OS MALEFÍCIOS DA BEBIDA ALCOÓLICA NO DECORRER
DOS TEMPOS
Histórico de quando começou a se servir o pão
e o vinho (não fermentado) na Bíblia.
A Bíblia narra a história de Melquisedeque que
serviu pão e vinho para Abraão quando Deus lhe chamou para seguir os seus
caminhos. Abraão, em gratidão a Deus, entregou a Melquisedeque o dízimo de tudo, esta também é a primeira vez
que se menciona na Bíblia a entrega dos dízimos do Senhor a um sacerdote. Melquisedeque
era sacerdote e rei em Salém.
A história é datada por volta de 1800 a.C e é
a primeira vez em que o pão e o vinho são relacionados a uma bênção sacerdotal.
Em meio a escuridão espiritual e moral que
permeava o mundo antigo pós-diluviano, Deus chamou a Abraão, para seguir os
seus caminhos. Em sua aliança, ele prometeu que o patriarca seria o pai de uma
grande nação, que carregaria a linhagem do Messias Salvador (Gênesis 12:1-9). Se
Abraão seguisse os caminhos do Senhor, ele seria uma bênção a todas as famílias
da Terra. Deus chamou o patriarca para peregrinar na terra que lhe fora
prometida, em Canaã. Aqueles que lhe abençoassem seriam abençoados, porém
aqueles que lhe amaldiçoassem seriam amaldiçoados, garantiu o Senhor Deus.
Nesse tempo, Canaã era habitada pelos
descendentes de Cam, filho de Noé. Eram cananeus, sidônios, amorreus, heveus,
girgaseus, jebuseus e perezeus, povos que se separaram de Deus e rapidamente mergulharam
na decadência moral e espiritual, com as piores e mais cruéis formas de culto
idólatra, e é claro, com todos os tipos de bebidas alcoólicas existentes
naquela época.
Embora essas nações estivessem em escuridão
moral, o nome de Deus não havia sido esquecido. Ainda existiam pessoas e
comunidades que adoravam unicamente a Deus, mostrando que o verdadeiro culto
ainda permanecia em Canaã. Um claro exemplo é o de “Melquisedeque, rei de
Salém” (Gênesis 15:18). O seu nome, em hebraico, significa “Meu Rei é Justo”.
(Hebreus 7:2).
Em Canaã, o sistema de governo era o de cidades-estados,
em que cada cidade tinha uma administração independente.
Melquisedeque era rei de Salém, cidade-estado
comumente relacionada a Jerusalém, já era mencionada nos escritos egípcios do
século XIX a.C. Salém é uma variação da palavra “shalom” que significa “paz”.
Em Hebreus 7:2, Melquisedeque, rei de Salém também é chamado de “rei da paz”.
Como rei e sacerdote, o governo e ministério
de Melquisedeque provavelmente era respeitado por todos os reis ao redor. Bera,
o rei de Sodoma permitiu que Melquisedeque tomasse a frente no reencontro com
Abraão depois da guerra, (Gênesis 14:20-24), provavelmente reconhecendo a
importância do seu sacerdócio.
Tanto na narrativa de Gênesis quanto da
epístola aos Hebreus, Melquisedeque é descrito como uma figura histórica
simbólica. Diferente de todos os personagens bíblicos preeminentes,
Melquisedeque não tem citada sua linhagem genealógica. (Hebreus 7:3). Isso é
importante porque os sacerdotes levitas precisavam provar seu ministério por
meio da genealogia de Arão. Embora o rei de Salém tenha tido pai e mãe, eles
não são citados. Sua idade e sua morte também não são citadas. Além disso, Abraão,
o pai do povo de Israel deu o dízimo a Melquisedeque (Gênesis 14:20), provando
aqui a superioridade e preeminência do seu ministério sacerdotal sobre os
levitas.
Essas são figuras de linguagem usadas pelo
autor de Hebreus para ilustrar que o ministério sacerdotal de Melquisedeque,
rei de Salém, é um tipo, um modelo do ministério de Jesus que, mesmo nascendo
de mulher, já era pré-existente na forma de Deus e, como Filho do Homem, se
ofereceu de uma vez por todas em sacrifício para a salvação eterna de todo o
que nele crê. Jesus é o “Rei da paz”, “Rei justo” e nosso “Sumo Sacerdote” para
sempre, que exerce um sacerdócio superior ao dos levitas, que se cumpriu em seu
sacrifício.
A cena descrita em Gênesis 14 é a da guerra
da coalizão de Abraão, contra Quedorlaomer e seus aliados, que atacaram Sodoma,
Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar, levando cativo o seu povo e seus bens, incluindo
Ló, sobrinho de Abraão. A guerra foi vencida por Abraão e os reis das cinco
cidades citadas, recuperando todos os bens e a população ilesa. Na volta,
Abraão se reencontra com o rei de Sodoma no vale de Savé. Este dá lugar para
que Melquisedeque realize um encontro simbólico.
“Melquisedeque, rei de Salém, e sacerdote do
Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho e abençoou Abrão, dizendo: Bendito seja
Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus
Altíssimo, que entregou os seus inimigos em suas mãos”. (Gênesis 14:18-20).
