terça-feira, 7 de agosto de 2018

O QUE PENSO E DEFENDO SOBRE O ABORTO

 O QUE PENSO E DEFENDO SOBRE O ABORTO


"O pior crime da história da humanidade depois de matarem Jesus,  o inocente filho de Deus, é matar, é assassinar os que nem nasceram ainda.

É a loucura dos que já nasceram de querer tirar o direito de nascer e de viver dos que ainda não nasceram".

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.


O que penso e defendo sobre o aborto  

A Preocupação dos Cristãos deve ser constante sobre este assunto. 

É justa a preocupação dos cristãos diante do malefício do aborto provocado e estes devem agir como agiriam ,em face de outra ameaça de igual monta. Há medidas que os cristãos podem tomar para restringir ou aniquilar essa tendência imoral:
Primeiramente, os cristãos podem orar pela intervenção divina nas atitudes dos homens. Isto poderia eliminar a degradação nacional dos padrões morais e consequentemente das leis que permitem essas iniquidades, tais como aborto provocado por conveniência.
O poder de um avivamento espiritual tem sido histórico no decorrer do tempo para a humanidade.
A França e a Inglaterra foram assoladas por revoluções no século 18. A França teve uma revolução política, que resultou em indescritível sofrimento e muito sangue derramado. 
A Inglaterra teve uma revolução industrial. 
A diferença entre as duas é que a Inglaterra experimentou um avivamento espiritual, que elevou o nível de vida no país, possivelmente afastando uma violenta revolução igual à que a França ex¬perimentou.

Destruir a vida de uma criança não nascida é flagrante desconsideração aos planos de Deus para com esta vida. É pecado, é crime, é assassinato de inocentes nascituros. É privar uma pessoa não nascida do privilégio de chegar a ser uma bênção, um instrumento nas mãos de Deus.

Um avivamento espiritual em nosso país teria uma influência salutar sobre o clima e a decadência moral hodiernos. Não somente a pureza da vida humana seria honrada e poupada, mas os padrões morais em geral seriam estimulados.
Muitos testemunhos de pessoas que seriam abortadas comprovam que elas ou eles nasceram porque houve temor de Deus pela conversão a Deus,  de suas genitoras. Quando acontece um avivamento espiritual as pessoas são tocadas pelo Espírito Santo para não cometerem tais atrocidades.

A Bíblia é enfática sobre o “Não matarás:

“Não matarás” (Ex 20,13). Jesus disse no Sermão da Montanha: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: “Não matarás. Aquele que matar terá de responder ao tribunal”. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão terá de responder no tribunal (Mt 5,21-22).
Portanto, o quinto Mandamento não proíbe apenas “não matar”, mas todo ato ou pensamento que possa ferir o outro física ou moralmente. Assim, a calúnia, a difamação, a perseguição, a exploração da pessoa em qualquer forma, a vingança, o ódio, etc., são pecados contra o mandamento.
A Igreja deve ter por obrigação ensinar que toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada, porque a pessoa humana foi formada à imagem e à semelhança do Deus vivo e santo. Por isso não se admite o aborto e nem a eutanásia, ambos são assassinato; são graves ofensas a Deus. Deus condena o crime do aborto; os que o praticarem e os que o promoverem.

Êxodo 23:7 “De palavras de falsidade te afastarás e não matarás o inocente e o justo; porque não justificarei o ímpio”.
O direito à vida é um bem pessoal e inalienável; sua preservação e proteção devem ser parte da responsabilidade do homem cristão.

Referências bíblicas sobre o assunto:

Gn 9.5,6: A vida deve ser protegida porque o homem é a imagem de Deus.

Dt 19.4: Pena para o homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Dt 27.24,25: Pena para o homicídio doloso, quando há intenção de matar.

1Sm 2.6: Somente Deus, o Doador da vida, tem o direito de tirá-la.

Mt 5.21,22: O Senhor Jesus condenou o assassinato e o ódio.

Jo 10.10: O Senhor Jesus veio para que todos tenham vida.

Sobre Êxodo 20:13; Números 35:16-25.

Êxodo 20. 13 - Não matarás.

Números 35

16 - Porém, se a ferir com instrumento de ferro, e morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá.

17 - Ou, se a ferir com pedra à mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá.

18 - Ou, se a ferir com instrumento de madeira que tiver na mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente morrerá o homicida.

19 - O vingador do sangue matará o homicida: encontrando-o, matá-lo-á.

20 - Se também a empurrar com ódio, ou com intento lançar contra ele alguma coisa, e morrer;

21 - ou por inimizade a ferir com a sua mão, e morrer, certamente morrerá o feridor; homicida é; o vingador do sangue, encontrando o homicida, o matará.

22 - Porém, se a empurrar de improviso, sem inimizade, ou contra ela lançar algum instrumento sem desígnio;

23 - ou sobre ela fizer cair alguma pedra sem o ver, de que possa morrer, e ela morrer, e ele não era seu inimigo nem procurava o seu mal,

24 - então, a congregação julgará entre o feridor e o vingador do sangue, segundo estas leis.

25 - E a congregação livrará o homicida da mão do vingador do sangue, e a congregação o fará voltar à cidade do seu refúgio onde se tinha acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote, a quem ungiram com o santo óleo.
O mandamento sobre “não matar" é abrangente é caracteriza o verdadeiro   propósito de Deus pela proteção da vida. Sua vontade é que os seres humanos façam o mesmo. O tema é abrangente e complexo, razão pela qual deve ser estudado com diligência. A lei diz “não matarás”. Isso não contraria a guerra, a pena capital e o próprio pensamento cristão?

I. A abrangência do mandamento 

Este é o primeiro mandamento que consiste em uma proibição absoluta, sem concessão, expressa de maneira simples com duas palavras: “Não matarás” (Êx 20.13; Dt 5.17). A legislação mosaica dispõe sobre o tema ao longo do Pentateuco, cuja abrangência fala contra a violência, o assassinato premeditado e o não premeditado. Temas como guerra, pena capital, suicídio, aborto e eutanásia são pertinentes ao sexto mandamento.
A objetividade do mandamento reflete o ensino geral do Antigo Testamento sobre o respeito à santidade da vida. O Senhor Jesus incluiu aqui o ensino sobre o amor à vida e ao proximo (Mt 5.21,22). 
No novo concerto Ele inclui “pensamentos e palavras, ira e insultos”. O Novo Testamento considera homicida quem aborrece a seu irmão (1Jo 3.15). O objetivo deste mandamento é religioso e social, com o propósito de proteger a vida e trazer a paz entre os seres humanos (Mt 5.44; Rm 12.18).
“Não matarás” já era um mandamento antigo, mas agora é introduzido de uma forma nova. O respeito à vida era conhecido na Antiguidade pelos mesopotâmios, egípcios e gregos, entre outros. O Código de Hamurabi (1750 a.C.), rei da Babilônia, é um exemplo clássico, contudo não se revestia de autoridade divina. Essa é a primeira distinção entre os códigos antigos e a revelação do Sinai. A outra é que Deus pôs sua lei no coração e na consciência dos demais povos (Rm 1.19; 2.14,15).

II. A vida é muito importante e temos que preservá-la.

A vida é um dom de Deus e ninguém tem o direito de tirá-la (Gn 9.6). Somente Deus, que criou o homem à sua imagem, tem o direito de pôr fim à vida do ser humano (Gn 1.26,27; Dt 32.39). 
Três grandes personagens da Bíblia pediram a morte e não foram atendidas: Moisés, Elias e Jonas (Nm 11.15; 1Rs 19.4; Jn 4.3). Tudo isso nos mostra que a vida pertence a Deus, e não a nós mesmos. Deus sabe a hora em que a vida humana deve cessar, Ele é o soberano de toda a existência.
A proibição do mandamento é não assassinar, não matar. O verbo hebraico ratsach, “matar, assassinar, destruir”, aparece 47 vezes no Antigo Testamento, em sua maior parte nos textos legais. A primeira ocorrência é nos Dez Mandamentos (Êx 20.13). A tradução mais precisa das palavras lo e tirtsach seria: “não assassinarás”, ou “não cometerás assassinato”, pois “não matarás” é uma expressão genérica. O dispositivo mosaico proíbe o homicídio premeditado, o assassinato violento de um inimigo pessoal (Êx 21.12; Lv 24.17). O termo refere-se também a homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar (Dt 4.42; Js 20.3).
Não são raros os termos correspondentes que nos trazem a aplicação etimológica  do verbo ratsach nas línguas cognatas; no norte da Arábia foi encontrado o verbo radaha, “quebrar em pedaços, estilhaçar”. O termo ratsach não é usado na guerra nem na administração da justiça e não aparece no contexto judicial e militar. Parece haver uma única ocorrência em que ele é aplicado à pena de morte (Nm 35.30), mas estudos mostram que originalmente a ideia do verbo era de vingança de sangue contra os que tais crimes praticam, como por exemplo o do aborto.

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor 




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