PROMESSAS MARAVILHOSAS DE DEUS
Efésios 2:8-10. Promessa de salvação pela graça.
8 Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. 9 Não vem
das obras, para que ninguém se glorie. 10 Porque somos feitura sua, criados
em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos
nelas.
A vida neste mundo acaba, mas a alma é
eterna. Jesus disse Marcos 8:36. “Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o
mundo e perder a sua alma?”
Somente através de Jesus nós somos salvos e
alcançamos vida eterna. Mas a salvação não se alcança pelas obras ou porque
merecemos, por achar que somos bons. A salvação é pela graça, através da fé em
Jesus.
Mas, o que é graça? A graça é um favor
imerecido, é um presente que nós recebemos sem merecermos. A graça não depende
do esforço humano, pois Jesus tudo fez para nós quando morreu na cruz para
perdoar os nossos pecados nos abrindo o caminho da salvação gratuitamente. Toda
a graça de Deus está revelada na pessoa maravilhosa do Senhor Jesus. A
Bíblia nos conta como a graça de Deus alcançou um homem chamado Zaqueu. (Lucas
19:1-10).
A salvação é a maior de todas as bênçãos
espirituais que o ser humano pode receber de Deus, é a maior de todas as promessas.
A salvação e uma recompensa que recebemos de Deus pelas boas obras que
praticamos, mas principalmente pela nossa fidelidade e perseverança diante de
Deus por termos Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas.
Deus nos ama tanto que entregou seu filho
para que a gente pudesse estar aqui hoje, tivesse a oportunidade de escutar sua
palavra e adquirir a salvação.
Vamos ver três pontos especiais que vão nos
aproximar da salvação:
1º Ponto: 1 Pe:1, 3-8 - Crer em Jesus. Precisamos acreditar na salvação, acreditar na
grande misericórdia de Deus para com as nossas vidas. Nestes versículos podemos
ver o valor que tem a salvação, a fidelidade de Deus e a certeza que se nos
mantermos fieis ate o fim vamos alcançá-la. Você tem um valor, não subestime o
que Jesus fez por mim e por você porque Ele morreu por nós, mas depois
ressuscitou dentre os mortos e está vivo, e vive e reina para sempre, em breve
Ele virá buscar a sua igreja querida para morar com Ele eternamente nas mansões
celestiais.
2º Ponto: Hb: 9. 28 – Aceitar a Jesus como
único e suficiente Salvador de nossas almas. Jesus morreu pelo meu e pelo seu
pecado, nos dando uma chance de sempre voltarmos até Ele para nos lavar dos
nossos pecados e corrigir o que e necessário. Ele é o nosso Advogado por
excelência. Mas também o Senhor Jesus voltará em breve para aqueles que estão
esperando Jesus para a salvação
prometida. Se Ele voltasse agora ao nosso encontro, como Jesus nos encontraria?
3º Ponto: At. 2:38-39 – Batizar nas águas para
arrependimento e remissão dos pecados, e saindo das águas do batismo como uma
nova criatura em Cristo Jesus. O Batismo nas águas é uma decisão pessoal
importante, a mais importante de nossas vidas depois da nossa conversão. Com este
ato afirmamos publicamente nossa fé está firmada em Jesus. Ao entrarmos nas
águas do batismo estamos sepultando o 'velho homem' a velha natureza do pecado
e com ele todo o passado de pecados até os herdados de nossos antepassados desde
Adão e Eva. Ao sairmos das águas do batismo nascemos de novo, nascemos para
Cristo. Com esta escolha temos uma nova oportunidade em Cristo de fazer coisas
novas e de viver uma vida livre do pecado, agora o pecado não nos domina mais.
Agora somos como uma nova criatura em Cristo Jesus.
Com este ato, dizemos ao mundo que morremos
para o pecado e vivemos para Cristo. Existem diversos versículos e passagens na
bíblia que nos ensinam cada vez mais a nos aproximarmos de Deus e nos levam
para mais perto do nosso Salvador que é Jesus Cristo o Senhor.
