sábado, 13 de outubro de 2018

O RETETÉ VEJAM O QUE É

O  RETETÉ  VEJAM O QUE É

Vamos utilizar aqui o texto bíblico de 2 Tessalonicenses 2.7-12 para melhor compreensão do assunto mencionado. Observemos que o diabo ou o espírito do anticristo já opera no mundo atual conforme diz a palavra de Deus, operando sinais e prodígios da mentira. Todo tipo de engano já está em evidência nas religiões para ludibriar os incautos e inocentes prosélitos e ou novos conversos que buscam ter nesses líderes ou igrejas a resposta para seus problemas e enfermidades, tornando-se massa de manobra e de exploração da fé por todos os meios possíveis e impossíveis. Isso é o espírito de engano do anticristo já operando em todas as religiões que se distanciaram da palavra da verdade.

2 Tessalonicenses 2.7-12  

7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;
8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11 E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;
12 Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.

A origem do RETETÉ e a raiz do problema dos modismos teológicos modernos. 

Diferentemente do que muita gente pensa, o reteté não surgiu do pentecostalismo. Foi um movimento que surgiu paralelo ao movimento pentecostal. Há registros históricos, segundo consta na revista DEFESA DA FÉ edição especial (revista número 5), página 115, que: “Em 1923. Gunnar Vingren, um dos maiores fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, fora informado de que certo movimento pentecostal começava a alastrar-se por Santa Catarina. Sem perda de tempo Vingren deixou Belém do Pará, berço do pentecostalismo brasileiro, e embarcou para o Sul. No endereço indicado, veio ele a constatar: ‘Não se tratava de pentecostes, mas feitiçaria e baixo espiritismo”.

A origem do Reteté 

O movimento do reteté não é de origem brasileira, mas estrangeira. Na verdade esse nome só é conhecido aqui no Brasil. O seu nome real e original é “unção de Toronto”.
A prática pertenceria à celebração esotérica da Igreja Comunhão da Videira do Aeroporto de Toronto – Canadá, uma das igrejas que mais deram notoriedade ao movimento do reteté a partir de 1994. Na mesma revista citada acima, diz: “Ao contrário das demais igrejas pentecostais, que buscam preservar uma ortodoxia doutrinária mais próxima possível da Apologética genuinamente pentecostal, a igreja do Aeroporto... granjeou surpreendente notoriedade em virtude das “manifestações” que ocorriam em seus cultos. Dizendo-se cheios do Espírito Santo, os frequentadores dessa igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável, alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarrice, alegavam tratar-se de... gargalhada santa... Outros iam mais longe: não se limitavam ao estrepitoso dos risos; saíam urrando como se fossem leões... como carneiros, ou gritando, como guerreiros, e ainda outros caíam no Espírito”. (idem pág. 115).

É triste ver igrejas intituladas “Assembleia de Deus” ou de “pentecostais” e se envolverem com esse tipo de coisa, anarquizando o já tão fragilizado movimento pentecostal. Onde a frase “SOLA SCRIPTURA” dos reformadores, raiz do movimento evangélico, fica comprometido diante de tantas experiências pessoais que são postas igual e até acima ou no lugar das Escrituras.

A RAIZ DO PROBLEMA DO MODISMO TEOLÓGICO MODERNISTA.

A teologia do continuísmo é a grande fonte que alimenta modismos dessa natureza e continuarão surgindo outros. O que é a teologia do continuísmo? É a crença de que a revelação divina continua, mesmo com o encerramento do cânon das Escrituras. Os seguidores dessa teologia acreditam que Deus fala fora das Escrituras. Por ser Deus maior que as Escrituras e por Deus continuar agindo na história. Assim, a Bíblia não passa de uma fonte das demais coisas que Deus tem para revelar. Daí o grande amontoado de apóstolos, patriarcas, papas, profetas, trazendo novas revelações em forma de: dogmas, unção profética, atos proféticos, unção de Toronto, Rhemas, idas ao inferno, idas ao céu, aparições de Maria, segredos de Fátima, ou outros evangelho de Jesus Cristo (livro mórmon), escritos inspirados de Ellen G. White, o evangelho segundo Alan Kardec,  etc.

