segunda-feira, 18 de julho de 2022

COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

COMO RECEBER O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.


1 Tessalonicenses 5.19 nos orienta quanto à nossa relação com o Espírito Santo dizendo: “19. Não extingais o Espírito”.

Aos de Éfeso o apóstolo Paulo recomendou:   “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. (Ef. 5.18).

Podemos observar nos textos acima que Paulo não pede aos crentes de Tessalônica e de  Éfeso que sejam cheios do Espírito Santo. Ele também não expressa um desejo, como quem deseja algo extraordinário. O verbo enchei-vos está no imperativo, portanto ele está ordenando aos crentes de todas as partes do mundo,  que sejam cheios do Espírita Santo. Portanto, repito, não é um pedido, nem um desejo, mas uma ordem.

Muitos de nós, crentes, achamos que por sermos batizados nas águas e batizados com o Espírito Santo, basta, já estamos cheios do Espírito Santo para o resto de nossas vidas.

 

Esse enchimento deve ser constante e não temporário.

Podemos observar nas Escrituras os apóstolos, em épocas diferentes, recebendo o Espírito Santo ou sendo cheios do Espírito Santo. Em João 20.22, temos: “E havendo dito isto, assoprou (Jesus) sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Depois, no dia de pentecostes, os apóstolos foram cheios do Espírito Santo em Atos 2.1-4: “Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; “de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem". (Atos 2.1-4).

Mais tarde em Atos 4.31, os apóstolos são novamente cheios do Espírito Santo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus". (Atos 4.31).

 

No Evangelho de João Jesus faz uma oração em favor dos seus discípulos porque estava próximo dEle ser preso e condenado.

17:1 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti,

17:2 assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste.

17:3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

 

Em Atos dos Apóstolos, depois de Jesus ter sido morto e ressuscitado dentre os mortos, Ele, Jesus, manda seus discípulos ficarem em Jerusalém até que do alto eles recebessem o Consolador amado e fossem cheios do Espírito Santo. Já fazia quarenta dias que Jesus tinha ressuscitado e mais dez dias que eles estavam reunidos no templo, portanto já faziam cinquenta dias que eles estavam aguardando a vinda do  Consolador amado, o Espírito Santo. Daí em diante aquele momento foi chamado de dia do Pentecostes.

2:1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar;

2:2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados.

2:3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como que de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.

2:4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.

2:5 Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu.

2:6 Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua.

2:7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando?

2:8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?

2:9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judeia, Capadócia, Ponto e Ásia,

2:10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem,

2:11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?

2:12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer?

2:13 Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!

2:14 Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.

2:15 Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta a terceira hora do dia.

2:16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel:

2:17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;

2:18 até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.

2:19 Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça.

2:20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor.

2:21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

 

O Que é o Batismo com o Espírito Santo? Qual é o seu significado?

O batismo com o Espírito Santo é uma expressão bíblica encontrada no Novo Testamento para denominar o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos como cumprimento das promessas registradas nas Escrituras em conexão com o ministério do Senhor Jesus. As pessoas também usam de forma similar as expressões “batismo no Espírito Santo” ou “batismo do Espírito Santo” ou “batismo com o Espírito Santo”.

A frase “batizar com o Espírito Santo” aparece quatro vezes nos Evangelhos e duas vezes no livro de Atos dos Apóstolos (Mateus 3:11; Marcos 1:8; João 1:33; Lucas 3:16; Atos 1:5; 11:16). A promessa sobre o batismo com o Espírito Santo encontrou seu cumprimento após a ascensão de Cristo ao céu. Conforme havia sido prometido, o Espírito Santo foi derramado sobre o povo de Deus no dia do Pentecostes. (Atos 2).

 Nesta postagem veremos o que a bíblia diz acerca do batismo com o Espírito Santo. Entenderemos também como as diferentes tradições cristãs interpretam essa doutrina, a Paracletologia.

 

O que é Paracletologia?

É uma palavra formada por duas palavras gregas: paracletos (que significa Ajudador, Consolador, advogado) e Logia (que significa estudo, doutrina).

Exemplo de uso da palavra Paracletologia:

A Paracletologia estuda de uma forma sistemática tudo o que se refere ao Espírito Santo (chamado por Jesus Cristo de o Consolador). A Paracletologia é conhecida também como Pneumatologia.

 

Definição do que é pneumatologia.

Na Teologia Cristã Pneumatologia se refere ao estudo do Espírito Santo. Na doutrina Cristã popular, o Espírito Santo é a terceira pessoa de Deus na Trindade. Algumas formas de Cristianismo, por falta de intimidade com Deus, negam que o Espírito Santo seja pessoal, embora assegurando que pode, em algumas ocasiões, influenciar as pessoas.

 

O batismo com o Espírito Santo na Bíblia.

O derramamento do Espírito Santo sobre todo o povo de Deus foi profetizado ainda no Antigo Testamento Joel 2.28.

Naquela época o Espírito Santo já atuava no povo de Deus. Ele capacitava de uma maneira especial para um determinado ministério apenas algumas pessoas específicas.

Foi assim, por exemplo, com Moisés, com os juízes de Israel, com alguns reis e com os profetas (Êxodo 35:30-34; Números 11:16,17; Juízes 3:10; 6:34; 1 Samuel 16:13,14; 2 Samuel 23:2; Neemias 9:30).

No tempo  do Pentateuco, que são os cinco primeiros livros da Bíblia e foram escritos por Moisés, o próprio Moisés já aparece fazendo um apelo que remete ao batismo com o Espírito Santo. Ele fala sobre quão bom seria se o Senhor derramasse seu Espírito sobre todo seu povo (Números 11:29). Mais tarde, através do ministério do profeta Joel, Deus faz a seguinte promessa: “E acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne”. (Joel 2:28).

Existem várias outras profecias sobre o batismo no Espírito Santo. O profeta Isaías também profetizou sobre o derramamento do Espírito. Ele fala acerca do dia em que o Espírito Santo seria derramado sobre todo o povo de Deus provendo uma grande restauração (Isaías 32:15). Depois, Deus usou o mesmo profeta para apontar para essa promessa. (Isaías 44:3).

 

Já no Novo Testamento João Batista também fala sobre a promessa do batismo com o Espírito Santo. Ele relaciona tal promessa com a vinda do Messias. Ele liga a promessa sobre o Batismo com o Espírito Santo com o juízo de Deus, assim como fez Joel (Mateus 3:11; cf. Joel 2:30-32). Mais tarde, o próprio Senhor Jesus também falou aos seus discípulos sobre a promessa de que eles seriam batizados com o Espírito Santo. (Lucas 24:49; Atos 1:4,5).

O derramamento do Espírito Santo no dia do Pentecostes foi o cumprimento de todas essas profecias. De forma bastante explicita, o apóstolo Pedro utiliza exatamente a profecia de Joel para apontar que ali se cumpria as Escrituras e que o tempo da Nova Aliança havia chegado (Atos 2:16:21). Pedro não teve dúvida de que já estava vivendo os últimos dias profetizados por Joel. Para Pedro aquele tempo parecia que que já era os fins dos tempos, o fim dos dias. Mas a promessa da efusão ou derramamento do Espírito Santo de uma maneira sobrenatural estava ainda para acontecer em Atos 1.8.

 

Quem batiza com o Espírito Santo?

Jesus é quem batiza com o Espírito Santo. Não é raro encontrar indivíduos que afirmam possuir um “dom especial” de batizar pessoas com o Espírito Santo e ainda tentam ensinar as palavras que devem proferir. Ledo engano. Entretanto, a Bíblia é suficientemente clara ao afirmar que apenas Jesus Cristo tem poder para batizar com o Espírito Santo e com a evidência de falar em novas línguas.

João Batista foi o último e mais importante dos profetas Veterotestamentários. Lucas 7:24-28; 16:16. Ainda assim, quando ele falou sobre o batismo com o Espírito Santo, ele apontou para o Messias como sendo o único capaz de batizar com o Espírito Santo. (Mateus 3:11).

Essa interpretação de João Batista está completamente de acordo com as Escrituras. O profeta Isaías profetizou sobre o Messias como sendo Aquele que possui o Espírito do Senhor Deus para anunciar a restauração. Isso significa que de acordo com Isaías, apenas quando o Messias viesse, o Espírito Santo seria derramado a todas as gentes, povos, tribos e nações. (Isaías 61).

