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segunda-feira, 7 de outubro de 2024
O POVO DE MEROZ FOI AMALDIÇOADO POR NÃO LUTAR AO LADO DO POVO DE DEUS
O POVO DE MEROZ FOI AMALDIÇOADO POR NÃO LUTAR AO LADO DO POVO DE DEUS. Meroz era
um vilarejo ou uma cidade de pequeno porte que foi amaldiçoada pelo anjo do
Senhor. Meroz não quis ajudar Baraque a vencer um poderoso exército comandado
por Sísera que veio destruir Israel no tempo dos juízes. Logo a seguir da
história do capítulo 4 de Juízes temos a história da maldição de Meroz e os
motivos pelos quais Meroz foi amaldiçoado. Para você entender melhor este
assunto leia e analise dois capítulos do livro dos Juízes, os capítulos 4 e 5.
Meroz foi um lugar amaldiçoado por um anjo por não ter vindo “em auxílio de
Jeová”. (Jz 5:23) Talvez os habitantes de Meroz não tivessem ajudado Baraque, o
comandante designado por Deus, na própria luta contra os cananeus sob Sísera.
(Jz 5:5-16) Ou, se Meroz estava na rota de fuga do derrotado Sísera, talvez seus
habitantes tivessem deixado de detê-lo. (Jz 4:17) Relatar a Bíblia a seguir do
ato corajoso de Jael em matar Sísera dá algum apoio a este último conceito. (Jz
5:24-27) O anjo que proferiu a maldição foi possivelmente aquele que lutou por
Israel. Sísera tinha um exército invencível com novecentos carros de guerra e um
exército muito grande de soldados. Desconhece-se a localização exata de Meroz,
embora alguns provisoriamente a situem em Khirbet Marus, a uns 8 km ao Sul de
Quedes, em Naftali. Esta história bíblica nos traz uma advertência a respeito da
covardia moral na igreja em aceitar tanta profanação no templo e principalmente
no altar. O altar ou púlpito que conhecemos hoje deve ser respeitado, honrado e
ser um local de plena adoração para Deus e não para o homem. Alguém poderia
pesquisar nos livros e sermões dos últimos 50 anos, procurando uma referência à
pequena cidade de Meroz, sem encontrar nada. Mesmo se voltasse até o tempo de
Spurgeon (segunda metade do século 19), as referências a Meroz seriam poucas e
esparsas. Hoje, é duvidoso se um cristão em cada grupo de cem, talvez até mil,
possa dizer o que foi Meroz ou por que é tão importante a ponto de ser citado
nas páginas da Bíblia Sagrada. O apóstolo Paulo fala de uma mulher que deixou
seu marido e se casou com outro homem, (Romanos 7:1-3). Durante anos ela viveu
em pecado, como uma adúltera. Então, um dia, sem qualquer ação de sua parte, ela
deixou de ser adúltera. Ela não estava mais vivendo em pecado, embora seu
segundo marido ainda estivesse vivo. O que aconteceu para produzir essa mudança
drástica em sua condição espiritual? A resposta é simples: o primeiro marido
dela tinha morrido. Paulo estava usando o status conjugal mutável daquela mulher
para ilustrar o modo como a graça nos libertou do domínio da lei. Mas, ele
também estava mostrando como o pecado é uma condição duradoura e que precisa ser
tratada. No dia em que se casou com outro homem, a mulher entrou em um estado de
pecado. O ato propriamente ocorreu em somente um dia, porém o efeito do pecado
continuou sem interrupção por muitos anos dali para frente, até que o primeiro
marido dela morreu. A ruína produzida pelo pecado não confessado. Infelizmente,
os cristãos hoje se preocupam pouco com o pecado e com seus efeitos duradouros.
Se deixado sem ser confessado, o pecado continua a produzir um peso espiritual.
Não podemos nos dar ao luxo de ignorá-lo, pois, caso contrário, ele irá arruinar
nossas vidas de um modo que dificilmente compreendemos. A Palavra de Deus traz o
relato de uma fome que ocorreu em Israel durante o reinado de Davi. A fome
continuou durante três anos, até o ponto em que Davi finalmente compreendeu que
algum pecado não revelado deveria ter trazido aquela calamidade sobre Israel.
Quando ele consultou ao Senhor, foi-lhe dito o seguinte: "É por causa de Saul e
da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas”. 2 Samuel 21:1. Os
gibeonitas eram Amorreus que foram poupados por um acordo feito por Josué e os
príncipes de Israel, após terem sido enganados por eles. Os israelitas lhes
deram sua palavra. Entretanto, Saul, em um dos seus muitos ataques de fúria,
tentou exterminá-los. Ele provavelmente achou que os filhos de Israel não
estavam vinculados a um juramento feito com um povo gentio, especialmente um
acordo firmado por meio de um engodo. Mas, por meio da fome que veio sobre
Israel, o Senhor estava mostrando que aquele acordo era válido e tinha de ser
respeitado. Davi teve de entregar sete homens da família de Saul para serem
enforcados pelos gibeonitas, de modo a fazer retribuição pelo crime cometido por
Saul. Podemos ver neste exemplo como Davi teve de identificar e expor o pecado
antes de poder tratar o problema. Hoje, a igreja tem muitos problemas.
