DEPOIS
DE MARTINHO LUTERO
A
grande transformação do Cristianismo depois de Martinho Lutero.
Quem
foi Martinho Lutero?
Martinus
Luter ou Martin Luther (1483 -1546), nasceu em Eisleben, na Alemanha, e foi
considerado o principal líder da Reforma Protestante. Ele teve uma infância
coberta de mitos religiosos, com histórias de demônios e bruxas.
Na
adolescência, ao 16 anos, ingressou na Universidade de Erfurt para estudar
Artes, Leis, Línguas e Filosofia. A pedido do seu pai, com 18 anos Lutero ingressou
no curso de Direito, contudo em 1505 decidiu entrou no Mosteiro Agostiniano de
Erfurt e seguiu a vida religiosa.
Em
1509, Martinho graduou-se em bacharel em Estudos Bíblicos e em 1512 obteve o
título de doutor em Teologia, mesmo ano que foi eleito cônego do convento de
Wittenberg. Os anos seguintes foram dedicados ao ensino religioso e
amadurecimento da sua doutrina de “justificação pela fé”.
Lutero
mostrava-se contrário à venda de indulgências e nos anos de 1516 e 1517
proferiu três sermões em oposição a tais práticas. Em um dos discursos disse:
"É
audacioso assegurar que o Papa possa livrar almas do purgatório. Se ele pode
fazer isso, então ele é cruel em não livrá-las todas”.
A
Reforma Protestante e suas consequências.
O
estopim da Reforma Protestante aconteceu em 1517, quando Martinho Lutero se
deparou com o dominicano Tetzel que vendia indulgências em Wittnberg. Em
resposta, no dia 31 de outubro, escreveu 95 teses que criticavam a Igreja
Católica e o Papa da época, fixando-os na porta da Catedral de Wittenberg.
Em
1520, Martinho Lutero recebeu uma “Bula Papal”, que ordenava que se retratasse
ou seria excomungado. Em resposta, ele, juntamente com estudantes e professores
da Universidade de Wittenberg, queimaram a Bula em praça pública.
Será
que o mundo Cristão precisa de uma nova reforma?
A
nova reforma é uma necessidade da
igreja nestes tempos de modernidade. A
igreja conservadora e remanescente dos tempos de Martinho Lutero, clama hoje:
Maranata, ora vem Senhor Jesus. Chega de indulgências modernas. Chega de
comércio da fé. Chega de igrejas e líderes que são vendedores de salvação e de
milagres. Chega de cultura e teologia do cessacionismo, chega de mercadores de
milagres falsos, chega de falsos profetas, chega de libertinagem em nome da
liberdade, chega de falsidade ideológica em nome de uma religião que mais se
parece com clubes de diversão e de jogos de azar, chega de falta de regras no
evangelho. O evangelho tem regras bem definidas para o comportamento do ser humano
e seu relacionamento com a sociedade.
Os
estudiosos das profecias não apresentam um consenso quanto a todos os detalhes
dos acontecimentos futuros. Mas o resumo a seguir representa adequadamente a
sequência de acontecimentos visualizada por muitos desses estudiosos:
1. O
arrebatamento da Igreja. (1 Co 15:51-58; 1 Ts 4:13-18). Pode ocorrer a qualquer
momento;
2. O
líder das dez nações Européias faz um acordo de sete anos com Israel (Dn 9:26, 27);
3.
Depois de três anos e meio, rompe o acordo. (Dn 9:27);
4.
Muda-se para Jerusalém e coloca sua imagem no templo. (2 Ts 2:3, 4; Ap 13);
5. O
Anticristo começa a controlar o mundo e exige a adoração e obediência de todos.
Nesse período de 7 (sete) anos Deus envia uma grande tribulação sobre a Terra.
(Mt 24:21); Depois do arrebatamento da igreja haverá um tempo de aparente paz
de três anos e meio mas os últimos três anos e meio serão terríveis para o povo
de Israel principalmente, porque o Anticristo vai se declarar que ele é Deus,
se assentará no seu trono, que ele mesmo estabelecerá, no templo em Jerusalém e
exigirá que Israel o adore como Deus.
