O DISPENSACIONALISMO E AS SETE DISPENSAÇÕES
Todos os crentes que conhecemos são dispensacionalista em algum grau. Vamos dimensionalisar exemplificando o seguinte: Se você, hoje não oferece sacrifícios de animais no templo em Jerusalém porque você corretamente discerne que não é requerido fazer exata e totalmente o mesmo que o judeu do Velho Testamento, então você crê que há diferentes tratos de Deus com o homem à medida que os séculos passam, portanto você é um dispensacionalista. Eu, tu, ele, todos nós os crentes, somos dispensacionalistas, em algum grau. A maior diferença entre os crentes é se são ou não consistentes e se sempre estão prontos a reconhecer em plena escala todas as claras modificações de tratamento de Deus com o homem através dos séculos. Nossa oração é que você e eu sejamos consistentes e plenos nisso, nem menos, nem mais do que está claro na Bíblia.
Se não tivermos sempre em mente todas as diferenças entre as dispensações, será impossível compreendermos tudo que deveríamos compreender, seria impossível interpretar corretamente muitas partes da Bíblia, estendendo-se por praticamente todas as doutrinas exaradas do Plano de Deus Através dos Séculos.
Entre as perguntas que devemos fazer a cada minuto à medida que estamos lendo a Bíblia, estão: Qual o significado literal e exato de cada palavra? Qual é o contexto imediato? Quem está falando: Será que é Deus diretamente? Será que é Deus falando através de um profeta fiel? Será que é um homem falho, pecaminoso e idólatra que mesmo que a Bíblia o registre, Deus permitiu que ele fosse um canal profético? Será que é o Diabo? Quem será que está falando? A que dispensação isso se refere? Tem relação com os judeus e a dispensação da lei? Tem relação com os crentes da dispensação da graça? Tem relação com quem estará Tribulação? etc.? Como Jesus Cristo pode ser percebido e ser visto em cada situação? Qual a aplicação disso tudo para mim, para você e para a igreja hoje? Em que devo meditar para o rumo da minha história à luz deste conhecimento? Se há alguma ordem de Deus que preciso obedecer, devo lutar por isso e fazer de tudo para obedecer mais?
Parte I: O que é Dispensacionalismo
Os eternos princípios que nos fazem conhecer as dispensações e os propósitos de Deus quanto à sua criação dos seres humanos. Há uma verdadeira harmonia entre esses princípios e os propósitos dispensacionalistas que Deus orquestrou para toda a criação em todos os tempos. Essas etapas são bem definidas pela Bíblia.
Os oponentes ao dispensacionalismo têm-nos acusado muitas vezes afirmando, por exemplo que nós ensinamos que sob o Velho Testamento os homens eram salvos pelas obras da lei, enquanto que hoje são salvos pela graça por meio da fé.
Porém esta acusação é falsa, pois nenhum dispensacionalista que conhecemos crê nem ensina que as obras da lei em si mesmas jamais puderam, nem podem, nem poderão salvar. Ao contrário, cremos e pregamos o que Deus diz quanto às obras da lei: "nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado". (Rm. 3:20); e cremos e pregamos o que Deus diz quanto aos sacrifícios do veterotestamentários: "é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados". (Hb. 10:4). O homem tem sido sempre salvo pela graça de Deus, por meio da fé. (Ef 2:8-9). Nunca houve, nem há, nem haverá outro modo de ser salvo. Este é um princípio fixo do qual Hebreus 11 testemunha repetidas vezes e o próprio Senhor Jesus vaticina no evangelho de João 14.6 “Eu sou o Caminho, a verdade e a Vida".
Vejamos como Deus de fato trata dessas situações:
a) o modo de Deus tratar com os homens, e os termos de aceitação estabelecidos por Ele têm sido mudados repetidas vezes através dos séculos e;
b) portanto, a fé n’Ele seria expressa de modos diferentes através dos séculos, por exemplo, hoje não temos que sacrificar cordeiros ou outros tipos de animais nas igrejas. De Hebreus 11 também tiramos o testemunho consistente dos heróis da fé quando a este fato duplo, e ninguém pode contestá-lo. Cada um viveu na sua época ao modo e modelo determinado por Deus segundo cada dispensação. Assim será até a consumação dos séculos.