Infelizmente, ela tem também muitos pastores que não estão dispostos a
identificar e expor o pecado que está causando esses problemas. Houve um tempo
em que uma igreja era vista como um local frequentado por pecadores, uma
assembleia de pessoas que reconheciam a miséria de sua própria condição
espiritual e que vinham diante de Deus para desnudar suas almas e cantar os
louvores do maravilhoso Salvador, que os libertou. Onde, onde estão estas
igrejas hoje? Isto nos traz de volta a Meroz, uma localidade mencionada somente
em Juízes 5: "Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do SENHOR, Acremente (fortemente)
amaldiçoai aos seus moradores; porquanto não vieram ao socorro do SENHOR, ao
socorro do SENHOR com os valorosos”. Juízes 5:23. Os residentes de Meroz tinham
deixado de vir em auxílio do exército dos valorosos guerreiros do Senhor,
reunidos por Débora e Baraque, para derrotar as forças malignas reunidas por
Sísera. Situada perto do sítio junto ao rio Quisom, onde a grande batalha
ocorreu, Meroz recusou-se a fornecer assistência militar ao povo de Israel. Em
vez disso, seus cidadãos mantiveram-se neutros, esperando colher os benefícios
se Israel vencesse, ou evitar qualquer represália por parte de Sísera, se Israel
fosse derrotado. O Anjo do Senhor entrou em ação e amaldiçoou a Meroz. Embora
essas palavras fatídicas tenham sido citadas por Débora em seu cântico de
vitória, elas não são de origem humana. O anjo do Senhor é o Cristo
pré-encarnado. Ele pessoalmente amaldiçoou a localidade de Meroz e todos seus
habitantes pelo fato de não terem vindo em apoio a Israel. A maldição é repetida
e pronunciada "Acremente" por uma questão de ênfase. Existem alguns versos na
Bíblia que fazem esse tipo de repreensão humilhante. Uma maldição do céu
certamente precisa ser considerada o pior destino possível que pode vir a cair
sobre alguém. Ela é irreversível, final e devastadora. Aos olhos de Deus, os
habitantes de Meroz tinham cometido um crime terrível. Todavia, aos seus
próprios olhos, eles não tinham feito nada de errado. A localidade de Meroz não
é mencionada novamente na Bíblia, de modo que podemos concluir que a maldição
entrou em efeito pouco tempo depois. Se este fosse um incidente isolado,
poderíamos estar justificados em pensar que havia circunstâncias envolvendo o
caso e que não são mostradas no texto, que tornaram o crime muito pior do que
ele parecia. Talvez tenha sido por isto que o Senhor condenou aquela localidade
com tanta fúria? Entretanto, sabemos que deixar de dar apoio a causa de Israel
teve consequências fatais em outras ocasiões. Por exemplo, quando Gideão estava
perseguindo as forças dos dois príncipes do midianitas, Zeba e Salmuna, ele
buscou o suporte dos cidadãos de Sucote. Tudo o que ele pediu foi pão para
alimentar seus homens famintos. Mas, eles se recusaram a ajudar. Enfurecido pela
atitude deles, Gideão prometeu que, ao retornar depois de derrotar Zeba e
Salmuna ele os puniria severamente: "Então disse Gideão: Pois quando o SENHOR
der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do
deserto, e com os abrolhos”. Juízes 8:7. Na próxima cidade pela qual ele passou,
recebeu a mesma rejeição. Os anciãos de Penuel responderam a Gideão com a mesma
repreensão que foi lançada em seu rosto em Sucote: "E dali subiu a Penuel, e
falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os
homens de Sucote lhe haviam respondido. Por isso também falou aos homens de
Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre”. Juízes 8:8-9.
No seu retorno da vitória sobre os midianitas, Gideão fez um morador de Sucote
identificar os anciãos da cidade, setenta e sete no total, e fez exatamente como
tinha prometido: "E tomou os anciãos daquela cidade, e os espinhos do deserto, e
os abrolhos; e com eles ensinou aos homens de Sucote”. Juízes 8:16. Os homens de
Penuel receberam um tratamento ainda pior. Após terem tentado evitar a punição,
refugiando-se na torre, Gideão derrubou a torre e matou a todos eles. A mensagem
é muito clara, não é? Deixar de tomar uma posição contra o mal, quando as
circunstâncias exigem que façamos isso, provoca a ira de Deus. Quando Gideão
destruiu um mal, que eram os midianitas, ele então se virou e destruiu outro, um
mal que até aquela hora estava oculto da vista de todos. A covardia Moral hoje e
gritante. Vivemos numa situação que qualquer coisa, qualquer palavra, qualquer
gesto que fazemos pode ser considerado como ofensa às outras pessoas, mas quanto
ao pecado não podemos ser omissos e nem covardes, porque se trata de pegarmos a
salvação com coragem, com toda a nossa força e essa tem que ser feita em tempo e
fora de tempo. Hoje, poderíamos descrever a omissão como uma falha de covardia
moral. Os cristãos precisam reconhecer isto por aquilo que é, pois isto, que é a
omissão, está se evidenciando como uma praga por toda a igreja moderna. De fato,
ela é tão flagrante em nossas igrejas hoje que, se continuar desimpedida, poderá
introduzir a Religião do Mundo Unificado, fornecendo um atributo amplo e
abrangente para unir todas as religiões. O tratamento dispensado por Gideão não
foi o trabalho de um homem, mas uma resposta compartilhada pelo povo de Israel
ao mal em seu meio. Por exemplo, quando as tribos de Israel se uniram para lidar
com o pecado de Gibeá, dando início a uma confrontação que quase erradicou a
tribo de Benjamim, eles mais tarde descobriram que uma cidade não tinha
participado do esforço militar. Não havia um único homem de Jabes-Gileade
presente nas fileiras do exército. Assim, eles enviaram uma grande força militar
para destruir completamente todos os homens, adultos e crianças, em
Jabes-Gileade, e todas as mulheres que não fossem virgens. (Juízes 21:11-12). A
Palavra de Deus não deixa dúvidas que a covardia moral é um pecado mortal.