Esta cena, ocorrida por volta de 1800 a.C é a primeira em que o pão e o vinho
são relacionados a uma bênção sacerdotal. Não se pode especular muito sobre o
que esse evento significa. Mas, pode ser que essa refeição seja um sinal de que
Deus estava abençoando a Abraão e selando visivelmente sua aliança com o
patriarca diante das nações de Canaã. Essa era uma refeição comumente oferecida
à realeza. (1 Samuel 16:20). Também foi a refeição determinada por Deus, na lei
mosaica, a ser levada como oferta nos sacrifícios, holocaustos e ofertas
queimadas em cumprimento de um voto ou oferta voluntária. (Números 15:2-10).
Portanto pode ser que o gesto de
Melquisedeque seja apenas uma refeição para reavivar as forças do patriarca
recém chegado da guerra; ou indique um selamento visível da aliança que Deus
fez com Abraão. Anos mais tarde, ao Deus reafirmar sua aliança, Abraão creu e
isso lhe foi imputado como justiça. (Gênesis 15).
O fato é que esse rito, que apareceu em
Gênesis 14:18-20 se tornou um costume para Israel no ministério levita, sombra
do ministério sacerdotal de Cristo. No “kidush” pão e o vinho estavam presentes
nas refeições familiares nas festas israelitas. Esses elementos se tornaram a
base da Santa Ceia que se tornou o símbolo da renovação da aliança entre a
igreja e Deus após o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. O pão é o
símbolo do corpo de Cristo e o vinho, símbolo do seu sangue derramado para
justificar o pecador. (Mateus 26:26-30; veja 1 Coríntios 11:23-25).
Vale a pena ressaltar que o pão e o vinho não
adquiriram esse significado na Santa Ceia. Já no santuário de Israel, esses
elementos possuíam o significado sacrificial do Messias que libertaria Israel.
É claro que não podemos dizer que a refeição que Melquisedeque deu a Abraão
claramente tipificasse o sacrifício de Cristo, mas devemos admitir que possui
um significado especial de comunhão.
Agora, vamos nos deter à questão do vinho.
A palavra hebraica usada para “vinho” é
“yayin”, um termo genérico que designa qualquer bebida proveniente da uva, seja
o vinho alcoólico fermentado ou o puro suco da uva. Infelizmente, muitos
cristãos utilizam essa e outras passagens bíblicas em que aparece o “vinho”
para justificar o consumo de bebidas alcoólicas. Para resolver esse impasse,
precisamos entender claramente o que a Bíblia diz a respeito do vinho.
A Bíblia mostra claramente que Deus é contra
o consumo de bebidas alcoólicas. “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte,
alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio”. (Provérbios
20:1).
Salomão diz que todos os problemas morais,
éticos e físicos são atribuídos aos “que se demoram em beber vinho, e os que
andam buscando bebida alcoolizada. Não se deixe atrair pelo vinho quando está
vermelho (fermentado), quando cintila no copo e escorre suavemente! No fim, ele
morde como serpente e envenena como víbora. Seus olhos verão coisas estranhas,
e sua mente imaginará coisas distorcidas…”. (Provérbios 23:29-35).
A Bíblia deixa claro os efeitos do vinho
alcoólico sobre os próprios sacerdotes de Jerusalém durante o período de
apostasia iminente o que ocasionou o desprezo de Deus pelo povo e sua ida para
o cativeiro babilônico. (Isaías 28:7, 8). O livro de Jeremias e das Lamentações
de Jeremias foram escritos nesses tempos do antes, durante e depois do que
seriam os setenta anos de escravidão na Babilônia.
Voltando ao assunto da maldade que a bebida alcoólica
causa no ser humano observamos que Noé se embriagou com vinho e mostrou a sua nudez,
algo considerado pecado por Deus. (Gênesis 9:20, 21; veja Gênesis 3:7; Levítico
18:1-18).
Paulo aconselha a Timóteo e aos ministros que
não sejam apegados ao vinho. (1 Timóteo 3:3).
Ora, já que o texto bíblico não define qual é
a qualidade do vinho para cada situação relatada, precisamos seguir pelo
princípio apresentado por Deus. Será que Deus teria prazer em ver seus filhos
embriagados, alvoroçados, confusos e perdidos?
Seria Jesus capaz de se embebedar com seus
discípulos na Santa Ceia? Será que, no casamento em Caná, Jesus produziria mais
de 600 litros de bebida alcoólica para ver seus amigos mergulhando na
indecência e embriaguez e das imoralidades pertinentes aos embriagados como
aconteceu com Noé?
Será que, num ritual tão sagrado como o do
santuário israelita, ministros de Deus levariam o culto sagrado à desordem e
entrariam lá embriagados?
É claro que Melquisedeque não ofereceu a
Abraão vinho alcoólico. É claro que Jesus ordenou à sua igreja que use suco
puro da uva na Santa Ceia. “Deus não é Deus de desordem e nem de confusão, mas
de paz”. Por isso, seja no culto, seja na vida religiosa ou secular, “tudo,
porém, seja feito com decência e com ordem”. (1 Coríntios 14:33, 40). Não há
desculpas para justificar o consumo do álcool, mesmo que socialmente. Saiba que
isso é pecado diante de Deus, e que o seu Salvador não se agrada que você
destrua o seu corpo, que é templo do Espírito Santo. (1 Coríntios 6:19).
Permita que Deus habite em sua vida, num corpo limpo e saudável, apresentado
como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele, num culto racional.
Apresento ainda alguns malefícios da bebida
alcoólica nos tempos antigos.
