segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

A TRISTE HISTÓRIA BÍBLICA DE DOIS IRMÃOS

A TRISTE HISTÓRIA BÍBLICA DE DOIS IRMÃOS.

 

Não deixem que esta triste história venha a acontecer na sua vida e ou na sua família.

O que a Bíblia diz sobre relacionamentos?

Problemas familiares não são novidade. Em um mundo decaído, aqueles que devemos amar mais, nossas famílias, muitas vezes se tornam aqueles com quem mais lutamos. A Bíblia não encobre o pecado, e registra vários problemas familiares, começando com Adão culpando a sua esposa pelo seu pecado, (Gênesis 3:12). A rivalidade entre irmãos surge nas histórias de Caim e Abel, Jacó e Esaú, e José e seus irmãos. O ciúme entre as esposas, uma das consequências negativas da poligamia, é encontrado nas histórias de Ana, e Lia e Raquel. Eli e Samuel lidaram com filhos desobedientes. Jônatas quase foi assassinado por seu pai, Saul. Davi ficou de coração partido pela rebelião de seu filho Absalão. Oseias passou por dificuldades conjugais. Em cada um desses casos, os relacionamentos foram danificados pelo pecado.

A Bíblia tem muito a dizer sobre relacionamentos, inclusive sobre a dinâmica familiar. A primeira instituição que Deus estabeleceu para a interação humana foi uma família e o diabo quer de todas as maneiras destruir as famílias assim como aconteceu com a primeira família criada por Deus. (Gênesis 2:22-24). Ele criou uma esposa para Adão e uniu-os em casamento. Citando esse acontecimento, Jesus disse mais tarde: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6). O plano de Deus era que um homem e uma mulher permanecessem casados até que um deles morresse. Ele deseja abençoar essa união com filhos que devem ser criados “na disciplina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4; ver também Salmos 127:3). Muitos problemas familiares surgem quando nos rebelamos contra o desígnio de Deus - por exemplo, a poligamia, o adultério e o divórcio causam problemas porque se desviam do plano original de Deus.

A Bíblia dá instruções claras sobre como os membros da família devem tratar uns aos outros. O plano de Deus é que os maridos amem suas esposas da mesma maneira que Cristo ama a Sua igreja, (Efésios 5:25, 33). As esposas devem respeitar seus maridos e submeter-se a sua liderança, (Efésios 5:22-24, 33; 1 Pedro 3:1). Os filhos devem obedecer a seus pais, (Efésios 6:1–4; Êxodo 20:12). Quantos problemas familiares seriam resolvidos se maridos, esposas e filhos simplesmente seguissem essas regras básicas?

1 Timóteo 5:8 diz que as famílias devem cuidar de seus membros. Jesus tinha palavras duras àqueles que evitavam suas responsabilidades para com os pais idosos quando alegavam dar todo o seu dinheiro ao templo. (Mateus 15:5–6).

A chave para a harmonia nas famílias não é uma que naturalmente queremos seguir. Efésios 5:21 diz que devemos viver “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. A submissão está em oposição direta ao desejo de nossa carne de governar e fazer o que quer. Defendemos nossos direitos, defendemos nossas causas, defendemos nossas opiniões e afirmamos nossas próprias agendas sempre que possível. O caminho de Deus é crucificar a carne, (Gálatas 5:24; Romanos 6:11) e submeter-se às necessidades e desejos dos outros sempre que pudermos. Jesus é o nosso modelo para esse tipo de submissão à vontade de Deus.

1 Pedro 2:23 diz: “pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente”.

A maioria dos problemas familiares poderia ser diminuída e até evitada se todos seguíssemos as instruções encontradas em Filipenses 2:3-4: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Quando adotamos o espírito de humildade e tratamos os outros como Jesus os trataria, podemos resolver muitos dos nossos problemas de família e de relacionamentos.

Vamos ver ainda e principalmente, a triste história bíblica do primeiro crime do mundo onde o primeiro filho de Adão e Eva chamado Caim, assassinou o seu irmão chamado Abel por um motivo fútil a saber: Abel ofereceu um sacrifício a Deus e Deus o recebeu, Caim também ofereceu um sacrifício a Deus mas Deus não o recebeu e isso causou inveja, ódio e revolta em Caim. Então vejamos a história e o porquê que Deus não recebeu a oferta de Caim.

Abel foi o segundo filho do casal Adão e Eva que acabou sendo morto por seu irmão mais velho, Caim. Na verdade não existem muitas informações na Bíblia sobre quem foi Abel. Além de sua história que é contada no livro de Gênesis, ele também é mencionado brevemente no Novo Testamento no livro de Hebreus.

Há algo interessante sobre o pioneirismo de Abel. Ele foi o primeiro pastor de ovelhas; o primeiro a oferecer sacrifícios de animais nos registros bíblicos, talvez Adão tivesse feito antes dele, mas não está registrado na Bíblia; o primeiro homem declarado justo na Bíblia; e o primeiro mártir da história bíblica.

Sobre o significado do nome Abel, alguns defendem que significa “sopro” ou “vapor”, aplicado talvez por causa de sua curta existência. Outros intérpretes defendem que o nome esteja ligado ao acadiano “aplu” que significa “filho”.

A historicidade do termo “acadiano" é relativo aos que são acadianos ou às coisas que provém do Império Acádio. Os acadianos foram um povo que habitavam a região mesopotâmica no terceiro milênio A.C.

No entanto, devido a dificuldade em saber que tipo de idioma era falado naquele tempo, tudo não passa de conjecturas.

Portanto a Bíblia tem as informações mais precisas e o Pentateuco, que foi escrito por Moisés, é digno de toda a credibilidade.

O sacrifício que Abel ofereceu a Deus, ao seu Senhor.

Abel oferecia a Deus “os primogênitos do rebanho”, ou seja, ele oferecia o melhor que ele tinha e este sacrifício foi mais agradável ao Senhor do que o sacrifício oferecido por seu irmão. O sacrifício de Caim consistia em um composto de grãos e vegetais.

Não está exatamente explicito no texto se sua oferta foi preferida por Deus pelo fato de incluir vida através do sacrifício de animais ou porque ele realizou a sua oferta com um espírito mais sincero. Essa última posição parece ser a mais coerente considerando o alerta de Deus a Caim em Gênesis 4:7 e a referência feita pelo autor de Hebreus sobre esse episódio em Hebreus 11:4. Portanto, parece certo que a forma com que Deus aceitou a oferta de Abel provavelmente esteja diretamente ligada ao seu caráter diferenciado de obediência e de fidelidade a Deus.

Abel com um coração contrito apresentou sua oferta a Deus e esta foi mais aceitável ao Senhor em relação a oferta de seu irmão. Então Caim, muito enfurecido, levou Abel para o campo e o matou. Depois de ter matado Abel, Caim tentou se eximir da responsabilidade de seu ato. Ele até negou saber do paradeiro de seu irmão, mas foi duramente castigado por Deus.

Sobre Abel no Novo Testamento.

