segunda-feira, 7 de outubro de 2024

O POVO DE MEROZ FOI AMALDIÇOADO POR NÃO LUTAR AO LADO DO POVO DE DEUS

O POVO DE MEROZ FOI AMALDIÇOADO POR NÃO LUTAR AO LADO DO POVO DE DEUS. Meroz era um vilarejo ou uma cidade de pequeno porte que foi amaldiçoada pelo anjo do Senhor. Meroz não quis ajudar Baraque a vencer um poderoso exército comandado por Sísera que veio destruir Israel no tempo dos juízes. Logo a seguir da história do capítulo 4 de Juízes temos a história da maldição de Meroz e os motivos pelos quais Meroz foi amaldiçoado. Para você entender melhor este assunto leia e analise dois capítulos do livro dos Juízes, os capítulos 4 e 5. Meroz foi um lugar amaldiçoado por um anjo por não ter vindo “em auxílio de Jeová”. (Jz 5:23) Talvez os habitantes de Meroz não tivessem ajudado Baraque, o comandante designado por Deus, na própria luta contra os cananeus sob Sísera. (Jz 5:5-16) Ou, se Meroz estava na rota de fuga do derrotado Sísera, talvez seus habitantes tivessem deixado de detê-lo. (Jz 4:17) Relatar a Bíblia a seguir do ato corajoso de Jael em matar Sísera dá algum apoio a este último conceito. (Jz 5:24-27) O anjo que proferiu a maldição foi possivelmente aquele que lutou por Israel. Sísera tinha um exército invencível com novecentos carros de guerra e um exército muito grande de soldados. Desconhece-se a localização exata de Meroz, embora alguns provisoriamente a situem em Khirbet Marus, a uns 8 km ao Sul de Quedes, em Naftali. Esta história bíblica nos traz uma advertência a respeito da covardia moral na igreja em aceitar tanta profanação no templo e principalmente no altar. O altar ou púlpito que conhecemos hoje deve ser respeitado, honrado e ser um local de plena adoração para Deus e não para o homem. Alguém poderia pesquisar nos livros e sermões dos últimos 50 anos, procurando uma referência à pequena cidade de Meroz, sem encontrar nada. Mesmo se voltasse até o tempo de Spurgeon (segunda metade do século 19), as referências a Meroz seriam poucas e esparsas. Hoje, é duvidoso se um cristão em cada grupo de cem, talvez até mil, possa dizer o que foi Meroz ou por que é tão importante a ponto de ser citado nas páginas da Bíblia Sagrada. O apóstolo Paulo fala de uma mulher que deixou seu marido e se casou com outro homem, (Romanos 7:1-3). Durante anos ela viveu em pecado, como uma adúltera. Então, um dia, sem qualquer ação de sua parte, ela deixou de ser adúltera. Ela não estava mais vivendo em pecado, embora seu segundo marido ainda estivesse vivo. O que aconteceu para produzir essa mudança drástica em sua condição espiritual? A resposta é simples: o primeiro marido dela tinha morrido. Paulo estava usando o status conjugal mutável daquela mulher para ilustrar o modo como a graça nos libertou do domínio da lei. Mas, ele também estava mostrando como o pecado é uma condição duradoura e que precisa ser tratada. No dia em que se casou com outro homem, a mulher entrou em um estado de pecado. O ato propriamente ocorreu em somente um dia, porém o efeito do pecado continuou sem interrupção por muitos anos dali para frente, até que o primeiro marido dela morreu. A ruína produzida pelo pecado não confessado. Infelizmente, os cristãos hoje se preocupam pouco com o pecado e com seus efeitos duradouros. Se deixado sem ser confessado, o pecado continua a produzir um peso espiritual. Não podemos nos dar ao luxo de ignorá-lo, pois, caso contrário, ele irá arruinar nossas vidas de um modo que dificilmente compreendemos. A Palavra de Deus traz o relato de uma fome que ocorreu em Israel durante o reinado de Davi. A fome continuou durante três anos, até o ponto em que Davi finalmente compreendeu que algum pecado não revelado deveria ter trazido aquela calamidade sobre Israel. Quando ele consultou ao Senhor, foi-lhe dito o seguinte: "É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas”. 2 Samuel 21:1. Os gibeonitas eram Amorreus que foram poupados por um acordo feito por Josué e os príncipes de Israel, após terem sido enganados por eles. Os israelitas lhes deram sua palavra. Entretanto, Saul, em um dos seus muitos ataques de fúria, tentou exterminá-los. Ele provavelmente achou que os filhos de Israel não estavam vinculados a um juramento feito com um povo gentio, especialmente um acordo firmado por meio de um engodo. Mas, por meio da fome que veio sobre Israel, o Senhor estava mostrando que aquele acordo era válido e tinha de ser respeitado. Davi teve de entregar sete homens da família de Saul para serem enforcados pelos gibeonitas, de modo a fazer retribuição pelo crime cometido por Saul. Podemos ver neste exemplo como Davi teve de identificar e expor o pecado antes de poder tratar o problema. Hoje, a igreja tem muitos problemas. Infelizmente, ela tem também muitos pastores que não estão dispostos a identificar e expor o pecado que está causando esses problemas. Houve um tempo em que uma igreja era vista como um local frequentado por pecadores, uma assembleia de pessoas que reconheciam a miséria de sua própria condição espiritual e que vinham diante de Deus para desnudar suas almas e cantar os louvores do maravilhoso Salvador, que os libertou. Onde, onde estão estas igrejas hoje? Isto nos traz de volta a Meroz, uma localidade mencionada somente em Juízes 5: "Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do SENHOR, Acremente (fortemente) amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram ao socorro do SENHOR, ao socorro do SENHOR com os valorosos”. Juízes 5:23. Os residentes de Meroz tinham deixado de vir em auxílio do exército dos valorosos guerreiros do Senhor, reunidos por Débora e Baraque, para derrotar as forças malignas reunidas por Sísera. Situada perto do sítio junto ao rio Quisom, onde a grande batalha ocorreu, Meroz recusou-se a fornecer assistência militar ao povo de Israel. Em vez disso, seus cidadãos mantiveram-se neutros, esperando colher os benefícios se Israel vencesse, ou evitar qualquer represália por parte de Sísera, se Israel fosse derrotado. O Anjo do Senhor entrou em ação e amaldiçoou a Meroz. Embora essas palavras fatídicas tenham sido citadas por Débora em seu cântico de vitória, elas não são de origem humana. O anjo do Senhor é o Cristo pré-encarnado. Ele pessoalmente amaldiçoou a localidade de Meroz e todos seus habitantes pelo fato de não terem vindo em apoio a Israel. A maldição é repetida e pronunciada "Acremente" por uma questão de ênfase. Existem alguns versos na Bíblia que fazem esse tipo de repreensão humilhante. Uma maldição do céu certamente precisa ser considerada o pior destino possível que pode vir a cair sobre alguém. Ela é irreversível, final e devastadora. Aos olhos de Deus, os habitantes de Meroz tinham cometido um crime terrível. Todavia, aos seus próprios olhos, eles não tinham feito nada de errado. A localidade de Meroz não é mencionada novamente na Bíblia, de modo que podemos concluir que a maldição entrou em efeito pouco tempo depois. Se este fosse um incidente isolado, poderíamos estar justificados em pensar que havia circunstâncias envolvendo o caso e que não são mostradas no texto, que tornaram o crime muito pior do que ele parecia. Talvez tenha sido por isto que o Senhor condenou aquela localidade com tanta fúria? Entretanto, sabemos que deixar de dar apoio a causa de Israel teve consequências fatais em outras ocasiões. Por exemplo, quando Gideão estava perseguindo as forças dos dois príncipes do midianitas, Zeba e Salmuna, ele buscou o suporte dos cidadãos de Sucote. Tudo o que ele pediu foi pão para alimentar seus homens famintos. Mas, eles se recusaram a ajudar. Enfurecido pela atitude deles, Gideão prometeu que, ao retornar depois de derrotar Zeba e Salmuna ele os puniria severamente: "Então disse Gideão: Pois quando o SENHOR der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos”. Juízes 8:7. Na próxima cidade pela qual ele passou, recebeu a mesma rejeição. Os anciãos de Penuel responderam a Gideão com a mesma repreensão que foi lançada em seu rosto em Sucote: "E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. Por isso também falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre”. Juízes 8:8-9. No seu retorno da vitória sobre os midianitas, Gideão fez um morador de Sucote identificar os anciãos da cidade, setenta e sete no total, e fez exatamente como tinha prometido: "E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote”. Juízes 8:16. Os homens de Penuel receberam um tratamento ainda pior. Após terem tentado evitar a punição, refugiando-se na torre, Gideão derrubou a torre e matou a todos eles. A mensagem é muito clara, não é? Deixar de tomar uma posição contra o mal, quando as circunstâncias exigem que façamos isso, provoca a ira de Deus. Quando Gideão destruiu um mal, que eram os midianitas, ele então se virou e destruiu outro, um mal que até aquela hora estava oculto da vista de todos. A covardia Moral hoje e gritante. Vivemos numa situação que qualquer coisa, qualquer palavra, qualquer gesto que fazemos pode ser considerado como ofensa às outras pessoas, mas quanto ao pecado não podemos ser omissos e nem covardes, porque se trata de pegarmos a salvação com coragem, com toda a nossa força e essa tem que ser feita em tempo e fora de tempo. Hoje, poderíamos descrever a omissão como uma falha de covardia moral. Os cristãos precisam reconhecer isto por aquilo que é, pois isto, que é a omissão, está se evidenciando como uma praga por toda a igreja moderna. De fato, ela é tão flagrante em nossas igrejas hoje que, se continuar desimpedida, poderá introduzir a Religião do Mundo Unificado, fornecendo um atributo amplo e abrangente para unir todas as religiões. O tratamento dispensado por Gideão não foi o trabalho de um homem, mas uma resposta compartilhada pelo povo de Israel ao mal em seu meio. Por exemplo, quando as tribos de Israel se uniram para lidar com o pecado de Gibeá, dando início a uma confrontação que quase erradicou a tribo de Benjamim, eles mais tarde descobriram que uma cidade não tinha participado do esforço militar. Não havia um único homem de Jabes-Gileade presente nas fileiras do exército. Assim, eles enviaram uma grande força militar para destruir completamente todos os homens, adultos e crianças, em Jabes-Gileade, e todas as mulheres que não fossem virgens. (Juízes 21:11-12). A Palavra de Deus não deixa dúvidas que a covardia moral é um pecado mortal. Embora ela não envolva o cometimento de um ato ou obra, ou até uma blasfêmia por palavras da boca, ela é repugnante aos olhos de um Deus justo e santo. Ela é uma forma de traição, deixar de honrar o pai e a mãe, de apoiar a nação que nos criou e defender os valores que nos sustentaram. A covardia moral também é uma forma de blasfêmia, não por palavra da boca, mas pela negação do nosso papel como sacerdotes de Deus e representantes aqui na Terra de Sua justiça e misericórdia. A covardia moral dá ampla oportunidade para os inimigos da verdade de blasfemarem do Senhor e zombarem da suficiência de Sua Palavra. A Punição de Davi pelo seu pecado cometendo uma grande covardia com um dos seus melhores soldados: Urias. Consideremos o caso de Davi. Ele planejou a morte de Urias de uma forma traiçoeira para que pudesse tomar legitimamente a mulher dele para si. A punição decretada pelo Senhor para essa obra ímpia incluiu a perda do filho recém-nascido daquela união com Bate-Seba. Aqui está como a Palavra de Deus explicou isto: "Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do SENHOR blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá”. 