Que a gente venha praticar e pedir para que
Deus esteja abrindo nossa visão espiritual e nossos corações. Que a nossa fé
venha ser alimentada, edificada, vivida para que a gente possa desfrutar das
bençãos de Deus e da salvação eterna que ele nos oferece e nos proporciona
gratuitamente.
As promessas do Senhor são
infalíveis e são imutáveis, tantas coisas podem acontecer,
mas Deus cumpre as Suas promessas.
“Bendito seja o Senhor, que deu repouso ao
seu povo de Israel, segundo tudo o que prometera; nem uma só palavra falhou de
todas as suas boas promessas feitas por intermédio de Moisés, seu servo”.
1 Reis 8.56.
Deus fez uma promessa maravilhosa para
Abraão. Entre outras coisas, prometeu bênçãos por meio dos descendentes de
Abraão. Quando Abraão recebeu esta declaração do Senhor, ele já tinha 75 anos
de idade, e sua mulher, Sara, tinha 65 anos. Até então, não tinham nenhum filho
e nem a esperança de ter porque Sara era estéril.
Os anos passaram e nada aconteceu, segundo a
esperança e expectativas dos homens. Sara não ficou grávida, mas estava
envelhecendo. Mesmo numa época na qual os homens viviam mais de 150 anos, ela
estava passando da idade para engravidar, e sabia que era estéril, que nunca
poderia gerar um filho no seu ventre. Ela ficou desesperada e sugeriu que uma
serva dela poderia ser a mãe do filho da promessa. A serva (Agar) teve um filho
(Ismael), mas Deus não o aceitou como o filho da promessa. Os anos continuavam
passando rapidamente e Sara envelhecia mais e mais. As dúvidas na cabeça de
Sara eram muitas, principalmente pela idade e por já haver cessado nela o
costume das mulheres.
Quando Sara tinha 89 anos e, pela natureza
humana não tinha mais nenhuma esperança de engravidar, o Senhor falou com
Abraão na presença dela. Ele disse que “Sara ficaria grávida e, dentro de um
ano, teria um filho”. Ela não acreditou e até riu quando ouviu a palavra de
Deus.
O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu
Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para
o Senhor há coisa demasiadamente difícil?”, (Gênesis 18:13-14). Vamos
considerar aqui o poder de Deus em relação à nossa fé e o grande desafio que
Sara teve que enfrentar.
Existe coisa demasiadamente difícil para Deus
realizar?
Esta linguagem desafia o homem a crer em Deus
e no seu poder. Consideremos alguns exemplos de obras e milagres de Deus que são
impossíveis de acontecer aos olhos humanos, mas que Deus realizou.
O nascimento de um filho seria coisa difícil
para Deus? Todo o processo da procriação é maravilhoso e difícil para o
homem compreender. Com todo o entendimento científico acumulado ao longo da
história, o homem não é capaz de fazer o que acontece no processo natural,
projetado por Deus, da procriação.
Mas Deus aceita desafios maiores ainda. O
caso de Sara envolvia uma mulher que já tinha passado muito do limite de idade
para engravidar. Conforme todo o conhecimento e experiência dela, seria
impossível ter um filho na sua velhice. Se Deus tivesse agido algumas décadas
antes, teria dado certo, segundo ela. Mas, e agora, uma mulher de 89 anos gerar
filho? Na concepção de Sara e de todas as mulheres daquela época e até de hoje
também, seria impossível. Tanto é que nunca mais aconteceu novamente, o
nascimento de Isaque foi um grande milagre e foi o cumprimento da promessa de
Deus feita a Abraão.
Posteriormente outra mulher temente a Deus
chamada da Ana, porém estéril, foi ao templo adorar a Deus e disse que se Deus
lhe desse um filho este seria dedicado ao Senhor. 1 Samuel capítulo um, Deus
ouviu seu pranto e lhe concedeu que ela gerasse o profeta Samuel.
A história de Ana, mãe do profeta Samuel. Ana
foi a mãe do profeta Samuel, um dos personagens bíblicos mais importantes na
história de Israel.
