.
Jesus atrai o homem para perto dEle, o Senhor
é Maravilhoso. O testemunho do servo e o mesmo, o servo cheio do Espírito Santo
serve de guia para outros conhecerem o fogo do Espírito.
“por que a sarça não se queimava, não se
consumia?”
O mundo não entende o sacrifício de Jesus, o
mundo não compreende a vida do servo, nossa vida e contra toda lógica porque
vivemos pela Fé. Caminhamos pela revelação do Espírito Santo. Esse é o ensino
que Deus transmite quando chama o homem.
“vendo o Senhor que ele se voltava (…) o
chamou e disse: Moisés! Moisés!”
O homem está de costa para Deus, mas o Senhor
dá uma experiência para que ele se volte para Deus. Mas o Senhor não virou as
costas para o homem. Então quando o homem se volta para Deus, Deus fala com
ele.
“Ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor”.
A resposta que o homem precisa dar ao Senhor
diante do seu chamado e essa, “eis-me aqui”, o homem quando fica disponível
para Deus, Ele pode realizar seus planos extraordinários nas nossas vidas.
“Tira as sandálias dos pés”.
Essa e a condição para podermos nos aproximar
mais do Senhor, tirar as sandálias. Naquela época as pessoas pobres andavam sem
sandálias, pobres, necessitadas, dependente da ajuda de outras pessoas, não
tinham posses.
É assim que Deus deseja que o homem se
apresente diante Dele, como pobre, como necessitado, como dependente da ajuda
de Deus. Tira os argumentos, tira as ideias, tira a autossuficiência, tira a
vida velha, tira o “eu”.
Porque fomos chamados para estarmos em terra
santa, para sermos separados. E através de nós Deus vai libertar muitas pessoas
que estão escravas no Egito e o Senhor vai levar para a Terra Prometida, nossa
saída para a Eternidade.
Tivemos num passado recente e ainda temos pregadores
que, com raras exceções, pregavam e pregam o evangelho da verdade.
O pentecostalismo surgiu com o
norte-americano Charles Fox Parham. Foi ele quem, pela primeira vez,
elaborou essa definição teológica para o movimento que sublinhava o vínculo
entre o “falar em línguas” e o “batismo com o Espírito Santo”. A glossolalia,
fenômeno caracterizado por falar em línguas desconhecidas espontaneamente,
tornou-se, então, a evidência inicial do batismo com o Espírito Santo, surgindo
daí um grande movimento mundial pentecostal.
Em 1900, Parham alugou a “Mansão de
Pedra”, como era conhecida em Topeka, Kansas, para constituir uma escola
bíblica chamada Betel. Cerca de 40 estudantes, motivados pelo movimento,
ingressaram na escola para o primeiro e único ano de curso plenamente
relacionado às doutrinas que envolviam a pessoa do Espírito Santo.
Em janeiro de 1901, os alunos
de Parham se reuniram para orar e, neste dia, foram batizados com o
Espírito Santo e passaram a emitir palavras desconhecidas. Esse foi o estopim
para o movimento da rua Azuza.
Poucos eventos afetaram a história da igreja
contemporânea tão profundamente quanto o avivamento da rua Azuza,
cuja explosão é explicada por meio de uma renovação espiritual mundial calcada
em princípios pentecostais. O personagem histórico central desse evento foi o
pastor William Joseph Seymour, discípulo de Parham. O movimento
desenvolveu-se a partir de um pequeno armazém em Los Angeles naquela
rua, número 312, justificando assim seu nome.
A contribuição do
pregador Seymour foi essencial, pois, se não fosse por
ele, talvez o pentecostalismo de Parham não tivesse passado
de boatos. Daí para frente, Seymour se tornou o grande anunciador do
movimento pentecostal.
Em 1906, seus ensinos sobre as práticas
de falar palavras desconhecidas ou línguas estranhas, trouxe grande
quantidade de adeptos ao pentecostalismo e, dois anos mais tarde, sua igreja já
mandava missionários para 25 países.
