O ANTIGO IMPÉRIO BABILÔNICO NÃO ACABOU
O antigo Império Babilônico ainda não acabou.
A importância, para o estudante da Bíblia, do
que foi o império da Babilônia, vê-se no fato de haver nas Escrituras Sagradas
cerca de trezentas referências ao país e ao seu povo. No Antigo Testamento a
palavra hebraica Babel pode significar tanto o império como a cidade, embora
algumas vezes se empregue o nome de Sinear para definir todo o país. Com
efeito, Sinear era o mais antigo nome daquele grande território, (Gn 10.10 e
11.2). Nas Escrituras dos tempos posteriores, já depois do exílio, chamava-se
Caldéia àquela região, ou a terra dos caldeus (Jr 21.4 e Ez 12.13). os
babilônios não tinham nome para o seu país no seu todo, mas falavam de Acade ou
de Sumer, quando queriam referir-se à parte norte ou à parte sul. Tinham
recebido estes nomes dos habitantes anteriores. Descrição física. Babilônia é
uma planície de 650 km. de comprimento mais ou menos, por 160 km. de largura. É
limitada ao sul pelo golfo Pérsico, e a oeste pelo deserto da Arábia. Ao
oriente estava o rio Tigre, e ao norte a Assíria; mas este limite setentrional
foi várias vezes modificado segundo a maior ou menor grandeza da nação dos
assírios. Devido a um sábio sistema de irrigação por meio de uma rede de
canais, os campos da Babilônia eram notavelmente férteis. E a fertilidade era
de tal ordem que o próprio trigo crescia sem auxilio do lavrador, fazendo-se
cada ano, nas terras cultivadas, duas e três vezes a ceifa. E havia então
pastagens em abundância. Às grandes colheitas de cereais e de tâmaras deve-se
acrescentar o grande número de cavalos, camelos, bois, carneiros e cabras, que
os babilônios possuíam. Havia uma grande quantidade de aves de muitas espécies,
e os rios estavam cheios de peixe. Vê-se hoje, nas tristes condições daquela
terra outrora muito fértil, como se cumpriram as profecias das Escrituras. Hoje
é um deserto, com pântanos, povoado de hienas, linces, panteras e javalis. os
seus grandes templos e cidades, outrora moradas de poderosos conquistadores,
são atualmente montões de entulho. Como foi espantosa a queda da Babilônia, ‘a
jóia dos reinos’ (Is 13.19)! Hoje não há ali habitantes, exceto algumas tribos
errantes de beduínos (Is:14.Z2). Babilônia era ‘o deserto’, de que fala o
profeta Isaías (Is 21.1); e as palavras de Jeremias, ‘habitas sobre muitas
águas’ (Jr 51.13), eram uma alusão ao transbordamento do Eufrates, bem como aos
numerosos canais abertos a fim de desviar para outros lugares as águas das
cheias e também para transportar mercadorias. Eram estes os rios da Babilônia,
junto dos quais se sentavam e choravam os filhos de Israel (Sl 137.1). Era a
capital babilônia uma ‘terra de negociantes; cidade de mercadores’ (Ez 17.4), o
reino era um dos quatro ‘tronos’, descritos por Daniel, e acha-se realçado pelo
símbolo de um leão com asas de águia. Além da cidade de Babilônia, outras havia
de consideração. E destas, uma das mais importantes era Eridu (a moderna
Abu-Sahrein). Este porto estava no golfo Pérsico, que naqueles tempos se
estendia mais para o norte do que hoje, à distância de 210 km. isto se deve à
quantidade de terra e de destroços levados pelas águas do Eufrates. Um pouco ao
ocidente desta povoação Abu-Sahrein, há uma barreira marcando o lugar de Ur, o
qual invariavelmente se designa na Bíblia pelo nome de ‘Ur dos Caldeus’ (Gn
11.28). Em tempos primitivos, não posteriores ao reinado de Gudea, que nas suas
conquistas rumo ao ocidente foi até à Palestina, os reis de Ur tinham supremo
domínio sobre Babilônia. Um dos reis de Ur, de nome Ur-gur, era muito zeloso em
matéria de religião, e por isso mandou edificar templos na maior parte das
cidades da Babilônia. Seu filho, Dungi (cerca de 2600 a.C.), conhecido pelo
nome de ‘rei dos quatro quartos’, foi, também, entusiasta construtor de
templos, como se vê pelas inscrições das lâminas que estão no Museu Britânico.
Foi Dungi que erigiu um templo ao deus Nergal em Cuta, a moderna Tell-ibrahim,
(2 Rs 17.24), povoação próxima da Babilônia, e foi habitada por uma tribo
guerreira, proveniente da Pérsia, que por fim foi subjugada por Alexandre
Magno. Por certo tempo perdeu Ur a sua importância enquanto os reis de Isin
sustentaram o seu domínio sobre Babilônia; mas dentro de pouco tempo achamo-la
conservando a sua antiga supremacia sobre toda a Babilônia. Todavia, a mais
importante cidade do império babilônico estava ao norte. Conservando o seu
caráter de independência durante a segunda dinastia de Ur, a cidade da
Babilônia atingiu, pouco a pouco, uma importância que durou pelo espaço de
quase dois mil anos. Depois que Ur foi decaindo, assumiu Babel, gradualmente,
uma dominante posição na ‘Terra dos Caldeus’, sendo Hamurabi ou Anrafel (Gn 14)
por aquele tempo (cerca de 2000 a.C. ) o mais conhecido dos seus reis. Já no
ano 1700 a.C. era aquela cidade a sede do governo. os babilônios eram de
pequena estatura, de corpo grosso, com nariz judaico, lábios largos e olhos
oblíquos. o seu cabelo era preto, espesso e encrespado. Num país que tinha
grande comércio com as terras vizinhas, era natural manifestar grandeza tanto
no vestir como na habitação (Ez 23.15). Facilmente podiam ali obter-se
especiarias, marfim, ouro, pedras preciosas, metais, lã e tintas. A pesca de
pérolas no golfo Pérsico era, já nesse tempo, cuidadosamente cultivada. Mas o
luxo trouxe consigo soberba e ociosidade (Is 13.11; Jr 50.29). Uma baixa
moralidade minava os fundamentos da fortaleza da nação, e ia preparando o
caminho para a ruína final. As tabuinhas do contrato mostram-nos que o cidadão
babilônio tinha dois nomes: um oficial, e outro particular. Quando morria, o
seu corpo geralmente era queimado, e já se pensou que seria num destes fornos
crematórios que foram lançados os três jovens, forno que teria sido sete vezes
mais aquecido do que de costume. Quando morria um babilônio, dizia-se que a sua
alma ia para a ‘região dos céus de prata’, e ali habitava com os heróis dos
tempos passados. Isaías sabia isto, e deste conhecimento fez uso quando
profetizou contra a Babilônia (Is 14.4 a 10). o vestuário do babilônio constava
de uma camisa de linho, que descia até ao joelho, com uma capa curta sobre ela.
