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segunda-feira, 21 de outubro de 2024
O PECADO DA EXALTAÇÃO E DA ADORAÇÃO DA CRUZ
O PECADO DA EXALTAÇÃO E DA ADORAÇÃO DA CRUZ
Os verdadeiros cristãos obedientes à Palavra
Deus reconhecem que devem ser iconoclastas, ou seja, não admitem nenhum tipo de
adoração à imagens, quanto mais religiosas, eles adoram somente e unicamente a
Deus. A seguir algumas passagens bíblicas para reflexão e discernimento
espiritual referente ao assunto: Salmo 115, Isaías 44 e Romanos 1:20-32.
“Deus é Espírito, e importa que os que o
adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4:23-24.
Davi é o maior exemplo de um adorador na
Bíblia. É apresentado como o homem segundo o coração de Deus, também, por sua
disposição em adorar. É talvez o homem que mais se assemelha a nós, por
manifestações de sua humanidade, que buscava constantemente o Deus que amava;
compondo-lhe Salmos, poesias, chorando diante dEle, alegrando e dançando
para Ele, humilhando-se, e sofrendo por Ele. Davi teve um coração de
adorador.
Vamos aprender com Davi a adorar a Deus.
1. Para Davi a adoração era uma necessidade. Seu
primeiro ato como rei foi buscar a arca da aliança que representava a adoração
a Deus. 2 Sm 6.1-2; Sl 63.
2. Para
Davi a adoração era um ato de zelo. Preocupou-se em construir uma casa para a
arca. 2 Sm 7.1-2.
3. Para Davi a adoração era pessoal. Sua
adoração era sempre na primeira pessoa do singular: Sl.88,89 e 84.
4. Para Davi a adoração não era metódica e
nem melancólica. Ele adorava cantando, chorando, expressando adoração,
humilhando-se, com palmas. Sl 47, com a vida e com alegria em
quaisquer situações.
5 Para
Davi a adoração era incondicional. Davi não existiria sem a adoração, nada pode
calar um adorador. Sl 42; Sl 51.10.
Não é difícil entender o grande sucesso de
Davi, ele aprendeu muito cedo que fomos criados para adorar a Deus. Assim como
respirar é um privilégio dos vivos, adorar é, para os filhos
de Deus, a razão de viver.
Se fomos criados para adorar a Deus, porque
as pessoas insistem tanto em adorar ou venerar, imagens, pedaços de madeira,
objetos feitos de ouro, prata ou cobre, ou de gesso, de ferro ou de barro?
Satanás sempre insiste em convencer o ser humano a “desconfiar” de Deus. Foi
assim com Eva no Jardim do Édem ,Gênesis capítulo 3, e continua até os nossos
dias. Jesus Cristo veio para salvar o pecador da escravidão do pecado e liberta-lo
para ser salvo. João 3 16.
Vejamos alguns comentários de autoridades
eclesiásticas do catolicismo romano sobre a adoração da cruz.
Nada justifica a adoração da cruz, mas
insistem em adorar ou venerar a cruz, em detrimento da adoração plena de Jesus que
ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre e eternamente.
1. “Se
não tivéssemos cruz, seria motivo para nos surpreendermos. Uma cruz grande e
pesada é um privilégio especial, porque assemelha de modo singular a Cristo
crucificado”. (Pe. José Kentenich).
2. Ir.
Lucia Maria Menzel disse: Uma vida sem cruz não existe. A festa de hoje quer
nos ensinar a “carregar nossas cruzes”, enfrentar as dificuldades, os
sofrimentos, os desafios com o olhar glorioso da ressurreição.
3. Origem da adoração da cruz segundo o
catolicismo romano. Diz a tradição da igreja católica: Talvez muitos de nós,
católicos, não nos lembremos da existência desta festa. Passa, para muitos, desapercebida.