2 Samuel 12:14. Aqueles que são cristãos há muitos anos, presbíteros, pastores e líderes evangélicos que deixam de tomar posição contra o pecado em suas igrejas são culpados da mesma ofensa. Eles dão grande ocasião para os inimigos do Senhor blasfemarem. Em seus próprios olhos, de forma muito parecida como os moradores de Meroz, eles não acreditam que fizeram alguma coisa que mereça condenação. No máximo, eles são fracos ou têm pouca convicção, mas certamente não são culpados de pecado. Mas, não é assim que o Senhor vê as coisas, da forma como Ele vê, a culpa deles é grande, zomba de Sua Palavra, viola Seus mandamentos, Seus princípios morais, Sua ética e traz má reputação sobre a igreja. A maioria dos pastores e obreiros em geral em nossas igrejas hoje está imersa nesta deliberada indiferença ao pecado e convencida além de toda dúvida que, embora a igreja deles não seja perfeita, ela certamente não está contaminada aos olhos do Senhor. Bem, eles precisam pensar e novamente em voltar ao primeiro amor. A Palavra de Deus é muito clara sobre tudo isto. Basta estudar a avaliação que o próprio Senhor Jesus fez das sete igrejas da Ásia feita no livro do Apocalipse capítulos 2 e 3 para compreender que Ele não julgará a igreja da forma como ela está hoje segundo os padrões humanos autoindulgentes. Ao contrário, Ele a julgará por Seu próprio padrão imutável, aquele que é claramente apresentado em Sua Palavra. Ele não faz acepção de pessoas. Ele não levará em conta as incontáveis desculpas que os pastores e líderes evangélicos usam hoje, as amplas e liberais interpretações de Suas palavras, que fazem com que elas não possuam efeito algum e fiquem destituídas de seus significados. Uma Igreja Que Permanece Silenciosa, é uma igreja omissa. Temos que pregar o Evangelho de Jesus Cristo que salva e liberta o pecador da escravidão do pecado. Uma igreja que permanece silenciosa e deixa de condenar o aborto por aquilo que é, o homicídio de crianças inocentes nascituras, é uma igreja que poderia ser transplantada e levada para Meroz. Uma igreja que permanece calada e deixa de condenar o comportamento ““homossexual”” e o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo, que é pecado diante de Deus, Apocalípse 21.8, é uma igreja que poderia ser transplantada para Sodoma e Gomorra também. Além disso, uma igreja que permanece calada enquanto políticos ímpios promovem a feitiçaria, o humanismo, as perversões dos gêneros, o relativismo moral e a Nova Ordem Mundial é uma igreja que poderia facilmente ser transplantada para Sucote ou para Penuel. Lembre-se das palavras do Cristo pré-encarnado que diz: "Amaldiçoai a Meroz, amaldiçoai-a acremente..., “ou amaldiçoai fortemente". Estas palavras também são ditas para nós hoje. Alguns chamados de líderes cristãos evangélicos ficarão indignados com isto. Na Época da Graça, eles dizem: a igreja não está presa a regras inflexíveis, em que aqueles que saem para fora do caminho reto e estreito precisam prestar contas a Deus de seus atos e decisões”. Realmente, mas quando foi que o pecado deixou de ser pecado? Quando foi que os Dez Mandamentos tornaram-se, simplesmente em dez “modos” “jeito” de comportamento amplamente aceitáveis por Deus? Quando foi que a palavra "Amaldiçoai a Meroz" tornou-se "Agora, nós poderíamos fazer um pouco melhor do que eles e não precisamos de ser amaldiçoados?" O próprio Senhor Jesus definiu o tom, para a época em que estamos agora. Duas vezes Ele discursou com grande veemência nas suas ministrações do Templo, protestando em alta voz contra o modo como o Templo tinha sido profanado por interesses terrenos e profanos de Anás e Caifás. Ele derrubou as mesas e causou grande comoção; o zelo dEle pela verdade O consumiu. Você vê isto hoje? Você já ouviu um pastor pregar contra a hipocrisia que existe na igreja hoje, de querer se mostrar como santa porém ela está contaminada com todos os tipos de defeitos como idolatria, corrupção, espírito de engano, enriquecimento ilícito? Já ouviu alguém que tenha chegado remotamente perto de expressar em termos claros e simples, os horrendos efeitos do pecado, o dano terrível que ele produz quando apodrece sem ser confrontado, quando homens e mulheres, ditos como bem-intencionados, amorosos e gentis, redefinem o pecado para que ele signifique alguma outra coisa, algo que de alguma forma, Deus, em Sua misericórdia, seria capaz de tolerar? Não? Bem, infelizmente, eu também não. Mas todos nós precisamos ouvir isto. Além disso, precisamos ouvir "alta, prolongada e claramente", mesmo quando sabemos e compreendemos muito bem que ainda assim precisamos dar atenção às aberrações ministradas em nome de Deus. Infelizmente, poucos pastores e líderes parecem saber ou compreender isto. Na melhor das hipóteses, isto é apenas um conceito que aparece de tempos em tempos em seus sermões, mas o verdadeiro significado está perdido, já não usam mais os confrontos diretos contra o pecado, porque se não os pecadores fugirão e deixarão as igrejas com seus bancos vazios. As pessoas cujos corações estão repletos com covardia moral nunca condenarão o pecado por aquilo que ele é. Elas conhecem alguns homens elegantes que vivem como um casal casado. Elas conhecem uma mulher amável, a pessoa mais gentil que você poderia algum dia encontrar, que já fez um aborto. Como podemos nós julgá-los e condenar o pecado deles? E asseguram com veemência que os corações deles estão repletos de amor. Bem, temos notícias para você. Os corações deles são enganosos, mais do que todas as coisas e profundamente perversos. Eles são tão corruptos aos olhos de Deus quando o resto de nós! Eles estão tão danificados pelo pecado quanto qualquer homem ou mulher que já caminhou sobre esta Terra. O pecado é pecado e estamos falhando com eles — e ferindo-os espiritualmente — quando fingimos que o pecado deles é, de algum modo, aceitável, desculpável ou normal. Estamos falhando com eles quando deixamos de chamar o pecado por seu nome apropriado e explicar, da melhor forma que pudermos, a misericórdia purificadora do sangue de Cristo. Estamos falhando com eles quando entramos dentro do véu deles de ilusão deliberada e fingimos que a moralidade deles, de criação humana, é aceitável diante de Deus. Por que não é. Ocasião para os inimigos do Senhor blasfemarem. Em seus próprios olhos, de forma muito parecida como os moradores de Meroz, eles não acreditam que fizeram alguma coisa que mereça condenação. No máximo, eles são fracos ou têm pouca convicção, mas certamente não são culpados de pecado. Mas, não é assim que o Senhor vê as coisas. Da forma como Ele vê, a culpa deles é grande, zomba de Sua Palavra, viola Seus mandamentos e traz má reputação sobre a igreja. A maioria dos pastores e obreiros em nossas igrejas hoje está imersa nesta deliberada indiferença ao pecado e convencida além de toda dúvida que, embora a igreja deles não seja perfeita, ela certamente não está contaminada, segundo a visão deles, aos olhos do Senhor. Bem, eles precisam pensar novamente e reconsiderar a situação espiritual precária das igrejas, das lideranças e dos seus membros. A Palavra de Deus é muito clara sobre tudo isto. Basta estudar a avaliação que o próprio Senhor Jesus fez das sete igrejas da Ásia no livro do Apocalipse para compreender que Ele não julgará a igreja da forma como ela está hoje, segundo os padrões humanos elas estão autoindulgentes, ou seja acham que Jesus vai salvar a todos independentemente da situação espiritual que estiverem. Ao contrário, Ele, Jesus, a julgará por Seu próprio padrão imutável, aquele que é claramente apresentado em Sua Palavra, como santo, verdadeiro e imutável. Ele não faz acepção de pessoas. Ele não levará em conta as incontáveis desculpas que os pastores e líderes evangélicos usam hoje, como as amplas e liberais interpretações de Suas palavras, que fazem com que elas não possuam efeito algum e fiquem destituídas de seus significados. Uma igreja que permanece silenciosa diante das iniquidades do povo no mínimo é omissa e está fora da comunhão com Deus. Infelizmente, poucos pastores e líderes parecem saber ou compreender isto. Na melhor das hipóteses, isto é apenas um conceito que aparece de tempos em tempos em alguns de seus sermões, mas o verdadeiro significado da palavra de Deus está perdido. As pessoas cujos corações estão repletos com covardia moral nunca condenarão o pecado por aquilo que ele é. Elas conhecem alguns homens (?) elegantes que vivem como um casal casado. Elas conhecem uma mulher amável, a pessoa mais gentil que você poderia algum dia encontrar, que já fez um aborto e não se importa com isso, mas, "Como podemos nós julgá-los e condenar os pecados deles? Os corações deles estão repletos de amor”, mas os seus atos maldosos por si só os condena. A igreja, através de seus líderes devem alerta-los e incentiva-los a mudar de