O que foi a Babilônia segundo a Bíblia.
A Babilônia era a capital do império
babilônico, que conquistou o reino de Judá. Muitos judeus foram exilados para a
Babilônia. Em algumas partes da Bíblia, a Babilônia também simboliza a
corrupção espiritual.
A Babilônia era uma cidade muito antiga e
próspera, situada no atual Iraque. Era um poderoso centro comercial e
cultural e se tornou na capital de um império. O imperador babilônico
Nabucodonosor invadiu o reino de Judá, que ficou debaixo de seu poder. Quando
Judá se rebelou, Nabucodonosor atacou o país novamente, destruiu Jerusalém de
deportou o povo para a Babilônia, (2 Reis 25:8-11).
Na Babilônia a comunidade judaica exilada
prosperou. O profeta Daniel se tornou um ministro muito importante do rei da
Babilônia (Daniel 2:48-49). Alguns judeus voltaram para Israel muitos anos mais
tarde, mas muitos permaneceram na Babilônia. Mesmo depois da queda do império,
a Babilônia continuou a ter influência e prestígio. A cidade acabou sendo
abandonada e seu território se tornou um deserto.
Significado e simbologia da Babilônia na
Bíblia.
Deus usou o império babilônico para castigar
seu povo por sua desobediência e idolatria. Na Babilônia eles se voltaram
novamente para Deus, de coração sincero. Mas, por causa da crueldade dos
babilônios, Deus prometeu castigar a Babilônia, (Isaías 13:19-20).
Mais tarde, a Babilônia se tornou
um símbolo de degradação moral, idolatria e materialismo. A Bíblia
usa a figura da Babilônia para explicar que Deus vai castigar a sociedade que
se comporta assim e O rejeita. Quando um povo se torna arrogante e ganancioso,
cairá na desgraça.
Quem foi Nabucodonosor, o rei mais poderoso de
toda a história da Babilônia.
Nabucodonosor foi o rei mais poderoso do
império babilônico. Ele conquistou o reino de Judá e destruiu Jerusalém. O
profeta Daniel serviu na corte do rei Nabucodonosor.
Nabucodonosor reinou sobre a Babilônia
durante mais de 40 anos e conquistou várias nações. Também realizou muitas obras
de construção na cidade de Babilônia. Muitos artefatos arqueológicos e
documentos históricos contam sobre seus feitos e confirmam os relatos da
Bíblia.
Nabucodonosor, contemporâneo dos profetas
Jeremias e Daniel dentre outros, tem sua
história na Bíblia.
A Bíblia conta como Nabucodonosor
conquistou o reino de Judá. Na sua primeira campanha contra o Egito,
Nabucodonosor invadiu Judá e obrigou o rei Jeoaquim a se tornar seu vassalo (2
Reis 24:1). Ele levou alguns jovens da nobreza de Judá, incluindo Daniel,
Ananias, Misael e Azarias, seus amigos, para a Babilônia.
Três anos depois, Jeoaquim se rebelou contra
Nabucodonosor. Entretanto, Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim subiu ao trono.
Nabucodonosor sitiou Jerusalém e Joaquim se rendeu. Nabucodonosor levou Joaquim
e todas as pessoas importantes de Jerusalém para a Babilônia (2 Reis 24:15).
Foi nessa ocasião que o profeta Ezequiel também foi levado para a Babilônia.
Também levou muitos tesouros, deixando apenas as pessoas mais pobres.
Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de
Joaquim, no trono de Judá. Nove anos depois, Zedequias se rebelou e
Nabucodonosor sitiou Jerusalém novamente. O cerco durou quase dois anos. Por
fim, em 586 AC, Nabucodonosor invadiu a cidade, capturou Zedequias e após matar
os seus filhos, vazou os seus olhos, e o levou como prisioneiro para a
Babilônia, com quase o resto do povo de Judá, (Jeremias 52:10-11).
Nabucodonosor destruiu o templo de Deus e a
cidade de Jerusalém, (2 Reis 25:8-10). Também mandou matar muitos oficiais
israelitas, incluindo alguns sacerdotes.
Nabucodonosor e Daniel.
Daniel e seus amigos se tornaram importantes
na corte de Nabucodonosor, porque Deus lhes deu muita sabedoria e inteligência.
(Daniel 1:18-20).
No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor
teve um sonho que o inquietou. Nenhum dos magos do reino conseguiram dar uma
interpretação. Então Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel. Ele
explicou a Nabucodonosor que o sonho era sobre o futuro do império babilônico.
Nabucodonosor ficou impressionado com o poder
de Deus e elevou Daniel a governante da província da Babilônia. (Daniel
2:47-49).
Algum tempo depois, Nabucodonosor criou uma
imagem de ouro e ordenou que todos os oficiais do império se prostrassem diante
dela. Os amigos de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, como servos do
Senhor, se recusaram a adorar a imagem.
Nabucodonosor ficou furioso com eles e mandou
lançá-los numa fornalha muito quente. Olhando para a fornalha, Nabucodonosor
observou os três homens de pé com uma quarta pessoa, que parecia um “filho dos
deuses” (Daniel 3:24-25). Os três saíram ilesos da fornalha e Nabucodonosor
ficou maravilhado.
Mais tarde, Nabucodonosor se tornou muito
arrogante, devido os seus feitos.
Nabucodonosor teve outro sonho. Daniel
interpretou novamente o sonho e lhe anunciou que ele ficaria louco, durante
“sete tempos”, caso não se arrependesse de seus pecados, (Daniel 4:27).
Nabucodonosor ignorou Daniel e, um ano depois, ficou louco. A expressão
"sete tempos" é de difícil interpretação. A maioria dos comentaristas
bíblicos acreditam que esses "sete tempos" teriam sido sete anos.
Nesse período, Nabucodonosor se comportou como um animal até que reconheceu a
soberania de Deus.
Nabucodonosor se arrependeu da sua arrogância
e deu glória a Deus, sendo restituído a sua posição, (Daniel 4:36-37).
A origem. A cidade de Babel deu origem a
Babilônia, capital da Caldéia, país situado na Mesopotâmia. Era fertilizada
pelos rios Tigre e Eufrates, sendo uma das mais famosas metrópoles da
antiguidade.
Originou-se quando os homens,
conscientemente, se afastaram do Todo-Poderoso e foram tomados pelo orgulho e
exaltação, tentando igualar-se a Deus. O período deste fato, foi logo após o
dilúvio, quando houve a edificação de uma imensa torre, que sofreu com a
interdição divina, resultando a confusão dos idiomas do povo que a construiu, (Gêneses
11). A edificação dessa cidade por Ninrode terminou com a apostasia da torre de
Babel, que passou a significar "grande confusão". Localizada
cerca de 60 milhas(100 km a sul de Bagdá, no Iraque moderno) Babilônia serviria
por quase 2 mil anos como centro da civilização mesopotâmica.