A origem da festa ( de adoção da cruz) baseia-se na tradição de que Santa
Helena de Constantinopla, mãe do Imperador Constantino, encontrou restos da
cruz de Jesus durante uma peregrinação. No local da descoberta foi construída a
Igreja do Santo Sepulcro. Em 13 de setembro de 335, a igreja foi dedicada para
a adoração da cruz e no dia 14 de setembro a cruz foi posta em exposição para
que os fiéis pudessem venerá-la, enfim, adorá-la. Enquanto a Liturgia da
Sexta-feira Santa colocava a atenção na paixão e morte de Jesus, na festa de
hoje, da adoração da cruz, olhando para
a cruz de Jesus, contemplamos a cruz como instrumento de salvação, fonte de
santidade e símbolo da vitória de Jesus sobre a morte e o pecado.
4. O Pe.
José Kentenich dizia em 1941: “Escolhemos a cruz, o sinal de graças
(referindo-se ao sinal da cruz) para a fonte de graças, para a força e o fruto
da graça. Indicam-se aqui os Sacramentos que brotaram do coração de Jesus. Mas
a cruz é também um sinal de campo, de luta, da luta do amor. Jesus não se
deixou pregar na cruz somente para fazer expiação, mas também para demonstrar
seu infinito amor. Enfim, a cruz quer ser também o grande sinal de vitória. Eis
o que ela ( a cruz) é para nós! Nossa vitória começa onde começamos a lutar”. E
assim nos exorta: “Devemos cuidar para que por todas as parte a cruz receba as
honras devidas”.
O Pe. Kentenich queria que as verdades
teológicas penetrassem em nossa vida. Assim, estimulou os jovens para, ao
levantarem-se, ajoelhar e fazer o sinal da cruz. Com o sinal da cruz
mentalizar: fui batizado (a), sou filho, filha de Deus, Deus me ama, Deus cuida
de mim, Jesus venceu a morte. Com este sentimento de vida, começar o dia e
enfrentar todas as situações.
Podemos cuidar que haja em nossa casa, além
do Santuário Lar, também uma cruz em nossos quartos. Assim aprendemos, olhando
para a cruz, confiar na força da fé em Jesus Cristo, concluiu o padre.
5. A
Igreja do Santo Sepulcro (ou Igreja da Ressurreição) é uma igreja e santuário
em Jerusalém que supostamente foi construído em torno do túmulo vazio de Jesus.
É possível que esta igreja tenha sido construída no local original do túmulo,
mas também é possível que o local do túmulo tenha sido perdido para nós e que
este santuário tenha sido desenvolvido da maneira que tantas outras relíquias
da igreja foram acumuladas, ou seja, fantasiosamente, se não fraudulentamente. Existem
outras tradições que identificam outro local como o túmulo vazio de Jesus.
6. Publicação
no Jornal Vaticano News em 14.09.2024.
Exaltação
da Santa Cruz: sinal de vida, redenção e esperança.
A
festa em honra à Santa Cruz é celebrada neste sábado (14/09/2024) para meditar
sobre o símbolo da nossa fé. O bispo diocesano de Juína - MT, dom Neri José
Tondello, assina artigo com reflexão sobre a esperança que nasce da cruz de
Jesus: o sinal feito pela manhã pede proteção pelo novo dia; à noite, é de
gratidão pela jornada. "Ao fazer o Sinal da Santa Cruz, o cristão sente-se
protegido por uma bênção traçada sobre seu corpo em forma orante: Em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Dom Neri José Tondello.
Segue
a matéria da publicação: A Igreja exalta a Santa Cruz, como "sinal do mais
terrível entre os suplícios, é para o cristão a árvore da vida, o tálamo, o
trono, o altar na nova aliança. De Cristo, novo Adão adormecido na cruz, jorrou
o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal do senhorio de Cristo
sobre os que, no Batismo, são configurados a ele na morte e na glória (cf. Rm
6,5). Na tradição dos Padres, a cruz é o sinal do Filho do Homem que
comparecerá no fim dos tempos (cf. Mt 24,30). A festa da Exaltação da Cruz, que
no Oriente é comparada Àquela da Páscoa, relaciona-se com a dedicação das
basílicas constantinianas construídas no Gólgota e sobre o sepulcro de
Cristo", (Missal Romano, Festa da Exaltação da Santa Cruz).
Na
vida cristã, automaticamente ao levantarmos pela manhã, o nosso dia começa com
o Sinal da Santa Cruz, dizem e ensinam os católicos. Assim, pedimos que a Cruz
de Jesus nos proteja durante todo o novo dia e em todas as nossas atividades.
Ao dormir, da mesma forma, o cristão católico conclui a jornada de vida e labor
com a bênção do Sinal da Cruz como sinal de gratidão a Deus e à Trindade. Ao
fazer o Sinal da Santa Cruz, o cristão sente-se protegido por uma bênção
traçada sobre seu corpo em forma orante: Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo, Amém. Se, a cruz é libertadora e redentora, também a cruz
representa os tantos crucificados que, como Jesus, esperam que os tiremos da
cruz do abandono, da indiferença, do descaso e da morte certa. "É preciso
tirar os crucificados da cruz", diz também John Sobrino.
O ensino
no periódico católico continua: Crucificados pelo pecado do mundo, pecado da
injustiça, falta de educação de qualidade para todos. Muitos não têm acesso à
saúde. Muitos morrem antes de chegar ao primeiro socorro. Muita cruz, também
pesa sobre os ameaçados pela ação de despejo da terra. A cruz sobre aqueles que
sofrem por não saberem onde vão dormir amanhã. "Onde vão dormir os
pobres" crucificados sem casa e sem trabalho? A Cruz de Jesus não pode
esquecer as vítimas do racismo e as vítimas da violência doméstica. Tamanha é a
cruz dos dependentes químicos. Mas, a cruz dos sem fé e sem religião pode ser
ainda maior. A cruz dos sem Cruz. A cruz pesada que carrega o Pantanal e a
Amazônia pelas chamas criminosas da destruição. A Casa de todos, Casa Comum,
está queimando. Os rios estão morrendo. A cruz do planeta todo sofre o pecado
do descaso. A natureza perdeu o caráter sagrado. A Tecnologia a domesticou e a
tem subordinado à mão humana a ação violenta contra a natureza, tirando a sua
espiritualidade para esgotar todo poder econômico possível. Aquilo que era, no
princípio, um Jardim para todos, está ladeira abaixo aumentando as
temperaturas, ameaçando cidades, desequilibrando a biodiversidade, pondo em
risco todo o tecido da vida no planeta. Contudo, e apesar de tudo, a esperança,
nasce da Cruz de Jesus, porque morreu nela para que fosse Cruz salvadora, não
mais a Cruz do sinal opróbrio da morte. Isto é, morreu nela, para dar-nos toda
a vida em nova árvore verdejante, oxigênio imprescindível, porque, "somos
filhos das folhas". Os povos originários ainda conservam em muito a
espiritualidade na sua relação de amizade e cuidado com a natureza. Sabem-se e
sentem-se natureza. Por outra parte, o divórcio de profanação da natureza
permitiu uma união adúltera sem escrúpulo. O Sinal da Santa Cruz, por si e em
si, é semáforo dos limites que se deve impor às forças ocultas e visíveis do
mal, do ódio e da raiva, contra Deus, contra o mundo e contra a pessoa humana.
Toda vez que avistamos uma cruz, damo-nos conta de que o mal e a morte foram
vencidos por Jesus, que diz: "Eu venci o mundo", que quer dizer:
vencer as forças malignas da destruição violenta e todas as causas e formas que
levam à morte, ou seja, impõe limites ao mal.
"Pusestes, no lenho da cruz, a salvação do gênero humano para que, onde a
morte teve origem, aí a vida ressurgisse; e o que venceu na árvore do paraíso,
na árvore da cruz fosse vencido, por Cristo, Senhor nosso" (Prefácio à
Vitória da Cruz Gloriosa).Bispo Diocesano de Juína - MT.
7. Segundo o historiador Eusébio, o imperador
romano Adriano mandou construir um templo dedicado a Vênus no local da tumba de
Jesus para obscurecer o local do sepultamento de Jesus. Após a sua conversão, o
imperador Constantino começou a construir igrejas e santuários em todo o
império e substituiu o templo de Vênus por uma igreja comemorativa do local. A
Igreja do Santo Sepulcro tornou-se um destino de peregrinações e ainda é até
hoje.
Ao longo dos anos, a Igreja do Santo Sepulcro foi danificada, reconstruída e
ampliada, de modo que agora a igreja também cobre o suposto local da
crucificação e até contém a mesa de pedra na qual se diz que o corpo de Jesus
foi ungido para o sepultamento. O controle do local é compartilhado por várias
autoridades religiosas e civis, mas é a sede do Patriarca Ortodoxo Grego de
Jerusalém.
Embora seria interessante conhecer o local
exato da crucificação e ressurreição de Jesus, tal conhecimento não é
necessário para a nossa fé. O mais importante é que Jesus morreu por nossos
pecados, ressuscitou para a nossa justificação (Romanos 4:25) e está presente
conosco hoje através do Espírito Santo (Gálatas 4:6). Não precisamos fazer uma
peregrinação a nenhum “lugar sagrado” para estar em Sua presença.
De forma geral, o significado da cruz fala de
morte. Durante todo período em que a cruz foi utilizada como forma de execução,
ela sempre foi identificada como um símbolo de condenação pela maior culpa que
deveria ser punida com a pena capital. Sob esse aspecto, o significado da cruz
também deixa claro a ideia de maldição.
Para os cristãos, a figura da cruz também
implica nessa mesma ideia, mas seu significado não se resume apenas a uma forma
antiga e cruel de execução. A cruz foi o instrumento pela qual o Filho de Deus
foi sacrificado para expiar o pecado de seu povo.
Na cruz, Jesus Cristo se fez
maldito ao tomar sobre si a iniquidade daqueles que mereciam a morte. Ele
recebeu o castigo da ira divina e morreu em lugar de pecadores. Por isto para
os seguidores de Cristo o significado da cruz fala principalmente de redenção.
A origem da cruz como forma mais cruel de
execução.
A cruz sem dúvida foi o instrumento de
execução mais cruel utilizado pelo homem de forma legalizada. Estudiosos
concordam que a execução por crucificação era a mais vergonhosa e terrível que
alguém poderia ser submetido. O costume de utilizar cruzes em execuções é
bastante antigo, e acredita-se que teve sua origem na Pérsia e foi emprestado
aos gregos e romanos.
Eram condenados à morte de cruz os escravos e
os piores criminosos da época, principalmente aqueles que eram culpados de
incitar a revolta contra o Estado. Em Roma, pelo menos oficialmente, era
proibido executar cidadãos romanos através da cruz.
Antes de ser crucificado, o condenado era
espancado ou violentamente açoitado. No caso dos açoites, isto era feito com um
chicote que geralmente possuía peças de chumbo e pedaços pontiagudos de ossos
em suas pontas. Depois de ser torturada, a vítima, despida de seus trajes
principais, era forçada a carregar sua própria cruz.
No local da execução, o condenado era lançado
ao chão e tinha seus braços esticados sobre a viga horizontal. Então os
carrascos pregavam suas mãos usando pregos suficientemente grandes para
atravessar o braço e a madeira. A maioria dos estudiosos acredita que esse
prego era fincado na altura do pulso da pessoa, rompendo o nervo mediano.
Os pés do condenado também eram pregados
sobre um tipo de degrau. Talvez o enorme prego fosse colocado numa posição
diagonal que transpassava do segundo metatarso até atingir o calcanhar. A morte
através da cruz era muito lenta e dolorosa, podendo chegar a dias, e acontecia
por asfixia. Durante a crucificação a pessoa sentia fortes dores de cabeça e
uma sede intensa.
No caso dos judeus, um condenado não poderia
atravessar o período de um dia para outro, crucificado, (Deuteronômio 21:23).
Então era solicitado que suas pernas fossem quebradas (Deuteronômio 21:23). Sem
a sustentação das pernas, a asfixia ocorria mais rapidamente. Jesus não
precisou passar por isto, pois ao fim do dia Ele já havia morrido.
Dizem muitos teólogos que exclusivamente como
um símbolo que identifica o cristianismo, não há um problema no uso da cruz.
Muitas igrejas e religiões usam a cruz dentro de seus templos e sugerem o uso
dela pelos seus fiéis. Mas é inegável o fato de que posteriormente foi
atribuído um significado à cruz que é estranho às Escrituras e que deve ser
rejeitado. Ela passou a ser vista e utilizada como um objeto sagrado de adoração
como tantos outros da tradição da igreja católica romana que supostamente teria
poderes místicos, e assim foi adotada como um tipo de relíquia sagrada que
realiza milagres na sua cerimônia de adoração na chamada sexta-feira da paixão,
quando se tira a imagem do senhor morto e deixa somente o madeiro da cruz para
os fiéis beija-la e fazer suas oferendas e rezas do missal instruído pelo papa.
Esse tipo de interpretação errada e
supersticiosa sobre o significado da cruz, fica claro no fato de que até
supostas lascas da cruz já foram vendidas a fieis. Esse tipo de coisa não
apenas é um erro, como também um desvio de seu verdadeiro significado. Temos
que ter discernimento do que verdadeiramente significa a adoração da cruz e o
que é verdadeiramente a mensagem da cruz.
Por este motivo os reformadores procuraram
evitar o uso da cruz. Eles não achavam que a cruz como um símbolo de
identificação tinha algo de errado, mas tinha sim e de muito errado:
Como se adorar um objeto de madeira que era o
mais cruel e horrendo e o que se praticava com ele que era o de executar um ser
humano pregado na cruz e torturado até derramar a última gota de sangue?
Ao passar a venerar, que é a mesma coisa de idolatrar,
a cruz, queriam apenas suprimir qualquer tipo de idolatria que pudesse surgir
da má interpretação desse símbolo?
A cruz em si não tem nada de especial ou
poderoso. Pessoas eram crucificadas pelos romanos frequentemente. O próprio
Senhor Jesus foi crucificado no meio de outras duas pessoas que também morreram
numa cruz. Isto significa que o ponto central não é exatamente a cruz, mas quem
estava nela. O significado da cruz ainda remete à idéia de maldição e morte, a
menos que Cristo seja reconhecido como Aquele que se fez maldito para, através
da cruz, prover redenção ao seu povo.
Os cristãos antigos utilizaram vários
símbolos para se identificarem, incluindo o Peixe.
O peixe (Ichthys) era um símbolo de
reconhecimento mútuo entre os primeiros cristãos. Era uma forma secreta de
dizer "Sou cristão" em momentos em que a declaração pública poderia
resultar em represálias. O peixe era desenhado com duas meia-luas, uma
curvada para baixo e outra para cima, formando o contorno do peixe.
Encerramos esta postagem com as sábias
palavras do Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 1:18-31.
18. Porque a palavra (a mensagem) da cruz é
loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
19. Porque está escrito: Destruirei a
sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
20. Onde está o sábio? Onde está o escriba?
Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a
sabedoria deste mundo?
21. Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo
não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela
loucura da pregação, (da mensagem).
22. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos
buscam sabedoria;
23. mas nós pregamos a Cristo crucificado,
que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.
24. Mas, para os que são chamados, tanto
judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, ( e não a cruz), poder de Deus e
sabedoria de Deus.
25. Porque a loucura de Deus é mais sábia do
que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
26. Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que
não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos
os nobres que são chamados.
27. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste
mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo
para confundir as fortes.
28. E Deus escolheu as coisas vis deste
mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são;
29. para que nenhuma carne se glorie perante
ele.
30. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o
qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e
redenção;
31. para que, como está escrito: Aquele que
se gloria, glorie-se no Senhor.
8. Fatos relevantes divulgados em um
periódico católico. “Na celebração da Sexta-Feira Santa, de fato, há um momento
litúrgico em que os fiéis vão “adorar” a cruz: ajoelham-se diante dela, com uma
simples inclinação de cabeça, ou a beijam. Este gesto simboliza a adoração à
cruz de Jesus, aquela na qual Ele foi pregado (Súmula Teológica III, 25, 4). O
que veneramos (o dicionário diz que venerar é o mesmo que adorar) não é o
objeto, mas a verdadeira cruz de Jesus, que o objeto representa. A cruz de
Jesus forma uma unidade com Ele, ao estar impregnada do seu sangue precioso.
Não podemos separar Cristo da sua cruz na redenção. É verdade que a cruz foi um
instrumento de tortura, mas também é verdade que, unida ao Corpo de Cristo, ela
adquire para nós uma conotação totalmente diferente. A cruz adquire um novo
significado pela presença de Jesus nela. Se não podemos separar Jesus da cruz e
da obra redentora, tampouco podemos separar o cristão da cruz. Jesus nos pede
que carreguemos nossa cruz, e é por isso que não se pode conceber um cristão
sem cruz. Quando a Igreja, (conforme a tradição católica romana) nos apresenta
a cruz para veneração, o que ela nos propõe é que adoremos Jesus sofredor em
sua cruz, esse mesmo Jesus no ato da sua imolação. Adorar a cruz de Jesus é um
gesto inclusive de gratidão, de agradecimento ao Senhor Jesus pelo seu amor
extremo, redentor e concreto, não só a favor da humanidade em termos coletivos,
mas por cada pessoa, individualmente”.
A imagem da cruz, ou até as relíquias da cruz
de Jesus não merecem culto por si mesmas, nem enquanto estão relacionadas a
Cristo e a adoração que somente Ele, Jesus, merece de maneira absoluta, mas
segundo eles, erroneamente admitem que merece sim.
Portanto, na concepção do periódico católico,
nenhum católico adora ou idolatra objetos. A idolatria significa que um ídolo
não é Deus porque, um ídolo é aquele que toma o lugar de Deus. Os católicos só
adoram o próprio Deus, segundo eles. A cruz remete a Deus, e é a Deus que
adoramos, não a cruz em si, dizem os teólogos católicos.
Afirmamos que o católico e outras religiões
que adoram ídolos sabem muito bem que a idolatria é um pecado grave, pois isso
significa negar o caráter único de Deus, para atribuí-lo a pessoas ou coisas
criadas. Os defensores da idolatria das imagens e das tradições do catolicismo
romano asseguram que os mesmos não fazem isso.
Na idolatria, a pessoa compara (dá o mesmo
peso e importância) a criatura com seu Criador, e esta comparação, sob qualquer
ponto de vista, é inaceitável, por isso não adianta querer justificar o
injustificável. Adorar, venerar, carregar sob qualquer pretexto a cruz ou usar
seus símbolos, gestos ou rezas e outros itens e adereços correlatos, é pecado.
9.
Refutação bíblica:
Gálatas 6.7 “De Deus não se zomba, tudo o que
o homem semear, isso também ceifará”.
No Velho Testamento e no Novo Testamento
encontramos alguns versículos que falam sobre a condenação da idolatria.
Levíticos 26.1 nos diz: 1.Não fareis para vós
ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura
de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor, vosso
Deus.
Em Gálatas 5:20-21, 25-26: Os versículos dizem que quem pratica idolatria,
feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, excessos de raiva, ambições
egoístas, dissensões, divisões, invejas, bebedeiras, festanças desregradas e
outros pecados semelhantes não herdarão o reino de Deus.
Em 1Coríntios 10:14-33: Os versículos dizem
que se alguém disser que algo foi sacrificado aos ídolos, não se deve comer,
por causa da consciência e daquele que advertiu. E recomenda: “Fugi da
idolatria”.
Em 1Coríntios 8:5-6: Os versículos dizem que
existe um só Deus.
5.
Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na
terra (como há muitos deuses e muitos senhores),
6. todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós
vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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