Parte II: Os princípios de Deus
Um princípio é uma regra fixa de moralidade ou de conduta. Deus possui os mais elevados princípios e nunca se desvia deles.
Exemplos:
1. Ele sempre odiou e odiará o pecado: em todos os tempos o pecado foi e sempre será contrário à Sua natureza santa.
2. Deus sempre se deleitou e sempre se deleitará na justiça, na misericórdia e no amor.
3. Deus nunca se desviou, nem se desvia, nem se desviará no mais leve grau, destes princípios.
Outros exemplos:
1. O princípio da lei, ou da justiça, tem continuado imutáveis ao longo dos séculos.
Consideremos 3 situações de assassinatos:
- por Caim antes da Lei,
- por Davi durante a lei,
- e por um crente depois de Cristo.
Ora, Deus odeia estes 3 assassinatos do mesmo jeito e com a mesma intensidade. Todos eles precisaram ser pagos (quanto ao destino eterno dos crentes que cometeram este pecado, estes foram pagos na morte de Cristo). Têm que ser pagos diante das leis dos homens e diante das leis de Deus.
Os princípios da fé e ou da graça, são igualmente imutáveis.
1. Antes da lei, "Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça". (Rm. 4:3).
2. Sob a lei, "Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras" (Rm. 4:6).
3. Depois da lei, "Aquele que não pratica, mas crê n’Aquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça" (Rm. 4:5).
As dispensações de Deus. O que é uma dispensação?
Enquanto os princípios de Deus têm a ver com o Seu caráter, com a Sua natureza, as dispensações de Deus dizem respeito às Suas formas de tratar com os que a Ele estão sujeitos, especialmente com o homem.
Em português, nos dicionários, a palavra dispensação quer dizer: "dispensar", "distribuir". A palavra "dispensação", portanto, significa o "ato de dispensar ou de distribuir", ou "aquilo que é dispensado ou distribuído". (Por exemplo, nos dispensários médicos os medicamentos são dispensados, distribuídos aos pobres.)
No Novo Testamento em grego, a palavra "oikonomia" é usada 7 vezes e significa "administração ou governo da casa":
Três vezes a Almeida e a ACF traduziram "oikonomia" por "mordomia" (Lc. 16:2,3,4), e isto está correto, o que está errado é o que muitos fazem hoje, dando à palavra o sentido pejorativo de gozo de regalias indevidas. O sentido correto continua sendo "administração ou governo da casa".
Quatro vezes a Almeida e a ACF traduziram "oikonomia" por "dispensação" (1Co. 9:17; Ef. 1:10; 3:2; Cl. 1:25) e isto está correto, o que está errado é o que muitos fazem hoje, restringindo o sentido da palavra simplesmente a um período de tempo. O sentido correto continua sendo "administração ou governo da casa".
A definição teológica é: "Uma dispensação é uma maneira, um sistema particular de Deus administrar Seu reinar sobre o mundo, à medida que Ele progressivamente executa Seu propósito para a história do mundo e da humanidade”.
Dispensação é comumente (mas indevidamente) confundida com o período exato de tempo que lhe corresponde. Cada dispensação começou e terminou, vai começar e vai terminar no tempo de Deus e quando Deus assim quiser e fizer cumprir-se, muito embora tenhamos um aparente tempo do começo e do término de cada uma das dispensações.
As mudanças nas dispensações são obra de Deus. Isso aconteceu, acontece e acontecerá para cumprir todo o propósito salvífico de Deus para com a humanidade.