vida, a conversão é mudança de vida, a conversão e arrependimento e remissão de pecados através do sacrifício vicário de Jesus na cruz do calvário. Os corações dos seres humanos são enganosos mais do que todas as coisas e profundamente perversos, mas Deus pode transformar a vida de cada um. Eles são tão corruptos aos olhos de Deus quando o resto de nós Eles estão tão danificados pelo pecado quanto qualquer homem ou mulher que já caminhou sobre esta Terra. O pecado é pecado e estamos falhando com eles e ferindo-os espiritualmente quando fingimos que o pecado deles é, de algum modo, aceitável, desculpável ou normal. Estamos falhando com eles quando deixamos de chamar o pecado por seu nome apropriado e explicar, da melhor forma que pudermos, a misericórdia purificadora do sangue de Cristo. Estamos falhando com eles quando entramos dentro do ponto fraco deles, cheios de ilusão deliberada e fingimos que a moralidade deles, de criação humana, é aceitável diante de Deus, por que não é. O que Deus não pode fazer. Existem algumas poucas coisas que Deus não pode fazer. Ele não pode tolerar o pecado. Ele não pode voltar atrás em Sua Palavra. Ele não pode deixar de cumprir Suas promessas. Ele não pode mentir. E Ele não pode nos perdoar se não nos arrependermos. Felizmente, há outra coisa que Deus não pode fazer: Ele não pode recusar Seu Filho quando Ele intercede por nós. Quando confessamos nossos pecados, Ele é fiel para perdoar. Ele pode fazer isso por que Jesus Cristo pagou o preço, a pena total, por nossos pecados. Ele pagou tudo. Mas, para recebermos o perdão, precisamos nos arrepender. João Batista trouxe a mensagem para o povo de Israel dizendo: “Arrependei-vos e convertei-vos porque é chegado a vós o reino de Deus”. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor. Atos 3:19. Várias décadas atrás a igreja parou de ensinar esta verdade fundamental. A igreja morna de Laodiceia virou as costas para o sangue de Jesus e caiu de amores por sua própria imagem refletida no espelho. Ou seja passaram a fazer a adoração plena do ser humano e não a adoração plena do Deus que tudo criou. Devemos meditar nestas seguintes palavras, pois elas são proferidas em voz muito alta para nós hoje e são o reflexo de tudo o que as igrejas modernas estão merecendo, porque estão tão envolvidos com a carnalidade e com o modernismo que só lhes resta estas palavras proféticas: "Amaldiçoai a Meroz, amaldiçoai-a, amaldiçoai-a...", conforme o versículo a seguir. “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, amaldiçoai, amaldiçoai aos seus moradores: porquanto não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor com os valorosos. Juízes 5:23. Na versão da Bíblia King James Atualizada diz o seguinte: “Maldito seja Meroz, diz o Anjo do SENHOR, amaldiçoai, amaldiçoai os seus habitantes: porquanto não vieram cooperar com Deus, pelejar junto ao SENHOR contra os poderosos”. Na versão João Ferreira de Almeida Atualizada temos a seguinte interpretação: Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, amaldiçoai, acremente aos seus habitantes; porquanto não vieram em socorro do Senhor, em socorro do Senhor, entre os valentes. O significado de “Acremente” diz que é um advérbio de tratamento indicando que o povo daquela cidade ou vila tratava a todos de maneira áspera, rude; em que há grosseria, sendo assim comportavam-se acremente, ou seja de modo acre; de sabor amargo, ácido ou azedo. Sobre Meroz a Bíblia nos informa ainda o seguinte: Meroz era uma planície no norte da Palestina, cujos habitantes foram severamente condenados porque não vieram ajudar Baraque contra Sísera, (Juízes 5:23, 21:8-10; 1 Sm 11:7). Quem era Baraque e porque os habitantes de Meroz não foram lutar ao lado dele para defender povo de Deus? A história de Baraque na Bíblia. Baraque foi um líder militar da tribo de Naftali que viveu no período dos juízes em Israel. Baraque foi conclamado por Débora para liderar as tribos do norte de Israel contra a opressão estrangeira. Seu nome significa “relâmpago”, do original baraq. Nos dias de Baraque, após a morte do juiz Eúde, os israelitas novamente tinham tornado a fazer o que era mau perante o Senhor. Então por causa de sua desobediência, Deus os entregou nas mãos de Jabim, um rei cananeu que reinava em Hazor. Parece que Jabim possuía um poderoso exército para os padrões da época, que contava com novecentas bigas de ferro (Juízes 4:3). Esse exército devia ser um tipo de força militar da confederação cananeia. Sísera era o general responsável por comandar todo esse exército (Juízes 4:13). A convocação de Baraque. Depois de vinte anos sob a dura opressão de Jabim, os israelitas clamaram ao Senhor. Naquele tempo a profetisa Débora julgava a causa dos israelitas em Efraim. Débora mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão, e lhe disse que Deus o havia escolhido para derrotar o exército de Sísera. Segundo a ordem do Senhor, Baraque deveria reunir um exército dentre os homens das tribos de Naftali e Zebulom e levá-lo ao monte Tabor (Juízes 4:6). Dali eles partiriam para o ribeiro Quisom, que ficava ao sopé do monte Tabor. Apesar do poder militar do exército comandado por Sísera, Baraque não deveria temê-lo, pois o próprio Deus entregaria Sísera e seu exército inimigo em sua mão. Baraque concordou em fazer tudo aquilo, mas desde que Débora o acompanhasse. Ele literalmente disse a Débora: “Se fores comigo, irei. Porém, se não fores comigo, não irei”, (Juízes 6:8). Ao dizer isto, Baraque estava pedindo que Débora arriscasse sua vida e fizesse aquilo que ele próprio deveria fazer. Talvez ele pretendesse verificar a veracidade das palavras da profetisa. O que fica claro é que Baraque acreditava que a missão para qual ele havia sido designado, era suicida. Além de o exército liderado por Sísera ser muito poderoso, o monte Tabor não parecia ser um local muito adequado para reunir uma força militar. Aos olhos humanos, o exército dos filhos de Israel poderia ser facilmente cercado e destruído ali. O castigo de Baraque. Baraque recebeu uma designação divina através de Débora para ser o libertador de seu povo do jugo de Jabim. Mas ele acabou duvidando da eficácia do plano a qual havia sido designado a executar. Então Débora lhe avisou que o acompanharia na batalha, porém não seria dele a honra de abater Sísera. Deus haveria de entregar a vida do comandante-chefe do exército inimigo nas mãos de uma mulher (Juízes 4:9). Tudo o que o Senhor havia falado por intermédio de Débora, aconteceu. O exército de Sísera acabou massacrado devido a uma clara intervenção divina. O ribeiro Quisom passava boa parte do ano com um volume de água bem pequeno. Mas naquele dia Deus enviou chuvas violentas que provocaram uma súbita inundação no ribeiro. Os temidos carros de ferro do exército adversário acabaram ficando atolados e tornaram-se inúteis. Então sob o ataque israelita, os cananeus procuraram fugir aterrorizados, mas todos foram mortos ao fio da espada. Sísera, o comandante do exército, também se empenhou em fugir. Como seu carro estava imobilizado, ele teve de escapar a pé. O próprio Baraque perseguiu os inimigos fugitivos, mas dentre todos, Sísera foi justamente aquele que ele não conseguiu capturar. O general cananeu buscou refúgio na tenda de uma mulher chamada Jael, esposa de Héber. Como estava muito cansado, Sísera caiu em profundo sono. Então Jael pegou uma estaca e um martelo e lhe cravou na cabeça (Juízes 4:21). Uma atitude assim era extremamente incomum, e morrer pelas mãos de uma mulher era considerado vergonhoso naquela época. Mas foi desta forma que a palavra do Senhor a Baraque foi cumprida. Uma mulher teve sucesso naquilo que ele deveria fazer. Baraque e o estimulo à fé. É verdade que em dado momento Baraque se mostrou vacilante na fé. Ele teve medo de enfrentar sozinho o perigo de uma batalha contra um exército mais poderoso. Ao pedir a companhia de Débora, parece que ele estava buscando algo palpável que lhe encorajasse na certeza daquilo que os olhos não veem. Ele estava enfrentando uma crise de fé! Saiba mais sobre o que é a fé. Contudo, o nome de Baraque é citado entre os heróis da fé em Hebreus 11. Isto é uma prova de que os grandes homens de Deus do passado, que demonstraram ter uma fé inabalável no Senhor, não eram perfeitos. Baraque foi punido justamente por causa de sua falta de fé. Porém, evidentemente Baraque superou suas crises, e se achou incluído entre os grandes personagens do passado (Samuel 12:11). Sem dúvida a história de Baraque serve de estimulo a todos nós, e por isto ele foi lembrado pelo escritor de Hebreus. Nosso objetivo é proporcionar uma compreensão mais profunda e prática da palavra arrependei-vos, de modo a fortalecer sua fé e seu compromisso com Cristo. Este é o nosso convite para você: arrependei-vos, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor. O versículo de Atos 3:19 diz: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, quando vier o tempo do refrigério da parte do Senhor”. Esse versículo faz parte de uma passagem importante na história do cristianismo primitivo. Esta passagem ocorre após Pedro ter curado um mendigo coxo no Templo, em Jerusalém, o que atraiu uma grande multidão. Pedro então aproveitou a oportunidade para pregar para as pessoas presentes, explicando que o poder que havia curado o mendigo não era dele, mas de Jesus, que a multidão havia rejeitado como seu Messias. Ele pediu que se arrependessem de seus pecados, incluindo o pecado coletivo da crucificação de Jesus. O conceito de arrependimento no cristianismo não se refere simplesmente a um pedido de desculpas, mas sim de concerto com Deus. Vem da palavra grega transliterada para metanoia (met-an’-oy-ah), significa reconhecer que o próprio caminho estava errado e que o caminho de Deus está correto. Este é um tema importante na mensagem de Jesus e, para ser salvo, é necessário aceitar que nossos pecados estão errados e que Deus oferece o caminho que devemos seguir. Esse reconhecimento deve ser mais do que um exercício intelectual; deve permitir que a crença nos transforme por dentro e por fora. Não significa que nunca mais pecaremos, mas que nosso objetivo é odiar o pecado