6.
As nações ajuntam-se no Armagedom para lutar contra o anticristo e Israel, mas
vêem o sinal da vinda de Cristo e se unem para lutar contra ele. (Zc 12; Ap
13:13, 14; 19:11);
7.
Jesus volta à Terra, derrota seus inimigos, é recebido pelos judeus e
estabelece seu reino milenial na Terra. (Ap 19:11; Zc 12:7-13:1). Reina sobre a
Terra por mil anos. (Ap 20:1-5).
As
profecias não têm por objetivo entreter os curiosos, mas encorajar os
consagrados.
Jesus
dentro deste assunto, apresenta três admoestações práticas, usando três
ilustrações: a figueira, Noé e o ladrão que vem no meio da noite.
Mateus
24:36 deixa claro que ninguém sabe o dia nem a hora da vinda do Senhor.
No
entanto, podemos estar atentos para seus movimentos, a fim de não sermos pegos
de surpresa. Todo Cristão de verdade tem que ter em mente que suas prioridades na
vida estão umbilicalmente ligados aos termos da seguintes palavras: Maranata. Ora
vem Senhor Jesus!
Dentre
as obrigações religiosas do mundo moderno está a de fazer parte do Ecumenismo,
que tem desviado o propósito principal do Cristianismo conservador e quer
acabar com a igreja verdadeira. Nestes tempos de modernidade temos visto
grandes desvios dos propósitos do Cristianismo pelos líderes das igrejas.
Aqui
nasce a preocupação de que, isoladas umas das outras, nossas igrejas possam
entrar na corrente geral, influenciadas por agentes deste grande mal que é
o Ecumenismo. Ele não é uma novidade, mas vem sendo introduzido lentamente
e suas estratégias adaptadas às novas situações encontradas através dos anos.
Isto pode fazer com que não o reconheçamos. É como um menino, que cresceu longe
de nós, e por isso não o reconhecemos ao vê-lo tempos depois, por sua aparência
mudada.
O significado do termo “Ecumênico” ou “ Ecumenismo” é curioso e importante para que saibamos com o quê estamos lidando. Segundo os dicionários “ecumênico” é “mundial, geral ou universal”, tendo sua raiz etimológica no grego oikoumene, termo este que é traduzido na Bíblia (ARC) por “mundo”, expressando todo o “universo de pessoas conhecido” ou o “conjunto de todas as coisas existentes”. (veja Mt. 24.14; Lc. 4.5 e At. 17.31).
A
origem do Ecumenismo no meio das igrejas evangélicas e outras religiões pelo
mundo afora.
Sem
dúvida, espiritualmente falando, a origem e a promoção
do ecumenismo reside em Satanás, o “pai da mentira”, pois o ecumenismo
depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e
difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus
interesses com relação a esse assunto?
Para
chegarmos à resposta a isto, precisamos antes desmitificar a ideia de que
existe mais de um tipo de ecumenismo, ou o lado “bom” e o lado “ruim”. Ele
é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este nome e é difícil
datar seu nascimento. No entanto, fica claro, historicamente, que desde a
Grande Reforma Protestante de 1517, não faltaram episódios que demonstrassem
interesses em uma aproximação entre o catolicismo e seus dissidentes diretos
(anglicanismo, luteranismo e ortodoxos).
Entre
os evangélicos, em 1846 surgiu em Londres um movimento chamado Aliança
Evangélica. Já em 1908 várias igrejas protestantes tentaram uma aproximação em
torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão de posições
doutrinarias. Organizaram, então, o Conselho Federal das Igrejas de Cristo
na América. Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial, esta
organização uniu-se a igrejas protestantes europeias, fundando assim, em agosto
de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através das
igrejas.
Após
a primeira Guerra mundial, em 1919, esta organização interdenominacional voltou a se
reunir e mudou seu nome para Confederação Mundial Cristã de Vida e Ação.