Embora ela não envolva o cometimento de um ato ou obra, ou até uma blasfêmia por
palavras da boca, ela é repugnante aos olhos de um Deus justo e santo. Ela é uma
forma de traição, deixar de honrar o pai e a mãe, de apoiar a nação que nos
criou e defender os valores que nos sustentaram. A covardia moral também é uma
forma de blasfêmia, não por palavra da boca, mas pela negação do nosso papel
como sacerdotes de Deus e representantes aqui na Terra de Sua justiça e
misericórdia. A covardia moral dá ampla oportunidade para os inimigos da verdade
de blasfemarem do Senhor e zombarem da suficiência de Sua Palavra. A Punição de
Davi pelo seu pecado cometendo uma grande covardia com um dos seus melhores
soldados: Urias. Consideremos o caso de Davi. Ele planejou a morte de Urias de
uma forma traiçoeira para que pudesse tomar legitimamente a mulher dele para si.
A punição decretada pelo Senhor para essa obra ímpia incluiu a perda do filho
recém-nascido daquela união com Bate-Seba. Aqui está como a Palavra de Deus
explicou isto: "Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que
os inimigos do SENHOR blasfemem, também o filho que te nasceu certamente
morrerá”. 2 Samuel 12:14. Aqueles que são cristãos há muitos anos, presbíteros,
pastores e líderes evangélicos que deixam de tomar posição contra o pecado em
suas igrejas são culpados da mesma ofensa. Eles dão grande ocasião para os
inimigos do Senhor blasfemarem. Em seus próprios olhos, de forma muito parecida
como os moradores de Meroz, eles não acreditam que fizeram alguma coisa que
mereça condenação. No máximo, eles são fracos ou têm pouca convicção, mas
certamente não são culpados de pecado. Mas, não é assim que o Senhor vê as
coisas, da forma como Ele vê, a culpa deles é grande, zomba de Sua Palavra,
viola Seus mandamentos, Seus princípios morais, Sua ética e traz má reputação
sobre a igreja. A maioria dos pastores e obreiros em geral em nossas igrejas
hoje está imersa nesta deliberada indiferença ao pecado e convencida além de
toda dúvida que, embora a igreja deles não seja perfeita, ela certamente não
está contaminada aos olhos do Senhor. Bem, eles precisam pensar e novamente em
voltar ao primeiro amor. A Palavra de Deus é muito clara sobre tudo isto. Basta
estudar a avaliação que o próprio Senhor Jesus fez das sete igrejas da Ásia
feita no livro do Apocalipse capítulos 2 e 3 para compreender que Ele não
julgará a igreja da forma como ela está hoje segundo os padrões humanos
autoindulgentes. Ao contrário, Ele a julgará por Seu próprio padrão imutável,
aquele que é claramente apresentado em Sua Palavra. Ele não faz acepção de
pessoas. Ele não levará em conta as incontáveis desculpas que os pastores e
líderes evangélicos usam hoje, as amplas e liberais interpretações de Suas
palavras, que fazem com que elas não possuam efeito algum e fiquem destituídas
de seus significados. Uma Igreja Que Permanece Silenciosa, é uma igreja omissa.
Temos que pregar o Evangelho de Jesus Cristo que salva e liberta o pecador da
escravidão do pecado. Uma igreja que permanece silenciosa e deixa de condenar o
aborto por aquilo que é, o homicídio de crianças inocentes nascituras, é uma
igreja que poderia ser transplantada e levada para Meroz. Uma igreja que
permanece calada e deixa de condenar o comportamento ““homossexual”” e o
"casamento" entre pessoas do mesmo sexo, que é pecado diante de Deus, Apocalípse
21.8, é uma igreja que poderia ser transplantada para Sodoma e Gomorra também.
Além disso, uma igreja que permanece calada enquanto políticos ímpios promovem a
feitiçaria, o humanismo, as perversões dos gêneros, o relativismo moral e a Nova
Ordem Mundial é uma igreja que poderia facilmente ser transplantada para Sucote
ou para Penuel. Lembre-se das palavras do Cristo pré-encarnado que diz:
"Amaldiçoai a Meroz, amaldiçoai-a acremente..., “ou amaldiçoai fortemente".