O Novo Testamento traz algumas importantes referências sobre Abel. Em tais referências Abel é apresentado como um modelo de mártir que sofreu por sua fé. O próprio Senhor Jesus deu testemunho dele (Mateus 23:35 e Lucas 11:51). O apóstolo João também escreve em 1João 3:12, testificando sobre quão justas foram as obras de Abel.

Conforme já foi citado, no capítulo 11 da Carta aos Hebreus ele aparece na galeria dos Heróis da Fé em Hebreus 11:4. Ainda em Hebreus, o escritor neotestamentário deixou claro que a oferta de Abel era superior à oferta de Caim.

A história infeliz e maldosa do perverso Caim.

Caim foi a primeira pessoa a nascer na história da humanidade no planeta terra. Seus pais, Adão e Eva, foram criados pessoalmente pelo próprio Deus. Pouco se sabe sobre quem foi Caim além do que é revelado nos relatos bíblicos dos primeiros capítulos do livro de Gênesis.

Caim foi o filho mais velho do casal Adão e Eva. Ele era irmão de Abel, Sete e de mais outros irmãos que a Bíblia não menciona seus nomes e nem mesmo diz quantos eram. A história de Caim reflete muito bem os terríveis efeitos da Queda do Homem.

Geralmente é aceito que o nome Caim significa “adquirir”, “obter” ou “possuir”, do hebraico gana. Porém ,no original a sua forma exata é “qayin”, que também pode significar “lança” ou “ferreiro”. A profissão de Caim era lavrador da terra.

Caim foi a primeira pessoa que mostrou o quão perverso o homem poderia ser após a entrada do pecado no mundo.

A Bíblia diz que Caim trouxe uma oferta ao Senhor, oferta esta que era do “fruto da terra”. Seu irmão Abel, que era pastor de ovelhas, ofereceu uma oferta “dos primogênitos das suas ovelhas”. (Gênesis 4:3,4). Ou seja, cada um ofereceu a Deus daquilo que possuía, daquilo que produziu. Aqui está a diferença entre o que cada um ofereceu a Deus em seu sacrifício. Caim ofereceu uma oferta daquilo, porém Abel ofereceu “dos primogênitos das suas ovelhas” ou seja ele escolheu a dedo o melhor que tinha para oferecer a Deus em sacrifício.

Deus atentou para a oferta de Abel, porém para Caim e sua oferta, o Senhor não atentou. Então ele ficou fortemente irado, e foi alertado por Deus de que se O fizesse bem, se ofertasse de coração, com amor, escolhendo o melhor dos seus frutos, o melhor de toda a sua produção, ele seria aceito, mas se não fizesse, o pecado já o ameaçava à porta, Gênesis 4:5,7. Caim não conseguiu dominar sua natureza decaída. Ele convidou seu irmão Abel para ir ao campo, e lá o atacou e o matou.

A Bíblia não esclarece de forma explicita o motivo exato pelo qual a oferta de Caim foi recusada. Todavia, alguns textos bíblicos nos fornecem alguns detalhes importantes sobre esta questão. Os intérpretes tentam explicar essa recusa divina com pelo menos três possibilidades de interpretação.

A primeira sugestão defende que Abel ofereceu o melhor que possuía, ao contrário de Caim. O texto bíblico diz que ele trouxe uma oferta ao Senhor “do fruto da terra”; enquanto Abel, por sua vez, “trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste”. (Gênesis 4:3,4).

A segunda sugestão é a de que Caim trouxe uma oferta onde não houve um derramamento de sangue. Mas todos nós sabemos que Deus olha é o coração e não a ação, Caim não ofereceu sua oferta a Deus de uma maneira a representar sua condição de pecador arrependido adorando a Deus e querendo o perdão dos seus pecados. Por causa disso, supostamente ele teria se passado como um homem justo que não necessitava de qualquer sacrifício pelos seus pecados. Esta hipótese assume a condição de que Deus previamente havia instruído o homem sobre o tipo de oferta que deveria ser apresentada para fazer a expiação pelos pecados. Logo, Caim então teria desobedecido essa instrução divina. Gênesis 4:3 parece indicar que a prática de ofertar sacrifícios a Deus já era habitual para eles. Se Caim não possuía ovelhas, porque ele não providenciou ovelhas para o seu sacrifício à Deus? Porém esta não é a questão, Deus se agrada é da oferta e do sacrifício feito com gratidão a Deus e com espírito contrito pedindo a Deus o perdão e se humilhando debaixo da potente mão de Deus; não foi assim a oferta da viúva pobre de Lucas 21? Aos olhos humanos a oferta dela era de nenhum valor, porém aos olhos de Deus ela ofereceu a melhor oferta, mesmo que fosse a menor, ela ofereceu tudo o que tinha.

A terceira sugestão é a possibilidade defendida sobre a atitude de que Caim estava errado em seu interior, em relação a sua comunhão com Deus. O escritor de Hebreus diz que “foi pela fé” que Abel ofereceu um sacrifício maior que o de Caim, e por ter Caim demonstrada sua ira invejosa, Deus o censurou. (Hebreus 11:4).

Das três sugestões acima, a segunda é a menos provável. A questão é que a palavra “oferta” em Gênesis 4, traduz o hebraico “minhâ”, que significa “tributo”.

Esse termo é utilizado em todo o Pentateuco, que são os cinco livros escritos por Moisés, para se referir ao sacrifício sem derramamento de sangue, como por exemplo, na oferenda de cereal. Assim, o termo hebraico parece sugerir que o derramamento de sangue não era o foco naquele momento, mas sim o devido respeito exigido para se adorar a Deus com aquele sacrifício. Caim quis deixar transparecer que ele era superior a Deus, que Deus seria “obrigado” a aceitar a sua oferta de qualquer maneira porque ele era o primogênito de Adão e Eva.  

Gênesis 4.1-7 nos esclarece sobre esta história.

1.  E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um varão.

2. E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.

3. E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor.

4. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

5. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

6. E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

7. Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.

Estes versículos revelam claramente a inclinação humana de Caim para o pecado. Combinado a isto, está o que é dito pelo escritor do livro de Hebreus, de que a oferta de Abel foi apresentada pela fé, ao contrário da oferta de Caim (Hebreus 11:4).

Além do mais, Gênesis 4:3 realmente parece estabelecer um contraste entre o fato de Abel ter oferecido o melhor que tinha, enquanto Caim ofereceu simplesmente uma oferta “dos frutos da terra” e não o melhor dos frutos da terra. É possível que o autor de Gênesis tenha procurado revelar com essa expressão que a oferenda do irmão de Abel não partia de suas primícias. Caim ofereceu qualquer coisa dos frutos da terra e não o melhor, e não o produzido com a intenção de ser mais bem cuidado porque seria oferecido ao Senhor.

Portanto, considerando todas estas informações, podemos concluir que a oferta de Caim foi rejeitada por causa de sua intensão pecaminosa, ou seja, sua atitude errada. O problema de Caim era a superficialidade com as coisas de Deus. Era a soberba em plena ação.