Os primeiros povos mesopotâmicos chegaram há
mais de 5 mil anos atrás nas montanhas da Ásia central, a procura de
territórios férteis próximos aos rios, para fixarem moradia. Por volta do
século XIX a.C., os amoritas derrotaram os sumérios e acádios que dominavam a
mesopotâmia. Oriundos do sul do deserto árabe, construíram cidades-estados de
Babilônia, formando o primeiro Império Babilônico.
Numa época em que a cidade de Ur dos caldeus(4 mil anos a.C.) era o centro de
um império, a Babilônia parece ter sido um centro de administração provincial.
Em 1894 a.C., depois do império de Ur desmoronar, a cidade foi conquistada por
um homem chamado Samu-Abum. Ele era um dos amorreus, povo de língua semítica,
oriundo da área ao redor da Síria moderna. Começou a transformar a Babilônia
num pequeno reino feito de uma cidade e uma pequena quantidade de território
nas proximidades. Babilônia permaneceria dessa maneira até que, mais tarde, um
homem chamado Hamurabi(1792-1750 a.C.), subisse ao trono, transformando este
pequeno reino num grande império. Este rei criou um sistema rigoroso de leis,
sendo que nos últimos tempos, o idioma babilônico seria usado em todo o Oriente
Médio, como uma forma de comunicação através das fronteiras.
Hamurabi teve que ser paciente antes que pudesse expandir seus domínios.
Localizado entre dois(2) reinos maiores, denominados Larsa e Ashur, foi
cauteloso e usou o tempo com sabedoria. Com a morte do governante de Ashur e
uma série de guerras contra Rim-Sin, governante de Larsa, que estava no poder
por quase 60 anos, foi capaz de conquistar estes reinos. Outras batalhas contra
a Assíria e o reino de Mari, alargaram ainda mais o seu império.
A cidade e o reino de Mari, em torno de 1780
e 1750 a.C., ao norte da Mesopotâmia, tornou-se a região do vinho. Seu rei, o
maior proprietário do país, tinha reservas consideráveis em seus armazéns, tão
vigiados e trancados, quanto os seus tesouros. Essas reservas eram alimentadas
em parte por meio de presentes, mais ou menos obrigatórios, provenientes de
outros soberanos, amigos ou aliados, ou de simples particulares, desejosos de
atrair para si os favores reais, mas principalmente, por meio de compras feitas
de comerciantes importadores especializados, semelhantes aos da baixa
mesopotâmia. Este rei distribuía o vinho, bebida distrital aos seus aliados,
como por exemplo, a Hamurabi, que futuramente iria conquistar o reino de Mari
com seus tesouros e bebidas fermentadas. Com a morte do rei Hamurabi, seguiu-se
uma grande instabilidade política em Babilônia, facilitando a invasão e domínio
dos Cassistas.
Em 1595 a.C., o hitita governante Mursili I
capturou a Babilônia, pondo um fim no Império Babilônico.
Por volta de 1200 a.C., todo o mediterrâneo
oriental, junto com a Babilônia, sofreram com a invasão de imigrantes chamados
"Os povos do mar". A guerra contra a Assíria, resultou com o rei
babilônico levado para a prisão em Asur e o roubo da estátua do deus babilônico
Marduk (ou Merodak). Um novo governante babilônico denominado Nabucodonosor
I(1126-1105 a.C.), veio para o resgate, derrotando Elam e trazendo a estátua de
volta. Babilônia lutou ao longo dos séculos seguintes e os assírios
invadiram-na novamente. Esta cidade foi colocada sob o domínio assírio entre
729-627 a.C.(102 anos) e durante uma rebelião em 689 a.C., parece ter sido
inundada e as estátuas de seus deuses destruídas pelos assírios.
O rei Nabopolassar, aliado com o povo
iraniano denominado Medianos, travaram uma batalha com a Assíria, libertando
Babilônia do jugo dos seus antigos tiranos, conquistando a capital assíria de
Nínive, em 612 a.C. A partir dos esforços de Nabopolassar, uma nova idade de
ouro viria para Babilônia. Ele unificou os territórios e deu início ao Segundo
Império Babilônico ou Império Neobabilônico. Sete (7) anos depois, com a
sua morte, seu filho Nabucodonosor II assume o trono, fazendo o possível para
expandir o seu território pela Mesopotâmia. Investiu pesado no seu exército,
lutando por mais de trinta(30) anos para dominar vários países, como Fenícia,
parte da Arábia, Assíria, Palestina, Síria e Elam, tornando-se a maior
liderança do Oriente Médio da antiguidade.
Os profetas Isaías (765 a.C.-681 a.C.)
juntamente com o profeta Miquéias (750 a.C.-680 a.C.), inspirados divinamente,
apontavam Babilônia como o lugar do exílio dos judeus. Esse trágico
acontecimento foi inicialmente anunciado por Isaías ao rei Ezequias, rei de Judá,
por volta do ano 700 a.C. Naquele tempo, o rei Ezequias estivera muito doente.
A sua doença era mortal. Insatisfeito, ele orou e pediu a Deus para ser curado,
já que ele fazia a Vontade do Deus Único.(2 Reis 18:5). Em resposta, o
Altíssimo concedeu-lhe mais quinze anos de vida. Como sinal do cumprimento
dessa promessa, Deus fez a sombra do relógio do sol recuar dez graus(2 Reis
20:8-11). Ao ouvir falar da doença de Ezequias, o rei de Babilônia, Berodaque
Baladã, enviou mensageiros à presença do rei de Judá. Naquela época, Babilônia
não era a grande potência e sim a Assíria. Esta visita visava buscar apoio
político para futuras conquistas. Como a vaidade e o orgulho tomaram conta do
coração do rei Ezequias, ao invés de mostrar as grandezas de Deus, ele exibiu
todas as riquezas do seu reino aos visitantes babilônios. Isto desagradou a
Deus: "Então disse Isaías a Ezequias: Ouve a palavra do Senhor. Eis que
vêm dias em que será levado para Babilônia tudo quanto houver em tua casa, bem
como o que entesouraram os teus pais até o dia de hoje; não ficará coisa
alguma, diz o Senhor. E até mesmo alguns de teus filhos, que procederem de ti,
e que tu gerares, levarão; e eles serão eunucos no paço do rei de
Babilônia". (2 Reis 20:16-18) e Isaías 39:5-7.
"Sofre dores de trabalho, ó filha de
Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade e morarás no
campo e virás até Babilônia: ali, porém, serás livrada; ali te remirá o Senhor
da mão dos teus inimigos". (Miquéias 4:10).
Esta profecia demorou quase cem (100) anos
para ser cumprida. Nem o rei Ezequias e nem os profetas Isaías e Miquéias
presenciaram o seu cumprimento.