tanto quanto Deus o faz. O verdadeiro arrependimento está ligado a uma “tristeza divina” por termos nos rebelado contra Deus, (2 Coríntios 7:9). Em harmonia com o restante do capítulo 3 de Atos, este versículo é uma parte crucial do sermão de Pedro, no qual ele tenta convencer seus ouvintes a se arrependerem e aceitarem Jesus como o Messias. O arrependimento é descrito como uma condição para que os pecados sejam “apagados” e para que venha o “tempo do refrigério da parte do Senhor”. No tempo de Pedro, muitas escritas eram feitas em papiro. Como o papiro não absorve facilmente a tinta, que seca na superfície, um pano úmido pode apagar a tinta, essas marcas podem literalmente ser “apagadas”. Isso ilustra a promessa de Deus de perdoar completamente os pecados daqueles que se arrependem. Comparação com Outras Passagens Bíblicas que Corroboram o Tema do Arrependimento, sem arrependimento não conseguimos fazer nada na obra de Deus; sem arrependimento não conseguimos ajudar outras pessoas em suas dificuldades. O povo de Meroz distanciou tanto de Deus que não quiseram sair em socorro de seus irmãos de Jerusalém. O tema do arrependimento é repetido em diversas outras passagens bíblicas, reforçando a importância deste conceito no cristianismo. Por exemplo, em 2 Crônicas 7:14, Deus diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. Em 1 João 1:9, é dito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Este versículo sugere que a confissão e o arrependimento dos pecados são uma parte essencial para alcançar o perdão de Deus. No Livro de Provérbios 28:13, a Bíblia declara: “Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas quem as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Aqui novamente, a confissão e o abandono dos pecados (ou seja, o arrependimento) são associados à misericórdia de Deus. A paciência de Deus em relação ao arrependimento é destacada em 2 Pedro 3:9 que diz: “O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânime para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. Jesus chama as pessoas ao arrependimento. Por exemplo, em Mateus 4:17, é dito: “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Esses versículos, juntamente com muitos outros, reforçam a importância do arrependimento no cristianismo e o papel que desempenha na obtenção do perdão dos pecados e na salvação. Ao analisarmos a Bíblia encontramos a expressão arrependei-vos (grego metanoia) em diversos momentos, uma palavra que, como mencionado, possui um significado profundo e relevante para a vida cristã. No grego original, metanoia significa uma mudança de mente ou de direção. Em outras palavras, arrependei-vos não é apenas sentir pesar ou tristeza pelo pecado, mas mudar a mente e a direção em relação a ele, um giro de 180 graus em direção contrária. Deste modo, o arrependimento envolve um reconhecimento do pecado, um sentimento de tristeza por tê-lo cometido, e uma decisão de mudar de comportamento. Em muitas ocasiões na Bíblia, encontramos Deus chamando Seu povo para o arrependimento. Em Ezequiel 18:30, Deus diz: “Por isso, ó casa de Israel, cada um segundo os seus caminhos, eu vos julgarei, diz o Senhor Deus. Arrependei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões, para que a iniquidade não seja a vossa ruína”. Esta passagem deixa claro que arrependei-vos é uma condição necessária para a salvação e para a restauração do relacionamento com Deus. Em um sentido mais amplo, arrependei-vos também está ligado à ideia de conversão, que é a mudança de direção de vida, é deixar o pecado e voltar-se para Deus. O arrependimento e a fé em Jesus Cristo são os dois lados da mesma moeda da salvação. O arrependimento significa voltar-se para Deus, e a fé significa confiar que Deus nos aceitará e nos perdoará por causa da graça que alcançamos em Cristo Jesus. Por isso, o ato de “arrependei-vos: é tão fundamental na vida cristã. É uma mudança de direção que nos afasta do pecado e nos leva em direção a Deus. Ao longo de toda a Bíblia, a mensagem é clara: Deus anseia que nos voltemos a Ele em arrependimento e fé, para que possamos viver a plenitude da vida que Ele planejou para nós. Contudo, o arrependimento não é algo que possamos fazer por nós mesmos. É o Espírito Santo quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo e nos leva ao arrependimento. (João 16:8). E é somente através do arrependimento que podemos experimentar o perdão e a misericórdia de Deus, e entrar em um relacionamento transformador com Ele. Portanto, arrependei-vos é uma parte essencial da mensagem do Evangelho. É um chamado ao reconhecimento do nosso pecado, a sentir tristeza por ele, e a mudar de direção, voltando-se para Deus. E é a resposta a este chamado que nos traz a vida, a liberdade e a alegria que Deus deseja para todos nós. Nos permite refletir sobre nossas ações, crenças e o propósito que Deus tem para nós. A meditação nos convida a um momento de intimidade com o Pai, onde podemos questioná-lo e buscar sua sabedoria, sendo uma das formas mais visíveis de invocar a Deus em nossas vidas. Para entender o significado do arrependei-vos em Atos 3:19, aqui estão algumas perguntas que você pode fazer a Deus durante sua meditação: Senhor, qual é o verdadeiro significado de arrependei-vos para minha vida? Como posso saber quando eu realmente me arrependi de algo? Em quais áreas específicas da minha vida eu estou pecando contra Ti? Como posso aplicar o arrependimento nestas áreas específicas da minha vida? Quais são as barreiras que estão me impedindo de me arrepender completamente? Durante a meditação, é importante também refletir sobre as promessas de Deus em relação ao arrependimento. Vejamos o que encontramos ao meditar nesta passagem e sobre o “arrependei-vos”: A Promessa de Perdão. A primeira promessa que encontramos em Atos 3:19 é a de perdão. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados…”. (Atos 3:19). Quando nos arrependemos, Deus promete apagar nossos pecados. Como diz em 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A promessa de Refrigério. Deus também promete tempos de refrigério. “…e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor”, (Atos 3:19). O refrigério é uma promessa de alívio, descanso e renovação que vem quando nos arrependemos e buscamos a Deus. A promessa da Presença de Deus quando nos arrependemos. A presença de Deus é a promessa que encontramos ao meditar nesta passagem. Deus está conosco quando nos arrependemos e buscamos a Sua face. Como diz em Tiago 4:8: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações”. Ao final, a meditação sobre o arrependei-vos deve nos levar a uma atitude de humildade, sinceridade e compromisso sincero com Deus. O arrependimento é uma ação para mudar nossas vidas e alinhá-las com o propósito de Deus. O arrependimento é uma peça fundamental na construção de nossa identidade em Cristo. Podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que é impossível entender a identidade cristã sem entender a importância central do arrependimento. Arrependei-vos. Essa é uma das primeiras palavras que Jesus proclama em seu ministério público (Mateus 4:17). Este mandamento de Cristo de arrependimento não é uma sugestão, mas uma exigência para a entrada no Reino de Deus. Ele não é uma ação única, mas um chamado contínuo à renovação e à transformação e à uma mudança radical de vida. A ideia por trás disso é a de uma conversão completa, uma mudança total na direção de nossa vida com Cristo. O arrependimento não é apenas sentir remorso por nossos pecados, mas se afastar deles e voltar-se para Deus. O arrependimento é uma parte intrínseca de nossa identidade em Cristo. Sem arrependimento, não há progresso na santificação e nem remissão de pecados. Paulo expressa isso em suas cartas às igrejas. Em 2 Coríntios 7:10, ele escreve: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” Em nossa caminhada cristã, o arrependimento não é um evento isolado, mas um padrão de vida. Conforme crescemos em nossa fé, nosso arrependimento deve se aprofundar. Como afirma o reformador Martinho Lutero em sua primeira das 95 teses: “Quando nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse: ‘Arrependei-vos’, Ele quis dizer que toda a vida dos crentes seja de arrependimento”. Em resumo, arrependei-vos é uma chamada à renovação constante e à transformação contínua na nossa fé Cristã e no testemunho que devemos demostrar de nossa conversão. É um convite para vermos nossos próprios pecados, reconhecermos nossas necessidades e voltarmos nossos corações para Deus. Ao nos arrependermos, não estamos apenas nos afastando do pecado, mas também estamos nos voltando para Cristo, moldando nossa identidade n’Ele. Quando abordamos a questão do arrependimento no contexto cristão, o conceito de arrependei-vos se mostra fundamental. Conversão arrependimento, em sua essência, é um convite para seguirmos a Cristo, fincar nossa identidade nEle, aceitar seus ensinamentos e adotar seu caminho de vida. E o primeiro passo nesse caminho é, sem dúvida, o arrependimento. Conforme Jesus diz em Marcos 1:15: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho". Nesta proclamação feita por Jesus no início de seu ministério, Ele estabeleceu o arrependimento como pré-requisito para a entrada no Reino de Deus. É importante ressaltar o que já falamos aqui: que o arrependimento não é uma ação isolada, mas um processo contínuo. Em segundo lugar, como discipuladores, podemos transmitir a importância do arrependimento de algumas maneiras, e algumas delas incluem: Testemunho de nossas próprias histórias de arrependimento: Nada é mais poderoso do que um testemunho pessoal. Compartilhar nossas experiências de arrependimento pode ajudar outros a entenderem a sua importância e o impacto que pode ter em suas vidas. Sobre o testemunho da graça de Deus em nossas vidas: Devemos lembrar aos neoconversos que Deus é gracioso e misericordioso, pronto para perdoar aqueles que se arrependem. Como diz o salmista em Salmos 51:17: “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás”. Deus abençoe você e sua família. Pr. Waldir Pedro de Souza. Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