Durante seu ministério, o próprio Senhor Jesus se identificou como sendo Aquele sobre o qual Isaías profetizou. (Lucas 4:18-21). Então somente Jesus é capaz de batizar com o Espírito Santo. O Espírito Santo não é uma coisa que as pessoas podem manipular. Ele é Deus, a Terceira Pessoa da Trindade, o Consolador enviado do Pai e do Filho. (João 15:26).

 

Existem diferentes interpretações sobre o batismo com o Espírito Santo.

Existe um grande debate entre os cristãos sobre o que é e como acontece o batismo com o Espírito Santo.

Esse debate surgiu especialmente a partir do século 20 com a ascensão do movimento carismático, e discute a natureza do batismo com o Espírito Santo, quando e como ele ocorre e qual o seu verdadeiro significado. Toda essa discussão se resume em duas posições predominantes acerca do que é o batismo com o Espírito Santo.

1) A primeira interpretação defende que o batismo com o Espírito Santo está diretamente ligado à regeneração e a conversão do pecador. Sob esse aspecto, todos aqueles que verdadeiramente nasceram de novo necessariamente são batizados com o Espírito Santo. Esta é a posição tradicional e predominante no Cristianismo histórico e é também defendida ainda hoje principalmente pelas igrejas reformadas, principalmente dos Calvinistas, Wesleyanas, Luteranas, dentre outras.

2) A segunda interpretação entende que o batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta da salvação, da regeneração e posterior a ela. Seria um tipo de “unção especial para determinados propósitos de Deus na vida de quem recebe o Batismo com o Espírito Santo”,  que eleva os cristãos a um nível superior de vida espiritual e de intimidade com o Espírito Santo de Deus.

Quando a pessoa se converte, ela abre a porta do coração e Jesus encontra nele morada. Nesse caso é o que frequentemente acontece, nem todos os cristãos são batizados com o Espírito Santo, eles têm a direção do Espírito Santo em suas vidas, mas não são batizados com o Espírito Santo, este batismo exige mais das pessoas para recebê-lo.

Assim como no batismo nas águas é exigido das pessoas uma preparação, exige-se também uma busca maior de preparo e de santificação das pessoas para receber o batismo com o Espírito Santo. Esta é a interpretação característica dentro das igrejas evangélicas pentecostais.

 

Vamos entender melhor cada uma dessas interpretações acerca do batismo com o Espírito Santo. Vale dizer que aqui não entraremos no campo das experiências pessoais apenas apontaremos a forma com que cada linha Teológica entende  e adota suas posições sobre o assunto.

 

O que é o batismo com o Espírito Santo na doutrina Pentecostal?

Dentro do movimento Pentecostal o batismo com o Espírito Santo é visto como sendo uma bênção diferente da regeneração na conversão das pessoas.

Os pentecostais entendem que todo aquele que nasceu de novo já possui o Espírito Santo, o que é correto. (Colossenses 3:2; Efésios 1:13). Exatamente porque as pessoas aceitaram Jesus Cristo como único e suficiente salvador de suas vidas conforme João 3.16. Então, fica claro que isto não implica no batismo com o Espírito Santo especificamente.

Então segundo a visão Pentecostal, após a conversão, o cristão ainda deve buscar o batismo com o Espírito Santo e com diligência e santificação poderá recebê-lo ou não. Isso porque não somos nós que poderemos decidir se vamos receber ou não, isso quem decide é o próprio Espírito Santo. Quem quer receber vai buscar até receber ou não.

Conheci um irmão muito dedicado na igreja e na obra de Deus que tinha tanto desejo de receber e buscava constantemente, quando ele já tinha mais de trinta anos de conversão ele me falou que não adiantava mais buscar o batismo com o Espírito Santo. Ele queria ser pastor e queria ser batizado com o Espírito Santo para ter mais discernimento e mais unção para transmitir a palavra de Deus. Então eu o aconselhei e lhe dei algumas instruções sobre como receber o batismo com o Espírito Santo. Ele assim procedeu e recebeu. Logo a seguir o levei a consagração de evangelista e a pastor e o coloquei para pastorear uma congregação o qual foi muito bem sucedido.

 

O propósito do batismo com o Espírito Santo também pode ser visto sob dois aspectos diferentes dentro da visão Pentecostal.

No pentecostalismo clássico o batismo com o Espírito Santo estava diretamente ligado ao conceito de grau de santificação. Inclusive, em alguns círculos pentecostais o batismo com o Espírito Santo estava relacionado à ideia de perfeccionismo cristão.

Com o tempo, o entendimento dentro do pentecostalismo sobre o propósito do batismo com o Espírito Santo mudou.

A posição predominante passou a relacionar o batismo com Espírito Santo à capacitação de crentes com os dons para o ministério. Então sob este aspecto, o batismo com o Espírito Santo é uma obra especial operada pelo próprio Espírito de Deus no crente, concedendo-lhe poder para sua vida e seu ministério cristão. Ninguém é mais privilegiado do que o outro diante de Deus e do Espírito Santo para receber o batismo com o Espírito Santo, todos os crentes fiéis estão capacitado para tal, não importando qual a posição social, o grau de conhecimento, o cargo na igreja e nem quanta riqueza tenha ou não, Deus vê o coração das pessoas.

Em outras palavras, essa posição diz que o batismo com o Espírito Santo implica num revestimento de poder que auxilia o crente em sua nova vida. Ele edifica o crente interiormente e lhe ajuda a ter uma conduta vitoriosa que possa testemunhar com autoridade a sua fé em Cristo. Entretanto, esse revestimento implica numa experiência singular que eleva os que o recebem a outro nível espiritual.

 

Pontos principais sobre o batismo com o Espírito Santo na visão Pentecostal.

Para defender a ideia de que o batismo com o Espírito Santo é uma benção distinta da salvação, os pentecostais recorrem a algumas passagens do livro de Atos dos Apóstolos. Essas passagens servem de apoio aos pontos básicos de sua doutrina sobre o batismo com o Espírito Santo. Com base nesses textos eles concluem que:

1) As pessoas que receberam o batismo com o Espírito Santo já eram crentes. Isso significa que elas já tinham sido regeneradas quando receberam o dom do Espírito. Os principais exemplos utilizados são:

Os próprios apóstolos que receberam o batismo com o Espírito Santo em Atos 2.

Os samaritanos que já tinham recebido a Palavra de Deus e sido batizados em nome do Senhor Jesus. Eles receberam o Espírito Santo somente após a oração dos apóstolos (Atos 8:14-17).

O centurião Cornélio que já era temente a Deus quando foi batizado com o Espírito Santo (Atos 10:44-46).

O episódio envolvendo os discípulos de João Batista (Atos 19:1-6).

2) Como o batismo com o Espírito Santo é diferente da regeneração, isso indica que pode haver um hiato de tempo entre um e outro. Para defender esse ponto, geralmente utiliza-se o exemplo da conversão de Paulo de Tarso. Somente depois de três dias o Espírito Santo foi derramado sobre ele (Atos 9:1-18).

Os pentecostais admitem que é possível que a conversão e batismo com Espírito Santo ocorram simultaneamente. Por outro lado, eles também afirmam que pode haver a possibilidade de um crente regenerado nunca receber a benção do batismo com o Espírito Santo. Assim, embora num nível todos os cristãos possuam o Espírito Santo, em outro apenas alguns são realmente dotados do poder do Espírito.

3) A evidência externa e necessária do batismo com o Espírito Santo é o falar em línguas. Essa afirmação se baseia especialmente nos relatos do livro de Atos. Três acontecimentos são utilizados na defesa desse ponto: o que aconteceu no Pentecostes em Atos 2; o derramamento do Espírito Santo na casa de Cornélio; e o que aconteceu em Éfeso com os seguidores de João Batista (Atos 10:46; 19:6).

Divergências entre os pentecostais sobre o batismo com o Espírito Santo

Também é verdade que dentro do próprio pentecostalismo existe muita divergência de pensamentos quando o assunto é o batismo com o Espírito Santo. Alguns, por exemplo, consideram que o falar em línguas não necessariamente seja uma evidência obrigatória do batismo. Eles admitem que alguém pode ser batizado com o Espírito Santo e não falar em línguas.

Outro exemplo é a distinção com relação a nomenclatura. Para alguns, expressões como: “batismo no Espírito Santo”, “batismo com o Espírito Santo” e “batismo pelo Espírito Santo” são definições similares. Mas para outros, existem diferenças nessas expressões. Neste último caso, o “batismo pelo Espírito Santo” seria a regeneração; enquanto que o “batismo com o Espírito Santo” ou “no Espírito Santo” seria a experiência posterior à regeneração que todos devem buscar como uma bênção adicional.

 

O batismo com o Espírito Santo na doutrina Reformada.