Deve ser evidente até mesmo para o leitor menos atento das Escrituras que, na queda do homem, ocorreu uma grande mudança nos tratos de Deus com ele. Antes disso Adão e Eva tinham gozado comunhão plena e ininterrupta com Deus, habitando na inocência extática, no belo jardim do Éden. Esse tempo foi chamado de dispensação da inocência. Porém agora tudo mudou. O pecado separara todos os homens de Deus. Adão e Eva foram expulsos do jardim. Uma profunda percepção de pecado e de vergonha passou a dominá-los. Viram-se nus e tiveram de se vestir. O homem teve de começar a ganhar a vida para si e para a sua família trabalhando arduamente, e a mulher teve que ter filhos com dor. Esse período é chamado de dispensação da consciência. E o que é pior de tudo começou a acontecer porque o pecado entrara no mundo, e a morte também entrara através do pecado. Certamente que tudo isto envolveu uma mudança nas responsabilidades dos homens para com Deus e para com os outros.
Daqui em diante os tratos de Deus com os homens foram repetidas vezes mudados. A dispensação do Reino ou do Governo Humano instituído por Deus com Noé vai da aliança que Deus fez após o dilúvio com Noé até à torre de Babel. (Gn. 9:6); a dispensação da promessa começou com Abrão (Gn. 12:1-3); portanto a dispensação da promessa vai de Abraão até Israel no monte Sinai (Êxodo 19). A dispensação da Lei que vai da formação da nação de Israel em Êxodo 19 até o ministério de João Batista conforme Lucas 16.16. Essa dispensação da Lei tem também a confirmação no Novo Testamento através do evangelho de João, "a lei foi dada por Moisés" (João 1:17); A partir de João Batista iniciou-se á dispensação da graça que vai até o arrebatamento. Mt. 4.17 e 1 Ts 4.16-17.
A confirmação dessa dispensação da graça está em praticamente todo o Novo Testamento: "a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (João 1;17) e foi dispensada por Paulo, o principal dos pecadores salvo pela graça. (Ef. 3:1-3). A última dispensação será a do milênio que vai do julgamento das Nações (Mt.25.31-45), no final da grande tribulação, ao fim do reinado Milenial de Cristo na terra. (Ap. 20.1-6).
A confirmação dessa dispensação da graça está em praticamente todo o Novo Testamento: "a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo" (João 1;17) e foi dispensada por Paulo, o principal dos pecadores salvo pela graça. (Ef. 3:1-3). A última dispensação será a do milênio que vai do julgamento das Nações (Mt.25.31-45), no final da grande tribulação, ao fim do reinado Milenial de Cristo na terra. (Ap. 20.1-6).
Assim, enquanto os princípios de Deus nunca mudam, as Suas dispensações, os Seus tratos com os homens, mudam de tempos em tempos. Isto inclui os termos de aceitação ou não para com a vontade soberana de Deus. Vejamos:
1. No princípio eram requeridos sacrifícios cruentos. (com sangue) (Gên 17:14; Heb 11:4);
2. Depois, mais tarde, foi acrescentada a circuncisão. (Gên 17:14);
3. Posteriormente a obediência a toda a lei Mosaica foi exigida. (Exô 19:5-6; Rom 10:5);
4. Depois foi requerido "o batismo do arrependimento para a remissão de pecados". (Mar 1:4; Atos 2:38);
5. Para hoje a exigência é: " Àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça”. (Rm 4:5).
Outros pontos importantes do dispensacionalismo.
1. O dispensacionalismo não pretende indicar que sempre que uma dispensação começou ela cancelou todos os tratos das dispensações anteriores e os substituiu por um trato novo e totalmente diferente. Ao contrário, a maioria das dispensações adicionam mais regulamentações enquanto mantêm muitos dos tratos das dispensações anteriores. Por exemplo: apesar da chamada de Abraão ter introduzido a dispensação da promessa, não trouxe a dispensação precedente a um fim, pois o governo humano ainda hoje se encontra em vigor. A maioria dos efeitos das dispensações são cumulativos ao invés de substitutivos.
2. Apesar de hoje Deus recusar obras para a salvação, requereu-as contudo, como evidências da verdadeira fé sob outras dispensações. Como já explicamos, isto não aconteceu, porque as obras em si mesmas pudessem salvar, mas porque elas eram a necessária expressão da fé.