O advento da rua Azuza, de fato,
estava exercendo profunda força e influência tanto centrípeta como centrífuga,
no mundo protestante. Funcionava como um potente imã, atraindo líderes mundiais
de diversos segmentos do protestantismo que desejavam conhecer o que estava
ocorrendo ali. E também como centro irradiador da mensagem pentecostal,
enviando grupos para diversas localidades do país e do mundo.
O pentecostalismo chegou ao Brasil trazido
por operários imigrantes. Primeiro em 1910, pelo italiano Louis Francescon,
fundador da Congregação Cristã no Brasil, e, Logo em seguida, em 1911, pelos
missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da
Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Foi expressiva também a contribuição da
miss. Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho
Quadrangular, iniciada no Brasil em 1951 pelo pastor Harold Edwin
Willians. Todos eles, sem distinção, foram influenciados pelo avivamento
da rua Azuza.
Enquanto isso, Seymour Continuou
seu pastorado na rua Azuza até sua morte, em 28 de setembro de
1922. O edifício da igreja onde tudo começou foi destruído poucos anos
mais tarde. Todavia, quando isso ocorreu, a chama pentecostal já havia
atravessado fronteiras, atingindo grande parte do planeta.
Hoje há mais pentecostais no mundo do
que luteranos, anglicanos, wesleyanos batistas tradicionais e
presbiterianos somados. A maior igreja pentecostal do mundo possui hoje cerca
de 1.000.000 membros e está na Coréia do Sul.
Muitos outros pregadores influenciaram o
mundo usando os púlpitos e microfones das igrejas por onde viveram e passaram.
Houve uma época que a pregação evangélica
viveu e ainda vive dias áureos nos século XX e XXI, nas vozes de figuras como:
Daniel Berg, Gunar Vingren, Paulo Leiva Macalão, Manoel Ferreira, Bernhard
Johnson, Geziel Gomes, Hidekazu Takayama
, Gilvan Rodrigues, Napoleão Falcão, Gilmar Santos, Valdir Bícego, Rodolfo
Beutemuller, Luiz Schiliró, Manoel de Melo, David Miranda, Enéias Tognini,
Nilson Fanini, Alcebíades Pereira de Vasconcellos, Ademir Siqueira, Celso
Lopes, Abrahão de Almeida, Antônio Gilberto, sem contar figuras internacionais
como: Billy Graham, Luis Palau, David (Paul) Yong Cho, Festo Kivengere, Morris
Cerullo, T. L. Osborne, Jimmy Swaggart, Reinhard Bonkke, Peter Kusmic, Prince
Generatnam, Carlos Anacondia, Cláudio Frizzon, Leonard Havenhill dentre tantos outros.
Sei que alguns desses nomes hoje representam decepção, outros ainda atuaram e
atuam de maneira mais apagada no cenário cristão, outros estão com Cristo no
lar celestial. Mas mesmo com os problemas e controvérsias que muitas vezes
cercavam a vida deles, era uma época onde a pregação era bíblica,
cristocêntrica, direta, simples e ao mesmo tempo profunda, haja vista as
multidões que se ajuntavam para ouvir estes homens. Eles, de fato, marcaram um
geração, imprimiram seu estilo e peculiaridade. Ganharam milhões de almas para
Jesus que somente Deus pode calcular. Suas reuniões eram marcadas de fatos
milagrosos, até mortos em caixões eram ressuscitados nesses eventos, inclusive.
O que resta em quem viveu aquela época é somente lembranças e saudades.
Eles não eram perfeitos, mas usavam os
púlpitos e microfones e suas pregações eram de verdade e não estereótipos
criados pela mídia ou pelo público que os tietava e adorava como deuses,, como
os atuais. Sei que há sim, homens e mulheres de Deus na igreja atualmente, mas,
francamente, nesse contexto em que tudo gira em torno do dinheiro da vida
material e de um evangelho eclesiológico eclético, mistificado e lucrativo que
vivemos, eles são raros. Precisamos voltar ao primeiro amor, ao evangelho da
igreja primitiva, aos feitos de renúncia do “egocentrismo e egolatrismo”, onde
tudo era para a glória de Deus e não para glorificação e endeusamento dos
homens.
Como está funcionando o púlpito de hoje.
Púlpito é o nome dado, como todos sabem,
ao local de destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente
da igreja cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o
assiste.