Estas palavras também são ditas para nós hoje. Alguns chamados de líderes
cristãos evangélicos ficarão indignados com isto. Na Época da Graça, eles dizem:
a igreja não está presa a regras inflexíveis, em que aqueles que saem para fora
do caminho reto e estreito precisam prestar contas a Deus de seus atos e
decisões”. Realmente, mas quando foi que o pecado deixou de ser pecado? Quando
foi que os Dez Mandamentos tornaram-se, simplesmente em dez “modos” “jeito” de
comportamento amplamente aceitáveis por Deus? Quando foi que a palavra
"Amaldiçoai a Meroz" tornou-se "Agora, nós poderíamos fazer um pouco melhor do
que eles e não precisamos de ser amaldiçoados?" O próprio Senhor Jesus definiu o
tom, para a época em que estamos agora. Duas vezes Ele discursou com grande
veemência nas suas ministrações do Templo, protestando em alta voz contra o modo
como o Templo tinha sido profanado por interesses terrenos e profanos de Anás e
Caifás. Ele derrubou as mesas e causou grande comoção; o zelo dEle pela verdade
O consumiu. Você vê isto hoje? Você já ouviu um pastor pregar contra a
hipocrisia que existe na igreja hoje, de querer se mostrar como santa porém ela
está contaminada com todos os tipos de defeitos como idolatria, corrupção,
espírito de engano, enriquecimento ilícito? Já ouviu alguém que tenha chegado
remotamente perto de expressar em termos claros e simples, os horrendos efeitos
do pecado, o dano terrível que ele produz quando apodrece sem ser confrontado,
quando homens e mulheres, ditos como bem-intencionados, amorosos e gentis,
redefinem o pecado para que ele signifique alguma outra coisa, algo que de
alguma forma, Deus, em Sua misericórdia, seria capaz de tolerar? Não? Bem,
infelizmente, eu também não. Mas todos nós precisamos ouvir isto. Além disso,
precisamos ouvir "alta, prolongada e claramente", mesmo quando sabemos e
compreendemos muito bem que ainda assim precisamos dar atenção às aberrações
ministradas em nome de Deus. Infelizmente, poucos pastores e líderes parecem
saber ou compreender isto. Na melhor das hipóteses, isto é apenas um conceito
que aparece de tempos em tempos em seus sermões, mas o verdadeiro significado
está perdido, já não usam mais os confrontos diretos contra o pecado, porque se
não os pecadores fugirão e deixarão as igrejas com seus bancos vazios. As
pessoas cujos corações estão repletos com covardia moral nunca condenarão o
pecado por aquilo que ele é. Elas conhecem alguns homens elegantes que vivem
como um casal casado. Elas conhecem uma mulher amável, a pessoa mais gentil que
você poderia algum dia encontrar, que já fez um aborto. Como podemos nós
julgá-los e condenar o pecado deles? E asseguram com veemência que os corações
deles estão repletos de amor. Bem, temos notícias para você. Os corações deles
são enganosos, mais do que todas as coisas e profundamente perversos. Eles são
tão corruptos aos olhos de Deus quando o resto de nós! Eles estão tão
danificados pelo pecado quanto qualquer homem ou mulher que já caminhou sobre
esta Terra. O pecado é pecado e estamos falhando com eles — e ferindo-os
espiritualmente — quando fingimos que o pecado deles é, de algum modo,
aceitável, desculpável ou normal. Estamos falhando com eles quando deixamos de
chamar o pecado por seu nome apropriado e explicar, da melhor forma que
pudermos, a misericórdia purificadora do sangue de Cristo. Estamos falhando com
eles quando entramos dentro do véu deles de ilusão deliberada e fingimos que a
moralidade deles, de criação humana, é aceitável diante de Deus. Por que não é.
Ocasião para os inimigos do Senhor blasfemarem. Em seus próprios olhos, de forma
muito parecida como os moradores de Meroz, eles não acreditam que fizeram alguma
coisa que mereça condenação. No máximo, eles são fracos ou têm pouca convicção,
mas certamente não são culpados de pecado. Mas, não é assim que o Senhor vê as
coisas. Da forma como Ele vê, a culpa deles é grande, zomba de Sua Palavra,
viola Seus mandamentos e traz má reputação sobre a igreja. A maioria dos
pastores e obreiros em nossas igrejas hoje está imersa nesta deliberada
indiferença ao pecado e convencida além de toda dúvida que, embora a igreja
deles não seja perfeita, ela certamente não está contaminada, segundo a visão
deles, aos olhos do Senhor. Bem, eles precisam pensar novamente e reconsiderar a
situação espiritual precária das igrejas, das lideranças e dos seus membros. A
Palavra de Deus é muito clara sobre tudo isto. Basta estudar a avaliação que o
próprio Senhor Jesus fez das sete igrejas da Ásia no livro do Apocalipse para
compreender que Ele não julgará a igreja da forma como ela está hoje, segundo os
padrões humanos elas estão autoindulgentes, ou seja acham que Jesus vai salvar a
todos independentemente da situação espiritual que estiverem. Ao contrário, Ele,
Jesus, a julgará por Seu próprio padrão imutável, aquele que é claramente
apresentado em Sua Palavra, como santo, verdadeiro e imutável. Ele não faz
acepção de pessoas. Ele não levará em conta as incontáveis desculpas que os
pastores e líderes evangélicos usam hoje, como as amplas e liberais
interpretações de Suas palavras, que fazem com que elas não possuam efeito algum
e fiquem destituídas de seus significados. Uma igreja que permanece silenciosa
diante das iniquidades do povo no mínimo é omissa e está fora da comunhão com
Deus. Infelizmente, poucos pastores e líderes parecem saber ou compreender isto.