Dentro do protestantismo histórico, basicamente o batismo com o Espírito Santo sempre foi entendido como pertencendo à própria bênção da salvação. O termo “batismo” implica na ideia de “inicialização”, isto é, um “rito de passagem”.

Dessa forma, ao ser batizado com o Espírito Santo, o cristão é iniciado na Fé Cristã. Isso significa que ele é introduzido à comunidade dos fiéis e passa a pertencer ao Corpo de Cristo, a Igreja. Assim como ocorre entre os pentecostais, dentro da visão Reformada também existem diferenças entre seus defensores.

Há vários estudiosos dessa linha, por exemplo, que defendem que é errado considerar o batismo com o Espírito Santo como algo limitado exclusivamente ao novo nascimento. Eles dizem que é necessário enfatizar a ação do Espírito Santo trabalhando no regenerado além do novo nascimento, concedendo-lhe um revestimento que pode ser percebido no aspecto experimental. Todas as vezes que Espírito Santo foi derramado no livro de Atos dos Apóstolos, os cristãos experimentaram um poder extraordinário que capacita o povo de Deus para cumprir o ministério que Cristo confiou à Igreja.

Com base nessa verdade inegável, muitos têm proposto que talvez a terminologia “batismo” não seja a mais adequada para se referir a essa questão.

Palavras como “revestimento”, “capacitação” ou “enchimento” seriam termos mais indicados para isto.

Esses termos podem tanto enfatizar a doutrina de que todos os cristãos genuínos possuem o Espírito Santo, quanto preservar a realidade de que a experiência prometida acerca do derramamento do Espírito Santo não se limita unicamente ao ato da regeneração, mas que se estende além desse ponto inicial. Desse modo, os cristãos devem buscar encher-se do Espírito Santo mais e mais durante suas vidas cristãs.

Pontos principais sobre o batismo com o Espírito Santo na visão Reformada

De forma bem resumida, os principais pontos defendidos por quem adota a posição Reformada acerca do batismo com o Espírito Santo são:

1) O livro de Atos narra um momento único na história da Igreja: a transição entre Antiga Aliança e a Nova Aliança. Portanto, nesse momento histórico específico existiam pessoas já regeneradas e convertidas nas quais o Espírito Santo habitava, mas que ainda precisavam receber o derramamento do Espírito Santo como cumprimento das promessas e capacitação para cumprir o ministério cristão.

2) As profecias sempre falam a respeito de que o Espírito Santo seria derramado sobre todo o povo de Deus, e não apenas sobre alguns (Números 11:29; Joel 2:28). De fato existem pessoas que experimentam um revestimento maior do Espírito Santo do que outras. Isto ocorre devido à forma com que elas trabalham sua vida cristã. Elas buscam mais diligentemente a direção do Espírito Santo em suas vidas.

3) Em outras palavras, uns são mais guiados pelo Espírito do que outros. Mas isto não significa que existem duas classes de cristãos: os que recebem o batismo com o Espírito como uma segunda benção; e os que não recebem, sendo então crentes mais fracos, menos espirituais, e privados de uma experiência mais intima com Deus.

4) O apóstolo Paulo falou explicitamente que todos aqueles que fazem parte da Igreja foram “batizados em um mesmo Espírito”. Curiosamente ele diz isto exatamente num texto em que trata da experiência dos crentes com relação aos dons espirituais (1 Coríntios 12:13). Obviamente isso implica na ideia de que não é preciso que os cristãos recebam uma segunda benção que os qualifique a um novo nível espiritual. Eles apenas devem buscar com zelo os dons espirituais! Esses dons já estão disponíveis a todos aqueles que são habitados pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:31).

5) É estranho que em nenhum lugar nas epístolas do Novo Testamento haja uma ordem para que os cristãos busquem um batismo com o Espírito Santo com a evidência inicial de falar em línguas estranhas. Por outro lado, há várias referências que aconselham os cristãos a viverem sob o controle do Espírito Santo; se submetendo a sua vontade; sendo revestidos do seu poder e capacitados mais e mais para testemunhar Cristo ao mundo.

6) Se por “batismo com o Espírito Santo” entende-se “capacitação”, “revestimento” ou “enchimento” do Espírito Santo; não como uma segunda bênção que separa os super crentes, mas como algo que todo cristão experimenta ao ser “imerso” no Espírito Santo; então este é um conceito bíblico. No entanto, os cristãos são aconselhados a buscar esse “enchimento” do Espírito Santo repetidas vezes durante suas vidas, e não apenas numa única experiência que tem o valor de uma “bênção complementar” e posterior a obra da salvação. (Efésios 5:18).

7) Há apenas três relatos no Novo Testamento de cristãos que após o Espírito Santo ter sido derramado falaram outras línguas (Atos 2; 10; 19). Isso aconteceu porque o falar em línguas constituía um sinal que atestava que aquelas pessoas verdadeiramente foram inseridas na Igreja. O propósito especial dessa comprovação era afirmar que não havia mais distinção entre judeus e gentios. O Evangelho deveria ser pregado a todos os povos, línguas e nações! Pessoas de todos os lugares do mundo poderiam ser batizadas com o Espírito Santo passando a pertencer ao corpo de Cristo. Em todas as outras conversões, apesar do “dom do Espírito” ter sido derramado sobre os convertidos, não há qualquer informação de que estes imediatamente falaram em línguas (Atos 2:41; 8:38,29; 9:18; 16:15).

8) Em nenhum lugar os escritores bíblicos falam que as línguas servem de evidencia do batismo com o Espírito Santo. Ao contrário disto, o apóstolo Paulo coloca as línguas como mais um dom ao lado de outros. Esses dons são distribuídos pelo Espírito Santo soberanamente a quem Ele quiser. Nunca na Bíblia o falar em outras línguas é visto como um tipo de suprassumo dos dons. Na verdade as línguas são vistas em posição de importância inferior a outros dons.

Vejam bem, os 8 pontos acima foram analisados de acordo con a doutrina reformada.

 

Qual o principal significado do batismo com o Espírito Santo.

Vimos diferentes interpretações que os cristãos sustentam acerca do que é o batismo com o Espírito Santo. Apesar das diferenças, é correto dizer que todos os cristãos verdadeiros, pentecostais ou tradicionais e reformados, têm em comum o mesmo desejo. Todos querem servir ao Senhor com diligência. O desejo de cada cristão genuíno é ser capacitado com o poder de Deus através da plenitude do Espírito Santo para exercer o ministério do Evangelho. Todo cristão verdadeiro deseja ter uma vida de vitória sobre o pecado e que reflete o caráter de Cristo numa conduta pautada pela palavra de Deus. Somente assim o fruto do Espírito será visível em suas vida.

De maneira geral, as diferentes igrejas concordam que o significado do batismo do Espírito Santo é para capacitar o povo de Deus para cumprir o ministério que Cristo confiou à sua Igreja”. Ele também afirma que todos os redimidos recebem o Espírito Santo, não somente através da regeneração e da própria habitação do Espírito em si mesmo, mas também na dádiva de poder participar no ministério de Cristo como parte de seu corpo.

Portanto, não é uma discussão sobre o que é o batismo com o Espírito Santo que deverá servir de motivo para dividir a Igreja do Senhor. Quem se deixa levar por um tipo de rivalidade nesse sentido, jamais compreendeu o verdadeiro significado do batismo com o Espírito Santo. O batismo com o Espirito Santo tem como propósito principal unir em um só corpo todos aqueles que foram redimidos pelo Senhor Jesus, a fim de que tenham uma vida de santidade. É preciso lembrar que a ordenança bíblica é a mesma para todos: “Enchei-vos do Espírito”. (Efésios 5:18).

Pontos principais sobre o batismo com o Espírito Santo na visão Pentecostal

Para defender a ideia de que o batismo com o Espírito Santo é uma benção distinta da salvação, os pentecostais recorrem a algumas passagens do livro de Atos dos Apóstolos. Essas passagens servem de apoio aos pontos básicos de sua doutrina sobre o batismo com o Espírito Santo. Com base nesses textos eles concluem que:

1) As pessoas que receberam o batismo com o Espírito Santo já eram crentes. Isso significa que elas já tinham sido regeneradas quando receberam o dom do Espírito. Os principais exemplos utilizados são:

Os próprios apóstolos que receberam o batismo com o Espírito Santo em Atos 2.

Os samaritanos que já tinham recebido a Palavra de Deus e sido batizados em nome do Senhor Jesus. Eles receberam o Espírito Santo somente após a oração dos apóstolos (Atos 8:14-17).