Refutação bíblica

Deus é maior do que as Escrituras, mas não vai revelar mais nada fora dela. Pois nela está escrito: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro” (Ap.22.18). O livro das revelações ou apocalipse é o fim do período da revelação, que durou desde Moisés até Malaquias; passou por um período de silêncio, que chamamos de “período interbíblico”, recomeça com João Batista e encerra com João em Patmos. Durante o período da revelação Deus já vinha expressando sua centralidade às Escrituras. Por exemplo: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”. (Pv.30.5,6). “Nada acrescentareis à palavra que vos mando...”. (Dt.4.2). “... não ultrapasseis o que está escrito...” (1Co.4.6). Quando não se aceita o encerramento da revelação divina, abre precedentes para contradição do que já se foi revelado. O que as Escrituras não nos revelam não é para nós: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Dt.29.29). A Lei e os profetas duraram até João Batista (Lc.16.16). Seria uma contrassenso divino acreditar na continuação da revelação divina quando se lê o seguinte na Bíblia: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. (Hb.1.1,2). Acreditar em um continuísmo é negar a SUFICIÊNCIA de Jesus tão claro nesse texto. Deus é bem maior do que sabemos dele pelas Escrituras, todavia, por ela conhecemos em parte, não plenamente ou perfeitamente. E só depois, quando vier Cristo, saberemos mais: “porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”. (1Co.13.9,10). Entretanto, o que a Bíblia diz é o necessário para nosso entendimento, pois nossa estrutura humana não poderá conhecer mais além do que possamos suportar.

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm.11.33-36).

“Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir”. (Sl.139.6).

Deus fala com o cristão à parte das Escrituras, mas de uma maneira pessoal, temporal e nunca de forma doutrinária ou com nova revelação. Sempre concordando com as Escrituras: "... edificando, exortando e consolando". (1Co.14.3). E essa forma pessoal que Deus fala ao cristão não é igual as Escrituras e não é seguro, se fosse, não haveria tantos critérios. Tipo: 1Co.14.29; 1Ts.5.20-22; 1Jo.4.1; Jr.17.9.

Sobre John Arnott - líder da igreja Comunhão da Videira do Aeroporto (Toronto Canadá).

A outra problemática dos modismos do tipo reteté é o mau uso da aplicação pessoal das Escrituras. 
O que é aplicação pessoal das Escrituras? 
É o ato de se trazer um texto bíblico para sua vida e mesmo não havendo problema algum nisso, as pessoas estão exagerando em sua forma de que Deus lhe falou pessoalmente no texto e transforma em regra ou doutrina aquilo que nem o autor do texto bíblico quis dizer, causando um isolamento total do texto. Desprezando o seu contexto. 

Vejamos um exemplo de bom uso de aplicação pessoal:

Você está triste e abatido, mas lendo as Escrituras se depara com o seguinte dizer: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”. (Is.41.10). Então, Deus lhe fala ao coração, embora o texto se refira à nação de Israel (v.8) o leitor bíblico aplica essa palavra a sua vida e não terá problema algum. Porque ele aplicou o texto para si, mas não criou um isolamento total do texto. E não despreza o seu contexto, pois assim como Israel passou por tristeza e abatimento, o Cristão passa. Podendo até usá-lo para outras pessoas que estiverem tristes e abatidas.

Porém, vejamos um exemplo de mau uso da aplicação pessoal:

“Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. (Jr.33.3). Daí o leitor incauto ou malicioso (não sei, mas Deus sabe) toma essa palavra para ele e se acha o portador da revelação. E que orando e buscando a Deus “coisas grandes e ocultas” Deus lhe revelará especialmente. Por isso surge cada dia gurus espirituais anunciando o fim do mundo, marcando tempos e épocas e até datas para Jesus voltar e etc. O grande problema do mau uso da aplicação pessoal das Escrituras está entre a cadeira do líder religioso e a Bíblia - o ser humano soberbo, narcisista e egoísta que pensa ser grande coisa, sempre penderá para sua consciência ao invés de ater-se aos verdadeiros princípios bíblicos. 

Deus fala para um cristão pela Escritura de forma pessoal. Porém, a partir do momento que esse cristão leva a forma pessoal que o texto lhe falou e sai totalmente do contexto e o faz regra ou doutrina, ali já não é mais Palavra de Deus. Como o Pastor Raimundo de Oliveira, autor do livro “Seitas e Heresias”, já dizia: “As palavras de Deus interpretadas no sentido em que Deus as disse, são palavras de Deus, mas interpretadas no sentido que nós queremos, não são palavras de Deus, antes podem ser palavras do Diabo”. A Bíblia nos ensina: “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”. (2Pe.1.20).

Sobre Ana Paula Valadão, cantora do grupo Diante do Trono na suposta "unção do leão",  caminhou por todo o palco em seu show; isso foi um excesso de modismo teológico moderno que não deveria ter acontecido.

Encerrando aqui essa primeira parte com a pergunta de cabeçalho dessa mensagem: “Se a doutrina bíblica não é o padrão final, então onde traçar os limites do que é ou não é cristão?". (John Ankerberg).