Na melhor das hipóteses, isto é apenas um conceito que aparece de tempos em
tempos em alguns de seus sermões, mas o verdadeiro significado da palavra de
Deus está perdido. As pessoas cujos corações estão repletos com covardia moral
nunca condenarão o pecado por aquilo que ele é. Elas conhecem alguns homens (?)
elegantes que vivem como um casal casado. Elas conhecem uma mulher amável, a
pessoa mais gentil que você poderia algum dia encontrar, que já fez um aborto e
não se importa com isso, mas, "Como podemos nós julgá-los e condenar os pecados
deles? Os corações deles estão repletos de amor”, mas os seus atos maldosos por
si só os condena. A igreja, através de seus líderes devem alerta-los e
incentiva-los a mudar de vida, a conversão é mudança de vida, a conversão e
arrependimento e remissão de pecados através do sacrifício vicário de Jesus na
cruz do calvário. Os corações dos seres humanos são enganosos mais do que todas
as coisas e profundamente perversos, mas Deus pode transformar a vida de cada
um. Eles são tão corruptos aos olhos de Deus quando o resto de nós Eles estão
tão danificados pelo pecado quanto qualquer homem ou mulher que já caminhou
sobre esta Terra. O pecado é pecado e estamos falhando com eles e ferindo-os
espiritualmente quando fingimos que o pecado deles é, de algum modo, aceitável,
desculpável ou normal. Estamos falhando com eles quando deixamos de chamar o
pecado por seu nome apropriado e explicar, da melhor forma que pudermos, a
misericórdia purificadora do sangue de Cristo. Estamos falhando com eles quando
entramos dentro do ponto fraco deles, cheios de ilusão deliberada e fingimos que
a moralidade deles, de criação humana, é aceitável diante de Deus, por que não
é. O que Deus não pode fazer. Existem algumas poucas coisas que Deus não pode
fazer. Ele não pode tolerar o pecado. Ele não pode voltar atrás em Sua Palavra.
Ele não pode deixar de cumprir Suas promessas. Ele não pode mentir. E Ele não
pode nos perdoar se não nos arrependermos. Felizmente, há outra coisa que Deus
não pode fazer: Ele não pode recusar Seu Filho quando Ele intercede por nós.
Quando confessamos nossos pecados, Ele é fiel para perdoar. Ele pode fazer isso
por que Jesus Cristo pagou o preço, a pena total, por nossos pecados. Ele pagou
tudo. Mas, para recebermos o perdão, precisamos nos arrepender. João Batista
trouxe a mensagem para o povo de Israel dizendo: “Arrependei-vos e convertei-vos
porque é chegado a vós o reino de Deus”. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos,
para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do
refrigério pela presença do Senhor. Atos 3:19. Várias décadas atrás a igreja
parou de ensinar esta verdade fundamental. A igreja morna de Laodiceia virou as
costas para o sangue de Jesus e caiu de amores por sua própria imagem refletida
no espelho. Ou seja passaram a fazer a adoração plena do ser humano e não a
adoração plena do Deus que tudo criou. Devemos meditar nestas seguintes
palavras, pois elas são proferidas em voz muito alta para nós hoje e são o
reflexo de tudo o que as igrejas modernas estão merecendo, porque estão tão
envolvidos com a carnalidade e com o modernismo que só lhes resta estas palavras
proféticas: "Amaldiçoai a Meroz, amaldiçoai-a, amaldiçoai-a...", conforme o
versículo a seguir. “Amaldiçoai a Meroz, diz o anjo do Senhor, amaldiçoai,
amaldiçoai aos seus moradores: porquanto não vieram em socorro do Senhor, em
socorro do Senhor com os valorosos. Juízes 5:23. Na versão da Bíblia King James
Atualizada diz o seguinte: “Maldito seja Meroz, diz o Anjo do SENHOR,
amaldiçoai, amaldiçoai os seus habitantes: porquanto não vieram cooperar com
Deus, pelejar junto ao SENHOR contra os poderosos”. Na versão João Ferreira de
Almeida Atualizada temos a seguinte interpretação: Amaldiçoai a Meroz, diz o
anjo do Senhor, amaldiçoai, acremente aos seus habitantes; porquanto não vieram
em socorro do Senhor, em socorro do Senhor, entre os valentes. O significado de
“Acremente” diz que é um advérbio de tratamento indicando que o povo daquela
cidade ou vila tratava a todos de maneira áspera, rude; em que há grosseria,
sendo assim comportavam-se acremente, ou seja de modo acre; de sabor amargo,
ácido ou azedo. Sobre Meroz a Bíblia nos informa ainda o seguinte: Meroz era uma
planície no norte da Palestina, cujos habitantes foram severamente condenados
porque não vieram ajudar Baraque contra Sísera, (Juízes 5:23, 21:8-10; 1 Sm
11:7). Quem era Baraque e porque os habitantes de Meroz não foram lutar ao lado
dele para defender povo de Deus? A história de Baraque na Bíblia. Baraque foi um
líder militar da tribo de Naftali que viveu no período dos juízes em Israel.