A Bíblia descreve a histórias de vários
homens que se envolveram com as bebidas fortes. Alguns eram maus, mas outros
eram homens de fé e comissionados por Deus. O fato de alguns desses homens
terem se embebedado não nos coloca na liberdade de fazermos o mesmo. O grande
salmista Davi foi um homem ricamente abençoado e devemos fazer de tudo para
sermos também chamados de “homens segundo o coração de Deus”. Todavia, não
devemos pensar em “adulterar” só porque a Bíblia relata essa triste fraqueza de
Davi. (2 Sm 11). Deus permitiu e relatou a queda de Davi para que nós
tirássemos lições e não fizéssemos o mesmo.
Vejamos alguns desses casos infelizes de uso
de bebida forte ou alcoolizada.
O caso de embriaguez de Noé.
A Bíblia descreve os efeitos maléficos da
bebida embriagante na história de Noé. (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez
à vindima, fez vinho embriagante e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à
imodéstia, à indiscrição e a tragédia familiar em forma de uma maldição imposta
sobre Canaã.
O caso de embriaguez de Ló, sobrinho de
Abraão e de suas duas filhas num duplo pecado incestuoso.
Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante
contribuiu para o terrível pecado que resultou na gravidez incestuosa das
filhas de Ló. (Gn 19.31-38).
O caso de embriaguez dos filhos de Arão. Nadabe
e Abiú entraram no templo com seus incensários, mas por terem bebido bebidas
fortes saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu. (Lv.10). Deus ainda chamou
os seus sacrifícios de “fogo estranho”.
O caso de embriaguez, desobediência, derrota,
vergonha e morte de Sansão.
Sansão desce a Timnate e casa com uma
estranha, depois mata um leão e ao voltar toca no cadáver, depois bebe vinho,
se mostra um mulherengo assanhado, ele luta sempre por seus interesses e nunca
pelo interesse de Israel, depois se apaixonou por uma prostituta que descobre
com astúcia o seu segredo, então Sansão é preso pelos Filisteus, virando um
palhaço, uma chacota, tendo seus olhos furados. Sansão brincou com o pecado, e
no caso dele seu pecado foi o sexo, não controlava seu próprio corpo, terminou
morto junto com seus inimigos, triste recompensa. ( Jz 13: 3- 7).
Sansão recebeu as seguintes instruções de
Deus através de seus pais. Não beber vinho ou bebida forte; Não comer comida
imunda; Não raspar e nem cortar o cabelo.
Sansão cometeu voluntariamente vários erros e escolheu andar sozinho.
Esse é um erro que nunca podemos cometer na
nossa vida. As pessoas têm preferido cuidar de bicho de estimação e esquecem de
cuidar de si mesmos e dos outros seres humanos mais próximos e amigos. Nada
contra os bichinhos de estimação, eu tenho vários e cuido bem deles. Precisamos
ser instrumentos de Deus para ajudar os outros.
Existem pessoas escolhendo andar sozinhas.
Geralmente pessoas que optam por estar sós, estão querendo fazer algo bizarro,
porque o homem não foi feito para andar sozinho. Sansão escolheu andar sozinho
e isso é um risco muito grande. Quando ele saiu a primeira vez com os pais,
tomou outro caminho. Ele não compartilhava conflitos nem vitórias com ninguém.
Precisamos do próximo para compartilhar lutas
e vitórias. Quando você escolhe andar sozinho, está colocando sua vida em risco.
Existem pessoas que não fazem amigos, entram
mudos na Igreja, em casa, no trabalho e saem mudos, por isso que existem muitas
pessoas que estão sem rumo definido na vida.
Eles não constroem relacionamentos, não
trocam idéias e não se relacionam com ninguém.
Quando você caminha com os outros, a
recompensa é maior, o salário é maior. Se o solitário cair, não
haverá quem o levante. Ai daquele que não tem amigos. Existem situações em que
precisaremos de alguém para nos ajudar e nos levantar se porventura cairmos em
qualquer cilada.
As amizades verdadeiras nos ajudam nos
momentos difíceis. A força é dobrada. Para aqueles que gostam de andar
reservados. Pv. 18.11.
Sansão perdeu a capacidade de ouvir.
Os erros que mais doem, são aqueles em que
fomos mais alertados. Quando os pais dizem: “Filha, não case com fulano de
tal!” E a pessoa insiste em casar, insiste naquela posição, jejua e ora…, mas
depois colhe as consequências da desobediência. Por isso existem muitos
casamentos em frangalhos e famílias destruídas. Foi o que Sansão fez, a Bíblia
diz que Sansão chegou para o pai dele e disse que queria casar com uma
Filistéia e no capítulo 3 verso 14 do livro de Juízes vemos ele dizer: “Só
esta me agrada”.
Existem pessoas que o pastor, o pai, o amigo,
já avisou e a pessoa continua dando as mesmas cabeçadas, porque não aprendeu a
ouvir, esquecem a recomendação do sábio Salomão que diz que: “Na multidão dos
conselheiros a sabedoria”.
Respeite o cabelo branco dos seus pais. Ouça
a voz da experiência do seu pai e da sua mãe. Qual é a vantagem de quem aprende
a ouvir? Cresce com prudência, tem tranquilidade e segurança em suas decisões. PV 18.13.