Aplicação doutrinária sobre o Reteté

Reteté é uma manifestação física praticada durante cultos religiosos, principalmente os que estão ligados com as igrejas neopentecostais no Brasil que abraçaram esse modismo teológico modernista, que não é nada mais nada menos do que manifestações da carne ou na carne, não tem nada do Espírito Santo de Deus nessas manifestações. 

O reteté consiste em demonstrações de emoções de modo exagerado que, de acordo com os seus praticantes, são “manifestações do Espírito Santo de Deus”, mas volto a afirmar,  não tem nada a ver com o Espírito Santo. 

O que é Reteté:

Reteté é uma manifestação física praticada durante cultos religiosos, principalmente os que estão ligados com as igrejas neopentecostais no Brasil e são muito ligadas ao modismo e modernismo teológico, ou seja cada uma das religiões ou seus lideres teem que demonstrar que fazem mais milagres do que nas outras que são mais concorrentes do que verdadeiramente irmãos em Cristo. Na maioria dessas “igrejas", infelizmente os lideres aproveitam da fragilidade emocional de seus ouvintes e “arrancam” tudo o que as pessoas possuem: carros, casas, dinheiro com abundância, enfim, a religião deles é uma fonte de enriquecimento pessoal dos seus lideres em detrimento dos verdadeiros merecedores da ajuda e da mão estendida para aliviar-lhes dos seus sofrimentos.
O reteté consiste em demonstrações de emoções de modo exagerado que, de acordo com os seus praticantes, são “manifestações do Espírito Santo de Deus”.

Cantar, dançar desorientadamente, pular, gritar, rolar no chão, girar, entre outros movimentos aleatórios são algumas das características típicas do reteté.

Este “movimento” também é conhecido por “sapatinho de fogo”, em alguns estados brasileiros.

Este termo não possui uma origem etimológicamente conhecida, no entanto está relacionado com “algazarra”, “bagunça”, “barulho”, “festa” e etc.

No entanto, existe um conflito entre as igrejas pentecostais que praticam o reteté e as demais, pois, segundo os grupos tradicionais desta doutrina, o reteté é uma blasfêmia e desrespeito ao poder de Deus.

Muitas pessoas relacionam o reteté com a umbanda ou o candomblé, religiões afro-brasileira, devido ao fato de se assemelharem nas manifestações de adoração ao que consideram sagrado.

O RETETÉ: O QUE A BÍBLIA DIZ.
1.    O RETETÉ: Segundo seus seguidores são alguns “movimentos corporais”, tais como, (a) rodopiar (que eu chamo de rodo pirar) no poder, (b) sapatear no poder, (c) pular no poder, (d) cair no poder, (e) falar em línguas geralmente sem interpretação e muito suspeitas. 
2. Quem já teve a experiência do “reteté”, diz que “no momento do reteté”:
(a) é um tanto difícil controlar os movimentos de braço, perna e boca e, 
(b) podemos perceber que, quando uma pessoa está “no momento do reteté”, tal pessoa consegue fazer “rodopios” e “saltos” que, FORA desse momento, tal pessoa só conseguiria com MUITO treino e, mesmo assim, não ficaria igual!
3. Há quem diga que o RETETÉ é relatado na Bíblia, quando Miriam dançou (Êxodo 15:20), quando o rei Davi dançou (2Samuel 6:14-16), e no dia da descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os “zombadores” disseram que eles (servos de Deus) estavam “embriagados” (Atos 2:4-13).
4. REFLEXÃO: Como foi a dança de Miriam e do rei Davi?
(a) Foi uma “DANÇA NO ESPÍRITO”. NÃO FOI RETETÉ”. Foram movimentos facilmente controlados; A pessoa cheia do Espírito Santo não fica inconsciente. Ela sabe o que está fazendo e o que está falando, mesmo que sejam línguas estranhas que vão ou podem ser interpretadas através do dom de interpretação de línguas. 
(b) Os defensores do Reteté dizem que foi uma “DANÇA RETETÉ”: com movimentos não facilmente controlados, com rodopios e saltos que, fora desse momento, só se conseguiria com MUITO treino e, mesmo assim, não ficaria igual. A pessoa quando fica cheia do Espírito Santo e recebe uma manifestação especial,  um enchimento especial do poder de Deus,  sabe o que está falando e o que está fazendo, portanto ela age conscientemente. Vejam o exemplo de Sanção vencendo os Filisteus, vejam o exemplo de Davi ao derrotar o gigante Golias.
5. Embora alguns afirmem obviamente que essas danças são exemplos de reteté, afirmamos com toda certeza e segurança bíblico teológica que não foram, pelos fatos já mencionados acima. O fato é que a Bíblia explica que essas danças foram no Espirito, com “É” maiusculo.
 Vejam a diferença de Espírito com “É“ maiúsculo que enfatizo aqui em detrimento do “é“ minúsculo que é a manifestação do espírito da carne nessas manifestações  
6. REFLEXÃO: No dia da descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, houve RETETÉ?
A Bíblia nos assegura e afirma categoricamente que não. A Bíblia diz que houve línguas repartidas como que de fogo, houve  INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS, houve uma MENSAGEM INTERPRETADA, como iriam falar as línguas de outros povos que estavam ali, principalmente porque os apóstolo não sabiam o que estavam falando, mas as pessoas entendiam. Outras línguas profetizadas eram interpretadas. E assim  as Grandezas de Deus eram anunciadas. (Atos 2:8-11). 