Baraque foi conclamado por Débora para liderar as tribos do norte de Israel
contra a opressão estrangeira. Seu nome significa “relâmpago”, do original
baraq. Nos dias de Baraque, após a morte do juiz Eúde, os israelitas novamente
tinham tornado a fazer o que era mau perante o Senhor. Então por causa de sua
desobediência, Deus os entregou nas mãos de Jabim, um rei cananeu que reinava em
Hazor. Parece que Jabim possuía um poderoso exército para os padrões da época,
que contava com novecentas bigas de ferro (Juízes 4:3). Esse exército devia ser
um tipo de força militar da confederação cananeia. Sísera era o general
responsável por comandar todo esse exército (Juízes 4:13). A convocação de
Baraque. Depois de vinte anos sob a dura opressão de Jabim, os israelitas
clamaram ao Senhor. Naquele tempo a profetisa Débora julgava a causa dos
israelitas em Efraim. Débora mandou chamar a Baraque, filho de Abinoão, e lhe
disse que Deus o havia escolhido para derrotar o exército de Sísera. Segundo a
ordem do Senhor, Baraque deveria reunir um exército dentre os homens das tribos
de Naftali e Zebulom e levá-lo ao monte Tabor (Juízes 4:6). Dali eles partiriam
para o ribeiro Quisom, que ficava ao sopé do monte Tabor. Apesar do poder
militar do exército comandado por Sísera, Baraque não deveria temê-lo, pois o
próprio Deus entregaria Sísera e seu exército inimigo em sua mão. Baraque
concordou em fazer tudo aquilo, mas desde que Débora o acompanhasse. Ele
literalmente disse a Débora: “Se fores comigo, irei. Porém, se não fores comigo,
não irei”, (Juízes 6:8). Ao dizer isto, Baraque estava pedindo que Débora
arriscasse sua vida e fizesse aquilo que ele próprio deveria fazer. Talvez ele
pretendesse verificar a veracidade das palavras da profetisa. O que fica claro é
que Baraque acreditava que a missão para qual ele havia sido designado, era
suicida. Além de o exército liderado por Sísera ser muito poderoso, o monte
Tabor não parecia ser um local muito adequado para reunir uma força militar. Aos
olhos humanos, o exército dos filhos de Israel poderia ser facilmente cercado e
destruído ali. O castigo de Baraque. Baraque recebeu uma designação divina
através de Débora para ser o libertador de seu povo do jugo de Jabim. Mas ele
acabou duvidando da eficácia do plano a qual havia sido designado a executar.
Então Débora lhe avisou que o acompanharia na batalha, porém não seria dele a
honra de abater Sísera. Deus haveria de entregar a vida do comandante-chefe do
exército inimigo nas mãos de uma mulher (Juízes 4:9). Tudo o que o Senhor havia
falado por intermédio de Débora, aconteceu. O exército de Sísera acabou
massacrado devido a uma clara intervenção divina. O ribeiro Quisom passava boa
parte do ano com um volume de água bem pequeno. Mas naquele dia Deus enviou
chuvas violentas que provocaram uma súbita inundação no ribeiro. Os temidos
carros de ferro do exército adversário acabaram ficando atolados e tornaram-se
inúteis. Então sob o ataque israelita, os cananeus procuraram fugir
aterrorizados, mas todos foram mortos ao fio da espada. Sísera, o comandante do
exército, também se empenhou em fugir. Como seu carro estava imobilizado, ele
teve de escapar a pé. O próprio Baraque perseguiu os inimigos fugitivos, mas
dentre todos, Sísera foi justamente aquele que ele não conseguiu capturar. O
general cananeu buscou refúgio na tenda de uma mulher chamada Jael, esposa de
Héber. Como estava muito cansado, Sísera caiu em profundo sono. Então Jael pegou
uma estaca e um martelo e lhe cravou na cabeça (Juízes 4:21). Uma atitude assim
era extremamente incomum, e morrer pelas mãos de uma mulher era considerado
vergonhoso naquela época. Mas foi desta forma que a palavra do Senhor a Baraque
foi cumprida. Uma mulher teve sucesso naquilo que ele deveria fazer. Baraque e o
estimulo à fé. É verdade que em dado momento Baraque se mostrou vacilante na fé.
Ele teve medo de enfrentar sozinho o perigo de uma batalha contra um exército
mais poderoso. Ao pedir a companhia de Débora, parece que ele estava buscando
algo palpável que lhe encorajasse na certeza daquilo que os olhos não veem. Ele
estava enfrentando uma crise de fé! Saiba mais sobre o que é a fé. Contudo, o
nome de Baraque é citado entre os heróis da fé em Hebreus 11. Isto é uma prova
de que os grandes homens de Deus do passado, que demonstraram ter uma fé
inabalável no Senhor, não eram perfeitos. Baraque foi punido justamente por
causa de sua falta de fé. Porém, evidentemente Baraque superou suas crises, e se
achou incluído entre os grandes personagens do passado (Samuel 12:11). Sem
dúvida a história de Baraque serve de estimulo a todos nós, e por isto ele foi
lembrado pelo escritor de Hebreus. Nosso objetivo é proporcionar uma compreensão
mais profunda e prática da palavra arrependei-vos, de modo a fortalecer sua fé e
seu compromisso com Cristo. Este é o nosso convite para você: arrependei-vos, e
venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor. O versículo de
Atos 3:19 diz: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados
os vossos pecados, quando vier o tempo do refrigério da parte do Senhor”. Esse
versículo faz parte de uma passagem importante na história do cristianismo