Em outras palavras, Caim tinha aparência de religioso, mas sua adoração era apenas uma formalidade. Seu coração não era totalmente devotado a Deus, e não havia sinceridade nele. Ao invés de gratidão, ele encarava o culto a Deus como uma obrigação religiosa qualquer.

A vida de Caim após o assassinato de seu irmão Abel.

Após Caim matar Abel, ele fugiu como um homem amaldiçoado e se mudou para a terra de Node. Ali ele teve filhos com sua esposa e edificou uma cidade. Sugestivamente, Node significa “errante”. Entre os descendentes de Caim estavam pessoas que desenvolveram a pecuária, a construção de habitações em tendas e pavilhões, inventores de instrumentos musicais e da arte de forjar metais. A Bíblia também destaca a história de um de seus descendentes, o tirano e malvado Lameque. (Gênesis 4:19-24).

O escritor e historiador Flávio Josefo em sua obra Antiguidades Judaicas, afirma que após Caim ter fugido, ele teria ficado ainda mais perverso. Ele teria usado de violência para se apoderar de bens alheios com o objetivo de enriquecer-se. Ele também reuniu um grupo de homens maus do qual foi o líder. Juntamente com esses homens, Caim teria cometido toda espécie de crimes. Josefo atribui ao próprio Caim a condição de ser o primeiro homem a estabelecer limites para a divisão de propriedades e a inventar os pesos e medidas.

Qual o sinal que Deus colocou em Caim?

Existe muita especulação sobre este tema. Talvez a posição mais conhecida, inclusive seguida por algumas seitas e muito defendida na idade média, é aquela que supõe que o sinal que Deus colocou em Caim seria a mudança na cor de sua pele, dando-lhe pele escura.

Infelizmente este tipo de interpretação foi defendida por muitas pessoas no passado. Inclusive, essa ideia foi utilizada na tentativa de justificar o racismo e o tráfico de escravos. Sem piedade, muitos afirmaram que as pessoas de pele escura eram amaldiçoadas por serem descendentes de Caim. Ledo engano.

Esta interpretação é absurda e antibíblica. A Bíblia não fala nada sobre o tipo de sinal colocado em Caim para identifica-lo. A palavra utilizada no texto em Gênesis é o hebraico “owth”, e significa “sinal”, “símbolo” ou “marca”. Em nenhum texto bíblico onde esta palavra aparece ela é utilizada para se referir à cor da pele de alguém.

O que a Bíblia diz é que simplesmente o sinal foi colocado em Caim. Porém, não há qualquer menção sobre a possibilidade de este sinal ter passado para sua geração. Isso significa que aquele foi um sinal colocando especificamente sobre ele. Além do mais, o texto bíblico do livro de Gênesis deixa bem claro que a marca que Caim recebeu serviu como um sinal de proteção, para lhe permitir que vivesse o restante de seus dias.

De qualquer forma há um fato que encerra esse debate e acaba com qualquer tipo de especulação sobre uma possível perpetuação da marca de Caim. A descendência de Caim foi extinta no Dilúvio, então afirmações de que os africanos seriam descendentes de Caim é no mínimo antibíblica e preconceituosa.

Algumas pessoas já tentaram relacionar uma das esposas dos filhos de Noé com a linhagem de Caim. No entanto, essa suposição é mais uma sem fundamento bíblico algum.

Concluindo, o que pode-se dizer é que Deus colocou em Caim um sinal que o identificasse, apenas isto. Nada mais se sabe sobre que tipo de sinal teria sido esse.

Quem foi a mulher de Caim?

Essa é outra pergunta inevitável quando estudamos sobre quem foi Caim. A Bíblia não esclarece este assunto, simplesmente por não ter qualquer importância para a história bíblica. Certamente a esposa de Caim foi uma de suas irmãs ou sobrinhas. Vale lembrar que naquela época ainda não havia nenhuma proibição sobre casamentos desse tipo, não havia leis, as leis foram dadas no tempo de Moisés para ele repassar aos Hebreus e à sua posteridade.

“A maior missão de Satanás sempre foi destruir famílias, porque destruindo uma família, ele, além de levar muitos daquela família para o inferno, também destrói uma posteridade que iria servir a Deus”.

By. waldirpsouza.

Portanto não se deixe ser usado por Satanás para destruir sua família ou a família de seus parentes mais próximos, ou a família de quem quer que seja. Vigie e seja sempre exemplo dos fiéis e Deus te dará vitórias inomináveis.

 

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

CLEÓPATRA E JEZABEL

CLEÓPATRA E JEZABEL

 

Nada a ver ou tudo a ver entre as duas?

Além do cúmulo da vaidade, as duas foram dominadoras, cada uma no seu tempo e no lugar de sua dominação. Cleópatra está na história secular e Jezabel está na história Bíblica do Velho Testamento. Nenhuma delas serve de exemplo para ser seguido pelas mulheres crentes ou não. Trago esta postagem à titulo de conhecimento para que você veja onde a nossa sociedade, e principalmente as igrejas evangélicas chegaram, no mais baixo grau de comportamento de homens e mulheres que se dizem “de Deus”, mas não o são. São crentes que causam inveja a estas duas personagens.

A -  Quem foi Cleópatra.

Onde encontrar "Cleópatra na Bíblia"? As referências a Cleópatra na Bíblia podem ser encontradas, fazem referências mesmo que indiretamente porque tratam do que viria acontecer com o Egito e seus governantes, nos seguintes livros: Ezequiel 30:10-12, Ezequiel 32:1-32, Jeremias 44:30.

Acredito que tem mais especulações do que fatos reais sobre Cleópatra na Bíblia.

Significado do nome de "Cleópatra na Bíblia". O significado de "Cleópatra na Bíblia" está relacionado à influência política e histórica da rainha Cleópatra no contexto do Antigo Testamento. Essas referências destacam a importância do Egito na região e a interação entre Cleópatra e os líderes de Israel.

Explicação sobre "Cleópatra na Bíblia" só pode ser considerado como alguém que viveu nos tempos dos reis e profetas do velho testamento. Portanto a explicação sobre "Cleópatra na Bíblia" envolve uma análise mais profunda dos contextos bíblicos que mencionam o governo do tempo de Cleópatra, bem como a compreensão do contexto histórico e político da época. Essa explicação busca fornecer insights sobre a relação entre o Egito e Israel naquele período e não sobre seus governantes.

Visão e explicação segundo a Bíblia sobre um governo forte que dominava o Egito na época do que podemos considerar: "como o governo de Cleópatra na Bíblia".

Segundo a Bíblia, o governo da época de Cleópatra é mencionado como uma figura poderosa e influente, cuja influência política afetou toda aquela região na época. As referências a ela fornecem um contexto histórico e político para entender melhor os eventos descritos nos textos bíblicos.

O fato é que muito se fala e pouco se sabe, de fato, sobre a história verdadeira de Cleópatra. Nascida em 69 a.C., a rainha era, na verdade, e orgulhosamente cidadã da macedônia e seu nome significa “a glória de sua pátria” em grego.