O centurião Cornélio que já era temente a Deus quando foi batizado com o Espírito Santo (Atos 10:44-46).

O episódio envolvendo os discípulos de João Batista (Atos 19:1-6).

2) Como o batismo com o Espírito Santo é diferente da regeneração, isso indica que pode haver um hiato de tempo entre um e outro. Para defender esse ponto, geralmente utiliza-se o exemplo da conversão de Paulo de Tarso. Somente depois de três dias o Espírito Santo foi derramado sobre ele (Atos 9:1-18).

Os pentecostais admitem que é possível que a conversão e batismo com Espírito Santo ocorram simultaneamente. Por outro lado, eles também afirmam que pode haver a possibilidade de um crente regenerado nunca receber a benção do batismo com o Espírito Santo. Assim, embora num nível todos os cristãos possuam o Espírito Santo, em outro apenas alguns são realmente dotados do poder do Espírito.

3) A evidência externa e necessária do batismo com o Espírito Santo é o falar em línguas. Essa afirmação se baseia especialmente nos relatos do livro de Atos. Três acontecimentos são utilizados na defesa desse ponto: o que aconteceu no Pentecostes em Atos 2; o derramamento do Espírito Santo na casa de Cornélio; e o que aconteceu em Éfeso com os seguidores de João Batista (Atos 10:46; 19:6).

Divergências entre os pentecostais sobre o batismo com o Espírito Santo

Também é verdade que dentro do próprio pentecostalismo existe muita divergência de pensamentos quando o assunto é o batismo com o Espírito Santo. Alguns, por exemplo, consideram que o falar em línguas não necessariamente seja uma evidência obrigatória do batismo. Eles admitem que alguém pode ser batizado com o Espírito Santo e não falar em línguas.

Outro exemplo é a distinção com relação a nomenclatura. Para alguns, expressões como: “batismo no Espírito Santo”, “batismo com o Espírito Santo” e “batismo pelo Espírito Santo” são definições similares. Mas para outros, existem diferenças nessas expressões. Neste último caso, o “batismo pelo Espírito Santo” seria a regeneração; enquanto que o “batismo com o Espírito Santo” ou “no Espírito Santo” seria a experiência posterior à regeneração que todos devem buscar como uma bênção adicional.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

AS BÊNÇÃOS DECORRENTES DA HUMILDADE

AS BÊNÇÃOS DECORRENTES DA HUMILDADE

 

Provérbios 16.18-19.

18. A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.

19. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos.

 

O que é humildade?

De acordo com a doutrina cristã, a humildade, como característica de um indivíduo, é a consciência baseada no conhecimento de si mesma, da própria nulidade diante de Deus, a exemplo de Cristo. (Filipenses 2:2-8).

Humildade é o contrário da soberba e exclui a presunção, mas não exclui o reconhecimento dos dons espirituais recebidos de Deus.

Uma pessoa humilde (palavra que em inglês é traduzida como humble) também pode ser classificada dessa forma por não possuir riquezas ou por ser desfavorecido social e economicamente. Muitas vezes, o termo pode ser utilizado de maneira pejorativa para indicar que alguém possui poucos recursos financeiros.

Exemplo: "Fulana mora em uma casa bastante humilde, mas bastante acolhedora".

No entanto, a humildade pode ser um traço do caráter de uma pessoa, o que significa que até uma pessoa milionária pode ser humilde. O oposto da humildade é a arrogância, a soberba.

Humilde é uma palavra com origem no latim humilis, que significa “que fica no chão, que não se ergue”, o que mais uma vez explica o significado da palavra.

 

Sejamos humildes sempre diante de Deus.

Em 1 Pedro 5.5 o apóstolo afirma: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. Pedro explica claramente que Deus age apenas em favor dos humildes. Quem são os humildes? São aqueles que reconhecem suas fraquezas e debilidades e se achegam a Deus. 

 

Sejamos sempre humildes diante da sociedade. Boa parte da sociedade vive em sua própria força, capacidade e habilidade. Orgulhosamente ela não se achega a Deus, não lhe pede por orientação, sabedoria, força e discernimento. Na verdade, ela nem leva isso em conta, pois acha que depender de Deus é um sinal de fraqueza.

 

Sejamos sempre humildes porque somos limitados. Devemos ser humildes. Devemos nos dispor a reconhecer nossa limitação e buscar a Deus, pedindo por Sua ação e intervenção. Devemos focar nEle como nossa única esperança; esse é o nosso dever.

 

Sejamos sempre humildes para não sofrermos a derrota. Enquanto você decidir apoiar-se em si mesmo, você sofrerá. Provérbios 11.2 afirma: “Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria”.

Todos aqueles que andam na soberba serão envergonhados, mas os que andam humildemente em Deus encontrarão nEle as soluções para a vida. O seu orgulho sempre lhe impedirá de experimentar a verdadeira vida que Deus tem planejado para você.

 

Sejamos sempre humildes porque nossa força e nossa capacitação vem de Deus. Deus trabalha apenas com os humildes. Não permita qualquer fagulha de insegurança, esperança, capacidade, força e habilidade em você mesmo. Deus sempre age naqueles que O buscam e dEle dependem.

 

Sejamos sempre humildes e não deixemos que o orgulho domine nossas vidas. Reconheça sua limitação. Entenda que seu orgulho não fará nada de bom, antes destruirá o pouco do bom que tem em sua vida.

 

A origem da humildade.

Humildade vem do latim “humilis”, que permanece na terra, não se eleva da terra, humilde, baixo. Humildade, segundo o dicionário Houaiss, é a “qualidade de humilde, virtude caracterizada pela consciência das próprias limitações; modéstia, simplicidade; reverência ou respeito para com superiores; acatamento, deferência, submissão”. Humildade não é o que muitas pessoas imaginam. A qualidade de humilde não vem de uma pessoa que anda sem tomar banho, esmolando e os outros olham e dizem: “Fulano é tão humilde”. Não, isso é desleixo. Você verá o que a Palavra tem a dizer sobre humildade e perceberá que se trata de uma característica que o Senhor espera encontrar na minha e na sua vida. É uma bem-aventurança descrita em Mateus, capítulo 5, verso 3: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”.

Humildade é de dentro para fora e não simplesmente aquilo que mostramos exteriormente; vem da nossa história, de quem realmente somos. É na humildade que entendemos como o Senhor toca o nosso coração. Muitas vezes perdemos o que Deus tem preparado para nós por Ele não encontrar um coração humilde; um coração pronto para ouvir o Senhor quando olha as promessas dEle.


Provérbios é um livro riquíssimo de promessas, vejamos algumas delas: Provérbios 16, verso 19: “Melhor é ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos”.
Humildade não tem nada a ver com a pessoa ser desleixada, malcheirosa, isso é outra coisa. Humildade é o que vemos em Provérbios 29, verso 23: “A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra”. A soberba, a empáfia é um caminho que pode levar à ruína. Provérbios 18.12: “Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade”.

 

Provérbios 15.33: “O temor do Senhor é instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra”. Toda expressão da nossa fé é traduzida na palavra graça. E a graça chega para os humildes. A graça é quando reconhecemos que tudo o que precisamos, não recebemos por nossos méritos, mas vem pela vontade de Deus. Recebo, não por que mereço, mas por graça. A graça vem quando há humildade, pois recebemos não por que merecemos, ela é bondade do Senhor para conosco. Aquilo que precisamos, mas não merecemos, recebemos pela graça. Os humildes e aqueles que possuem essa atitude podem experimentar da graça de Deus.

Reconheça essa verdade que está em Provérbios 15.33: “O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra”. Provérbios 22.4: “O galardão da humildade”. A resposta, a bênção, o favor do Senhor. “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida”.


Isaías 66.2: “Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é esse: o aflito e abatido de espírito e que treme na minha palavra”.


Deus quer olhar para você, o prazer dEle é encontrar um coração humilde, um coração de criança, um coração simples. “Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus?

E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: ‘Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus’. Portanto, aquele que se humilhar como essa criança, esse é o maior no reino dos céus. E quem receber uma criança, tal como essa, em meu nome, a mim recebe”. (Mateus 18.1). Sejamos sempre humildes. Uma pessoa humilde não se vangloria de sua humildade.

 

A humildade é o oposto do orgulho.

Ser humilde significa ter uma atitude mental que jamais se deixa levar pela soberba e pela arrogância. Por toda a Bíblia a humildade é uma qualidade elogiada, e não raramente as bênçãos do Senhor são derramadas sobre os humildes.