primitivo. Esta passagem ocorre após Pedro ter curado um mendigo coxo no Templo,
em Jerusalém, o que atraiu uma grande multidão. Pedro então aproveitou a
oportunidade para pregar para as pessoas presentes, explicando que o poder que
havia curado o mendigo não era dele, mas de Jesus, que a multidão havia
rejeitado como seu Messias. Ele pediu que se arrependessem de seus pecados,
incluindo o pecado coletivo da crucificação de Jesus. O conceito de
arrependimento no cristianismo não se refere simplesmente a um pedido de
desculpas, mas sim de concerto com Deus. Vem da palavra grega transliterada para
metanoia (met-an’-oy-ah), significa reconhecer que o próprio caminho estava
errado e que o caminho de Deus está correto. Este é um tema importante na
mensagem de Jesus e, para ser salvo, é necessário aceitar que nossos pecados
estão errados e que Deus oferece o caminho que devemos seguir. Esse
reconhecimento deve ser mais do que um exercício intelectual; deve permitir que
a crença nos transforme por dentro e por fora. Não significa que nunca mais
pecaremos, mas que nosso objetivo é odiar o pecado tanto quanto Deus o faz. O
verdadeiro arrependimento está ligado a uma “tristeza divina” por termos nos
rebelado contra Deus, (2 Coríntios 7:9). Em harmonia com o restante do capítulo
3 de Atos, este versículo é uma parte crucial do sermão de Pedro, no qual ele
tenta convencer seus ouvintes a se arrependerem e aceitarem Jesus como o
Messias. O arrependimento é descrito como uma condição para que os pecados sejam
“apagados” e para que venha o “tempo do refrigério da parte do Senhor”. No tempo
de Pedro, muitas escritas eram feitas em papiro. Como o papiro não absorve
facilmente a tinta, que seca na superfície, um pano úmido pode apagar a tinta,
essas marcas podem literalmente ser “apagadas”. Isso ilustra a promessa de Deus
de perdoar completamente os pecados daqueles que se arrependem. Comparação com
Outras Passagens Bíblicas que Corroboram o Tema do Arrependimento, sem
arrependimento não conseguimos fazer nada na obra de Deus; sem arrependimento
não conseguimos ajudar outras pessoas em suas dificuldades. O povo de Meroz
distanciou tanto de Deus que não quiseram sair em socorro de seus irmãos de
Jerusalém. O tema do arrependimento é repetido em diversas outras passagens
bíblicas, reforçando a importância deste conceito no cristianismo. Por exemplo,
em 2 Crônicas 7:14, Deus diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se
humilhar e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos,
então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
Em 1 João 1:9, é dito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Este versículo
sugere que a confissão e o arrependimento dos pecados são uma parte essencial
para alcançar o perdão de Deus. No Livro de Provérbios 28:13, a Bíblia declara:
“Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas quem as confessa e
deixa alcançará misericórdia”. Aqui novamente, a confissão e o abandono dos
pecados (ou seja, o arrependimento) são associados à misericórdia de Deus. A
paciência de Deus em relação ao arrependimento é destacada em 2 Pedro 3:9 que
diz: “O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo
contrário, ele é longânime para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão
que todos cheguem ao arrependimento”. Jesus chama as pessoas ao arrependimento.
Por exemplo, em Mateus 4:17, é dito: “Desde então começou Jesus a pregar, e a
dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. Esses versículos,
juntamente com muitos outros, reforçam a importância do arrependimento no
cristianismo e o papel que desempenha na obtenção do perdão dos pecados e na
salvação. Ao analisarmos a Bíblia encontramos a expressão arrependei-vos (grego
metanoia) em diversos momentos, uma palavra que, como mencionado, possui um
significado profundo e relevante para a vida cristã. No grego original, metanoia
significa uma mudança de mente ou de direção. Em outras palavras, arrependei-vos
não é apenas sentir pesar ou tristeza pelo pecado, mas mudar a mente e a direção
em relação a ele, um giro de 180 graus em direção contrária. Deste modo, o
arrependimento envolve um reconhecimento do pecado, um sentimento de tristeza
por tê-lo cometido, e uma decisão de mudar de comportamento. Em muitas ocasiões
na Bíblia, encontramos Deus chamando Seu povo para o arrependimento. Em Ezequiel
18:30, Deus diz: “Por isso, ó casa de Israel, cada um segundo os seus caminhos,
eu vos julgarei, diz o Senhor Deus. Arrependei-vos e desviai-vos de todas as
vossas transgressões, para que a iniquidade não seja a vossa ruína”. Esta
passagem deixa claro que arrependei-vos é uma condição necessária para a
salvação e para a restauração do relacionamento com Deus. Em um sentido mais
amplo, arrependei-vos também está ligado à ideia de conversão, que é a mudança
de direção de vida, é deixar o pecado e voltar-se para Deus. O arrependimento e
a fé em Jesus Cristo são os dois lados da mesma moeda da salvação. O
arrependimento significa voltar-se para Deus, e a fé significa confiar que Deus
nos aceitará e nos perdoará por causa da graça que alcançamos em Cristo Jesus.
