segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O PECADO DA EXALTAÇÃO E DA ADORAÇÃO DA CRUZ

O PECADO DA EXALTAÇÃO E DA ADORAÇÃO DA CRUZ Os verdadeiros cristãos obedientes à Palavra Deus reconhecem que devem ser iconoclastas, ou seja, não admitem nenhum tipo de adoração à imagens, quanto mais religiosas, eles adoram somente e unicamente a Deus. A seguir algumas passagens bíblicas para reflexão e discernimento espiritual referente ao assunto: Salmo 115, Isaías 44 e Romanos 1:20-32. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4:23-24. Davi é o maior exemplo de um adorador na Bíblia. É apresentado como o homem segundo o coração de Deus, também, por sua disposição em adorar. É talvez o homem que mais se assemelha a nós, por manifestações de sua humanidade, que buscava constantemente o Deus que amava; compondo-lhe Salmos, poesias, chorando diante dEle, alegrando e dançando para Ele, humilhando-se, e sofrendo por Ele. Davi teve um coração de adorador. Vamos aprender com Davi a adorar a Deus. 1. Para Davi a adoração era uma necessidade. Seu primeiro ato como rei foi buscar a arca da aliança que representava a adoração a Deus. 2 Sm 6.1-2; Sl 63. 2. Para Davi a adoração era um ato de zelo. Preocupou-se em construir uma casa para a arca. 2 Sm 7.1-2. 3. Para Davi a adoração era pessoal. Sua adoração era sempre na primeira pessoa do singular: Sl.88,89 e 84. 4. Para Davi a adoração não era metódica e nem melancólica. Ele adorava cantando, chorando, expressando adoração, humilhando-se, com palmas. Sl 47, com a vida e com alegria em quaisquer situações. 5 Para Davi a adoração era incondicional. Davi não existiria sem a adoração, nada pode calar um adorador. Sl 42; Sl 51.10. Não é difícil entender o grande sucesso de Davi, ele aprendeu muito cedo que fomos criados para adorar a Deus. Assim como respirar é um privilégio dos vivos, adorar é, para os filhos de Deus, a razão de viver. Se fomos criados para adorar a Deus, porque as pessoas insistem tanto em adorar ou venerar, imagens, pedaços de madeira, objetos feitos de ouro, prata ou cobre, ou de gesso, de ferro ou de barro? Satanás sempre insiste em convencer o ser humano a “desconfiar” de Deus. Foi assim com Eva no Jardim do Édem ,Gênesis capítulo 3, e continua até os nossos dias. Jesus Cristo veio para salvar o pecador da escravidão do pecado e liberta-lo para ser salvo. João 3 16. Vejamos alguns comentários de autoridades eclesiásticas do catolicismo romano sobre a adoração da cruz. Nada justifica a adoração da cruz, mas insistem em adorar ou venerar a cruz, em detrimento da adoração plena de Jesus que ressuscitou dentre os mortos e vive e reina para sempre e eternamente. 1. “Se não tivéssemos cruz, seria motivo para nos surpreendermos. Uma cruz grande e pesada é um privilégio especial, porque assemelha de modo singular a Cristo crucificado”. (Pe. José Kentenich). 2. Ir. Lucia Maria Menzel disse: Uma vida sem cruz não existe. A festa de hoje quer nos ensinar a “carregar nossas cruzes”, enfrentar as dificuldades, os sofrimentos, os desafios com o olhar glorioso da ressurreição. 3. Origem da adoração da cruz segundo o catolicismo romano. Diz a tradição da igreja católica: Talvez muitos de nós, católicos, não nos lembremos da existência desta festa. Passa, para muitos, desapercebida. A origem da festa ( de adoção da cruz) baseia-se na tradição de que Santa Helena de Constantinopla, mãe do Imperador Constantino, encontrou restos da cruz de Jesus durante uma peregrinação. No local da descoberta foi construída a Igreja do Santo Sepulcro. Em 13 de setembro de 335, a igreja foi dedicada para a adoração da cruz e no dia 14 de setembro a cruz foi posta em exposição para que os fiéis pudessem venerá-la, enfim, adorá-la. Enquanto a Liturgia da Sexta-feira Santa colocava a atenção na paixão e morte de Jesus, na festa de hoje, da adoração da cruz, olhando para a cruz de Jesus, contemplamos a cruz como instrumento de salvação, fonte de santidade e símbolo da vitória de Jesus sobre a morte e o pecado. 