Podemos ler sobre a história de Ana nos dois
primeiros capítulos do livro de 1 Samuel.
Ana era uma das duas esposas de Elcana, sendo
a predileta de seu esposo. Elcana era um levita da linhagem de Coate, mas que
não estava na família sacerdotal, e que vivia em Ramataim-Zofim, uma região
montanhosa de Efraim.
Ana era estéril, e é possível que Elcana
tenha se casado com uma segunda esposa, Penina, para que esta lhe gerasse
filhos. Embora não fosse o modelo ideal aprovado pelo Senhor com relação
ao casamento, a poligamia era comum nos tempos do Antigo Testamento. Todavia, a
própria história de Ana e Penina, assim como de Raquel e Lia (ambas
eram irmãs e foram esposas de Jacó), revela que esse tipo de prática sempre foi
seguido de problemas no lar.
A rivalidade dentro do lar era constante,
pois geralmente a esposa que não gerava filhos era humilhada e duramente
importunada pela esposa fértil. Assim acontecia com Ana, que frequentemente era
atormentada por Penina.
Outra fonte de atrito era o favoritismo do
marido para com uma de suas esposas. Ana, apesar de ser estéril, era a
esposa favorita, preferida de Elcana, (1Sm 1:5-8), assim como Raquel, também
estéril, era a esposa favorita de Jacó.
A oração de Ana mudou tudo na sua história.
O marido de Ana era um homem muito devoto, e
todos os anos levava sua família para Siló, onde ficava localizado o
Tabernáculo desde os dias de Josué, (Js 18:1), para adorar e
sacrificar ao Senhor.
A questão da esterilidade combinada à
irritação por parte de Penina, faziam com que Ana ficasse profundamente
angustia, por isso chorava muito e não se alimentava pouco, (1Sm 1:8).
Em uma dessas jornadas a Siló, Ana foi até a
porta do Tabernáculo, e, “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou
abundantemente”, (1Sm 1:10). Em sua oração, Ana pedia por um filho, e
assim fez um voto ao Senhor.
Ana prometeu entregar seu filho ao Senhor por
todos os dias da sua vida, e sobre sua cabeça não passaria navalha. Essa última
característica mostra que se tratava de um voto dos Nazireus, ( Nm
6:5).
A reação do sacerdote Eli perante a oração de
Ana.
Enquanto Ana orava com perseverança, Eli, o sacerdote,
a observava. Ele havia reparado que Ana só movia os lábios, e não saía de
sua boca nenhuma voz audível, concluindo então que ela estava embriagada.
Quando Eli pediu que Ana se apartasse do
vinho, ela o respondeu dizendo ser uma mulher angustiada que estava ali
derramando sua alma ao Senhor, falando com o coração sobre o seu desgosto. Ana
também disse ao sacerdote que não era uma “filha de Belial”, expressão que
significava uma pessoa maldosa e sem valor, (1 Sm 1:14-16).
Diante disso, Eli a compreendeu e
disse: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe
fizeste”, (1 Sm 1:17). Ana então partiu dali, e seu semblante já não
era mais triste.
O Senhor concede o desejo de Ana. Depois que
a família de Elcana voltou para Ramá, a Bíblia diz que o Senhor se lembrou
de Ana, e passando um tempo, ela concebeu um filho, a qual chamou Samuel. Ainda
pequeno, Ana entregou Samuel no Tabernáculo aos cuidados de Eli.
Todos os anos, quando ia adorar em Siló, Ana
tinha o habito de levar uma roupa nova a Samuel. Esse seu filho foi um dos
homens mais notáveis da Bíblia, o qual aparece no livro do profeta Jeremias num
grau de importância semelhante a Moisés, (Jr 15:1). Foi Samuel que, usado pelo
Senhor, ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e, depois, Davi.
Posteriormente ao nascimento de Samuel, Ana
se tornou mãe de mais cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres, (1Sm
2:21).
No Novo testamento encontramos a história de
Isabel e Zacarias, pais de João Batista.