Por isso, o ato de “arrependei-vos: é tão fundamental na vida cristã. É uma
mudança de direção que nos afasta do pecado e nos leva em direção a Deus. Ao
longo de toda a Bíblia, a mensagem é clara: Deus anseia que nos voltemos a Ele
em arrependimento e fé, para que possamos viver a plenitude da vida que Ele
planejou para nós. Contudo, o arrependimento não é algo que possamos fazer por
nós mesmos. É o Espírito Santo quem nos convence do pecado, da justiça e do
juízo e nos leva ao arrependimento. (João 16:8). E é somente através do
arrependimento que podemos experimentar o perdão e a misericórdia de Deus, e
entrar em um relacionamento transformador com Ele. Portanto, arrependei-vos é
uma parte essencial da mensagem do Evangelho. É um chamado ao reconhecimento do
nosso pecado, a sentir tristeza por ele, e a mudar de direção, voltando-se para
Deus. E é a resposta a este chamado que nos traz a vida, a liberdade e a alegria
que Deus deseja para todos nós. Nos permite refletir sobre nossas ações, crenças
e o propósito que Deus tem para nós. A meditação nos convida a um momento de
intimidade com o Pai, onde podemos questioná-lo e buscar sua sabedoria, sendo
uma das formas mais visíveis de invocar a Deus em nossas vidas. Para entender o
significado do arrependei-vos em Atos 3:19, aqui estão algumas perguntas que
você pode fazer a Deus durante sua meditação: Senhor, qual é o verdadeiro
significado de arrependei-vos para minha vida? Como posso saber quando eu
realmente me arrependi de algo? Em quais áreas específicas da minha vida eu
estou pecando contra Ti? Como posso aplicar o arrependimento nestas áreas
específicas da minha vida? Quais são as barreiras que estão me impedindo de me
arrepender completamente? Durante a meditação, é importante também refletir
sobre as promessas de Deus em relação ao arrependimento. Vejamos o que
encontramos ao meditar nesta passagem e sobre o “arrependei-vos”: A Promessa de
Perdão. A primeira promessa que encontramos em Atos 3:19 é a de perdão.
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos
pecados…”. (Atos 3:19). Quando nos arrependemos, Deus promete apagar nossos
pecados. Como diz em 1 João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel
e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. A
promessa de Refrigério. Deus também promete tempos de refrigério. “…e venham
assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor”, (Atos 3:19). O
refrigério é uma promessa de alívio, descanso e renovação que vem quando nos
arrependemos e buscamos a Deus. A promessa da Presença de Deus quando nos
arrependemos. A presença de Deus é a promessa que encontramos ao meditar nesta
passagem. Deus está conosco quando nos arrependemos e buscamos a Sua face. Como
diz em Tiago 4:8: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos,
pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações”. Ao final, a meditação
sobre o arrependei-vos deve nos levar a uma atitude de humildade, sinceridade e
compromisso sincero com Deus. O arrependimento é uma ação para mudar nossas
vidas e alinhá-las com o propósito de Deus. O arrependimento é uma peça
fundamental na construção de nossa identidade em Cristo. Podemos afirmar, sem
sombra de dúvidas, que é impossível entender a identidade cristã sem entender a
importância central do arrependimento. Arrependei-vos. Essa é uma das primeiras
palavras que Jesus proclama em seu ministério público (Mateus 4:17). Este
mandamento de Cristo de arrependimento não é uma sugestão, mas uma exigência
para a entrada no Reino de Deus. Ele não é uma ação única, mas um chamado
contínuo à renovação e à transformação e à uma mudança radical de vida. A ideia
por trás disso é a de uma conversão completa, uma mudança total na direção de
nossa vida com Cristo. O arrependimento não é apenas sentir remorso por nossos
pecados, mas se afastar deles e voltar-se para Deus. O arrependimento é uma
parte intrínseca de nossa identidade em Cristo. Sem arrependimento, não há
progresso na santificação e nem remissão de pecados. Paulo expressa isso em suas
cartas às igrejas. Em 2 Coríntios 7:10, ele escreve: “Porque a tristeza segundo
Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a
tristeza do mundo produz morte.” Em nossa caminhada cristã, o arrependimento não
é um evento isolado, mas um padrão de vida. Conforme crescemos em nossa fé,
nosso arrependimento deve se aprofundar. Como afirma o reformador Martinho
Lutero em sua primeira das 95 teses: “Quando nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo
disse: ‘Arrependei-vos’, Ele quis dizer que toda a vida dos crentes seja de
arrependimento”. Em resumo, arrependei-vos é uma chamada à renovação constante e
à transformação contínua na nossa fé Cristã e no testemunho que devemos
demostrar de nossa conversão. É um convite para vermos nossos próprios pecados,
reconhecermos nossas necessidades e voltarmos nossos corações para Deus. Ao nos
arrependermos, não estamos apenas nos afastando do pecado, mas também estamos
nos voltando para Cristo, moldando nossa identidade n’Ele. Quando abordamos a
questão do arrependimento no contexto cristão, o conceito de arrependei-vos se
mostra fundamental. Conversão arrependimento, em sua essência, é um convite para
seguirmos a Cristo, fincar nossa identidade nEle, aceitar seus ensinamentos e
adotar seu caminho de vida. E o primeiro passo nesse caminho é, sem dúvida, o
arrependimento. Conforme Jesus diz em Marcos 1:15: “O tempo está cumprido, e o
reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho". Nesta
proclamação feita por Jesus no início de seu ministério, Ele estabeleceu o
arrependimento como pré-requisito para a entrada no Reino de Deus. É importante
ressaltar o que já falamos aqui: que o arrependimento não é uma ação isolada,
mas um processo contínuo. Em segundo lugar, como discipuladores, podemos
transmitir a importância do arrependimento de algumas maneiras, e algumas delas
incluem: Testemunho de nossas próprias histórias de arrependimento: Nada é mais
poderoso do que um testemunho pessoal. Compartilhar nossas experiências de
arrependimento pode ajudar outros a entenderem a sua importância e o impacto que
pode ter em suas vidas. Sobre o testemunho da graça de Deus em nossas vidas:
Devemos lembrar aos neoconversos que Deus é gracioso e misericordioso, pronto
para perdoar aqueles que se arrependem. Como diz o salmista em Salmos 51:17: “Os
sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração
quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás”. Deus abençoe você e sua
família. Pr. Waldir Pedro de Souza. Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.