O escritor de Provérbios diz que a humildade precede a honra. (Provérbios 15:33; 18:12). Na Bíblia a humildade aparece muitas vezes em conexão com a mansidão. Essa relação é tão profunda que em certas passagens bíblicas as palavras humildade e mansidão são usadas para traduzir os mesmos termos originais.

 

O significado de humildade analisado biblicamente.

A palavra “humildade” traduz um vocábulo bíblico que em sua derivação sugere uma intima ligação com a aflição; como sendo um resultado dela. Isso significa que muitas vezes a aflição faz parte do propósito de Deus com o intuito de produzir humildade de espírito.

A humildade é uma virtude tão fundamental que faz parte do próprio caráter de Deus. A Bíblia diz que Deus é incomparavelmente exaltado, majestoso e grandioso; mas ainda assim ele se inclina para observar a criação. (Salmo 113:5,6).

Somente o fato de o Deus Todo-Poderoso se relacionar com uma criatura tão falha e limitada quanto o homem, já demonstra tamanha humildade. Além disso, o salmista diz que a grandeza do servo de Deus é resultado da humildade que Deus demonstra para com ele. (Salmo 18:35).

Mas a humildade é uma virtude que também pode ser simulada por algumas pessoas. O apóstolo Paulo faz um alerta sobre isso e denuncia aqueles que fingem ser humildes por meio de falsas atitudes de auto-humilhação. (Colossenses 2:18,23).

 

Exemplos de humildade na Bíblia.

Há diversos exemplos de humildade na Bíblia, como também há exemplos de pessoas que padeceram pela falta de humildade. O rei Nabucodonosor foi alguém que abraçou a arrogância e desprezou a exortação divina acerca da necessidade da humildade. Por esse motivo ele foi castigado por Deus e no final teve de reconhecer a grandeza do Senhor e se humilhar debaixo da potente mão de Deus. (Daniel 5:18-21).

Mais tarde, Belsazar caiu num erro ainda pior. Ele não aprendeu nada com o exemplo de Nabucodonosor e foi repreendido pelo profeta Daniel que denunciou sua falta de humildade. (Daniel 5:22).

Por outro lado, homens como Abraão, Jó, Moisés, Jeremias, Paulo e tantos outros, refletem o que significa ter um espírito humilde. Mas sem dúvida encontramos em Jesus Cristo o exemplo supremo de humildade. Durante seu ministério terreno, Ele forneceu várias demonstrações visíveis de humildade, como por exemplo, sua atenção com as pessoas desprezadas e rejeitadas, ou quando Ele lavou os pés de seus discípulos. (João 13:3-16).

O apóstolo Paulo olhou para a própria encarnação de Cristo como o maior de todos os exemplos de humildade, e com o qual os cristãos devem aprender e imitar. O Filho de Deus deliberadamente pôs de lado sua prerrogativa divina e se esvaziou a si mesmo tomando a forma de servo. Sendo encontrado em forma humana, Ele humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte e morte de cruz na mais terrível e cruel condenação daquele tempo. Mas no tempo devido Ele foi exaltado soberanamente. (Filipenses 2:5-9).

 

O cristão deve ser humilde para ser exemplo dos fiéis.

Definitivamente a humildade é uma característica cristã necessária. Há diversas passagens bíblicas que enfatizam a necessidade de se ter um espírito humilde.

A verdadeira humildade é desenvolvida no crente pela ação e habitação do Espírito Santo em sua vida. A humildade não é um mero complexo de inferioridade. Ela é uma atitude sincera que não dá lugar para a arrogância e a autossuficiência; pois aquele que é verdadeiramente humilde reconhece sua total dependência de Deus; ele sabe que tudo o que tem vem do Senhor. A Bíblia diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. (Provérbios 3:34).

Através do profeta Isaías, o próprio Deus que é sublime e grandioso, diz que se deleita em habitar com aquele que tem um espírito contrito e humilde. (Isaías 57:15). O Senhor Jesus também disse que os humildes são bem-aventurados. (Mateus 5:3-12). Além disso, Ele mesmo declarou: “Tomai sobre vós o meu julgo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”. (Mateus 11:29).

Uma das parábolas de Jesus também trata exatamente dessa questão. Na Parábola dos Primeiros Lugares, Jesus ensinou uma importante lição sobre a humildade e a auto-depreciação. Essa parábola se harmoniza ao ensino de que a humildade precede a honra. Por isso Jesus concluiu a parábola dizendo que qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Lucas 14:8-11).

Paulo exorta os cristãos a não fazerem nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas por humildade. Os seguidores de Cristo devem considerar os outros superiores a si mesmos. (Filipenses 2:3).

O mesmo apóstolo aconselha os crentes a desenvolverem a verdadeira humildade, uma humildade que é acompanhada de outras virtudes como a misericórdia, a benignidade, a mansidão, a longanimidade, o perdão e, principalmente, o amor (Colossenses 3:12-14; 1 Coríntios 13). Esse amor, porém, não é qualquer tipo de amor, mas é o amor ágape, um amor desinteressado e verdadeiro.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

DEUS LIVRA O POVO DE ISRAEL DO EXTERMÍNIO TOTAL

DEUS LIVRA O POVO DE ISRAEL DO EXTERMÍNIO TOTAL


Desde a Antiguidade até a criação do Estado de Israel, no século XX, os judeus sempre percorreram e ocuparam diferentes regiões pelo mundo. Por onde passaram e se fixaram, acabaram exercendo grandes atividades intelectuais, comerciais ou foram perseguidos pelas populações locais.

Na Antiguidade Oriental (Oriente Médio), os hebreus, também chamados de judeus ou israelitas, habitavam Canaã (território do atual Estado de Israel). Essa civilização deixou como herança para o mundo ocidental sua conduta moral e ética, que influenciou o surgimento de duas das principais religiões da atualidade: o judaísmo e o cristianismo.


Os hebreus são de origem semita (povos que surgiram na Ásia, descendentes de Noé). Segundo a Bíblia, os hebreus, em razão da seca (fome), migraram para o Egito (ficando 400 anos), onde foram escravizados pelos egípcios. A civilização hebraica, liderada por Moisés, retornou à Canaã (Êxodo).

No ano de 935 a.C., com a morte do rei Salomão, filho de Davi, ocorreu a divisão entre as doze tribos de Israel, constituindo a formação de dois Estados: o Reino de Israel (dez tribos do norte) e o Reino de Judá (duas tribos do sul). Os habitantes do Reino de Israel ficaram conhecidos como israelitas; e os habitantes do Reino de Judá foram chamados de judeus.


Após a divisão das doze tribos de Israel, enormes crises sucederam no ano de 721 a. C. Os assírios submeteram o Reino de Israel ao seu domínio, fato que levou ao desaparecimento das dez tribos. No ano de 596 a.C., o rei babilônico Nabucodonosor conquistou o Reino de Judá, submetendo-o ao chamado ‘Cativeiro da Babilônia’ (judeus prisioneiros na cidade-estado da Babilônia).

Os judeus foram libertados da Babilônia no ano de 538 a.C., após a conquista persa. Posteriormente, a civilização judaica retornou à Canaã, região que passou a ser dominada, no ano de 332 a.C., por Alexandre, rei da Macedônia.

Em 63 a.C., os macedônicos e Canaã foram conquistados pelos romanos; e os judeus organizaram revoltas duramente repreendidas por Roma. Sendo expulsos da Palestina, saíram em diáspora (dispersão) pelo mundo.

Ocupando diferentes regiões pelo mundo, os judeus conviveram em pequenas comunidades. Apesar de não possuírem um Estado (território), eram considerados uma nação (povo) e procuravam conservar sua identidade cultural por meio da língua, religião, costumes e hábitos.

 Na Europa medieval, ocuparam principalmente a região da Península Ibérica (Portugal e Espanha). Antes do ano 1000 d.C, tinham liberdade religiosa e influenciaram o desenvolvimento cultural e científico. No ano de 1095 d.C começaram a ser perseguidos pelos cristãos, porque a Igreja Católica julgou os judeus como responsáveis pela morte de Jesus Cristo. A partir desse fato, a civilização judaica sofreu constantes ataques nas cidades europeias; enclausurando-se nos guetos, milhares de judeus foram vítimas da “Santa Inquisição”, (Tribunal da Igreja Católica que julgava os hereges).

A partir da Idade Moderna, os judeus foram expulsos da Península Ibérica. A grande maioria das comunidades judaicas teve que se instalar em regiões protestantes (norte da Europa). Após o advento dos Direitos Universais do Homem, durante a Revolução Francesa, os judeus passaram a gozar de certa liberdade religiosa e desenvolveram várias atividades no continente europeu, em diversos setores, tais como: bancos e indústrias; além de atividades intelectuais, como: ciências, artes e filosofia, (principalmente).