Os púlpitos cristãos estão presentes em todas
as igrejas, são considerados como um local símbolo da presença de Deus quando
alguém autorizado ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser
feitas de diversos materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente
produzidas de madeira, de acrílico, de vidro, etc.
Por norma, os púlpitos ficam localizados no
ponto central da igreja e bem visível, atribuindo o sentido de centralidade e
autoridade à mobília. Em outros templos os púlpitos são colocados em lugares
estratégicos que facilitam a visibilidade para todos.
Saibamos mais sobre o significado
de Igreja.
A partir do sentido figurado da palavra, o
púlpito ainda pode estar relacionado diretamente com a oratória divina, ou
seja, com o “poder da voz de Deus” que fala para com os cristãos.
De modo geral, o púlpito também é conhecido
como um local elevado onde os oradores costumam discursar, pregar, ministrar a
Palavra de Deus, ministrar os louvores a Deus, ministrar palestras, doutrinas e
ensinamentos para grandes ou pequenos públicos.
Etimologicamente, a palavra “púlpito” se
originou a partir do latim “pulpitum”, que pode ser traduzido como
“palco”, “tablado” ou “plataforma”.
Na Roma Antiga, por exemplo, o púlpito era o
nome dado para o palco onde costumavam acontecer as apresentações teatrais.
Entre os principais sinônimos de
púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.
O Púlpito de sua igreja hoje está sendo usado
para glória de Deus ou está sendo “dirigido” pelo espírito do Anticristo?
Vejamos 2 Tessalonicenses 2:3,7-12 que diz:
3. Ninguém,
de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a
apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
7. Porque já o mistério da injustiça opera;
somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o
Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua
vinda;
9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
10. e com todo engano da injustiça para os
que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação
do erro, para que creiam a mentira,
12. para que sejam julgados todos os que não
creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
Púlpito é o nome dado ao local de
destaque onde o sacerdote, pastor, padre ou bispo normalmente da igreja
cristã, executa o seu sermão ou pregação para o público que o assiste.
Público este, normalmente, heterogêneo.
Os púlpitos cristãos estão presentes em todas
as igrejas, templos e locais de adoração a Deus em coletividade, são
considerados como um local símbolo da presença de Deus quando alguém autorizado
ou de pleno direito os utilizam. Estas mobílias podem ser feitas de diversos
materiais diferentes, no entanto, costumam ser comumente produzidas de madeira.
Por norma, os púlpitos ficam localizados no
ponto central da igreja, do templo, atribuindo o sentido de centralidade e
autoridade à mobília.
Entre os principais sinônimos de
púlpito, destaca-se: eloquência, oratória, palanque, retórica e tribuna.
Vinte e três conselhos a serem observados e
considerados sobre o uso dos púlpitos nestes dias de modernidade, já que muitos
os usam para todos os outros fins menos para a pregação das verdades contidas na
palavra de Deus.
1 Atenção Mensagem não é massagem.
2 Atenção Desabafo não é pregação.
3 Atenção Gritar não é unção.
4 Atenção Doutrina não é usos e costumes.
5 Atenção Apascentar não é "descer a
marreta".
6 Atenção verbo de Deus "Não é a verba
de Deus".
7 Atenção Ovelha não é bode.
8 Atenção palavra não é recado.
9 Atenção a graça de Deus não é um
"gracejo".
10 Atenção Púlpito não é trono.
11 Atenção Altar não é palco.
12 Atenção Púlpito não é tribuna popular.
13 Atenção Púlpito não é palanque político.
14 Atenção Púlpito não é tribunal de
julgamento.
15 Atenção Púlpito não é picadeiro de circo.
16. Atenção Púlpito não é parlatório.
17. Atenção Púlpito não é para os insensatos,
exige-se respeito.
18. Atenção Púlpito não é para os santos e
sim para os santificados em Cristo.
19. Atenção Púlpito ou qualquer outro
lugar não é local de comércio da fé.
20. Atenção Púlpito não é local de troca de
favores.
21. Atenção passar o facão não é exclusão e nem
correção mas sim lançar um pecador no inferno.