Outro fato que endossou esta sentença divina
foram os pecados do rei Manassés(687-642 a.C.), que governou o reino de Judá
durante 55 anos: "Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar,
e fez o que parecia mal aos olhos do Senhor, conforme as abominações dos
gentios que o Senhor desterrara de suas possessões de diante dos filhos de
Israel, e desampararei o resto da minha herança, entregá-los-ei na mão dos seus
inimigos; e far-se-ão roubo e despojo para todos os seus inimigos”. (2 Reis 21:
1,2 e 14).
"Entregá-los-ei ao desterro em todos os
reinos da terra, por causa de Manassés, filho de Ezequias, rei de Judá, por
tudo quanto fez em Jerusalém”. (Jeremias 15:4).
"E na verdade, conforme o mandado do
Senhor, assim sucedeu a Jerusalém, que tirou de diante da sua face, por causa
dos pecados de Manassés, conforme tudo quanto fizera. Como também por causa do
sangue inocente que derramou, enchendo a Jerusalém de sangue inocente; e por
isso o Senhor não quis perdoar". (2 Reis 24: 3 e 4).
"Também o rei (Josias) derribou os
altares que estavam sobre o terraço do cenáculo de Acaz, os quais fizeram os
reis de Judá; como também o rei derribou os altares que fizera Manassés nos
dois átrios da casa do Senhor; e esmigalhados os tirou dali e lançou o pó deles
no ribeiro de Cedrom". (2 Reis 23:12).
Diz a tradição judaica que o rei Manassés
ordenou a morte do profeta Isaías, aos 92 anos, no ano 680 a.C., serrando-o ao
meio. Após o seu aprisionamento pelos assírios, o rei Manassés se arrependeu
amargamente do seu proceder, mudando de atitude, todavia não mudou a sentença
divina do futuro cativeiro judaico. (2 Crônicas 33:12-13).
Com a fatalidade ocorrida com o piedoso
monarca de Judá, o rei Josias, em 609 a.C., sucessor do rei Amom, na tentativa
de impedir a marcha do Faraó Neco II, que governou de 610 à 594 a.C., contra
a Assíria, Josias foi morto na batalha em Magedo. Depois deste feito,
Neco II não se preocupou mais com o seu reino, correndo para o rio Eufrates,
considerando a Palestina e a Síria, como parte de suas conquistas, indo para
Rebla, onde receberia as homenagens dos seus súditos: "Depois de tudo
isto, havendo Josias já preparado a casa, subiu Neco, rei do Egito, para
guerrear contra carquemis (Síria), junto ao Eufrates: e Josias lhe saiu ao
encontro. Então ele lhe mandou mensageiros, dizendo: que tenho eu que fazer
contigo, rei de Judá? quanto a ti, contra ti, não venho hoje, senão contra a
casa que me faz guerra; e disse Deus que me apressasse: guarda-te de te pores a
Deus, que é comigo, para que não te destrua. Porém Josias não virou dele o seu
rosto, antes se disfarçou, para pelejar com ele; e não deu ouvidos às
palavras de Neco, que saíram da boca de Deus; antes veio pelejar no vale de
Megido. E os flecheiros atiraram ao rei Josias: então o rei disse aos seus
servos: tirai-me daqui, porque estou gravemente ferido, e ali morreu”. (2
Crônicas 35:20-24).
Parece que o Faraó Neco II deixou o seu
exército acampado em Carquemis (Síria) enquanto regressava ao Egito. No ano 605
a.C., juntou-se novamente ao exército com a finalidade de atacar o império
assírio em decadência. Infelizmente seus planos não deram resultado, pois
confrontou-se com Nabucodonosor, novo conquistador babilônico, dominador da Assíria,
derrotando as tropas Egipícias, aniquilando todas as suas possessões asiáticas:
"E o rei do Egito nunca mais saiu da sua terra; porque o rei de Babilônia
tomou tudo quanto era do rei do Egito, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates”.
(2 Reis 24:7).
"Acerca do Egito, contra o exército de
Faraó Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao
qual Nabucodonosor , rei de Babilônia, feriu, no ano quarto de Joaquim, filho
de Josias, rei de Judá”. (Jeremias 46:2).
Por ocasião da morte do rei Josias, o povo
proclamou Joacaz, terceiro filho deste monarca, como novo rei de Judá. Três(3)
meses após, Faraó Neco meteu-o a ferros e levou-o para o Egito, elevando ao
trono de Jerusalém o seu irmão mais velho, Eliaquim, que lhe mudou o nome para
Joaquim(pai), começando a reinar pelo ano 608 a.C.(com 25 anos de idade) até o
ano 597 a.C., totalizando 11 anos de reinado. Foi obrigado a cobrar impostos
pesados sobre o povo para dá-los a Faraó. Afastou-se do Eterno Deus a quem seu
pai havia servido, tornando-se um idólatra.
Foi Nabucodonosor quem deu cumprimento às
predições dos profetas, no 4º ano do reinado do rei de Judá Joaquim(pai),
tornando-o tributário. Foi a primeira etapa de deportação do povo judeu: no ano
605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém, tomou os vasos do Templo de Salomão,
levando-os para Babilônia, conduzindo também membros da família real como
cativos, entre eles, os jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias: "Nos
seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Joaquim ficou três anos seu
servo; depois se virou e se revoltou contra ele". (2 Reis 24:1).
"Acerca do Egito, contra o exército de
Faraó Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao
qual Nabucodonosor , rei de Babilônia, feriu, no ano quarto de Joaquim, filho
de Josias, rei de Judá”. (Jeremias 46:2). Por ocasião da morte do rei Josias, o
povo proclamou Joacaz, terceiro filho deste monarca, como novo rei de Judá.
Três(3) meses após, Faraó Neco meteu-o a ferros e levou-o para o Egito, elevando
ao trono de Jerusalém o seu irmão mais velho, Eliaquim, que lhe mudou o nome
para Joaquim(pai), começando a reinar pelo ano 608 a.C. (com 25 anos de idade)
até o ano 597 a.C., totalizando 11 anos de reinado. Foi obrigado a cobrar
impostos pesados sobre o povo para dá-los a Faraó. Afastou-se do Eterno Deus a
quem seu pai havia servido, tornando-se um idólatra.
Foi Nabucodonosor quem deu cumprimento às
predições dos profetas, no 4º ano do reinado do rei de Judá Joaquim (pai),
tornando-o tributário. Foi a primeira etapa de deportação do povo judeu: no ano
605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém, tomou os vasos do Templo de Salomão,
levando-os para Babilônia, conduzindo também membros da família real como
cativos, entre eles, os jovens, Daniel, Hananias, Misael e Azarias: " Nos
seus dias subiu Nabucodonosor, rei de Babilônia, e Joaquim ficou três anos seu
servo; depois se virou e se revoltou contra ele". (2 Reis 24:1).
“No ano terceiro do reinado de Joaquim, rei
de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, a Jerusalém e a sitiou. E o
Senhor entregou nas suas mãos a Joaquim, rei de Judá e uma parte dos vasos da
casa de Deus e ele os levou para a terra de Sinear, para a casa do seu deus e
pôs os vasos na casa do tesouro do seu deus...... e entre eles se achavam, dos
filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias."(Daniel 1:1,2 e 6).