Cleópatra, rainha do Egito de 51-30 a.C, era filha de Ptolomeu XII. Conhecia e falava fluentemente seis idiomas, além de outras línguas que conhecia, era uma política admirável e soube usar sua sedução para garantir uma posição favorável ao Egito dentro da crescente influência de Roma.

Cleópatra chegou ao trono aos 17 anos e morreu aos 39 anos. Falou 16 línguas. Cleópatra conhecia também a língua do antigo Egito e aprendeu a ler hieróglifos, um caso único na sua dinastia.

Fora isso, ela conhecia o grego e as línguas dos partos, hebreus, medos, trogloditas, sírios, etíopes e árabes. Com esse conhecimento, qualquer livro do mundo estava aberto para ela.

Além de línguas, estudou geografia, história, astronomia, diplomacia internacional, matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e outras disciplinas.

Tentou aceder a todo o conhecimento da sua época, Cleópatra passava muito tempo em um laboratório antigo.

Escreveu algumas obras relacionadas com ervas e cosméticos. Infelizmente, todos os seus livros foram destruídos no incêndio da grande biblioteca de Alexandria do ano 391 d.C.

O famoso físico Galeno estudou sua obra e foi capaz de transcrever algumas das receitas idealizadas por Cleópatra. Um desses remédios, que Galeno também recomendou aos seus pacientes, era um creme especial que poderia ajudar homens carecas a recuperar o cabelo.

Os livros de Cleópatra também incluíam truques de beleza, mas nenhum deles chegou até nós. A rainha do Egito também estava interessada na cura através das ervas, e graças ao seu conhecimento de idiomas tinha acesso a inúmeros papiros que se encontram perdidos hoje.

Sua influência na ciência e na medicina era bem conhecida nos primeiros séculos do cristianismo.

Cleópatra era favorável ao Egito dentro da crescente influência de Roma.

Cleópatra é o nome de sete rainhas do Egito. A mais conhecida foi Cleópatra VII (Alexandria 69 a.C a 30 a.C - Alexandria), rainha de 51-30 a.C, durante a conquista romana.

Filha de Ptolomeu XII, Cleópatra foi a primeira rainha grega a falar egípcio, adotava certas crenças faraônicas e queria devolver ao Egito seu antigo esplendor.

Subiu ao trono aos 18 anos e enfrentou uma guerra contra o irmão.

Posteriormente, foi amante de Júlio César, que lhe garantiu o trono do Egito. Em seguida, se relacionou com Marco Antônio. De ambos teve filhos que estavam destinados a serem soberanos.

Com a derrota de Marco Antônio pelas tropas de Otávio Augusto, o primeiro comete suicídio. Para não se tornar um brinquedo nas mãos do novo conquistador, Cleópatra também se mata, deixando-se morder por uma serpente.

Cleópatra, a Rainha do Egito que encantou o mundo de sua época.

Conforme o estipulado por seu pai reinou junto ao irmão e depois se casou com ele, prática comum desta dinastia. Por causa dos conflitos que surgem entre a jovem rainha e os partidários do irmão, Cleópatra pede ajuda a Roma para tentar transformar a invasão romana numa aliança favorável ao Egito.

Assim torna-se amante de Júlio César e, posteriormente, mãe do seu filho. César arrisca sua posição, mas defende os direitos de Cleópatra ao trono. Sufoca a rebelião em Alexandria e faz dela a única rainha do Egito.

Em seguida, Cleópatra se reúne com Júlio César em Roma, mas ali não é bem recebida devido às intrigas, especialmente daqueles que desejavam matá-lo. Após o assassinato de Júlio César, volta ao Egito com o filho.

Relações com Marco Antônio.

Em Roma, o Segundo Triunvirato formado por Marco Antônio, Otávio e Lépido, planeja a expansão dos domínios romanos para o Oriente.

Por isso, Marco Antônio convoca Cleópatra para um encontro na cidade de Cilícia. A rainha foi numa embarcação adornada de ouro e prata a fim de mostrar toda riqueza e poder egípcio. Marco Antônio se apaixona por ela, mas achava que devia voltar a Roma para casar-se com Otávia.

Apesar de ter dado a luz a gêmeos, Alexandre e Cleópatra, a rainha encontrou-se isolada, após a volta de Marco Antônio. Em 37 a.C, a pedido de Marco Antônio, empreendeu uma expedição contra os Partos e os dois se juntam em Antioquia.

O terceiro filho, Ptolomeu Filadélfio, nasceu no ano seguinte, mas a guerra contra os Partos termina em derrota e Otávio usa este fato para instigar os romanos contra Marco Antônio.

Marco Antônio ainda faz de Cleópatra rainha da Síria, Cilícia, Chipre e Arábia. Isto provoca a ira de Otávio que declara guerra a Cleópatra.

À frente de uma frota poderosa, Marco Antônio é derrotado por Otávio e o general Agripa. Marco Antônio consegue chegar às costas de Alexandria e acredita que foi abandonado por Cleópatra.

Desta maneira, comete suicídio com sua espada. Por sua vez, ao saber desta atitude, Cleópatra prefere seguir o amante e mata-se também, deixando-se picar por uma cobra.

Mito da Cleópatra no Ocidente.

Cleópatra entrou no imaginário ocidental como sinônimo de beleza e sedução. O fato de ter conquistado a dois homens poderosos do seu tempo contribuiu para a construção desta lenda.

As pinturas históricas do século XIX e também os filmes realizados no século XX reforçaram esta imagem que privilegiam seus atributos físicos em detrimento da sua inteligência.

O excesso de vaidade leva as pessoas a viverem sem equilíbrio mental e a morrer muito cedo.

O que é vaidade? Todo ser humano tem um pouco de vaidade, o que é errado é o excesso de vaidade.

Vaidade significa algo “fútil”, “inútil”, “vazio” ou “ilusório”. O significado de vaidade na Bíblia geralmente transmite exatamente a ideia de inutilidade e tolice. Há várias referências bíblicas acerca da vaidade. Inclusive, o conceito de vaidade permeia o tema principal do livro de Eclesiastes. (Eclesiastes 1:2; 12:8).

Muita gente pensa que vaidade significa, simplesmente, uma preocupação estética ou visual. Para muitos, vaidade é um corte de cabelo, uma roupa nova etc. Antigamente era comum, dentro de certos círculos cristãos, algumas pessoas se privarem de cuidados pessoais básicos por medo de incorrer no pecado da vaidade.

Mas a palavra vaidade na Bíblia traduz diferentes termos originais, o que torna sua aplicação bastante ampla. No entanto, ao analisar as passagens bíblicas que falam da vaidade, é fácil perceber que seu significado é muito mais profundo do que uma simples preocupação com a aparência externa. De forma geral, a vaidade na Bíblia denota o comportamento tolo do homem em tentar encontrar satisfação à parte de Deus. Por isso seu significado frequentemente aparece relacionado a comportamentos pecaminosos como a soberba, o orgulho e a idolatria.

O significado de vaidade no Antigo Testamento.