Com grande ascensão econômica e intelectual, no século XIX, vários países começaram a acusar a comunidade judaica de querer dominá-los, assim também aconteceu no passado no Egito, quando o povo Hebreu foi escravizado. Nesse contexto, começaram a surgir ideias de aversão e preconceito contra os judeus (o antissemitismo). Ainda no século XIX, surgiu entre a civilização judaica o desejo de retornar ao seu território de origem, a Palestina, e criar um Estado Judaico nesse território. Na era do ‘Sionismo’, milhares de judeus retornaram, fugindo do antissemitismo europeu.

No século XX, a comunidade judaica foi vítima de uma das maiores atrocidades da história, o chamado holocausto. Instituído pelo líder nazista Adolf Hitler, durante a II Guerra Mundial (1939-1945), seis milhões de judeus foram submetidos aos campos de concentração, sendo torturados e mortos.

Após o término da guerra, o movimento sionista reivindicou à Organização das Nações Unidas (ONU) a criação do Estado de Israel na Palestina. No ano de 1948, foi criado o Estado Judeu, contrariando os palestinos e árabes que viviam na região e milhares de judeus retornaram para suas terras em Israel. A partir da criação do Estado de Israel, vários conflitos étnicos e guerras passaram a ser constantes na região conhecida como faixa de Gaza.

 

Israel nos tempos modernos.

O conflito entre Israel e Palestina ( povos e nações Árabes) existe há muitos anos. Em 2021, uma nova escalada de violência foi motivada por ameaças de despejos de famílias palestinas. Você não compreende o que está acontecendo na região? Realmente, recapitular os muitos capítulos do conflito não é uma tarefa fácil. Destacamos a seguir os 4 principais pontos para a compreensão de um dos maiores dilemas da humanidade na historicidade moderna.

 

1 – Criação do Estado de Israel foi o estopim de grande beligerância entre Árabes e Judeus. O conflito entre os dois povos remonta à criação do Estado de Israel. Desde a década de 1940, um novo movimento sionista defendia a fundação de um Estado judeu na Palestina que, na ocasião estava sob domínio inglês. A criação de um Estado judeu seria uma resposta ao Holocausto nazista, que dizimou essa população e também ciganos, homossexuais e dissidentes políticos. 

Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Líderes judeus aceitam a resolução da ONU, mas os países árabes não. Na época, viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.

As tropas britânicas deixam a Palestina e grupos sionistas  começam a organizar o Estado judeu. Em 14 de maio de 1948, o presidente da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia  a formação do Estado de Israel.

O diplomata e político brasileiro Oswaldo Aranha (1894-1960) presidiu a sessão da ONU que deliberou sobre quais porções de terra ficariam com a Palestina e quais com o novo estado, o de Israel.

2 – Origens históricas do conflito e a Diáspora judaica.

Essa história, porém, não tem início no século 20. É um conflito que remonta à Antiguidade. E é importante ter em mente que a história do povo judeu, como a de outros povos e religiões, inflexiona mitos e registros históricos mesmo porque, na Antiguidade a História não era uma ciência como hoje e nem tinha como função o apego aos fatos, mas, sim, a construção ou destruição de reputações, de povos e de civilizações.

A nossa explicação aqui não pretende ser a definitiva nem tampouco esgotar a história.

Ainda na Antiguidade, os grupos judeus dividiram-se em dois reinos: o de Israel e o de Judá. A cisão se deu em decorrência dos diferentes conflitos entre esses povos, que, por sua vez, os tornou mais vulneráveis às invasões estrangeiras, estamos falando da Antiguidade, não se esqueça disso.

Israel foi dominada pelos assírios, submetendo os povos judeus da região à sua cultura. O Reino de Judá conseguiu manter-se independente até que no 596 a.C., veio a dominação pela Mesopotâmia.

A libertação dos judeus após meio século e a retomada das terras na região da Palestina, no entanto, não significou paz e liberdade. Houve ainda outros processos de dominação pelos macedônicos, liderados por Alexandre, O Grande e pelo Império Romano, em 63 a.C., que tornou a Judeia um reino associado. 

Apesar de viver sob domínio romano, a Judeia pôde preservar sua cultura até a ascensão do Cristianismo, no ano 70 d.C., quando ocorre, então, a diáspora judaica. Os judeus que não viviam exclusivamente na Judeia ao longo dos séculos, espalharam-se pela Europa, formando dois ramos: o sefardita, na Península Ibérica, na Holanda e na Turquia e asquenazi, a maioria deles no Leste Europeu. 

A vida no Velho Mundo, no entanto, não seria fácil. Os judeus foram expulsos da Península Ibérica no século 16, por causa da Inquisição, e da Inglaterra. Parte dos judeus sefarditas, imigrou para o Brasil, ajudando a constituir parte da identidade cultural dos estados da região Nordeste. 

O antissemitismo e as guerras europeias levam a uma nova onda de imigrações na primeira metade do século 20 para todo o continente americano, em especial os Estados Unidos, a Argentina, país que também sofre forte influência judaica, e o Brasil. 

3 – Guerras e conflitos mais recentes entre Árabes e Israel.

A criação do Estado de Israel, todavia, muda o eixo da imigração judaica. Judeus de vários países europeus adotam o novo país como sua pátria. O aumento da população judaica em uma nova nação num território que há séculos era de maioria árabe leva a guerras imediatas.

Os povos árabes do Oriente Médio iniciaram uma ofensiva contra o Estado de Israel no mesmo ano de sua criação. A Primeira Guerra Árabe-Israelense foi liderada por Egito, Líbano, Síria e Transjordânia (hoje, Jordânia) contra o Estado de Israel que contou com o apoio militar dos Estados Unidos. Após o armistício na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos palestinos.

Depois, vieram outras guerras, como a de Suez (1956), dos seis dias  (1967) e do Yom Kippur (1973). A ascensão de forças radicais e fundamentalistas religiosos no mundo árabe e da direita nacionalista em Israel foi levando a uma crescente tensão.  

4 – Questão Palestina.

Do mesmo modo que o movimento sionista advogava um Estado israelense, a Palestina luta por seu reconhecimento como estado independente. Isso, no entanto, passa pela disputa em torno da cidade de Jerusalém, que o Estado palestino, composto formalmente pela Faixa de Gaza e pela Cisjordânia e reconhecido por 138 dos 193 membros da ONU advoga como sua capital. 

No entanto, Jerusalém é um ponto turístico religioso sagrado para as três grandes religiões monoteístas:  o islamismo,  o judaísmo e o cristianismo.

A expansão de Israel e seu poderio bélico tem levado a críticas mais severas ao estado israelense algumas das quais chegam a considerar a ação de Israel como incompreensível.

 

5 - A perseguição ao povo Judeu e o desejo de extermina-los da face da terra, vem desde os tempos antigos.

Depois de vencer várias guerras eis que o povo Judeu estava na escravidão novamente no tempo da Rainha Ester. O povo Judeu foi ameaçado de extermínio por Hamã, primeiro ministro do rei Assuero. Vamos analisar sobre estes fatos, porém veja como Deus trata o seu povo que é chamado de “a menina dos olhos de Deus”.

O Salmo 124 nos fala de um grande livramento.

1. Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel:

2. Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós,

3. eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós;

4. então, as águas teriam trasbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma;

5. então, as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma.

6. Bendito seja o Senhor, que não nos deu por presa aos seus dentes.

7. A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.

8. O nosso socorro está em o nome do Senhor, que fez o céu e a terra.

 

O Salmo 121 nos fala da proteção constante de Deus para com Seu povo. Salmos 121.1-8.

1.    Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro?

2. O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.

3. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.

4. Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.

5. O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.

6. O sol não te molestará de dia, nem a lua, de noite.

7. O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma.

8. O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre.

 

Na atualidade o povo mais perseguido do planeta terra são os Cristãos, os Judeus e seu país de origem, Israel.

Nunca se esqueça que o inimigo do povo de Deus é astuto e peleja em todo tempo para destruir aqueles que amam a Deus. Desde o início da humanidade tem sido assim, porém a derrota final de Satanás acontecerá e isto será pelo próprio Senhor Jesus no final da grande tribulação. 

 

No tempo da rainha Ester Deus livrou o povo Judeu do extermínio total

 O livro de Ester nos relata sobre o plano oficial de Hamã, primeiro ministro do rei Assuero, esse plano era para exterminar o povo Judeu da face da terra.