Já em 1937, quando voltaram a se reunir em Oxford, na Inglaterra, participavam
dela a igreja anglicana e ortodoxa (católicos dissidentes). Um outro movimento
surgido em 1910 na Escócia, chamado Fé e Constituição, que visava
unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação, e em 1948 deram
origem ao Concílio Mundial de Igrejas com sede em Amsterdã na
Holanda.
Antes
mesmo que se reunissem em sua III Assembleia em Nova Délhi na Índia (1961), ao
observar a facilidade e rapidez com que se uniram igrejas em um ideal
unicionista, o Vaticano adotou a ideia, e em junho de 1959 o papa João XXIII
(1958–1963) na sua encíclica “Ad Petri Cathedram”, lançou as bases do movimento
ecumênico, convidando todos os “irmãos separados” a unirem-se à “Igreja Mãe”.
Durante seu reinado, o papa Paulo VI (1963-1978) visou amplamente este ideal,
fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu decreto
“Unitatis Redintegratio“, cujo 1º capítulo intitula-se: “Os princípios
Católicos do Ecumenismo”.
Assim,
a partir da década de 1960, vimos o monstro ganhar nome. E o seu nome
é ecumenismo (que como o termo católico, vindo do latim, quer
dizer universal). Desde então, quem tomou as rédeas do movimento foi o
Vaticano, o seu maior interessado, como “mãe de todas as prostituições”,
contando ainda com a colaboração de muitas organizações, como o Concílio
Mundial de igrejas e as Sociedades Bíblicas.
A
razão de ser do Ecumenismo.
Uma
igreja acostumada a prevalecer não pela razão, mas pela imposição de uma
religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons
olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições
como a “Santa Inquisição” na Idade Média (ou a “idade das trevas” como melhor
lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era cristão;
quem não era cristão deveria ser morto; e ainda, quem os matasse, receberia
recompensa em indulgências (perdão de pecados).
Após
os horrores da II Guerra Mundial, era preciso uma outra reforma, não pela
força, para conter a constante e grande perda de adeptos. Eram anos de forte
impulso missionário por parte das igrejas evangélicas, e o próprio movimento
Anabatista (ou Batista) retomava grande força após terem sido expulsos da
Europa catolicizada, e revigorados na América do Norte, de onde partiam muitas
missões.
O
movimento unicionista tornou-se o melhor meio de enfraquecer e
derrubar o inimigo ou trazer de volta para si os católicos, que por motivos não
dogmáticos haviam se separado. Não se pode dizer que o movimento foi um sucesso
completo, pois trouxe apenas parte dos resultados ambicionados. O
enfraquecimento de algumas outras denominações tradicionais é um fato
inquestionável, e a desaceleração da perda de adeptos também ocorreu.
O
papa João Paulo II propiciou uma sequência ao Concílio Vaticano II com um
excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de
Deus ao Vaticano II. Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele
permitiu uma abertura à liberdade de ação para o clero, de forma que a
“multifacetada igreja una” possa atuar da maneira que mais se aproxima do povo,
com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, os
Católicos Carismáticos, os Tradicionais, os Conservadores e, pasmem senhores,
os evangélicos “pentecostais”.
Com isto, consegue-se manter o católico tradicional, o católico que entende que a igreja precisa atuar mais nas áreas sociais e na política, e os que querem uma modernização da missa, chegando mais perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado o povo católico tradicionais e carismáticos, bem como os evangélicos conservadores e até os pentecostais e os neopentecostais.
Quais
foram os métodos utilizados para atrair quase todas as religiões para esse fim.
Nos
anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Aníbal Pereira
Reis converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja
romana em 1965, e em exame criterioso e imparcial, sem influências externas,
pessoalmente encontrou na Igreja Batista aquela que defendia e praticava os
ensinamentos neotestamentários, e nela pediu batismo e serviu até o fim de seus
dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser
“treinado” sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver
mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as
diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Aníbal desnudou estas
coisas em alguns de seus livros: O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas; e o
Papa Escravizará os Cristãos? Vamos resumi-los como segue:
Antigamente
o Vaticano muito investia em escolas, por serem elas formadoras de pensamentos
e opiniões, podendo assim, influenciar fortemente a sociedade na base da
formação de jovens. No entanto, a tendência mundial (e no Brasil não foi
diferente) do Estado assumir o ensino, e ainda a consolidação dos meios de
comunicação de massa (jornal, rádio e TV, e ultimamente e com maior frequência
as redes sociais via internet) fizeram com que se investisse em emissoras de
rádio e TV, e também em jornais e revistas, para ter acesso direto à sociedade
e poder vender seu peixe.