Há pelo menos quatro palavras hebraicas usadas no Antigo Testamento que podem ser traduzidas como “vaidade”. A principal delas é “hebel”. Essa palavra significa “sopro”, “suspiro” ou “neblina” e transmite o sentido da fragilidade da vida humana e a futilidade de seus desejos do ponto de vista terreno.

Essa é a palavra usada no livro de Eclesiastes quando o autor bíblico diz que “vaidade de vaidade, tudo é vaidade”. (Eclesiastes 1:2; 12:8; Eclesiastes 1:14; 2:1,11,15,17; etc.). Essa mesma palavra também é usada em outras passagens bíblicas do Antigo Testamento, e geralmente é traduzida como “vaidade” ou simplesmente “sopro” e “fútil” (Jó 7:16; Salmos 39:5,11; 62:9; 78:33; 94:11; 144:4).

Mas em alguns versículos o hebraico “hebel” é aplicado em conexão com a idolatria. Nesse sentido, seu significado enfatiza a inutilidade, a tolice e a falsidade dos deuses pagãos e do comportamento daqueles que os seguem. Por isso o profeta Zacarias diz que “os ídolos têm falado vaidade”. (Zacarias 10:2).

No livro de Deuteronômio, por exemplo, lemos: “A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com suas vaidades me provocaram à ira”, (Deuteronômio 32:21). Neste versículo, a frase “com suas vaidades me provocaram à ira” significa “com seus ídolos inúteis me provocaram à ira”.

No livro de 2 Reis essa palavra também é empregada neste mesmo sentido. No texto, os filhos de Israel são repreendidos porque seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, (2 Reis 17:15). Em outras palavras, eles seguiram ídolos inúteis e tornaram-se, eles mesmos, inúteis. O profeta Jeremias igualmente fala da vaidade como sinônimo de ídolos inúteis, (Jeremias 8:19; 2:5; 10:8; 51:18; Jonas 2:8).

As outras palavras hebraicas no Antigo Testamento que podem ser traduzidas como “vaidade” são: 1) ‘Shaw’, que indica algo sem fundamento, uma coisa vã ou vazia, e por isso muitas vezes é traduzida pelas palavras “falso” ou “falsidade”. (Êxodo 23:1; Salmos 12:2; 119:37); 2) ‘tohu’, que significa literalmente “vazio” e indica o caos da vida humana em sua pecaminosidade, (Isaías 41:17-23; 44:9; 59:4); 3) ‘riq’, que indica algo ilusório e vão, (Salmo 4:2; Habacuque 2:13).

O significado de vaidade no Novo Testamento.

A palavra vaidade, propriamente dita, não é muito comum no Novo Testamento. Mas geralmente quando aplicada, ela indica a realidade de algo fútil, sem propósito e pecaminoso. No livro de Atos dos Apóstolos, por exemplo, Paulo e Barnabé chamam os ídolos cultuados pelos habitantes de Listra de “vaidade” ou “coisas vãs”. (Atos 14:15).

Na Carta aos Romanos, Paulo fala da vaidade da criação sob a maldição divina por causa da Queda do Homem, (Romanos 8:20). Nesse caso ele usa a palavra grega %mataiotes” que transmite o sentido de “futilidade”. O apóstolo ainda usa a mesma palavra na Carta aos Efésios para falar da vida sem propósito dos ímpios, (Efésios 4:17).

O mesmo apóstolo Paulo também fala sobre a importância da humildade e adverte os crentes de Filipos a não fazer nada por ambição egoísta ou por vaidade. Nesse caso, vaidade quer dizer “vanglória”, isto é, uma ostentação de seus próprios méritos.

Já o apóstolo Pedro classifica como vaidade as palavras tolas e arrogantes dos falsos mestres, (2 Pedro 2:18). O apóstolo diz que estas pessoas, com seus discursos vaidosos, procuram provocar as concupiscências da carne e seduzir os outros ao erro. Num sentido semelhante ao significado de vaidade explorado no livro de Eclesiastes, Tiago fala da transitoriedade da vida comparando-a com a neblina que logo se dissipa, (Tiago 4:14).

B)  -    Quem foi Jezabel. Significado do nome Jezabel.

Com origem hebraica, Jezabel (ou sua variação em língua inglesa, Jezebel) carrega consigo uma história intrigante e um significado que desperta diferentes interpretações. Na Bíblia, Jezabel foi uma rainha do antigo Reino de Israel, conhecida por sua influência negativa. Ela é retratada como uma figura controversa e destrutiva, associada à imoralidade e ao engano.

No entanto, além de sua conotação negativa na tradição religiosa, algumas pessoas podem se identificar com o nome de uma maneira mais positiva já que comungam dos mesmos sentimentos maliciosos e malignos. Elas a enxergam como um símbolo de força e determinação não importando no resultado de tantas mortes até dos profetas de Deus e da idolatria implacável exigida por ela aos seus deuses e aos seus objetos de culto pagão, inclusive com oferecimento de crianças vivas a Baal e a Azerá. Dessa forma Jezabel era uma figura representativa de uma mulher poderosa, confiante e independente. É importante ressaltar que o significado e a interpretação de um nome podem variar de acordo com as diferentes perspectivas culturais e individuais. Cada Jezabel tem a oportunidade de moldar o significado e a essência desse nome por meio de suas próprias características e realizações, sempre no mesmo modus operante.

Jezabel a grande perseguidora do profeta Elias e das escolas de profetas de Israel. De uma só vez Jezabel matou cem profetas. Vamos estudar quem foi Jezabel e entender porque ela foi a mulher mais ímpia da Bíblia Sagrada. Jezabel não é um exemplo a ser seguido pelas mulheres servas do Senhor Jesus e nem por qualquer mulher da sociedade.

As principais características de Jezabel são:  vaidosa, dominadora, idólatra, feiticeira, vulgar, incrédula, promiscua, pagã e mentirosa.

Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios e adorava Baal o ídolo macho e a Azerá que segundo a história era a mulher de Baal. (idolatria). Sob a influência dela, o rei Acabe, seu marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria Jezabel dava teto e comida para 850 profetas das religiões pagã, (1 Rs 18.19).

Ela foi e é considerada a mulher mais ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e calculista, premeditava e tramava a morte dos profetas do Senhor, o seu alvo principal era matar o profeta Elias que a havia desafiado e profetizado que não choveria em Israel por ter o rei Acabe se casado com uma idólatra. O alvo de Jezabel de promover a adoração a Baal, transformou-a numa mulher destrutiva.

Jezabel usava sua beleza e sua persuasão para manipular o marido, mas atrás dos seus encantos havia uma mulher maldosa, sem escrúpulos, capaz de passar por cima de tudo e todos para ter o que almejava, inclusive traiu o seu marido o rei Acabe, com vários homens.

O profeta Elias, após derrotar os profetas de Baal e Azerá no monte Carmelo, foi cruelmente perseguido por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de Deus, Elias enfrentou Jezabel predizendo que ela e sua família seriam exterminados. E foram (2 Rs 9.33). Nada restou: poder, luxo, dinheiro, fama, família, vaidade e riquezas, tudo acabou conforme o profeta Elias havia profetizado.
Embora Jezabel se vestisse bem e se enfeitasse, (2 Rs 9.30), em seu interior ela era feia e amargurada de alma por causa do ódio.