22. Atenção ninguém se julgue superiores aos
outros só porque está no púlpito.
23. Atenção todos os que sobem e ministram
nos púlpitos são também carentes do socorro do Senhor Jesus.
A Bíblia deve ser nosso referencial por mais
especial e interessante que sejam outros materiais ou pessoas a serem
incorporadas à mensagem a ser transmitida e ou estudada.
Ao ministrar a palavra devemos lembrar que a
palavra de Deus já nos foi revelada através da Bíblia. A expressão "
palavra revelada " tem aberto espaços para que muita
"besteira" seja falada do púlpito.
Assassinam a hermenêutica, desprezam a
homilética e não respeitam sequer a língua portuguesa. Distorcem os textos
sem o mínimo de respeito e transmitem ao povo o que foi extraído de suas
cabeças vazias, mentes maliciosas, que mais parecem oficinas do diabo do que de
“ministros” da Palavra de Deus, ou pegam como exemplo para tentar
"rechear" suas pregações, pessoas ou ilustrações que não merecem
crédito. São como sepulcros caiados. Não respeitam o ambiente heterogêneo e
"ministram" baboseiras heréticas com tanto apelo emocional e até
sensual que os "milagres" acontecem e operam sinais e prodígios da
mentira. Todo cuidado é pouco no púlpito. No evangelho de Mateus capítulo 23 o
Senhor Jesus chama estes maus e perversos obreiros de hipócritas.
2 Tessalonicenses, 2:1-3, 13-17.
1. Ora,
irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa
reunião com ele,
2. que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis,
quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o
Dia de Cristo estivesse já perto.
3. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes
venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
13. Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por
vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do
Espírito e fé da verdade,
14. para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de
nosso Senhor Jesus Cristo.
15. Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas,
seja por palavra, seja por epístola nossa.
16. E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e
em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
17. console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
Sobre bons e ou maus pastores e líderes temos
a considerar alguns pontos registrados na Bíblia para os identificar.
Muitos utilizam os púlpitos para seus
próprios deleites enquanto outros o utilizam com tanto amor que, se for
necessário, dão até suas próprias vidas pelas ovelhas.
O cuidado de Deus por seu povo é geralmente
expresso nas Escrituras pela metáfora do pastoreio. Desde o período dos
patriarcas, o Senhor se deu a conhecer como o Pastor de Israel (Gn 49.24). Mais
tarde, Davi tornou o tema do pastoreio divino célebre ao escrever o Salmo 23 e
expressar seu relacionamento de dependência e comunhão com Deus. Logo, não
deveria ser surpresa alguma que a obra de libertação do povo de Israel do
cativeiro egípcio e sua peregrinação pelo deserto fossem interpretadas como
ações do pastor divino, do Deus de Israel. (Sl 77.20). Também, a esperança
messiânica dos profetas de Israel foi expressa como o Senhor arrebanhando e
cuidando de suas ovelhas. (Is 40.11, Jr 31.10 e Ez 34.11-16). Finalmente,
Jesus, no Novo Testamento, encarna as expectativas messiânicas ao apresentar-se
como o Bom Pastor que dá a vida pelas suas ovelhas (Jo 10.11 e Hb 13.20).
Como expressão do seu cuidado pastoral por
aqueles que são seus, seu povo, o Senhor se encarrega de providenciar pastores
segundo o seu coração para guiá-los por caminhos que lhe agradam. (Jr:3.15). O
problema, porém, surge quando surgem maus pastores, ou seja, aqueles que
destroem e dispersam o rebanho. Há várias advertências bíblicas sobre esses
líderes que geralmente trazem confusão e dominam o rebanho com rigor e dureza.
(Jr 23.1-4 e Ez 34.1-10). Quando não os destrói, os escraviza com suas
promessas fantasiosas e com sinais e prodígios da mentira conforme são
denominados pelo Apóstolo Paulo em 2 Tessalonicenses 2.
Os maus pastores são mencionados nas
Escrituras como “pastores que a si mesmos se apascentam”, (Ez 34.3 e Jd 12),
pois embora liderem o rebanho do Senhor, cuidam apenas dos seus próprios
interesses. Aliás, a carta de Judas traz a descrição de algumas das
características de tais pastores para ajudar os crentes a identificá-los e
evitá-los. Como a existência daqueles pastores não se restringiu ao período
bíblico, mas continua em maior número nos dias atuais, é sempre relevante
considerar a exortação bíblica a respeito deles. Esse exercício é útil tanto
para o rebanho de Cristo, como para os pastores contemporâneos que nem sempre consideram
o risco de seguirem modelos que aborrecem o Senhor. Assim, quanto mais cedo
avaliarmos nosso ministério e caráter à luz da descrição bíblica dos falsos
pastores, mais facilmente podemos evitar esse caminho de ofensa ao Supremo
Pastor e Juiz que um dia julgará a todos.
Em primeiro lugar, Judas afirma que o
ministério dos maus pastores é caracterizado pela falsidade, engano e engodo. O
escritor bíblico ressalta que eles se apresentem como rochas e estrelas, (v
12-13). Na verdade, porém, eles não passam de recifes submersos onde os
incautos naufragam e, como estrelas errantes, eles confundem os desatentos. A
falsidade dos falsos pastores também é manifesta através da dissimulação por
eles nos púlpitos e usadas a fim de se infiltrarem no rebanho do Senhor,
corrompendo de tal forma a graça de Cristo a ponto de transformá-la em
libertinagem. (v 4).
Além do mais, eles geralmente usam essa
distorção da graça de Cristo para justificar o liberalismo ético, que na
verdade de ética não tem nada, em que vivem resolutamente. (v 11-13). Nesse
sentido, é sempre importante observar que o liberalismo teológico geralmente
conduzirá à distorção ética e vice-versa. Todavia, o fim de tal ministério
certamente é a destruição tanto para os maus pastores quanto para seus
seguidores.
Em segundo lugar, Judas afirma que os
pastores que apascentam a si mesmos seguem os passos dos anti-modelos
encontrados nas Escrituras. Ele afirma que eles se enveredaram pelo caminho de
Caim, o qual deixou-se dominar pela inveja, ira e amargura a ponto de desprezar
a repreensão do Senhor e não oferecer qualquer resistência ao pecado. (Gn
4.5-8). Ao mesmo tempo, o coração desses líderes é dominado por uma ganância
semelhante à de Balaão, o qual mercadejou seus serviços proféticos. (Nm 22-24 e
Ap 2.14). E como Coré (ou Corá), que, desprezando o privilégio sacerdotal, sem
motivo se rebelou e difamou autoridades instituídas por Deus, (Nm 16), tais
pastores não reconhecem as autoridades superiores. (Jd 8-9). Dessa forma, em
lugar de seguirem o exemplo e a humildade do Bom Pastor, eles trilham nas
mesmas pegadas de anti-modelos pastorais, servindo ocultamente tudo que é
determinado pelo Anticristo.
Em terceiro e último lugar, Judas ensina que,
na prática, esses maus pastores se revelam como inimigos da cruz de Cristo e
negam o poder transformador do evangelho. Em nenhum momento Judas afirma
existir nesses falsos mestres qualquer elemento de compromisso e submissão ao
Supremo Pastor ou mesmo um elemento de aspiração por uma vida de santidade. Ao
contrário, numa crítica veemente ele afirma que eles transformavam as festas de
fraternidade (agapais) em ocasiões de imoralidades, pois, “sem recato”,
buscavam atender aos seus próprios desejos. Também, no texto paralelo, Pedro
afirma que esses libertinos prometem liberdade quando eles mesmos ainda são
escravos da corrupção. (2Pe 2.18-19). Dessa forma, ainda que os maus pastores e
líderes possuam um discurso de piedade, esse mesmo é contrariado pela
libertinagem de seus procedimentos, de seus péssimos exemplos.
Como evitar, no ministério pastoral, o erro
de seguir pelo caminho dos pastores que a si mesmos se apascentam? Antes de
qualquer coisa, agindo como ovelha do Supremo Pastor e sendo totalmente
Cristocêntrico, pois foi Ele quem deixou exemplo para seguirmos os Seus passos.
(1Pe 2.21-25). Jesus deve ser sempre o modelo do pastoreio que almejamos para
glorificarmos a Deus.