Motivado pelo governo egípcio, o rei de Judá
Joaquim (pai) se revoltou contra o domínio babilônico, em 601 a.C. Outras
perturbações caíram sobre o reino de Judá: "E Deus enviou contra ele as
tropas dos caldeus, as tropas dos Siros, as tropas dos moabitas, as tropas dos
filhos de Amom; e as enviou contra Judá, para o destruir, conforme a palavra do
Senhor, que falara pelo ministério de seus servos, os profetas”. (2 Reis 24:2).
O próprio rei de Babilônia entrou em Jerusalém, prendeu o rei Joaquim, para
conduzi-lo a Babilônia preso a ferros , fato ocorrido em 597 a.C.: " Era
Joaquim de vinte e cinco anos de idade, quando começou a reinar: e onze anos
reinou em Jerusalém: e fez o que era mau aos olhos do Senhor seu Deus. Subiu
pois contra ele Nabucodonosor, rei de Babilônia, e o amarrou com cadeias, para
o levar a Babilônia” (2 Crônicas 36:5-6). Joaquim-pai foi metido numa
gaiola(Ezequiel 19:5-9), levado à presença de Nabucodonosor que se achava no
campo de Jerusalém. O propósito de enviá-lo para Babilônia foi abandonado. Ele
morreu ou foi assassinado e o seu corpo teve a sepultura do jumento e lançado
fora das portas de Jerusalém. (Antiguidades judaicas 10.6,3).
"Portanto assim diz o Senhor acerca de
Joaquim, filho de Josias, rei de Judá: não lamentarão por ele, dizendo: ai,
irmão meu ou: ai, minha irmã! nem lamentarão por ele, dizendo: ai, Senhor ou:
ai majestade! em sepultura de jumento o sepultarão, arrastando-o e lançando-o
para bem longe, fora das portas de Jerusalém”. (Jeremias 22:18-19).
Joaquim foi sucedido no trono por seu filho
Jeconias (Joaquim-filho ou Jeoiaquim), de dezoito(18) anos de idade, governando
apenas três(3) meses, quando neste ano 597 a.C., Nabucodonosor cercou a cidade
de Jerusalém, levando a rendição do rei Joaquim-filho. Esta foi a segunda
deportação ao cativeiro em Babilônia. O profeta Ezequiel foi levado neste
cativeiro: "Então saiu o rei Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia,
ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes, seus eunucos; e o rei de Babilônia o
levou preso, no ano oitavo do seu reinado. E tirou dali todos os tesouros da
casa do Senhor e os tesouros da casa do rei....e transportou a toda a
Jerusalém, como também a todos os príncipes, todos os homens valorosos, dez mil
presos, e todos os carpinteiros e ferreiros: ninguém ficou senão o povo pobre
da terra. Assim transportou Joaquim a Babilônia...". (2 Reis 24:12-16).
O profeta Jeremias predissera a Joaquim-pai
que seus descendentes não se assentariam no trono de Davi, pelo fato de ter
queimado o rolo da palavra de Deus em que continha as profecias do jugo de
Babilônia sobre os judeus: " Então veio a Jeremias a palavra do Senhor,
depois que o rei queimara o rolo, com as palavras que Baruque escrevera da boca
de Jeremias, dizendo: toma ainda outro rolo e escreve nele todas as palavras no
primeiro volume, que queimou Joaquim, rei de Judá. E a Joaquim, rei de Judá,
dirás: Assim diz o Senhor: tu queimastes rolo dizendo: por que escreveste nele
anunciando: certamente virá o rei de Babilônia e destruirá esta terra e fará
cessar nela homens e animais? Portanto assim diz o Senhor acerca de Joaquim,
rei de Judá: não terá quem se assente sobre o trono de Davi e será lançado o
seu cadáver ao calor do dia e a geada de noite." (Jeremias 36:27-30).
Com a transferência como prisioneiro do
Joaquim-filho, filho de Eliaquim ou Joaquim-pai, Nabucodonosor colocou em seu
lugar, a Matanias, tio de Joaquim-filho, para ocupar o trono de Judá, mudando o
seu nome para Zedequias, que foi ajuramentado a prestar-lhe obediência: "E
o rei de Babilônia estabeleceu a Matanias, seu tio, rei em seu lugar; e lhe
mudou o nome em Zedequias."(2 Reis 24:17). Jeremias recomendou, em nome de
Deus, que Judá aceitasse a submissão destes novos senhores. Todavia, não foi
ouvido, sendo lançado numa masmorra: "No princípio do reinado de Joaquim,
filho de Josias, rei de Judá, veio esta palavra a Jeremias da parte do Senhor,
dizendo:.. Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da
terra, pelo meu grande poder e com o meu braço estendido e a dou aquele que me
agrada em meus olhos. E agora eu entreguei todas estas terras na mão de
Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo: e até os animais do campo lhe dei,
para que o sirvam.... E falei com Zedequias, rei de Judá, conforme todas estas
palavras, dizendo: metei os vossos pescoços no jugo do rei de Babilônia e
servi-o, a ele e ao seu povo e vivereis. Por que morrerias tu e o teu povo, à
espada, a fome e de peste, como o Senhor disse da gente que não servir ao rei
de Babilônia?" (Jeremias 27: 1,5,6,12 e 13).
..."As palavras que anunciava Jeremias a
todo o povo, dizendo: Assim diz o Senhor: o que ficar nesta cidade morrerá a
espada, à fome e de pestilência: mas o que for para os caldeus viverá; porque a
sua alma lhe será por despojo e viverá. Assim diz o Senhor: esta cidade
infalivelmente será entregue na mão do exército do rei de Babilônia e ele a
tomará. E disseram os príncipes ao rei: morra este homem, visto que ele assim
enfraquece as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade.... E disse o
rei Zedequias: eis que ele está na vossa mão.... então tomaram a Jeremias e o
lançaram no calabouço de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda;
e desceram a Jeremias com cordas; mas no calabouço não havia água, senão lama;
e atolou-se Jeremias na lama". (Jeremias 38: 1-6).
"Então disse Jeremias a Zedequias: Assim
diz o Senhor, Deus dos Exércitos, Deus de Israel: se voluntariamente, saíres,
aos príncipes do rei de Babilônia, então viverá a tua alma e esta cidade não se
queimará a fogo e viverá tu e a tua casa. Mas, se não saíres aos príncipes do
rei de Babilônia, então será entregue esta cidade na mão dos caldeus e eles a
queimarão a fogo e tu não escaparás da mão deles”. (Jeremias 38:17-18).