Vamos ver a história do Rei Xerxes conhecido como Assuero no livro de Ester. O seu principal oficial e político da dinastia Medo Persa no reinado de Assuero era o maldoso e cruel Hamã, que se tornou seu primeiro ministro. Veremos como este elemento projetou a maior traição ao povo Judeu que naquela época estava sob domínio do Rei Assuero (Xerxes).

O rei Assuero foi o governante da Pérsia (Atual Irã) entre 486 e 465 a.C. Ele é mais conhecido como Xerxes, seu nome grego, pelo qual aparece em relatos extrabíblicos, sendo que é apenas no livro de Ester que ele é mencionado como Assuero.

Alguns estudiosos consideram que o nome “Assuero” poderia ter sido um tipo de título real que os monarcas persas recebiam, mas não há consenso sobre isso. O rei Assuero foi filho de Dario I, neto de Ciro e o pai de Artaxerxes I, o mesmo Artaxerxes que aparece no contexto de Esdras e Neemias (Ed 7:1; Ne 2:1).

 

O reinado de Xerxes (Assuero).

Segundo os relatos bíblicos, o rei Assuero governou um império grande e imponente que compreendia um território desde a Índia até a Etiópia, com 127 províncias. Ele ascendeu ao trono por designação do pai, já que não era o filho primogênito. Quando comparado os relatos bíblicos com possíveis fontes históricas extrabíblicas, o rei Assuero era uma pessoa vaidosa, excêntrica e volúvel; gostava de muitas bebidas e de suas longas festas de até seis meses para agradar os líderes de outros povos vizinhos.

Em 482 a.C. ele precisou enfrentar uma rebelião na Babilônia, na qual a cidade foi parcialmente comprometida. A partir de 480 a.C., Xerxes empreendeu várias campanhas militares contra a Grécia. Um dos embates mais conhecidos de Xerxes foi contra Leónidas de Esparta.

O rei Assuero também enfrentou uma derrota difícil quando suas tropas perderam a batalha em Salamina e em Samos. Alguns estudiosos consideram que o evento citado no capítulo 1 do livro de Ester teve a finalidade de planejar as campanhas do Império da Pérsia contra os gregos.

Na sequência de seu reinado houve uma dedicação em relação à construção do novo palácio de Persépolis, além de também ocorrerem várias intrigas em sua corte. O rei Assuero foi assassinado em seus próprios aposentos, muito provavelmente em agosto de 465 a.C.

 

O Rei Assuero (Xerxes) na Bíblia.

O rei Assuero aparece em citações diretas e indiretas em livros do Antigo Testamento. Em Esdras 4:6-23, Xerxes é mencionado quando o autor do livro descreve um contexto de oposição à reconstrução dos muros da cidade de Jerusalém.

Alguns estudiosos sugerem que o rei mencionado nessa passagem bíblica fosse Cambises, sucessor de Ciro, porém essa hipótese é bastante improvável.

Já a referência no livro de Ester é a mais conhecida e detalhada sobre o rei Assuero em toda a Bíblia. Na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), Assuero é chamado de Artaxerxes, porém o personagem em questão é o próprio Xerxes.

No livro de Daniel o rei Assuero também é mencionado, apesar de não aparecer seu nome. Ele é o quarto rei da revelação dada ao profeta Daniel registrada no capítulo 11 de seu livro. (Dn 11:2).

Em Daniel 9:1, no capítulo famoso por conter a profecia das setenta semanas, o nome Assuero também é citado, porém não se trata do mesmo Assuero de Ester. Nesse caso, o profeta se refere ao pai de Dario. Essa é uma das referências que apontam para a possibilidade de Assuero ter sido um título e não um nome pessoal.

 

A história do rei Assuero e da rainha Ester.

Assuero, o rei da Pérsia, certo dia realizou um banquete a todo povo na fortaleza de Susã, um palácio fortificado que se elevava em cerca de quarenta metros acima da cidade de Susã. Essa era uma das três capitais persas e servia de residência real de inverno.

Na ocasião estavam presentes os poderosos da Pérsia e Média e seus servos. Após sete dias de festividades, Assuero mandou chamar a rainha Vasti, que também dava um banquete às mulheres na casa real.

A convocação do rei Assuero era para que Vasti entrasse em sua presença usando a coroa real, para que pudesse mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza, porque era muito formosa. (Et 1:11).

Muito tem sido especulado sobre os motivos que fizeram com que a rainha Vasti se recusasse a atender ao pedido do rei, porém o texto hebraico não fornece nenhuma explicação. Alguns estudiosos sugerem que ela poderia ter alguma deformação, mas isso parece improvável visto que o texto aponta a sua beleza.

Antigos intérpretes judeus acreditam que é possível que a ordem de Assuero fosse para que ela comparecesse totalmente despida, usando apenas a sua coroa. Apesar de o texto dizer que o rei Assuero já estava alterado por conta de já haver ingerido muito vinho (Et 1:10) e tal atitude parecer possível diante das circunstâncias e de seu característico comportamento, não há nenhum indício no texto bíblico sobre essa possibilidade.

De qualquer forma, somente o fato de ter que comparecer em uma festa só de homens já seria motivo suficiente para a rainha Vasti ter entendido o pedido como um tipo de humilhação. Tudo o que sabemos é que a rainha Vasti não compareceu e o rei Assuero a destituiu em aproximadamente 483 a.C. Também é possível que mais tarde Assuero tenha se arrependido do que fez. (Et 2:1).


Quando a rainha Ester começou a reinar.

Foi muito provavelmente em 478 a.C. que o rei Assuero colocou Ester no lugar de Vasti como sua rainha. Esse relato do texto bíblico parece se encaixar com a descrição do historiador grego Heródoto de que Xerxes manifestou grande interesse em seu harém logo após a desastrosa campanha contra os gregos.

O mesmo Heródoto identifica a esposa de Xerxes como sendo Amestris. Alguns tentam identificar essa Amestris como sendo a Vasti citada no livro de Ester, ou a própria Ester, porém é muito improvável que Amestris tenha sido qualquer uma delas. Talvez Amestris tenha sucedido Ester mais tarde.

A importante posição de Ester foi muito significativa para que o plano de Hamã em aniquilar os judeus não tivesse sucesso. Na ocasião, Mardoqueu  reconheceu que o fato de Ester ter sido aceita como rainha poderia ser uma providencia divina para que ela pudesse agir em favor dos judeus. (Et 4:14).

 

Outras informações importantes sobre a história de Ester.

O rei Assuero (Xerxes) honrou a Hamã, filho de Hamedata, descendente de Agague, promovendo-o e dando-lhe uma posição mais elevada do que a de todos os demais nobres. Todos os oficiais do palácio real curvavam-se e prostravam-se diante de Hamã, conforme as ordens do rei.

Mardoqueu (ou Mordecai), porém, não se curvava nem se prostrava diante dele.

Então os oficiais do palácio real perguntaram a Mardoqueu: "Por que você desobedece à ordem do rei? " Dia após dia eles lhe falavam, mas ele não lhes dava atenção e dizia que era Judeu. Então contaram tudo a Hamã para ver se o comportamento de Mardoqueu seria tolerado.

Quando Hamã viu que Mardoqueu não se curvava nem se prostrava diante dele como era o costume da época, ficou muito irado. Contudo, sabendo quem era o povo de Mardoqueu, achou que não bastava matá-lo. Em vez disso, Hamã procurou uma forma de exterminar todos os judeus, o povo de Mardoqueu, em todo o império de Xerxes.

No primeiro mês do décimo segundo ano do reinado do rei Xerxes, no mês de nisã, lançaram o pur (de purim), isto é a sorte, na presença de Hamã para escolher um dia e um mês para executar o plano, e foi sorteado o décimo segundo mês, o mês de adar, mais precisamente, 7 de março.

Então Hamã disse ao rei Xerxes: "Existe certo povo disperso e espalhado entre os povos de todas as províncias de teu império, cujos costumes são diferentes dos de todos os outros povos e que não obedecem às leis do rei; não convém ao rei tolerá-los.

Se for do agrado do rei, que se decrete a destruição deles; e colocarei trezentas e cinquenta toneladas de prata na tesouraria real à disposição para que se execute esse trabalho".

Então o rei tirou seu anel-selo do dedo ou anel de selar, deu-o a Hamã, o inimigo dos judeus, filho de Hamedata, descendente de Agague, e lhe disse: "Fique com a prata e faça com o povo o que você achar melhor".