Além do mais, o ministério pastoral deve ser
sempre exercitado na expectativa Escatológica da volta de Jesus para arrebatar sua
igreja, da manifestação do Pastor de
nossas almas, pois naquela ocasião do Arrebatamento da igreja Ele trará juízo
para os maus pastores e levará os seus fiéis para receberem a imarcescível
coroa de glória para os que desempenharam seus ministérios fielmente. (1Pe
5.4).
Jesus é e sempre será nosso exemplo de bom
pastor. Ele não tinha um púlpito, Ele não tinha microfone, Ele não tinha um
templo, Ele não tinha dinheiro e bens materiais, mas nada lhe faltou porque Ele
mesmo era e é o Poder soberano que atuou e atua em nós com a Graça de Deus
sobre nossas vidas.
Jesus é o bom pastor porque Ele cuida de nós como
um pastor cuida de suas ovelhas. Um bom pastor protege suas ovelhas e cuida
delas com carinho. Jesus faz o mesmo com todos que creem e põem sua confiança
nele.
Na Bíblia, os líderes políticos e religiosos
muitas vezes eram comparados com pastores de ovelhas. A sociedade nos tempos da
Bíblia vivia muito à base da agricultura e da criação de gado, por isso
entendiam muito bem o trabalho de um pastor. Ovelhas são animais muito
dependentes, que precisam da liderança e da proteção de um pastor.
O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas.
Jesus disse que Ele é o bom pastor, que dá
sua vida pelas ovelhas. Alguns pastores fogem diante do perigo, em vez de
proteger as ovelhas, mas o bom pastor defende suas ovelhas. Da mesma forma,
muitos líderes estão somente preocupados consigo mesmos, mas Jesus deu
tudo para nos salvar. Seu principal púlpitos foi a cruz do calvário onde Ele
proferiu as palavras que marcaram seu ministério na terra dizendo “tudo está
consumado”. (João 10:11-13). Ali Ele entregou sua vida por nós.
Em Jesus temos verdadeira proteção. Ele nos
livra da condenação do pecado e das artimanhas do inimigo. O ladrão quer nos
destruir mas Jesus nos dá vida e vida com abundância. (João 10:10).
Ao se identificar como o bom pastor, Jesus
estava cumprindo as profecias do Antigo Testamento sobre um pastor que iria
liderar o povo de Deus. Esse pastor seria diferente dos outros pastores e líderes,
que exploravam o povo e não cuidavam dele. O bom pastor, enviado por Deus, iria
restaurar seu povo. (Ezequiel 34:11-13).
As ovelhas conhecem o bom pastor.
Jesus também disse que suas ovelhas têm
um relacionamento com ele. As ovelhas reconhecem a voz do bom pastor que cuida
delas e o pastor também conhece quais são as suas ovelhas. (João 10:14-15). As
ovelhas não seguem nenhum impostor porque sua voz é estranha. Elas somente
seguem o bom pastor. As que infelizmente seguem um mau pastor é porque são tão
enganadas e não percebem que estão sendo enganadas, quando descobrem os
abandonam rapidamente.
Da mesma forma, quem ama Jesus aprende a
reconhecer sua voz. (João 10:4-5). Quando temos comunhão com Jesus,
ficamos mais próximos dele e aprendemos a reconhecer a diferença entre a
palavra de Deus e a mentira. A comunhão com Jesus nos ajuda a ficar firmes e
nos protege das coisas que nos podem destruir.
Outra consequência da comunhão com Jesus é a
comunhão com nossos irmãos na fé. As ovelhas ouvem a voz do bom pastor e
seguem-No como um único rebanho. (João 10:16). Da mesma forma, Jesus nos une e
ensina a viver em plena comunhão com Ele e uns com os outros.
Quero encerrar esta postagem com a
recomendação de Apocalipse 22:11,12,15. Todo cuidado é pouco; ao usarmos o
púlpito temos que buscar de Deus a orientação, a sabedoria e a unção, trazendo
aquilo que é do agrado de Deus para o povo.
11. Quem
é injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda; e quem é justo
faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda.
12. E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um
segundo a sua obra.
15. Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os
homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.