A
atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente
uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos
padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a
simpatia do povo e do pastor. Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça
de muitos. Afinal, o “seu padre” agora é “amigo” do pastor?!
Os
clérigos foram também orientados a cativar especialmente os pastores, pessoas
geralmente simples, prestigiando-os na sociedade, se possível, até com cargos
em entidades sociais, para o que os padres poderiam indicá-los. Isto surtiria
grandes efeitos, especialmente nas pequenas cidades do interior.
Com
um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente buscar ocasiões para
trabalhos em conjunto na sociedade e, principalmente, com ajuntamentos de cunho
religioso, o que configurou os cultos ecumênicos. Um detalhe que constava
nas orientações e no treinamento é que, embora devesse dar-se a palavra a cada
um dos líderes religiosos presentes, o representante católico se colocasse de forma
a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da “igreja
mãe”.
A
pregação da ideia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo
Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por
divergências a respeito de pontos de menos importância, deveria levar
a intimidar aqueles que antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado,
fora de moda, resistir a um unicionismo (o outro nome do ecumenismo). Criou-se
a ideia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar,
mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de
discórdia. “Tudo pelo amor", que mentira.
A
tática ecumenista sabia que nem todos aceitariam facilmente e abertamente este
ajuntamento. Mas existem bons disfarces e meio-termos que poderiam satisfazer,
quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o batista não
aceitasse uma atividade conjunta com o católico, talvez o presbiteriano o
fizesse (já que “são muito parecidos”). Como o presbiteriano se mostrasse mais
aberto ao diálogo ecumênico, com o tempo, por meio deste intermediário menos
radical, alcançar-se-ia o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são
uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.
Os
tipos de práticas Ecumênicas para enganar os incautos e gananciosos religiosos.
Basicamente
encontramos dois tipos de prática:
Ampla,
geral e irrestrita para todos os que aceitarem estas condições.
Interdenominacional,
que às vezes é restrita somente a um grupo como “tradicionais”,
“fundamentalistas”, “pentecostais” e ou carismáticos”.
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre os evangélicos em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma “generalização” ou “universalização”, o que vem a ser, na sua base, o ecumenismo. Muitos pensam que, quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força “contra” o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinárias, e embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no “barulho”, mostram também fraqueza em conteúdo. Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre si, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro ou os outros?
Os seminários, acampamentos, passeatas, congressos e cultos interdenominacionais, assim como os shows e consertos e os barzinhos e boates “Gospel” (evangélicos) grandemente contribuem para tais coisas.
Não se iluda: “interdenominacional” também quer dizer e é “Ecumenismo “.
Os
perigos do Ecumenismo.
Ele
é perigoso porque não é bíblico nem cristão. É afronta a Deus, Sua Palavra, Seu
Filho e Sua Igreja e ao Espírito Santo também. Por isso não devemos entrar na
onda e termos medo ou vergonha de sermos considerados sectaristas, ou
separatistas, ou fundamentalistas.
O ecumenismo não é bíblico, pois não podemos concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É hipocrisia não dar importância às diferenças doutrinarias, ou dizer “ele crê errado, mas isso não tem importância. Está bem para mim desse jeito”, se sabemos que Deus não pensa assim. Se Ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer maneira (espírita, budista, macumbeiro, feiticeiro, católico, evangélico) e desta forma Cristo teria morrido em vão.
Se
de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia?
O
Ecumenismo não é cristão, pois seu promotor não é cristão e seus
parceiros também não o são. Ser Cristão é crer que “Só Jesus Cristo
salva". Ele é o único Deus, Salvador, Senhor e criador de tudo e de todos.
O Todo-Poderoso (Is. 43.11; At. 4.12; Rm. 3.24; Gl. 1.6-10; I Jo. 5.10-13 e
20).
Se o
promotor do ecumenismo e seus parceiros creem na salvação por Jesus, mas com a
necessidade de complementar com boas obras, complementados por sacramentos, auxílio
de santos, então eles não creem em Cristo como único, suficiente e exclusivo Salvador;
portanto não são Cristãos, são enganadores, são profanadores. Como partilhar um
culto a Deus com um povo que nem confia nEle? O Ecumenismo não é Cristão!
O
Ecumenismo é afronta a Deus, porque prega o ajuntamento igual de
todas as pessoas e religiões diante de Deus, indistintamente de suas crenças e
práticas.
Já
que todos nós bem sabemos que dentro do chamado cristianismo há todo
o tipo de crença, e “cristãos” que nada sabem e nada fazem do que Cristo
ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Deus, que quer e tem
“um povo seu especial, zeloso de boas obras”. (Tt. 2.14) e “uma geração eleita,
nação santa, um povo adquirido, comprado pelo sangue de Jesus para
anunciar as Suas Virtudes”. (1 Pe. 2.9). O Ecumenismo afronta a Deus
porque Deus não quer todo mundo de qualquer jeito, Ele quer o Seu
povo comprado por Ele com seu próprio sangue, em santificação e (At.
20.28) separado para Ele.
O
Ecumenismo é afronta à Palavra de Deus, porque, se doutrina não é
importante, a Bíblia, que é a Palavra de Deus, cai em descrédito. Se doutrina
não é importante, logo a Bíblia não é importante. Nossos irmãos no passado não
pensavam assim. Os apóstolos, e muitos depois deles, foram presos, torturados e
mortos porque insistiam em pregar a verdade, não parcialmente, mas total.
Se tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que chamamos Bíblia. Não se
trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância que geram e
justificam uma separação. (2 Co. 10.5;
Jd. 3). Não é uma guerra ou um conflito entre pessoas e igrejas que pregamos,
mas a separação entre o falso e o verdadeiro, o que vem
de Deus e o que vem do homem ou pior: o que vem do diabo. Aliás,
o apóstolo Pedro já disse: “Mais importa obedecer a Deus do que aos
homens”. (At. 5.29). O jeito de obedecer a Deus é guardar o que ele diz em
sua palavra, e atender aos apelos ecumenistas é deixar isto de lado, portanto é
obedecer aos homens. O Ecumenismo é afronta à Bíblia.
O
Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus, porque Ele perde a sua posição
de Cabeça, de chefe, de dono, de governante e mandatário da Igreja (Ef. 5.23; Cl. 1.18).
O Vaticano
diz que a mãe de todas as igrejas e religiões cristãs é a Católica Romana, e
que o seu cabeça, como chefe e detentor da prerrogativa da infalibilidade, é o
Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos ensinaram, e como tem
mudado.
O
Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus, também porque o depõe de sua posição
de única fonte de salvação. Se uma igreja que crê e prega que só a fé em
Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e prega que algo mais é
necessário para completar, assegurar ou garantir a salvação, como poderão
conciliar as duas posições? Só há duas alternativas: ou a Segunda reconhece a
Cristo como o bastante pela Sua Graça (Jo 5.24 e 14.6; Ef. 2.8-9; Rm. 3.23-24; 1
Tm. 2.5-6) ou a primeira deixa esta verdade fundamental do evangelho de lado. O
que você acha que vai acontecer neste caso? O Ecumenismo é uma afronta total ao
Senhor Jesus.
O
Ecumenismo é uma afronta à Igreja de Jesus Cristo, porque ela perde a
sua identidade de anunciadora do Evangelho de Arrependimento e Fé, missão
esta que Jesus destinou a ela na grande comissão, (Mt. 28.18-20), e
de defensora da verdade como “coluna e firmeza” dela (1 Tm. 3.15).
Jesus comprou e resgatou a Sua igreja do pecado com seu sangue, mas será que
Ele comprou todas? Há igrejas geradas por homens rebeldes e insatisfeitos, que
se desviaram da verdade, ou que protestaram contra sabe-se lá o
que. A Igreja de Jesus Cristo pode ser reconhecida porque tem a “Sua Cara” como
dizemos. Não é “protestante” e nem precisou se “renovar”, porque é a mesma com
a mesma doutrina desde que Ele a gerou quando chamou seus primeiros discípulos
e começou seu ministério na terra.
O
Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo, porque embora tanto se
fale nEle neste meio, seu papel é inconcebível no meio do ecumenismo. Basta
olharmos rapidamente para o discurso de Jesus aos seus discípulos, feito para
explicar-lhes sobre a vinda do Espírito Santo e o que Ele faria na Igreja e no
mundo. Este discurso encontra-se em João capítulos 16 e 17. Vamos ver algumas
coisas:
O
Espírito convence do pecado (v.8). Num encontro ecumênico, como o pecado
pode ser combatido se o que é pecado para uns não é para outros? Uns têm seu
santo de devoção, mas outros veem nisto a idolatria; uns praticam a poligamia,
mas outros veem nisto adultério; uns creem que é pecado a mulher se vestir
vulgarmente, mas outros nada veem nisto. O que ocorre então nos encontros
ecumênicos é que o pecado não é atacado, pelo contrário, muitas vezes é incentivado
e ignorado. Portanto, o Espírito Santo não vai convencer ninguém ali. O
servo de Deus prega e o Espírito convence o pecador.
O
Espírito guia em toda verdade (v.13). Num aglomerado de igrejas com
doutrinas diferentes, onde cada um tem a sua verdade, é ilusão pensar que
através de debates e convivência todos vão chegar à verdade divina. Na verdade,
nos encontros ecumênicos já não se tenta fazer isto, pois isto os afastaria.
Então fica cada um na sua própria mentira e tudo bem.
O
Espírito não está lá, pois Ele está onde possa estar guiando os servos de Deus
em toda verdade e não somente em algumas verdades.
Ainda
no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando Jesus prometeu a vinda do Seu
Espírito Consolador, ele diz que o que O
ama guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito
os ensinaria, faria entender e faria lembrar de tudo o
que Ele ensinou. (v. 21-26).
Mesmo
que alguém queira restringir esta obra do Espirito Santo como dirigida somente
aos apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta
finalidade, caso não fosse importante que a Igreja de Jesus Cristo
guardasse tudo o que Ele ensinou.
Obviamente, no Ecumenismo não se pode falar de tudo que Jesus ensinou, pois isto causaria facção entre as partes. Os ecumenistas não se lembram, se é que algum dia aprenderam, o que o Senhor ensinou. Portanto, o Espírito não esta no meio deles, e se alguém que está lá tem o Espírito, logo entenderá que não é possível continuar com aquela farsa, e sairá de lá para servir fielmente ao Senhor. O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo.
O sincretismo
religioso em discussão.
Em
se tratando do panorama nacional, pode-se dizer que desde cedo, ao passo em que
se construía uma sociedade genuinamente brasileira, um povo resultante de uma
série de misturas étnicas, culturais e religiosas, a fé cristã (especificamente
a católico romana) teve de duelar com crenças de diversas culturas, sendo que a
principal delas e de maior evidência no Brasil é a cultura Judaico Cristã.
Conquanto
a cristianização do Brasil tenha sido inicialmente agressiva, solapando a
cultura e as crenças dos índios, e logo depois dos negros trazidos para
trabalharem como escravos, não se pode falar em vencedor neste duelo. Basta
olhar para o cenário religioso brasileiro para perceber a existência de dois
tipos de catolicismo. O catolicismo clerical, teologicamente elaborado e
dogmatizado, e o catolicismo popular, eivado de superstições e elementos
originários dos cultos afroameríndios.
Sem
dúvida, houve uma absorção dos elementos das crenças indígenas e africanas,
fundindo-se com o catolicismo português, que já veio com sua parcela de
sincretismo.
