O CAMINHO INVERSO DO CRISTIANISMO
O caminho inverso do Cristianismo é seguido, nestes tempos de ultra modernidade teológica, por milhões de pessoas mundo afora que se dizem Cristãos praticantes do verdadeiro Cristianismo bíblico, mas não o são. São, na verdade, praticantes dos falsos líderes evangélicos já dominados pelo espírito de engano do Anticristo.
Lucas 18.7-8.
7. E Deus não fará justiça aos seus
escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
8. Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.
Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?
O Anticristo já está em ação há algum tempo e
tem implantado seu sistema enganoso e falso para que o povo, principalmente os
Cristãos e seus líderes, creiam que tudo o que ele faz ou tenta fazer, tenha
uma aparência e uma “legalidade” como se fosse o próprio Senhor Jesus que
esteja em ação. Ledo engano, é o próprio espírito do Anticristo operando e
implantando um cristianismo inverso, falso, enganoso e realiza até sinais, milagres,
prodígios e maravilhas da mentira. A operação do erro para que creiam na
mentira está a todo vapor no meio evangélico e das igrejas e ministérios
Cristãos, com raras exceções.
2 Tessalonicenses 2.7-12 nos assegura:
7. Porque já o mistério da injustiça opera;
somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
8. e, então, será revelado o iníquo, a quem o
Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua
vinda;
9. a esse cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
10. e com todo engano da injustiça para os
que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11. E, por isso, Deus lhes enviará a operação
do erro, para que creiam a mentira,
12. para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram
prazer na iniquidade.
A Bíblia é a palavra viva da Verdade de Deus
para a humanidade. A Bíblia não aceita um evangelho inverso ou invertido ou
reverso. A Bíblia nos ensina que devemos olhar firmemente para Jesus Cristo,
autor e consumador da nossa fé.
A palavra da Verdade que é a Bíblia, continua
sendo a verdade. Devemos ter o cuidado de saber qual a versão bíblica que
estamos usando porque até as traduções e versões bíblicas estão sendo falsificadas.
As melhores traduções que eu recomendo são, ARC, ARA, ACF, NTLH.
A Palavra de Deus nos revela preciosos
ensinamentos acerca do nosso falar, do nosso agir, do nosso pensar, do nosso
proceder e do nosso servir a Deus com humildade e discrição e nos ensina que:
“O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias” diz Provérbios
21.23. O Senhor nos concedeu um órgão capaz de dar vida ou de levar à morte que
é a língua.
Devemos abrir a boca para abençoar o nosso
irmão e também para adorarmos ao Senhor. Mas, infelizmente, muitas pessoas têm
sido destruídas por falta de sabedoria. Muitos não têm administrado bem seus
lábios e sua língua de modo a abençoar e não amaldiçoar.
Por precipitação, às vezes, amaldiçoam seus
semelhantes. Salomão afirmou: “Prata escolhida é a língua do justo, mas o
coração dos perversos vale mui pouco. Os lábios do justo apascentam a muitos,
mas, por falta de senso, morrem os tolos”. (Provérbios 10.20-21).
Poderia citar inúmeros textos bíblicos que
nos revelam a necessidade de abrirmos a boca para abençoar e não para amaldiçoar.
Mas quero resumir em apenas um que traduz, de maneira sublime, a força que há
nas palavras que proferimos: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que
bem a utiliza come do seu fruto”. (Provérbios 18.21).
Você consegue imaginar a extensão e a
gravidade disso? Com ela, a língua, você pode vivificar ou matar. Consegue
dimensionar o poder que há nesse tão pequeno órgão de seu corpo? Peça ao
Espírito Santo que lhe conceda sabedoria ao falar, para sempre decidir abençoar
as pessoas. Se você conseguir só abençoar as pessoas já é uma grande virtude.
Não é conveniente que você abençoe e também
amaldiçoe. Quando Paulo escreveu aos Romanos, ele disse: “Abençoai os que vos
perseguem, abençoai e não amaldiçoeis” (Romanos 12.14). Há pessoas que já
entenderam a importância de se policiar, de vigiar ao falar e procuram não
cometer o pecado da mentira. Porém, acabam pecando justamente porque não abrem
a boca para abençoar. A nossa fé é um relacionamento com o Senhor, e este
relacionamento nos faz com que nos tornemos abençoadores. Há pessoas que
aprenderam isto muito bem. Quando elas chegam, parece que a luz chega junto; quando
abrem a boca, algo começa a fluir. Pessoas assim transmitem o amor de Cristo,
fazem a diferença aonde quer que estejam e perto de quem quer que seja.