4. O Pe. José Kentenich dizia em 1941: “Escolhemos a cruz, o sinal de graças (referindo-se ao sinal da cruz) para a fonte de graças, para a força e o fruto da graça. Indicam-se aqui os Sacramentos que brotaram do coração de Jesus. Mas a cruz é também um sinal de campo, de luta, da luta do amor. Jesus não se deixou pregar na cruz somente para fazer expiação, mas também para demonstrar seu infinito amor. Enfim, a cruz quer ser também o grande sinal de vitória. Eis o que ela ( a cruz) é para nós! Nossa vitória começa onde começamos a lutar”. E assim nos exorta: “Devemos cuidar para que por todas as parte a cruz receba as honras devidas”. O Pe. Kentenich queria que as verdades teológicas penetrassem em nossa vida. Assim, estimulou os jovens para, ao levantarem-se, ajoelhar e fazer o sinal da cruz. Com o sinal da cruz mentalizar: fui batizado (a), sou filho, filha de Deus, Deus me ama, Deus cuida de mim, Jesus venceu a morte. Com este sentimento de vida, começar o dia e enfrentar todas as situações. Podemos cuidar que haja em nossa casa, além do Santuário Lar, também uma cruz em nossos quartos. Assim aprendemos, olhando para a cruz, confiar na força da fé em Jesus Cristo, concluiu o padre. 5. A Igreja do Santo Sepulcro (ou Igreja da Ressurreição) é uma igreja e santuário em Jerusalém que supostamente foi construído em torno do túmulo vazio de Jesus. É possível que esta igreja tenha sido construída no local original do túmulo, mas também é possível que o local do túmulo tenha sido perdido para nós e que este santuário tenha sido desenvolvido da maneira que tantas outras relíquias da igreja foram acumuladas, ou seja, fantasiosamente, se não fraudulentamente. Existem outras tradições que identificam outro local como o túmulo vazio de Jesus. 6. Publicação no Jornal Vaticano News em 14.09.2024. Exaltação da Santa Cruz: sinal de vida, redenção e esperança. A festa em honra à Santa Cruz é celebrada neste sábado (14/09/2024) para meditar sobre o símbolo da nossa fé. O bispo diocesano de Juína - MT, dom Neri José Tondello, assina artigo com reflexão sobre a esperança que nasce da cruz de Jesus: o sinal feito pela manhã pede proteção pelo novo dia; à noite, é de gratidão pela jornada. "Ao fazer o Sinal da Santa Cruz, o cristão sente-se protegido por uma bênção traçada sobre seu corpo em forma orante: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Dom Neri José Tondello. Segue a matéria da publicação: A Igreja exalta a Santa Cruz, como "sinal do mais terrível entre os suplícios, é para o cristão a árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar na nova aliança. De Cristo, novo Adão adormecido na cruz, jorrou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que, no Batismo, são configurados a ele na morte e na glória (cf. Rm 6,5). Na tradição dos Padres, a cruz é o sinal do Filho do Homem que comparecerá no fim dos tempos (cf. Mt 24,30). A festa da Exaltação da Cruz, que no Oriente é comparada Àquela da Páscoa, relaciona-se com a dedicação das basílicas constantinianas construídas no Gólgota e sobre o sepulcro de Cristo", (Missal Romano, Festa da Exaltação da Santa Cruz). Na vida cristã, automaticamente ao levantarmos pela manhã, o nosso dia começa com o Sinal da Santa Cruz, dizem e ensinam os católicos. Assim, pedimos que a Cruz de Jesus nos proteja durante todo o novo dia e em todas as nossas atividades. Ao dormir, da mesma forma, o cristão católico conclui a jornada de vida e labor com a bênção do Sinal da Cruz como sinal de gratidão a Deus e à Trindade. Ao fazer o Sinal da Santa Cruz, o cristão sente-se protegido por uma bênção traçada sobre seu corpo em forma orante: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém. Se, a cruz é libertadora e redentora, também a cruz representa os tantos crucificados que, como Jesus, esperam que os tiremos da cruz do abandono, da indiferença, do descaso e da morte certa. "É preciso tirar os crucificados da cruz", diz também John Sobrino. O ensino no periódico católico continua: Crucificados pelo pecado do mundo, pecado da injustiça, falta de educação de qualidade para todos. Muitos não têm acesso à saúde. Muitos morrem antes de chegar ao primeiro socorro. Muita cruz, também pesa sobre os ameaçados pela ação de despejo da terra. A cruz sobre aqueles que sofrem por não saberem onde vão dormir amanhã. "Onde vão dormir os pobres" crucificados sem casa e sem trabalho? A Cruz de Jesus não pode esquecer as vítimas do racismo e as vítimas da violência doméstica. Tamanha é a cruz dos dependentes químicos. Mas, a cruz dos sem fé e sem religião pode ser ainda maior. A cruz dos sem Cruz. A cruz pesada que carrega o Pantanal e a Amazônia pelas chamas criminosas da destruição. A Casa de todos, Casa Comum, está queimando. Os rios estão morrendo. A cruz do planeta todo sofre o pecado do descaso. A natureza perdeu o caráter sagrado. A Tecnologia a domesticou e a tem subordinado à mão humana