Como é triste ver em nossos dias, em nossa sociedade, a mesma arrogância de Jezabel nas vidas de muitas mulheres. Este mesmo mal atingido também os homens e parece até que é em maior escala. Pessoas assim que desprezam por completo as ordens de Deus contidas na Bíblia, sempre são marcadas pelo desprezo até dos seus amigos e sua família.

A morte terrível de Jezabel.

A desafiadora Jezabel, foi jogada da janela, ela caiu de uma altura considerável pois os muros do palácio eram muito altos e seus aposentos eram no piso superior do palácio. Ela morreu como foi predito pelo profeta Elias e mais tarde confirmado pelo profeta Eliseu, sucessor de Elias.

A queda foi tão forte que os cavalos a atropelaram e a parede foi manchada com seu sangue. Quando foram sepultá-la, pouca coisa encontraram, “… não acharam dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos”. (2 Reis 9:35).

A palavra profética foi cumprida plenamente. Os cães haviam já comido parte do seu corpo. Jezabel, a pior das mulheres, a mais perversa, a mais desafiadora, a que levou Israel à pior apostasia, agora estava morta.

Assim terminou a vida de uma mulher que viveu com o povo de Deus, teve oportunidade de conhecê-Lo, mas O desprezou, preferindo ficar com os seus deuses de pau e pedra.

Infelizmente, em nossos dias, Jezabel só é mencionada quando querem falar sobre roupas, acessórios e maquiagens e vaidades. Esquecem que o grande erro de Jezabel foi adorar a Baal e Azerá numa prática de idolatria condenada por Deus no decálogo, nos dez mandamentos dados por Deus a Moisés numa clara desobediência e desafio ao Senhor Deus de Israel, além de perseguir e matar os profetas de Deus.

Com certeza, Jezabel priorizou as coisas mundanas, como seus adereços e seu poder e por conseguinte, esqueceu-se de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse buscado primeiramente e prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não teria praticado. O problema dela não foi exatamente o lápis que ela usou para colorir os olhos, o batom em sua boca, o pó no rosto nem os enfeites de ouro na cabeça e espalhados por todo o seu corpo, (2 Rs 9.30), e sim porque ela não teve um coração voltado pra Deus.

Dizendo-se profetisa de Baal e Azerá, Jezabel fazia bruxarias e enganava o povo, induzindo-os a se prostituírem e a comer dos sacrifícios da idolatria, inclusive sacrificando crianças aos seus ídolos. Ela descuidou da sua casa, da sua família, os filhos dela também tiveram um fim trágico.

Os itens abaixo podem nos ajudar a identificar uma pessoa influenciada por esse espirito maligno de Jezabel: 

1)  O influenciado por este espírito precisa de alguém para manipular, tomara que você não se deixe ser influenciado por alguém possuído por esses espíritos malignos. ( 1 Reis 21.25).

2) O espírito maligno é capaz de transformar mulheres que se submetem a eles em dominadoras. (Apocalipse 2.19, 20). 

3) Ele encontra espaço facilmente em corações de mulheres frustradas e amarguradas como Jezabel.  (1 Reis 19.1, 2).
4) Ele atua nos casamentos, fazendo as mulheres quererem decidir e fazer "mais" do que os maridos, e anulando seus poderes de decisão. Fazendo uma clara inversão dos papéis e valores. Há casos consensuais hoje em dia que as mulheres assumem a liderança da família, mas tudo sem provocações. (1 Reis 21.7). 

5) Este espírito maligno também atua nas igrejas com mulheres dominadoras que não respeitam a formação eclesiástica e litúrgica daquela instituição, tais como: Mulheres mandonas, Mulheres sedutoras, Mulheres influenciadoras, Mulheres que por qualquer coisa procuram motivo para estar perto do pastor, ou de homens casados sem a aquiescência de seus cônjuges  ou desacompanhadas de outra pessoa do mesmo sexo.

Às vezes pedem aconselhamentos excessivos, se apresentam sempre com expressões e trajes sensuais para ver se acham espaço nos corações dos homens e do pastor, se dizendo muito carentes e querendo atraí-los para atos indecentes. (Leia Apocalipse 2.19, 20) .

6) O espírito de Jezabel deixa o homem sem autoridade. ( 1 Reis 18. 17-19). 

7) Estes demônios possuem falsas "irmãs e irmãos de oração e de mistérios", que andam pelas casas e igrejas, enganando e profetizando mentiras. (Apocalipse 2.20). 
8) Estes demônios odeiam os verdadeiros profetas de Deus. (1 Reis 19.1,2).

9) Eles, os profetas do caos, das mentiras e do engano, também odeiam igrejas, Pastores e líderes evangélicos que pregam a Palavra da verdade de Deus. (1 Reis 18.13).

10) A coisa que mais incomoda estes demônios e as pessoas possuídas por eles, é pessoas que buscam a santidade, a intimidade com Deus e teem seus corações quebrantados e humilhados diante de Deus, (Marcos 6.19 e Marcos 6.24).

Não fomos feitas pessoas para mandar, mas sim servir, assim como a igreja serve seu Senhor Jesus, assim nós na qualidade de homens e mulheres de Deus devemos servir com sinceridade e amor, à Deus e à nossa família.
Amadas mulheres de Deus, sejais servas humildes, não sejam como Jezabel que usava sua sensualidade para maldades, mas que usem vosso coração e vosso lado feminino para ensinar os caminhos de Deus a sua família, vizinhança, amigos e para ser auxiliadoras dos vossos maridos. Somos mulheres e nunca seremos o homem da casa! No lar cada um tem o seu papel, quando a mulher precisa substituir o homem na liderança da casa e ou da família, que seja consensual, com amor e com abnegação.

Tudo depende das escolhas que você faz hoje, agora. Por isso, escolha estar sempre ao lado de Jesus, crer nEle, crer nos profetas dEle. Só assim você estará seguro (a) e prosperará.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

 

 

 

 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O PODER CURADOR DA SANTA CEIA DO SENHOR

O PODER CURADOR DA SANTA CEIA DO SENHOR.

 

Minha intenção em publicar esta postagem é de respeitosamente solicitar aos caros colegas pastores, ministros e dirigentes de igrejas que não se esqueçam dos doentes, acamados e idosos que não podem mais ir ao templo para participar da Santa Ceia do Senhor. Levem ou mandem algum obreiro (a) levar normalmente todos os meses a Santa Ceia do Senhor para estas pessoas. Todas estas pessoas têm gratidão a Deus e sempre ajudaram a obra de Deus, agora não podem mais ir ao templo, merecem receber os cuidados especiais da igreja.

O poder curador da Santa Ceia do Senhor.

Na noite anterior à sua crucificação, Jesus celebrou a Páscoa com seus doze discípulos mais íntimos, os homens que ele tinha escolhido para serem seus apóstolos. A Páscoa, naturalmente, foi a grande festa memorial da Velha Aliança: ela comemorava como Deus tinha livrado os israelitas da sua escravidão egípcia, e feito deles um povo livre, Êxodo 12:25-27. Quando sua ceia estava terminando, Jesus instituiu uma festa memorial da Nova Aliança:

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomei o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós ; fazei isto em memória de mim. Por modo semelhante, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim". 1 Coríntios 11:23-25.

A Ceia do Senhor é uma comemoração de Jesus Cristo. O pão representa seu corpo, tão cruelmente quebrado na cruz por crimes que ele nunca cometeu. O cálice representa seu sangue, derramando tão livremente para pagar pelos pecados daqueles que ele ama tanto.

A Ceia do Senhor não é um mero ritual, não é simplesmente uma ordenação a ser "observada". É um memorial vivo que deriva seu profundo significado da natureza gloriosa daquele que está sendo lembrado, do poder de seus sacrifícios, e da condição dos corações daqueles que participam.

"Porque, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignadamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e bebe do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si mesmo". 1 Coríntios 11: 26-29.

Se não comemos os elementos da ceia de modo correto, com nossos corações e mentes focalizados em Jesus Cristo o nosso Senhor e Salvador, então comemos em vão.

Por outro lado, a Ceia do Senhor não é algum tipo de sessão na qual Jesus é misticamente contatado e recrucificados para nós. Jesus foi oferecido uma vez por todas no Calvário:

"Porque Cristo não entrou em santuários feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote a cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestasse uma vez por todos, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como os homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez , sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”. Hebreus 9:24-28.

A Ceia do Senhor não é um sacrifício feito por homens, como muitos entendem no conceito de fazer um ritual como por exemplo "uma missa"; é uma comemoração de Jesus e de seu sacrifício feito uma vez por todas. Não há transformação mística nos elementos da ceia. Não encontramos "transubstanciação" nas Escrituras. Ao contrário, Jesus deixa claro que os elementos representam meramente seu corpo e sangue. Jesus instituiu a ceia antes de sua crucificação; ele estava em forma corpórea, com seu sangue correndo através de suas veias, quando disse:

"Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomar um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desta hora em agora, não bebai deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai". Mateus 26 : 26-29.

Observe que, depois de se referir ao cálice como seu "sangue", ele então chama o mesmo cálice de "fruto da videira". Entendemos, pelo contexto, que o pão e o fruto da videira são metaforicamente seu corpo e seu sangue, porém não literalmente.

Talvez a melhor maneira de começar a entender a verdadeira importância da Ceia do Senhor seja contemplar o contexto em que o Senhor a instituiu. Como notamos no começo deste artigo, Jesus instituiu a Ceia na noite anterior à sua crucificação. Esta é a noite em que o traidor, Judas Iscariotes, cometeu sua má obra. Assim, quando lemos sobre o Senhor instituindo sua Ceia nos Evangelhos, lemos sobre ela no contexto de sua traição, prisão, julgamento e crucificação. Ao comer a Ceia, então, imagens poderosas são trazidas à mente do cristão, imagens que têm um efeito profundo sobre seu coração.

Ao tomarmos a Ceia do Senhor, somos lembrados da multidão armada que veio prender Jesus. A má intenção de Judas Iscariotes e sua covardia ficam evidentes pelo modo como veio pegá-lo sob a cobertura da escuridão. Somos lembrados do fato que Pedro, em seu zelo mal orientado, cortou a orelha do servo do sacerdote, e que Jesus, repreendendo Pedro, curou a orelha do homem. Somos lembrados do presunçoso e hipócrita sumo sacerdote, que teve a ousadia de acusar Jesus de blasfêmia. Lembramo-nos como ele foi abandonado pelos seus próprios apóstolos, e o mesmo Pedro veementemente negou conhecê-lo. Somos lembrados da pompa e arrogância de Herodes, que queria ver Jesus fazer milagres, como se ele fosse alguma espécie de espetáculo de circo. Somos lembrados de como eles venderam seus olhos, cuspiram nele, esbofetearam-no, e disseram: 

"Profetiza-nos, quem foi que te golpeou". Somos lembrados do fato de que os soldados romanos açoitaram-no, então envolveram-no num manto púrpura e zombaram dele, golpeando-o com uma cana.

Somos lembrados de como seu povo gritou, "Não temos outro rei além de César”.

E, naturalmente, nos lembramos de como ele carregou a cruz de madeira até o Gólgota. Lembramo-nos de como ele foi pregado na cruz e levantado como um objeto de vergonha e ridículo. E, de fato, ele foi ridicularizado pelo povo, pelos seus governantes, pelos soldados romanos e até por um dos criminosos que estavam sendo crucificados ao lado dele.

E nos lembramos também de que ele fez isso tudo por nós. Mas também nos lembramos que seu túmulo não ficou ocupado por muito tempo, o seu túmulo está vazio, ele ressuscitou dentre os mortos.

Lembremo-nos que ele ressurgiu, ressuscitou como tinha dito, da sepultura saiu ao terceiro dia como havia dito aos seus apóstolos. 

Lembramo-nos como ele apareceu aos seus discípulos para provar que era Ele mesmo, disse: "Põe teu dedo aqui, e olha para minhas mãos; e põe tua mão aqui, e põe-na em meu lado". Lembramo-nos que ele ascendeu ao céu, e está entronizado à direita do Pai, e que ele impera como Rei, até o dia glorioso quando ele vier novamente para levar todos os seus fiéis servos ao lar paternal para vivermos na eternidade da glória prometida. Assim, mesmo quando olhamos para trás com tristeza angustiada por tudo o que ele sofreu por nossa causa, podemos esperar com alegre antecipação por sua volta gloriosa.

A Ceia do Senhor é uma festa memorial de grande poder. Ela tem o poder de levar aqueles que a comem a desejar servir seu Senhor com todo o seu ser. Seu impacto naqueles que o tomam é tão profundo como seus elementos, o pão sem fermento e o suco de uva não alcoolizado são simples dois elementos que Jesus usou e que ele nos recomendou. Qualquer um que realmente deseje a Jesus quererá aproveitar a oportunidade de serví-lo para congregar-se com outros da mesma fé para tomá-la no dia e horário marcado por cada igreja ou congregação evangélica.

Para Participarmos da Santa Ceia do Senhor devemos refletir sobre estes tópicos abaixo relacionados ao texto de Marcos 14.22-25.

A) A Ceia do Senhor é um sinal visível, no qual o Cristo crucificado é colocado diante de nós; é o sacramento do Novo Testamento pelo qual, recebendo o pão e o vinho, temos comunhão com Cristo, sendo nós participantes da Sua carne e sangue e dos benefícios que advêm da Sua morte. A Ceia do Senhor é o sacramento no qual dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça. Antes de o Senhor Jesus Cristo deixar a terra, ele estabeleceu duas ordenanças para a igreja local. Elas são o Batismo e a Ceia do Senhor. Nem uma ordenança tem qualquer poder salvador, mas, o batismo é uma ordenança de identificação, enquanto a Ceia do Senhor é uma ordenança de comemoração! Vejamos as setes razões, porque devo participar da Santa Ceia.