Devo sacrificar meus desejos para servir a Deus?
Será que eu estou pronto a sacrificar meus desejos
em favor da vontade de Deus? Uma das condições básicas do discipulado é o
sacrifício. Quando se tem uma escolha entre duas oportunidades é essencial
verificar estes princípios já citados, porque valores e princípios da palavra
de Deus são inegociáveis. Qual deve ser a escolha certa? Escolher entre uma
atividade que irá oferecer oportunidade para a pessoa servir a Deus ou entre
uma atividade pelo qual não lhe será permitido fazê-lo? “Se alguém quer vir
após mim, (disse o Senhor Jesus), negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua
cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas
qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, salvá-la-á”. (Lucas 9.23,24).
Está na moda andar no caminho inverso do
Cristianismo e dizer que é Cristão.
Estamos vivendo um tempo perigoso do
evangelho no Brasil, onde certos pastores e líderes estão tomando um caminho
inverso do evangelho genuíno de Jesus Cristo e assumindo posições controversas,
polêmicas e antagônicas a fé cristã. Não adianta andar no caminho largo que
leva à perdição e achar e até falar que está no caminho certo, no caminho que
leva para o Céu.
Existe um grupo de pastores e líderes
evangélicos militantes da esquerda
partidária brasileira com todas aquelas pautas absurdas e ridículas que já
sabemos, querem inculcar na cabeça dos membros de suas igrejas e que estão sob
sua liderança, que qualquer pessoa pode ser esquerdista, socialista,
granscista, comunista, ateísta e tal que está tudo bem em ser “cristão” e
membro de suas igrejas.
Existe um grupo de pastores e líderes
evangélicos que estão demonizando o atual presidente da República do Brasil e
sua equipe por serem Cristãos e quase
que estão sacralizando um ex-presidente petista, esquerdista e abortista para o
colocarem na liderança do nosso país.
Existe um outro grupo de pastores e líderes
evangélicos sugerindo uma reatualização da Bíblia para que ela atenda às demandas
do nosso século, com isso afirmam ser as Escrituras um livro ultrapassado,
arcaico, fundamentalista, radical, tendencioso, ou será que é porque a Bíblia
condena exatamente o que eles querem contemplar e contemporaneisar?
Existe um grupo de pastores e líderes
evangélicos de igrejas e convenções que defendem as mais absurdas práticas como
padrões familiares, inclusive alguns da comunidade lgbtqi+ sendo ordenados
ministros por leniência de algumas denominações chamadas de históricas.
Existe um grupo de pastores e líderes
evangélicos que agora afirmam que homossexualismo não é pecado mais e que se
arrepende de ter pregado contra tal prática.
Enfim o que estamos presenciando é um cenário
do fim das igrejas evangélicas conservadoras que têm um verdadeiro e solido
compromisso com Deus e são cheias da unção do Espírito Santo.
Devemos nos preparar porque daqui em diante
veremos ainda mais "novidades" por aí. É tempo de ficarmos firmes e
sempre abundantes na obra do Senhor e sempre cheios do poder de Deus, vivendo na
fé e no evangelho genuíno de nosso Senhor Jesus Cristo, que abraçamos sempre.
O confronto entre a cultura e a religião.
Vejam como a utilização da nossa língua pode transformar uma sociedade para
melhorar e ou para piorar o seu padrão de vida.
Jesus usa a palavra grega “kosmos” que, entre
outras coisas, significa o sistema de valores, crenças, práticas e a maneira de
viver das pessoas sem Deus e que querem que sejam reconhecidas como se fossem
de Deus. A questão é que esta é a exata definição mais usada para o que seria
cultura. Veja o que o dicionário Houaiss diz sobre cultura: “Conjunto de
padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem
um grupo social”.
O fato é que não existe cultura neutra. Ela,
a cultura, sempre reflete a situação moral e espiritual das pessoas que a
compõe, ou seja, quando você vive no mundo, você tem duas escolhas: Influenciar
ou ser influenciado. Influenciar o mundo ou ser influenciado pelo mundo. Não há
uma terceira alternativa, ou você é influenciado pelo mundo ou é influenciado moralmente
pelas coisas de Deus.