VENCENDO OS DESAFIOS DO DIA A DIA

VENCENDO OS DESAFIOS DO DIA A DIA. Salmos 118:24-29. 24. Este é o dia que o Senhor Deus fez. regozijemo-nos e alegremo-nos nele. 25. Oh! Salva, Senhor, nós te pedimos; ó Senhor, nós te pedimos, prospera! 26. Bendito aquele que vem em nome do Senhor; nós vos bendizemos desde a Casa do Senhor. 27. Deus é o Senhor que nos concedeu a luz; atai a vítima da festa com cordas e levai-a até aos ângulos do altar. 28. Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei. 29. Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre. Na Bíblia, o versículo que diz que somos mais que vencedores foi escrito pelo apóstolo Paulo. Ao falar sobre a segurança da salvação em Cristo, o apóstolo escreveu: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”. (Romanos 8:37). O versículo não começa simplesmente com a afirmação: “Somos mais que vencedores”. Antes, o versículo começa dizendo: “Em todas estas coisas”. Isso indica, obviamente, que o próprio texto bíblico explica em quais coisas somos mais que vencedores. Isso fica mais do que claro nos versículos predecessores. Primeiro, Paulo escreve que não restam acusação ou condenação contra os eleitos de Deus, pois o próprio Deus é quem os justifica mediante os méritos de Cristo que morreu, ressuscitou e agora está numa posição exaltada agindo como intercessor do seu povo junto ao trono da graça de Deus. (Romanos 8:31-34). Depois, à luz desta verdade, o apóstolo questiona: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (Romanos 8:35). Claro que esse questionamento é retórico, e significa que ninguém jamais será capaz de nos separar do amor de Cristo por nós. Na sequência, o apóstolo faz uma citação do Salmo 44: “Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro”, (Romanos 8:36; Salmo 44:22). Nesse ponto, Paulo indica que o sofrimento por causa do Senhor é algo bem conhecido dos crentes de todas as épocas. Então ao dizer que somos mais que vencedores, o apóstolo tem em mente “todas estas coisas”, isto é, tribulação, dor, hostilidade, privação, angústia e perseguição. Esses sofrimentos, porém, não ameaçam as bênçãos que os crentes desfrutam em Cristo; ao contrário, esses sofrimentos acabam contribuindo para o crescimento espiritual do povo Deus que caminha em direção à glória futura. Para vencer os desafios do dia a dia você precisa cuidar do seu coração, porque os “baques da vida” são muitos, são fortes e quase sempre deixam marcas profundas. Provérbios 4:23 nos fala que as fontes da vida procedem do coração. Por isso, precisamos estar atentos ao que permitimos entrar nesse espaço tão importante. “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele procedem as saídas da vida”. (Provérbios 4:23). Provérbios 4:14-27 nos ensina o seguinte: 14. Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. 15. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo. 16. Pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se não fizerem tropeçar alguém. 17. Porque comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências. 18. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. 19. O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem conhecem aquilo em que tropeçam. 20. Filho meu, atenta para as minhas palavras; às minhas razões inclina o teu ouvido. 21. Não as deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no meio do teu coração. 22. Porque são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo. 23. Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida. 24. Desvia de ti a tortuosidade da boca e alonga de ti a perversidade dos lábios. 25. Os teus olhos olhem direitos, e as tuas pálpebras olhem diretamente diante de ti. 26. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem-ordenados! 27. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal. Quando olhamos para a Bíblia, vamos ver que tudo o que Deus faz envolve atitudes de fé e obediência. Este é o segredo para termos vitórias constantemente. Noé, obedecendo a ordem de Deus, precisou construir uma arca e toda a sua casa foi guardada da morte iminente do dilúvio que caiu sobre a terra. Moisés precisou voltar ao Egito, mesmo com medo de ser morto por causa do seu passado, e o povo de Israel foi liberto após 400 anos de escravidão. O centurião voltou para casa com apenas uma palavra de Jesus e encontrou seu empregado curado. Paulo, ao ser derrubado do cavalo, começou a ouvir a direção de Deus para cada uma de suas decisões. Assim, ele cumpriu o chamado que Deus tinha para ele. “… esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1 João 5:4) Para sairmos vitoriosos sobre os obstáculos e desafios, precisamos colocar os quatro elementos da fé em ação: crer, confiar, depender e obedecer à Palavra de Deus e à Sua direção. A fé que gera resultados vitoriosos nasce de um coração fortalecido pela Palavra de Deus. Primeiro ponto: Como vencer grandes desafios do dia a dia. No relato de 1 Samuel 17, o menino Davi se superou ao enfrentar o gigante Golias. Vamos ver de que maneira ele venceu este grande desafio? Segundo ponto: ele venceu o desprezo de seus familiares. Seus irmãos o desprezaram por achá-lo presunçoso, despreparado para a guerra, muito novo e o menor e mais novo dos filhos de Jessé, seu pai. (vs. 28). O exército de Israel também o desprezou pelo mesmo motivo, ele era muito novo e segundo seus irmãos, muito novo e inexperiente. (vs 30). O rei Saul o desprezou por achá-lo pequeno e sem preparo físico para a guerra.(vs 33). O gigante Golias o desprezou e zombou dele e de seu Deus, por que era moço, ruivo e de aspecto gentil. (vs 42). Quem despreza está se colocando acima de alguém, sente-se superior ao outro. Quem despreza não se importa com os sentimentos da pessoa desprezada. Quem despreza deseja ferir o outro em sua alma (Provérbios 11.9a). São vários os motivos que levam uma pessoa a desprezar a outra: Status social, dinheiro, cargo dentro de um empresa, dentro da igreja, carro, roupas de marca, calçado, escola pública ou particular, beleza física, e por aí vai. Quando um jovem ou qualquer pessoa é desprezado, ele costuma se sentir humilhado, rejeitado, deixado de lado, sente-se um lixo, um inútil, alguém que não serve para nada, alguém que, se morrer, não fará falta. Davi, porém, venceu, pela fé, o desprezo de seus irmãos, dos soldados, do rei e do seu grande inimigo, Golias. Talvez o pior desprezo seja das pessoas que nós amamos. Muitos são desprezados pelos pais da infância à juventude e carregam no coração um peso muito triste e amargo, cicatrizes abertas na alma. Estas feridas da alma só Jesus pode curar. Mas Deus jamais despreza a quem o adora em espírito e em verdade. “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti”. Isaías 49.15. Terceiro ponto: Ele venceu o orgulho. Para convencê-lo a deixar enfrentar o gigante Golias, Davi contou ao rei que já havia enfrentado sozinho um leão e um urso, (vs 36), no entanto, ele não se vangloriava deste feito, mas reconhecia que só conseguiu tal proeza porque Deus estava com ele, (vs 37). Ele tinha certeza de que podia vencer o gigante, pois depositava a sua fé e a sua confiança no Senhor dos Exércitos, não nas suas habilidades pessoais. O orgulho tem sido um dos fatores mais constantes nas derrotas. Muitos jovens são derrotados por que desprezam a força dos seus inimigos. Muitos caem por que acham que sozinhos podem vencer os seus pecados e fraquezas. “A soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda”. Provérbios 16.18. Quer vencer os grandes desafios desta vida? Então: “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento”. Provérbios 3.5. Quarto ponto: Ele venceu sem hesitação. Hesitar significa ficar parado, esperando o inimigo atacar primeiro, ficar “travado” diante do desafio. Davi não hesitou, ao invés de ficar esperando Golias atacar primeiro, ele partiu pra cima do gigante, (vs 48 e 49). A pedra que Davi lançou de sua funda derrubou o gigante e depois Davi tomou posse da lança pesada do gigante Golias e desferiu um golpe mortal sobre seu pescoço e levou a cabeça do gigante Golias para o rei Saul. Não fique esperando que o uso de drogas e outros vícios e perversidades se instale em sua vida, ou em sua família e nem nos seus amigos; lute contra este gigante, em nome do Senhor dos Exércitos. Não espere que seus