O profeta Jeremias predisse que o tempo do
cativeiro seria de setenta(70) anos: "Portanto assim diz o Senhor dos
Exércitos: visto que não escutastes as minhas palavras: Eis que enviarei e
tomarei a todas as gerações do norte, diz o Senhor, como também a
Nabucodonosor, rei de Babilônia , meu servo e os trarei sobre esta terra e
sobre os moradores.... e acontecerá, porém, que, quando se cumprirdes os
setenta anos, visitarei o rei de Babilônia e esta nação, diz o Senhor,
castigando a sua iniquidade e a terra dos caldeus; farei deles uns desertos
perpétuos". (Jeremias 25:8-12).
"Para que se cumprisse a palavra do
Senhor, pela boca de Jeremias, até que a terra se agradasse dos seus sábados;
todos os dias da desolação repousou, até que os setenta anos se cumprissem”. (2
Crônicas 36: 21).
"Porque assim diz o Senhor: certamente
que passados os setenta anos em Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós
a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a trazer a este lugar”. (Jeremias
29:10).
O ministério profético de Ezequiel ocorreu
durante o período mais tenebroso da história de Israel: os sete(7) anos que
antecederam a destruição de Jerusalém e o Templo de Salomão, em 586
a.C.(593-586 a.C.) e os quinze(15) anos seguintes(586-571 a.C.). Fundou uma
escola de profetas, onde ensinava a Lei de Deus à beira do rio Quebar, que
cortava a cidade de Babilônia: "E aconteceu no trigésimo ano, no quarto
mês, no dia quinto do mês, que estando eu no meio dos cativos junto ao rio
Quebar, se abriram os céus e eu vi visões de Deus. No quinto dia do mês (no
quinto ano do cativeiro do rei Joaquim)". (Ezequiel 1:1-2).
Partilhou dos sofrimentos do cativeiro com o
rei Joaquim(filho), onze(11) anos após o exílio de Daniel(2 Reis 24:11-16).
Começou seu ministério profético no 5º ano da prisão de Joaquim, em 593 a.C.,
sete (7) anos antes da destruição de Jerusalém, (586 a.C.).
Ezequiel dirige suas palavras aos seus
compatriotas cativos e também ao povo hebreu que ainda residia na Palestina.
Ambos os grupos permaneceram revoltados e irredutíveis, com a captura de
Jerusalém e a prisão do rei Joaquim, por parte de Nabucodonosor, juntamente com
inúmeros judeus, em 597 a.C. Deus utiliza Ezequiel com a tarefa de denunciar a
casa rebelde de Israel e a predizer a destruição de Jerusalém e a deportação de
um número ainda maior. Seis(6) anos após a pregação do profeta Ezequiel, suas profecias
se cumpriram: "E disse o Senhor: assim comerão os filhos de Israel o seu
pão imundo, entre as nações, para onde serão lançados.... então me disse: filho
do homem, eis que eu torno instável o sustento de pão em Jerusalém e comerão o
pão por peso e com desgosto; e água beberão por medida e com espanto. Para que
o pão e a água lhe faltem...". (Ezequiel 4:13 e 16).
"Uma terça parte de ti (Judá) morrerá de
peste e se consumirá à fome no meio de ti; outra parte cairá a espada em redor
de ti; e a outra terça parte espalharei a todos os ventos e a espada
desembainharei atrás deles.... quando eu enviar as terríveis flechas da fome
contra eles para sua destruição, as quais eu mandarei para vos destruir, então
aumentarei a fome sobre vós e tornarei instável o sustento do pão”. (Ezequiel
5: 12 e 16).
Esta profecia do profeta Ezequiel se
assemelhou com a de Jeremias em Judá, quando este servo de Deus aconselhou a
rendição do rei às tropas babilônicas, abrindo as portas de Jerusalém, caso
contrário milhares seriam mortos e outros aprisionados: "Então Jeremias
lhes disse: Assim direis a Zedequias. Assim diz o Senhor, o Deus de Israel:
.... e eu pelejarei contra vós com mão estendida e com braço forte e com ira,
com indignação e com grande furor. E farei os habitantes desta cidade, assim os
homens como os animais: de grande pestilência morrerão...... o que ficar nesta
cidade há de morrer à espada, ou fome, ou da pestilência; mas o que sair
e se render aos caldeus, que vos tem cercado, viverá e terá a sua vida por despojo".
(Jeremias 21: 3, 5, 6 e 9).
A babilônia moderna quer prevalecer contra a
igreja e viver dominando a igreja.
Essa Babilônia do fim dos tempos é a última
tentativa de Satanás para destruir a criação humana e acabar com o eterno
propósito de Deus. No entanto, Deus só vai permitir esse engano chegar até
certo ponto.
Deus diz a qualquer um que queira ouvir e
entender: "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus
pecados e para que não incorras nas suas pragas", (Apocalipse 18:4).
Será que você vai ouvir e sair dela? Você
será como um Daniel em meio a uma Babilônia moderna e determinado a obedecer a
Seu Deus, independente do custo?
A Grande Babilônia, conforme descrito em
Apocalipse, é uma cultura sedutora. E, hoje em dia, ela está se desenvolvendo
diante de nossos olhos. Estamos vivendo em meio a esse sistema emergente. Na
verdade, em muitos aspectos, ele já se encontra aqui, a Babilônia moderna, que
continua servindo à perene obra de Satanás.
Nós vivemos na época mais próspera de toda a
história humana. Nossa economia global produziu maravilhas tecnológicas
inimagináveis. Mas não se deixe envolver a ponto de aceitar os valores morais,
culturais e espirituais dessa Babilônia descrita em Apocalipse.
Hoje estamos sendo condicionados a tolerar e
a aceitar estilos de vida e imoralidades que contradizem diretamente o
ensinamento bíblico. Não se deixe enganar a ponto de ignorar as orientações de
Deus!
Como Daniel, que resistiu às tentações da
Babilônia de Nabucodonosor, devemos permanecer fiéis a Deus. Mais uma vez, Deus
diz a Seu povo para sair desse sistema falso ou também vai enfrentar esse
julgamento.
Será que você vai escolher sair dessa
Babilônia e viver uma vida pura no mundo de hoje? O que você está fazendo com o
entendimento que tem agora? Você está procurando uma igreja que segue o
verdadeiro ensinamento bíblico? Não seria a hora de ter certeza se o que você
crê e pratica é realmente baseado na Palavra de Deus?
Comprometa-se a adorar a Deus segundo a
verdade bíblica em vez da tradição humana. Reserve um tempo para estudar a
Bíblia e conhecer o Deus verdadeiro. Honre-O como Ele quer ser honrado e não
através de tradições criadas por homens.
A babilônia moderna um dia cairá. A queda da
Babilônia.
No versículo 16 do capítulo 17 de Apocalipse,
o anjo diz a João algo muito curioso, algo intrigante. Ele começa a
informar a queda da Babilônia, a destruição da meretriz. O que é curioso é
o modo como isso acontece.