O fato é que, histórica e sociologicamente,
toda cultura é resultado de uma mistura de coisas boas e ruins, inclusive a
religião. As coisas boas decorrentes dos traços da imagem de Deus remanescentes
no homem, e as coisas pecaminosas que são resultantes da depravação e corrupção
dessa mesma imagem por causa do pecado original de Adão e Eva. Logo, toda
cultura traz valores bons e valores pecaminosos, valores ruins, que acabam se
refletindo na arte, na música, na literatura, no cinema, nos costumes, na legislação,
na religião e em tudo mais que a compõe.
É inegável, dentro do ponto de vista bíblico,
que há uma relação e a necessidade de uma clara posição do Cristianismo em
relação à cultura, e isso é claramente expresso pelos apóstolos. E a posição
correta é que sempre devemos nos posicionar contrários a todo e qualquer tipo
de expressão pecaminosa, pois o mundo (kosmos) ou seja, a cultura (os sistemas
de valores dos ímpios) é inimigo de Deus. Aqui você pode ver I João 2:15-16;
Tiago 4:4; Romanos 12:2.
Jesus cita João 8:32 que diz: “E conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” fazendo
uma paráfrase a um filósofo que dizia a 300 anos antes de Cristo a frase: “O conhecimento
liberta”. Jesus o edita e complementa dizendo que: “O Conhecimento da verdade liberta”.
O Senhor Jesus ia a festas de casamento e se relacionava com aquilo que,
segundo os sacerdotes da época, havia de pior em sua cultura, e por isso era
difamado e odiado pelos fariseus por estar no meio dos mais humildes da
sociedade.
A questão central não é a proibição, é aquela
questão do limite. A questão principal é como podemos nos proteger da
influência da cultura a fim de sermos nós os influenciadores? A fim de sermos
nós os transformadores da cultura que nos cerca?
O que precisamos entender, de uma vez por
todas, é que quando temos (e precisamos) que protestar não é contra a cultura
em si, mas sim contra o que aquela parte pecaminosa presente naquele aspecto
cultural representa. Aquela parte ruim da qual falei acima que lança dúvidas sobre
as coisas de Deus e sua Santa palavra.
Quando missionários tentam fazer com que
índios parem de matar crianças, eles não querem acabar com a cultura indígena,
querem redimi-la deste traço pecaminoso. Quando rechaçamos as teorias de Darwin
com relação à Evolução das espécies, não estamos deixando de reconhecer sua
contribuição para nossos conhecimentos atuais sobre os processos naturais, mas
nos posicionando contra a filosofia naturalista que controlou suas pesquisas e
sua linha de pensamento.
Podemos gostar de Jorge Amado, mas abominamos
suas inclinações para a pornografia. Podemos admirar os Sonetos e poesias, mas
não aceitamos os cigarros e bebidas de Vinícius de Moraes.
O problema é que, quando demonizamos tudo que
não está inserido em nossa “cultura evangélica”, acabamos marginalizando e antagonizando
aqueles que deveriam ser o alvo da igreja. Perdemos a ponte de diálogo por
transformar o que deveria ser um relacionamento num embate ideológico, e
perdemos o direito de sermos ouvidos. Chego até a dizer que as pessoas se
enveredaram tanto para suas vaidades mundanas que não aceitam nem a presença ou
a proximidade com alguém que não aceitem por completo suas insanas posições
sociais e culturais que nada contribuem para o enriquecimento da cultura do
Cristianismo, pelo contrário, só a demonizam.
Qual é o caminho então?
Para variar, a lição, mais uma vez, está na
história. Lutero que, ao finalizar suas poesias, fazia uso de músicas populares
(ou seculares) de sua época para lhe darem adornos musicais mais chamativos como
Castelo Forte, o grande hino da Reforma Protestante, que é o maior exemplo
disso.
Jesus, que citou filósofos sem citar-lhes o nome.
Paulo citou também filósofos de sua época para abrilhantar suas cartas às
igrejas. Lewis e os puritanos, que tinham também um profundo apreço pela
pintura, pela música, pela literatura e poesia de sua época, e se empenharam
fortemente em impregnar na sua cultura os traços da imagem de Deus que eles
conheciam mais do que os outros poetas, músicos e pintores.