parentes e amigos usem depressivos para tirar a própria vida; lute por eles e com eles contra o mal do século. Muitas coisas não se pode resolver na hora, mas, outras, quanto mais esperar, pior fica. Líder, não espere que as pessoas que você lidera caiam, pra daí você ver se vai fazer alguma coisa. Lute com elas e por elas agora, enquanto é tempo. Ame, abrace, acolha, cuide. Davi venceu o gigante por que venceu primeiro o desprezo, o orgulho e a falta de perspectiva para sua vida. Então como vencer os grandes desafios da vida no dia a dia? Seguindo os passos do menino que veio a se tornar anos mais tarde um dos mais importantes reis de Israel. Quinto ponto: A Falta de perdão atrapalha as bençãos de Deus em nossas vidas. A área que mais destrói a vida de alguém são os relacionamentos perversos e tudo o que o envolve de negativo que ele causa nas pessoas, não as deixa prosperar. Por isso, precisamos aprender a lidar com situações desagradáveis de maneira própria. A falta de perdão aprisiona nosso coração no passado e, assim como algo super pesado nas suas vidas, ele se transforma em uma carga, lembre-se que Deus não nos criou para carregarmos o fardo do pesadelo da condenação eterna, Deus nos abriu a porta da salvação gratuitamente através de Jesus Cristo, o Unigênito do Pai. “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta”. (Mateus 5:23-24). Para avançar rumo ao propósito de Deus e vencer os desafios do dia a dia, temos que perdoar e pedir perdão, estas são as atitudes fundamentais. Para vencer os desafios, precisamos aprender a obedecer e seguir na direção de Deus em qualquer situação. Só podemos experimentar o mover de Deus em nossas vidas quando obedecemos à voz dEle. Se fizermos isso, nossa jornada será marcada pelo avanço e pelo progresso. Portanto, não permita que as decepções, a mágoa e a falta de perdão te afastem do caminho da Verdade. Elas escurecem nossos olhos e atrapalham a nossa caminhada. Em Salmos 119:105 fala que a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho. Em outras palavras, Deus já preparou um caminho para trilharmos. Ele tem a direção que precisamos para vencer os desafios e, para viver essa realidade, nosso papel é obedecer. Sexto ponto: temos que identificar o nosso maior desafio todos os dias e não as nossas vulnerabilidades. Desafio é uma situação ou um problema difícil que muitas vezes está acima da nossa capacidade de vencer ou superá-lo. Viver e vencer é enfrentar os desafios de cabeça erguida e termos a opção de escolha de fugir, ou enfrentar para vencer. Desafio número um: O primeiro desafio é vencer ou vencer: Você tem que acreditar em você mesmo e profetizar que em nome do Senhor dos exércitos você vai vencer. Juízes 6:15, Êxodo 3:11. Muitos não conseguem vencer os desafios da vida por se enxergarem tão pequenos e fracos demais e não acreditarem em seu potencial e que são capazes de vencer. Isso faz com que o medo, o comodismo, a insegurança governe sua vida. Então qual o maior desafio que você precisa vencer a respeito de si mesmo? O seu primeiro desafio é vencer você mesmo. Traduzindo: Você tem que acreditar em você mesmo e dar um voto de confiança a si mesmo em nome de Jesus. Desafio número dois: Vencer os obstáculos da vida. Marcos 5:25-29. Esta mulher do fluxo de sangue estava sofrendo a 12 anos com uma enfermidade, e para conseguir o milagre ela teve que vencer os obstáculos que separava ela da cura, como por exemplo suas limitações, o preconceito, a falta de dinheiro e até a multidão, isto exigiu muita coragem e esforço. O que você tem feito para vencer os obstáculos que te separa da sua vitória? Desafio número três: Viver uma vida abundante. João 10:10. O Nosso Senhor Jesus Cristo disse que Ele veio para que nós tivéssemos vida e uma vida abundante. Esta palavra “abundante” no grego é perisson, que significa “muito, muito bem, além da medida, mais, uma quantidade tão abundante que chega a ser mais do que era de se esperar ou antecipar”. isso significa ter uma vida espiritual abundante, uma família abundante, uma saúde abundante e também uma vida financeira abundante. Em sua opinião qual o nosso ou o seu maior desafio a enfrentar para viver uma vida abundante que Jesus nos deu? Desafio número quatro: O desafio de sermos verdadeiros Cristãos. 2 Coríntios 3:2-3. Ser evangélico virou moda, mas o texto lido diz que somos a carta viva de Jesus, não escrita com tinta, mas com o espirito de Deus em nossos corações, isso significa que as pessoas vão conhecer a Deus e a Sua vontade através do grande amor de Deus que esta em nós. Ser cristão não é apenas participar de uma igreja, mas é ter uma vida de fé, de oração, é ser sal e luz para o mundo e viver uma vida de santificação de de plena comunhão com Deus. Em sua opinião, quais são os desafios que temos que vencer para sermos reconhecidos como verdadeiros Cristãos? Desafio número cinco: Vencer até no dia mal. 2 Crônicas 20:17-19 17 Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco. 18 Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando o Senhor. 19 E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos filhos dos coraítas, para louvarem o Senhor, Deus de Israel, com voz muito alta. Todos nós temos desafios para enfrentar todos os dias, mas uma coisa é certa, temos um Deus que nunca nos deixa lutar sozinho e sempre está nos fortalecendo e nos capacitando para vencer até no dia do mal. Quando as coisas fogem do nosso controle, Deus vence por nós, quando não damos conta, Deus entra com providências e nos dá a vitória. Nunca fuja dos seus desafios, enfrente-os e vença em nome de Jesus. Deus abençoe você e sua família. Pr. Waldir Pedro de Souza. Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

NOVAS IDÉIAS NÃO SALVAM NINGUÉM

NOVAS IDÉIAS NÃO SALVAM NINGUÉM.

 

Quem salva é Jesus. Jesus ensinou claramente em João 3:16 que Ele salva qualquer um que acreditar nEle: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crêr não pereça, mas tenha a vida eterna”. Esse "todo o que nele crêr" inclui você e qualquer outra pessoa no mundo.

A Bíblia é a infalível e inerrante palavra de Deus. Sempre tem alguém querendo inovar e mudar o conceito daquilo que a Bíblia nos ensina. A Bíblia é a palavra de Deus para nós e é sempre atual, não precisando de inovações, de atualizar a interpretação  ou de novas teologias contemporâneas.

A palavra infalível significa "incapaz de erro". Se algo ou alguém é infalível, este algo ou este alguém nunca está e nunca estará errado e é, portanto, absolutamente confiável, e assim é Jesus.

Da mesma forma, a palavra inerrante, também aplicada às Escrituras Sagradas, significa "livre de erro". Simplificando, a Bíblia nunca falha, nunca erra, nunca muda, ela é a inerrante palavra de Deus.

Todas as literaturas e todos os escritores do mundo inteiro em todos os sentidos e em todos os tempos podem e teem erros e falhas, mas a Palavra de Deus nunca falhou, não falha e nunca falhará.

O profeta Isaías disse: “Ergam os olhos para os céus, olhem para baixo, para a terra; os céus desaparecerão como fumaça, a terra se gastará como uma roupa, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas a minha salvação durará para sempre, a minha retidão jamais falhará”. Isaías 51:6.

Josué declarou: "Agora estou prestes a ir pelo caminho de toda a terra. Vocês sabem, lá no fundo do coração e da alma, que nenhuma das boas promessas que o Senhor, o seu Deus, lhes fez deixou de cumprir-se. Todas se cumpriram; nenhuma delas falhou”. Josué 23:14.

E a Bíblia continua a nos dizer: “Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel". Hebreus 10:23.

“A tua promessa foi plenamente comprovada, e, por isso, o teu servo a ama”.

Salmos 119:140.

“pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim de Deus, o Pai". Por isso o apóstolo Paulo afirma:

“Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A Ele seja a glória para sempre, amém”. Romanos 11.36.

O "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus.

Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito Santo em nossos corações como garantia do que está por vir”. 2 Coríntios 1:20-22.

“Pois a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim, e não falhará. Ainda que se demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará". Habacuque 2:3.