O anjo diz que a besta, juntamente com seus
governantes, odiarão a prostituta. Eles a despiram, comerão a sua carne e a
destruirão com fogo. Aqui vemos que os inimigos de Cristo e da Igreja destroem
uns aos outros para cumprir os propósitos soberanos de Deus (Ap 17:17).
Alguns teólogos apresentam uma aplicação
primaria para essa passagem no contexto histórico daquela época, onde os
poderes predatórios e ações do Império Romano acabaram destruindo, em última
instância, a própria cidade de Roma.
Mas aqui também claramente vemos uma
profundidade maior nessa visão. A descrição dessa cena nos mostra que a busca
pelo prazer, a sedução do mundo é autodestrutiva. No final, o homem fica
desiludido com os seus próprios prazeres, pois os prazeres do mundo são
passageiros.
Os homens se frustram quando percebem que
tudo o que buscaram durante toda a vida os levaram à destruição. Nessa hora não
adianta arrependimento, não adianta lamentação. É tarde de mais, o juízo de
Deus chegou até eles.
No capítulo 18 do livro do Apocalipse temos
uma descrição detalhada da queda da Babilônia. Ao todo são sete mensagens de
julgamento contra a Babilônia. Primeiro há três mensagens angélicas de
condenação (Ap 17:7-18; 18:1-3,4-8). Depois há três lamentos por parte dos
homens que a admiravam e estavam comprometidos com essa meretriz (Ap
18:9,10,11-19). Por fim, há um aviso final e definitivo sobre a queda final e
permanente da grande Babilônia. (Ap 18:21-24).
Essa descrição está particularmente ligada
aos momentos finais da presente era e a tão gloriosa segunda vinda de Cristo. É
nesse momento que essa mulher é destruída.
Enquanto Babilônia cai, a Nova Jerusalém se
levanta em grande esplendor. Enquanto a prostituta é despida e desonrada, a
noiva do Cordeiro aparece ataviada, adornada e vestida de linho fino
resplandecente e puro. Enquanto a falsa Igreja está condenada, a verdadeira
Igreja está justificada.
Apocalipse 18:4 diz: “Então ouvi outra voz do
céu que dizia: Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos
seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam”.
Este versículo é um convite à santidade. É um
aviso para que não caiamos nas armadilhas da sedução do mundo que modernizou
até a religião. É um alerta de que a Babilônia está empenhada em tentar
destruir a pureza dos santos. Jesus alertou a igreja em Lucas 18.7-8 dizendo: "E
Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite,
ainda que tardio para com eles? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça.
Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?",
Lucas 18.7-8,
Portanto o Senhor Jesus alertou o mundo
cristão para permanecer firmes na fé porque “quando Ele vier porventura achará
fé na terra“?
Nestas breves palavras somos aconselhados a
não nos conformarmos com este mundo, tal como o Apóstolo Paulo nos
escreveu em sua Carta aos Romanos 12:1,2, dizendo: “... não vos conformeis
com este mundo...”. Aqui cabe uma reflexão pessoal para cada um de nós.
Será que estamos comprando terrenos em
Babilônia? Será que estamos construindo casas em Babilônia? Será que estamos
tentando nos estabelecer sob os recursos de Babilônia? Será que estamos nos
portando como a noiva do Cordeiro, ou estamos seduzidos pela igreja prostituta?
Você é cidadão da grande Babilônia ou está se
preparando para ser cidadão da Nova Jerusalém?
Informações
preciosas de Apocalipse 17.
Nos
últimos dias, será criada uma só igreja mundial, já declarada na NOM (Nova Ordem
Mundial). Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos
e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência.
A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da
besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Estados Unidos da Europa.
A
besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap
6:1-2). Haverá união entre as nações da Europa, a besta e a igreja mundial. O
cenário apresentado no capítulo 17 acontecerá na primeira metade do período da
tribulação. Lembre-se que a besta ainda não revelou seu verdadeiro caráter
satânico.
No
meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (cap.
13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta
representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16
indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial
e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia de Apocalipse 2:20-23. A
besta, com a meretriz fora do caminho, se declarará deus e exigirá que as
nações a adorem.
Ao
mesmo tempo que se denomina a igreja apóstata de "meretriz",
retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está no
deserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás, (17:4), e a
noiva, por Cristo, (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva reinará
para sempre. A meretriz sujou-se com o sangue dos mártires, e a noiva foi
redimida pelo sangue do Cordeiro.
Convém
que os cristãos piedosos se separem da igreja falsa de Satanás e se
identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja
falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi
pronunciada.
No
capítulo 18 de Apocalipse vem a confirmação da queda da Babilônia.
O anjo
de Deus desceu do céu e declarou: “Caiu! Caiu a grande Babilônia”, (18:2).
Seguiu-se
o coro dos habitantes da terra lamentando a queda da grande meretriz. Os
reis, os mercadores e os marinheiros repetem o mesmo refrão: “Ai! Ai
da grande cidade”, (18:10,16,19). A cena final deste capítulo
descreve a cidade, antigamente grande e ativa, tomada pelo silêncio de uma
tumba. A Babilônia, por se exaltar e por se colocar em oposição a Deus,
foi jogada no mar e totalmente derrotada pelo Senhor. E os santos, os
fiéis que não cederam às pressões da perseguição, celebraram a vitória da
justiça divina.
A
queda completa da grande Babilônia e a derrota do anticristo. Apocalipse 19.20.
Ap.19:20 a besta foi capturada, e... o falso profeta. Em um instante, os
exércitos do mundo ficam sem seus líderes. A besta é o Anticristo (Ap.13:1-8);
o falso profeta e sua corte religiosa (Ap.13:11-17) são lançados vivos no lago
de fogo e enxofre. Os corpos da besta e do falso profeta serão
transformados e banidos diretamente para o lago de fogo, (Dan. 7:11). O
primeiro de incontáveis milhões de pessoas não regeneradas, (Ap.20:15) e anjos
caídos (Mat. 25:41), para chegar naquele lugar terrível. O fato de esses dois
ainda aparecerem lá 1.000 anos depois (Ap.20:10), refuta a falsa doutrina do Aniquilacionismo
(Ap.14:11;Is.66:24; Mateus 25:41; Marcos 9:48; Lucas 3:17; 2 Tessalonicenses
1:9).
O lago
de fogo. O inferno final, o lugar de punição eterna para todos os rebeldes
impenitentes, angelicais ou humanos (Ap. 20:10, 15). O NT fala muito sobre o
castigo eterno, (Ap.14:10,11; Mateus 13:40-42; 25:41; Marcos 9:43-48; Lucas
3:17; 12:47, 48), e o lago de fogo e enxofre. Ap.9:17. Esses dois são
frequentemente associados ao julgamento final, (14:10; 20:10; 21:8; Gn 19:24;
Sl 11:6; Is. 30:33; Ez. 38:22; Lc 17:29), que é a chamada segunda morte de
Ap.21.8.
O Apocalipse,
capítulo 20 descreve a prisão de Satanás por mil anos e o reinado de Cristo com
Seus santos durante esse tempo.