O pecado de Sansão era as mulheres que o
levaram a se tornar um alcoólatra. Ele só se envolveu com mulheres erradas.
Fuja do erro, do pecado, daquilo que te afasta do Espírito Santo de Deus.
Sansão só usou o poder de Deus para
conquistas externas. Ele não usou o poder de Deus para conquistas internas e
vencer seus maiores inimigos que não eram os filisteus e sim os seus próprios
pecados, que fervilhavam dentro dele. Eu costumo dizer que nós temos mais
dificuldades de aprender o que é certo do que aquilo que pessoas excelentes nos
dão exemplos do que é certo.
Quando Sansão se arrependeu, o Espírito Santo
encheu sua vida e ele passou a ser usado por Deus, mas o fim de sua trajetória
foi triste, infelizmente. Quando deixamos o pecado dominar, ele nos transforma
em tolos, palhaços. Sansão nasceu para brilhar, mas escolheu ser palhaço nas
mãos do inimigo.
São muitas a lições para todos nós do
fracasso de Sansão.
Nascemos com um chamado especifico para
sermos um instrumento nas mãos de Deus, santos num mundo pecaminoso. (Ef. 1:4).
Precisamos crer que nosso namoro com as
“Dalilas”, da vida, como a embriaguez, as drogas, as más companhias, as más
escolhas e outras coisas do mundo, são totalmente prejudiciais à nós.
Todos aqueles que querem ser amigos do mundo,
são infiéis, verdadeiros adúlteros espirituais e inimigos de Deus. (Tg 4:4. I
João 2:15 a 17).
Não podemos brincar com a tentação. Não somos
capazes de brincar com a tentação sem cair em pecado, embora pensemos como
Sansão que sim. Tudo pode começar com um copo de cerveja, um pouco de vinho
fermentado, entre outras coisas que o diabo oferece.
Temos inimigos ao nosso redor querendo a todo
instante nos afastar da vontade de Deus e, mesmo assim, temos brincado com
coisas que devemos levar muito a sério. Por mais sedutores e, aparentemente
inofensivos, nossos relacionamentos fora dos princípios de Cristo devem ser
evitados. É momento de nos perguntar se temos ido ao encontro de coisas,
lugares e pessoas que deveríamos fugir.
Com qual “Dalila” temos nos
relacionado?
Qual paixão pelas coisas do mundo tem nos
importunado diariamente, querendo nos fazer cair em pecado? Não podemos brincar
com a tentação, menosprezá-la, por isso a melhor coisa a fazer é o que Paulo
recomendou a Timóteo o que José fez, ou seja, fugir da tentação do alcoolismo e
de outras oferendas de satanás.
Aprendamos com Sansão que todos nós, por
melhores que possamos pensar ser, por mais fortes fisicamente que sejamos ou
por mais autoconfiantes que pensamos ser, a verdade é que somos frágeis e
impotentes diante da tentação sem a graça de Deus.
Que abandonemos todos os tipos de
relacionamentos prejudiciais à nossa vida cristã urgentemente. Tudo o que
estivermos plantando, isso colheremos. Gl.6.7. Sansão que o diga.
Sansão não tinha uma verdadeira conversão. Não
era agradecido a Deus como deveria ser, não servia a Deus como deveria servir.
Na primeira oportunidade que surgiu ele já estava se embriagando e se
divertindo com as mulheres filistéias.
Na nossa conversão, quando nos convertemos de
verdade e aceitamos o Senhor Jesus como nosso único Senhor e Salvador, a partir
daí Deus começa a trabalhar em nossas vidas e buscamos mais Dele. Um dos
primeiros passos é a leitura da Bíblia em Josué 1:8 Deus diz a Josué que ele
devia meditar noite e dia nestas palavras, então nós começamos a nos alimentar
da comida boa que é a palavra de Deus.
Passamos a falar desenfreadamente, pois
estamos cheios do poder de Deus e vivendo o primeiro amor, falamos do que Jesus
faz na nossa vida e temos um brilho no olhar que é a luz de Jesus. (Mt 5:14–16).
Jesus diz que os discípulos deviam ser luz
por onde andassem. Nós somos os discípulos de Jesus hoje e devemos viver a
palavra de Deus, através da leitura diária, meditando nela, compartilhando com
os outros o que aprendemos e tirar as nossas dúvidas.
Sansão não era submisso a Deus e nem a seus
pais.
Passamos a frequentar todos os cultos da
igreja, temos vontade de ajudar a obra do Senhor, nos tornamos voluntários na
obra, vamos a igreja com alegria no coração, ofertamos, dizimamos com alegria,
estamos aberto a receber mais de Deus, nosso coração está quebrantado e sedentos
a aprender.
Neste período passamos a ajustar a nossa vida
baseados no que a palavra nos diz e com isso confessamos os nossos pecados e
pedimos perdão a Deus, as pessoas, procuramos ser libertos dos vícios, das
drogas fo alcoolismo, depois nos batizamos e se houver alguma pendência em
nossas vidas colocamos em ordem para podermos servir a Deus de maneira correta.
E Deus vai nos enchendo e crescemos espiritualmente e passamos a ensinar as
pessoas que estão chegando, testemunhando o que Deus fez nas nossas vidas.
Passamos a glorificar a Deus em tudo na nossa vida.
Sansão não orava a Deus e nem procurava estar
perto das pessoas de oração.