3. Aos santos dos séculos passados só lhes era requerido crerem em tudo o que Deus já tinha revelado até então. Eles eram salvos simplesmente porque confiavam em Deus e criam em tudo que Ele já havia dito, mesmo eles não antevendo perfeitamente todo o plano de Deus, particularmente não antevendo perfeitamente Cristo vertendo Seu sangue por e em lugar deles, nem compreendendo tudo de todos os tipos dados por Deus.
parte III: Discorrendo sobre as sete dispensações.
1a. Dispensação: A da inocência ou Liberdade:
E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (Gênesis 1:27-28).
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gênesis 2:17).
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. (Gênesis 3:6).
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. (Gênesis 3:16-18).
2a. dispensação: A da consciência ou Autodeterminação.
E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, (Gênesis 3:21-22).
E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. (Gênesis 4:4)
E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. (Gênesis 6:12).
E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. (Gênesis 6:7).
Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. (Gênesis 6:13).
3a. dispensação: Do governo humano ou Governo civil.
Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem. Mas vós frutificai e multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra, e multiplicai-vos nela. (Gênesis 9:6-7).
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. (Gênesis 11:4).
Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra. (Gênesis 11:9).
4a. dispensação: da Promessa ou Patriarcal.
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. (Gênesis 12:1-3).
E apareceu-o SENHOR a Abrão, e disse: Å tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera. (Gênesis 12:7).
E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra. (Gênesis 12:10).
E tomaram o seu gado e os seus bens que tinham adquirido na terra de Canaã, e vieram ao Egito, Jacó e toda a sua descendência com ele; (Gênesis 46:6).
E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós.
Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra.
E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel. E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza;
Assim que lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o seu serviço, em que os obrigavam com dureza. (Êxodo 1:8-14).
5a. dispensação: da Lei ou de Israel.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo. (Êxodo 19:8).
O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado. (Mateus 27:23).
E será que, assim como o SENHOR se deleitava em vós, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, assim o SENHOR se deleitará em destruir-vos e consumir-vos; e desarraigados sereis da terra a qual passais a possuir.
E o SENHOR vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra; e ali servireis a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; ao pau e à pedra. E nem ainda entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o SENHOR ali te dará coração agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da alma.
E a tua vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de noite e de dia, e não crerás na tua própria vida. (Deuteronômio 28:63-66).
E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. (Lucas 21:24).
6a. dispensação: da Graça ou das igrejas, ou do Interregno.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; (João 1:12).
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:18).
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; (Efésios 2:8-29).
E não quereis vir a mim para terdes vida. (João 5:40).
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.(2 Timóteo 3:1-7).
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. (Mateus 24:21).
Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? (Apocalipse 6:17).
Com o arrebatamento dos salvos dá-se início à 70a. Semana de Daniel e a Grande Tribulação.
Sobre o arrebatamento dos salvos a Bíblia diz:
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (1 Tessalonicenses 4:16-17).
Sobre o diabo e seus anjos a Bíblia diz: serão arremessados de alto abaixo às maiores profundezas da terra.
E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.
E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar.
E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca.
E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo. (Apocalipse 12:13-17).
7a. dispensação: Do Reino Milenial de Cristo ou do Milênio ou do Reino prometido a Israel, o reino restaurado.
E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.
Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio, E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins. (Isaías 11:3-5).
E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.
E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. (Zacarias 14:16-17).
E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou. (Apocalipse 20:7-9).
E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:11-15).
Quais lições podemos tirar desses ensinamentos bíblicos e qual a aplicação, desses assuntos tão importantes, para o nosso cotidiano e nossa vida espiritual?
a. Para o crente: Rm 11:33; Ef 2:3-10.
b. Para o descrente: dois futuros eternos devem ser decididos hoje: qual é a sua escolha?
b.a. vida eterna Jo 3:16.
b.b. condenação eterna Ap 20:15.
Deus tem sempre o melhor para o ser humano. Deus deu ao ser humano o livre arbítrio. Então a questão é de livre escolha. Escolha hoje mesmo aceitar a Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador.
Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem Senhor Jesus. (Ap. 22.20).
Deus abençoe você e sua família.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.