“De todas as boas promessas do Senhor à nação de Israel, nenhuma delas falhou; todas se cumpriram”. Josué 21:45.

"Bendito seja o Senhor, que deu descanso a Israel, seu povo, como havia prometido. Não ficou sem cumprimento nem uma de todas as boas promessas que ele fez por meio do seu servo Moisés”. 1 Reis 8:56.

“Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir”? Números 23:19.

A própria Bíblia declara sua infalibilidade:
A própria Bíblia afirma ser infalível em 2 Pedro 1:19: “Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas”. Pedro continua com uma descrição de como a Escritura passou a existir: "Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo". (2 Pedro 1:20-21).

Além disso, vemos a infalibilidade da palavra de Deus, implícita em 2 Timóteo 3:16-17 que diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus" e tem o efeito de produzir um servo de Deus que seja "apto e plenamente preparado para toda boa obra." O fato de que Deus “inspirou” a Escritura garante que a Bíblia é infalível, pois Deus não pode inspirar um erro. O fato de que a Bíblia equipa servos de Deus "plenamente" para o serviço mostra que ela nos guia à verdade, não ao erro.

Se Deus é infalível, então assim será a Sua Palavra. A doutrina da infalibilidade das Escrituras Sagradas é baseada em uma compreensão da perfeição do caráter de Deus. A Palavra de Deus é "perfeita, e revigora a alma", (Salmo 19:7), porque o próprio Deus é perfeito. Teologicamente, Deus está intimamente associado com a Sua Palavra; o Senhor Jesus é chamado de "a Palavra". (João 1:14).

É importante salientar que a doutrina da infalibilidade diz respeito apenas aos documentos originais. Erros de tradução, de, de datilografia, de tradução ou de impressão são erros humanos óbvios e são, na maioria das vezes, facilmente localizados.

No entanto o que os escritores bíblicos escreveram no texto original era completamente livre de erro ou omissão, já que o Espírito Santo supervisionou toda a Sua tarefa. Deus é verdadeiro e perfeitamente confiável em tudo, (João 14:6; 17:3), assim também como a Sua Palavra. (João 17:17).

A Bíblia afirma sua perfeição completa e total, (em oposição a uma suspeita dela ser parcial).

No Salmo 12:6, Salmo 19:7, Provérbios 30:5 e em muitos outros lugares estas afirmações são comprovadas. Ela é verdadeira do início ao fim e, de fato, nos julga (em vez de vice-versa): "Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada (mais cortante) do que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração". (Hebreus 4:12).

A Bíblia é a única fonte objetiva de tudo o que Deus nos deu sobre Ele e Seu plano para a salvação da humanidade. Sendo assim a infalível Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada é inerrante, autoritária, confiável e suficiente para atender às nossas necessidades.

Sempre tem alguém querendo inovar e mudar o conceito de verdade e de doutrina, de ensinamentos e qualificação de santificação daquilo que a Bíblia diz que é pecado ou o que não é pecado. Os princípios e valores Cristãos são imutáveis.

Sempre tem alguém lançando novas idéias nas igrejas, querendo mudar o sentido da verdade de Deus. Suas “novas idéias” sempre vão enfrentar resistências, principalmente se você quiser mudar doutrinas, usos e costumes, e inovações de liderança da sua igreja, inovações doutrinárias e de interpretação bíblica como também de modelos de influência psicosensorial ou social nas pessoas, em confronto direto com seu pastor e com o ministério e lideranças de sua igreja, mas principalmente em confronto com a palavra de Deus, distorcendo a verdadeira mensagem de Deus que salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo, e nos garante que Jesus Cristo em breve voltará para buscar a Sua Igreja.

Assim disse o apóstolo Paulo em   2 Timóteo 4:1-5:

1.  Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar tanto os vivos como os mortos, na sua vinda e no seu Reino,

2. que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

3. Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

4. e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.

5. Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Quem se atira na defesa de suas idéias novas ou doutrinas novas ou abolição de regras amplamente consagradas na igreja, está batendo de frente com a resistência daqueles que se julgam prejudicados pelas novidades apresentadas, chega junto, briga, dá murro em ponta de faca, mas não leva porque o evangelho é Nascer de novo, é ser uma nova criatura em Cristo Jesus e não de adoração do mundo e das coisas horrendas e perversas que ele oferece.

Você até chega ter a impressão de que venceu os debates, mas não leva. Motivos da resistência às novas idéias.

Sentir-se prejudicado não significa apenas ser contrariado nas convicções ou ideais, pressupõe, principalmente, correr o risco, mesmo que remoto, de ter de abandonar o trilho tão familiar, seguro e confortável e se aventurar em rumos desconhecidos, que exigem, às vezes, novos aprendizados e outras habilidades. É nesse ponto que as novas idéias deixam de prosseguir, pois as pessoas, de maneira geral, não conseguem avaliar se terão ou não competência para tocar a novidade com a mesma desenvoltura demonstrada no terreno firme com o qual já se acostumaram, pelo sim pelo não, o não é mais confortável. E por isso esperneiam, recusam, simulam, encontram argumentos “lógicos” que atuam como trincheira para defender suas inseguranças emocionais. Quanto mais estas pessoas se sentirem ameaçadas, mais tentarão se defender. Nada de jogar a toalha antes da hora. Mas só prosperará aquilo que verdadeiramente é de Deus.

Nestas circunstâncias, em que as pessoas se sentem ameaçadas pelas propostas de mudanças, e que são as mais comuns no nosso cotidiano corporativo e ou “corporativo religioso” que na verdade são as inovações das grandes empresas religiosas, precisamos deixar os seus líderes no banco dos reservas e partir para uma tática mais eficiente, que é a arte de chegar antes em qualquer inovação a ser aplicada. É preferível fazer a vontade de Deus continuando com as idéias conservadoras do que entrar no mundo das inovações teológicas eclesiásticas do modernismo religioso que parece que é de Deus mas não é.  

Por mais difícil que possa parecer, e a experiência demonstra isso, que efetivamente o jogar a toalha antes de iniciar a luta é ter a certeza de sair derrotado.

Conheça todos os detalhes de uma nova idéia, de uma nova doutrina, se uma inovação teológica, de uma nova era da igreja, de uma moderna interpretação do Cânon Sagrado e o quê tudo isso diz sobre a Bíblia, sobre a nossa comunhão com o Espírito Santo de Deus e com a igreja. Analise se aquilo que você está propenso a realizar, se realmente agrada a Deus.

Se uma boa idéia, consistente, bem elaborada pode encontrar resistências, imagine o que irá acontecer se sua proposta contiver falhas e dados incompletos ou pior ainda, se não for do agrado de Deus. Por isso, antes de apresentar uma nova idéia esteja certo de que não se esqueceu de nenhum detalhe importante. Faça várias revisões, reúna um grupo de pessoas que possam ajudá-lo a simular objeções e resistências para testar se ela suportará as pressões que sofrerá durante a apresentação. Verifique se esta nova idéia ou nova religião ou um novo objetivo para a igreja vai dar uma nova identificação de quem adotá-la e como isto acontecerá.

De acordo com a Bíblia, a religião pura é caracterizada por atos de adoração que se alinham com a identidade de Deus na criação. Tiago 1.27 indica que a religião pura implica em um entendimento intelectual sobre a identidade de Deus. 

 A verdadeira religião, segundo o apóstolo, é caracterizada pelo amor ao próximo, especialmente aos que estão desprotegidos e sem ajuda. Ela se materializa por meio de obras que resultam da fé, e não apenas por uma fé sem obras. 

A palavra "religião" vem do termo "religare", que significa que o homem estava separado de Deus e precisava de algo que o ligasse novamente a Ele.

"A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai é essa: visitar os órfãos e viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tiago 1.27).

O que a Bíblia diz sobre religião? O que é religião? A Bíblia diz que a religião pode ser boa. “A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada, repito, é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. Tiago 1:27. Só a religião firmada na Bíblia é boa e fiel. No entanto não são as práticas religiosas que salvam uma pessoa mas sim a graça de Deus que atua pela fé em nossas vidas. Romanos 3:27-28.

O que é religião? Religião pode ser resumida como fé em ação.

Quem tem uma religião acredita em algum tipo de força sobrenatural (Deus, deuses, espíritos, etc.), que deve ser adorado. Religião inclui as formas e os rituais de adoração, a doutrina e preceitos éticos. É também a forma como essa crença se manifesta no dia-a-dia da pessoa, é um modo de vida.

De acordo com esta definição, a Bíblia traça os fundamentos de uma religião cristã. Ela diz que há um Deus todo-poderoso, que criou tudo para a Sua glória e que devemos adorá-lo, Salmos 148:5. Também diz o tipo de adoração de que Deus se agrada e a forma como o crente deve viver a sua vida. Miquéias 6:8. A Bíblia não ensina só a ter fé. A Bíblia também não ensina só a viver de maneira correta. Ensina a ter fé e a viver de maneira correta, em conformidade com a fé, Hebreus 11.1, Tiago 2:22. Isso é religião.

Há tantas religiões ditas “cristãs”, como posso escolher? Qual é certa? A Bíblia diz que devemos congregar com outros irmãos em adoração a Deus, para crescermos na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Para isso é preciso encontrar uma igreja que pregue e defenda os valores e princípios bíblicos.

Vejamos aqui por que é importante ir à igreja congregar.