Quando começamos a viver uma vida
de oração e intimidade com Deus e Deus começa a falar conosco, Ele nos revela o
que devemos fazer, nos guia, nos livra dos laços de satanás. Os nossos olhos
estão abertos para enxergar o que Deus nos permite ver e temos experiências com
Deus.
Em 1 Tessalonicenses 17 diz: “Orai sem
cessar”, 2 Tessalonicenses 1:11-12 diz: “Por isso, também não cessamos de orar
por vós, para que o nosso Deus vos torne dignos da sua vocação e cumpra com
poder todo propósito de bondade e obra de fé, a fim de que o nome de nosso
Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso
Deus e do Senhor Jesus Cristo”.
Segundo o livro Mateus 26:36 “Vigiai e orai,
para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a
carne é fraca.”
1 Pedro 5:8-9 “ Sede sóbrios, (a palavra
sóbrio nos sugere que não devemos estar alcoolizados) e vigilantes. O diabo,
vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para
devorar, para tragar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos
iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”.
Satanás tentará levar você ao pecado ( para as rodas dos escarnecedores para a mentira,
promiscuidade, corrupção, para roubar, matar, enganar e outras coisas piores,
claro que algumas vezes não é satanás o culpado sim somos nós mesmos que
deixamos a carne nos dominar, através do orgulho, soberba, pois quando estamos
crescendo espiritualmente podemos cair numa cilada de achar que somos nós que
fizemos tudo.
A Palavra de Deus diz em Tiago 4:6-10.
“Antes, ele dá maior graça. Portanto diz:
Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a
Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se
chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os
corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso
riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e
ele vos exaltará.” Sabemos que o inimigo é astuto e ele usa pessoas para fazer
com que caímos e quando caímos pecamos e o Espírito de Deus não habita onde há
o pecado, neste momento devemos fazer o que a palavra no livro de Tiago dita
acima. Quando reconhecemos as nossas fraquezas Deus irá nos levantar novamente.
Sansão teve um casamento mal estruturado e
que não foi de acordo com a vontade de Deus para ele. (Jz 14:1-3): ele não orou
o suficiente para obedecer à Palavra e entender os propósitos de Deus para o
seu casamento. Foi procurar casamento no meio das Nações idólatras e inimigas
do povo de Deus.
Deus precisa ser buscado em primeiríssimo
lugar nesta área tão importante da vida. Depois de Deus, a família é a área
mais importante. Segundo, se entregou a uma mulher que estava longe de Deus; se
agradou da filha dos filisteus; mulher idólatra e fora da bênção de Deus.
Terceiro, desonrou seus pais. Ele poderia escolher uma dentre várias mulheres
no meio do povo de Deus, mas preferiu desobedecer seus pais. Deus usa os pais
para nos livrar das ciladas do diabo.
A falta de consagração de Sansão o levou ao
fracasso. As mulheres prostitutas daquela época, geralmente embriagavam os
homens que se tornavam vítimas fáceis em suas mãos.
Como uma autoridade no meio do povo, Sansão
desfrutava a posição de juiz, mas não deu o devido valor.
Sansão foi a Gaza, viu ali uma prostituta e
coabitou com ela. (Juízes 16:1) Sansão se entregou ao pecado da prostituição.
Não foi este o primeiro caso, porque ele teve outros casos amorosos, inclusive
o de Dalila que o traiu e o entregou aos Filisteus depois de descobrir os seus
segredos e o segredo de sua força. É um dos maiores pecados que tem levado as
pessoas à derrota, a perder a unção, a paz, a alegria, a fé, a vida com Deus.
Muitos líderes hoje são derrotados, no homossexualismo, lesbianismo, prostituição,
lascívia, adultério, quer mentalmente ou com ações práticas. Sansão caiu nessa
também. Para evitar o fracasso você precisa urgentemente tirar da sua vida todo
o entulho do diabo e servir a Deus com integridade de coração.
Sansão não levou a sério as advertências de
Deus.
“Então, ela (Dalila) lhe disse: Como dizes
que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e
ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força”. (Jz 16:15). A
Bíblia diz que Sansão não deu importância às advertências de Deus, através das
coisas que Ele lhe permitiu que lhe acontecessem.
Olha só o que Deus permitiu acontecer com
Sansão por sua infidelidade: ele foi traído uma vez pela esposa, quando ela
relatou o significado do enigma para os 30 jovens; depois ele foi traído por
Dalila três vezes e a Bíblia diz que Sansão não deu importância às
advertências. Quantas pessoas hoje têm ouvido a Palavra de Deus, sendo
advertidos pelas situações da vida e mesmo assim não têm dado o devido valor às
advertências que o Senhor lhes tem colocado. O Senhor faz isso. Ele permite que
você enxergue, para que você depois não diga que não sabia de nada. Sansão foi
ignorante demais e tem muita gente assim hoje, peca porque quer.
Sansão tornou-se um ébrio literalmente e caiu
como um palhaço nas mãos dos filisteus.
Ele serviu de chacota e diversão para seus
inimigos que zombaram dele e do seu Deus.
Quando deixamos o nosso pecado nos dominar,
nos tornamos palhaços nas mãos de Satanás, acabamos nos tornando motivo de
zombaria e diversão para o inimigo. Quando damos lugar para o mal entrar nas
nossas vidas, acabamos como Sansão: quando tinha o Senhor por perto, era forte
e poderoso, mas, quando Deus se afastou dele, se tornou palhaço do pecado. A
palavra de Deus nos diz em Jz 16.25, que os filisteus mandaram trazer Sansão
para que os divertissem.