Assim, no décimo terceiro dia do primeiro mês os secretários do rei foram convocados. Hamã ordenou que escrevessem cartas na língua e na escrita de cada povo aos sátrapas do rei, aos governadores das várias províncias e aos chefes de cada povo. Tudo foi escrito em nome do rei Xerxes e selado com o seu anel real.

As cartas foram enviadas por mensageiros a todas as províncias do império com a ordem de exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças, num único dia, o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, o mês de Adar, e de saquear os seus bens.

Uma cópia do decreto deveria ser publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que estivessem prontos para aquele dia. Por ordem do rei, os mensageiros saíram às pressas, e o decreto foi publicado na cidadela de Susã. O rei e Hamã assentaram-se para beber, mas a cidade de Susã estava confusa.

Quando Mardoqueu (ou Mordecai) soube de tudo o que tinha acontecido, rasgou as vestes, vestiu-se de pano de saco e cinza, e saiu pela cidade, chorando amargamente em alta voz. Foi até a porta do palácio real, mas não entrou, porque ninguém vestido de pano de saco tinha permissão de entrar. Em cada província onde chegou o decreto com a ordem do rei, houve grande pranto entre os judeus, com jejum, choro e lamento. Muitos se deitavam em pano de saco e em cinza.

Quando as criadas de Ester e os oficiais responsáveis pelo harém lhe contaram sobre Mardoqueu, ela ficou muito aflita e mandou-lhe roupas para que ele as vestisse e tirasse o pano de saco; mas ele não quis aceitá-las. Então Ester convocou Hatá, um dos oficiais do rei, nomeado para ajudá-la, e deu-lhe ordens para descobrir o que estava perturbando Mardoqueu e porque ele estava agindo assim. Hatá foi a Mardoqueu na praça da cidade, em frente à porta do palácio real.

Mardoqueu contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido e quanta prata Hamã tinha prometido depositar na tesouraria real para a destruição dos judeus. Deu-lhe também uma cópia do decreto que falava do extermínio, que tinha sido anunciado em Susã, para que ele o mostrasse a Ester e insistisse com ela para que fosse à presença do rei implorar misericórdia e interceder em favor do seu povo. Hatá retornou e relatou a Ester tudo o que Mardoqueu tinha dito.

Então ela o instruiu que dissesse o seguinte a Mardoqueu: "Todos os oficiais do rei e o povo das províncias do império sabem que existe somente uma lei para qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei no pátio interno sem por ele ser chamado: será morto, a não ser que o rei estenda o cetro de ouro para a pessoa e lhe poupe a vida. E eu não sou chamada à presença do rei há mais de trinta dias".

Quando Mardoqueu recebeu a resposta de Ester, mandou dizer-lhe: "Não pense que pelo fato de estar no palácio do rei, de todos os judeus só você escapará, pois, se você ficar calada nesta hora, socorro e livramento surgirão de outra parte para os judeus, mas você e a família de seu pai morrerão. Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha”?

Então, Ester mandou esta resposta a Mardoqueu: "Vá reunir todos os judeus que estão em Susã, e jejuem em meu favor. Não comam nem bebam durante três dias e três noites. Eu e minhas criadas jejuaremos como vocês. Depois disso irei ao rei, ainda que seja contra a lei”.


A posição da Rainha Ester diante da possibilidade iminente de ser morta.

Disse ela: “Se eu tiver que morrer, morrerei".

Mardoqueu retirou-se e cumpriu todas as instruções de Ester para livrar os Judeus de uma iminente destruição.

As providências de Deus em favor do seu povo. O rei manda executar o traidor Hamã.

Então o rei e Hamã foram ao banquete com a rainha Ester, e, enquanto estavam bebendo vinho no segundo dia, o rei perguntou de novo: "Rainha Ester, qual é o seu pedido? Você será atendida. Qual o seu desejo? Mesmo que seja até a metade do reino, isso lhe será concedido".

Então a rainha Ester respondeu: "Se posso contar com o favor do rei, e se isto lhe agrada, poupe a minha vida e a vida do meu povo; este é o meu pedido e o meu desejo. Pois eu e meu povo fomos vendidos para destruição, morte e aniquilação. Se apenas tivéssemos sido vendidos como escravos e escravas, eu teria ficado em silêncio, porque nenhuma aflição como essa justificaria perturbar o rei".


A rainha Ester dá a conhecer ao rei quem era o traidor.

O rei Assuero (Xerxes) perguntou à rainha Ester: Quem se atreveu a uma coisa dessas? Onde está ele?

Respondeu Ester: "O adversário e inimigo é Hamã, esse perverso". Diante disso, Hamã ficou apavorado na presença do rei e da rainha. Furioso, o rei levantou-se, deixou o vinho, saiu dali e foi para o jardim do palácio.

E percebendo Hamã que o rei já tinha decidido condená-lo, ficou ali para implorar por sua vida à rainha Ester. E voltando o rei do jardim do palácio ao salão do banquete, viu Hamã caído sobre o assento onde Ester estava reclinada.

E então exclamou: "Chegaria ele ao cúmulo de violentar a rainha na minha presença e em minha própria casa? "Mal o rei terminou de dizer isso, alguns oficiais cobriram o rosto de Hamã.

E um deles, chamado Harbona, que estava a serviço do rei, disse: "Há uma forca de mais de vinte metros de altura junto à casa de Hamã, que ele fez para Mardoqueu, que intercedeu pela vida do rei".


A sentença do rei Assuero contra o traidor Hamã.

Então o rei ordenou: "Enforquem-no nela". Assim Hamã morreu na forca que tinha preparado para Mardoqueu; e a ira do rei se acalmou.

Ester 7:9-12 registra os momentos finais da derrota de Hamã e da vitória de Ester, Mordecai e do povo Judeu. A mão de Deus e o poder de Deus entraram em ação para salvar o povo Judeu das garras do destruidor.

"Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o (Hamã) nela. Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou”.

É óbvio que os papéis de Mardoqueu e Hamã eram reversos. Hamã, o segundo homem no comando e o homem que planejou destruir toda a nação judaica e enforcar Mardoqueu, terminou enforcado na forca que ele mesmo tinha preparado para Mardoqueu (ou Mordecai). Mais ainda, como está no último versículo do livro de Ester, (Ester 10:1-3) nos diz, Mardoqueu, o homem que confiou em Deus, foi feito o segundo no comando, tomando o lugar de Hamã. Finalmente, como o décimo terceiro dia do décimo segundo mês foi definido como a total destruição dos judeus, o rei não apenas cancelou essa ordem mas também inverteu a situação.

Foi feito um novo decreto para livrar o povo Hebreu da morte decretada por Hamã em nome do rei.

As novas ordens ou novos decretos que o novo ministro Mardoqueu enviou para o povo Judeu em nome do rei e da Rainha Ester: Ester 8:11-12.

"Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, de suas famílias, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens. Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar”.

Foi realmente uma grande libertação de Deus que tivemos! Mardoqueu o homem que confiou em Deus, começou lamentando e sob a ameaça de ser enforcado por Hamã, mas terminou glorificado por seus inimigos, e assumindo a posição do segundo no comando. De maneira similar, os judeus começaram “chorando e lamentando” e terminaram festejando (Ester 8:17) e seus inimigos destruídos. (Ester 9:1).

Ao contrário, Hamã o que confiou em seu próprio poder, começou como segundo no comando, alegre e preparando o enforcamento de Mardoqueu, mas terminou lamentando e por consequência enforcado na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu.

Terminando este breve relato do livro de Ester, poderíamos dizer que esta lição é a mesma lição que é oferecida em muitas outras partes da Palavra de Deus, isto é, a Palavra de Deus é verdadeira Palavra, uma Palavra que não pode ser quebrada apesar das forças contrárias exercidas pelo poder humano e maligno. De fato, aqueles que, como Mardoqueu, confiam nEle, “não serão confundidos”, (Isaías, 49:23) mas eles serão como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar seus frutos". (Jeremias 17:8).

Para concluir vejamos o que nos diz o Salmista com relação aos que confiam no Senhor como fez a Rainha Ester: Salmo 37:3-7,9,11.

"Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará. E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu juízo como o meio-dia. Descansa no Senhor, e espera nele, porque aqueles que esperam no Senhor herdarão a terra, os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz".

Que Deus possa abençoar nossa nação e que Ele possa usar homens e mulheres tementes a Ele para libertar o povo brasileiro das tramas diabólicas que sempre tentam se impor para destruir nosso país e querem a qualquer custo destruir principalmente aqueles que são tementes a Deus. Deus dará o escape; Deus dará livramento; Deus dará a vitória para o Seu povo como no tempo da rainha Ester.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza. 

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.