Para
verificar tal afirmação, vale a pena dar atenção às celebrações religiosas dos
povos do norte e nordeste, não que nas outras regiões também não ocorra o
sincretismo, contudo nos Estados que compõem essas regiões nota-se mais
fortemente a mistura religiosa gerada.
Na
Umbanda, Cristo é Oxalá; Satanás é Exu; o santo católico São Jorge é Ogum;
Iemanjá é “nossa senhora dos católicos, etc”. Todos compartilham o mesmo altar
com uma série de divindades. Ao olhar fervoroso desses fieis, não há nenhuma
incompatibilidade entre tais personagens.
Do
lado evangélico, o seguimento que mais se abriu ao sincretismo foi o movimento
neopentecostal. Propagando-se entre as camadas mais pobres da população, assim
como o Catolicismo, absorveu certos elementos das religiões anteriormente
seguidas pelos seus adeptos convertidos.
Manteve
forte ênfase em operações miraculosas e crença na intervenção sobrenatural de
Deus na vida dos fiéis. Por meio também dos próprios membros da comunidade de
fé em buscar por revestimentos sobrenaturais, adoração e louvor com gestos
extravagantes e incrível liberdade para gritar, pular e saltar nas reuniões da
igreja, etc. Certamente, representa a manifestação mais latina do cristianismo,
também chamado de Protestantismo Emocional.
Neste
processo de sincretismo, um novo fenômeno tem ocorrido, e especialmente no seio
evangélico. Se outrora havia a absorção de elementos de outras religiões, agora
nota-se claramente uma retenção destes. O primeiro significava uma capitulação,
uma rendição à força da cultura religiosa que o converso cultivara
anteriormente; já a segunda refere-se a uma postura intencional visando
angariar o maior número de fiéis atraindo-os por meio de códigos e símbolos já
assimilados por estes em suas crenças precedentes.
O
seguimento evangélico que hoje mais cresce no Brasil é chamado de neopentecostalismo,
seguimento que, procurando adequar-se ao mundo globalizado e plural, até onde
se pode perceber, tem decidido investir em uma gama de ingredientes encontrados
nas esferas mais populares da espiritualidade latino-americana.
Amuletos,
objetos sagrados, flores, água benzida, orada ou ungida, na terminologia
neopentecostal, a concepção dualista do bem e do mal, e a elaboração de uma
teologia superficial sem muitas implicações no âmbito social, mas que na
dimensão individual funda-se na relação de troca com o divino. De forma que,
contribuindo financeiramente com a Igreja, a bênção será concedida.
Comparecendo sete sextas-feiras em determinadas campanhas, o sonho será
realizado.
Tal
direcionamento é tão notório que nem mesmo carece de exemplos. Uma olhada nos
programas neopentecostais na mídia televisiva basta para se ter uma noção de
como tem-se desenvolvido essa nova manifestação religiosa.
É
curioso que os estudiosos ainda o considerem como sendo parte do cristianismo.
Embora possam, de fato, ainda ser chamados de evangélicos, tem-se tornado
incabível creditar a eles qualquer ligação essencial com o cristianismo
verdadeiro, uma vez que as suas ênfases teológicas colidem em tudo aquilo
defendido pelos reformadores.
As
novas liturgias, em tons de encenações profundamente simbólicas e a
mistificação de palavras, gestos e objetos, destoam por completo do caráter das
igrejas que realmente pregam a verdade. Em outras palavras, a igreja primitiva
posicionou-se radicalmente em relação a qualquer prática que supostamente
oferecesse ao crente qualquer vantagem diante de Deus ou servisse de moeda de
troca para fins de recebimento de bênçãos.
Com
base na carta de Paulo aos Romanos, na qual o apóstolo declara que “o justo
viverá pela fé”, seus sucessores defenderam que a salvação se dá por meio da
fé, manifestada pela Graça de Deus, procedendo dela mesma todo e qualquer
presente divino.