Conclusão sobre a vida de Sansão. Só
tristezas e sofrimentos para seus pais e derrota pessoal, muito embora, mesmo
sem ter uma comunhão plena com Deus, Deus o usou para derrotar os Filisteus, o
pior inimigo de Israel na época; nos momentos finais de sua vida Sansão pediu
perdão a Deus e impôs a maior derrota já vista sobre os Filisteus, matando
todos os líderes religiosos e políticos da época na queda do templo de Dagon.
Nos dias de hoje, muitos têm se tornado fracos
e caem facilmente nas mãos de Satanás. Temos que tomar cuidado, pois, quando o
Espírito de Deus se afasta de nossas vidas, o pecado tem lugar para nos
dominar, e dele nos tornamos escravos.
Se formos desobedientes ao Senhor quebrando
as alianças e pactos estabelecidos através da sua Santa Palavra poderemos até
nos salvar como que pelo fogo, mas se seguirmos o exemplo de Sansão poderemos
perder a oportunidade de gozar os benefícios desta vida e a glória celestial na
vida vindoura. Lembremos que mesmo que as adversidades sejam vencidas, contudo
a nossa vida poderá ser ceifada precocemente como foi a de Sansão.
Os casos de embriaguez dos profetas e
sacerdotes da época de Isaías.
“Mas também estes cambaleiam por causa do
vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta
cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se
por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo”. (Is
28.7).
Alguns malefícios da bebida alcoólica nos
tempos do nascimento da igreja depois de Cristo, a chamada igreja primitiva.
A embriaguez dos crentes de Corinto.
A Igreja que Paulo havia recém formado em
Corinto estava, por falta de conhecimento, cometendo alguns erros inomináveis.
Eles estavam usando vinho fermentado na Ceia e isso não agradou nem a Deus, nem
o apóstolo. (1 Co 11.21). Paulo disse que isso não era digno de nenhum louvor,
(1 Co 11.17), mas sim de grande vergonha. Isso foi chamado pelo Apóstolo Paulo
de comer e beber indignamente. (1 Co 11.29). Foi a causa de mortes antes do
tempo de alguns cristãos. (1 Co 11.30).
Os efeitos negativos da bebida alcoólica na
Igreja de Éfeso.
Na Igreja dos Efésios havia, provavelmente,
um grupo de crentes que não haviam recebido o Espírito Santo, ou seja não
haviam se convertidos de verdade e Paulo descreve o motivo em Ef 5.18: “E não
vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito”.
Esse grupo de irmãos achava normal viver uma
vida dupla, mas a prova que isso é impossível é bradada por Paulo: “não vos
embriagueis”.
Qual é o vinho usado frequentemente na Santa
Ceia do Senhor.
No tocante ao ofício da Ceia do Senhor, os
três primeiros escritores dos Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide”.
(Mt 26.19; Mc 14:.5; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da
vide”, verdadeiramente natural, contendo aproximadamente vinte por cento de
açúcar e nenhum teor alcoólico. A fermentação destrói boa parte do açúcar e
altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela
videira.
O Senhor instituiu a Ceia quando Ele e seus
discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia,
durante a semana daquele evento, a presença de “seor” (Êx 12.15), palavra
hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador, lembremos que nem o pão
era fermentado.
Seor, no mundo antigo, era frequentemente
obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além
disso, todo o “hametz”, ou seja, qualquer coisa fermentada era proibido. (Êx
13.7; Êx 12.19).
Deus dera esta lei por ser a fermentação o
símbolo da corrupção e do pecado, (1 Co 5.7-8), sendo exatamente isso o que
causa a bebida alcoólica no homem.
No Antigo Testamento, bebidas fermentadas
nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a
Deus em adoração se tomasse bebida embriagante, já que o sacerdócio proibia o
uso de qualquer tipo de bebida alcoolizada. (Lv 10.8-9). Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote
de Deus no novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo. (Hb 3.1).
Ele não iria, diante da orientação da Lei, celebrar a páscoa com bebida
forte ou alcoolizada. Então, concluímos que o vinho da Ceia era puro e sem
álcool. Era o suco de uva feito recentemente. As uvas eram amassadas em um
recipiente de onde se extraia o suco de uva.
A glória de Jesus se manifesta através do
vinho em Caná da Galiléia.
Em João capítulo dois, vemos que Jesus
transformou água em “vinho” nas bodas em Caná. Que tipo de vinho era esse? A
resposta deve ser determinada pelos fatos contextuais e pela probabilidade
moral. Acreditamos piamente que Jesus fez o mesmo vinho da Ceia, sem nenhum
álcool mesmo porque Jesus mandou encher os recipientes, as talhas, de água e
não de álcool. O objetivo desse milagre
foi manifestar a sua glória, (Jo 2.11), de modo a despertar a fé pessoal e a
confiança no Senhor Jesus como filho de Deus, santo e justo, que veio salvar o
seu povo do pecado. (Mt 1.21).
Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade
como filho Unigênito de Deus (Jo 1.14), mediante uma festa de bebedeira, visto
que cada talha (Jo 2.6) comportava por volta de 120 litros (vezes seis teríamos
a quantia de 720 litros), sem contarmos o que já havia sido consumido. Se o
vinho fosse embriagante seria mais que suficiente para todo mundo sair
trançando as pernas, tropeçando e caindo pelas ruas, o que não ocorreu.