Com tantas denominações é difícil distinguir o que é bom do que é mau em cada uma. Se uma igreja está em conformidade com a Bíblia, ensinará que: Deus é todo-poderoso e criou os céus e a terra e também nos criou; Ele nos criou para o Seu louvor, (Salmos 148:5). O livro de Gênesis é o livro dos começos e da criação, lá temos todas as informações de como tudo foi criado.

Todo o homem está em pecado e separado de Deus; a consequência é morte física e ir para o Inferno, (Romanos 3:23; Romanos 6:23).

Mas, porque Deus nos ama, Ele enviou Seu filho Jesus para morrer por nós e pelos nossos pecados; Jesus morreu pregado na cruz do calvário, Ele morreu em nosso lugar; no terceiro dia Ele ressuscitou dentre os mortos e está vivo e vive e reina para sempre. Atos dos Apóstolos 2:22-24.

Jesus veio como um homem, totalmente homem, mas ao mesmo tempo era totalmente Deus, 1 João 2:22; 2 João 1:7. Ele despiu-se de sua glória para habilitar entre nós e nos salvar.

Para ser salvo você deve se arrepender dos seus pecados, crer que Jesus morreu e ressuscitou e confessá-lo como seu senhor e salvador, a salvação vem pela fé; depois você deve ser batizado nas águas como prova disso, Romanos 10:9.

Quem é salvo recebe o Espírito Santo, que o ajudará a viver uma nova vida, livre do pecado, Atos dos Apóstolos 2:38.

Um dia Jesus voltará para buscar os salvos e levá-los para morar no Céu com Ele; também haverá um julgamento e os ímpios serão destruídos junto com o diabo, (1 Tessalonicenses 4:16-17; Mateus 25:31).

Há várias igrejas que pregam estes princípios. Dentro delas, denominações diferentes têm opiniões diferentes sobre outros assuntos. Normalmente, se têm estes princípios fundamentais, sua doutrina é sã. Mas é sempre importante analisar tudo à luz da Bíblia e pedir sabedoria a Deus para distinguir o certo do errado. (1 Tessalonicenses 5:21; 1 João 4:1).

Quais os argumentos que  você tem para defender a sua tese comportamental? Ela tem base bíblica ou não? É uma nova religião?

Prepare-se com todos os argumentos que puder encontrar. Elimine os que considerar frágeis e inconsistentes. Separe-os por ordem de importância. Seja cuidadoso como o apóstolo Paulo foi na Grécia que usou os deuses deles para ser motivo de pregar o evangelho de Jesus para aqueles que adoravam todos os tipos de deuses mas lhes faltava um, que era o Deus verdadeiro e criador dos céus e da terra.

Atos 17.16-34 nos trás uma história bíblica importantíssima. O apóstolo Paulo usa o momento de sua presença na praça pública onde tinha, segundo o relato bíblico, centenas de deuses que os gregos adoravam, então o apóstolo Paulo apresenta o “Deus desconhecido” para os Atenienses.

“Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração. Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem. Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos. Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais”.

Antes de criticar uma igreja e sua liturgia, escolha um bom argumento para começar e deixe o mais forte para o final, como fez o apóstolo Paulo no Areópago. Se aquele movimento ou aquela igreja é de Deus prosperará, se for o contrário, perecerá.

Não seja negligente. Se apresentarem a você uma estatística confiável e promissora, tenha certeza de que a origem dela é confiável e que também tenha credibilidade.

Da mesma maneira cuidado com pesquisas, dados técnicos, teses ou estudos bíblicos e ou científicos que você considerou para apresentar “suas idéias” ou estas novidades para sua igreja, para o seu ministério. Lembre-se sempre de que os argumentos deverão ter força de convencimento, e muito embasamento bíblico, senão, você não terá como se defender ao ser questionado sobre o assunto.

Veja se com uma boa linguagem e argumentação você conseguirá convencer os seus ouvintes ou subordinados. Veja que aqui nós estamos considerando ambientes diferentes, podendo ser religiosos e ou corporativos.

Com a refutação bíblica e ou profissional você chegará antes e poderá ganhar espaço para uma inovação. Se embora a refutação deva ser feita após as objeções, e se esta só poderão existir se houver argumentação e não deixe para descobrir que precisará se defender apenas depois de ser atacado. Chegar antes significa prever com a maior antecedência possível que as objeções ocorrerão e se preparar de maneira conveniente para refutá-las. Hoje virou baderna a vida religiosa, as igrejas evangélicas, com raras exceções, adotaram ou estão adotando a tradição da igreja católica romana e suas vestes tradicionais de época, e pasmem os senhores, adotaram até a idolatria da cruz em seus templos para tentar segurar o povo ou assegurar que o bolso do povo esteja aberto para financiar suas pretensões de ter muitos bens e riquezas.

Fazem testes psicológicos com o povo vendendo objetos como se fossem sagrados, como por exemplo a venda de sal grosso,  terrenos no céu, curas milagrosas que só acontecem depois de a pessoa dar grandes contribuições ao “pastor” ou “profeta” daquela religião.

Coloque-se no lugar dos ouvintes e procure descobrir como eles poderão se sentir prejudicados com as idéias que você pretende apresentar e ou implantar e ou implementar. Existem enganadores em todos os lugares e em todos os sentidos.  Analise o desconforto que terão com as novidades que irá propor ou que estão propondo pra você.

Veja se as mudanças que deverão enfrentar se elas foram aceitas e implantadas por outras religiões ou corporações. Não se esqueça também que, provavelmente, serão os superiores hierárquicos que estarão julgando a conveniência de implantar ou não as idéias novas. Por isso, empenhe-se em enfatizar as vantagens que suas idéias trarão e se elas serão bem aceitas. É lógico que você deixará claro que a organização, religiosa ou não, quer lucrar, mas eles deverão entender que o benefício será pessoal e coletivo para os que não se incomodarão e não se  preocuparão  com as mudanças.

Acima de tudo precisarão perceber que as novas idéias só facilitarão ainda mais o trânsito no velho sistema, que era o bom e conhecido caminho de sempre. Há alguém que diz que o Velho Testamento não serve para ninguém aplicá-lo como ensinos bíblicos para o mundo de hoje, mas tudo o que está lá nós devemos sim respeitar porque a Bíblia não se contradiz, o Velho e o Novo Testamento se completam e são a Palavra de Deus para o ser humano ter como regra geral e regra de fé.

Ao ser abordado sobre este particular  relacione todos os pontos comuns que tiver sobre o assunto em toda a Bíblia e interaja com seus ouvintes solicitando a eles que alguém da plateia lêia para você os textos bíblicos que você vai usar em sua pregação. Inicie a exposição falando sobre os textos principais ou um texto áureo. Você precisará mostrar às pessoas que elas não correm riscos de serem condenadas se obedecerem à Palavra de Deus e que suas idéias não representam nenhum perigo, há pessoas por exemplo que teem medo de ler o livro de Apocalipse. Ao pressentirem que existe uma identidade de pensamento entre vocês, seus alunos ou fiéis, se desarmarão das resistências e ouvirão com mais interesse aquilo que você está transmitindo de conhecimento bíblico para eles.

A Bíblia diz que, se a salvação fosse baseada em nossos próprios esforços, ninguém poderia ser salvo: "pois todos pecaram e carecem ( estão destituídos) da glória de Deus", (Romanos 3:23). 

O Salmo 143:2 acrescenta: "... à tua vista não há justo nenhum sequer." Romanos 3:10 afirma também: "Não há justo, nem um sequer."
Nós não podemos salvar a nós mesmos. Em vez disso, somos salvos quando cremos em Jesus Cristo. Efésios 2:8-9 ensina: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie." Nós somos salvos pela graça de Deus, e a graça, por definição, não pode ser conquistada. Não merecemos a salvação; nós simplesmente a recebemos a salvação de graça pela fé.

A graça de Deus é suficiente para cobrir todo o pecado, (Romanos 5:20). A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que foram salvas de um passado bem pecaminoso. O apóstolo Paulo escreveu a cristãos que tinham vivido em uma variedade de condições pecaminosas, incluindo a imoralidade sexual, a idolatria, o adultério, o homossexualismo, o roubo, a ganância e a embriaguez. Mas Paulo diz que, após a salvação, "vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus", (1 Coríntios 6:9-11).

O próprio apóstolo Paulo foi um perseguidor dos cristãos, aprovando a morte de Estêvão (Atos 8:1) e prendendo os cristãos e jogando-os na prisão, (Atos 8:3). Ele escreveu mais tarde: "a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade.

Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal", (1 Timóteo 1:13-15).

Deus muitas vezes escolhe salvar candidatos improváveis para servir os Seus propósitos. Ele salvou um ladrão na cruz com apenas alguns minutos de vida, (Lucas 23:42-43), um perseguidor da igreja (Paulo), um pescador que lhe havia negado (Pedro), um soldado romano e sua família (Atos 10), um escravo fugitivo (Onésimo descrito na epístola de Filemom) e muitos outros. Não há ninguém que vá além da capacidade de Deus de salvar (Isaías 50:2). Devemos responder com fé e receber o Seu dom gratuito da vida eterna.
Quem pode ser salvo? Uma coisa é certa, você pode ser salvo (a) se aceitar, receber Jesus Cristo como Único e suficiente Senhor e Salvador de sua alma. Se você não tiver certeza de que aceitou Jesus como o seu Salvador, faça um compromisso eterno com Ele e aceite-O hoje mesmo.

Deus abençoe você e sua família.

 

Pr. Waldir Pedro de Souza.

Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.