Lutero, por exemplo, não pregava e nem
acreditava que a salvação era alcançada pela reforma da sociedade (como dizem
os comunistas), mas cria profundamente que a sociedade podia ser reformada
pelas ações do homem que Deus reformou, melhor dizendo: que Deus através de
Jesus Cristo seu Filho, transformou.
O desafio que Jesus deixou para seus
discípulos não envolve destruir a cultura, mas aperfeicoá-la no decorrer dos
anos. É o desafio de estar no mundo, mas não ser dele (João 17:14-18). O
desafio é de não se conformar com o presente século, mas renovar-se
diariamente, mesmo estando no presente século. É o desafio de estar no mundo,
mas não pertencer a ele. (Romanos 12:1-3). É o desafio de ser Luz no meio de
uma geração corrompida e nas trevas. (Fp 2:15).
Mas qual então é o nosso limite? Quero
finalizar postando a definição de pecado mais linda que conheço, e que pode
auxiliar o leitor a encontrar tal limite. É o que Suzana Wesley, mãe de John
Wesley ensinava a seus filhos. Ela dizia: “Tudo que enfraqueça tua razão,
diminua a sensibilidade da tua consciência, obscureça tua percepção de Deus ou
atenue teu gosto pelas coisas espirituais, tudo o que aumente a autoridade do
teu corpo sobre a mente, essa coisa para ti será pecado”.
O caminho inverso do Cristianismo está
disfarçado de Ecumenismo.
O engano do Ecumenismo tem causado muitas
perdas de vidas para o mundanismo.
O que é Ecumenismo. A palavra ecumenismo
é de origem grega e significa “a terra habitada”, isto é, a parte da terra
habitada pelo homem e organizada em comunidades sistemáticas. Com este
significado, esta palavra aparece nas seguintes passagens do Novo Testamento:
Lc 4.5,6 e Mt 24.14.
No decorrer dos séculos, três diferentes
segmentos do cristianismo têm se apropriado desta palavra, reivindicando
ecumenicidade:
O segmento da Igreja Católica Romana afirma
ser ecumênica por abranger todo o mundo.
O segmento das igrejas ortodoxas do Oriente,
alegam também sua ecumenicidade, apontando sua ligação com a Igreja primitiva.
O segmento de certas igrejas protestantes,
por falta de visão celestial, trabalham no sentido de unir as igrejas de todo o
mundo para com isso fazer visível a união da cristandade.
Propósitos do Ecumenismo. Por iniciativa
de algumas igrejas protestantes, em 1938 foi fundado o Concilio Mundial de
Igrejas (CMI), com o propósito de colocar sob uma mesma bandeira todos os
segmentos do Protestantismo. Durante a realização do Concilio Vaticano II, no
período 1962/65, foi exaustivamente tratada a questão dos “irmãos separados”
(os protestantes) e sugeridos os métodos de voltar a ajuntá-los num só rebanho.
Este aspecto do Ecumenismo revela mais do que o anterior tanto a nulidade como
o seu perigo.
O ponto mais alto da questão ecumenista
proposta pela Igreja Romana, consiste num fato de duplo aspecto: 1) Que as
igrejas protestantes e ortodoxas se lembrem de terem deixado o catolicismo,
pelo que devem voltar ao seio da “Igreja-Mãe”; 2) Que se submetam ao Papa de
Roma como “único pastor”.
Há um grande perigo no caso desse
comprometimento do Cristianismo com o Ecumenismo. Por todo o mundo onde o
Concilio Mundial de Igrejas tem as suas filiais, os católicos-romanos e protestantes
estão se aproximando cada vez mais, se unindo em muitos dos seus projetos e
atividades da igreja. Hoje é muito comum se ouvir acerca de cultos e de outros
eventos religiosos, celebrados por sacerdotes católicos e concelebrados por
pastores protestantes, e vice-versa.
Uma solene advertência Bíblica para detecção
dos falsos teólogos. (1 Tm 6.3-6; 12-16).
De acordo com 1 Timóteo 4.1, abandonar a
verdade e disseminar o erro, é muito mais que uma preferência pessoal. Aquele
que assim age, está “dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de
demônios”. É aqui que se enquadram os teólogos neomodernistas que fazem de tudo
para se apresentar como a solução, mas só usam de enganação. Mas como
detectá-los? De acordo com 1 Timóteo 6.3-5, o falso teólogo é alguém: a) que
ensina outra doutrina que não aquela ensinada pelo Senhor Jesus Cristo, que é
segundo a piedade e o amor de 1 Coríntios 13; b) soberbo, dado a discussões
fúteis que não levam a nenhum proveito.
“O orgulho (ou a soberba) precede a
destruição, e o espírito altivo precede a queda”. (Provérbios 16.18). Cada
coração humano é suscetível, sujeito a este pecado abominável diante de Deus. (Pv
16.5). Deus resiste aos soberbos. (1Pe 5.5; Dn 4.25ss; Mc
14.29,30; At 12.21ss; Jr 49.16).
Num verdadeiro desrespeito às Escrituras, os teólogos
soberbos, sem amor, sem afeto natural, modernistas e ultramodernistas, dão a
ela a interpretação que bem lhes convém. Chamam a isto emprego de “palavras-
conotativas”, uma forma de “contextualizar” a Escritura à realidade moderna.
Exemplo: já não empregam a palavra “reconciliação” no sentido bíblico do homem
reconciliar-se com Deus. “Redenção” já não é empregada no sentido bíblico do
homem ser salvo do pecado e do castigo eterno. Em vez disto, dão-lhe diferente
“conotação”, e opinam que ela tem a ver com a melhoria social e cultural da
sociedade. “Missão” foi substituída por “diálogo”; enquanto que “conversão”
(que significa mudança de vida) é um conceito inaceitável. Quando dizem que
aceitaram a Jesus, isso significa para eles, que devem continuar da mesma forma
que estavam e no mesmo estado de pecaminosa porque acham que Jesus lhes deu a salvação
eterna através da das riquezas materiais e da fama que possuem diante dos
homens.
Como evitar os falsos teólogos e suas mentiras travestidas de verdade?
Mateus
7.13-16, 21-23.
13.
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que
conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14.
E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há
que a encontrem.
15.
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como
ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
16.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou
figos dos abrolhos?
21.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele
que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22.
Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?
E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas
maravilhas?
23.
E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós
que praticais a iniquidade.
Frequentar uma igreja não garante salvação; abandonar a igreja é um ato para adquirir o ingresso para o inferno. A igreja não salva mas é o lugar dos salvos.
O
inverso não é o reverso. Há muitas coisas que são consideradas inversão de
valores. Para se fazer o reverso dessa situação tem que se usar o mecanismo de
aviação chamado reverso que faz parte da frenagem de um avião, se não se
aplicar esta técnica a aeronave não para, assim também acontece em nosso
cotidiano. O quanto antes devemos procurar frear esta inversão de valores e
voltar às verdades do evangelho para alcançarmos a vida eterna.
Os teólogos comprometidos com o Neomodernismo
e com o Ecumenismo, são pessoas que se deixaram enredar pela astúcia do Diabo,
o pai da mentira. Por lhes faltar genuína conversão, falta-lhes também a visão
de Deus quanto ao real estado do homem sem Deus. Um boletim publicado pelo Concílio
Mundial de Igrejas em uma grande cidade, para orientação de pregadores de
rádio, ilustra este ponto, segundo eles: “Os temas de suas pregações e de seus
sermões devem difundir amor, alegria, coragem, esperança, fé, confiança, boa
vontade. Em geral, devem evitar críticas e controvérsias. Na realidade estamos
‘vendendo religião’. Portanto, preparar os cristãos para levarem a sua cruz,
sacrificarem-se e servirem, ou convidar os pecadores ao arrependimento, está
fora de moda. Porventura não podemos, como apóstolos, convidar o povo a gozar
dos nossos privilégios, fazer bons amigos e ver o que Deus pode fazer por ele?”
São tão falsos, bem assim como suas “pregações e sermões” que os levam a
incentivar o povo a deixar suas maldades e pecados “aos pés da cruz” e não aos
pés de Jesus.
Ao crente fiel, porém, recomenda o Espírito
Santo através de Paulo no sentido do mesmo afastar-se dos falsos teólogos,
militar a boa milícia da fé, tomar posse da vida eterna, e obedecer o
mandamento do Senhor, mandamento este sem mácula, sem ruga e irrepreensível. (1
Tm 6.5,12,14).
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.