Leiamos algumas passagens bíblicas sobre os
efeitos maléficos e negativos do vinho fermentado.
Não olhes para o vinho quando se mostra
vermelho (ou fermentado, ou alcoolizado), quando resplandece no copo e se escoa
suavemente (Pv 23.31). É claro que essa passagem santa e que simboliza a transformação
do homem não poderia ser feita com uma bebida alvoroçadora. O Senhor conhecia
muito bem os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante (Pv.20.1), bem
como as palavras de Habacuque 2.15-16: Ai daquele que dá de beber ao seu
próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua
nudez! Serás farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um
incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia
cairá sobre a tua glória.
Mesmo em pequena escala a bebida, ou
socialmente como dizem os espertalhões, pode causar sérios danos à saúde. As
mulheres mais jovens podem ter o seu sistema reprodutivo danificado, provocando
abortos e nascimentos de bebês com defeitos mentais e físicos.
Só é pecado o embriagar-se, mas beber com
moderação não?
“Ai daquele que dá de beber ao seu próximo,
adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda para ver a sua nudez! Serás
farto de ignomínia em lugar de honra; bebe tu também, e sê como um
incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia
cairá sobre a tua glória”. (Hb 2.15-16).
“Mas também estes cambaleiam por causa do
vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta
cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se
por causa da bebida forte; erram na visão, e tropeçam no juízo”. (Is 28.7).
“Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis
beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se
esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito”. (Pv 31.4-5).
“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte
alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não é sábio”. (Pv 20.1).
“Não olhes para o vinho quando se mostra
vermelho (fermentado), quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Pv
23.31).
“Beberão, e cambalearão, e enlouquecerão, por
causa da espada, que Eu (o Senhor) enviarei entre eles”. (Jr 25.16).
Os textos acima falam por si só e nos deixa
claro quanto a vontade de Deus em relação ao consumo de bebida alcoólica.
O sacerdócio Cristão com relação às bebidas
alcoólicas.
Falou também o Senhor a Arão, dizendo: Não
bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando
entrardes na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será
isso pelas vossas gerações, não somente para fazer separação entre o santo e o
profano, e entre o imundo e o limpo. (Lv 10.8-10).
De acordo com o texto de Levítico nenhum
sacerdote deveria beber bebidas alcoólicas, a fim de desempenhar suas funções
sacerdotais diante de Deus. A pergunta é: Isto é também para a Igreja de Jesus?
Leiamos: Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa,
o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pe 2.9). O apóstolo Pedro está
falando a respeito da Igreja de Jesus e notem que ela é chamada de “sacerdócio
real”. Deus levantou uma Igreja sacerdotal, ou seja, intercessora que ora em
favor do mundo. Minha teorização gira por ai, hoje, como os sacerdotes espirituais,
estamos todos na presença de Deus. E como tais, já que a Nova Aliança é
superior à Velha (Hb 8), deveríamos nos portar da mesma maneira na questão do
zelo e da santidade.
Vejamos ainda: “…e nos fez reino e sacerdotes
para Deus, seu Pai, a Ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos.
Amém”. (Ap 1.6).
“…e para o nosso Deus os fizeste reino, e
sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. (Ap 5.10).
Quando aceitamos ao Senhor Jesus, como sendo
nosso único salvador, nos tornamos sacerdotes de Deus. E como tais
devemos proceder no nosso viver diário, como sacerdotes da família, da
igreja e exemplo de sacerdote do Senhor no meio dos povos, das gentes.
Em nossas cidades temos várias casas de
recuperação de alcoólatras e muitas delas não são religiosas. Em conversa com
alguns que lideram essas organizações, ficamos surpresos com as suas
convicções. Eles disseram que uma das maiores hipocrisias da sociedade e o
“beber socialmente”.
Disseram que todo alcoólatra começou com um
pequena dose de uma bebida fraca, como a cerveja, por exemplo. Alguns até
gostariam que fosse crime o consumo dessas bebidas, visto que fazem mais mal
que outras drogas proibidas.
Como cristão, ao ouvir esses depoimentos, ficamos
mais convicto que devemos nos abster desse veneno, que é a bebida alcoólica.
Como sacerdote de Deus, não tenho dúvidas, diga para si mesmo o álcool
não entra na minha boca, essa deve ser uma decisão sua se você está sendo tentado
a beber qualquer bebida alcoólica, mesmo que seja socialmente. O ministério
sacerdotal não pode ser quebrado por esse repugnante vício. Você que é servo de
Deus não deve se envolver com esse mal e sim tirar os que nele estão
envolvidos.
O alcoolismo e suas consequências na vida
social moderna.
O Brasil ocupa a terceira posição entre os
países da América Latina quando o assunto são mortes de homens, causadas pelo
alcoolismo.
Diversos motivos podem levar uma pessoa a
beber compulsivamente, como crise econômica, frustrações na vida afetiva,
desemprego e problemas emocionais. Tais fatores podem levar uma pessoa a
buscar refúgio em bebidas alcoólicas como se fossem a solução para
qualquer problema.
Nesta postagem, mostraremos algo sobre o
alcoolismo e suas consequências. Continue a leitura para saber mais.