B). Para ser obediente ao Senhor. Mt. 26.26. E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 

C). Em memória à morte do Senhor. Lc. 22.19. E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. 

I Co. 11.24. E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.

25. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.

D). Para confessar que, pelo sangue de Jesus, temos o perdão. Mt. 26.28. Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.

E). Para ter comunhão com Cristo e com os crentes. I Co. 10.16. Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?

17. Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão.  

F). Para participar da vida eterna. Jo. 6. 54, 55,56 E 58. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

55. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.

56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

58. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. 

G). Para oferecer gratidão e adoração. Ap. 5.9. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;

13. ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.

14. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.

H). Para anunciar a volta do Senhor. 1 Co. 11.26. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

I). A Ceia do Senhor é um momento de reflexão, lembranças e regozijo! Ela nunca deve ser celebrada sem um exame aprofundado do nosso coração. Portanto, venhamos a ele com santo coração. É necessário participar da Ceia do Senhor com os corações agradecidos, cheios de amor, reconhecidos de nossas próprias fraquezas, mas purificados. Portanto, participe dos elementos com confiança, arrependido, humilde, cheio de amor, e você será profundamente abençoado pelo Senhor que os elementos representam.

Recomendações para a cura de nossas doenças através da Santa Ceia do Senhor.

AA). Aos que se encontram enfermo, com alguma doença, a Palavra de Deus tem palavras a este respeito; Palavras estas que Deus tem zelo em cumprir, pois Deus é fiel e cumpre com suas palavras. Deus cumpre todas as suas promessas, e aqui falamos da promessa da cura de nossas doenças. (As doenças não são nossas, mas costumamos dizer que são).

Vou falar de dois salmos que fala sobre isto; Salmos 103:3 - Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades. Aqui vemos que (Ele) Deus é quem sara todas as nossas enfermidades. O Salmos 147:3 diz também que Jesus “Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas...”.

BB). A primeira coisa que precisamos saber é que precisamos ser quebrantado; Vemos neste versículo que Deus sara os quebrantados de coração, logo devemos entender que precisamos ter o coração quebrantado para sermos curados.

Pois os corações soberbos certamente não alcançam a cura, e se quebrantar é uma atitude nossa, a exemplo do ovo da galinha para o pintinho nascer e viver ele precisa quebrar o ovo e se libertar é assim também com o homem o quebrantamento é um processo de dentro para fora. Olha o que diz a bíblia: Isaías 53:4 nos assegura que:  Verdadeiramente ele tomou sobre si as “nossas enfermidades” e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Em Isaías 53:5 diz “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e “pelas suas pisaduras fomos sarados”.

Nestes versículos vemos que Jesus Cristo verdadeiramente levou nossas enfermidades e dores, assim como também traz a Paz e Salvação, ele também já nos traz a cura. A condição é a mesma da Salvação, fé em Jesus Cristo, o mesmo que salva é a mesma fé que nos proporciona a cura. A palavra salvação quer dizer cura total do corpo da alma e do espírito.

CC). Em Hebreus 11:1 nos diz: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. Diz ''firme fundamento'' firme certeza, ainda que não esteja vendo, ainda que não pareça, ainda que digam o contrário, devemos ter a certeza que Jesus Cristo já curou, pois ele levou sobre sí na cruz do calvário todas as nossas dores e enfermidades Creia, acredite, confie e tenha fé que o Deus de ontem é o mesmo Deus de hoje e o será para sempre.

DD). Em Mateus 4:23 diz que Jesus percorria todas cidades. “E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. Aqui vemos que Jesus cura todas as enfermidades sem exceções, não há nada que ele não possa curar.

Deus só não cura se faltar a fé,  pois a falta de fé é que impede o agir de Deus, a incredulidade impede as maravilhas de Deus assim como podemos ver em Mateus 13:58, “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles”. O que fazer quando faltar fé? Peça que Ele te dará liberadamente; “E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade”, (que é falta de fé). Marcos 9:23,24.

Devemos ter fé, crer realmente que Deus nos cura de todas as doenças, pois a palavra dele nos diz, que se pedirmos crendo sem duvidar, ou seja com fé, com a certeza, ai sim receberemos tudo quanto pedirmos a Deus. Isto de acordo com Mateus 21:22, “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”. A saúde esta incluída em tudo. Em Lucas 4:18 encontramos a seguinte afirmação de Jesus: “O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração”, aqui vemos que Deus pode usar um servo dele para curar uma pessoa, e vemos mais uma vez que o coração deve ser quebrantado, pois esta escrito: ''Enviou-me a curar os quebrantados de coração”.

É como se Jesus tivesse dito que todos os quebrantados de coração serão abençoados com toda sorte de bênçãos conforme Deuteronômio 28.1-14.

EE). O que quer dizer quebrantado? Quebrantado significa enfraquecido, abatido, sem forças. É o particípio passado do verbo “quebrantar” cuja origem etimológica é do latim “crepare” que significa “quebrar”, “estalar”, “rachar”. Na Bíblia Sagrada, a palavra “quebrantado” surge em algumas passagens, com o sentido de “enfraquecido”. Por exemplo, no livro de Jó, quando ele suplica a Deus dizendo: “O meu espírito está quebrantado, os meus dias se extinguem, a sepultura me está preparada”, Jó 17:1; ou no livro dos Salmos: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”. Salmos 34:18. Um coração quebrantado é um coração que não está endurecido, que foi transformado por Deus.

O homem quebrantado, na sua fraqueza percebe que precisa de Deus e no seu quebrantamento se entrega em um coração contrito, e humilde, neste momento pede perdão de suas iniquidades pelos pecados da alma e Deus concede o perdão e com o perdão a cura, dando saúde física, da alma e espiritualmente em todos os sentidos  até o corpo pode alcançar este tipo de cura.

O que se deve fazer para alcançar a bênção da cura interior? Deve Buscar a Deus com coração quebrantado, pedir a Deus com fé pois: Mateus 21:22 diz: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”. Em Lucas 1:37 também está escrito: “Porque para Deus nada é impossível”. Busque a Deus na igreja, Ore a Deus na igreja, e em sua casa e em todo lugar, Jeremias 29:13 diz: “E buscar-me-ei, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. Em Hebreus 11:6 também diz: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.

Temos que conhecer a palavra de Deus, pois é o ouvir a palavra de Deus que nos traz a fé. Romanos 10:17, De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

Portanto se você tem uma doença saiba que Deus pode te curar, busque a Ele peça a Deus com fé crendo realmente que Deus pode curar, pois Jesus Cristo já levou sobre si toda enfermidade toda doença, assim como nos traz a paz e a Salvação. Pela fé poderemos alcançar aquilo que não conseguimos por nossas forças físicas, pelo dinheiro que temos ou por qualquer outra coisa importante desta vida secular, a única coisa que move o agir de Deus em nosso favor é a fé. Digo isso com experiência própria.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pastor Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.