a ação violenta contra a natureza, tirando a sua espiritualidade para esgotar todo poder econômico possível. Aquilo que era, no princípio, um Jardim para todos, está ladeira abaixo aumentando as temperaturas, ameaçando cidades, desequilibrando a biodiversidade, pondo em risco todo o tecido da vida no planeta. Contudo, e apesar de tudo, a esperança, nasce da Cruz de Jesus, porque morreu nela para que fosse Cruz salvadora, não mais a Cruz do sinal opróbrio da morte. Isto é, morreu nela, para dar-nos toda a vida em nova árvore verdejante, oxigênio imprescindível, porque, "somos filhos das folhas". Os povos originários ainda conservam em muito a espiritualidade na sua relação de amizade e cuidado com a natureza. Sabem-se e sentem-se natureza. Por outra parte, o divórcio de profanação da natureza permitiu uma união adúltera sem escrúpulo. O Sinal da Santa Cruz, por si e em si, é semáforo dos limites que se deve impor às forças ocultas e visíveis do mal, do ódio e da raiva, contra Deus, contra o mundo e contra a pessoa humana. Toda vez que avistamos uma cruz, damo-nos conta de que o mal e a morte foram vencidos por Jesus, que diz: "Eu venci o mundo", que quer dizer: vencer as forças malignas da destruição violenta e todas as causas e formas que levam à morte, ou seja, impõe limites ao mal. "Pusestes, no lenho da cruz, a salvação do gênero humano para que, onde a morte teve origem, aí a vida ressurgisse; e o que venceu na árvore do paraíso, na árvore da cruz fosse vencido, por Cristo, Senhor nosso" (Prefácio à Vitória da Cruz Gloriosa).Bispo Diocesano de Juína - MT. 7. Segundo o historiador Eusébio, o imperador romano Adriano mandou construir um templo dedicado a Vênus no local da tumba de Jesus para obscurecer o local do sepultamento de Jesus. Após a sua conversão, o imperador Constantino começou a construir igrejas e santuários em todo o império e substituiu o templo de Vênus por uma igreja comemorativa do local. A Igreja do Santo Sepulcro tornou-se um destino de peregrinações e ainda é até hoje. Ao longo dos anos, a Igreja do Santo Sepulcro foi danificada, reconstruída e ampliada, de modo que agora a igreja também cobre o suposto local da crucificação e até contém a mesa de pedra na qual se diz que o corpo de Jesus foi ungido para o sepultamento. O controle do local é compartilhado por várias autoridades religiosas e civis, mas é a sede do Patriarca Ortodoxo Grego de Jerusalém. Embora seria interessante conhecer o local exato da crucificação e ressurreição de Jesus, tal conhecimento não é necessário para a nossa fé. O mais importante é que Jesus morreu por nossos pecados, ressuscitou para a nossa justificação (Romanos 4:25) e está presente conosco hoje através do Espírito Santo (Gálatas 4:6). Não precisamos fazer uma peregrinação a nenhum “lugar sagrado” para estar em Sua presença. De forma geral, o significado da cruz fala de morte. Durante todo período em que a cruz foi utilizada como forma de execução, ela sempre foi identificada como um símbolo de condenação pela maior culpa que deveria ser punida com a pena capital. Sob esse aspecto, o significado da cruz também deixa claro a ideia de maldição. Para os cristãos, a figura da cruz também implica nessa mesma ideia, mas seu significado não se resume apenas a uma forma antiga e cruel de execução. A cruz foi o instrumento pela qual o Filho de Deus foi sacrificado para expiar o pecado de seu povo. Na cruz, Jesus Cristo se fez maldito ao tomar sobre si a iniquidade daqueles que mereciam a morte. Ele recebeu o castigo da ira divina e morreu em lugar de pecadores. Por isto para os seguidores de Cristo o significado da cruz fala principalmente de redenção. A origem da cruz como forma mais cruel de execução. A cruz sem dúvida foi o instrumento de execução mais cruel utilizado pelo homem de forma legalizada. Estudiosos concordam que a execução por crucificação era a mais vergonhosa e terrível que alguém poderia ser submetido. O costume de utilizar cruzes em execuções é bastante antigo, e acredita-se que teve sua origem na Pérsia e foi emprestado aos gregos e romanos. Eram condenados à morte de cruz os escravos e os piores criminosos da época, principalmente aqueles que eram culpados de incitar a revolta contra o Estado. Em Roma, pelo menos oficialmente, era proibido executar cidadãos romanos através da cruz. Antes de ser crucificado, o condenado era espancado ou violentamente açoitado. No caso dos açoites, isto era feito com um chicote que