No
que tange exclusivamente ao fenômeno religioso em questão e seu sincretismo, é
importante ressaltar a visível rota de ruptura que o neopentecostalismo tem realizado
em relação à sua raiz originária. Não fazendo juízo de valor bíblico neste
ensaio, apenas sugiro atenção à direção tomada pelo neopentecostalismo. O
surgimento de novas denominações desta linha, e sua formulação de uma estrutura
teológica e organizacional completamente nova e constantemente mutante,
certamente pode suscitar aos menos informados uma ideia confusa, até mesmo
viciada, do que seja o cristianismo; sem contar, que não havendo um
refortalecimento do cristianismo verdadeiro, corre-se o risco de que todo ele
capitule à força atrativa e poderosa das igrejas neopentecostais.
As
consequências da igreja envolver-se no sincretismo e ecumenismo.
Precisamos
pensar seriamente e medir as consequências, o custo de nos deixarmos ser
envolvidos e engolidos por este estratagema de Satanás. O que acontece quando
uma igreja adere ao movimento ecumenista e ao sincretismo?
Somos
colocados em igualdade com os demais, fazendo parecer que tudo é a mesma coisa,
quando não é e não deve ser. Somos colocados como “mais uma igreja crente,
evangélica”. Colocados como “cristãos separados da única e verdadeira igreja
mãe: a Católica Apostólica Romana”. Não, não podemos deixar parecer isto, se
sabemos que a Igreja de Cristo é a verdadeira Igreja de Jesus, identificada histórica
e doutrinariamente com a igreja primitiva, sobre a qual as portas do inferno
não prevalecem jamais, a qual prega o verdadeiro Evangelho da graça e tem em
Jesus Cristo o seu único Senhor e Salvador
Perdemos
a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à idéia de que toda essa
gente que se diz cristã já é salva e nós não temos mais a necessidade ou tanta
urgência de evangelizar, porque parece que, afinal, todo mundo é crente. Esta é
a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido esta
batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento. O crente
verdadeiramente precisa ver que a grande maioria dos que se dizem cristãos ao
nosso redor, precisam ainda ouvir o verdadeiro evangelho do arrependimento e fé
na graça de Deus em Jesus Cristo.
Trazemos
indiferença e confusão doutrinária para a Igreja, quando deveríamos promover a
firmeza e zelo dela. Isto porque é em torno da fidelidade à doutrina, os
ensinos de Jesus Cristo que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e
espetáculos em aglomerações para ver os “grandes pastores, grandes pregadores,
grandes cantores” que na verdade não são grandes coisíssima nenhuma, porque
grande é o nosso Deus.
Uma
Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em
que crer, e começa a confundir tudo o que diz a “multidão de vozes” com
que Jesus ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes,
é uma vergonha, é uma falta de amor, é uma coisa terrível, ninguém entende
ninguém. Lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não se esqueça que Babel
ou Babilônia quer dizer confusão.
A
transformação da igreja, para melhor, deve
ser a tarefa primordial da igreja até Jesus voltar. 1 Tessalonicenses 5.1-28.
1. Mas, irmãos, acerca dos tempos e das
estações, não necessitais de que se vos escreva;
2. porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de
noite.
3. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá
repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo
nenhum escaparão.
4. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda
como um ladrão;
5. porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite
nem das trevas.
6. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
7. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam embebedam-se de
noite.
8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e
do amor e tendo por capacete a esperança da salvação.
9. Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação,
por nosso Senhor Jesus Cristo,
10. que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos
juntamente com ele.
11. Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como
também o fazeis.
12. E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que
presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
13. e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz
entre vós.
14. Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de
pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
15. Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto
uns para com os outros como para com todos.
16. Regozijai-vos sempre.
17. Orai sem cessar.
18. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19. Não extingais o Espírito.
20. Não desprezeis as profecias.
21. Examinai tudo. Retende o bem.
22. Abstende-vos de toda aparência do mal.
23. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo.
24. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
25. Irmãos, orai por nós.
26. Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
27. Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos
irmãos.
28. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!
Deus abençoe você e sua
família.
Pr. Waldir Pedro de
Souza
Bacharel em Teologia,
Pastor e Escritor.