Ela era estéril, porém já, também, de idade
avançada Deus lhe deu um filho. Isabel foi a mãe de João Batista e esposa do
sacerdote Zacarias. Além de ser esposa de um sacerdote, ela mesma era de
ascendência sacerdotal, (Lc 1:6). Isabel aparece na Bíblia apenas no Evangelho
de Lucas, (Lc 1:5-66).
O que significa o nome Isabel? O nome Isabel
significa “Deus é meu juramento” ou “meu Deus prometeu”. Isabel vem do hebraico
‘elisheba, e é o mesmo nome que aparece no livro de Êxodo como Eliseba, se
referindo à esposa de Arão.
Isabel, mãe de João Batista. Isabel é
conhecida entre os cristãos principalmente por ter sido a mãe de João Batista.
A Bíblia descreve Isabel e seu esposo Zacarias, como pessoas justas e
irrepreensíveis, profundamente dedicadas e comprometidas com os mandamentos do
Senhor, (Lc 1:6).
Como já dissemos, o capítulo 1 do Evangelho
de Lucas é o único texto que nos fornece algumas informações a respeito de quem
foi Isabel na Bíblia. No versículo 7 desse capítulo, Isabel e seu esposo já
aparecem na narrativa bíblica como duas pessoas idosas.
Além da idade avançada, o mesmo versículo nos
informa que o casal não tinha filhos, pois Isabel era estéril. Analisando todo
o texto de Lucas sobre o casal, podemos perceber que Isabel e Zacarias eram
judeus piedosos que aguardavam ansiosamente a vinda do Messias. Certo dia,
quando seu marido estava exercendo o sacerdócio diante de Deus, ele recebeu a
visita de um anjo do Senhor, Gabriel, que lhe anunciou que Isabel daria à luz
um filho, e que seu nome deveria ser João. O anjo também disse a Zacarias que
seu filho seria “grande aos olhos do Senhor“, um homem usado para converter
muitos dos filhos de Israel a Deus, agindo na virtude de Elias para “preparar
ao Senhor um povo bem disposto” (Lc 1:17). Antes, no versículo 15, o anjo
passou recomendações de costumes semelhantes ao nazireado acerca do
comportamento que João deveria ter, e comunicou que, mesmo antes de seu
nascimento, ele seria repleto do Espírito Santo. Zacarias agiu com
incredulidade diante das palavras do anjo, e acabou ficando mudo até que a
promessa feita a ele fosse cumprida. Depois destas coisas, Isabel engravidou, e
durante cinco meses não saiu de casa.
Então depois de Ana, e séculos depois, uma
outra mulher chamada Isabel como vimos acima, velha e estéril, concebeu e teve
um filho chamado João Batista. A mão poderosa de Deus é que realiza milagres,
basta somente crer.
Qual seria a explicação lógica disso? Só na
Bíblia que é a infalível palavra de Deus é que encontramos a resposta: “Porque
para Deus não há e nem haverá impossíveis em todas as suas promessas”. (Lucas
1:37).
A criação do mundo mostra que não há coisa
impossível para Deus. O profeta Jeremias trabalhou com um povo incrédulo,
pedindo que eles acreditassem no inacreditável. Pelo menos, para eles, as obras
de Deus foram além da imaginação.
Jeremias louvou a Deus, o Onipotente dizendo: “Ah! Senhor Deus,
eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço
estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa”. (Jeremias
32:17).
O mesmo Deus que é capaz de abençoar os que
lhe obedecem, também é capaz de castigar e destruir os que lhe desobedecem.
Alguns judeus desobedientes não acreditavam
que Deus seria capaz de castigar seu próprio povo. Pelo menos, ele não seria
capaz de trazer um castigo forte e destruidor. O próprio Senhor falou ao
contrário: “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes;
acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? Portanto, assim diz
o Senhor: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus”. (Jeremias
32:27-28). O castigo veio por causa da desobediência e da incredulidade do seu
povo.
Ele tem poder para salvar e restaurar aqueles
que são fiéis. Há mais importantes no mesmo capítulo de Jeremias. Depois
dos caldeus (babilônios) destruírem a terra e levarem os judeus ao cativeiro,
Deus disse que iria restaurar seu povo à comunhão com Ele, (Jeremias 32:37-41).
Ele explica: “Assim como fiz vir sobre
este povo todo este grande mal, assim lhes trarei também todo o bem que lhes
estou prometendo”. (Jeremias 32:42).
Alguns negaram e não reconheceram este poder
e questionaram: quem é Deus?
A Bíblia está cheia de exemplos de
pessoas que não confiaram em Deus e muito menos em suas promessas, e que
negaram o poder dEle. Vamos considerar apenas três casos.
1º. Caso. O faraó do Egito negou o
Senhor. Quando Moisés levou ao faraó do Egito a exigência de Deus para que
ele libertasse o povo de Israel, o faraó obstinado disse: “Quem é
o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço
o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel”. (Êxodo 5:2). O rei
arrogante recebeu a resposta por meio de uma série de pragas num total de 10
pragas e, afinal, a morte dos primogênitos e a derrota do exército do Egito no
mar vermelho.
2º. Caso. Nabucodonosor, o rei da Babilônia,
não acreditou no Senhor. Quando três judeus, cujos nomes em Israel
era Ananias, Mizael e Azarias, amigos de
Daniel, (cujos nomes babilônico eram Sadraque, Mesaque e Abede-nego e o de
Daniel que também foi mudado para Beltessazar), recusaram a se curvar diante de
uma imagem de idolatria construída por Nabucodonosor , o rei se irou e se exaltou
e ameaçou aqueles jovens. Ao Ameaçá-los mantou lançá-los numa fornalha ardente
e desafiou o Deus deles dizendo: “E quem é o deus que vos poderá livrar
das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus respondeu com um grande livramento daqueles
jovens da fornalha de fogo ardente.
3º. Caso. Jeroboão confiou na sua astúcia, e
não em Deus. Não somente os reis pagãos, mas alguns dos reis de Israel e
Judá se mostraram idólatras e incrédulos. Jeroboão, o primeiro rei de Israel
depois da divisão do reino, não confiou na promessa de Deus de estabelecer a
sua dinastia e mandou construir dois bezerros de ouro e disse ao povo de Israel
que aqueles eram os seus deuses. Ele também inventou sua própria religião, (1
Reis 12:26-33) e, anos depois, tentou vencer o exército de Judá, sediados em
Jerusalém, pela tática militar. Deus lutou contra Jeroboão e o rei incrédulo
sofreu uma terrível e mortal derrota. (2 Crônicas 13).
Outros Acreditaram no Poder do Deus de Israel
e sabiam que para Ele não há impossíveis.
Os exemplos de fé são muitos. Trechos como
Hebreus 11, que é chamado de ‘a galeria dos heróis da fé’ destacam grandes
exemplos de homens e mulheres que acreditaram no poder das promessas do Senhor
Deus.
Vamos lembrar de algumas outras situações
desta fé em ação.
1. Davi
venceu Golias, porque confiou em Deus e não na sua força para lhe dar a vitória.
(1 Samuel 17:36-37,45-47).
2. Gideão
derrotou os midianitas porque acreditou que Deus estava com ele, (Juízes 6
e 7). Com apenas 300 homens, ele venceu um exército de 135.000 midianitas e
livrou o povo de Israel da opressão deste adversário.
Quando nos deparamos com a história de
Gideão, líder corajoso e destemido dos israelitas, surgem questionamentos sobre
o número exato de midianitas derrotados durante sua campanha. No versículo 10,
do capítulo 8 de Juízes, é mencionado que haviam sobrado 15 mil homens, e que
120 mil haviam sido mortos. Com essa informação, crê-se que o número total
do exército dos midianitas era de 135 mil homens.
3. Pela fé, Josué tomou a cidade de
Jericó (Josué 6). As muralhas e as fortificações de Jericó caíram por
terra literalmente, não pela força militar, mas pela fé em Deus. Foi o primeiro
passo na conquista da terra de Canaã, a terra prometida.
4. Abias
derrotou Jeroboão, porque Deus estava com ele, (2 Crônicas 13). Mesmo
tendo uma grande desvantagem em número de soldados, Abias confiou em Deus e
venceu o rei idólatra e desobediente a Deus.
5. Abraão
acreditou no poder de Deus e ofereceu Isaque, (Gênesis 22; Hebreus
11:17-19). Contra qualquer lógica humana, Abraão foi obediente e levou o filho
da promessa para sacrificá-lo. Nunca tinha visto nenhuma ressurreição, mas
acreditou que Deus, o Todo-Poderoso, traria o filho de volta. Deus providenciou
para si o cordeiro para o sacrifício e poupou a vida de Isaque o filho da
promessa.
6. Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego confiaram em Deus quando foram lançados na fornalha de
fogo ardente, (Daniel 3:16-18). A atitude deles é um excelente exemplo.
Independente da resposta de Deus, salvando suas vidas ou não, ele continuaria
sendo Deus se eles morressem naquela fornalha. Precisamos da mesma atitude
quando oramos a Deus hoje. Precisamos crer e ter fé nas promessas de Deus e no
Deus das promessas para que os milagres aconteçam também nos nossos dias.
7. O
centurião acreditou no poder da palavra de Jesus para que seu criado fosse
curado, (Lucas 7:7-9). Jesus não precisava chegar ao local e tocar no
rapaz. A palavra, mesmo falando de um lugar distante, seria suficiente para
curá-lo.
Há coisa difícil demais para Deus realizar?
Não. Temos que acreditar na fé de Abraão ou na dúvida de Sara?
Abraão confiou em Deus para ressuscitar o seu
filho Isaque, se ele fosse sacrificado naquele altar do sacrifício. Décadas
antes, Sara duvidou do poder de Deus para lhe dar um filho e agora Deus prova a
fé de Abraão e lhe disse: “em ti serão benditas as famílias da terra e farei de
ti uma grande nação”. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”, (Gênesis
12.1-3). É promessa de Deus que todas as famílias da terra sejam benditas,
mas primeiro foi necessário Abraão crer e obedecer. Precisamos estar
debaixo dessa obediência e fé de Abraão.
E nós, será que acreditamos nas promessas de
Deus para nos favorecer nos embates e nas
necessidades da vida? (Mateus 6:31-34), ou duvidamos da sua palavra e
procuramos uma solução própria e, às vezes, até erradas?
Confiemos em Deus e seguiremos às palavras dEle
para resolver problemas no lar, na família, no trabalho, na saúde, ou devemos seguir
conselhos humanos e carnais que só atrapalham as nossas bênçãos?
Acreditemos na palavra do Senhor para saber
como enfrentar dificuldades com os nossos filhos ou vamos deixar que os outros
cuidem deles? Quando encaramos doenças graves, será que confiamos plenamente em
Deus para alcançarmos até os milagres de Deus em nossas vidas?
Seguimos os conselhos de Deus para lidar com
os nossos problemas, ou será que os conselhos dos outros são melhores do que os
de Deus?
E quando enfrentamos tentações, confiamos em
Deus para não sermos derrotados ou cedemos às tentações? Será que podemos
confiar que Jesus nos ajuda quando somos tentados? (Hebreus 2:18).
Podemos até procurar uma saída mas será que
Deus vai nos orientar nesta saída? Procuremos
até achar a saída de Deus para nós que Ele nos garante a vitória. (1 Coríntios
10:13).
A falta de fé se manifesta quando escolhemos
caminhos humanos e conselhos errados, quando tentamos resolver problemas com mentiras,
com um jeitinho errado, o famoso “jeitinho brasileiro”.
A pessoa que confia nas soluções humanas e
negligencia ou abandona as soluções de Deus é porque não acredita no poder do
Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente. Deus é Deus, tudo o que Ele
prometeu, Ele cumprirá.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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