Após
o milênio, Satanás é solto por pouco tempo e lidera uma rebelião mundial contra
Cristo, mas é finalmente derrotado e lançado no lago de fogo que arde com fogo
e enxofre. O capítulo também descreve o grande julgamento, no qual os mortos
são ressuscitados e julgados de acordo com suas obras, sendo aqueles cujos
nomes não constam do livro da vida sendo lançados também no lago de fogo. O
capítulo termina com uma descrição do novo céu e da nova terra, e a promessa de
vida eterna para aqueles que forem fiéis a Cristo.
O Apocalipse
21 nos traz esperança de que teremos um novo céu e uma nova terra.
Não
perca de vista as bênçãos concedidas por Deus através de Cristo por causa da
presente aflição, pois ela não pode ser comparada com as riquezas da glória, (
Rm 8:18 ), antes considera a Cristo que desprezou a afronta e venceu todas.
Permaneça
“Olhando firme para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo
que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se
à destra do trono de Deus”. ( Hb 12:2 ).
Este
é um alerta àqueles que gostam de pregar a palavra da verdade:
Do capítulo
21 de Apocalípse como tema de preleções em eventos e festividades, não se deve
tirar o texto do seu contexto para não dar margem, ou que possibilite, anunciar
promessas que não se referem a igreja de Cristo.
Jesus
Cristo já abençoou a sua igreja com todas as bênçãos espirituais, ( Ef 1:3 ), e
concedeu tudo que diz respeito a vida, a piedade e o amor de Deus para aqueles
que são servos fiéis a Deus, ( 1 Pe 1:3 ), ou seja, não há nada que o crente
ainda não esteja de posse, ou que ainda tenha que tomar posse.
Não
devemos privar os cristãos do prêmio que Deus lhes concedeu, ( Cl 2:18 ), pois
todos, neófitos ou não, já foram criados idôneos para participarem da herança
dos santos na glória celestial. ( Cl 1:12 ).
Não
prometa aos cristãos o que já foi concedido por Deus, antes os conscientize do
que já possuem, de que eles são idôneos, vitoriosos, consolados, filhos, templo
do Espírito Santo, tabernáculo, pedras vivas, em fim, possuidores de todas as
bênçãos espirituais em Cristo Jesus.
Faça
como o apóstolo Paulo, conscientize os cristãos do que possuem ao tornarem-se
participantes de Cristo “É também nEle que vós estais, depois que ouvistes
a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação”. (Ef.1:12). Não
prometa coisas vãs, pertinentes a esta vida, pois Cristo mesmo
orientou: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. ( Mt 6:33 ).
Em
lugar de promessas, ore a Deus que conceda aos seus ouvintes que sejam
iluminados os olhos do entendimento, para que possam mensurar todas as benesses
concedidas por Cristo Jesus à sua noiva, a igreja. ( Ef 1:18 com Ef 3:18 -19).
As
palavras finais de Jesus, através de João, para a igreja.
Ap
22:6-21 As sete instruções finais de Jesus para a igreja.
1)
Fidelidade e confiabilidade da palavra revelada a ele v.6: “Disse-me ainda:
Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas,
enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem
acontecer”.
2)
Esta palavra deve ser guardada, (v.7) porque o Senhor vem sem demora, ( v.12;
20): “Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guardar as palavras
da profecia deste livro, Aquele que dá testemunho destas coisas diz:
Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Ora vem Senhor Jesus”.
3)
Não adorar outro Deus ou outros Deuses, que não seja o Senhor, adorar única e
exclusivamente o Senhor Deus. Alerta contra a idolatria. v.8-9: “Eu, João, sou
quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés
do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê,
não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, dos que
guardam as palavras deste livro. Adora a Deus”.
4)
Não seles as palavras deste livro, (v.10-12): “Disse-me ainda: Não seles as
palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo. Continue o
injusto fazendo injustiça ainda, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo
continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. Eis que
venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um
segundo as suas obras”.
Então,
ele incentiva cada um a continuar naquilo que pratica. Por isso, essa palavra é
para todas as épocas, para as igrejas da Ásia e para nós hoje e para os que
virão: para que os santos sejam mais santos, os justos mais justos; pois os
pecadores serão mais pecadores e os sujos serão mais sujos. Isso deixa claro
que há e precisa haver uma separação: enquanto o mundo se torna cada vez mais
profano e sujo, a igreja vai se tornando mais santa. E o Senhor retribuirá a
cada um segundo as suas obras.
5) O
Senhor é o princípio e o fim, o alfa e o ômega, o primeiro e o último,
(v.13-15): “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o
Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do
Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas
portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os
idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira”.
Ele deixa claro aqui que foi Ele que começou todas as coisas e Ele mesmo
terminará Sua obra de salvação do homem. Então, apenas Ele pode dizer quem
entra no Seu propósito final e quem fica de fora, (v.14 entram aqueles que
lavam suas vestes no sangue do Cordeiro; e no v.15 Ele diz quem ficar de fora
da Sua cidade não tem o direito à árvore da vida: “Fora ficam os cães, os feiticeiros,
os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a
mentira”.
6)
No fim do fim Ele ainda faz um convite às pessoas, (v.16-17): “Eu, Jesus,
enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e
a geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. O Espírito e a noiva dizem:
Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser
receba de graça a água da vida”.
Jesus confirma o que todos os profetas disseram sobre a Sua genealogia terrena
como a geração de Davi, ou seja, da família de Davi, que para os israelitas
tinha sido um modelo de bom rei. Também deixou claro que Ele era a Raiz de
Davi, o Rei, o Cristo, o Salvador. Jesus também se revela como a brilhante
Estrela da manhã, Aquele que fala aos Seus filhos que o dia de Deus está
chegando, que traz um novo raiar, os novos céus e a nova terra. Isso também
pode significar uma luz, um brilho que permanece após um período de escuridão.
No fim dos tempos, quando passar o período de escuridão espiritual e o
Anticristo, o falso profeta e o diabo forem derrotados, Jesus prevalecerá,
permanecerá de pé apesar de toda a oposição que enfrentou. Continuará
brilhando. A água da vida significa a vida eterna para todos os que aceitam
esse convite.
7)
Não tirar nem acrescentar nada da profecia, (Dt 4: 2; Dt 12: 32). Ele não
demora a vir. Devemos estar preparados, (v.18-21): “Eu, a todo aquele que ouve
as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer
acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém
tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua
parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas
neste livro. 20 Aquele que dá testemunho destas coisas diz:
Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! 21 A graça do
Senhor Jesus seja com todos”.
Será
que a igreja moderna está observando estes detalhes da recomendação de Jesus
para os últimos dias da igreja na terra? Tomara que sim porque breve Jesus
voltará.
Deus
abençoe você e sua família.
Pr.
Waldir Pedro de Souza.
Bacharel
em Teologia, Pastor e Escritor.