geralmente possuía peças de chumbo e pedaços pontiagudos de ossos em suas pontas. Depois de ser torturada, a vítima, despida de seus trajes principais, era forçada a carregar sua própria cruz. No local da execução, o condenado era lançado ao chão e tinha seus braços esticados sobre a viga horizontal. Então os carrascos pregavam suas mãos usando pregos suficientemente grandes para atravessar o braço e a madeira. A maioria dos estudiosos acredita que esse prego era fincado na altura do pulso da pessoa, rompendo o nervo mediano. Os pés do condenado também eram pregados sobre um tipo de degrau. Talvez o enorme prego fosse colocado numa posição diagonal que transpassava do segundo metatarso até atingir o calcanhar. A morte através da cruz era muito lenta e dolorosa, podendo chegar a dias, e acontecia por asfixia. Durante a crucificação a pessoa sentia fortes dores de cabeça e uma sede intensa. No caso dos judeus, um condenado não poderia atravessar o período de um dia para outro, crucificado, (Deuteronômio 21:23). Então era solicitado que suas pernas fossem quebradas (Deuteronômio 21:23). Sem a sustentação das pernas, a asfixia ocorria mais rapidamente. Jesus não precisou passar por isto, pois ao fim do dia Ele já havia morrido. Dizem muitos teólogos que exclusivamente como um símbolo que identifica o cristianismo, não há um problema no uso da cruz. Muitas igrejas e religiões usam a cruz dentro de seus templos e sugerem o uso dela pelos seus fiéis. Mas é inegável o fato de que posteriormente foi atribuído um significado à cruz que é estranho às Escrituras e que deve ser rejeitado. Ela passou a ser vista e utilizada como um objeto sagrado de adoração como tantos outros da tradição da igreja católica romana que supostamente teria poderes místicos, e assim foi adotada como um tipo de relíquia sagrada que realiza milagres na sua cerimônia de adoração na chamada sexta-feira da paixão, quando se tira a imagem do senhor morto e deixa somente o madeiro da cruz para os fiéis beija-la e fazer suas oferendas e rezas do missal instruído pelo papa. Esse tipo de interpretação errada e supersticiosa sobre o significado da cruz, fica claro no fato de que até supostas lascas da cruz já foram vendidas a fieis. Esse tipo de coisa não apenas é um erro, como também um desvio de seu verdadeiro significado. Temos que ter discernimento do que verdadeiramente significa a adoração da cruz e o que é verdadeiramente a mensagem da cruz. Por este motivo os reformadores procuraram evitar o uso da cruz. Eles não achavam que a cruz como um símbolo de identificação tinha algo de errado, mas tinha sim e de muito errado: Como se adorar um objeto de madeira que era o mais cruel e horrendo e o que se praticava com ele que era o de executar um ser humano pregado na cruz e torturado até derramar a última gota de sangue? Ao passar a venerar, que é a mesma coisa de idolatrar, a cruz, queriam apenas suprimir qualquer tipo de idolatria que pudesse surgir da má interpretação desse símbolo? A cruz em si não tem nada de especial ou poderoso. Pessoas eram crucificadas pelos romanos frequentemente. O próprio Senhor Jesus foi crucificado no meio de outras duas pessoas que também morreram numa cruz. Isto significa que o ponto central não é exatamente a cruz, mas quem estava nela. O significado da cruz ainda remete à idéia de maldição e morte, a menos que Cristo seja reconhecido como Aquele que se fez maldito para, através da cruz, prover redenção ao seu povo. Os cristãos antigos utilizaram vários símbolos para se identificarem, incluindo o Peixe. O peixe (Ichthys) era um símbolo de reconhecimento mútuo entre os primeiros cristãos. Era uma forma secreta de dizer "Sou cristão" em momentos em que a declaração pública poderia resultar em represálias. O peixe era desenhado com duas meia-luas, uma curvada para baixo e outra para cima, formando o contorno do peixe. Encerramos esta postagem com as sábias palavras do Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 1:18-31. 18. Porque a palavra (a mensagem) da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 19. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes. 20. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 21. Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação, (da mensagem). 22. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; 23. mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos. 24. Mas, para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, ( e não a cruz), poder de Deus e sabedoria de Deus. 25. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. 26. Porque vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. 27. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. 28. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; 29. para que nenhuma carne se glorie perante ele. 30. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; 31. para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. 8. Fatos relevantes divulgados em um periódico católico. “Na celebração da Sexta-Feira Santa, de fato, há um momento litúrgico em que os fiéis vão “adorar” a cruz: ajoelham-se diante dela, com uma simples inclinação de cabeça, ou a beijam. Este gesto simboliza a adoração à cruz de Jesus, aquela na qual Ele foi pregado (Súmula Teológica III, 25, 4). O que veneramos (o dicionário diz que venerar é o mesmo que adorar) não é o objeto, mas a verdadeira cruz de Jesus, que o objeto representa. A cruz de Jesus forma uma unidade com Ele, ao estar impregnada do seu sangue precioso. Não podemos separar Cristo da sua cruz na redenção. É verdade que a cruz foi um instrumento de tortura, mas também é verdade que, unida ao Corpo de Cristo, ela adquire para nós uma conotação totalmente diferente. A cruz adquire um novo significado pela presença de Jesus nela. Se não podemos separar Jesus da cruz e da obra redentora, tampouco podemos separar o cristão da cruz. Jesus nos pede que carreguemos nossa cruz, e é por isso que não se pode conceber um cristão sem cruz. Quando a Igreja, (conforme a tradição católica romana) nos apresenta a cruz para veneração, o que ela nos propõe é que adoremos Jesus sofredor em sua cruz, esse mesmo Jesus no ato da sua imolação. Adorar a cruz de Jesus é um gesto inclusive de gratidão, de agradecimento ao Senhor Jesus pelo seu amor extremo, redentor e concreto, não só a favor da humanidade em termos coletivos, mas por cada pessoa, individualmente”. A imagem da cruz, ou até as relíquias da cruz de Jesus não merecem culto por si mesmas, nem enquanto estão relacionadas a Cristo e a adoração que somente Ele, Jesus, merece de maneira absoluta, mas segundo eles, erroneamente admitem que merece sim. Portanto, na concepção do periódico católico, nenhum católico adora ou idolatra objetos. A idolatria significa que um ídolo não é Deus porque, um ídolo é aquele que toma o lugar de Deus. Os católicos só adoram o próprio Deus, segundo eles. A cruz remete a Deus, e é a Deus que adoramos, não a cruz em si, dizem os teólogos católicos. Afirmamos que o católico e outras religiões que adoram ídolos sabem muito bem que a idolatria é um pecado grave, pois isso significa negar o caráter único de Deus, para atribuí-lo a pessoas ou coisas criadas. Os defensores da idolatria das imagens e das tradições do catolicismo romano asseguram que os mesmos não fazem isso. Na idolatria, a pessoa compara (dá o mesmo peso e importância) a criatura com seu Criador, e esta comparação, sob qualquer ponto de vista, é inaceitável, por isso não adianta querer justificar o injustificável. Adorar, venerar, carregar sob qualquer pretexto a cruz ou usar seus símbolos, gestos ou rezas e outros itens e adereços correlatos, é pecado. 9. Refutação bíblica: Gálatas 6.7 “De Deus não se zomba, tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. No Velho Testamento e no Novo Testamento encontramos alguns versículos que falam sobre a condenação da idolatria. Levíticos 26.1 nos diz: 1.Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem estátua, nem poreis figura de pedra na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o Senhor, vosso Deus. Em Gálatas 5:20-21, 25-26: Os versículos dizem que quem pratica idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, excessos de raiva, ambições egoístas, dissensões, divisões, invejas, bebedeiras, festanças desregradas e outros pecados semelhantes não herdarão o reino de Deus. Em 1Coríntios 10:14-33: Os versículos dizem que se alguém disser que algo foi sacrificado aos ídolos, não se deve comer, por causa da consciência e daquele que advertiu. E recomenda: “Fugi da idolatria”. Em 1Coríntios 8:5-6: Os versículos dizem que existe um só Deus. 5. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), 6. todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. Deus abençoe você e sua família. Pr. Waldir Pedro de Souza. Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.

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