Alcoolismo e suas consequências à saúde.
O álcool é uma das drogas mais populares e
também nocivas ao ser humano. O alcoolismo diz respeito ao consumo em excesso e
prolongado de álcool.
O que caracteriza o alcoolismo é o ato de
beber constantemente, o que transforma um bebedor ocasional em um viciado
inveterado.
O consumo em excesso de álcool pode ocasionar
sérios danos à saúde de um indivíduo. Entre eles, estão:
1. Câncer:
Pode surgir em regiões do corpo humano que entram em contato direto com a
bebida alcoólica, como boca, laringe e esôfago;
2. Diabetes: O ato de consumir álcool
continuamente pode provocar a inflamação no pâncreas, órgão responsável pela
produção de insulina no organismo, levando ao diabetes;
3. Sistema digestivo: O estômago de um
alcoólatra pode sofrer erosões por conta do excesso de álcool. Além disso, há o
risco de surgimento de gastrites, inflamações e hemorragias no sistema digestivo;
4. Cérebro:
Beber álcool, bebidas alcoólicas, em demasia pode provocar efeitos nocivos na
região cerebral, afetando a memória e as capacidades cognitivas do indivíduo.
Problemas comuns na vida social de um
alcoólatra.
O alcoolismo é um problema de saúde que afeta
tanto a pessoa que bebe quanto aquelas que a cercam. Entre os problemas que
podem ocorrer no dia a dia de um alcoólatra por conta de sua doença, estão:
O envolvimento dos alcoólatras com o crime é
mais frequente.
A relação entre a criminalidade e o
consumo de álcool é reconhecidamente um grave problema social. A bebida
provoca a desinibição ou prejuízo cognitivo, levando uma pessoa embriagada
a se envolver em atividades criminosas com frequência.
Maus tratos e violência doméstica, são também
muito mais frequentes.
A ingestão de álcool pode impulsionar
episódios de violência doméstica. São comuns os relatos de mulheres
agredidas por maridos alcoolizados, uma vez que o álcool é um agente
potencializador de violência, com capacidade de alterar a tomada de decisões e
a percepção da realidade.
A desorientação na rua é comum para os
alcoólatras.
O álcool pode provocar confusão mental, o que
torna a pessoa incapaz de pensar com clareza e agilidade. Nesse sentido, a
desorientação acaba se tornando comum e, muitas vezes, o alcoólatra pode sentir
dificuldades em voltar para casa, dada a sua embriaguez.
Os alcoolizados são ligados à maioria dos acidentes
de trânsito.
São frequentes as notícias relacionadas a
acidentes de trânsito com vítimas fatais que envolvem o uso de álcool. Mesmo
cientes do perigo, muitos motoristas acabam sendo imprudentes ao dirigir após
beber, colocando em risco a si e ao próximo.
Abandono de empregos ou dos estudos é normal quando
alguém se vicia em alcoolismo.
A dependência química em álcool pode
desestimular uma pessoa a realizar atividades comuns, como trabalhar e estudar.
O estado de embriaguez faz com que o indivíduo tenha ausências constantes nos
locais em que possui compromissos sociais diários.
Os primeiros passos para se livrar do
vício do álcool.
O tratamento para o alcoolismo é complexo,
pois envolve tanto questões orgânicas quanto psíquicas. O primeiro passo é a
desintoxicação. A pessoa é internada e pode sofrer com a síndrome de abstinência,
caracterizada por sintomas que surgem quando se suspende a bebida. Podem
ocorrer tremores, alucinações e alterações de comportamento.
É preciso buscar ajuda em prol da saúde por
meio de associações como Alcoólatras Anônimos (AA) e o Centro de Valorização da
Vida (CVV), onde dependentes relatam suas experiências e estão dispostos a se
ouvir e ajudar mutuamente. Além disso, a ajuda de um especialista da saúde,
como um psicólogo, é primordial para que o paciente melhore e consiga controlar
o alcoolismo. Assim também, e principalmente, a ajuda espiritual de pessoas ou
líderes religiosos evangélicos que tenham experiências no assunto.
Neste artigo, abordamos o alcoolismo e suas
consequências. O vício em álcool pode ser o gatilho para acidentes de trânsito,
crimes violentos e suicídios. Para a saúde, além das consequências
debilitantes, a ingestão excessiva de álcool pode levar até mesmo à morte. O
acompanhamento de um psicólogo no tratamento de pessoas viciadas em
qualquer tipo de drogas é muito importante para se tratar e ser liberto do
alcoolismo e outros drogativos.
Por fim temos um lembrete muito importante.
Pelo livre arbítrio podemos fazer qualquer
coisa certa ou errada. Mas sempre devemos lutar para fazermos somente aquilo
que agrada a Deus. Liberdade não é poder beber, fumar, prostituir e fazer tantas
outras coisas erradas à vontade, mas por opção, escolher não fazer nada disso.
A pessoa liberta se abstém de tudo o que pode lhe fazer mal e observa a Palavra
de Deus. Saiba que o poder do Espírito Santo está em você para te fazer mais do
que vencedor.
A palavra de Deus nos diz em 1 João 4.4: “Filhinhos
, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em
vós (o Espírito Santo) do que aquele que está no mundo”.
Deus abençoe você e sua família.
Pr. Waldir Pedro de Souza
Bacharel em Teologia, Pastor e Escritor.