Hoje em dia, quando há RETETÉ, existe interpretação de línguas, existe  uma mensagem de Deus realmente interpretada?

O “reteté” é uma afronta à glória de Deus!

“Assim, se toda a igreja se reunir e todos falarem em línguas, e entrarem alguns não instruídos ou descrentes não dirão que vocês estão loucos?” 
1 Coríntios 14.23.

No meio pentecostal, muitas vezes, nos damos como esquecidos sobre o aspecto sacro do culto Cristão. O culto é um espaço de tempo onde Deus é glorificado por meio de orações, louvores e exposição das Sagradas Escrituras. 

Quando dizemos que é sacro é porque tal expressão nos remete ao caráter de “separação”. Ou seja, aquele momento é exclusivamente para estarmos separados para Deus. Não é espaço para o espetáculo humano. Não é uma peça teatral, um jogral infantil, um show de calouros, uma palestra informacional, infomecial ou uma ação de marketing e muito menos comício político,  muito em voga nos dias de hoje.

Portanto, quando alguém dança como os fiéis das religiões afro-brasileiras se dizendo “fora de controle”, por exemplo, não pode atribuir tal emocionalismo ao Espírito Santo, mas somente ao seu próprio descontrole emocional (êxtase).

Nesse sentido, o reteté, que são movimentos corporais e vocais atribuídos ao enchimento do Espírito Santo, é uma afronta à glória de Deus porque traz atração para o homem em êxtase. O reteté é antropocêntrico, ou seja, tem o homem como o centro de um espetáculo, um show à parte para a glória do homem e não para a glória de Deus.  E um espetáculo de péssimo gosto. 


Não estou insinuado que essa pessoa sejam possessas por algum espírito maligno ou algo do tipo, pois tal discernimento vai além das nossas capacidades, mas certamente tal pessoa está mergulhada em seus próprios sentimentalismos confundidos como obra divina. 

Ninguém que seja cheio do Espírito Santo perde sua capacidade de discernimento, ação e vontade. O Espírito Santo não é um substituto da alma humana.

Portanto, o reteté também é uma afronta a Deus. 

Não se trata de colocar Deus em uma caixinha conforme regras litúrgicas e denominacionais. 

É bom lembrar que a própria Bíblia estabelece um limite no exercício dos dons espirituais, pois todo e qualquer dom deve visar a edificação da igreja (1 Coríntios 12-14). 

Quem usa Deus como desculpa para bagunça litúrgica precisa voltar urgentemente para as Sagradas Escrituras. 

Então reteté (rodopiar “ou pirar” no espírito), é de Deus, da carne, ou do diabo? 

IDEIAS SOBRE “O RETETÉ (RODOPIAR “OU PIRAR” NO ESPÍRITO), É DE DEUS, DA CARNE, OU DO DIABO?”

Muitos dirão que é de Deus, porém não vejo essas coisas como sendo fruto do Espírito Santo. Vejo como verdadeiros espetáculos, gritaria, correria, é puro emocionalismo. Fruto da carne.

Gl 5:22 – mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

1Co 14:33 – Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz como todas as igrejas dos santos.
A adoração é importante para a vida do individuo e para toda a igreja. Nossos cultos devem ser administrados de forma organizada, para que possamos adorar, ser ensinados e preparados para servir a Deus.

Aqueles que são responsáveis pelo planejamento da adoração a Deus nas igrejas  devem certificar-se se há ordem e direção no Espirito Santo  e nunca caos e confusão.

Enchei-vos do Espírito Santo. 

“E todos foram cheios do Espírito Santo... Atos 2.4” 

Pr. Waldir Pedro de Souza 
Bacharel em Teologia,  Pastor e Escritor. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário