QUAL É O DIA CONSAGRADO À ADORAÇÃO DA CRUZ?
O que é e qual é o dia da adoração (na verdade da idolatria da cruz), da chamada “Santa Cruz” pelos católicos? A sexta-feira da paixão é o dia oficial da idolatria e da adoração da cruz segundo a literatura oficial da Igreja Católica e conforme várias publicações do Jornal Vaticano News. Na atualidade muitas igrejas evangélicas pentecostais e outras até conservadoras estão utilizando a incorporação da cruz em seus templos, em suas literaturas, em seus cultos, carregando objetos com símbolos da cruz no corpo e em outros lugares e de diversas maneiras. Dizem que é o símbolo do Cristianismo, ledo engano, é o símbolo maior da idolatria da igreja católica romana; a cruz foi e é considerada um símbolo de adoração pelo catolicismo romano desde a muito tempo, desde o século IV d.C, como o crucifixo e a obrigatoriedade também do católico de fazer o sinal da cruz. Abaixo transcrevo alguns textos de como é feita todos os anos as cerimônias de adoração da cruz no dia dedicado à adoração do madeiro com ou sem a imagem do senhor morto, dentro das igrejas católicas.
A – A adoração da cruz que os fiéis católicos veneram e adoram, assim como o crucifixo, o madeiro da cruz e a imagem do Cristo morto, são elementos fundamentais na tradição católica assim como os milhares de santos beatificados e canonizados pela igreja em seus concílios e reuniões sacerdotais. A adoração da cruz é um momento de silêncio e gratidão, em que os fiéis reconhecem o sacrifício de Jesus. A adoração da Cruz é apresentada de diversas maneira, podendo ser trazida para a igreja em procissão, ou de outras formas quando os fiéis se aproximam da cruz e adoram-na, por genuflexão ou outro gesto apropriado; tudo faz parte da celebração da paixão do Senhor morto.
B - O que é a genuflexão, em que consiste a genuflexão? A genuflexão é um gesto de adoração que consiste em dobrar o joelho direito até o chão, mantendo o esquerdo dobrado e o tronco ereto. Esse gesto é reservado especialmente para Cristo na Eucaristia, quando o Santíssimo Sacramento está exposto ou guardado no Sacrário. Além disso, também é feito em reverência à Santa Cruz, mas somente durante a solene adoração realizada na Sexta-feira Santa ou sexta feira da paixão, até o início da Vigília Pascal. Ao entrar e sair do sacrário onde estão os elementos sagrados, também se faz a genuflexão. No entanto, durante a Missa, a genuflexão não é feita. Ou seja, ao se aproximar do sacrário no início da Missa e ao deixá-lo no final, faz-se a genuflexão, mas não durante a Missa em si. Por exemplo, se alguém se aproxima para proclamar uma leitura, fará apenas uma reverência ao Altar, como é devido. E, se estivermos passando em procissão em frente a um igreja católica, também não fazemos a genuflexão.
C - Quando fazer a genuflexão? A Instrução do Missal Romano enfatiza que os gestos e posturas corporais durante a celebração da Missa desempenham um papel significativo. Tanto o sacerdote, os seus auxiliares e os ministros, quanto o povo são chamados a agir de forma a tornar a celebração reverente, nobre e simples. A fim de que todos compreendam plenamente o significado de cada parte da liturgia e possam participar ativamente. A posição comum do corpo, que é observada por todos os participantes, é um sinal da unidade da comunidade cristã. Ela representa o fato de que todos estão reunidos como membros de uma mesma comunidade de fé para participar da Sagrada Liturgia. Sendo assim, essa postura comum expressa e estimula os pensamentos e sentimentos dos fiéis, o que contribui para um maior envolvimento com o mistério celebrado. Uma forma comum de adoração é fazer uma genuflexão e depois beijar o crucifixo, (ou seja beijar a cruz).
D - O significado da adoração da Cruz. A adoração da Cruz simboliza o beijo na própria face de Cristo. A adoração da Cruz é um momento de silêncio e gratidão. A adoração da Cruz é um momento de meditação sobre os mistérios da salvação. A adoração da Cruz é um momento de contemplação do amor de Deus por nós manifestado na Cruz. A tradição da adoração da Cruz. A tradição da adoração da Cruz remonta ao século IV, quando Santa Helena procurou a Cruz usada na crucificação de Cristo em Jerusalém. Nomeia-se como Adoração da Cruz a cerimônia da Sexta-feira Santa ou sexta feira da paixão, na qual um crucifixo, ou um madeiro da cruz é posto à veneração (adoração) pelos fiéis nas Igrejas Católicas. O rito integra a Celebração da Paixão e Morte do Senhor, principal cerimônia deste dia em que, desde os primórdios da era Cristã, não se celebram missas; fazem-se somente as cerimônias de adoração da cruz. Após as leituras de praxe e antes da distribuição da comunhão eucarística, uma imagem de Jesus crucificado é trazida à nave da Igreja. A Igreja não prescreve que parte do crucifixo, ou da cruz deve o fiel beijar; em tempos recentes, no entanto, desenvolveu-se a tradição de oscular os pés da imagem. Devotos da Sagrada Face de Jesus podem ser orientados a beijar o rosto do Cristo, enquanto membros do Apostolado da Oração costumam beijar-lhe o peito, em reconhecimento de sua devoção pessoal ao Sagrado Coração de Jesus.
E - (Matéria sobre a Adoração da Santa Cruz, publicação do Secretariado Rainha da Paz de Belo Horizonte – MG. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Nós Te adoramos, ó Cristo, e Te bendizemos, porque pela Tua Santa Cruz remiste o mundo. Jesus, me prostro de joelhos diante da Tua cruz, essa cruz na qual morreste por meu amor. Na cruz nos mereceste a salvação eterna no céu e nos abriste o caminho da paz e da reconciliação na terra. Obrigado pela Tua cruz! Obrigado por tê-la carregado com amor! Confesso desde logo, Jesus, que não consigo compreender por que precisavas sofrer tanto. Por isso, com maior razão ainda Te agradeço. Obrigado por me teres marcado com o sinal-da-cruz desde o início da minha vida. No batismo, este sinal de salvação se imprimiu indelevelmente em minha alma e em meu coração. Embora não consiga entender a Tua cruz, ela não é para mim loucura nem escândalo, mas, ao contrário, sinal do Teu amor e caminho da minha salvação).
F - Jesus, a Tua Mãe, forte e fiel, se encontrava ao pé da cruz. Ela ouvia e guardava no coração as palavras que pronunciavas naquelas horas da Tua terrível paixão e morte. Obrigado, Maria, por teres também Tu carregado a cruz. Obrigado pelo Teu chamamento a permanecermos junto à cruz e nos consagrarmos a ela: "Queridos filhos! Nestes dias (da novena em preparação à festa da Exaltação da Cruz), quero convidá-los a colocarem a cruz no centro de suas vidas. Rezem especialmente diante da cruz da qual derivam grandes graças. Nestes dias, façam em suas casas uma consagração especial à cruz. Prometam não ofender a Jesus nem à cruz, e não blasfemem.
G - Obrigada por terem respondido à minha chamada".(12/09/1985). No início desta adoração, ó Maria, atendendo ao Teu convite, me consagro à Cruz. Fica ao meu lado neste momento e faze que a minha consagração seja total! Ó Cruz, me consagro a ti. Renuncio aos meus pecados e a todos os pecados que se cometem no mundo. Renuncio a todas as ofensas praticadas por mim e pelos outros. Envergonho-me, Jesus, de ter pecado, de ter ofendido a Ti e ao sinal da minha salvação. De hoje em diante, porém, quero pertencer só à Tua Cruz. Que ela seja para mim o sinal único de esperança e salvação! Permaneça em silêncio diante da cruz. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Canto que tenha por tema a cruz. Jesus, a Tua Cruz não é um sinal mudo, mas antes um grito que chama ao perdão, à reconciliação dos homens com Deus, à justiça e ao amor universal. Na cruz Tu não permaneceste mudo. O sofrimento não Te fechou a boca, nem te inspirou sentimentos de vingança. Mas precisamente no momento mais crucial ela se abriu para invocar perdão e amor!
H - Agradeço-te pelas palavras de perdão que pronunciaste naquele instante em que tinhas todas as razões para condenar! Obrigado por teres suplicado ao Pai que perdoasse e usasse de misericórdia! E a ti, Pai, obrigado por teres ouvido e atendido as palavras de teu Filho, quando a Tua bondade era assim "posta à prova". Obrigado pelas palavras que ele proferiu: "PAI, PERDOAI-LHES, POIS NÃO SABEM O QUE FAZEM!". Ninguém, Jesus, entre os que tinham orquestrado tua morte, esperava expressões tais. Pervertidos pelo ódio e cegados por uma densa treva, descarregaram sobre Ti o seu furor, cravando-Te na cruz. Enquanto eles Te desdenhavam, zombavam de Ti, Tu suplicavas ao Pai que não lhes imputasse como pecado este procedimento. Faze que Tuas palavras tenham agora um eco profundo em meu coração! Repito em meu íntimo: "Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem!". Jesus, sinto despertarem-se em mim imagens de violência. Ó crueldade humana! Tu, Senhor, só operaste o bem, e agora Te retribuem desta maneira! Amargurado, me pergunto como tudo isto foi possível. Dá-me lágrimas para chorar diante da cruz, símbolo da crueldade humana e da nossa complacência com o mal, mas sobretudo sinal do teu amor por nós! Ó Maria, Tu mesma viveste esses fatos e ouviste as palavras de perdão de Teu Filho. Obrigado por apareceres aos videntes de Medjugorje com a cruz na mão, chorando e repetindo: PAZ, PAZ, PAZ! Quero que esta palavra ressoe agora em meu coração, despertando em mim o arrependimento e o desejo de reconciliação! Permaneça em profunda meditação e se arrependa de seus pecados, especialmente do ódio e da intolerância, que talvez se encontrem em você. Ó Jesus, por intercessão de Maria, Te peço nesta noite a graça do perdão! Perdoa-me pelos pecados que cometi consciente ou inconscientemente! Cura-me das minhas maldades, a fim de que o perdão e a paz possam penetrar profundamente em mim! Silêncio. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Canto.). Este texto acima é de instrução da adoração da cruz, é também da literatura oficial da igreja católica.
1 – Refutação bíblica: Deus condena todo e qualquer tipo de idolatria, inclusive e principalmente a adoração da cruz. A idolatria cega o entendimento das pessoas e as anestesia espiritualmente. Por isso, os idólatras se apascentam de cinza. A idolatria engana e ilude o coração das pessoas, pois passam a confiar naquilo que não pode livrá-las, (Is 44.21). Mas por que a idolatria engana, se o ídolo é nada? Por que a idolatria é tão perigosa se o ídolo tem boca, mas não fala; tem olhos, mas não vê; tem mãos, mas não apalpa; tem pés, mas não anda? O apóstolo Paulo responde a essa pergunta, dizendo que inobstante o ídolo ser nada, o que está por trás dele são os demônios (1Co 10.19,20). Aqueles que pensam estar agradando a Deus, venerando ou adorando uma imagem de escultura, pensando com isso, estar adorando ao próprio Deus estão absolutamente enganados. Aqueles que imaginam que podem se prostrar diante de imagens de santos, imaginando que estes podem ser mediadores entre eles e Deus, ofendem a seu Filho, que é o único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Aqueles que recorrem a práticas idólatras para adorar a Deus à revelia do ensino das Escrituras precisam saber que Deus abomina a idolatria e sua palavra nos exorta a fugir dos ídolos, (1Jo 5.21). O Deus único e verdadeiro estabeleceu o modo como devemos adorá-lo. Ele não busca adoração; ele procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
2 – Deus é Deus dos vivos e não dos mortos: Criado para dominar sobre a criação, o homem passa a ser assolado pelo medo. Em vez de exercer uma vida de autoridade sobre o que está à sua volta, o homem é agora dominado pelo temor e receio de tudo. É dessa nova condição humana que nasceram os cultos externos da idolatria. O homem, que com a presença e a orientação de Deus exercia pleno domínio, passa a ser orientado pelo medo e, a fim de obter novamente algum controle, começa a adorar a criação e tudo o que considera maior que ele, os trovões, os astros, os animais etc., além de tudo o que não pode compreender completamente. A expressão da verdade conforme o salmo 8 torna-se agora confusa em razão do pecado: “Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: todas as ovelhas e os bois, assim como os animais selvagens, as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares”, (Sl 8.6–8). Seria necessário algum outro que pudesse exercer esse domínio. Aqui nos vemos diante de um fato bastante paradoxal: aquela árvore do Éden era desejável para dar conhecimento e entendimento, mas agora, após alcançá-la, o homem passa a adorar tudo o que não consegue conhecer ou entender. Ele sente medo e assim adora. Exatamente o oposto do que deveria ocorrer.
3 – Latria e Idolatria: A defesa dos pais da fé pelos Teólogos mais evidentes no decorrer da história da igreja discutiram muito sobre estes temas. O que é Latria? Latria é um termo utilizado na teologia e no conhecimento bíblico para descrever um tipo específico de adoração. Derivado do grego “latreia”, que significa “serviço religioso” ou “culto”, a Latria é a forma mais elevada de adoração que é oferecida exclusivamente a Deus. É um conceito fundamental na tradição cristã e desempenha um papel importante na compreensão da relação entre Deus e os seres humanos. O culto da Latria (adoração) é único e exclusivamente para Deus. Só Deus pode ser adorado e só Cristo, Deus feito homem, Ele é o Salvador. O próprio Cristo nos disse: "Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto", (Mt 4, 10). O que é Idolatria? A Idolatria é o ato de prestar culto a ídolos. O dicionário informal da língua portuguesa define idolatria como “dar atributos de Divino a qualquer objeto, coisa ou pessoa como se fossem Deus e adorá-los. Simbolizar o sagrado e divino não é o mesmo que ser sagrado e divino. Imagens por exemplo pode ser símbolos ou ídolos dependendo da dimensão que ela assume diante daquele que a tem. Posso ter uma imagem e não ser idólatra como também posso ter e ser”.
4 - Estamos diariamente diante de situação que põe a prova nossa lealdade e fidelidade a Deus. Constantemente somos testados, como Eva o foi no Éden, e, invariavelmente tomamos as vezes o mesmo caminho do erro escolhendo os ídolos do nosso coração. Essa necessidade pujante de adorar é inata do ser humano. Precisamos redirecionar essa necessidade ao nosso Deus Criador urgentemente, sob pena de quebrarmos os mandamentos morais de Deus a cada instante de nossas vidas. Princípios, valores e regras de Deus são imutáveis.
5 - Os cristãos evangélicos correm mais perigo quanto à idolatria. Na concepção de muitos, apenas as imagens e peças sacras comuns entre os católicos ou as religiões pagãs indicam a prática idólatra, já que esses objetos são claramente condenados por Deus na Bíblia, constituindo uma violação direta do segundo dos Dez Mandamentos: “Não farás para ti imagens de esculturas, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra; não te curvarás diante delas, nem as cultuarás”, (Dt 5.8,9).
6 - A egolatria no culto cristão transformou o culto que era exclusivamente de adoração a Deus, para cultuar o ser humano, os líderes milagreiros e enganadores. Contudo, esse comportamento voltado para o próprio “eu”, infelizmente, não se restringe aos ambientes que consideramos “seculares”, mas se manifesta com igual intensidade no culto cristão. Os hinos cristãos do passado, ao contrário de muitos cânticos de hoje, eram de fato uma expressão de louvor ao personagem mais importante da reunião da igreja: Deus. As composições mais antigas evidenciavam uma preocupação teológica maior de ressaltar a grandeza do Criador, bem diferente do que ouvimos hoje em boa parte dos cânticos entoados nas rádios e reproduzidos em muitas igrejas. Por falta de uma teologia adequada, na chamada “música gospel” atual simplesmente transparece o individualismo exacerbado, que nada mais é do que a manifestação concreta da nossa antiga idolatria. Desse modo, em muitas das nossas celebrações dominicais, o “eu” se destaca e ocupa o lugar mais proeminente durante o culto do que o nome de Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador. Caso você queira ter uma percepção melhor desse fato, sugiro que faça uma experiência em sua igreja no próximo domingo. Anote quantas vezes a palavra “eu” é mencionada, explícita ou implicitamente, durante o momento de louvor, nas orações ou em outras expressões de devoção, e até na pregação. Essa experiência fará você constatar a presença insidiosa da adoração do “eu”. O “eu” não é proibido, mas devemos sempre lembrar de onde viemos e para onde vamos ou queremos chegar. A construção do contexto do culto nunca é em torno do próprio homem, mas do Deus altíssimo.
7 - A triste realidade mostra que a cultura individualista se infiltrou nas reuniões em que os cristãos deveriam se reunir como o corpo de Cristo, com o propósito de edificar uns aos outros e adorar conjuntamente ao nosso Salvador (Cl 3.15–17). Assim, já não nos reunimos para adorar a Deus. Apesar de estarmos juntos, no mesmo espaço, nossa adoração é fragmentada e sem foco no único que merece toda a nossa atenção e adoração. Não somos nós coletivamente adorando o “Grande Eu Sou”; ao contrário, sou eu individualmente adorando a mim mesmo.
8 - O “culto” de idolatria” é caracterizado por adoração e rezas concernentes ao (os) ídolo (os) adorado (os). Deus odeia os ídolos e até mesmo os materiais utilizados para formá-los, (Deuteronômio 7:25). Deus odeia a adoração ao sol, à lua e às estrelas, (Deuteronômio 17:3-4). Deus odeia o sacrifício humano, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia adivinhações, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia as feitiçarias, (Deuteronômio 18:10). Deus odeia os encantamentos, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a bruxaria, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a mediunidade, (Deuteronômio 18.11). Deus odeia a necromancia, (Deuteronômio 18:11). Deus odeia a idolatria, (Jeremias 44: 2-4). Deus exige que os idólatras sejam condenados à morte, (Deuteronômio 13:10-11). Deus ordena que fujamos da idolatria, (1 Coríntios 10:14). Deus oferece o perdão para os idólatras, (1 Coríntios 6:9-11).
9 - O que a bíblia diz sobre adoração da cruz ou de qualquer outro objeto ou de qualquer outro Deus? O que Deus diz sobre idolatria? Será que a idolatria ofende a Deus? Tudo que toma o lugar de Deus em nossa vida é idolatria. Só Deus merece adoração. O segundo mandamento proíbe a idolatria (Deuteronômio 5:8-10). Uma visão bíblica do que é Idolatria. Os povos vizinhos de Israel adoravam ídolos, que são imagens de esculturas feitas pelas mãos dos homens para serem chamados de deuses. Eles acreditavam que os deuses moravam dentro das imagens e que podiam ser manipulados com rituais e sacrifícios. Muitos israelitas adotaram os ídolos e os rituais idólatras desses povos (Juízes 2:11-12). Mas a Bíblia diz que só há um Deus, que é espírito e não pode ser representado por imagens nem objetos criados por mãos dos homens, (João 4:24). Deus não mora dentro de estátuas nem pode ser manipulado. Não existem outros deuses; quem acredita neles acredita em uma mentira.
10 - A Bíblia mostra que adorar uma imagem é um ato ridículo. Um ídolo é só um objeto comum, criado e formado por uma pessoa. Não pode ver, não pode ouvir, nem falar, muito menos ajudar quem ora para ele fazer alguma coisa. Adorar um ídolo é como adorar um pedaço de lenha inútil, que só serve para ser queimado no fogo, (Isaías 44:16-17). Como evitar a idolatria? Para evitar a idolatria, basta focar em Deus. Ponha sempre Deus em primeiro lugar, (Deuteronômio 6:4-5; Gálatas 6:7). Ponha sua vida toda nas mãos de Deus. Um ídolo não é capaz de controlar a vida de ninguém, ídolos não controlam coisa nenhuma e nem a sua vida, mas Jesus veio para salvar, libertar e curar o pecador, tirando-o das trevas para Sua maravilhosa luz. Você não precisa mais ficar escravizado pela idolatria. Ore pedindo a ajuda de Deus para ficar livre dos ídolos.
11 - A idolatria no Novo Testamento. Se no Antigo Testamento a idolatria é fortemente censurada e reprovada por Deus, o mesmo acontece no Novo Testamento. Com o avanço da pregação do Evangelho entre as nações gentílicas, os cristãos precisaram discutir questões relacionadas à idolatria, (At 15:20; 1Co 8; 10; 1Pe 4:3; Ap 2:14,20). No capítulo 1 da Carta aos Romanos, Paulo escreveu sobre as vãs filosofias humanas que mudam “a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de repteis”, (Rm 1:23). No Novo Testamento, qualquer um que adora deuses pagãos ou que coloca qualquer outra coisa numa posição mais elevada do que o Senhor Jesus, depositando uma confiança que só deve ser demonstrada a Ele, é chamado de idólatra. Existem várias exortações para que os cristãos não se associem com as práticas idólatras e fujam terminantemente da idolatria, (1Co 10:7,14; 1Jo 5:21).
12 - O Senhor Jesus alertou também para o perigo da adoração às riquezas, que personifica o dinheiro como um senhor, mamom, e torna o homem infiel. Jesus foi claro ao dizer que não se pode servir a Deus e as riquezas (Mt 6:24; Lc 16:13), e o mesmo também foi ensinado pelo apóstolo Paulo que colocou a avareza e a idolatria em conexão num mesmo patamar, (Cl 3:5; Ef 5:5). A idolatria é apontada por Paulo como sendo uma obra da carne, associada também a outras concupiscências e práticas malignas, como a bruxaria e a imoralidade sexual de todo tipo, (Gl 5:19,20; Rm 16:18; Fp 3:19).
13 - Então qual o perigo da idolatria? Se no Antigo Testamento podemos ler sobre as duras punições que o povo de Israel sofreu devido a sua idolatria, no Novo Testamento lemos exortações claras sobre o grande perigo da idolatria. De forma bem direta, a Palavra de Deus nos diz que quem pratica a idolatria não herdará o reino de Deus, (1Co 6:10; Ap 22:15), bem como que a punição para os idólatras será a condenação no lago de fogo por toda a eternidade (Ap 21:8).
14 - Existe idolatria nas igrejas evangélicas? Infelizmente sim. Um falso evangelho tem sido pregado e seu principal fundamento é a idolatria travestida de outras coisas que chamam a atenção do público. As pessoas estão procurando amuletos na tentativa de materializar o poder de Deus, e com isso introduzem misticismos e superstições entre os cristãos. É fácil encontrar pessoas que se apegam a rosas, líquidos supostamente consagrados como água e do dilúvio, sal grosso, pedaços da cruz de Jesus, óleos perfumados, lugares que alegam ser sagrados, e uma infinidade de outros produtos desenvolvidos para abastecer o poderoso mercado gospel, que sustenta verdadeiros artistas e animadores de palco. As pessoas idolatram também seus próprios líderes, que reivindicam sobre si uma espécie de “unção especial” de Deus para guiar tais pessoas a uma vida de milagres que não existem e nunca existiram.
15 - Claro que a Palavra de Deus esclarece que tais líderes são “doutores” levantados pelos homens conforme suas próprias concupiscências, pois não suportam a sã doutrina. Tais pessoas estão com os ouvidos desviados da verdade, e o evangelho que seguem não passa de fábulas (2Tm 4:3,4). É comum também encontrar alguém que, muitas vezes por falta de ensinamento e de conhecimento, idolatra coisas legítimas que não deveriam ser idolatradas, como por exemplo hipotético os próprios elementos da Ceia do Senhor que são elementos naturais, o pão e o vinho representam simbolicamente o corpo e o sangue de Jesus, não se transformam e corpo e sangue, continuam sendo pão e vinho. O Salmos 115 condena a idolatria e qualquer tipo de ídolos, além disso condena qualquer tipo de culto que não seja para adoração ao Único Senhor e Salvador, Jesus Cristo o Unigênito Filho de Deus.
Deus abençoe você e sua família.
Pastor Waldir Pedro da Souza.
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.
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